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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE ANGOLA

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS


CURSO DE PSICOLOGIA

TRABALHO DE PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL

Formas e Níveis De Actividades


Distração, Esforço e Fadiga
Actividades Voluntárias

Docente :
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE ANGOLA
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE PSICOLOGIA

TRABALHO DE PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL

Formas e Níveis de Actividades


Distração, Esforço e Fadiga
Actividades voluntárias

Grupo nº4
Nzayesenga Cláudia Claude -30381
Maria Paixão Tchamuene -27914
Marcelina Cassange - 28184
Paula Sueli Silva -28105
Telma Fernandes-28454

Trabalho orientada pela Dra: Maria Da Encarnação Pimenta


Conteúdo
Objectivos...................................................................................................................................4
Objectivo Geral :....................................................................................................................4
Objectivos Específicos:...........................................................................................................4
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................4
Formas e níveis de actividades..................................................................................................5
Distração.................................................................................................................................5
Causas da distracção..............................................................................................................6
Consequências da distração...................................................................................................7
Como Lidar Com a Distração...............................................................................................7
Atenção................................................................................................................................8
Esforço........................................................................................................................................9
A teoria da carga cognitiva de Sweller e Chandler............................................................11
A importância do esforço para alcançar seus objetivos.....................................................12
A importância do esforço na aprendizagem.......................................................................13
Fadiga........................................................................................................................................13
Causas da fadiga...................................................................................................................14
Tipos de Fadiga....................................................................................................................15
Sintomas:...............................................................................................................................17
Tratamento...........................................................................................................................17
Actividades voluntárias............................................................................................................18
Tipos de voluntariado:.........................................................................................................19
Função do voluntariado.......................................................................................................19
Benefícios do voluntariado:.................................................................................................19
Voluntariado e o seu impacto na autoconfiança e autoestima.......................................20
O voluntariado e senso de propósito...............................................................................20
CONCLUSÃO..........................................................................................................................20
REFERÊNCIAS BIBIOGRAFICAS......................................................................................21
Objectivos

Objectivo Geral :

 Compreender o que são formas e níveis de actividades .

Objectivos Específicos:

 Explicar os conceitos de esforço e fadiga;


 Explicar os conceitos e tipos de distracção;
 Apresentar os benefícios de actividade voluntária.
INTRODUÇÃO

Formas e níveis de actividades podem ser entendidas como direcionamentos


psicológicos usados para alcançar e guardar informações afim de orientar a nossa
cognição e percepção.
Há vários tipos de formas e níveis de actividades, iremos abordar algumas no nosso
trabalho tais como: distração, esforço, fadiga e actividades voluntárias.
Sobre a distração, explicaremos o seu conceito, tipos, causas e consequências na vida do
indivíduo. Quanto ao esforço, veremos o seu conceito, a definição de esforço mental e a
teoria da carga cognitiva. De seguida, falaremos da fadiga, onde veremos o seu conceito
etimológico e médico bem como os seus tipos, sintomas e tratamento. Por fim,
falaremos das actividades voluntárias, os seus tipos e benefícios na vida de quem as
pratica.
Formas e níveis de actividades

