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26/03/2015

MAGISTÉRIO
MÓDULO BÁSICO

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Com você até passar! .c
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Curso Básico
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• FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO – Tendências Pedagógicas


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• HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO – Processos e


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desenvolvimento da Escola no Brasil


• SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO – Positivismo e Marxismo
• PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO – Teorias da Aprendizagem
• TEORIAS SOBRE CURRÍCULO
• AVALIAÇÃO ESCOLAR
• PLANEJAMENTO ESCOLAR
• RELAÇÃO PROFESSOR /ALUNO
• PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

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Tendências Pedagógicas

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material

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“A pedagogia investiga a natureza das finalidades


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da educação como processo social, no seio de


uma determinada sociedade, bem como as
metodologias apropriadas para a formação dos
indivíduos, tendo em vista o seu
desenvolvimento humano para tarefas na vida
em sociedade” (LIBÂNEO, 1994, p. 52).

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“o entendimento dos objetivos, conteúdos e


métodos da educação se modifica conforme as
concepções de homem e da sociedade que, em
cada contexto econômico e social de um
momento da história humana, caracterizam o
modo de pensar, o modo de agir e os interesses
das classes e grupos sociais. A pedagogia
portanto, é sempre uma concepção da direção do

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processo educativo subordinada a uma

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concepção político‐social” (LIBÂNEO, 1994, p.

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52).

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“A educação escolar é uma atividade social que,


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através de instituições próprias, visa a


assimilação dos conhecimentos e experiências
humanas acumuladas no decorrer da história,
tendo em vista a formação dos indivíduos
enquanto seres sociais.” (LIBÂNEO, 1994, p. 52).

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“A didática assegura o fazer pedagógico na


escola, na sua dimensão político‐social e técnica;
é por isso, uma disciplina eminentemente
pedagógica. A didática é, pois, uma das
disciplinas da Pedagogia que estuda o processo
de ensino através dos seus componentes – os
conteúdos escolares, o ensino e a aprendizagem
– para, com o embasamento numa teoria da

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educação, formular diretrizes orientadoras da

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atividade profissional dos professores.

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[...] traduz objetivos sociais e políticos em


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objetivos de ensino, seleciona e organiza os


conteúdos e métodos e, ao estabelecer as
conexões entre ensino e aprendizagem, indica
princípios e diretrizes que irão regular a ação
didática” (LIBÂNEO, 1994, p. 52).

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“A instrução se refere ao processo e ao resultado


da assimilação sólida de conhecimentos
sistematizados e ao desenvolvimento de
capacidades cognitivas. O núcleo da instrução
são os conteúdos das matérias. O ensino consiste
no planejamento, organização, direção e
avaliação da atividade didática, concretizando as
tarefas da instrução; o ensino inclui tanto o

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trabalho do professor (magistério) como a

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direção da atividade de estudo dos alunos”

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(LIBÂNEO, 1994, p. 53).

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“O currículo expressa os conteúdos da instrução,


nas matérias se desenvolve o processo de
assimilação dos conhecimentos e habilidades.”
(LIBÂNEO, 1994, p. 53).

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“A metodologia compreende o estudo dos


métodos, e o conjunto dos procedimentos de
investigação das diferentes ciências quanto aos
seus fundamentos e validade, distinguindo‐se das
técnicas que são a aplicação específica dos
métodos. [...]

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A metodologia pode ser geral (métodos


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tradicionais, ativos, descoberta, solução de


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problemas, etc.) ou específica, seja a que se


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refere aos procedimentos de ensino e estudo das


disciplinas do currículo (alfabetização,
matemática, história, etc.), seja a que se refere a
setores da educação escolar ou extra‐escolar
(EJA, Educação Especial, educação sindical, etc.).
Técnicas, recursos ou meios de ensino são
complementos da metodologia. ” (LIBÂNEO,
1994, p. 53).

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“O objeto de estudo da didática é o processo de


ensino. [...].. Processo de ensino que,
considerado no seu conjunto, inclui: os
conteúdos dos programas e dos livros didáticos,
os métodos e formas organizativas do ensino, as
atividades do professor e dos alunos e as
diretrizes que regulam e orientam esse

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processo.” (LIBÂNEO, 1994, p. 54).

