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Sumário

Dedicatória...................................................................................................2
Agradecimento.............................................................................................3
Epígrafe........................................................................................................4
“A dor de uma ferida... é semelhante a de um coração partido!”...........5
Autor desconhecido.....................................................................................5
Objetivos.......................................................................................................5
Introdução....................................................................................................6
Fundamentação teórica – Ferida...............................................................7
1. Classificação das feridas.........................................................................7
2. Tipos de feridas........................................................................................7
3. Quanto à profundidade:.........................................................................7
2.1- Quanto à complexidade.......................................................................8
2.2- Quanto ao formato e agente causador de ferida traumática...........8
2.3- Quanto ao formato e agente causador de ferida não traumática....8
3. Quanto ao grau........................................................................................9
4. Quanto ao grau de contaminação..........................................................9
5. Quanto ao tipo e tempo de cicatrização...............................................10
6. Fatores que interferem na cicatrização...............................................11
7. Quanto ao agente causal.......................................................................12
8. Passos para tratamento de feridas com curativos e aplicação de
pensos..........................................................................................................12
8.1- Como cuidar dos ferimentos na pele?..............................................13
Conclusão...................................................................................................15
Referencia Bibliográfica...........................................................................16
Anexos.........................................................................................................17
Incisa ou cortantes.....................................................................................18
Úlceras vasculares.....................................................................................19
Úlceras diabéticas......................................................................................21
QUEIMADURAS......................................................................................22

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Dedicatória
Dedicamos este trabalho aos nossos professores pelas correções que foram
fazendo ao longo do desenvolvimento do nosso trabalho. Dedicamos
também este trabalho, ao Jovem Felizardo Sortudo, pelo apoio que nos deu
durante a elaboração deste trabalho, auxiliando-nos em fazer as dividas
alterações e correções necessárias.
Aproveitando também a mesma oportunidade para dedicar, aos nossos pais
e amigos, por singelo afeto, atenção, carinho que sempre demonstraram por
nós.

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Agradecimento
Agradecemos primeiramente a Deus, soberano senhor Jeová por nos ter
dado a vida a cada dia, e esta capacidade intelectual que, fazemos o uso na
realização do presente trabalho.
Também aos nossos pais, agradecemos por apoiar-nos em nossa formação.
Por que sem tal apoio nem estaríamos sendo formados, enfim, pelos
conselhos que nos deram e continuam a dar-nos para sermos sábios nas
nossas vidas práticas.
Agradecemos também aos nossos professores pela paciência que tem tido
connosco durante a nossa aprendizagem, em seguida de forma genérica
agradecemos a outros singulares, por nos ajudarem direta ou indiretamente,
na realização do nosso trabalho, em geral a nossa formação. Pelas
desmotivações e motivações que nos deram em toda a parte académica de
nossas vidas!

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Epígrafe

“A dor de uma ferida... é semelhante a de um coração partido!”


Autor desconhecido

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Objetivos
Objetivo geral: Padronizar e implementar o Protocolo para o Cuidado de Feridas na
Rede básica de Saúde .

Objetivo específico: Reconhecer os órgãos do corpo feridos, e como estes


se comportam após ser feridos.
Conhecer tipos, classificação, grau, contaminação, duração, cicatrização e
tipos de curativos.

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Introdução

O presente conteúdo dá abordagem ao estudo lógico de uns dos principais


traumatismo do órgão humano, a ferida. Nesse contexto, examinou-se um
estudo criterioso acerca de assunto, onde destaca-se a probabilidade de sua
existência e no que concerne as suas consequências vitais.
Sendo assim destacou a importância de realçar, quanto as suas
classificação, quanto ao tipos de feridas, quanto ao grau, quanto a
contaminação, quanto a cicatrização, ao tempo e fatores que interferem na
cicatrização, quanto ao agente causador e quanto ao processo de tratamento
curativa, e administração medicamentosas e antissépticos, e quanto
aplicação de pensos esterilizado.

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Fundamentação teórica – Ferida

As feridas são consequência de uma agressão por um agente ao tecido vivos.


