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Trabalho de aula- Eva Ferreira 10ºA nº7

Aula 3 e 4

22 de setembro de 2022

Página 12

1.1.

A. Conhecimento por contacto

B. Conhecimento proposicional

C. Conhecimento prático

D. Conhecimento por contacto

E. Conhecimento prático

F. Conhecimento proposicional

G. Conhecimento por contacto

H. Conhecimento prático

1.2. O conhecimento proposicional é um conhecimento concreto, baseado em factos, ou seja,


se em B, ontem choveu então, o conhecimento é baseado num facto logo é um Conhecimento
proposicional. Em E, saber falar espanhol requer prática, logo é um Conhecimento prático.

Aula 5 e 6

27 de setembro

Página 17 (1.1 e 2.3)

1.1. B-D-E-G

2.3. Segundo a teoria de Platão o facto de ter acertado não revela conhecimento pois, o
individuo não acredita, ou seja, não tem uma crença sobre o que escreveu, que foi à sorte.
Para Platão também não existe conhecimento pois é impossível explicar a razão pois as
respostas foram aleatórias, embora correspondam à realidade.

Aula 7 e 8

29 de setembro

Página 18

1. Na minha perspetiva serei eu a querer ver os brancos nesta pintura, pois, nada me garante
que o pintor tem a mesma perspetiva que o resto de nós tem. Logo, o pintor pode ter criado
outro objeto, que na sua realidade seria facilmente identificável, mas que na nossa se
assemelha a uma figura geométrica básica: o quadrado. E ao olharmos para a pintura
imediatamente adaptamo-la à nossa realidade e admitimos que na pintura está um quadrado
branco.

2. Como sociedade admitimos que a cor branca é a junção de todas as cores de luz de espetro
de luz visível. Mas um individuo com uma perspetiva cética diria que é impossível ter garantias
se o branco é mesmo isso ou se existe sequer. O mesmo poderia alegar que a perceção do
branco era apenas uma ilusão dos nossos sentidos; Que podemos estar a sonhar neste
momento ou que existe uma entidade superior que manipula a realidade tornando a mesma
falsa e consequentemente o conhecimento que possuímos ilusório.

3.

Aula 9 e 10

4 de outubro

Página 27

1.

A. V

B. F

C. V

D. V

E. F

F. F

2.1. A inteligência não seria necessária se os nossos sentidos fossem perfeitos.

2.2. O ceticismo é uma corrente filosófica que se fundamenta na dúvida da garantia sobre o
que conhecemos e, portanto, aquilo que pensamos pode não ter valor algum, no entanto o
texto não apresenta uma visão cética pois o autor afirma que é possível adquirir conhecimento
pois concordamos em ideias abstratas: dois homens não imaginam a imagem concreta de uma
mesa da mesma maneira mas a ideia abstrata da mesma e a ideia de que uma mesa tem 4 pés
uma tábua sobreposta são comuns aos dois logo existe conhecimento.

2.3. O argumento cético que está em debate é o argumento de ilusão dos sentidos que
defende que as perceções são imprecisas e subjetivas e por isso não garantem conhecimento.

Aula 11 e 12

6 de outubro

P. 31 ex. 1

1. A e E
Diálogo entre filósofos

Suponhamos um diálogo entre um filósofo cético, Pirro e um filósofo que defende o


dogmatismo, Descartes, os dois encontram-se à beira do mar, local onde começa uma
discussão de perspetivas onde o seio da questão é: Será possível conhecer a verdade?

D- Imagina que todos os peixes tinham asas…

P- Imagina que existiam peixes…

D- Como assim? Explica-te.

P- Então, imagina que tínhamos a certeza que os peixes existiam.

D- Quando olhas para aquela água não vês os peixes debaixo d’água ou as pequenas bolhas
que eles fazem?

P- Vejo sim senhor! Mas isso não nos garante que eles existam ou se o que estou a ver existe.

