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MANUAL DA
AVALIAÇÃO DO
MASCARAMENTO
Esse material é destinado para avaliar
jovens e adultos pois foi inspirado em
nosso mercado de trabalho, pode ser
utilizado em caráter multidisciplinar. E
você pode se inspirar e adaptar para sua
realidade, estudos ou demandas.

Esse material é de uso exclusivo e possui


@copyright INSTITUTO NEURO
ROTEIRO DE
OBSERVAÇÃO

Contexto 1: Local de Trabalho


1. Atenção à capacidade de concentração e persistência em tarefas -
Um adulto com autismo pode demonstrar uma capacidade notável
para se concentrar em tarefas que são do seu interesse, enquanto
pode ter dificuldades com tarefas que não são.
2. Observar a interação social - Prestar atenção em como a pessoa se
comunica e interage com os colegas. A pessoa pode parecer
socialmente desajeitada ou ter dificuldade em entender as nuances
sociais.
3. Observar reações a mudanças - Pessoas com autismo podem ter
dificuldades com mudanças inesperadas na rotina ou nas tarefas.

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Contexto 2: Em Casa
1. Observar comportamentos repetitivos - Pode ser que a pessoa tenha certos
comportamentos ou rotinas que repete várias vezes.
2. Observar a sensibilidade sensorial - Pode haver uma hipersensibilidade ou
hipossensibilidade a certos estímulos sensoriais, como luzes, sons, texturas,
sabores, odores.
3. Observar a interação com os membros da família - Como em um ambiente de
trabalho, a pessoa pode ter dificuldades nas interações sociais.

Contexto 3: Interação com Amigos


1. Observar habilidades de conversação - A pessoa pode ter dificuldades em manter
uma conversação recíproca, monopolizar a conversa com um tópico de interesse
especial ou parecer desinteressada na conversa.
2. Observar comportamento não verbal - A pessoa pode ter dificuldades em entender e
usar gestos, contato visual e expressões faciais.
3. Observar reações a ambientes sociais barulhentos ou lotados - A pessoa pode se
sentir desconfortável ou ansiosa em situações sociais com muita atividade ou ruído.
Contexto 4: Auto-
Percepção e Expressão
1. Observar se a pessoa se sente 'diferente' - Pessoas com autismo muitas vezes se
sentem 'diferentes' dos outros e podem tentar 'mascarar' ou esconder suas
diferenças para se encaixar.
2. Observar se a pessoa se sente esgotada ou estressada após interações sociais -
'Mascarar' o autismo pode ser muito cansativo e pode levar ao estresse e à exaustão.
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O PASSO A PASSO

Uma Avaliação Funcional


dos Comportamentos de
Mascaramento do Autismo
poderia incluir os seguintes
passos:

Você pode adaptar, esse material é para


você se inspirar
1. Identificação do
comportamento:
1. Identificar o comportamento específico de mascaramento que está
ocorrendo. O mascaramento pode incluir uma variedade de
comportamentos, como evitar o contato visual, imitar o comportamento
social dos outros, ou se sobrecarregar para manter as rotinas diárias e
interações.

2. Coleta de informações:
Coletar informações sobre os comportamentos de mascaramento observados nos
diferentes contextos - trabalho, lar e interação social. Registre a frequência, duração e
intensidade desses comportamentos.

3. Identificação de antecedentes e
consequências:
Identificar o que ocorre antes e depois do comportamento de mascaramento. Os
antecedentes podem ser eventos ou situações que provocam o comportamento,
enquanto as consequências podem ser os efeitos imediatos que seguem o
comportamento.
Por exemplo, um antecedente pode ser uma situação social desafiadora, como uma
reunião de equipe no trabalho. A consequência pode ser o alívio do estresse após a
reunião terminar.
4. Análise de dados:
Analisar os dados coletados para identificar padrões e correlações. Por
exemplo, o comportamento de mascaramento aumenta em ambientes
sociais barulhentos ou lotados?

5. Formular uma hipótese:


Com base na análise dos dados, formular uma hipótese sobre a função do
comportamento de mascaramento. Por exemplo, o mascaramento pode ser uma
estratégia para lidar com a ansiedade social.

6. Plano de intervenção:

IDesenvolver um plano de intervenção para apoiar a pessoa a lidar de maneira mais


eficaz com as situações que desencadeiam o mascaramento. Isso pode incluir
estratégias de enfrentamento, terapia cognitivo-comportamental, suporte no ambiente
de trabalho e em casa, entre outros.
7. Monitoramento e
avaliação:
Monitorar a eficácia do plano de intervenção e ajustar conforme necessário. A avaliação
contínua é crucial para garantir que a pessoa está recebendo o suporte de que precisa.
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SCRIPIT para
avaliação

Esse scripit configura como uma simulação


da avaliação, para você se sentir presente
nesse momento.
Avaliação Funcional do Mascaramento do
Autismo em Adultos
Profissional: Olá, [Nome]. Hoje, vamos conversar sobre algumas das suas
experiências e comportamentos. Quero que saiba que esta é uma conversa
segura e seu conforto é muito importante para mim. Está tudo bem começarmos?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Ótimo. Vamos começar falando sobre o seu ambiente de trabalho.
Você poderia me contar sobre alguma situação em que se sentiu particularmente
desconfortável ou ansioso?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Entendo. E o que aconteceu imediatamente antes dessa situação? E
o que aconteceu depois?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Obrigado por compartilhar isso. Vamos falar agora sobre a sua casa.
Você poderia me contar sobre rotinas ou comportamentos específicos que você
sente que precisa repetir?
Paciente: (Resposta)
Profissional: E o que geralmente acontece antes e depois dessas rotinas ou
comportamentos?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Agradeço a sua sinceridade. Agora, vamos falar sobre suas
interações com amigos. Você poderia descrever uma situação em que se sentiu
especialmente pressionado ou ansioso?
Paciente: (Resposta)
Profissional: E o que aconteceu imediatamente antes dessa situação? E o que
aconteceu depois?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Obrigado por compartilhar. Finalmente, gostaria de saber mais sobre
como você se percebe e se expressa. Você já sentiu que estava 'mascarando' ou
escondendo seus sentimentos ou comportamentos?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Obrigado por abrir isso para mim. E o que normalmente leva você a
sentir que precisa 'mascarar'? E como você se sente depois?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Agradeço por compartilhar suas experiências. Isso será muito útil
para entender melhor suas necessidades e desenvolver um plano de apoio.
Avaliação Funcional do Mascaramento do
Autismo em Adultos
Profissional: Você já percebeu algum padrão em sua ansiedade ou desconforto?
Existem certos gatilhos que parecem consistentes?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Você já usou alguma estratégia para lidar com esses sentimentos de
desconforto ou ansiedade? Se sim, quais são elas?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Existe alguma situação em que você sente que não precisa
'mascarar' tanto? Algum ambiente que te faça sentir mais à vontade?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Como você se sente depois de uma longa interação social? Existe
algum sentimento de exaustão ou alívio?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Você tem alguma rotina ou comportamento específico que costuma
repetir quando está sozinho?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Como você se sente quando sua rotina diária é interrompida ou muda
de repente?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Você já se sentiu pressionado a esconder suas dificuldades ou
comportamentos em situações sociais?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Como as pessoas ao seu redor geralmente reagem quando você
mostra comportamentos que estão fora do que eles consideram 'normal'?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Como você se sente quando precisa participar de eventos sociais
com muita atividade ou ruído?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Existe alguma coisa que você gostaria que as pessoas ao seu redor
entendessem melhor sobre você?
Paciente: (Resposta)
Avaliação Funcional do Mascaramento do
Autismo em Adultos
Profissional: Você percebe que 'mascara' seus comportamentos ou sentimentos
mais em certas situações ou ambientes?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Existem estratégias específicas que você usa para 'mascarar' seu
autismo? Se sim, quais são elas?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Existem ambientes ou pessoas com quem você se sente confortável
sendo você mesmo, sem sentir a necessidade de 'mascarar'?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Como você se sente após 'mascarar' por um longo período,
especialmente em interações sociais?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Você percebe que tem certas rotinas ou comportamentos que usa
para ajudar a 'mascarar' seu autismo quando está sozinho?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Como você reage quando suas rotinas usuais, que podem ajudá-lo a
'mascarar', são interrompidas ou mudam de repente?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Você se sente pressionado a 'mascarar' suas características
autísticas em situações sociais?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Como as pessoas ao seu redor geralmente reagem quando você
deixa de 'mascarar' seus comportamentos autísticos?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Como você se sente ao 'mascarar' seu autismo em eventos sociais
barulhentos ou com muita atividade?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Há algo específico que você gostaria que as pessoas entendessem
sobre o seu processo de 'mascaramento'?
Paciente: (Resposta)
Avaliação Funcional do Mascaramento do
Autismo em Adultos

MASCARAMENTO NO
AMBIENTE DE TRABALHO

Profissional: No seu local de trabalho, você sente que precisa 'mascarar' ou


esconder suas características autísticas?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Quais estratégias específicas você utiliza para 'mascarar' seu autismo
no trabalho?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Como você lida com situações sociais no trabalho, como reuniões
ou eventos da empresa? Você sente que precisa 'mascarar' mais nestas
situações?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Você sente que a necessidade de 'mascarar' afeta seu desempenho
ou sua produtividade no trabalho?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Como você se sente após um dia de trabalho no qual precisou
'mascarar' muito?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Você percebe que há certos colegas ou situações que te fazem
sentir mais a necessidade de 'mascarar'?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Você já teve alguma experiência de parar de 'mascarar' no trabalho?
Se sim, como foi a reação dos seus colegas?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Como você acha que seria o ambiente de trabalho ideal para você,
onde se sentiria confortável sem precisar 'mascarar' tanto?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Existem recursos ou apoios no seu local de trabalho que ajudam a
diminuir a necessidade de 'mascarar'?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Você gostaria que seus colegas ou superiores soubessem mais
sobre o seu processo de 'mascarar'?
Paciente: (Resposta)
Avaliação Funcional do Mascaramento do
Autismo em Adultos