O tratamentos das feridas vem evoluindo desde 3000 mil ano a.c, onde as
feridas hemorrágicas eram tratadas com cauterização.
Feridas são definidas como a perda da solução de continuidade de tecidos, por causas
externas (traumas ou cirurgias), ou por causas internas ou endógenas, relacionadas a
doenças facilitadoras ou causadoras da ferida, representadas não apenas pela ruptura da
pele e do tecido celular subcutâneo, mas também, em alguns casos e músculos, tendões
e ossos. Uma ferida é uma interrupção na continuidade de um tecido corpóreo. Tal
interrupção pode ser provocada por algum trauma, ou ainda ser desencadeada por uma
afecção que acione as defesas do organismo.

1. Classificação das feridas


 De acordo com a maneira como foram produzidas (cirúrgicas, contusas,
laceradas, perfurantes);
 De acordo com o grau de contaminação (limpas, limpas contaminadas,
contaminadas, infetadas);
 De acordo com o comprometimento tecidual (estágio I, II, III e IV);
 De acordo com o tempo de evolução: agudas e crónicas;

2. Tipos de feridas
3. Quanto à profundidade:
 Feridas superficiais: quando atingem apenas as camadas mais superficiais da
pele (epiderme e derme superficial ou intermediária);
 Feridas profundas: quando atingem níveis mais profundos da pele (derme
profunda, tecido adiposo, fáscias, tendões, músculos, ossos, cartilagens, ligamentos).

2.1- Quanto à complexidade:


 Feridas simples: são feridas que, em geral, se mostram superficiais e livres de
sinais de infeção / contaminação / colonização por microorganismos, demandando
cuidados com curativos e supervisão menos frequentes por parte de profissionais da
saúde (médicos, enfermeiros etc) e tendendo a evolução benigna (isto é, à cicatrização
espontânea);
 Feridas complexas: são feridas que, em geral, acometem planos mais profundos
ou maior número de tipos diferentes de tecidos (não apenas derme e epiderme, mas
também ossos, cartilagens, tecido adiposo, fáscias musculares, tendões, ligamentos,

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vasos sanguíneos, tecido nervoso etc.), muitas vezes infetadas ou com grande risco de se
tornarem infectas, com tendência a evolução desfavorável (isto é, perda progressiva de
tecidos por necrose ou infeção, com possibilidade de amputação de segmentos, ou
mesmo, em casos mais severos, de efeitos sistémico com risco de dano permanente ou
óbito do indivíduo acometido pela ferida) e a grande prejuízo orgânico por parte do
indivíduo acometido;
2.2- Quanto ao formato e agente causador de ferida
traumática:
 Ferida puntiforme: formato pontual e de bordas ligeiramente irregulares,
geralmente causada por instrumento perfurante de pequena área de secção transversal
(como espinhos, pregos, agulhas etc.);
 Ferida incisa: formato linear e de bordas geralmente regulares, geralmente
causado por lâminas (faca, lâmina de barbear etc.);
 Ferida corto-contusa: formato irregular, geralmente com diversos segmentos
ulcerados, perdas de tecidos e de bordas de segmentos de ferida irregulares e
possibilidade de se observar áreas de equimoses e hematomas adjacentes às áreas de
ulcerações, normalmente causado por objetos que produzem lesões simultaneamente por
corte e impacto (machado, foice, aresta de um tijolo etc.);
 Ferida perfuro-contusa: formato quase regular, geralmente com bordas de
ferida ligeiramente irregulares (a depender do tipo de elemento causador da lesão) e
possibilidade de se observar áreas de equimoses e hematomas adjacentes às áreas de
ulcerações, normalmente causado por objetos que penetram a pele mediante impacto
(como um projetil de arma-de-fogo);
 Ferida perfuro-incisa: formato habitualmente regular, geralmente com bordas
de ferida regulares (também a depender do tipo de elemento causador da lesão),
normalmente causado por objetos que penetram a pele com pouco impacto mas com
bom potencial de divulsão de tecidos (como uma lâmina comprida, por exemplo).