Distração
É um estado de desatenção ou falta de foco em uma determinada tarefa ou actividade, o
processo de desviar a atenção de um indivíduo ou grupo a partir da área desejada,
bloqueando ou diminuindo assim a recepção da informação a ser focalizada.
Também pode ser entendida como a incapacidade de concentração ou falta de atenção
do indivíduo em relação ao mundo exterior. A distração também é vista no sentido de
diversão, lazer. E quando a mente se dispersa e se concentra em outras coisas,
impedindo a pessoa de se concentrar no que esta fazendo.
A distração pode ocorrer devido a diversos factores, como estímulos externos,
pensamentos intrusivos ou até mesmo falta de interesse na actividade em questão, ela
também é uma das queixas mais frequentes tanto em pais, crianças e jovens estudantes
ou adultos.
Existem diferentes tipos de distração que podem afetar a produtividade e o desempenho
de algumas pessoas, e os tipos mais comuns são:
Distração Visual – Ocorre quando a pessoa é interrompida ou distraída por estímulos
visuais ao seu redor. Isso pode incluir objetos, movimentos, ou até mesmo outras
pessoas.Por exemplo, se alguém estiver tentando se concentrar em algum trabalho
importante , mas houver uma televisão ligada no mesmo ambiente , a pessoa pode ser
facilmente distraída pelas imagens em movimentos na tela .
Distração Auditiva - Ocorre quando a pessoa é interrompida ou distraída por sons ao
seu redor. Isso pode incluir conversas de outras pessoas, barulhos de trânsito, musica
alta entre outros . Ex: Se alguém estiver tentando estudar em um café movimentado, os
ruídos ao redor podem dificultar a concentração e levara distração.
Distração Interna - Ocorre quando a pessoa é interrompida ou distraída por
pensamentos intrusivos ou preocupações internas. Isso pode incluir preocupações
pessoas, ansiedade , estresse ou até mesmo pensamentos irrelevantes . Ex: Se alguém
estiver tentando se concentrar em uma reunião de trabalho, mas estiver preocupado com
problemas pessoais , sua mente pode se dispersar e dificultar o foco na discussão .
Distração Tecnológica _ Ocorre quando a pessoa é interrompida ou distraída pelo uso
excessivo de dispositivos eletrônicos, como smartphones, tablets, computadores. Isso
pode incluir a verificação constante de mensagens, redes sociais, e-mails ou jogos. Ex:
se um individuo estiver a tentar realizar uma tarefa importante no computador, mas
estiver constantemente verificando suas redes sociais, sua produtividade será afetada
pela distração tecnológica .
Causas da distracção

A distração pode ser causada por muitos factores porém no nosso trabalho enumeramos
algumas:

I. Uso de excessivo de electrónicos;


II. Má alimentação;
III. Uso excessivo de álcool e drogas;
IV. Psicopatologias em participar o TDAH;
V. Falta de capacidade de prestar atenção;
VI. Falta de interesse no objecto de atenção;
VII. Grande intensidade, novidade ou atratividade de algo que não seja o objecto de
atenção.
Consequências da distração
A distração pode ter diversas consequências , tanto no âmbito pessoal quanto
profissional . Alguns dos efeitos mais comuns da distração incluem :
 Baixa Produtividade;
 Aumento do Estresse ;
 Dificuldade de Aprendizado ;
 Prejuízos nas Relações Interpessoais .

Como Lidar Com a Distração


Existem algumas estratégias que podem ajudar e melhorar a concentração :

1. Identifique as causas .
O primeiro passo para lidar com a distração é identificar suas causas . É
importante entender quais fatores estão contribuindo para a falta de foco e
encontrar maneiras de minimizá-los ou eliminá-los.

2. Crie um Ambiente Propício


É importante criar um ambiente propício para a concentração. Isso pode incluir a
criação de um espaço de trabalho organizado e livre de distrações visuais e
auditivas. Também é recomendado desligar notificações de dispositivos
eletrônicos durante períodos de trabalho ou estudo.
3. Estabelecer Metas e Prioridades
É importante que haja metas e prioridades claras que podem ajudar a manter o
foco e evitar a dispersão da mente. Ao definir objectivos específicos e
estabelecer prazos realistas, e mais fácil manter-se motivado e encontrado nas
tarefas importantes.

4. Pratique a Mindfulness
A pratica da mindfulness , ou atenção plena , pode ajudar a desenvolver a
habilidades de se concentrar no momento presente . Através de técnicas de
respiração e meditação , é possível treinar a mente para se manter focada e
reduzir a distração .

É importante que falemos também sobre atenção, visto que ela está
intrinsecamente relacionada com distração .

Atenção

É a capacidade de focalizar a actividade psíquica sobre um ou alguns dos vários


estímulos que estão presentes em um determinado local .