MASCARAMENTO NO
AMBIENTE DE TRABALHO

Profissional: Você já deixou de buscar ou aceitar oportunidades no trabalho


devido à necessidade de 'mascarar'?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Como o 'mascaramento' afeta a sua relação com seus colegas de
trabalho?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Existe alguma tarefa ou tipo de trabalho que você encontra
particularmente desafiador por causa do 'mascaramento'?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Há momentos em que você sente que o 'mascaramento' pode ter
contribuído para mal-entendidos ou confusões no local de trabalho?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Como você lida com feedback ou críticas no trabalho? Isso influencia
a maneira como você 'mascara'?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Como o 'mascaramento' afeta a sua capacidade de lidar com
mudanças ou surpresas no ambiente de trabalho?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Você acha que há um impacto na sua saúde mental ou física por
causa do 'mascaramento' no trabalho?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Há situações específicas no trabalho onde você sente que pode ser
você mesmo, sem a necessidade de 'mascarar'?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Como você gostaria que seus superiores abordassem o tema do
autismo e do 'mascaramento' no ambiente de trabalho?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Você acha que um maior conhecimento e compreensão do autismo
por parte de seus colegas de trabalho ajudaria a reduzir a necessidade de
'mascaramento'?
Paciente: (Resposta)
Avaliação Funcional do Mascaramento do
Autismo em Adultos

MASCARAMENTO EM
RELACIONAMENTOS E AMIZADES
Profissional: Você sente que precisa
'mascarar' seu autismo quando está com
seus amigos ou em situações sociais?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Existem amigos específicos
ou situações sociais que fazem você sentir
que precisa 'mascarar' mais?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Como o 'mascaramento' afeta
a maneira como você se relaciona e se
conecta com seus amigos?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Como você se sente após
passar um tempo com amigos,
especialmente se sentiu a necessidade de
'mascarar'?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Você já revelou a alguém que você 'mascara' seu autismo? Se sim, como foi
a reação?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Você evita certas situações sociais para minimizar a necessidade de
'mascarar'?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Como o 'mascaramento' afeta seus relacionamentos românticos, se
aplicável?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Existem atividades sociais ou passatempos que você evita por causa do
'mascaramento'?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Você se sente mais à vontade para ser você mesmo em determinados
grupos ou tipos de amigos?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Você acha que seus amigos teriam uma reação diferente se você parasse
de 'mascarar'?
Paciente: (Resposta)
Avaliação Funcional do Mascaramento
do Autismo em Adultos

MASCARAMENTO EM
RELACIONAMENTOS E AMIZADES

Profissional: Você já perdeu amizades ou


relacionamentos devido ao esforço ou
estresse associado ao 'mascaramento'?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Como você acha que suas
amizades poderiam mudar se você
parasse de 'mascarar'?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Existem amigos que você
sente que entendem e aceitam suas
características autísticas, mesmo quando
você não está 'mascarando'?

Paciente: (Resposta)
Profissional: Você já teve experiências de alguém percebendo seu 'mascaramento'? Se
sim, como você lidou com isso?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Como você acha que o 'mascaramento' afeta a sua capacidade de formar
novas amizades ou relacionamentos?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Você acredita que o 'mascaramento' interfere na sua autenticidade nos
relacionamentos?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Como você gostaria que seus amigos ou parceiros apoiassem você em
relação ao seu 'mascaramento'?
Paciente: (Resposta)
MASCARAMENTO NOS
ESTUDOS E APRENDIZAGEM
Profissional: Você sente que precisa 'mascarar' seu autismo em situações
acadêmicas ou de aprendizado?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Quais estratégias específicas você utiliza para 'mascarar' seu
autismo durante seus estudos?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Como o 'mascaramento' afeta a sua concentração ou
capacidade de aprender?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Existem ambientes acadêmicos específicos (como aulas,
estudo em grupo, etc.) que fazem você sentir que precisa 'mascarar' mais?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Você já revelou a algum colega de estudos ou professor que
'mascara' seu autismo? Se sim, como foi a reação?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Como você se sente após um longo dia de estudos no qual
sentiu que precisou 'mascarar'?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Existem recursos ou apoios no seu ambiente de estudo que
ajudam a diminuir a necessidade de 'mascarar'?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Você acha que seria útil se seus colegas ou professores
tivessem um maior conhecimento e compreensão sobre o autismo e o
'mascaramento'?
Paciente: (Resposta)
Profissional: O 'mascaramento' já afetou suas decisões acadêmicas, como
escolha de cursos ou participação em atividades acadêmicas?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Como você imagina um ambiente de estudo ideal, onde se
sentiria à vontade sem a necessidade de 'mascarar' tanto?
Paciente: (Resposta)
MASCARAMENTO NOS
ESTUDOS E APRENDIZAGEM
Profissional: Como o 'mascaramento' afeta sua participação em atividades
extracurriculares ou em grupos de estudo?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Você sente que o 'mascaramento' afeta sua motivação ou
entusiasmo pelos estudos?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Você já sentiu que suas necessidades acadêmicas não foram
atendidas por causa do 'mascaramento'?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Você sente que o 'mascaramento' interfere na sua capacidade
de pedir ajuda quando está com dificuldades nos estudos?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Como você gostaria que os educadores ou o sistema
educacional em geral apoiassem você em relação ao seu 'mascaramento'?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Você já percebeu diferenças na necessidade de 'mascarar' em
diferentes matérias ou disciplinas?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Como você acha que o 'mascaramento' afeta sua confiança ou
autoestima no ambiente acadêmico?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Existem momentos durante seus estudos onde você se sente
confortável para não 'mascarar' tanto?
Paciente: (Resposta)
MASCARAMENTO NOS
ESTUDOS E APRENDIZAGEM
Profissional: O 'mascaramento' influencia na sua escolha de onde estudar ou
com quem estudar?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Você acha que a necessidade de 'mascarar' tem impactado no
seu bem-estar mental ou físico durante os estudos?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Como você acha que os professores e a instituição de ensino
poderiam ajudar a reduzir a necessidade de 'mascarar'?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Você já percebeu diferenças na necessidade de 'mascarar'
entre diferentes níveis de ensino (ex: ensino médio, graduação, pós-
graduação)?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Existe algum tipo de suporte que você gostaria de receber para
lidar melhor com o 'mascaramento' no ambiente acadêmico?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Como você acha que seria a sua experiência acadêmica se não
sentisse a necessidade de 'mascarar'?
Paciente: (Resposta)
Profissional: Você sente que suas habilidades ou talentos são subestimados
ou ignorados devido ao 'mascaramento'?
Paciente: (Resposta)
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BATERIA DE
AVALIAÇÃO -
qualitativa