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“Podemos definir processo de ensino como uma


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seqüência de atividades do professor e dos


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alunos, tendo em vista a assimilação de


conhecimentos e desenvolvimento de
habilidades, através dos quais os alunos
aprimoram capacidades cognitivas (pensamento
independente, observação, análise‐síntese e
outras) (LIBÂNEO, 1994, p. 54).

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“A natureza do trabalho docente é a mediação da


relação cognoscitiva entre o aluno e as matérias
de ensino. [...] Ensinar e aprender, pois, são duas
facetas do mesmo processo, e que se realizam
em torno das matérias de ensino, sob a direção
do professor”(LIBÂNEO, 1994, p. 54 e 55).

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“o professor transmite a matéria ao aluno.[...]. O


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ensino, por mais simples que possa parecer à


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primeira vista, é uma atividade complexa:


envolve tanto condições externas como
condições internas das situações didáticas.
Conhecer essas condições e lidar acertadamente
com elas é uma das tarefas básicas do professor
para a condução do trabalho docente”.(LIBÂNEO,
1994, p. 55).

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“o professor tem propósitos definidos no sentido


de assegurar o encontro direto do aluno com a
matéria, mas essa atuação depende das
condições internas dos alunos alterando o modo
de lidar com a matéria. [...]. A inter‐relação entre
professor e alunos não se reduz à sala de
aula”(LIBÂNEO, 1994, p. 55).

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“Escola, professor, pais estão inseridos na


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dinâmica das relações sociais. A sociedade não é


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um todo homogêneo, onde reina a paz e a


harmonia. Ao contrário, há antagonismos e
interesses distintos entre grupos e classes sociais
que se refletem nas finalidades e no papel
atribuídos à escola, ao trabalho do professor e
dos alunos”. (LIBÂNEO, 1994, p. 55).

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“As teorias da educação e as práticas


pedagógicas, os objetivos educativos da escola e
dos professores, os conteúdos escolares, a
relação professor‐aluno, as modalidades de
comunicação docente, nada disso existe
isoladamente do contexto econômico, social e
cultural mais amplo e que afetam as condições

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reais em que se realizam o ensino e a

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aprendizagem”. (LIBÂNEO, 1994, p. 56).

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“O professor não é apenas professor, ele participa


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de outros contextos de relações sociais onde é,


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também, pai, filho, membro de sindicato, de


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partido político ou de um grupo religioso. Esses


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contextos se referem uns aos outros e afetam a


atividade prática do professor. Faz parte de um
grupo social, pertence a uma família que vive em
determinadas condições de vida e de trabalho, é
branco, negro, tem uma determinada idade, possui
uma linguagem para expressar‐se conforme o meio
em que vive, tem valores e aspirações
condicionados pela sua prática de vida, etc.”
(LIBÂNEO, 1994, p. 56).

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“A eficácia do trabalho docente depende da


filosofia de vida do professor, de suas convicções
políticas, do seu preparo profissional, do salário
que recebe, da sua personalidade, das
características da sua vida familiar, da sua
satisfação profissional em trabalhar com crianças
etc. tudo isso, entretanto, não é uma questão de
traços individuais do professor, pois o que
acontece com ele tema ver com as relações

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sociais que acontecem na sociedade”. (LIBÂNEO,

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1994, p. 56).

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“Na chamada Antiguidade Clássica (gregos e


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romanos) e no período medieval também se


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desenvolvem formas de ação pedagógica, em


escolas, mosteiros, igrejas, universidades.
Entretanto, até meados do século XVII não
podemos falar de Didática como teoria do ensino,
que sistematize o pensamento didático e o
estudo científico das formas de ensinar.”
(LIBÂNEO, 1994, p. 57).

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“O termo ‘Didática’ aparece quando os adultos


começam a intervir na atividade de aprendizagem
das crianças e jovens através da direção deliberada
e planejada do ensino, ao contrário das formas de
intervenção mais ou menos espontâneas de antes.
Estabelecendo‐se uma intenção propriamente
pedagógica na atividade de ensino, a escola se
torna uma instituição, o processo de ensino passa a
ser sistematizado conforme níveis, tendo em vista a

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adequação às possibilidades das crianças, às idades

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e ritmo de assimilação dos estudos.” (LIBÂNEO,

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1994, p. 58).