2.3- Quanto ao formato e agente causador de ferida não


traumática:
 Ferida causada por queimadura: formato irregular dependente da área de pele
exposta à radiação ionizante, fonte de calor, abrasão ou produto químico causador da
queimadura. Não é esperado que haja ferida se queimadura é classificada como de
primeiro grau (apenas "avermelhamento" local na área de pele afetada). Já em
queimaduras de segundo (formação de bolhas que se ulceram e formam feridas
geralmente superficiais), terceiro (necrose de porções intermediárias e profundas de
derme e / ou de tecido adiposo) ou quarto graus (necrose de tecidos profundos como
ossos, cartilagens e músculos) há formação imediata de alguma lesão ulcerada;
 Ferida causada por geladora: formato irregular dependente da área de pele
exposta ao frio. Mais frequente em extremidades corpóreas. Pode assumir as mesmas
características iniciais de queimaduras (apenas "avermelhamento" local na área de pele

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afetada, como ocorreria em queimaduras de primeiro grau; formação de bolhas que se
ulceram e formam feridas geralmente superficiais, como ocorreria em queimaduras de
segundo grau; necrose de porções intermediárias e profundas de derme e / ou de tecido
adiposo e outros tecidos mais profundos, como ocorreria em queimaduras de terceiro ou
de quarto graus). Muitas vezes são reversíveis em estágios iniciais, contudo, a demora
em iniciar-se algum tratamento pode implicar lesão irreversível com perda de tecidos
corpóreos;
 Ferida causada por fatores endógenos: formatos diversos, a depender da
patologia causadora das lesões. Variam de "rachaduras" em determinadas áreas de pele
até lesões evolutivas que surgem como pequenos pontos avermelhados ou escurecidos e
se desenvolvem em feridas de dificílima cicatrização. Algumas patologias que podem
evoluir para feridas, com origem endógena: pênfigo, vasculites de etiologias diversas,
psoríase, xeroderma pigmentosa etc.

3. Quanto ao grau
3.1- Feridas agudas, causadas pelos mais variados tipos de trauma, como quedas,
acidentes automobilísticos, moto ciclísticos ou ciclísticos, armas de fogo, armas brancas
ou queimaduras, as formas de prevenção referem-se a identificar o risco e educar as
pessoas para que evitem o acidente.
3.2- Feridas crónicas, com causas relacionadas a uma doença, a prevenção depende
da identificação e controle dos fatores relacionados com a própria doença para que a
pessoa não desenvolva uma ferida.

4. Quanto ao grau de contaminação


4.1- Limpas: São produzidas em ambiente cirúrgicos, sendo que não foram
abertos o sistemas como digestório, respiratório e gênito- urinário a
probabilidade da infeção e baixa, entorno de um a 5%.
4.2- Limpas - contaminadas nelas há contaminação grosseira, por exemplo,
faca de cozinha ou nas situações cirúrgica em que houve abertura dos
sistemas. O risco de infeção e de 3 a 11%.
4.3- Contaminadas: Há reação inflamatória. São as que tiverem contacto com
o material como terra, fezes etc. Também são consideradas contaminadas a
aquelas em que já se passou 6 horas após o ato que resultou na ferida. O risco
de infeção e de 10 a 17%.
4.4- Infetadas: Apresentam sinais nítidos de infeção.

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5. Quanto ao tipo e tempo de cicatrização

5.1 Fases do Processo de Cicatrização

5.2 – Fase inflamatória:


Caracterizada pela presença de exsudato (secreção), que dura de um a quatro
dias, dependendo da extensão e natureza da lesão. Nesse período ocorre a
ativação do sistema de coagulação sanguínea e a liberação de mediadores
químicos, podendo haver edema, vermelhidão e dor.

5.3 – Fase proliferativa:


É a fase da regeneração, que pode durar de 5 a 20 dias. Nela ocorre a
proliferação de fibroblastos, que dão origem ao processo chamado “fibroplasia”.
Nesse período, as células endoteliais se proliferam, resultando em rica
vascularização e infiltração de macrófagos. Esse conjunto forma o tecido de
granulação.

