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Métodos Diagnósticos
Avaliação diagnóstica I-Traqueia, II-Carina, III-Arco aórtico, IV-Aorta ascendente, V-Aorta descendente, VI-
Coração, VII-Hilo, VIII-Ângulo costofrênico, IX-Bolha gástrica, X-Coluna vertebral;
→ A investigação inicial de qualquer patologia pressupõe o levantamento da história
→ Sistematização da avaliação do exame (de fora para dentro):
clínica do paciente, seguido de um minucioso exame físico, e formulação de hipótese
1. Partes moles;
diagnostico;
2. Parede torácica;
→ Exames subsidiários são usados para confirmar a hipótese feita durante a anamnese e
3. Cavidade pleural (diafragma);
exame físico;
4. Pulmões;
→ Investigação dos sintomas: dispneia, tosse, hemoptise, dor torácica etc.;
5. Fissuras entre os lóbulos;
→ Ao pedir um exame, sempre deve se levar os recursos disponíveis, custos, os pedidos
6. Arvore brônquica;
devem ser feitos conforme a necessidade e conhecimento para sua interpretação;
7. Vasos;
→ Frente a patologia pulmonar, devem ser levados em consideração alguns sintomas 8. Área cardíaca;
específicos: tosses, dispneia, dor torácica e hemoptise;
→ Tipos: TOMOGRAFIA DO TÓRAX
− Avaliação por imagem;
− Métodos invasivos; → Mais caro, menos acesso, maior acurácia, não há sobreposições de imagens;
− Métodos não invasivos; → Observam-se planos axiais;
→ Usado para rastreamento de câncer de pulmão em pacientes do grupo de risco, que
Avaliação por Imagem são aquelas com uma carga tabágica acima de 30 anos/maço (número de anos
fumados vezes a média diária de maço)
RX DE TÓRAX
RESSONÂNCIA DO TÓRAX
→ Simples, barato e de fácil acesso;
→ Incidências: posteroanterior, anteroposterio, posterior, decúbito lateral, ápicolordotica → Pouco utilizado, indicações limitadas;
(mãos atras da cabeça), obliqua; → Mais indicado para parede torácica e estruturas que não se sabe se tem invasão ou
→ Técnica: realiza análise da: não de vasos mediastinais;
− Penetração: deve estar associada ao exame físico; TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE PÓSITRONS (PET)
• Muito penetrada: imagem fica toda enegrecida, vasos não aparecem e
consegue-se individualizar as vertebras projetadas na área cardíaca; → Utilizado para estude de patologias oncológicas;
• Pouco penetrada: vasos ficam borrados e não é possível individualizar → Utilizado para ver se a imagem vista anteriormente na tomografia é captante ou não
nenhuma vertebra torácica; do contraste usado no PET-SCAN;
• Boa penetração: vasos aparecem, é possível individualizar as vertebras → Câncer tem grande capacidade de captar essa substância e “acender”;
apenas acima da área cardíaca; → Tem falsos positivos para doenças infecciosas (acende menos), não sendo
patognomônico para câncer (acende mais);
→ Não pode ser utilizado para análise do SNC superior, sendo indicado ressonância de
crânio;
CINTILOGRAFIA PULMONAR
− Centralização: rotação pode esconder achados; → Composta por duas etapas:
→ Anatomia radiográfica do tórax: − Perfusional: há a infusão de um contraste radioativo no sangue, que permite a
visualização da parte vascular do pulmão:
− Inalatória: é feita a inalação de uma substância radioativa, permitindo a
realização do desenho da área inalatória do pulmão;
→ Indecisão: quadros de suspeita de embolia pulmonar, servindo para seu diagnóstico e
acompanhamento;
→ Apesar a da embolia ser uma doença com eventos sanguíneos, a etapa inalatória é
necessária para avaliar se essa parte do pulmão está livre, se as duas etapas estão
alteradas significa uma doença parenquimatosa;
→ COVID: doença parenquimatosa que pode estar associada a embolia pulmonar;
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→ Leitura da imagem: locais pretos são aonde o contraste chegou, e lugares brancos são
aonde não chegou o contraste e tem defeito perfusional;
ECOCARDIOGRAFIA TRANSTORÁCICO
→ Esse exame faz parte da investigação por dispneia em pacientes com doença
ARTERIOGRAFIA PULMONAR
pulmonar e cardíaca associadas, ajudando a diferenciá-las;
→ Fornece com certeza quais áreas estão obstruídas; → Importante para avaliação da hipertensão pulmonar, mas também para orientar a
→ É colocado um cateter no ramo da artéria pulmonar e injetada um contraste conduta terapêutica e para avaliação prognóstica desses pacientes;
radiolucente, esse permite saber onde está o embolo; → Critério importante no diagnostico para embolia pulmonar, e para pacientes que