Aqui você terá acesso a múltiplas perguntas,


qual você pode utilizar como uma Anamnese,
uma estrutura de avaliação, como guia de
entrevista, bateria de avaliação qualitativa ou
checklist. Você é livre para se inspirar.
MASCARANDO NO
TRABALHO
1. Identificação de situações de gatilho: O indivíduo consegue identificar situações ou tarefas
específicas no trabalho que geralmente requerem mais mascaramento?
2. Impacto no desempenho do trabalho: O mascaramento está afetando o desempenho no
trabalho do indivíduo?
3. Impacto nas relações de trabalho: Como o mascaramento está afetando as relações com
colegas de trabalho e supervisores?
4. Impacto na saúde mental e física: O indivíduo apresenta sinais de estresse, ansiedade ou
esgotamento físico que podem estar ligados ao mascaramento?
5. Estratégias de gerenciamento: O indivíduo possui estratégias para gerenciar o mascaramento no
trabalho, como tirar pausas regulares ou comunicar efetivamente suas necessidades?
6. Suporte no local de trabalho: O indivíduo tem suporte adequado no local de trabalho para ajudar
a gerenciar o mascaramento?
7. Autopercepção e autoaceitação: Como a necessidade de mascaramento afeta a autopercepção
do indivíduo e a aceitação do autismo?
8. Influência do ambiente de trabalho: Existem elementos do ambiente de trabalho que aumentam
a necessidade de mascaramento?
9. Acomodações razoáveis: O indivíduo tem acesso a acomodações razoáveis que poderiam ajudar
a reduzir a necessidade de mascaramento?
10. Autoconhecimento: O indivíduo compreende seus próprios gatilhos e limites em relação ao
mascaramento?
11. Estratégias atuais de mascaramento: Quais estratégias de mascaramento o indivíduo atualmente
utiliza no trabalho? Estas podem incluir imitar o comportamento dos colegas, esconder traços
autistas ou forçar a participação em atividades sociais.
12. Eficiência das estratégias de mascaramento: As estratégias de mascaramento utilizadas pelo
indivíduo são eficazes? Eles ajudam a alcançar os resultados desejados, como aceitação social
ou sucesso no trabalho?
13. Efeitos colaterais do mascaramento: Existem efeitos colaterais negativos do mascaramento?
Isso pode incluir exaustão física ou mental, sensação de isolamento ou ansiedade.
14. Necessidade de mascaramento em diferentes contextos de trabalho: A necessidade de
mascaramento muda em diferentes situações de trabalho, como reuniões, trabalho em equipe,
trabalho individual, interações sociais?
15. Tempo para recuperação: O indivíduo tem tempo suficiente para se recuperar do esforço de
mascaramento?
16. Necessidade de educação no local de trabalho: Existem oportunidades ou necessidades de
educar colegas de trabalho ou supervisores sobre o autismo para reduzir a necessidade de
mascaramento?
17. Adaptações no local de trabalho: Existem mudanças específicas que poderiam ser feitas no
ambiente de trabalho para torná-lo mais acolhedor e reduzir a necessidade de mascaramento?
MASCARANDO NO
TRABALHO
18.Auto-advocacia: O indivíduo se sente à vontade para defender suas
necessidades no ambiente de trabalho?
19.Compreensão dos colegas: Os colegas de trabalho parecem compreender e
aceitar o autismo? Isso afeta a quantidade ou a natureza do mascaramento que o
indivíduo sente que precisa fazer?
20.Impacto na carreira: O mascaramento do autismo afeta as decisões de carreira
do indivíduo, como procurar promoções ou mudar de emprego?
21.Satisfação no trabalho: O mascaramento do autismo afeta a satisfação do
indivíduo com seu trabalho?
22.Suporte externo: O indivíduo tem acesso a suporte fora do trabalho, como um
terapeuta ou um grupo de apoio, para ajudar a lidar com o mascaramento do
autismo no trabalho?
23.Coping positivo: O indivíduo tem estratégias de coping positivas para lidar com
o estresse de mascarar o autismo no trabalho?
24.Impacto na identidade pessoal: Como o mascaramento do autismo no
trabalho afeta a percepção que o indivíduo tem de sua própria identidade?
25.Consequências do não mascaramento: O indivíduo experimentou situações
em que não mascarou ou reduziu o mascaramento? Se sim, quais foram as
consequências?
MASCARANDO NO
RELACIONAMENTO E
AMIZADES
1. Impacto nos relacionamentos: O mascaramento afeta a profundidade ou a qualidade
dos relacionamentos e amizades?
2. Estratégias de mascaramento: Quais estratégias de mascaramento o indivíduo utiliza
em situações sociais e como elas afetam a interação?
3. Satisfação com as amizades: O mascaramento afeta a satisfação do indivíduo com
suas amizades?
4. Necessidade de recuperação: Após interações sociais, o indivíduo precisa de um
período de recuperação devido ao esforço de mascarar?
5. Autoconhecimento: O indivíduo reconhece quando está mascarando e é capaz de
identificar os gatilhos?
6. Autoaceitação: O mascaramento afeta a maneira como o indivíduo se vê e se aceita
como uma pessoa autista?
7. Comunicação nas relações: O indivíduo se sente à vontade para se comunicar
abertamente sobre o autismo e a necessidade de mascaramento em seus
relacionamentos e amizades?
8. Apoio social: O indivíduo tem uma rede de apoio que compreende e aceita o
autismo?
9. Impacto na saúde mental: O mascaramento nos relacionamentos e amizades
contribui para a ansiedade ou depressão?
10. Habilidades sociais: O mascaramento tem impacto nas habilidades sociais do
indivíduo, tais como iniciar conversas, entender sutilezas sociais, etc.?
11. Qualidade do relacionamento: O mascaramento impede a formação de
relacionamentos verdadeiros e significativos?
12. Impacto no lazer: O mascaramento afeta a participação em atividades de lazer com
amigos ou parceiros?
MASCARANDO NO
RELACIONAMENTO E
AMIZADES
13. Influência no estabelecimento de novas amizades: O mascaramento interfere na
capacidade do indivíduo de estabelecer novas amizades?
14.Adaptação às mudanças nas relações existentes: O mascaramento afeta a
capacidade do indivíduo de se adaptar às mudanças nas relações existentes, como um
amigo se mudando ou um relacionamento que se torna mais sério?
15.Manutenção de relações a longo prazo: O mascaramento dificulta a manutenção de
relações a longo prazo?
16.Impacto nos relacionamentos íntimos: Como o mascaramento afeta os
relacionamentos íntimos, se for o caso?
17.Expressão de emoções e sentimentos: O mascaramento dificulta a expressão aberta
de emoções e sentimentos?
18.Reações ao descobrir o mascaramento: Como os amigos e parceiros reagiram
quando descobriram o mascaramento? Isso alterou as dinâmicas dos relacionamentos?
19.Efeitos colaterais do mascaramento: Existem efeitos colaterais físicos ou emocionais
do mascaramento, como exaustão ou sensação de isolamento?
20.Decisões sobre revelar o autismo: O mascaramento influencia a decisão de revelar
ou não o diagnóstico de autismo para os outros?
MASCARANDO NO
RELACIONAMENTO E
AMIZADES
21Aprendizado com experiências passadas: Como as experiências passadas de
mascaramento influenciaram a abordagem atual do indivíduo em seus relacionamentos e
amizades?
22.Mudanças na dinâmica do relacionamento: Como o mascaramento afeta a dinâmica
do relacionamento, especialmente em situações de conflito ou stress?
23.Percepção dos outros: Como os outros percebem o indivíduo quando ele está
mascarando? Isso corresponde à maneira como o indivíduo deseja ser percebido?
24.Consequências do não mascaramento: O indivíduo já experimentou situações em
que não mascarou ou reduziu o mascaramento em suas relações? Se sim, quais foram as
consequências?
25.Impacto no engajamento social: O mascaramento afeta a vontade do indivíduo de se
engajar em atividades sociais?
26.Estratégias de gerenciamento: Quais estratégias o indivíduo utiliza para gerenciar o
esforço de mascarar em seus relacionamentos e amizades?
27.Sensação de autenticidade: O mascaramento afeta a sensação de autenticidade do
indivíduo em seus relacionamentos e amizades?
28.Apoio terapêutico: O indivíduo recebe apoio terapêutico para ajudar a navegar no
impacto do mascaramento em seus relacionamentos e amizades?
MASCARANDO NO
RELACIONAMENTO E
AMIZADES
29.Comunicação de necessidades: O indivíduo se sente à vontade para comunicar suas
necessidades e limites em seus relacionamentos e amizades?
30.Auto-estima: O mascaramento impacta a autoestima do indivíduo?
31.Impacto nas relações familiares: O mascaramento afeta as relações familiares?
32.Papel do suporte social: Existe uma rede de apoio social compreensiva que possa
ajudar o indivíduo a gerenciar os desafios do mascaramento?
33.Percepção da reciprocidade nas relações: O mascaramento influencia a percepção
do indivíduo sobre a reciprocidade em seus relacionamentos?
34.Efeitos a longo prazo do mascaramento: Quais são os efeitos a longo prazo do
mascaramento em seus relacionamentos e amizades?
35.Estratégias de coping: Quais estratégias de coping o indivíduo usa para lidar com os
desafios associados ao mascaramento?
36.Flexibilidade nas relações: O indivíduo se sente capaz de ser mais ele mesmo com
certos amigos ou em certos contextos?
37.Relação com o diagnóstico: Como a consciência do autismo e o mascaramento
afetaram a percepção do indivíduo sobre seu diagnóstico?
38.Necessidade de conformidade: O indivíduo sente uma forte necessidade de se
conformar às expectativas sociais em seus relacionamentos e amizades?
MASCARANDO NO
ESTUDOS E
APRENDIZAGENS
1. Impacto na Aprendizagem: O mascaramento interfere na capacidade de aprendizado
do indivíduo?
2. Participação em Sala de Aula: O mascaramento afeta a participação ativa em sala de
aula ou em discussões de grupo?
3. Interacção com Pares: O mascaramento afeta a capacidade do indivíduo de se
conectar com os colegas de classe?
4. Interacção com Professores: O mascaramento influencia a interação do indivíduo
com professores ou instrutores?
5. Estratégias de Estudo: O mascaramento afeta as estratégias de estudo do indivíduo?
6. Necessidade de Recuperação: Após as aulas, o indivíduo precisa de um tempo para
se recuperar do esforço de mascarar?
7. Desempenho Acadêmico: O mascaramento tem algum impacto no desempenho
acadêmico do indivíduo?
8. Apoio Institucional: A instituição oferece recursos ou apoio para estudantes autistas?
9. Auto-advocacia: O indivíduo se sente confortável para defender suas necessidades
acadêmicas?
10. Satisfação com a Educação: O mascaramento afeta a satisfação geral do indivíduo
com sua experiência educacional?
MASCARANDO NO
ESTUDOS E
APRENDIZAGENS
11.Uso de tecnologia: Como o mascaramento afeta o uso de tecnologia para a
aprendizagem? O indivíduo encontra maneiras de usar a tecnologia para minimizar o
impacto do mascaramento?
12.Estabelecimento de objetivos de aprendizagem: O mascaramento afeta a
capacidade do indivíduo de estabelecer e atingir objetivos de aprendizagem?
13.Ajustes nas tarefas de aprendizagem: O indivíduo precisa fazer ajustes nas tarefas de
aprendizagem para lidar com o mascaramento?
14.Participação em atividades extracurriculares: O mascaramento afeta a participação
do indivíduo em atividades extracurriculares?
15.Impacto na autopercepção como aluno: Como o mascaramento afeta a
autopercepção do indivíduo como aluno?
16.Reações dos colegas ao mascaramento: Como os colegas de classe reagem
quando o mascaramento é evidente?
17.Estratégias de gerenciamento do estresse: Quais estratégias o indivíduo usa para
gerenciar o estresse relacionado ao mascaramento no ambiente acadêmico?
18.Influência na motivação para aprender: O mascaramento afeta a motivação do
indivíduo para aprender?
19.Conforto com a assistência de tutores/professores: O indivíduo se sente confortável
procurando a ajuda de tutores ou professores?
20.Necessidade de períodos de descanso: O indivíduo precisa de períodos de
descanso para se recuperar das demandas de mascaramento no ambiente acadêmico?
MASCARANDO NO
ESTUDOS E
APRENDIZAGENS
21.Impacto nas habilidades de estudo: O mascaramento afeta a capacidade do indivíduo
de se concentrar ou de reter informações durante os estudos?
22.Adaptação a novos ambientes de aprendizagem: O mascaramento afeta a
capacidade do indivíduo de se adaptar a novos ambientes de aprendizagem ou
diferentes métodos de ensino?
23.Estresse e ansiedade acadêmica: O mascaramento contribui para o estresse ou a
ansiedade relacionados à escola ou à aprendizagem?
24.Pausas e descanso durante o estudo: O indivíduo é capaz de identificar a
necessidade de pausas e descanso durante os estudos para mitigar o impacto do
mascaramento?
25.Impacto nas habilidades sociais em contexto acadêmico: O mascaramento afeta a
capacidade do indivíduo de se engajar em atividades sociais ou de grupo relacionadas à
escola?
26.Apoio de pares e professores: Os pares e professores mostram compreensão e
apoio em relação ao mascaramento e suas necessidades associadas?
27.Necessidade de tutoria ou apoio extra: O mascaramento afeta a necessidade de
tutoria ou apoio extra na aprendizagem?
28.Efeitos na escolha de cursos ou carreiras: O mascaramento influencia a escolha do
indivíduo por certos cursos ou carreiras?
29.Efeitos na saúde mental: Existem impactos na saúde mental, como depressão ou
ansiedade, resultantes do mascaramento no ambiente acadêmico?
30.Desempenho em exames: O mascaramento afeta o desempenho do indivíduo em
testes ou exames?
INSTITUTONEURO.COM.BR

