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Radiologia

Lab 1: introdução

Lab 2: hérnia de disco

1. Raio-x = Não vejo disco intervertebral, mas vejo o espaço intervertebral.


2. Tomografia Computadorizada (TC) de coluna; Vejo disco intervertebral,
repercussão sobre as estruturas neurais não vejo as raízes da cauda equina.
3. RM de coluna ponderada em T2. Vejo disco, raízes e visualização melhor
sobre as estruturas neurais adjacentes.

Hérnia de disco
Vértebra C5
A hérnia de disco refere-se ao deslocamento do material do disco intervertebral além
dos limites normais do disco, mas envolvendo menos de 25% da circunferência (para
distingui-lo de uma protuberância do disco). Uma hérnia pode conter núcleo pulposo,
cartilagem da placa terminal vertebral, osso apófisário/osteófito e anel fibroso.

As hérnias de disco podem ser divididas em grupos de várias maneiras. Comumente,


eles são divididos em protrusão vs extrusão:
→ protrusão
◦ base mais larga que a hérnia
◦ confinado ao nível do disco
Processo transverso
◦ fibras anulares externas intactas
→ extrusão
Pedículo
◦ base mais estreita que a hérnia
◦ pode se estender acima ou abaixo das placas finais ou vértebras adjacentes
◦ rasgo anular completo com passagem de material nuclear além do anel de
disco
◦ O material do disco pode então migrar para longe do anel ou se tornar
Processo espinhoso
sequestrado

Disco normal

L1

Pedículo

Processo espinhoso
Extrusão de disco

Exame: Ressonância magnética da coluna vertebral no plano sagital


Achado: Disco intervertebral passou do seu limite anatômico.
Diagnóstico: Hernia de disco

Doença degenerativa do disco

Os espaços do disco são estreitos devido à redução da altura do disco


Os osteófitos proeminentes do corpo vertebral se formaram anteriormente
A irregularidade cortical das articulações facetárias é um sinal de artrose articular facetária
Lab 3: Artrite reumatoide

1 - Quais estruturas articulares podem ser avaliadas poela US ?


Fenda articular, tendão, bursa (mais fácil de ver com líquido), ligamento ,
cortical óssea e outros.

2 - Quais as vantagens e desvantagens deste método na avaliação das


articulações?
Vantagens → método mais barato, superficial, feito rápido, fácil
disponibilidade, não tem radiação ionizante.
Desvantagem → operador dependente. Exame: raio-x das mãos em AP
Achados: osteopenia metacarporfalangeana e erosões centro do carpo
3. Por que solicitar o Doppler? Diagnóstico: artrite reumatoide
Se tiver um processo inflamatório em atividade o doppler pode ajudar na
visualização.

Artrite reumatoide

A artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória multissistêmica


autoimune crônica que afeta muitos órgãos, mas ataca
predominantemente os tecidos e articulações sinoviais.

As características articulares incluem uma poliartropatia periférica


deformadora simétrica que afeta classicamente os dedos e as mãos,
mas também comumente envolve os pés e pode envolver várias outras
articulações. A artropatia tem um fenótipo inflamatório clássico, com Exame: raio-x das mãos em AP
rigidez articular, amplitude de movimento reduzida, funcionalidade Achados: osteopenia e erosões osseas
reduzida e uma sensação de 'desboggy' para palpação. Diagnóstico: artrite reumatoide

→ Principais características
• Erosões
• Sinovite/pannus
• Deformidade
• Padrão simétrico

Exame: raio-x das mãos em AP


Achados: erosões nas cabeças metacarpais e na articulação carpometacarpo,
osteopenia

Exame: raio-x das mãos em AP


Achados: subluxação erosiva com desvio ulnar e osteopenia
Diagnóstico: artrite reumatoide
Exame: ultrassom com Doppler da articulação metacarpofalangeana
Achados: O uso de ultrassom Doppler mostra que há aumento do fluxo
sanguíneo dentro dos tecidos moles da cápsula articular, indicando
sinovite inflamatória ativa. Erosões
Diagnóstico: artrite reumatóide
Lab 4: gota

O diagnóstico normalmente é estabelecido pela avaliação clínica e laboratorial


O método padrão-ouro é a análise do líquido sinovial (técnica invasiva)
O quadro clínico típico inclui monoartrite aguda dolorosa do 1• metatarso ou do
joelho, com flogose local e tumefação associadas a níveis elevados de ácido úrico.
Existem quatro estágios clínicos possíveis em pacientes hiperuricémicos:
→ hiperuricemia assintomática
→ artrite gotosa aguda
→ gota intercrítica
→ gota tofácea crônica

Tofo: acúmulo de ácido úrico, matriz proteica, células inflamatórias e células


gigantes de corpo estranho nos tendões, ligamentos, nas cartilagens, bolsas, no
tecido celular subcutâneo e nas regiões periarticulares.

→ Raio-x
• baixa sensibilidade, mas alta especificidade
• fases crônicas
• não é bom para avaliar tratamento
Achados:tofo anterior a patela

Achados: tofo, osteopenia, erosões

Achados: tofo no cotovelo

→ US
• o diagnóstico é precoce e não invasivo;
• decisão terapêutica;
• controle de tratamento;
• alterações precoces nos tecidos moles;
• maior sensibilidade.

Achados: tofos e erosões


Achados: sinal da dupla linha cé o cristal)
→ RM
• não é muito utilizada;
• pode ser usada para ver lesões mais profundas

Achados: tofo

→ TC
• mais sensível que RX e RM;
• não é preconizado como método de escolha
Lab 5: osteoporose

Osteoporose: distúrbio metabólico onde há perda de massa óssea.


