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Introduçã12345
Introduçã12345
As doenças infecciosas são um grande problema para a humanidade e não podemos fugir
da realidade das doenças com causas virais, como as hepatites virais.
O que constitui um problema de saúde pública no mundo, especialmente nos países
desenvolvidos e em desenvolvimento.
O agente causal deste problema é um vírus que afecta o tecido hepático com diferentes
graus de envolvimento, desde agudo a crónico e consequente alteração de indicadores
bioquímicos, afectando fundamentalmente a função hepática, bem como as
aminotransferases. À medida que os avanços científicos, especificamente na biologia
molecular e na imunologia, foram descobertos diversos sorotipos deste vírus,
denominados: A, B, C, D e E, que afetam pessoas de todas as idades.
Objectivos:
-Geral: ser capaz de fazer um diagnóstico epidemiológico e clínico.
-Específico: estabelecer tratamento e medidas preventivas.
Desenvolvimento
A hepatite viral aguda é uma infecção sistêmica que afeta predominantemente as pernas.
Todos os vírus hepáticos humanos são vírus RNA, exceto a hepatite B, um vírus DNA,
mas ele se replica como um retrovírus. Esses agentes podem ser diferenciados por suas
propriedades moleculares e antigênicas, de modo que todos os tipos de hepatite viral
produzem propriedades clinicamente semelhantes.
Variam, por um lado, desde infecções assintomáticas e inaparentes até infecções agudas,
fulminantes e fatais, comuns a todos os tipos, e por outro, desde infecções subclínicas
persistentes até doenças hepáticas crónicas rapidamente progressivas com cirrose e o
próprio carcinoma hepatocelular, comuns. a todos os tipos hematogênicos (HBV, HCV e
HDV).
A hepatite viral A é um vírus de RNA não envelopado de 27 nm, resistente ao calor, aos
ácidos e ao éter, do gênero Hepatovírus da família dos picornavírus, classificado como
Enterovírus.
Sua inativação da atividade viral pode ser alcançada pela exposição por 1 minuto através
do contato com formaldeído, cloro ou radiação ultravioleta.
Patogênese
A hepatite A tem um período de incubação de aproximadamente quatro semanas. Sua
replicação ocorre exclusivamente no organismo, uma vez que o vírus está presente no
organismo, sangue, fezes e sangue durante o período de incubação subsequente e na fase
aguda pré-ictérica/pré-sintomática da doença. O vírus é citopático. A penetração do
organismo do HAV ocorre por via fecal ou oral na maioria dos casos e, ao atingir o fígado,
multiplica-se no citoplasma dos hepatócitos para ser eliminado pelo intestino na forma de
bile e excretado nas fezes.
Causa viremia de curto prazo e precede os sintomas. A lesão inicial atinge os hepatócitos,
o que implica aumento dos níveis sanguíneos de aminotransferases (ALAT e ASAT),
diminuição repentina das aminotransferases.
Como resultado de danos no fígado, o metabolismo dos carboidratos e da amônia muda.
Quadro clínico.
Os agentes causadores da hepatite viral aguda provocam quadro clínico semelhante, onde
é impossível especificar o agente causador pelas manifestações clínicas e desafios
bioquímicos. O período de incubação depende do vírus, da dose de exposição, da forma
como a infecção é adquirida e da resposta imunológica do animal. O período prodrômico,
ao contrário das hepatites B e C, caracteriza-se por ser abrupto e com sintomas muito
floridos: febre, náuseas, vômitos, diarreia, anorexia, dor abdominal, enepigastria e
hipocondria, orelhas escuras (colúria) e é necessário estabelecer diferencial diagnóstico
com sepse urinária.
Diagnóstico diferencial.
Deve ser realizada com outros vírus B, C, D, E e outras doenças como: leptospirose,
mononucleose infecciosa, sepse, doença de Reye, cálculos biliares e coledocianina,
doença de Wilson, deficiência de alfa-1 antitripsina, hepatite tóxica ou medicinal.
Tratamento preventivo.
Pessoas infectadas pelo vírus da hepatite A ficam contagiosas por aproximadamente uma
semana. A partir do início da icterícia o paciente não pode ser isolado, mas devem ser
mantidas medidas de higiene para evitar a propagação da infecção.
Lave as mãos ao manusear as fezes do paciente ou de qualquer outra pessoa.
Cuidados de higiene pessoal e ambiental, individualizar todos os utensílios como vasos,
tigelas, bolsas dentais, etc.
Farmacoterapia.
Será realizado na área da saúde pelo médico de família, que acompanhará a evolução
clínica e bioquímica de cinco em cinco anos. O paciente com evolução normal deverá
cicatrizar entre 30 e 45 dias, depois poderá retornar às suas atividades habituais (alta
clínica) e caso seja emitido atestado médico, não deverá realizar esforço físico por 6
meses (alta definitiva) com material contaminado com eles.
Hepatite viral B.
O vírus da hepatite B (HBV) é um picornavírus. Observadas ao microscópio eletrônico,
foram identificados 3 tipos diferentes de partículas: algumas mais complexos chamados
partículas de Dane, que parecem corresponder ao vírus B completo, com um componente
interno ou central, uma dupla camada circular entrelaçada com DNA composto por 3.200
nucleotídeos e uma enzima, a DNA polimerase. A porção mais interna também contém o
antígeno central (AgcHB), outro antígeno não estrutural denominado antígeno da hepatite
B (AgeHB), circundado pelo antígeno de superfície (AgsHB), formando a partícula viral
completa. A replicação do HBV ocorre no fígado, embora também inclua linfócitos, baço,
rim e pâncreas.