Dentre diversos tipos de atenção vamos citar alguns :

 Atenção Sustentada – Capacidade de prestar atenção a um estimulo ou


actividade por um longo período de tempo .
 Atenção Alternada – Consiste na capacidade de mudar o foco de
atenção entre dois ou mais estímulos .
 Atenção Seletiva – Capacidade de prestar atenção a um determinado
estimulo ou actividade na presença de outros estímulos de distração .
 Atenção Focada – Refere-se a capacidade de focar a nossa atenção em
um estimulo .
 Atenção dividida – Definida como a capacidade do nosso cérebro de
prestar atenção a diferentes estímulos ou actividades ao mesmo tempo .
Quando é que a distração é patológica ?

A distração é patológica quando junto com outros sintomas formam psicopatologias e


transtorno sendo a mais conhecida TDHA, (transtorno défice de atenção com
hiperatividade).

Vamos começar por desmistificar oque é TDAH, é um estado neurológico que se


manifesta com sintomas anormais de conduta. Normalmente começa a se manifestar
durante a idade escolar.

O transtorno se caracteriza pela combinação de sintomas de desatenção, imperatividade


e impulsividade. É importante dizer que o TDHA não é uma doença, por tanto não
existe uma cura para solucioná-lo.

A boa noticia é que há sim, um tratamento para conviver com o problema.


Esforço

Pela palavra esforço é possível compreender coisas diferentes, todas ligadas á noção de
força, que se insere em sua origem etimológica: “esforço vem da união de duas vozes
latina: o prefixo ex-8 para fora ) e fortis ( forte ) .
Assim, o esforço consiste em manifestar força ou seja colocar esforço, canalizar forças
físicas, mentais ou emocionais para a realização de um objetivo.

Caracteriza a intensidade do empenho numa situação e anocomia da conduta. O


conceito de esforço como referência intenso da força física ou mental para atingir um
objectivos ou superar determinados obstáculos.

Distingue-se classificadamente o esforço físico e o esforço mental/psicológico e o


esforço cognitivo .

Esforço físico: esforço físico é a realização de uma atividade física sem o cuidado com
o movimento sobrecarregado assim, tecidos moles e também musculaturas, causando
normalmente dores em regiões de inserção como ombros, joelhos lombar e outras partes
do corpo. É apreciado por uma medida do crescimento do metabolismo devido ao
trabalho muscular.

Esforço mental/psicologia: esfoço mental (EM) é o aspecto da carga cognitiva que está
relacionado á capacidade de armazenamento de recurso mentais para a realização de
uma determinada tarefa, ou seja, o esforço mental reflete a capacidade do individuo de
realizar o processamento controlado de informações. É menos acessível de forma
objectiva, está associado a uma elevação do nível da activação do sistema nervoso
central e a uma mobilização intensiva e selectiva dos recursos à tencionais .

Esforço cognitivo ou carga cognitiva se refere ao nível de utilização de recursos


psicológicos como memórias , atenção , percepcão , representação de conhecimento ,
raciocínio e criatividade na resolução de problemas .

Os principais fatores associados ao esforço cognitivo são : Experiencia com problemas


semelhantes , nível de abstração , tempo necessário para resolução estimulação
perceptiva , numero de actividades realizadas simultaneamente , ansiedade , idade ,
horasde sono , alimentação , inteligência , fadiga , apoio social suporte instrumental .
Enquanto a resolução de um problema sem nenhuma experiência prévia é considerado
como mito desgastante , a resolução de um problema ao qual já foi desenvolvido um
padrão de respostas usuais ( esquema ) envolve apenas um mínimo de esforço cognitivo
que facilmente passa despercebido pelo sujeito cotidianamente .

Esta mudança no esforço cognitivo ocorre pela formação de memorias de


procedimentos no cerebelo para substituir o uso das estruturas corticais , temporais , e
limbicais pelas memorias explicitais .