CONSTRUINDO O
PLANO INTERVENTIVO -
o passo a passo para
os objetivos

Com bases nas perguntas da bateria de


avaliação qualitativa definimos os principais
objetivos para o plano interventivo. Mais uma
vez, é para você se inspirar e sentir a
experiência de como funciona o processo
avaliativo. Esse material tem caráter
multidisciplinar, não sendo restrito.
Construindo os objetivos
para a intervenção no
mascaramento do autismo

Objetivo 1: Reduzir o impacto do mascaramento no ambiente de trabalho


Objetivo 2: Facilitar o sucesso acadêmico em face do mascaramento do autismo
Objetivo 3: Melhorar a qualidade das relações interpessoais
Objetivo 4: Promover o bem-estar mental e emocional
PASSO A PASSO
OBJETIVO 1: REDUZIR O IMPACTO DO
MASCARAMENTO NO AMBIENTE DE TRABALHO
O ambiente de trabalho pode ser particularmente desafiador para indivíduos autistas devido às
demandas sociais e sensoriais. Mesmo sem divulgar o diagnóstico de autismo, existem estratégias
que podem ser utilizadas para reduzir a necessidade de mascaramento e tornar o ambiente de
trabalho mais amigável.
1. Identificação de situações desafiadoras: O primeiro passo é identificar quais são as situações
que mais exigem mascaramento. Isso pode ser feito por meio de uma auto-reflexão cuidadosa
ou por meio do uso de um diário, onde o indivíduo registra quais atividades ou interações
durante o dia requerem mais esforço de mascaramento. Esta etapa é importante para entender
quais são as áreas problemáticas que precisam de atenção.
2. Solicitação de adaptações no trabalho: Uma vez que as situações desafiadoras tenham sido
identificadas, é possível buscar adaptações no trabalho que possam minimizar a necessidade
de mascaramento. Por exemplo, se o indivíduo acha desafiador participar de reuniões de
equipe grandes, pode ser possível solicitar que essas reuniões sejam divididas em grupos
menores, ou que algumas informações sejam comunicadas por escrito em vez de
verbalmente.
3. Gestão do tempo e do espaço de trabalho: É fundamental criar um espaço de trabalho que
seja confortável e minimize distrações. Isso pode incluir usar fones de ouvido para bloquear
ruídos perturbadores, organizar a mesa de trabalho de maneira clara e estruturada, e gerenciar
o tempo de maneira eficaz para incluir pausas regulares.
4. Desenvolvimento de habilidades sociais: Mesmo que o indivíduo sinta que tem que 'usar uma
máscara' em algumas situações sociais, é possível desenvolver habilidades que podem tornar
essas situações menos desafiadoras. Isso pode incluir aprender e praticar pequenas
conversas, trabalhar em habilidades de escuta ativa, ou aprender a desviar conversas para
tópicos com os quais se sinta mais confortável.
5. Técnicas de gerenciamento do estresse: Aprender e implementar técnicas de gerenciamento
do estresse pode ser muito útil no ambiente de trabalho. Isso pode incluir práticas de
mindfulness, como respiração profunda ou meditação, que podem ser feitas durante uma
pausa rápida no trabalho. Além disso, o exercício regular pode ajudar a gerenciar o estresse a
longo prazo.
6. Auto-advocacia: Por fim, embora seja compreensível que o indivíduo possa não querer divulgar
seu diagnóstico de autismo, é importante que ele se sinta capaz de defender suas próprias
necessidades. Isso pode incluir expressar suas preferências e limites, solicitando
acomodações, ou simplesmente dizendo "não" quando for necessário.
PASSO A PASSO
OBJETIVO 1: REDUZIR O IMPACTO DO
MASCARAMENTO NO AMBIENTE DE TRABALHO
7.Identificação de situações desafiadoras: Mantendo um diário para registrar as situações que
exigem um esforço consciente para se encaixar pode ser uma estratégia útil. Essa reflexão pode
ajudar a entender quais situações ou atividades são mais desafiadoras.
8.Solicitação de adaptações no trabalho: Depois de identificar situações desafiadoras, é possível
pedir alterações ou ajustes que podem facilitar esses momentos. Por exemplo, se as reuniões em
grupo forem um gatilho, pode ser viável solicitar que a comunicação seja feita por email ou em
reuniões menores.
9.Gestão do tempo e do espaço de trabalho: Assegurar um ambiente de trabalho que minimize
estressores sensoriais e distrações pode ser de grande ajuda. Isso pode incluir o uso de fones de
ouvido para abafar o barulho ou a implementação de pausas regulares durante o dia de trabalho.
10.Desenvolvimento de habilidades sociais: Embora a interação social possa ser desafiadora, o
desenvolvimento de certas habilidades pode minimizar a necessidade de mascaramento. Isso
pode ser conseguido através da prática de conversas leves, aprendendo a ouvir atentamente ou
redirecionando a conversa para um tópico mais confortável.
11.Técnicas de gerenciamento do estresse: O uso de técnicas de relaxamento, como a
meditação, pode ajudar a aliviar o estresse diário. Uma prática regular de exercícios físicos
também pode ser uma boa estratégia para reduzir o estresse geral.
12.Identificação de aliados no ambiente de trabalho: Ter uma rede de apoio no local de trabalho
pode ser um grande trunfo. Esses colegas podem ajudar a lidar com situações sociais ou tarefas
desafiadoras.
13.Preparação para interações sociais: Antes de uma interação social ou reunião, pode ser útil ter
planejadas algumas ideias de conversa ou respostas a perguntas potenciais. Isso pode ajudar a
aliviar a ansiedade e reduzir a necessidade de mascaramento.
14.Estratégias de regulação sensorial: O uso de estratégias para controlar a sobrecarga sensorial
pode ser útil. Isso pode incluir a utilização de objetos táteis, como uma bola anti-stress, ou a
prática de técnicas de relaxamento.
15.Estabelecimento de uma rotina de trabalho consistente: Ter uma rotina regular pode trazer
previsibilidade e segurança, o que pode diminuir a necessidade de mascaramento.
16.Busca de apoio fora do ambiente de trabalho: Embora o indivíduo possa optar por não revelar
seu diagnóstico no ambiente de trabalho, ainda pode ser útil procurar apoio em outros lugares.
Isso pode incluir terapia ou grupos de apoio, ou passar um tempo com amigos e familiares onde o
mascaramento não é necessário.
PASSO A PASSO
OBJETIVO 2: FACILITAR O SUCESSO ACADÊMICO