Diagnóstico- densitometria óssea/ clínico.

→ achados no RX:
- diminuição da cortical
- diminuição da densidade
- diminuição do tamanho das vértebras
- deformidades vertebrais
- acentuação de trabéculas

→ Densitometria:

Faz analise das vértebras (L1-L4), fêmur (total e colo) ou radio


distal.

• z-score: avalia jovens, os comparando com outras pessoas da


mesma faixa etária.
Não fala sobre osteoporose, mas sim sobre massa óssea
esperada para a idade.

• t-score: avalia velhos, os comparando com jovens.


Fala a respeito de osteoporose e osteopenia.

Observação: avaliar sempre o pior número.


Analisar se tem artefatos interferindo os valores da DMO, se
houver um número muito discrepante entre uma vértebra e outra
por exemplo.
Lab 6: AVC

O acidente vascular cerebral isquêmico é um episódio de disfunção neurológica


devido a infarto focal no sistema nervoso central atribuído a trombose arterial,
embolização ou hipoperfusão crítica.

→ apresentação clínica

Os sintomas geralmente evoluem ao longo de horas e podem piorar ou melhorar,


dependendo do destino da penumbra isquêmica.
O território vascular afetado determinará os sintomas exatos e o comportamento
clínico da lesão.

→ patologia

A interrupção do fluxo sanguíneo através de uma artéria intracraniana leva à


privação de oxigênio e glicose no território vascular fornecido. Isso inicia uma
cascata de eventos em nível celular que, se a circulação não for restabelecida a
tempo, levará à morte celular, principalmente por necrose liquefativa.
RM na sequencia de flair mostrando região hiperintensa no lado esquerdo com
O mecanismo de obstrução dos vasos é importante para abordar manobras
provável diagnóstico de AVCI.
terapêuticas para tentar reverter ou minimizar os efeitos e prevenir futuros
infartos.

→ exames de imagem

Em muitas instituições com serviços ativos de acidente vascular cerebral que Perda de diferenciação da substância branca
fornecem terapias de reperfusão, um chamado acidente vascular cerebral de cinzenta com hipoatenuação difusa envolvendo
giro pós-central direito, lóbulo parietal superior
código destinado a agilizar o diagnóstico e o tratamento de pacientes incluirá direito e para baixo no giro temporal superior
direito.
uma TC cerebral sem contraste, perfusão por TC e angiografia por TC.

Ocasionalmente, um cérebro de TC adquirido logo após um evento vascular


agudo mostrará baixa densidade sutil na área territorial afetada. Outros
sinais importantes incluem o sinal de 'artéria hiperdensa' e o sinal de 'fita
insular'.

Perda de diferenciação cinza-branca é um achado importante do AVC.

Exame: tomografia de crânio sem contraste em plano transversal.


Achados: Perda de diferenciação da substância branca cinzenta com
hipoatenuação difusa envolvendo giro pós-central direito, lóbulo parietal
superior direito e para baixo no giro temporal superior direito.
• Ultrassom com Doppler de carótidas - mais feito
• Sinal da artéria hiperdensa (sinal da corda)

• Angiografia (padrão-ouro)

• Ecocardiograma: trombo cardíaco

USG apontando uma formação hiperecogênica


→ AVC hemorrágico
→ encefalomalácea

A encefalomalácia é frequentemente usada pelos radiologistas para descrever qualquer área


de perda de parênquima cerebral com ou sem gliose circundante.

TC sem contraste demonstrando uma grande hemorragia intracerebral envolvendo o


aspecto posterior do hemisfério cerebral direito. Há extensão tanto nos ventrículos
quanto no espaço subdural. O deslocamento marcado da linha média também está
presente.

A TC sem contraste do cérebro demonstra uma hemorragia intracerebral aguda


centrada nos gânglios basais do hemisfério esquerdo. Há extensão no ventrículo
lateral esquerdo (hemorragia intraventricular), com formação de sangue um molde
do ventrículo lateral e passando para o terceiro ventrículo.
Lab 7: tumores cerebrais

Melhor exame para ver tumor cerebral: ressonância


Exame inicial: TC

→ Sequências de ressonância:
T1: substância branca - hiperintensa substância cinzenta - hipointensa
T2: substância branca - hipointensa substância cinzenta - hiperintensa
Flair: substância branca - hipointensa. Substância cinzenta - hipointensa

→ meningiomas

RM de crânio no plano axial e coronal na sequencia T2.


• Lesão hiperintensa no lado esquerdo
• Bordas bem delimitadas
• Bordas lisas e parcialmente lobuladas
• Calda de cometa
• Linha média desviada
• Distorção dos ventrículos
• Presença de líquor ao redor da lesão • Efeito massa
Efeito massa: compressão, distorção da linha média, apagamento dos sulcos e giros e aumento
de pressão.

→ traumatismo

Tc de crânio no plano axial


• Lesão hiperdensa no lado direito
• Compressão dos ventrículos
• Perda da diferenciação dos sulcos e giros cerebrais
• Efeito massa
• Região hiperdensa fora do parênquima a favor de
hemorragia subaracnóidea .
• A: Axial T1.
• B: Axial T2.
• C: Axial T1 com contraste.
• D: Sagital T1 com contraste. o E: Coronal T1 com contraste.
• Lesão no cerebelo hipodensa em T1 e hiperdensa em T2
• bem delimitada
• efeito massa

→ gioblastoma

• Lesão hipodensa em t1 e hiperdensa em t2 e flair


• Invasão do corpo caloso
• Lesão infiltrava dos dois lados do encéfalo
• Sem delimitação
• Apagamento dos sulcos e giros cerebrais

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