5.4 – Fase de reparo:


É a última fase do processo e que pode durar meses. A densidade celular e a
vascularização são diminuídas, resultando na remodelação do tecido cicatricial
(formado na fase anterior). As fibras são realinhadas para aumentar a resistência
do tecido e melhorar o aspecto da cicatriz. Nessa fase, a cicatriz altera
progressivamente sua tonalidade, passando do vermelho escuro a um tom rosa
claro.

5.5 Tempo de cicatrização


Segundo as médicas, o tempo é fundamental para a cicatrização e é importante
respeitá-lo – quando ocorre um corte na pele, por exemplo, a camada mais superficial e
fina demora de 7 a 10 dias para fechar. Depois, a epiderme leva até 28 dias para se
refazer e a derme, camada mais profunda da pele, pode levar até 6 meses, e feridas
crónicas podem até durar anos e anos.
O processo cicatricial – que engloba as três fases citadas acima – pode ser
acelerado se algumas medidas forem tomadas.
Manter o organismo hidratado, bebendo, no mínimo, 2 litros de água por dia, é
fator fundamental para a boa cicatrização. Uma dieta equilibrada , com
proteínas, carboidratos e gorduras, também ajuda a acelerar a regeneração da
pele.

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A utilização da Membrana Regeneradora Porosa Membracel acelera a
cicatrização da região lesionada, pois promove o ambiente ideal para o
desenvolvimento do tecido de granulação. Além disso, a membrana mantém a
humidade natural na região e promove as trocas gasosas, fatores que aceleram a
cicatrização.

6. Fatores que interferem na cicatrização


Alguns fatores podem prejudicar a cicatrização da pele, tornando o processo
mais demorado e podendo causar complicações e prejuízos estéticos e
funcionais. Esses fatores são definidos como fatores locais (1) e fatores
sistémico (2).

6.1 – Fatores locais (aqueles relacionados diretamente à


ferida):
– Características da ferida: dimensão, profundidade, aspecto da secreção,
hematomas, edemas e presença de corpo estranho.
– Cuidados: Higienizarão, material e curativos utilizados.
– Isquemia tecidual: a falta de oxigenação dificulta a proliferação das
células.
– Infeção local: quando o processo de cicatrização é retardado por conta de
contaminação bacteriana.

6.2 – Fatores sistémicos (que dizem respeito ao indivíduo):


– Faixa etária: a idade avançada dificulta a resposta da fase inflamatória.
– Estado nutricional: uma dieta pobre em proteínas e vitaminas interfere em
todas as fases da cicatrização. A má nutrição diminui a resposta imunológica e a
síntese de colágeno. O resultado disso, além da demora na cicatrização, pode
resultar em deiscência de suturas.
– Doenças crónicas: diabetes mellitus, obesidade, hipertensão, entre outras.
– Terapia medicamentosa: anti-inflamatórios, antibióticos e quimioterápicos
podem interferir no processo cicatricial.
– Tratamento tópico inadequado: utilização de produtos inapropriados, como
sabão comum.
– Distúrbios cicatriciais: distúrbios na cicatrização, como atrofia cicatricial,
cicatriz hipertrófica e queloides.

7. Quanto ao agente causal


7.1- Incisa ou cortantes: São provocadas por agentes cortantes como a faca, bisturi,
laminas etc. As suas caraterísticas são o predomínio do comprimento sobre a

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profundidade, bordas regular e nítidas. Na ferida incisa o corte geralmente possui
profundidade igual de um extremo a outro da lesão, sendo que na ferida cortante, aparte
mediana é mais profunda.
7.2- Corto-contusa: O agente não tem corte tão acentuado, sendo que a força do
traumatismo é que causa a penetração do instrumento, tendo como exemplo o machado
7.3- Perfurantes: São ocasionadas por agente longos e pontiagudos como o prego ,
alfinetes. Pode ser transfixastes quando atravessa um órgão estando sua gravidade na
importância deste órgão
7.4- Perfuro-contusas: São as ocasionadas por arma de fogo, podendo existir dois
orifício de entrada e o de saída
7.5- Lacero-contusa: As bordas são irregulares, com mais de um ângulo, constituem
exemplos clássico as mordidas de um cão
7.6- Escoriações: A lesão surge tangencialmente a superfície cutânea, com
arrancamento da pele.
7.7- Equimoses e hematomas: Na equimose há rompimentos dos capilares, porém
sem perda da continuidade da pele sendo que no hematoma, o sangue extravasado
forma uma cavidade