Na educação, as demandas sociais e sensoriais podem ser desafiadoras para indivíduos autistas.
Aqui estão algumas estratégias que podem ser implementadas para facilitar o sucesso acadêmico:
1. Entendimento das exigências acadêmicas: Compreender completamente as demandas do
curso ou programa é o primeiro passo para planejar com sucesso a experiência acadêmica.
Isso pode incluir uma compreensão clara dos requisitos de curso, prazos e expectativas dos
professores.
2. Organização e gerenciamento de tempo: Utilizar ferramentas de organização, como
calendários, listas de tarefas, ou aplicativos, pode ajudar a gerenciar as demandas
acadêmicas. Planejar horários de estudo regulares e incorporar pausas para prevenir a
sobrecarga pode ser muito útil.
3. Solicitação de adaptações acadêmicas: Mesmo sem divulgar um diagnóstico de autismo, pode
ser possível solicitar adaptações para ajudar a acomodar estilos de aprendizagem individuais.
Isso pode incluir preferências para trabalhar sozinho em projetos de grupo ou solicitar materiais
de leitura adicionais para ajudar na compreensão do conteúdo do curso.
4. Estratégias de estudo eficazes: É essencial identificar e utilizar estratégias de estudo que
funcionem melhor para o indivíduo. Isso pode incluir estudo em intervalos, revisão frequente do
material, uso de flashcards, ou a criação de resumos ou mapas mentais.
5. Ambiente de estudo adequado: Um ambiente de estudo confortável e livre de distrações é
fundamental. Isso pode incluir um espaço silencioso, iluminação adequada, e quaisquer
ferramentas ou recursos que ajudem na concentração e no foco.
6. Técnicas de gerenciamento de estresse: O estresse pode prejudicar a capacidade de
aprendizagem. Implementar técnicas de gerenciamento de estresse, como exercícios de
respiração, ioga, ou meditação, pode melhorar a saúde mental e a capacidade de
concentração.
7. Uso de recursos acadêmicos: Muitas instituições acadêmicas oferecem recursos para
estudantes, como centros de escrita, tutoria, ou workshops de habilidades de estudo. Esses
recursos podem ser inestimáveis para apoiar o sucesso acadêmico.
8. Construção de uma rede de apoio acadêmico: Isso pode incluir professores, colegas de
classe, orientadores acadêmicos, ou outros membros da comunidade acadêmica que possam
oferecer suporte e compreensão.
9. Cuidado com a saúde física: Manter um sono adequado, alimentação balanceada, e prática
regular de exercícios físicos podem ter um impacto significativo na capacidade de
aprendizagem e no bem-estar geral.
10. Apoio externo: Buscar apoio fora do ambiente acadêmico, como terapia ou grupos de apoio,
pode ser muito útil. Isso proporciona um espaço para expressar preocupações e desafios,
além de receber feedback e suporte.
PASSO A PASSO
OBJETIVO 2: FACILITAR O SUCESSO ACADÊMICO

11.Utilização de tecnologias assistivas: Há uma ampla gama de tecnologias assistivas disponíveis


que podem ser úteis, como software de leitura de texto, aplicativos de organização, e ferramentas
de anotação digital. Essas tecnologias podem auxiliar a compensar as dificuldades e maximizar os
pontos fortes.
12.Estratégias de autorregulação: Encorajar práticas que auxiliem na autorregulação pode ser
crucial. Isso pode envolver a implementação de pausas estratégicas durante os períodos de
estudo, o uso de técnicas de relaxamento, e a garantia de tempo para atividades prazerosas.
13.Pares de estudo ou grupos de estudo: Mesmo que o trabalho em grupo possa ser desafiador,
ter um par de estudo confiável ou um pequeno grupo de estudo pode fornecer uma rede de apoio
acadêmico valiosa.
14.Adaptação de materiais de aprendizagem: Adaptar materiais de aprendizagem para adequá-
los às necessidades e estilo de aprendizagem do indivíduo pode ser benéfico. Isso pode incluir a
reescrita de notas em um formato que faça sentido para o indivíduo ou a criação de gráficos e
diagramas para visualizar informações.
15.Preparação para apresentações ou participações em classe: Se as apresentações ou
participações em classe são fontes de ansiedade, a preparação antecipada pode ser útil. Isso
pode incluir a prática da apresentação na frente de um espelho, a preparação de respostas para
possíveis perguntas, ou mesmo a gravação e a revisão da apresentação.
16.Construção de uma relação com os professores: Sem revelar o diagnóstico, o
estabelecimento de uma comunicação aberta e regular com os professores pode ser benéfico.
Isso pode auxiliar a manter os professores informados sobre quaisquer desafios que possam
surgir e a solicitar feedback e orientação quando necessário.
17.Estratégias de enfrentamento para exames: Exames podem ser particularmente estressantes.
Desenvolver e utilizar estratégias de enfrentamento, como técnicas de relaxamento, prática de
exames anteriores e planejamento de estudos podem ser úteis.
PASSO A PASSO
OBJETIVO 2: FACILITAR O SUCESSO ACADÊMICO

18.Estratégias de camuflagem conscientes: Ao compreender quando e como o mascaramento


acontece, é possível desenvolver estratégias de camuflagem mais conscientes e controladas. Por
exemplo, um aluno pode escolher se esforçar para parecer neurotípico durante uma apresentação
em grupo, mas permitir-se ser autenticamente autista durante o estudo individual.
19.Treinamento de habilidades sociais específicas: Para reduzir a necessidade de
mascaramento, pode ser útil focar em desenvolver habilidades sociais específicas, como
aprimorar habilidades de conversação ou aprender a pedir esclarecimentos quando uma instrução
não é clara.
20.Uso de scripts sociais: Pré-planejar respostas para situações sociais previsíveis, como
perguntas sobre seu final de semana ou sobre um projeto específico, pode reduzir a necessidade
de mascaramento espontâneo.
21.Prática de autodefesa: Aprender a se defender de maneira adequada e assertiva pode ser uma
habilidade valiosa que pode reduzir o estresse associado ao mascaramento. Isso pode incluir
aprender a dizer não a demandas excessivas ou a pedir ajuda quando necessário.
22.Integração sensorial: Pode ser útil desenvolver estratégias para lidar com a sobrecarga
sensorial, um desafio comum para muitos autistas. Isso pode incluir usar fones de ouvido com
cancelamento de ruído, óculos escuros, ou até mesmo levar um objeto reconfortante para a sala
de aula.
23.Estratégias de gerenciamento de ansiedade: A ansiedade muitas vezes acompanha o
mascaramento. Portanto, desenvolver estratégias eficazes para lidar com a ansiedade, como
técnicas de respiração profunda, visualização ou técnicas de mindfulness, pode ser extremamente
útil.
24.Criação de rotinas claras: Uma rotina clara e previsível pode proporcionar um senso de
segurança e controle, o que pode diminuir a necessidade de mascaramento. Isso pode incluir ter
um local específico para estudar, um horário definido para a revisão do conteúdo, e tempo de
inatividade planejado.
PASSO A PASSO
OBJETIVO 3: MELHORAR A QUALIDADE DAS
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Melhorar a qualidade das relações interpessoais é um aspecto crítico do bem-estar de qualquer
pessoa, e para indivíduos autistas, pode ser especialmente desafiador. Aqui estão algumas
estratégias para melhorar as interações sociais e relacionamentos:

