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Turma 4
27376
Resumo
Abstract
Background: During the course of identity development, adolescents are more vulnerable
and prone to various psychopathologies; on the other hand, the emergence of a psychopathology
distorts the normal development of the individual's identity. However, the directionality of the
effects is not yet clear. Objective: To understand the relationship between depression (DASS-21)
and identity (DIDS), from adolescence to adulthood. Method: Longitudinal study with a
population sample of 1000 Portuguese adolescents between 16 and 20 years old. Data collected
and measured each year with the DASS-21 and DIDS. Results: There is a bidirectional
relationship between identity and depressive symptoms. A coherent identity negatively predicted
depressive symptoms, and depressive symptoms negatively predicted identity coherence and
positively predicted ruminative identity exploration.
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Índice
Introdução.................................................................................................................................4
Método
Participantes...................................................................................................................7
Procedimento..................................................................................................................7
Instrumentos...................................................................................................................8
Referências................................................................................................................................9
Anexos
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Introdução
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identidade é caracterizado por estados de alta síntese e baixa confusão têm menos sintomas de
depressão (Hatano et al., 2020).
Com base nos dois paradigmas de Erikson e Marcia, têm sido desenvolvidos modelos
contemporâneos que descrevem o processo do desenvolvimento da identidade de uma forma
mais completa (Hatano, et al., 2020). Luyckx e colegas (2008) propuseram um modelo de
formação da identidade que compreende cinco dimensões: exploração abrangente,
compromisso, exploração profunda, identificação com o compromisso e exploração
ruminativa. Na exploração abrangente o individuo explora ativamente e considera diferentes
características identitárias. No compromisso, o individuo compromete-se com as opções de
identidade (características de uma determinada identidade). Na exploração profunda, é feita
uma avaliação cuidadosa dos compromissos feitos. A identificação com o compromisso trata-
se da auto-confiança derivada dos compromissos e, por fim, a exploração ruminativa
representa a preocupação continua com as escolhas tomadas (Hatano, et al., 2020).
Estudos conduzidos por Luyckx (2013), demonstraram que indivíduos que estão
empenhados na sua identidade e que gerem ativamente os compromissos que fazem têm mais
auto-confiança, sendo agentes ativos do seu próprio desenvolvimento, enquanto indivíduos que
se encontram num estado de exploração ruminativa encontram-se num processo de incerteza
e atraso relativamente ao desenvolvimento de identidade, implicando consequências negativas.
Tanto o compromisso como a exploração profunda, conferem processos que podem ser
stressantes, um adolescente que se preocupa excessivamente com a sua identidade pode
apresentar problemas psicossociais (Hatano, et al., 2020). Adolescentes que não sentem clareza
na sua identidade tendem a sentir sintomas de ansiedade e depressão (Hatano, et al., 2020). Ou
seja, estes estudos demonstraram que, enquanto o compromisso, a identificação com o
compromisso, e a exploração abrangente estão negativamente associados a sintomas
depressivos (Luyckx et al. 2013), a exploração ruminativa pode estar ligada ao
desenvolvimento de problemas psicossociais (Hatano, et al., 2020)
Como foi referido, um desenvolvimento da identidade deturpado (ou não adaptado)
pode aumentar a vulnerabilidade a psicopatologias, no entanto, a existência dessas perturbações
pode também impedir um desenvolvimento de identidade normativo (Potterton, et al. 2021).
Sendo que, a adolescência é marcada por um período vulnerável à psicopatologia (Rapee, et
al., 2019), pode-se supor que a existência de uma psicopatologia poderá estar associada a um
desenvolvimento da identidade não adaptado (Potterton, et al. 2021). Diversos estudos
demonstram que, enquanto sintomas de depressão não prevêm um estado de síntese de
identidade no futuro, estes prevêm um estado de maior confusão de identidade em indivíduos
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adultos (Hatano et al., 2020; van Doeselaar et al., 2018). De forma a comprovar este fenómeno,
foi realizado um estudo longitudinal ao longo de 3 anos, que pretendia compreender a
direccionalidade entre sintomas depressivos e o desenvolvimento da identidade (Meca, A., et
al., 2019). O estudo concluiu que sintomas depressivos se relacionam negativamente a uma
identide coerente, e vice-versa, e que, por outro lado, sintomas depressivos relacionam-se
positivamente a confusão de identidade.