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João Amós Comênio


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(1592‐1670)
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Didática Magna
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“A finalidade da educação é conduzir à felicidade


eterna com Deus, pois é uma força poderosa de
regeneração da vida humana. Todos os homens
merecem a sabedoria, a moralidade e a religião,
por que todos, ao realizarem sua própria
natureza, realizam os desígnios de Deus.
Portanto, a educação é um direito natural de
todos.” (LIBÂNEO, 1994, p. 58).

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“Por ser parte da natureza, o homem deve ser


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educado de acordo com o seu desenvolvimento


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natural, isto é, de acordo com as características


de idade e capacidade para o conhecimento.
Conseqüentemente, a tarefa principal da Didática
é estudar essas características e os métodos de
ensino correspondentes, de acordo com a ordem
natural das coisas.” (LIBÂNEO, 1994, p. 58).

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“A assimilação dos conhecimentos não se dá


instantaneamente, como se o aluno registrasse
de forma mecânica na sua mente a informação
do professor, como o reflexo num espelho. No
ensino, ao invés disso, tem um papel decisivo a
percepção sensorial das coisas. Os
conhecimentos devem ser adquiridos a partir da
observação das coisas e dos fenômenos,

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utilizando e desenvolvendo sistematicamente os
órgãos dos sentidos.” (LIBÂNEO, 1994, p. 58).

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“O método intuitivo consiste, assim, da


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observação direta, pelos órgãos dos sentidos, das


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coisas, para o registro das impressões na mente


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do aluno. Primeiramente as coisas, depois as


palavras. O planejamento de ensino deve
obedecer o curso da natureza infantil; por isso as
coisas devem ser ensinadas uma de cada vez.
Não se deve ensinar nada que a criança não
possa compreender. Portanto, deve‐se partir do
conhecido para o desconhecido.” (LIBÂNEO,
1994, p. 58).

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‐ Embora partindo da observação e da experiência


sensorial, mantinha‐se o caráter transmissor do
ensino;
‐ Mantinha‐se o método único e o ensino
simultâneo a todos.
‐ sua ideia de que a única via de acesso dos
conhecimentos é a experiência sensorial com as
coisas não é suficiente, primeiro porque nossas
percepções freqüentemente nos enganam,
segundo, porque já há uma experiência social

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acumulada de conhecimentos sistematizados que

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não necessitam ser descobertos novamente.
(LIBÂNEO, 1994, p. 59)
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‐Empenhou‐se em desenvolver métodos de


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instrução mais rápidos e eficientes, mas também


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porque desejava que todas as pessoas pudessem


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usufruir dos benefícios do conhecimento.


‐ ensino intelectualista, verbalista e dogmático,
memorização e repetição mecânica dos
ensinamentos do professor. Nessas escolas não
havia espaço para ideias próprias dos alunos, o
ensino era separado da vida, mesmo porque
ainda era grande o poder da religião na vida
social. (p. 59)

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Foram ocorrendo intensas mudanças nas formas de


produção, havendo um grande desenvolvimento da
ciência e da cultura. Foi diminuindo o poder da
nobreza e do clero e aumentando o da burguesia.
Na medida em que esta se fortalecia como classe
social, disputando o poder econômico e político
com a nobreza, ia crescendo também a
necessidade de um ensino ligado às exigências do
mundo da produção e dos negócios e, ao mesmo

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tempo, um ensino que contemplasse o livre

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desenvolvimento das capacidades e interesses

om
individuais. (LIBÂNEO, 1994, p. 59)

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Jean Jacques Rousseau


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(1712‐1778) – propôs
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uma concepção nova de


ensino, baseada nas
necessidades e interesses
imediatos da criança.

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‐ A preparação da criança para a vida futura deve


basear‐se no estudo das coisas que
correspondem às suas necessidades e interesses
atuais. Antes de ensinar as ciências, elas
precisam ser levadas a despertar o gosto pelo seu
estudo. Os verdadeiros professores são a
natureza, a experiência e o sentimento. O
contato da criança com o mundo que a rodeia é

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que desperta o interesse e suas potencialidades

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naturais. (LIBÂNEO, 1994, p. 60)

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‐ A educação é um processo natural, ela se


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fundamenta no desenvolvimento interno do


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aluno. As crianças são boas por natureza, elas


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têm uma tendência natural para se


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desenvolverem.