Paas e colaboradores desenvolveram um teste para medir o esforço cognitivo .


Utilizando este teste ele compara o esforço feito para realizar o mesmo problema onde
uma instrução incluía exemplos , a outra incluía problemas para serem resolvidos e um
terceiro incluía descobertas praticas guiadas .

O EM é também conhecido como esforço cognitivo, carga cognitiva, refere-se ao nível


de uso de recursos psicológicos como memórias, atenção, percepção representação do
conhecimento, raciocínio e criatividade na resolução de problemas.

A teoria da carga cognitiva de Sweller e Chandler.

A teoria da carga cognitiva é projetada para fornecer diretriz destinadas a ajudar a


apresentação informações de uma forma que incentive as atividades do aluno e otimize
o desempenho intelectual. A teoria de Jonh Sweller e Chandler usa aspectos da teoria do
processamento de informações para enfatizar as limitações decorrente da sobrecarga da
memoria de trabalho durante o aprendizado no processo de ensino usando esquemas
como uma unidade de analise para projetar matérias de ensino.

A teoria de carga cognitiva tem amplas implicações para o design instrucional. Essa
teoria fornece uma estrutura abrangente para designes instrucionais (tutores,
professores ,orientadores, etc) que lhes permitem controlar as condições de
aprendizagem ,em um ambiente ou ,de maneira mais geral ,na maioria dos matérias
instrucionais .Especificamente ,fornece diretrizes empíricas que ajudam os designers
instrucionais a reduzir a carga cognitiva durante o aprendizado e a orientar a atenção
dos alunos assim a carga.
Stanford, descobriu com base em décadas de pesquisas, que atitude mental com que
vivemos a vida é determinante para o nosso sucesso ou fracasso, não apenas nossas
habilidades e talentos.

Segundo ele, existem dois tipos de mindset: o fixo e o crescimento. O mindset fixo está
presente naqueles que acreditam que a inteligência é inata e que não pode ser
desenvolvida ao longo do tempo. Pessoas assim têm dificuldades de enfrentar desafios
por medo de expor suas limitações e não creem que o esforço pode gerar mudanças. Já
aqueles com o mindset de crescimento buscam o aprendizado para superar suas
fraquezas e encaram os problemas com entusiasmo. Consequentemente, estes acabam
conquistando resultados melhores no que fazem.

Ou seja, o esforço precisa passar a ser mais valorizado em nossa sociedade, e os


professores têm um papel crucial nessa mudança!

Neurocientistas descobriram que o reconhecimento dos erros auxilia no


desenvolvimento e na actividade dos nossos cérebros e que , se não estamos nos
esforçando , na verdade não estamos aprendendo . Esse é um temo bastante importante
sobre o qual devemos refletir . Em sala de aula , normalmente agimos rapidamente para
ajudar os alunos que estiverem passando por dificuldades de entender algum assunto ,
quando , na verdade , essa deveria ser a última coisa que deveríamos fazer .

Além disso há uma crença geral na sociedade de que errar ´imperdoável . Por isso é
muito importante que deixemos claro para os estudantes que errar e não saber a resposta
de tudo não são o fim do mundo . Devemos incentivar o “ não sei , mas vou buscar
saber “ em vez de reprimir erros ou glorificar os alunos “ sabe tudo “.

A importância do esforço para alcançar seus objetivos

Todos nós temos sonhos e objectivos que queremos alcançar em nossas vidas . No
entanto, muitas vezes , o caminho para alcança-los pode parecer difícil ou até
impossível . É nesses momentos que a importância do esforço vem á tona .

O esforço é fundamental para alcançar qualquer objectivo que possamos ter . Ele nos
ajuda a superar desafios , a desenvolver habilidades e alcançar metas que , de outra
forma , seriam inatingíveis . Além disso , o esforço é a chave para manter a motivação e
a perseverança em tempos difíceis .
Muitas pessoas desistem dos seus sonhos porque não conseguem enxergar o resultados
imediatos ou não estão dispostos a se esforçar o suficiente para alcança-los mas a
verdade é que , para alcançar qualquer objectivos significativo , precisamos estar
dispostos a trabalhar duro , fazer sacrifícios e manter o foco .