1. Desenvolvimento de habilidades de comunicação: Desenvolver habilidades de comunicação


sólidas pode ajudar a construir relacionamentos mais fortes. Isso pode incluir a aprendizagem
de linguagem corporal e expressões faciais adequadas, a prática de habilidades de escuta
ativa e a melhoria das habilidades de expressão verbal.
2. Estabelecimento de limites claros: Definir limites claros é crucial em qualquer relacionamento.
Isso pode envolver aprender a dizer não, expressar as próprias necessidades e desejos de
forma assertiva e respeitosa, e ensinar os outros a respeitar esses limites.
3. Desenvolvimento de empatia e compreensão: Embora as pessoas autistas muitas vezes
sejam rotuladas como carentes de empatia, muitas vezes é uma questão de compreensão e
interpretação de emoções. Praticar a identificação de emoções, tanto as próprias como as dos
outros, e responder de forma empática pode ser benéfico.
4. Prática de habilidades sociais em ambientes seguros: Pode ser útil praticar novas habilidades
sociais em ambientes seguros antes de aplicá-las em situações mais desafiadoras. Isso pode
envolver a prática de conversas com amigos próximos, familiares, ou um terapeuta.
5. Busca de relacionamentos com interesses compartilhados: Encontrar pessoas com
interesses compartilhados pode proporcionar uma base sólida para a construção de
relacionamentos. Isso pode minimizar a necessidade de mascaramento, pois permite que o
indivíduo se envolva em atividades que gosta e se sinta à vontade.
6. Uso de tecnologia para facilitar a comunicação: Para algumas pessoas autistas, a
comunicação cara a cara pode ser estressante. Utilizar a tecnologia, como mensagens de
texto ou mídias sociais, pode facilitar a comunicação e a construção de relacionamentos.
7. Auto-cuidado: Manter uma boa saúde física e mental é essencial para manter relações
interpessoais de qualidade. Isso pode incluir manter uma rotina regular de sono, uma
alimentação saudável, a prática regular de exercícios físicos e a busca de ajuda quando
necessário.
8. Construção de uma rede de apoio sólida: Ter uma rede de pessoas que compreendem e
apreciam a individualidade do indivíduo pode ser um recurso inestimável.
9. Aceitação e compreensão de si mesmo: Entender os próprios limites e necessidades pode
ajudar a informar as interações com os outros e a construir relacionamentos mais autênticos e
gratificantes.
PASSO A PASSO
OBJETIVO 3: MELHORAR A QUALIDADE DAS
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
10.Desenvolvimento de habilidades de resolução de conflitos: Conflitos são uma parte normal
de qualquer relacionamento. Desenvolver habilidades para lidar de maneira eficaz com os
conflitos, como aprender a expressar sentimentos de maneira construtiva e a ouvir a perspectiva
do outro, pode ajudar a melhorar a qualidade dos relacionamentos.
11.Treinamento de assertividade: Ser capaz de se expressar de maneira clara e assertiva é uma
habilidade fundamental para as relações interpessoais. Isso não significa ser agressivo, mas sim
expressar pensamentos e sentimentos de uma maneira que respeite os direitos e crenças dos
outros.
12.Gestão do tempo e do estresse: Manter um equilíbrio saudável entre o tempo pessoal e o
tempo de interação social pode ser um desafio. Aprender a gerenciar o tempo e a lidar com o
estresse pode levar a interações sociais mais saudáveis e gratificantes.
13.Prática de habilidades sociais em diversos contextos: À medida que se sente mais
confortável com certas habilidades sociais, pode ser útil praticar em uma variedade de contextos.
Isso pode incluir diferentes grupos de amigos, situações familiares e eventos sociais.
14.Utilização de apoios sociais: Em situações sociais desafiadoras, ter uma pessoa de confiança
por perto pode ser de grande ajuda. Isso pode incluir um amigo próximo, um membro da família ou
um terapeuta.
15.Autoconsciência emocional: Ter uma compreensão clara de suas próprias emoções pode
ajudar a navegar nas relações interpessoais. Isso pode incluir a identificação de gatilhos
emocionais, a compreensão de suas próprias reações emocionais e a prática de expressar
emoções de maneira saudável.
PASSO A PASSO
OBJETIVO 3: MELHORAR A QUALIDADE DAS
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
16.Prática da escuta ativa: A escuta ativa é uma habilidade essencial para a construção de
relações fortes e significativas. Isso implica em não apenas ouvir o que a outra pessoa está
dizendo, mas demonstrar através de feedback verbal e não verbal que você está entendendo a
mensagem.
17.Treinamento de habilidades de negociação: A negociação é uma parte essencial de qualquer
relacionamento. Aprender a chegar a compromissos que respeitem as necessidades e desejos de
todos os envolvidos pode contribuir para relacionamentos mais satisfatórios e duradouros.
18.Compreensão das normas sociais: Embora as normas sociais possam às vezes ser confusas,
ter uma compreensão básica delas pode ajudar a navegar com mais confiança nas interações
sociais. Isso pode envolver aprender sobre costumes sociais, regras de etiqueta, ou expectativas
comportamentais em diferentes contextos sociais.
19.Identificação de padrões de pensamento disfuncional: Padrões de pensamento disfuncional,
como pensamento "tudo ou nada", "leitura da mente" ou "catastrofização", podem interferir nas
relações interpessoais. Aprender a identificar e desafiar esses padrões de pensamento pode
melhorar a qualidade dos relacionamentos.
20.Desenvolvimento de uma mentalidade de crescimento: Adotar uma mentalidade de
crescimento, que enfatiza a ideia de que habilidades e capacidades podem ser desenvolvidas
com esforço e prática, pode ser útil para enfrentar desafios sociais e melhorar as relações
interpessoais.
21.Estabelecimento de metas sociais realistas: Estabelecer metas sociais realistas e alcançáveis
pode ajudar a incentivar a prática de habilidades sociais e melhorar a autoconfiança.
22.Reforço de interações sociais positivas: Celebrar as vitórias, por menores que sejam, pode
ser um forte motivador. Aproveitar momentos de sucesso nas interações sociais, como um
encontro social que correu bem ou uma conversa produtiva, pode ajudar a construir confiança e
motivar a prática contínua de habilidades sociais.
23.Exploração de terapias alternativas: Terapias como a arte-terapia, a musicoterapia, a terapia
com animais, entre outras, podem oferecer novas maneiras de se conectar com os outros e
expressar sentimentos e pensamentos de maneira não verbal.
24.Participação em grupos de apoio ou terapia de grupo: Participar de grupos de apoio ou
terapia de grupo pode oferecer uma oportunidade segura para praticar habilidades sociais,
compartilhar experiências e aprender com os outros.
PASSO A PASSO
OBJETIVO 4: PROMOVER O BEM-ESTAR MENTAL
E EMOCIONAL
1. Identificação e expressão de emoções: Uma das dificuldades associadas ao mascaramento
do autismo é o esforço mental constante para se conformar às normas sociais, que pode levar
ao esgotamento emocional. É importante trabalhar na identificação e expressão saudável das
emoções, permitindo a expressão autêntica de sentimentos sem medo de julgamento.
2. Estratégias de autocuidado: Estabelecer e praticar rotinas de autocuidado pode ajudar a aliviar
o estresse e promover o relaxamento. Isso pode incluir atividades agradáveis e relaxantes,
como ouvir música, desenhar, passear na natureza, tomar um banho quente, entre outras.
3. Manejo do estresse: Aprender e praticar técnicas de manejo do estresse pode ser uma
estratégia valiosa. Isso pode incluir técnicas de relaxamento como respiração profunda,
relaxamento muscular progressivo ou visualização.
4. Promoção da aceitação pessoal: A aceitação pessoal é essencial para o bem-estar
emocional. Trabalhar na construção da autoestima e na promoção da autenticidade pode
ajudar a reduzir a necessidade de mascaramento.
5. Identificação de gatilhos: O reconhecimento dos gatilhos que provocam a necessidade de
mascaramento pode ser útil. Isso pode permitir a criação de estratégias personalizadas para
lidar com essas situações específicas.
6. Estratégias de resolução de problemas: Desenvolver habilidades de resolução de problemas
para enfrentar desafios cotidianos pode ajudar a reduzir o estresse e promover a sensação de
controle.
7. Construção de uma rede de suporte emocional segura: Estabelecer um grupo de pessoas de
confiança com quem se possa compartilhar abertamente sentimentos e experiências pode
proporcionar um apoio valioso.
8. Prática da autocompaixão: A autocompaixão implica tratar-se com bondade e compreensão
durante momentos de dificuldade ou erro. Isso pode ajudar a reduzir o autojulgamento e a
necessidade de mascarar.
9. Exploração de interesses pessoais: O envolvimento em atividades e interesses pessoais
pode proporcionar uma oportunidade para ser autêntico e reduzir a necessidade de mascarar.
10. Intervenção progressiva: Trabalhar de forma progressiva na redução do mascaramento,
começando em situações menos desafiadoras e avançando gradualmente para situações mais
complexas, pode permitir uma transição mais fácil e manejável.
PASSO A PASSO
OBJETIVO 4: PROMOVER O BEM-ESTAR MENTAL
E EMOCIONAL
11.Gerenciamento de energia: O mascaramento pode ser exaustivo e esgotar as reservas de
energia. Desenvolver uma consciência de como a energia é gasta e aprender a distribuí-la de