‐ Rousseau não colocou em prática suas idéias e


nem elaborou uma teoria de ensino. Essa tarefa
coube a um outro pedagogo suíço, Henrique
Pestalozzi (1746‐1827), que viveu e trabalhou até
o fim da vida na educação de crianças pobres, em
instituições dirigidas por ele próprio.

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‐ Pestalozzi atribuía grande importância ao


método intuitivo, levando os alunos a
desenvolverem o senso de observação, análise
dos objetos e fenômenos e a capacidade da
linguagem, através da qual se expressa em
palavras o resultado das observações. Nisto
constituía a educação intelectual. Também
atribuía importância fundamental à psicologia da
criança como fonte do desenvolvimento do

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ensino.

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‐ Pestalozzi atribuía grande importância ao


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método intuitivo, levando os alunos a


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desenvolverem o senso de observação, análise


w

dos objetos e fenômenos e a capacidade da


linguagem, através da qual se expressa em
palavras o resultado das observações. Nisto
constituía a educação intelectual. Também
atribuía importância fundamental à psicologia da
criança como fonte do desenvolvimento do
ensino.

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Tendências Pedagógicas
l. Pedagogia liberal
1.1 tradicional
1.2 renovada progressivista
1.3 renovada não‐diretiva
1.4 tecnicista
2. Pedagogia progressista
2.1 libertadora

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2.2 libertária

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2.3 crítico‐social dos conteúdos

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Pedagogia Liberal
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A doutrina liberal apareceu como justificação do


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sistema capitalista que, ao defender a


predominância da liberdade e dos interesses
individuais da sociedade, estabeleceu uma forma
de organização social baseada na propriedade
privada dos meios de produção, também
denominada sociedade de classes. A pedagogia
liberal, portanto, é uma manifestação própria
desse tipo de sociedade.

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Pedagogia Liberal
A pedagogia liberal sustenta a ideia de que a
escola tem por função preparar os indivíduos
para o desempenho de papéis sociais, de acordo
com as aptidões individuais, por isso os
indivíduos precisam aprender a se adaptar aos
valores e às normas vigentes na sociedade de
classes através do desenvolvimento da cultura

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individual. A ênfase no aspecto cultural esconde

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a realidade das diferenças de classes, pois não
leva em conta a desigualdade de condições.
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Pedagogia Liberal
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Historicamente, a educação liberal iniciou‐se com


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a pedagogia tradicional e, por razões de


recomposição da hegemonia da burguesia,
evoluiu para a pedagogia renovada (também
denominada escola nova ou ativa), o que não
significou a substituição de uma pela outra, pois
ambas conviveram e convivem na prática escolar.
Esses avanços da sociedade conduziram à
emergência da pedagogia tecnicista.

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Pedagogia Liberal ‐ Tradicional


Na tendência tradicional, a pedagogia liberal se
caracteriza por acentuar o ensino humanístico,
de cultura geral, no qual o aluno é educado para
atingir, pelo próprio esforço, sua plena realização
como pessoa. Os conteúdos, os procedimentos
didáticos, a relação professor‐aluno não têm
nenhuma relação com o cotidiano do aluno e

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muito menos com as realidades sociais. É a

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predominância da palavra do professor, das

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regras impostas, do cultivo exclusivamente
intelectual.
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Pedagogia Liberal ‐ Renovada


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A tendência liberal renovada acentua,


w

igualmente, o sentido da cultura como


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desenvolvimento das aptidões individuais. Mas a


educação é um processo interno, não externo;
ela parte das necessidades e interesses indivi‐
duais necessários para a adaptação ao meio. A
educação é a vida presente, é a parte da própria
experiência humana. A escola renovada propõe
um ensino que valorize a auto‐educação (o aluno
como sujeito do conhecimento), a experiência
direta sobre o meio pela atividade; um ensino
centrado no aluno e no grupo.