O esforço também nos ajuda a crescer como indivíduos e a desenvolver resiliência .


Quando nos esforçamos para alcançar algo que valorizamos , aprendemos lições
importantes sobre nós mesmos , nossas habilidades e nossas limitações .

Além disso , o esforço é fundamental para nos ajudar a superar o medo do fracasso .
Quando nós esforçamos para alcançar nossos obejctivos, estamos nos permitindo falhar.
No entanto, isso não se significa que falharemos necessariamente. Na verdade, muitas
vezes, é o esforço que faz a diferença entre o sucesso e o fracasso .

A importância do esforço na aprendizagem


Pesquisas apontam que o esforço é essencial para o domínio e excelência em um
determinado tema . Além disso , em geral as pessoas mais bem sucedidas do mundo são
aquelas que tiveram que trabalhar muito ao longo da vida . Ou seja , é inegável a
importância do esforço para o aprendizado .

Como a fadiga é diagnosticada

Como o quadro pode apresentar uma vasta gama de sintomas e ser causado por muitos
factores , e muitos factores diferentes trabalhando em conjunto , o diagnóstico pode ser
difícil . O seu medico pode diagnosticar a fadiga usando vários testes incluindo :

Historico medico : eventos recentes como parto , uso de medicação , cirurgia ou luto ,
ou certas condições medicas podem contribuir para fadiga .

Exame físico : para verificar possíveis sinais de algumas doenças que envolve a fadiga
como sintoma , o seu medico também pode fazer perguntas detalhadas sobre sua
alimentação , estilo de vida e acontecimentos recentes .

Check-up medico : o profissional pode solicitar exames de sangue , de urina , raios x e


outras investigações . O objetivo aqui é descartar qualquer causa física, como anemia ,
infeção ou problemas hormonais .
Fadiga
A palavra fadiga, do latim fatigari, cansar, originalmente “fazer desabar”.

A Fadiga, é um sintoma médico de um desgaste que pode ser físico ou mental e que vai
além de simples cansaço. Define-se ainda como a incapacidade de continuar
funcionando ao nível normal da capacidade pessoal devido a uma perceção ampliada do
esforço.

Causas da fadiga
As causas da fadiga, na maioria dos casos, estão associadas ao estilo de vida, a
condições de saúde e à problemas psicológicos. Apresentamos a baixo, as principais
causas:

Estilo de vida

 Consumo excessivo de bebidas alcoólicas,


 Consumo excessivo de cafeína;
 Uso e abuso de drogas recreativas;
 Excesso de actividade física;
 Sedentarismo e inactividade;
 Falta de sono em geral;
 Hábitos alimentares poucos saudáveis e dietas não balanceadas.

Problemas psicológicos
 Ansiedade excessiva;
 Depressão;
 Sentimentos de pesar e culpa;
 Estresse;
 Tristeza.
Condições médicas
 Insuficiência hepática aguda;
 Anemia;
 Câncer;
 Síndrome da fadiga crônica;
 Doença renal crónica;
 Doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC);
 Hipertireoidismo;
 Hipotireoidismo;
 Enfisema;
 Uso de medicamentos como sedativos antidepressivos e os prescritos para a dor,
coração e pressão;
 Obesidade;
 Dor persistente;
 Síndrome das pernas inquietas;
 Diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2.
 Doenças de Addisson;
 Distúrbios alimentares co o anorexia e bulimia;
 Artrite reumatoide;
 Doenças autoimunes, como Lupus, insuficiência cardíaca, principalmente a
congestiva;
 Distúrbios do sono como a insónia; apneia do sono;
 Desnutrição e doenças renais e hepáticas.
Tipos de Fadiga
Os principais tipos de fadiga incluem:

Fadiga muscular:

É causada pelo excesso de actividades físicas. Isso pode significar maior


intensidade, frequência ou uso de peso em exercícios e menor intervalo de descanso
entre os exercícios. Dentro dela ainda encontramos a fadiga muscular ou central e
fadiga muscular periférica.