maneira eficaz ao longo do dia pode ser um passo crucial.
12.Estabelecimento de limites pessoais: Aprender a estabelecer limites pessoais saudáveis pode
ajudar a gerenciar o tempo e a energia e pode ser um elemento-chave na redução do
mascaramento. Isso também pode ajudar a prevenir o esgotamento e a sobrecarga sensorial.
13.Construção de ambientes seguros: Criar espaços onde o indivíduo se sinta seguro para ser ele
mesmo, sem a necessidade de mascarar, pode contribuir para o bem-estar mental e emocional.
Isso poderia incluir um lugar tranquilo em casa, um grupo de amigos de confiança ou um ambiente
online de apoio.
14.Desenvolvimento de habilidades de resiliência: A resiliência pode ser cultivada através da
prática de enfrentar desafios de pequena escala, a fim de desenvolver a confiança para lidar com
situações mais difíceis. Isso pode ajudar a reduzir a necessidade de mascarar e aumentar a
capacidade de lidar com situações estressantes.
15.Aprendizado sobre o espectro do autismo: Embora a ênfase aqui seja evitar a mencionar
diretamente o autismo, aprender mais sobre o espectro pode levar a uma maior compreensão de
como ele afeta a pessoa individualmente. Isso pode permitir uma maior autocompreensão e
aceitação.
16.Promoção da autoexpressão: Incentivar formas de autoexpressão, como arte, escrita ou
música, pode ser uma forma terapêutica de explorar e comunicar emoções.
17.Apoio à saúde física: A saúde física está intrinsecamente ligada à saúde mental. Práticas como
exercícios regulares, alimentação equilibrada e manutenção de um horário de sono regular podem
ajudar a melhorar o bem-estar geral e a resistência ao estresse.
18.Promoção de hábitos de vida saudáveis: Manter um estilo de vida saudável, incluindo uma
alimentação balanceada, atividade física regular e descanso adequado, pode melhorar a
capacidade do corpo de lidar com o estresse e reduzir a necessidade de mascarar.
19.Apoio na identificação de forças pessoais: Ajudar a pessoa a identificar e valorizar suas
próprias forças e talentos pode aumentar a autoestima e reduzir a necessidade de mascarar.
20.Encorajamento do engajamento comunitário: Participar em atividades comunitárias que
valorizem a diversidade e inclusão pode fornecer oportunidades de conexão social e reduzir a
pressão do mascaramento.
PASSO A PASSO
OBJETIVO 4: PROMOVER O BEM-ESTAR MENTAL
E EMOCIONAL
21.Fortalecimento da identidade pessoal: Desenvolver um senso forte de identidade pessoal
pode ajudar a aumentar a confiança na autenticidade, diminuindo a necessidade de mascaramento.
22.Reconhecimento das próprias necessidades: Aprender a reconhecer e validar suas próprias
necessidades é fundamental. Isso pode envolver compreender os próprios limites, saber quando é
necessário descansar ou ter tempo sozinho, e comunicar essas necessidades de forma eficaz aos
outros.
23.Desenvolvimento de estratégias de enfrentamento saudáveis: Isso pode incluir uma
variedade de abordagens, desde técnicas de relaxamento e exercícios de respiração até formas
mais criativas de expressão, como arte, música ou escrita.
24.Incorporação de pequenas pausas no dia-a-dia: Dar a si mesmo permissão para fazer
pequenas pausas ao longo do dia pode ajudar a aliviar o estresse de sentir que precisa estar
constantemente se mascarando.
25.Exploração de modalidades terapêuticas alternativas: Práticas como yoga, tai chi, ou terapia
com animais podem ser úteis para alguns indivíduos e podem ser exploradas como um
complemento à intervenção principal.
26.Promoção da conexão com a natureza: Passar tempo ao ar livre e na natureza pode ter um
efeito calmante e restaurador, ajudando a aliviar o estresse e a ansiedade que podem ser
associados ao mascaramento.
27.Desenvolvimento de um plano de autocuidado personalizado: Este plano pode ser um guia
para atividades e práticas que a pessoa acha útil para reduzir o estresse, recarregar energia e se
sentir mais centrada.
28.Cultivo da gratidão: Práticas de gratidão podem ajudar a mudar o foco para os aspectos
positivos da vida, o que pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade.
29.Fomento da consciência corporal: A prática da consciência corporal pode ajudar a pessoa a
se conectar com as suas necessidades físicas e emocionais, potencialmente aliviando a pressão
do mascaramento.
30.Criação de um ambiente físico de suporte: Fazer ajustes no ambiente físico para minimizar a
sobrecarga sensorial, como reduzir ruídos altos ou luzes brilhantes, pode ajudar a aliviar o
estresse associado ao mascaramento.
PASSO A PASSO
OBJETIVO 4: PROMOVER O BEM-ESTAR MENTAL
E EMOCIONAL
21.Fortalecimento da identidade pessoal: Desenvolver um senso forte de identidade pessoal
pode ajudar a aumentar a confiança na autenticidade, diminuindo a necessidade de mascaramento.
22.Reconhecimento das próprias necessidades: Aprender a reconhecer e validar suas próprias
necessidades é fundamental. Isso pode envolver compreender os próprios limites, saber quando é
necessário descansar ou ter tempo sozinho, e comunicar essas necessidades de forma eficaz aos
outros.
23.Desenvolvimento de estratégias de enfrentamento saudáveis: Isso pode incluir uma
variedade de abordagens, desde técnicas de relaxamento e exercícios de respiração até formas
mais criativas de expressão, como arte, música ou escrita.
24.Incorporação de pequenas pausas no dia-a-dia: Dar a si mesmo permissão para fazer
pequenas pausas ao longo do dia pode ajudar a aliviar o estresse de sentir que precisa estar
constantemente se mascarando.
25.Exploração de modalidades terapêuticas alternativas: Práticas como yoga, tai chi, ou terapia
com animais podem ser úteis para alguns indivíduos e podem ser exploradas como um
complemento à intervenção principal.
26.Promoção da conexão com a natureza: Passar tempo ao ar livre e na natureza pode ter um
efeito calmante e restaurador, ajudando a aliviar o estresse e a ansiedade que podem ser
associados ao mascaramento.
27.Desenvolvimento de um plano de autocuidado personalizado: Este plano pode ser um guia
para atividades e práticas que a pessoa acha útil para reduzir o estresse, recarregar energia e se
sentir mais centrada.
28.Cultivo da gratidão: Práticas de gratidão podem ajudar a mudar o foco para os aspectos
positivos da vida, o que pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade.
29.Fomento da consciência corporal: A prática da consciência corporal pode ajudar a pessoa a
se conectar com as suas necessidades físicas e emocionais, potencialmente aliviando a pressão
do mascaramento.
30.Criação de um ambiente físico de suporte: Fazer ajustes no ambiente físico para minimizar a
sobrecarga sensorial, como reduzir ruídos altos ou luzes brilhantes, pode ajudar a aliviar o
estresse associado ao mascaramento.
PASSO A PASSO
OBJETIVO 4: PROMOVER O BEM-ESTAR MENTAL
E EMOCIONAL
31.Educação emocional: Incentivar o aprendizado sobre emoções, seus gatilhos e expressões, é
fundamental. O conhecimento emocional é uma ferramenta poderosa para a autogestão e pode
facilitar a identificação de quando e por que o mascaramento está ocorrendo.
32.Prática de habilidades de regulação emocional: Trabalhar para desenvolver habilidades de
regulação emocional, como técnicas de respiração, atenção plena (mindfulness) e auto-soothing,
pode ajudar a gerenciar o estresse e a ansiedade que acompanham o mascaramento.
33.Promoção da consciência emocional: Fomentar a consciência das próprias emoções e como
elas são influenciadas pelo mascaramento é essencial. Isso pode ajudar a identificar quais
situações ou pessoas desencadeiam a necessidade de mascaramento e quais emoções estão
associadas a esses eventos.
34.Encorajamento da expressão emocional adequada: Facilitar a expressão emocional
adequada, como falar sobre emoções ou expressá-las através de atividades criativas, pode
proporcionar uma liberação saudável de sentimentos e diminuir a necessidade de mascaramento.
35.Estratégias para lidar com emoções difíceis: Fornecer ferramentas e estratégias para lidar
com emoções difíceis, como a frustração ou a tristeza, pode ajudar a minimizar a necessidade de
mascaramento como forma de lidar com tais sentimentos.
36.Treinamento em habilidades sociais e emocionais: A prática de habilidades sociais e
emocionais, como a empatia, pode ajudar a melhorar a interação social e diminuir a necessidade
de mascaramento. Isso pode incluir aprender a reconhecer e interpretar as emoções dos outros,
bem como a expressar as próprias emoções de maneira adequada.
37.Desenvolvimento da assertividade: Aprender a expressar necessidades e desejos de forma
assertiva pode reduzir a pressão para se conformar às expectativas dos outros, permitindo uma
redução do mascaramento.
38.Identificação e manejo de gatilhos emocionais: Conscientizar-se dos gatilhos emocionais e
aprender a gerenciá-los de forma eficaz pode ajudar a reduzir a frequência e a intensidade do
mascaramento.
39.Prática da empatia para consigo mesmo: A empatia para consigo mesmo, ou a capacidade de
se tratar com bondade e compreensão quando enfrenta dificuldades, é um aspecto crítico da
inteligência emocional. Isso pode ajudar a reduzir a autocritica e a necessidade de mascaramento.
40.Estratégias de resolução de conflitos: O desenvolvimento de habilidades de resolução de
conflitos pode reduzir a necessidade de mascaramento, permitindo uma comunicação mais
autêntica em situações desafiadoras.
INSTITUTONEURO.COM.BR