D- Repara Pirro, um peixe acabou de saltar.

P- Eu reparei, mas nada nos garante que não foi uma ilusão do que queríamos ver. Não tens a
certeza de que o reflexo que vês na água possam ser peixes ou que realmente exista esse tal
reflexo.

D- Tudo certo, mas tu sabendo o que é um peixe, que os comes todos os dias sabes que vêm
do mar. Da mesma forma que reconheces o facto dos pescadores pescarem nesta água.

P- Não será isso uma ilusão da nossa mente? Não será isto tudo um sonho ou algo imaginário
dentro da nossa cabeça? Ou não é algo ou alguém que controla os nossos pensamentos e leva-
nos a pensar que os peixes existem e que estão nesta água?
Aula 17 e 18 Esquema Descartes
Aula 21 e 22

Glossário de Descartes

Dúvida metódica

A dúvida metódica põe em causa todo o conhecimento existente desde o conhecimento


adquirido através dos sentidos até ao conhecimento adquirido através das ciências, ou seja,
tem uma base hiperbólica.

Uma vez que corresponde à tentativa de encontrar a verdade e descartar tudo o que seja falso,
considerando provisoriamente falsas todas as afirmações consideradas até então como
verdadeiras, a dúvida de descartes é metódica.

A dúvida cartesiana também é cética porque o filósofo utiliza a dúvida como meio de chegar à
verdade pura.

Método

Instrumento gnosiológico cujo percurso tem como meta atingir a verdade.

O método cartesiano baseia-se principalmente em colocar de parte todo e qualquer


conhecimento que suscite a menor parcela de dúvida para se atingir conhecimentos
verdadeiros.

O método possui 4 regras: a regra da evidência, que consiste em aceitar como verdadeiro
apenas o que é absolutamente evidente, claro e distinto, a regra da análise, onde devemos
dividir os problemas em elementos mais simples para melhor compreensão, a regra da análise,
segundo a qual a partir da divisão anterior, devemos tomar e organizar os problemas do mais
simples para o mais complexo e a regra da enumeração, que assenta em verificar todos os
elementos considerados através de uma enumeração ou recenseamento completo do
problema, para que não haja qualquer erro ou omissão.

Verdade

Para Descartes, um conhecimento é considerado verdadeiro unicamente se for claro e distinto,


e se for construído através do uso exclusivo da razão. O conhecimento claro e distinto é
indubitável.

Matemática

Ao aplicar o seu método, Descartes colocou também de parte os raciocínios matemáticos, por
considerar que estes ao terem origem humana, poderiam ser falsos, uma vez que o Homem
comete frequentemente erros ao raciocinar. Contudo, é de notar que o método cartesiano é
também uma simplificação do método matemático, uma vez que Descartes pretendia inserir
no seu método o mesmo instrumento que utilizava quando trabalhava com a Matemática, a
razão. Após a sua investigação, Descartes concluiu também que os conhecimentos que provêm
da Matemática apresentam validade lógica e são universais e verdadeiros.

Sentidos

Descartes considera o conhecimento proveniente dos sentidos falsos e duvidosos. Assim, o


filósofo duvidou e colocou de parte todos estes conhecimentos, por considerar que os sentidos
captam erradamente a realidade, conduzindo à produção de conhecimentos falsos.

Sonho

Descartes considerou inicialmente que os conhecimentos que adquiria enquanto acordado não
seriam mais verdadeiros do que aqueles que adquiria enquanto dormia. Assim, da mesma
maneira que quando sonhamos o que nos parece extremamente real não existe, nada nos
garante que o conhecimento que temos do mundo não passe de um mero sonho ou ilusão.

Após descobrir a garantia e fundamento da verdade, Deus, Descartes considerou que qualquer
conhecimento que fosse claro, distinto e evidente, mesmo que adquirido durante o sono, seria
necessariamente verdadeiro.