Fadiga muscular ou central: incapacidade ou ausência de força em região localizada,


normalmente no músculo afectado;

Fadiga muscular periférica: falta de energia e disposição em todo o corpo.

Fadiga adrenal:

É um sintoma relacionado a dificuldades à actividades do corpo em lidar com


altos e prolongados níveis de estresse, resultando na disfunção nas glândulas
adrenais que compõem o sistema endócrino.

Fadiga crônica;

É geralmente causada por uma enorme carga de estresse na rotina, estando


principalmente ligada ao âmbito profissional, amoroso e familiar. Porém
diferente da fadiga adrenal, a fadiga crónica tem duração de no mínimo 6 meses
e é incapacitante, isto é, faz com que o paciente não consiga realizar
normalmente as actividades que lhe eram habituais além de ter tendência a
depressão.

Fadiga mental;

É decorrente do desgaste intelectual. Isso acontece devido ao estresse gerado


pelo excesso de informações que o nosso cérebro recebe. Ficar horas vendo
notícias, navegando na internet, estudando ou concentrado em um mesmo
trabalho intelectual pode levar ao problema. Como resultado há dificuldades de
concentração, irritabilidade, indisposição, cansaço e dor de cabeça.
Fadiga sensorial;

É a exaustão relacionada aos órgãos sensoriais, principalmente olhos e ouvidos.


Os sintomas costumam estar relacionados a estes órgãos.
Está dividida em fadiga auditiva e ocular.
Fadiga auditiva: exaustão causada pela exposição prolongada e ruídos (de
volume alto em fones de ouvido, de shows ou turbinas de avião), causando,
principalmente zumbido, pressão e sensação de ouvidos tampados (e até surdez).
Fadiga ocular: também chamada de fadiga visual ocorre por uso de óculos ou
lentes com grau incorrecto, excesso de leitura em dispositivos moveis e
computador. Resulta em olhos secos, visão embaçada, cansaço, dificuldades de
foco, alteração na percepção das cores, aumento da sensibilidade à luz, tonturas
e
cefaleia .

Sintomas:
 Desmaio;
 Dor de cabeça;
 Dor nas articulações;
 Dor no peito;
 Fraqueza muscular;
 Falta de ar;
 Tonturas.
Tratamento

Por ter diversas causas e tipos, o tratamento vai variar de acordo com o
diagnóstico feito pelo médico, portanto, somente o especialista poderá dizer qual
é o medicamento mais indicado para a pessoa, assim como a dosagem e a
duração.

Diferença de Fadiga Cansaço


O cansaço é um sintoma físico ou mental que está diretamente relacionado ao
esforço realizado ao longo do dia . É aquela sensação de desconforto que você
sente quando realiza uma actividade física muito intensa ou tem um dia muito
corrido no trabalho .
Já a fadiga é a sensação de estar cansado o tempo todo . É diferente da sensação
de sonolência que você sente na hora de dormir ou do cansaço após o exercício
ou de uma madrugada trabalhando ou em uma festa mais agitada . É mais
provável que você sinta fadiga se tiver uma doença física ou mental . É mais
comum nas mulheres do que nos homens .
Actividades voluntárias

A actividade voluntária ou voluntariado é um acto de livre e espontânea vontade


feito por um grupo que doa livremente o tempo e trabalho para o serviço
comunitário. Muitos voluntários são treinados especificamente nas áreas em que
trabalham como medicina, educação ou resgate de emergência. Outros atendem
conforme a necessidade como em resposta de um desastre natural.

Tipos de voluntariado:
1- Voluntariado ambiental;
2- Voluntariado rural;
3- Voluntariado educativo;
4- Voluntariado em saúde;
5- Voluntariado social.