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Pedagogia Liberal ‐ Renovada


A tendência liberal renovada apresenta‐se, entre
nós, em duas versões distintas: a renovada
progressivista, ou pragmatista, principalmente na
forma difundida pelos pioneiros da educação
nova, entre os quais se destaca Anísio Teixeira
(deve‐se destacar, também a influência de
Montessori, Decroly e, de certa forma, Piaget); a

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renovada não‐diretiva orientada para os

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objetivos de auto‐realização (desenvolvimento

om
pessoal) e para as relações interpessoais, na
formulação do psicólogo norte‐americano Carl
Rogers. .c
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Pedagogia Liberal ‐ Tecnicista


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A tendência liberal tecnicista subordina a


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educação à sociedade, tendo como função a


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preparação de "recursos humanos" (mão‐de‐obra


para a indústria). A sociedade industrial e
tecnológica estabelece (cientificamente) as metas
econômicas, sociais e políticas, a educação treina
(também cientificamente) nos alunos os
comportamentos de ajustamento a essas metas.
No tecnicismo acredita‐se que a realidade
contém em si suas próprias leis, bastando aos
homens descobri‐las e aplicá‐las.

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Pedagogia Liberal ‐ Tecnicista


Dessa forma, o essencial não é o conteúdo da
realidade, mas as técnicas (forma) de descoberta
e aplicação. A tecnologia (aproveitamento
ordenado de recursos, com base no
conhecimento científico) é o meio eficaz de obter
a maximização da produção e garantir um ótimo
funcionamento da sociedade; a educação é um

r
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recurso tecnológico por excelência.

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Pedagogia Liberal ‐ Tecnicista


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Ela "é encarada como um instrumento capaz de


w

promover, sem contradição, o desenvolvimento


econômico pela qualificação da mão‐de‐obra,
pela redistribuição da renda, pela maximização
da produção e, ao mesmo tempo, pelo
desenvolvimento da ‘consciência política’
indispensável à manutenção do Estado
autoritário”. Utiliza‐se basicamente do enfoque
sistêmico, da tecnologia educacional e da análise
experimental do comportamento.

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Pedagogia Progressista
O termo "progressista", emprestado de Snyders,
é usado aqui para designar as tendências que,
partindo de uma análise crítica das realidades
sociais, sustentam implicitamente as finalidades
sociopolíticas da educação. Evidentemente a
pedagogia progressista não tem como
institucionalizar‐se numa sociedade capitalista;

r
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daí ser ela um instrumento de luta dos pro‐

om
fessores ao lado de outras práticas sociais.

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Pedagogia Progressista
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A pedagogia progressista tem‐se manifestado em


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três tendências: a libertadora, mais conhecida


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como pedagogia de Paulo Freire; a libertária, que


reúne os defensores da autogestão pedagógica; a
crítico‐social dos conteúdos que, diferentemente
das anteriores, acentua a primazia dos conteúdos
no seu confronto com as realidades sociais.

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Pedagogia Progressista –
Libertadora e Libertária
As versões libertadora e libertária têm em
comum o antiautoritarismo, a valorização da
experiência vívida como base da relação
educativa e a idéia de autogestão pedagógica. Em
função disso, dão mais valor ao processo de
aprendizagem grupal (participação em
discussões, assembléias, votações) do que aos

r
conteúdos de ensino. Como decorrência, a

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prática educativa somente faz sentido numa

om
prática social junto ao povo, razão pela qual
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preferem as modalidades de educação popular
al
"não‐formal“.
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Pedagogia Progressista –
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Crítico‐social dos conteúdos


w
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A tendência da pedagogia crítico‐social dos


w

conteúdos propõe uma síntese superadora das


pedagogias tradicional e renovada, valorizando a
ação pedagógica enquanto inserida na prática
social concreta. Entende a escola como mediação
entre o individual e o social, exercendo aí a
articulação entre a transmissão dos conteúdos e
a assimilação ativa por parte de um aluno
concreto (inserido num contexto de relações
sociais); dessa articulação resulta o saber
criticamente reelaborado.

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Pedagogia Progressista –
Crítico‐social dos conteúdos
LIBÂNEO, José Carlos. Didática: teoria
da instrução e do ensino.
In._____.Didática. São Paulo: Cortez,
1994. Cap. 3. p. 51‐76. (Coleção
Magistério: Série formação do
professor).
Conheça o meu canal no youtube e
acompanhe as dicas, sugestões,

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notícias sobre Concurso no Magistério
Com você até passar!!!

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materialpedagogico2015@gmail.com
Senha: materialana
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