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CASO CLÍNICO

NERVOS ENTÉRICOS

Catarinne; Emily ; Laís;


Laura; Maiara; Milena
Paciente Joana, 45 anos, sexo
feminino, casada; católica
HITÓRIA DA
DOENÇA ATUAL
Paciente apresentou-se ao atendimento
médico com queixa de desconforto
abdominal crônico e episódios de diarreia
intermitente. Relata que os sintomas estão
presentes há certa de seis meses e vem
piorado sucessivamente. Joana também se
refere a inchaço abdominal e
ocasionalmente sente cólicas intensa antes
da evacuação.
Não houve sangramento e nem perda de
peso;
PA: 140x80; FC: 102; FR: 21 temperatura: 37,2
HISTÓRIA MÉDICA PRECEDENTE
Joana não tem histórico de doenças
gastrointestinais graves. Dieta pobre em
frutas e verduras;

Ela não possui alergias conhecidas; toma


antidepressivo;

Não há antecedentes familiares de doenças


gastrointestinais
EXAMES COMPLEMENTARES EXAME FÍSICO
Hemograma completo: dentro da faixa de
normalidade. Ao exame físico, Joana parece
Exame de fezes: sem parasitas ou bactérias saudável. Seu abdômen é
patogênicas detectadas. levemente distendido e sensível
Colonoscopia: evidência de inflamação na à palpação em toda a região
mucosa do cólon, especialmente no cólon abdominal, sem massas
sigmoide. palpáveis ou sinais de peritonite.
Diagnóstico Diferencial:
Com base na apresentação clínica e nos
resultados dos exames, o médico suspeita de
uma possível disfunção no sistema nervoso
entérico, como a síndrome do intestino
irritável (SII) ou uma forma de colite não
específica..
PLANO TRATAMENTO
O médico prescreve uma abordagem
multidisciplinar que inclui modificações
na dieta, introdução de probióticos e
aconselhamento sobre técnicas de
gestão do estresse. Além disso,
recomenda-se o acompanhamento
periódico para monitorar a evolução dos
sintomas.
CONCLUSÃO
Em conclusão, a Síndrome do Intestino Irritável (SII)
está intrinsecamente relacionada ao Sistema Nervoso
Entérico (SNE), o "cérebro do intestino", que
desempenha um papel fundamental no controle das
funções gastrointestinais. A complexa relação entre
esses sistemas envolve uma comunicação alterada
entre o cérebro e o intestino, resultando na
sensibilidade aumentada do intestino a estímulos
normais e manifestando-se em sintomas como dor
abdominal, cólicas e alterações nos padrões de
evacuação. Fatores como estresse emocional,
microbioma intestinal e dieta também desempenham
papéis significativos na expressão e gravidade dos
sintomas da SII. Portanto, compreender essa
interconexão é essencial para o diagnóstico,
tratamento e manejo eficaz da Síndrome do Intestino
Irritável.

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