Existem muitos fatores biopsicossociais que podem estar na origem de diversas
psicopatologias na adolescência, nomeadamente a depressão (Rapee, et al., 2019). Hayward e
colegas (2020) conduziram um estudo que pretendia compreender de que forma a adversidade
precoce previa sintomas de depressão através do desenvolvimento deturpado da identidade. O
estudo concluiu que níveis elevados de adversidade precoce previram experiências de sintomas
de depressão através de uma menor clareza do auto-conceito. Estes resultados sugeriram que
um dos mecanismos pelos quais as experiências adversas na infância podem prever o
sofrimento psicológico é através de um sentido perturbado da identidade pessoal (Hayward, L.
et al., 2020)
Estudos longitudinais que abordam este assunto, são normalmente curtos, acabando por
não controlar a estabilidade da identidade e os sintomas depressivos ao longo do tempo
(Klimstra & Denissen, 2017). Carecem também no exame da direção das associações entre a
identidade e os sintomas depressivos a nível intrapessoal. É também necessário examinar como
a psicopatologia, nomeadamente a depressão, pode interferir com o estabelecimento da
identidade, “um sentido de si próprio”. Uma compreensão holística e mais extensiva acerca das
correlações entre o desenvolvimento da identidade e a depressão é necessária, de forma a poder
construir intervenções e prevenções adaptadas a estes mecanismos psicológicos.
O presente estudo pretende analisar esta problemática numa amostra portuguesa e
fornecer resultados fortes que sirvam de base para a criação de intervenções focadas em
problemas identitários.
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Método
Participantes
No estudo em causa, será utilizada uma amostra populacional de 1000 participantes, com
16 anos de idade, 600 do género feminino e 400 do género masculino. Os participantes
frequentam o 10º ano de escolaridade e serão selecionados tanto em escolas públicas, como
escolas privadas. A amostra será recolhida em quatro secundárias da grande área de Lisboa,
duas públicas, e duas privadas. O número de participantes da amostra assemelha-se ao número
de participantes de amostras em estudos realizados com o mesmo propósito.
Procedimento
São contactadas várias escolas, e convidadas a participar no estudo em questão. Nas escolas
em que o convite é aceite, são distribuídos consentimentos informados pelas turmas do 10º ano,
de forma que os pais sejam informados e deem o devido consentimento. As instruções dadas à
escola e anexadas aos consentimentos informados, fazem uma descrição breve do estudo e da
pertinência que terá.
Após a seleção dos alunos estar terminada, é feita uma sessão de esclarecimento com os
participantes, onde as escalas são apresentadas e explicadas. É também explicado o procedimento:
o local e as datas onde serão aplicadas as escalas.
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O momento de aplicação das escalas será no final de cada ano letivo, em Junho, visto que,
se for realizado no início do ano pode ser enviesado pelo ambiente de adaptação inerente ao
começo de um novo ano escolar.
As escalas serão preenchidas pelos alunos no decorrer do mês de Junho, onde cada
participante terá uma data e hora marcada para comparecer numa sala laboratorial e preencher as
escalas, sem distrações exteriores. A ideia inicial contava com o envio e preenchimento das
escalas via online, mas devido ao facto do ambiente onde serão preenchidos estar fora do controlo
dos investigadores, foi decidido que seria num ambiente controlado.
Após a recolha de informação, feita a cada ano, os dados são inseridos numa base de dados
para mais tarde poderem ser correlacionados.