8. Passos para tratamento de feridas com curativos e


aplicação de pensos
A pele possui uma barreira natural, formada pelo suor e a gordura produzida pelas
glândulas sebáceas. É a nossa grande capa de proteção ao interagir com o mundo.

Por isso mesmo, ela pode se ferir. Seja por uma causa física (pancadas, choques, cortes,
contacto com superfícies que possam agredir o tecido cutâneo, mordidas de animais,
acidentes), ou como consequência de uma doença.

Grande parte das feridas passa despercebida pelas pessoas, por ser de pequeno tamanho
e sem maiores consequências. Ainda assim, é preciso estar atento, pois um ferimento
aparentemente simples pode ser porta de entrada de fungos e bactérias e ter
consequências mais sérias.

As feridas na pele podem ser classificadas de várias maneiras, de acordo com sua
aparência, cicatrização, existência ou não de sangramento e secreções. Para quem
precisa fazer um curativo para tratamento de feridas, o importante é saber que elas
podem se dividir em:
Limpas: bordas regulares, sem inchaço e vermelhidão, sem aumento da temperatura no
local. Pouco ou nenhum sangramento e/ou secreções.

Contaminadas: aqueles ferimentos que entraram em contacto com agentes


contaminantes, como terra, saliva de animais, contacto com o chão, qualquer tipo de
sujeira.

Infetadas: são as feridas que já estão em processo de infeção, com sangramento


abundante, inchaço, calor no local da ferida e surgimento de pus.

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É importante que, ao verificar se a ferida está contaminada ou infetada, o médico deverá
ser procurado imediatamente para o tratamento adequado.

8.1- Como cuidar dos ferimentos na pele?


Antes de mais nada, é preciso examinar a ferida, sua extensão e, se possível, a causa de
seu surgimento.

Observe as bordas, se a pele está avermelhada ou quente, se há secreção ou


sangramento, se é uma ferida recente ou se já ocorreu há alguns dias e custa a cicatrizar.

Dependendo do estado e do desconforto causado pela lesão, procure o médico


imediatamente, para tratar o ferimento da maneira adequada e fazer o curativo com um
profissional de saúde.

8.2- Limpeza com água e sabão

A maioria dos pequenos ferimentos pode ser tratada com uma simples limpeza
utilizando água e sabão neutro. Lave as mãos antes de entrar em contacto com a ferida.
Lave com suavidade até retirar toda a sujeira, como terra, areia e outros detritos. Não
esfregue com muita força e, se a ferida for pequena, deixe secar naturalmente.

Se houver bolhas, não as estoure nem aplique nenhum remédio caseiro, como vaselina,
pasta de dente ou manteiga. Lave apenas com água fria e sabão.

8.3- Curativos prontos

Jamais use fita adesiva ou fita microporosa diretamente sobre uma ferida. Caso o corte
seja pequeno, aplique um curativo do tipo biotecnológico, para proteger a lesão e
evitar que, ao retirar o curativo, o local da ferida sofra uma nova agressão.
Curativos deste tipo são ideais para pequenos ferimentos em locais do corpo que entram
sempre em contacto com agentes como água, sujeira, componentes químicos.

8.4- Gaze, atadura e fita microporosa

Se a ferida tiver uma extensão maior, mas ainda não precisar de pontos, pode-se fazer
um curativo usando gaze, ataduras e fita microporosa. Mas o ideal são curativos
biotecnológicos.
Lave as mãos e utilize luvas descartáveis ao entrar em contacto com a ferida. Limpe o
local com soro fisiológico, para remover sangue, secreções, sujeiras e para manter local
ferido hidratado.