Epidemiologia.
O vírus da hepatite B tem distribuição mundial com pouca variação sazonal. Ocorre sob
a forma de epidemias, mas também pode ocorrer como uma infecção endémica em
crianças que vivem em certas áreas de África e da Ásia. A infecção pelo vírus da hepatite
B pode ser identificada pelos seguintes marcadores:
− DNA viral
Vias de transmissão.
Vertical (mãe para filha). No momento do nascimento, o sangue da mãe pode entrar na
corrente sanguínea do recém-nascido através do canal do parto.
O contacto directo é outra via de transmissão devido à estreita relação que existe entre
uma mãe HBsAg positiva e o seu filho recém-nascido na fase pós-parto. Durante a
amamentação podem surgir rachaduras e fissuras no pé que podem ser causa de infecção
no recém-nascido, porém a maioria dos autores considera que a amamentação não deve
ser contraindicada nessas crianças.
-Parenteralmente
O sangue e derivados de pacientes infectados são aceitos por todos como via fundamental
na transmissão do vírus, o maior risco surge da contaminação percutâneo através de
feridas ou cortes conforme ocorre em intervenções cirúrgicas, escoriações, por inoculação
acidental com agulhas contaminadas ou que não possam ser esterilizadas adequadamente.
-Formas clínicas.
Diagnóstico.
Tratamento preventivo.
Devem ser tomadas medidas gerais de educação em saúde junto à população em geral e
aos grupos de alto risco, manter o controle sistemático da qualidade do sangue e
hemoderivados, realizar a esterilização correta de todos os instrumentos utilizados nesses
pacientes, que devem ser mantidos em jogos separados, utilizar material descartável,
manter pré-natal para gestantes e atendimento diferenciado para HBsAg positivo no
momento do parto, prevenir contato sexual por meio de palestras educativas para
adolescentes.
Farmacoterapia.
Vírus da hepatite C
É um vírus RNA que é transmitido principalmente por via parenteral através de sangue e
hemoderivados, sendo atualmente reconhecida 10% de transmissão feminina; Evolui para
formas crônicas da doença em 70 a 80% e pode ser causa de cirrose hepática e carcinoma
hepatocelular do fígado.
A transmissão de mãe para filho durante o parto não é muito comum; A transmissão
sexual também é possível, mas menos comum. O período de incubação do HCV varia de
2 semanas a 6 meses.
O anticorpo do vírus da hepatite C e o RNA viral são os marcadores virais utilizados no
diagnóstico.
Quadro clínico
Na maioria dos casos, ocorre hepatite viral aguda, forma assintomática e consequências
despercebidas até mesmo para o paciente.
No entanto, quando os sintomas ocorrem, isso pode incluir algumas das seguintes
alterações: Astenia (cansaço), Náuseas e vómitos, Dor abdominal (predominantemente
no hipocôndrio direito, Hepatomegalia, Febre, Diarréia, Prurido, Icterícia de intensidade
variável, acompanhada de urina de cor escura (colúria) e manchas brancas ou descoloridas
(acolia).
Quando existem sintomas, os mais comuns são fadiga, doenças leves e inespecíficas no
lado direito do abdômen e alterações moderadas na digestão.
Diagnóstico
médicos; No entanto, quando nos deparamos com uma pessoa com sintomas que sugerem
hepatite aguda, mas quando o exame físico é inconclusivo, o diagnóstico será com base
na elevação de algumas enzimas hepáticas, o mais
Ao se deparar com um paciente com caso de hepatite viral que não merece
Tratamento
A hepatite aguda, que constitui a grande maioria, pode ser tratado e monitorado pelo
clínico geral. Casos crônicos, devido a desenvolvimento potencial de cirrose ou câncer,
geralmente tratado supervisão especializada.
Medidas gerais:
Indicarão medidas gerais, que incluem: Repouso relativo, dependendo do grau de astenia,
A alimentação deve ser habitual, de acordo com a tolerância do paciente, Evitar
medicamentos hepatotóxicos (paracetamol, AINEs, alopurinol),
Classificação:
Etiologia.
Em bebês pode ser: Infeccioso: durante os primeiros 10 dias: vírus herpes, ECHO, vírus
Coxsackie, Adenovírus
Na maioria das crianças pode ocorrer: Astenia e anorexia progressiva, febre alta devido a
necrose de hepatócitos.
− Icterícia, colúria, acolia ou hipocolia são variáveis nas fases iniciais e intensificam-se.
− Ascite, edema em membros inferiores que pode atingir anasarca por hipoproteinemia.
− Sinais de hipoglicemia.
Diagnóstico
1. clínica
anticorpos contra os vírus da hepatite B, C, D, E), estudos virológicos para outros vírus,
cobre e ceruloplasmina, anticorpos antinucleares, antimitocondriais, anti-músculo liso,
anti-fígado, renais.
Complicações:
Tratamento.
Tratamento causal.
Tratamento causal.
Transplante de fígado, se necessário. Atualmente é considerado tratamento definitivo
com sobrevida de 90% em centros qualificados.
Conclusão
As hepatites virais são um problema que deve ser visto com muita responsabilidade por
todos elementos da sociedade bem comoo pessoal de saúde afim de ter um conhecimento
solido sobre a doença na forma como se transmite que geralmente as A e E é feco oral
enquanto que as B,C e D é por contacto direto com secreções corpóreas e parenteral. O
tratamento se foca no tratamento preventivo e paliativo afim de se evitar as complicações
e as vacinações que são de suma importância.
Bibliografia
2. Medicina Interna de Harrison volume 1e2 19ª edição, AMGH Editoa Ltda, 2017.