Cogito

No período cético inicial em que se encontrava, a única coisa que Descartes poderia ter a
certeza é que estava a duvidar, e ao duvidar estaria a pensar, pois a dúvida resulta de uma
operação do pensamento. Uma vez que o seu pensamento vem dele, Descartes chega à
conclusão que existe, nem que seja apenas como uma mera substância pensante à qual dá o
nome de cogito. Assim, o cogito corresponde à alma, pensamento e consciência humana,
sendo a primeira certeza a que Descartes chega.

Deus

Na sequência do seu raciocínio, o filósofo concluiu que se duvidava, era uma demonstração de
que não possuía um conhecimento absoluto e universal. Esta falta, demonstraria a sua
imperfeição, uma vez que algo perfeito é algo completo, detentor de todo o conhecimento.
Contudo, para se considerar imperfeito, Descartes teria de possuir em si a ideia de perfeição.
Ao investigar a origem desta ideia, o filósofo conclui que esta não pode ter vindo do nada, pois
do nada não nasce nada, nem tão pouco dele próprio, uma vez que como ser imperfeito, seria
incapaz de gerar algo perfeito. Assim, a única hipótese é esta ideia ter origem divina, origem
num ser perfeito e infinito, Deus. Deus, como ser perfeito que é teria colocado a ideia inata de
si próprio em nós mesmos.

Racionalismo

Corrente filosófica que defende que o conhecimento se encontra na razão. O racionalismo,


rejeita os juízos a posteriori, pois sendo fundados na sensibilidade, são considerados
contingentes e como estando na base dos nossos erros.

Ideias Inatas / Ideias adventícias / Ideias factícias

As ideias adventícias estão relacionadas com os conhecimentos a posteriori, associadas ao uso


dos sentidos.

As ideias factícias resultam do uso da imaginação.

As ideias inatas provêm de conhecimentos a priori, estando associadas ao uso exclusivo da


razão.

Dualismo antropológico

Segundo o filósofo, o ser humano pode ser dividido em duas partes: a alma e o corpo. A alma,
consiste numa substância imaterial que se encontra separada do corpo. O corpo, está
dependente da alma enquanto que esta não necessita do corpo para nada.

Provas da existência de Deus

1º Prova da existência de Deus - Origem da ideia de Perfeição ou Prova da Causalidade

Descartes concluiu que se duvidava, era uma prova de que não possuía um conhecimento
absoluto e universal. Esta falta, demonstraria a sua imperfeição, uma vez que algo perfeito é
algo completo, detentor de todo o conhecimento. Contudo, para se considerar imperfeito,
Descartes teria de possuir em si a ideia de perfeição. Ao investigar a origem desta ideia, o
filósofo conclui que esta não pode ter vindo do nada, pois do nada não nasce nada, nem tão
pouco dele próprio, uma vez que como ser imperfeito, seria incapaz de gerar algo perfeito.
Assim, a única hipótese é esta ideia ter origem divina, origem num ser perfeito e infinito, Deus.
Deus, como ser perfeito que é teria colocado a ideia inata de si próprio em nós mesmos.

2ª Prova da existência de Deus - Argumento ontológico

Descartes concluiu que a um ser infinitamente perfeito e verdadeiro como Deus, não poderia
faltar o atributo da existência, uma vez que a inexistência de algo perfeito é um contrassenso.
Se não existe é incompleto e sendo incompleto não pode ser perfeito. Assim, Descartes prova
a existência de Deus.

Empirismo
Corrente filosófica que considera que os sentidos constituem a única fonte de conhecimento
seguro, fundando-se em juízos a posteriori. Esta postura é incompatível com a posição
defendida por Descartes, uma vez que este adota uma postura racionalista, que rejeita
qualquer conhecimento fundado nos sentidos.

Aula 27 e 28

Página 58

1.

A. F

B. V

C. F

D. V

E. F

F. V

G. V

Aula 31 e 32

Relatório de aula- princípio da causalidade (já entregue)

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