É importante nunca aplicar um curativo sobre a ferida seca e com qualquer tipo de
detrito, pois irá prejudicar a cicatrização e a remoção do curativo, quando a troca for
necessária.

Nunca aplique algodão ou gaze que solte fibras ou fiapos, pois estes irão aderir ao
machucado, dificultando sua cicatrização. Dê preferência à curativos feitos de celulose
bacterianas, de uso individual. Aplique a esse tipo de curativo no ferimento limpo.

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8.5- Curativo de compressão

É o tipo de curativo feito para conter sangramentos. Utiliza-se a pressão para que a pele
pare de sangrar e então possam ser feitos outros procedimentos necessários, como
curativos especiais (feitos em hospitais ou por profissionais habilitados) ou pontos para
suturar (unir) a pele ferida.

É preciso certo cuidado ao se fazer este tipo de curativo, pois se o sangramento for
muito intenso ou em jatos, é preciso procurar ajuda médica de emergência.

8.6- Curativos semi-oclusivos ou oclusivos

São curativos que isolam o ferimento de acordo com o grau da lesão e o material
utilizado. Dependendo do tipo de ferida, pode ser desejável que a pele respire e a lesão
entre em contacto com o ar. Se houver um pequeno sangramento ou secreção, o curativo
é capaz de absorver sem deixar que os líquidos voltem a entrar em contacto com a
ferida.

Já o curativo oclusivo é aquele que fecha totalmente a ferida, quando a pele precisa ficar
totalmente isolada do ambiente externo e do possível contacto com bactérias e fungos.
Precisa absorver totalmente os líquidos (sangue, secreções, pus) e manter o isolamento
térmico da pele. Geralmente é feito pelo profissional de saúde, mas se a lesão for
crónica ou de tratamento mais prolongado, pode haver orientação para que o curativo
possa ser trocado em casa, pelo paciente ou por seus conviventes. Tudo depende,
porém, da avaliação do médico.

8.7- Cuidados com os curativos

Deve-se trocar o curativo de acordo com a orientação médica: em um intervalo de


algumas horas, diariamente ou dentro de um número determinado de dias.

Caso a ferida seja de pequena extensão e o curativo possa ser trocado em casa, fique
atento à limpeza deste curativo e mantenha a higiene das mãos e do local a ser tratado,
assim como dos materiais utilizados, que devem ser descartáveis e utilizados no
momento da abertura da embalagem.

Nunca tente fazer um curativo sozinho se a ferida estiver grande demais, sangrando
muito, dolorida, aberta e precisando de pontos, a menos que você tenha recebido
treinamento para isto.

Jamais lamba o ferimento ou aplique qualquer remédio caseiro sobre ele. A saliva
humana possui milhares que bactérias que podem piorar uma infeção ou infeccionar
uma ferida limpa, e remédios caseiros podem piorar o estado da lesão, em vez de ajudar
na cura e na cicatrização.

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Conclusão

Ferida é a perda de um órgão ou tecido pela qual o corpo está a ser


danificada, em qualquer região do corpo, tendo em mente isso, viu-se
aspecto criterioso no surgimento de ferida dentro deste conteúdo.

Quanto as suas classificação, tipo, tempo, cicatrização, agente causador,


factores e curativa, analogicamente entendemos as sua desvantagens e
vantagens para com a vida humana.
O conteúdo abordou principalmente aspecto histórico, passado e presente
no concerne a sua existência, apresentando assim várias forma de ferida e
ser uma fonte prejudicial em órgão vital.
O seu estudo epidemiológico, é tão importante quanto a sua simplicidade e
complexidade.

15
Referencia Bibliográfica
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16
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ZIMMERMAN, L. M; VEITH, I. Great ideas in the history of surgery. Baltimore:

Wilkins & Wilkins Co, 1961.

Anexos

17
Incisa ou cortantes

18
Úlceras vasculares

19
20
Perfuro-contusa

Úlceras diabéticas
21
QUEIMADURAS

22
23

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