Instrumentos
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Depression Anxiety Stress Scales (DASS-21) é uma versão reduzida da escala DASS
concebida por Lovibon em 1995. Tem como objetivo avaliar sintomas de ansiedade, depressão
e stress. É composta por 21 itens, distribuídos por 3 dimensões, 7 itens para avaliar a depressão,
7 itens para avaliar a ansiedade e 7 itens para avaliar o stress. As respostas são do tipo Likert
com 4 níveis (0- Não se aplica a mim; 3- Aplica-se a mim, na maior parte das vezes). Exemplo
de um item na dimensão de stress “Eu tenho dificuldade em relaxar” e na dimensão de
depressão “Não consigo ficar entusiasmado com nada”. A análise fatorial confirmatória indica
que o modelo com 21 itens, distribuídos pelas 3 dimensões se ajustam adequadamente aos
dados, e a consistência interna é satisfatória (=0.93). A escolha deste instrumento deve-se ao
facto de ser uma escala que analisa diversas variáveis pertinentes para o estudo, tornando a
aquisição dos dados mais completa, tem uma boa validade interna e uma versão portuguesa
validada.
Referências
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Meeus, W. H. (2019). Linking identity and depressive symptoms across adolescence: A
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Psychology, 55(8), 1733.
Erikson, E. H. (1950). Growth and crises of the" healthy personality".
Hatano, K., Sugimura, K., & Luyckx, K. (2020). Do identity processes and psychosocial
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Hayward, L. E., Vartanian, L. R., Kwok, C., & Newby, J. M. (2020). How might childhood
adversity predict adult psychological distress? Applying the identity disruption model to
understanding depression and anxiety disorders. Journal of affective disorders, 265, 112-
119.
Klimstra, T. A., & Denissen, J. J. (2017). A theoretical framework for the associations between
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Luyckx, K., Klimstra, T. A., Duriez, B., Van Petegem, S., & Beyers, W. (2013). Personal
identity processes from adolescence through the late 20s: Age trends, functionality, and
depressive symptoms. Social Development, 22(4), 701-721.
Luyckx, K., Schwartz, S. J., Berzonsky, M. D., Soenens, B., Vansteenkiste, M., Smits, I., &
Goossens, L. (2008). Capturing ruminative exploration: Extending the four-dimensional
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Referências
Potterton, R., Austin, A., Robinson, L., Webb, H., Allen, K. L., & Schmidt, U. (2021). Identity
development and social-emotional disorders during adolescence and emerging adulthood:
a systematic review and meta-analysis. Journal of youth and adolescence, 1-14. (Tipo de
revisão: Sistemática e Meta-análise; Fator de impacto: 3,284)
Rapee, R. M., Oar, E. L., Johnco, C. J., Forbes, M. K., Fardouly, J., Magson, N. R., &
Richardson, C. E. (2019). Adolescent development and risk for the onset of social-
emotional disorders: A review and conceptual model. Behaviour research and therapy,
123, 103501. (Tipo de revisão: Narrativa; Fator de impacto: 4,134)
Schwartz, S. J., & Petrova, M. (2018). Fostering healthy identity development in adolescence.
Nature Human Behaviour, 2(2), 110-111. (Tipo de revisão: Narrativa; Fator de impacto:
24,252)
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Verschueren, M., Claes, L., Gandhi, A., & Luyckx, K. (2020). Identity and psychopathology:
bridging developmental and clinical research. Emerging Adulthood, 8(5), 319-332. (Tipo
de revisão: Narrativa; Fator de impacto: 1,99)
Henry, J.D., Crawford, J.R., (2005). The short-form version of the depression anxiety stress
scales (DASS-21): construct validity and normative data in a large non-clinical sample.
Br. J. Clin. Psychol. 44, 227–239.
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Referência
Hayward, L. E., Vartanian, L. R., Kwok, C., & Newby, J. M. (2020). How might childhood
adversity predict adult psychological distress? Applying the identity disruption model to
understanding depression and anxiety disorders. Journal of affective disorders, 265, 112-
119. (Fator de impacto: 4,839)
Objetivo
Identity Disruption Model é um modelo que sugere que a adversidade precoce pode
interferir com o normal desenvolvimento da identidade, perpetuando o despoletar de problemas
psicopatológicos no individuo.
Aplicar o Modelo de Perturbação da Identidade para compreender se o
desenvolvimento deturpado da identidade despoleta sintomas de depressão.
Justificação
A adversidade precoce tem vindo a ser associada ao desencadeamento de diversas
psicopatologias, nomeadamente a depressão, no entanto, a compreensão acerca dos
mecanismos psicológicos inerentes a esta associação, é limitada.