TREINAMENTO DE
HABILIDADES SOCIAIS
FOCADO NO
MASCARAMENTO
Uma das principais áreas que percebemos o
mascaramento do autismo são nos contextos
sociais. Com isso é importante incluir o
treinamento das habilidades sociais (ou
encaminhar para algum profissional
especialista), porém é importante conhecer e
dominar. Seguindo a nossa experiência, aqui
segue uma simulação, com passo a passo
desse treinamento das habilidades sociais
TRAJETÓRIA DESSE
TREINAMENTO
Passo 1: Identificação de áreas de dificuldade Inicie identificando as áreas específicas de interação
social que parecem ser mais desafiadoras para o adulto, levando em consideração as situações
em que o mascaramento é mais comumente usado.
Passo 2: Desenvolvimento de metas sociais Com base nas áreas de dificuldade identificadas,
desenvolva metas sociais específicas. Essas metas devem ser claras, mensuráveis e realistas.
Passo 3: Aprendizado e prática de habilidades sociais Ensine e pratique habilidades sociais
específicas que ajudarão o adulto a atingir as metas estabelecidas. Isso pode incluir coisas como
iniciar uma conversa, interpretar pistas sociais não verbais, ou expressar emoções de maneira
apropriada.
Passo 4: Role-playing Utilize a técnica de role-playing (encenação) para permitir ao adulto praticar
as habilidades em um ambiente seguro. Isso pode ajudar a solidificar o aprendizado e dar ao
adulto a oportunidade de receber feedback construtivo.
Passo 5: Exposição gradual Encoraje a aplicação das habilidades aprendidas em situações da vida
real, começando com interações sociais mais simples e aumentando gradualmente para situações
mais complexas.
Passo 6: Monitoramento e feedback Forneça feedback contínuo ao adulto sobre seu progresso.
Celebrar as vitórias, por menores que sejam, é essencial para construir a confiança e a motivação.
Passo 7: Refinamento das habilidades Com base no feedback e nas experiências do adulto, refine
as habilidades conforme necessário. Isso pode incluir a introdução de novas habilidades ou a
modificação de habilidades existentes para serem mais eficazes.
Passo 8: Continuação do aprendizado Reconheça que o aprendizado de habilidades sociais é um
processo contínuo. Encoraje o adulto a continuar aprendendo e se adaptando à medida que suas
necessidades e situações sociais mudam.
Lembre-se, o objetivo não é eliminar as características autistas ou forçar a conformidade com
normas sociais neurotípicas, mas sim apoiar o adulto para que ele possa interagir com os outros
de uma maneira que seja confortável e autêntica para ele.
SCRIPIT- ENSINO DE
HABILIDADES SOCIAIS
DIRECIONADO AO
MASCARAMENTO DO
AUTISMO
Passo 1: Avaliação inicial Inicie com uma avaliação completa para
entender as áreas específicas onde o adulto enfrenta desafios, e
identifique onde o mascaramento ocorre com mais frequência. Essa
avaliação pode ser conduzida através de conversas detalhadas,
observação direta e, se necessário, a colaboração com outros que
conhecem bem o adulto.
Passo 2: Definição de metas Com base na avaliação, estabeleça metas
de habilidades sociais que sejam realistas e relevantes para o adulto.
As metas devem se concentrar na melhoria das habilidades que
permitirão ao adulto interagir de maneira mais confortável, reduzindo a
necessidade de mascaramento.
Passo 3: Planejamento da instrução Desenvolva um plano para ensinar
as habilidades sociais alvo. Esse plano deve incluir estratégias
específicas de ensino, como modelagem, instrução direta e ensino em
pequenos passos. Certifique-se de que o adulto compreenda o
propósito de aprender cada habilidade.
SCRIPIT- ENSINO DE
HABILIDADES SOCIAIS
DIRECIONADO AO
MASCARAMENTO DO
AUTISMO
O Passo 4: Ensino e prática das habilidades é fundamental no processo de aprendizagem de
habilidades sociais, especialmente para adultos no espectro do autismo que podem estar
mascarando suas características autistas. Aqui está uma análise mais detalhada desse passo:
Início da instrução: A instrução direta é a base desse estágio. Isso pode envolver a explicação
detalhada das habilidades sociais específicas que estão sendo ensinadas, mostrando exemplos
dessas habilidades em ação, ou até mesmo apresentando ao adulto materiais visuais, como vídeos
ou infográficos, para ajudar a ilustrar a habilidade. É essencial explicar não apenas como a
habilidade é realizada, mas também por que ela é útil e como pode ser aplicada na vida cotidiana.
Modelagem: Uma das formas mais eficazes de ensino é a modelagem. Isto envolve o terapeuta ou
instrutor demonstrando a habilidade desejada de forma clara e intencional. Por exemplo, se a
habilidade em foco é a manutenção do contato visual durante uma conversa, o terapeuta pode
demonstrar isso mantendo o contato visual durante suas interações com o adulto.
Prática guiada: Após a demonstração da habilidade, o adulto deve ter a oportunidade de praticar a
habilidade em um ambiente seguro e apoiador. No início, pode ser útil fornecer orientação passo a
passo enquanto o adulto pratica a habilidade. Por exemplo, se a habilidade é iniciar uma conversa, o
terapeuta pode dar ao adulto uma ideia de um tópico de conversa, em seguida, orientá-lo através
dos passos para iniciar a conversa.
Prática independente: À medida que o adulto ganha confiança na habilidade, a quantidade de
orientação fornecida durante a prática pode ser gradualmente reduzida. Eventualmente, o objetivo é
que o adulto seja capaz de realizar a habilidade de forma independente, sem a necessidade de
orientação passo a passo.
Feedback contínuo: Durante todo o processo de ensino e prática, o feedback é essencial. O adulto
precisa saber o que está fazendo bem e quais aspectos da habilidade podem precisar de mais
prática. O feedback deve ser dado de forma construtiva e positiva, enfocando o progresso e as
conquistas.
Repetição: Finalmente, é importante lembrar que o ensino de habilidades sociais é um processo
que requer repetição. Cada habilidade deve ser praticada várias vezes até que o adulto se sinta
confortável e competente. Isso pode levar tempo, e é importante ser paciente e encorajador
durante todo o processo.
No final, o objetivo é que o adulto seja capaz de usar a habilidade de forma autônoma, reduzindo a
necessidade de mascaramento e aumentando a sua confiança nas interações sociais.
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AQUISIÇÃO DE
COMPORTAMENTOS E
HABILIDADES
PRINCIPAIS
COMPORTAMENTOS
IMPORTANTES PARA O
ENSINO DAS
HABILIDADES SOCIAIS
As habilidades sociais específicas que serão trabalhadas dependem muito das necessidades e
desafios individuais de cada pessoa. Essas habilidades, juntamente com as mencionadas
anteriormente, constituem uma base sólida para o desenvolvimento social e emocional. Para
indivíduos que praticam o mascaramento do autismo, adquirir e fortalecer essas habilidades pode
facilitar suas interações sociais e reduzir a necessidade de mascaramento.No entanto, aqui estão
algumas habilidades sociais que geralmente são úteis para adultos no espectro do autismo e que
podem ajudar a minimizar a necessidade de mascaramento:
1. Iniciar e manter conversas: Isso inclui saber quando e como iniciar uma conversa, manter a
conversa fluindo através de perguntas relevantes e respostas, e como encerrar a conversa de
maneira apropriada.
2. Compreensão e expressão de emoções: Isso envolve aprender a reconhecer e nomear suas
próprias emoções, bem como interpretar as expressões emocionais dos outros.
3. Habilidades de escuta: Isso inclui manter contato visual (se confortável), prestar atenção ao
falante, e responder de maneira apropriada.
4. Resolução de conflitos: Esta habilidade é especialmente importante em situações de trabalho
ou escolares. Ela envolve aprender a expressar desacordo de forma respeitosa, ouvir o ponto
de vista do outro, e trabalhar para encontrar uma solução mutuamente satisfatória.
5. Negociação de limites: Aprender a expressar seus próprios limites de maneira clara e assertiva,
assim como respeitar os limites dos outros, é fundamental para a manutenção de relações
saudáveis.
6. Leitura de pistas sociais: Isso envolve a compreensão de sutilezas nas interações sociais, como
linguagem corporal, tom de voz, e expressões faciais, que muitas vezes são áreas desafiadoras
para pessoas no espectro do autismo.
7. Adaptando-se a diferentes contextos sociais: Isso pode envolver aprender a ajustar o
comportamento com base no contexto social, por exemplo, como o comportamento pode
precisar mudar entre um ambiente de trabalho formal e um encontro casual com amigos.
8. Habilidades de empatia: Desenvolver a capacidade de entender e compartilhar os sentimentos
dos outros pode ajudar a fortalecer as relações interpessoais.
PRINCIPAIS
COMPORTAMENTOS
IMPORTANTES PARA O
ENSINO DAS
HABILIDADES SOCIAIS
9.Reconhecimento e respeito à diversidade: Trata-se da habilidade de reconhecer e apreciar
diferenças em culturas, opiniões e experiências pessoais. Isso também inclui compreender que
todos têm o direito de serem respeitados em suas individualidades.
10.Gestão do tempo em interações sociais: Isso se refere ao entendimento de quanto tempo é
apropriado gastar em diferentes tipos de interações sociais e ser capaz de se ajustar
adequadamente. Por exemplo, uma conversa rápida no corredor do trabalho provavelmente será
mais curta e menos detalhada do que um almoço com um amigo próximo.
11.Aceitação e gestão de feedback: Muitos de nós podemos achar desafiador receber críticas,
mesmo que construtivas. É essencial aprender a aceitar feedback, interpretá-lo corretamente e
aplicá-lo para melhorar as interações futuras.
12.Assertividade: Essa é uma habilidade social crucial que envolve expressar seus pensamentos,
sentimentos e necessidades de uma maneira respeitosa e confiante, sem violar os direitos dos
outros.
13.Cooperatividade e trabalho em equipe: Seja em um ambiente de trabalho, acadêmico ou mesmo
durante atividades de lazer, muitas vezes temos que trabalhar em grupo. A habilidade de cooperar,
contribuir com ideias e tarefas, e ouvir e respeitar as contribuições dos outros, é fundamental.
14.Habilidade de pedir ajuda: Para muitos, pedir ajuda pode ser difícil, mas é uma habilidade
importante. Isso pode ser particularmente útil para indivíduos que se esforçam para esconder suas
lutas devido ao mascaramento do autismo.
PRINCIPAIS
COMPORTAMENTOS
IMPORTANTES PARA O
ENSINO DAS
HABILIDADES SOCIAIS
15.Tolerância à frustração: Este é um aspecto fundamental para gerenciar emoções. As pessoas
precisam entender que é normal sentir-se frustrado às vezes, e que é possível lidar com esses
sentimentos de maneira produtiva.
16.Adaptação a mudanças: Mudanças, seja uma mudança em planos ou uma mudança maior na
vida, podem ser estressantes para muitas pessoas, especialmente para aquelas no espectro do
autismo. Aprender a se adaptar a mudanças e lidar com a incerteza pode ser extremamente
benéfico.
17.Habilidades de liderança: Mesmo que nem todos queiram ser líderes, aprender habilidades
básicas de liderança, como tomar a iniciativa, ser responsável, e encorajar os outros, pode ser útil
em várias áreas da vida.
18.Gestão de stress: O stress é uma parte inevitável da vida e aprender a gerenciá-lo é uma
habilidade crucial. Isso pode incluir aprender técnicas de relaxamento, como a respiração profunda,
ou desenvolver estratégias para gerenciar cargas de trabalho.
19.Autoconsciência: Isso envolve entender as próprias emoções, forças, fraquezas e necessidades.
A autoconsciência pode ajudar na regulação emocional e permitir comunicações mais eficazes com
os outros.
20.Tomada de decisão: Seja para fazer pequenas escolhas diárias ou tomar decisões importantes
de vida, é essencial ter confiança na própria capacidade de tomar decisões. Isso inclui a
capacidade de avaliar opções, considerar possíveis resultados e escolher a opção que parece ser
a melhor.

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