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Vitão
Caso 1: a consumidora adquiriu um carro dia 16 de fevereiro de 2009,
este apresentou defeito quatro vezes, nos dias 19 de março, 24 de março, 04
de abril e 09 de abril do mesmo ano. Na quarta vez que o carro foi levado para
conserto, foi liberado para retirada apenas dia 22 de abril. Sendo assim, o vício
não foi sanado no prazo de 30 dias, como defende o artigo 18 do CDC.
A montadora e a concessionária alegaram que o problema foi resolvido
no prazo de 30 dias todas as vezes, não sendo necessária a restituição do
valor integral.
A decisão do STJ considerou que não foi cumprido o prazo de 30 dias
para solução de defeitos, a ser contado a partir da primeira reclamação.
A ministra relatora do caso, Nancy Andrighi, afirmou que o prazo
máximo de 30 dias para saneamento do vício do produto, previsto no artigo 18
do CDC, deve ser contado “desde a primeira manifestação do defeito até o seu
efetivo reparo, sem interrupção ou suspensão”.
“Não se pode admitir que o consumidor, indefinidamente, suporte os
ônus de ter adquirido produto defeituoso, tendo que reiteradas vezes ser
desprovido da posse do bem para o seu conserto e, ainda, tendo que lidar com
a ineficácia dos meios empregados para a correção do problema apresentado
ou até mesmo a impossibilidade de sua solução”, disse Nancy Andrighi.
Os fornecedores respondem pelos vícios que tornem os produtos
impróprios ou inadequados ao consumo destinado. Podendo o consumidor
exigir substituição das partes viciadas.
Se o vício não for sanado em, no máximo, 30 dias, o consumidor pode
exigir a substituição do produto por um em perfeitas condições, a restituição da
quantia paga sem prejuízos ou o abatimento do preço.
André
Migué: Algo muito parecido com o caso contado pelo Vitor aconteceu
comigo. Um problema por falha de fabricação manifestado após pouco tempo
de uso, o chamado vício oculto.
Migué final
Focando na minha experiência, a dupla seguinte vai explicar mais
detalhadamente os meus direitos e a responsabilidade civil da empresa.
É importante, como consumidor, ter conhecimento dos seus direitos para
poder exigir o que é certo e não acabar sofrendo consequências que não
deveriam acontecer. No meu caso, uma perda grande de dinheiro e, talvez, até
um carro.
Como empresa é de extrema importância o conhecimento dos direitos
dos consumidores, para dar uma sensação de segurança para eles, de que eu,
como empresa, não vou aproveitar da ignorância deles. Além de que, não
perder dinheiro é importante.