Método
Estudo transversal, que consiste em 382 participantes populacionais dos Estados
Unidos. Para medir a adversidade precoce utilizaram: The Risky Families Questionnaire (RFQ)
e The Childhood Trauma Questionnare (CTQ). Para medir a clareza do autoconceito, Self-
Concept Clarity Scale (SCCS), e para a intolerância à incerteza, Intolerance of Uncertainty
Scale (IUS-12). Para medir os sintomas depressivos e de ansiedade utilizaram, Depression
Anxiety Stress Scale (DASS-21) e o Generalized Anxiety Disorder Questionnaire (GAD-Q).
Os dados forma analisados correcionalmente, comparando as diversas variáveis.
Resultados
Existe uma relação positiva entre a adversidade precoce e uma maior incidência de
sintomas depressivos e ansiedade, que ocorre no decorrer de uma menor clareza do auto-
conceito. Foi também demonstrado que a clareza do autoconceito e a intolerância à incerteza
intermediaram simultaneamente a relação entre a adversidade precoce e a psicopatologia.
Limitações
Os dados do estudo são transversais. É necessária a realização de investigação
longitudinal de forma a compreender a causalidade entre os fatores.
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Hatano, K., et al. 2020. a) Estudo longitudinal de 3 anos, Resultados: A exploração pró-
com 1 ano de intervalo entre activa da identidade está
Objetivo: Examinar as cada avaliação, feita através negativamente associada a
relações entre os processos de escalas e questionários. problemas de conduta, e a
de identidade e problemas b) Amostra clínica (n=347 exploração ruminativa está
psicossociais. japoneses); M(idade)=14 anos. positivamente relacionado com
Justificação: Falta de c) Dimensions of Identity sintomas depressivos.
investigação prospetiva Development Scale (DIDS); Limitações: Estudo focado
sobre os processos de Strengths and Difficulties apenas na depressão, e não
identidade e problemas Questionnaire (SDQ). noutras perturbações.
psicossociais no domínio
futuro.
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Referências
Becht, A. I., Luyckx, K., Nelemans, S. A., Goossens, L., Branje, S. J., Vollebergh, W. A., &
Meeus, W. H. (2019). Linking identity and depressive symptoms across adolescence: A
multisample longitudinal study testing within-person effects. Developmental Psychology,
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Carter, M. J. (2017). How self-perceptions of identity change in person, role, and social
identities relate to depression. Identity, 17(4), 282-296.
Hatano, K., Sugimura, K., & Luyckx, K. (2020). Do identity processes and psychosocial
problems intertwine with each other? Testing the directionality of between-and within-
person associations. Journal of Youth and Adolescence, 49(2), 467-478.
Hayward, L. E., Vartanian, L. R., Kwok, C., & Newby, J. M. (2020). How might childhood
adversity predict adult psychological distress? Applying the identity disruption model to
understanding depression and anxiety disorders. Journal of affective disorders, 265, 112-
119.
Luyckx, K., Klimstra, T. A., Duriez, B., Van Petegem, S., & Beyers, W. (2013). Personal
identity processes from adolescence through the late 20s: Age trends, functionality, and
depressive symptoms. Social Development, 22(4), 701-721.
Meca, A., Rodil, J. C., Paulson, J. F., Kelley, M., Schwartz, S. J., Unger, J. B., ... & Zamboanga,
B. L. (2019). Examining the directionality between identity development and depressive
symptoms among recently immigrated Hispanic adolescents. Journal of youth and
adolescence, 48(11), 2114-2124.
Schwartz, S. J., Klimstra, T. A., Luyckx, K., Hale, W. W., & Meeus, W. H. (2012).
Characterizing the self-system over time in adolescence: Internal structure and
associations with internalizing symptoms. Journal of Youth and Adolescence, 41(9),
1208-1225.
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Autonomia; Iniciativa;
Indústria; Identidade;
Intimidade.
Referências
Campbell, J.D., Trapnell, P.D., Heine, S.J., Katz, I.M., Lavallee, L.F., Lehman, D.R., 1996.