Função do voluntariado

O voluntariado é uma função duradoura e de qualidade. Ele tem como função a acção
voluntária de contribuir para ajudar pessoas em dificuldades, resolver problemas e
melhorar a qualidade de vida das comunidades.

Benefícios do voluntariado:

Quando se trata de voluntariado, os benefícios são claros. Pode ajudar a neutralizar os


efeitos do estresse, depressão e ansiedade. Na verdade, o aspecto do contacto social de
ajudar os outros, pode ter um efeito psicológico profundo em seu bem-estar geral.

O voluntariado mantém você em contacto regular com outras pessoas e o ajuda a


desenvolver um sistema de apoio sólido, que por sua vez, combate os sentimentos de
solidão e depressão. O trabalho voluntário com animais também melhora o humor,
reduzindo o estresse e a ansiedade.Por fim, o voluntariado aumenta a saúde mental
simplesmente porque o torna mais feliz, o chamado efeito do ajudante. Os seres
humanos estão programados para dar aos outros e medindo a chamada actividade
cerebral, e os hormónios da felicidade.
Foi descoberto que ser útil aos outros pode proporcionar um grande prazer.

Um outro benefício é que focar nos outros pode nos dar um senso de perspectiva mais
profundo e nos ajudar a nos distrair de pensamentos negativos e ajudar a parar a
ruminação. O voluntariado muitas vezes envolve ajudar os necessitados e pode ser útil
para nos mostrar que, de facto, nossas próprias vidas não são tão ruins quanto
pensávamos.

Voluntariado e o seu impacto na autoconfiança e autoestima.

Fazer o bem pelos outros e pela comunidade ajuda a criar um sentimento natural de
realização. Trabalhar como voluntário também pode dar a pessoa um senso de orgulho
de identidade ajudando a aumentar sua autoconfiança, ao tirá-la da sua zona de conforto
natural e ambiente.

Esse tipo de actividades ajuda a ser melhor consigo mesmo criando uma visão mais
positiva da sua própria vida e objectivos futuros.

O voluntariado e senso de propósito.

Como o voluntariado significa escolher trabalhar sem receber compensação


monetária, as pessoas geralmente optam por dedicar o seu tempo à questões ou
organizações que consideram importantes ou com as quais têm uma conexão
especial, por exemplo:

Se uma pessoa gosta de animais, pode ser voluntária em um abrigo para animais
de estimação. Ou talvez, uma pessoa que esteja vivendo ou se recuperou de uma
doença e deseja dedicar algum do seu tempo livre para uma instituição de
caridade que ajuda outras pessoas que vivem na mesma condição. Esse tipo de
voluntariado ajuda a resolver um problema social que é significativo para você e
por sua vez, ajuda a construir um senso de propósito, o que além disso, aumenta
a sua própria felicidade.

Qualquer que seja a história de vida da pessoa ou a idade, o voluntariado pode


ser uma técnica para ajudar a dar um novo significado e direcção à sua vida.
CONCLUSÃO
Depois de muitas pesquisas sobre formas e níveis de actividades, concluímos
que no processo de qualquer actividade, há vários níveis e formas que devem ser
tidos em conta para que a mesma ocorra da melhor forma possível. Algumas
dessas formas como a distracção e a fadiga podem causar sérias consequências
como a baixa produtividade ou ainda doenças psicossomáticas. Por outro lado,
quando identificas podem ser avaliadas e consequentemente trabalhadas para
minimizar os seus danos. O Esforço e as actividades voluntárias são outras
formas de actividade, estas podem servir como ferramentas para melhorar o
estado psicológico ou psicossomático do indivíduo dentro da sua área de
aplicação.
REFERÊNCIAS BIBIOGRAFICAS

 Dicionário de psicologia www.msdmanuals.com


 www.minhavida.com.br
 Resumo.secola.com
 www.metlife.com.brcassule.com
 www.cafh.org

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