→ Padrão ouro para diagnostico de TEP; evoluem para TEP crônico e hipertensão pulmonar;
→ O primeiro exame que poderia ser indicado em suspeita de TEP é a angiotomografia, → Além da TEP, existem outras causas de hipertensão, como hipertensão pulmonar
mas é muito operador-dependente, variando conforme a velocidade e quantidade de primaria sem relação com doenças parenquimatosa e TEP;
contraste injetado, e o corte tomográfico também precisa ser rápido, isso pode levar a → As patologias pulmonares cornichas, como fibrose pulmonar e DPOC, também são
falhas parecidas com a apresentação da doença; avaliadas através do eco, causadas por uma vasoconstrição importante e consequente
→ Essa técnica utiliza uma dose de contraste muito alta, não sendo indicada para hipertensão pulmonar;
pacientes com problemas renais, e não apresenta tanta disponibilidade, sendo um
exame restrito; OUTROS EXAMES
→ Cateterismo cardíaco direito:
− Diagnostico importante para hipertensão pulmonar e avaliar a reatividade do
vaso;
− São colocadas substâncias vasodilatadoras, se houver resposta, há segmento
com esse tratamento, caso essa reatividade seja negativa, provavelmente esse
paciente tem hipertensão pulmonar de algum outro grupo;
− Avalia pressão da artéria pulmonar, resistência vascular pulmonar, pressão no
AD, pressão no capilar pulmonar e gasometria (consumo de O2);
ARTERIOGRAFIA BRÔNQUICA − Indicado para pacientes com hipertensão pulmonar;
→ Distúrbios:
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→ Análises clínicas: → Indicação em casos de hemoptise, tosse crônica, investigação e neoplasias, corpo
− Coleta de sangue: hemograma, gasometria arterial, sorologia, provas estranho, infecções, toalete brônquica (higienização), estridor laríngeo e doenças
inflamatórias e diversos; intersticiais;
− Coleta de escarro: bacteroscopia e cultura; → Semelhante a uma endoscopia digestiva;
− Coleta de urina; → Realiza investigação dos brônquios, suas ramificações e segmentos;
TORACONCENTESE/PUNÇÃO PLEURAL → Indicada em casos de hemoptise grave, aspiração de corpo estranho grandes,
colocação de moldes em arvore traqueobrônquica (impede crescimento de tumores) e
→ Pode ser utilizada para diagnostico com avaliação do liquido pleural e terapia; ressecções tumorais;
→ Técnica:
1. Esclarecimento ao paciente; MEDIASTINOSCOPIA
2. Posicionamento: preferencialmente com o paciente sentado, para que o líquido → Procedimento diagnostico, considerado procedimento cirúrgico;
escorra para a base, de costas para o médico; → Visualização, investigação da região mediastinal;
3. Assepsia;
→ Indicado em casos de estadiamento de câncer de pulmão, para ver se esse já
4. Anestesia: na pele, periósteo e pleural;
comprometeu gânglios do local e biopsia de lesões mediastinais em cadeias
5. Punção com agulha calibrosa em região de maior acúmulo de líquido:
especificas;
− Para localizar a área leva em consideração a ausculta, quando desaparece
→ Entrada é feita pela fúrcula esternal;
inicia o derrame pleural, conhecido como sinal da bandeira, a punção
deve ser feita um pouco abaixo, pode também ser utilizado um PLEUROSCOPIA
ultrassom;
− A agulha deve bater na costela, ser reposicionada e passar pela borda → Procedimento cirúrgico, feito com anestesia geral e intubação seletiva, ventilando
superior da costela inferior, evitando o feixe de vasos presentes na apenas um dos pulmões quando necessário, pois sem ar o pulmão colaba, permitindo
borda inferior da costela superior; melhor visualização;
6. Coleta de material para análise: primeira análise é macroscópica; → Indicado para investigação de lesões pleurais, pulmonares, mediastinais e pericárdicas,
7. Esvaziamento; e tratamento de patologias intra-pleurais;
8. Curativo; → Realização de uma biopsia guiada, direcionada, sob visão direta;
9. Radiografia do tórax de controle pós punção;
BIÓPSIA PLEURAL
→ Feita em casos de suspeita de doenças pleurais, como tuberculose pleural, derrames
pleurais, tumores e outras patologias que possam estar comprometendo a pleura
parietal;
→ Técnica:
1. Esclarecimento ao paciente;
2. Posicionamento;
3. Assepsia;
4. Anestesia;
5. Biopsia com agulha de cope: agulha de metal, parecida com abocate, e na sua
ponta tem um “azol” que enrosca na pleura e retira um fragmento;
6. Coleta de material;
7. Curativo;
PUNÇÃO TRANSTORÁCICA
→ Utilizada para biopsia de lesões torácicas;
→ Realizada com auxílio de tomógrafo ou USG;
→ Agulha é revestida por uma camisa, para evitar disseminação e células cancerígenas;