Self-concept clarity: measurement, personality correlates, and cultural boundaries. J. Pers.
Soc. Psychol. 70, 141. https://doi.org/10.1037/0022-3514.70.1.141.
Crocetti, E., Cieciuch, J., Gao, C. H., Klimstra, T., Lin, C. L., Matos, P. M., Meeus, W. (2015).
National and gender measurement invariance of the Utrecht-Management of Identity
Commitments Scale (U-MICS). Assessment, 22, 753–768.
http://dx.doi.org/10.1177/1073191115584969
Luyckx, K., Schwartz, S. J., Berzonsky, M. D., Soenens, B., Vansteenkiste, M., Smits, I., &
Goossens, L. (2008). Capturing ruminative exploration: Extending the four-dimensional
model of identity formation in late adolescence. Journal of research in personality, 42(1),
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Rosenthal, D.A., Gurney, R.M., & Moore, S.M. (1981). From trust on intimacy: a new
inventory for examining Erikson’s stages of psychosocial development. Journal of Youth
and Adolescence, 10, 525–537. 10.1007/BF02087944.
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Martin, A., et al. 2006. Escala com 9 itens. Consistência interna (=0.89).
Escala de Likert de 4 pontos (0-
Patient Health Nunca; 3- Quase todos os dias).
Questionnaire depression Tradução portuguesa disponível.
module (PHQ-9). Medida
de auto-relato de sintomas
depressivos.
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Referências
Henry, J.D., Crawford, J.R. (2005). The short-form version of the depression anxiety stress
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Br. J. Clin. Psychol. 44, 227–239.
Martin, A., Rief, W., Klaiberg, A., & Braehler, E. (2006). Validity of the brief patient health
questionnaire mood scale (PHQ-9) in the general population. General Hospital Psychiatry,
28, 71–77.
Radloff, L. S. (1977). The CES-D Scale. Applied Psychological Measurement, 1, 385–401.
http://dx.doi.org/10.1177/014662167700100306
Reynolds, W. (2000). Reynolds Adolescent Depression Scale–2nd edition (RADS-2). Odessa,
FL: Psychological Assessment Resources.
Para medir a depressão, foi selecionado o DASS-21 (Depression Anxiety Stress Scale)
(Henry, J.D., & Crawford, J.R., 2005) e o PHQ-9 (Patient Health Questionnaire depression
module) (Martin, A., et al., 2006). A escolha destes instrumentos deve-se ao facto de serem
mais recentes e constituídos por um número reduzido de itens (21 itens e 9 itens,
respetivamente), o que torna a aplicabilidade rápida. Ambos têm traduções portuguesas
disponibilizadas e conferem uma consistência interna satisfatória (.88 e .89, respetivamente).
A primeira escala mede não só a depressão, como a ansiedade e stress, tornando a aquisição
dos dados mais completa.
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Referências
Barker, C., Pistrang, N., & Elliott, R. (2015). Research methods in clinical psychology: An
introduction for students and practitioners. John Wiley & Sons.
Hamaker, E. L., Kuiper, R. M., & Grasman, R. P. (2015). A critique of the cross-lagged panel
model. Psychological methods, 20(1), 102.
Marôco, J. (2018). Análise Estatística com o SPSS Statistics.: 7a edição. ReportNumber, Lda.
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Exm.(a) Sr.(a),
Eu, Leonor Moura, solicito a sua participação no presente estudo, cujo objetivo é
averiguar a relação entre o desenvolvimento da identidade e sintomas de depressão
com idades compreendidas entre os 16 e os 20 anos. Para esse efeito, ser- lhe-á
pedido o preenchimento de duas escalas, em cinco momentos distintos, uma vez por
ano, durante 5 anos.
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DASS-21, Escala de Depressão, Ansiedade e Stress de 21 itens, Henry, J., Crawford, J., 2005.
Ribeiro, J. L. P., Honrado, A. A. J. D., & Leal, I. P. (2004). Contribuição para o estudo da
adaptação portuguesa das escalas de ansiedade, depressão e stress (EADS) de 21 itens de
Lovibond e Lovibond. Psicologia, saúde & doenças, 2229-239.
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Referências
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