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Ensino à Distância
Universidade Pedagógica
Rua Comandante Augusto Cardoso n˚ 135
Direitos de autor
Este módulo não pode ser reproduzido para fins comerciais. Caso haja necessidade de reprodução
deverá ser mantida a referência à Universidade Pedagógica e aos seus autores.
Universidade Pedagógica
Índice
Visão geral 9
Bem-vindo ao módulo de ANÁLISE MATEMÁTICA II................................................ 9
Objectivos do módulo ....................................................................................................... 9
Quem deve estudar este módulo? ................................................................................... 10
Como está estruturado este módulo? .............................................................................. 10
Ícones de actividade........................................................................................................ 11
Habilidades de estudo ..................................................................................................... 13
Precisa de apoio?............................................................................................................. 13
Tarefas (avaliação e auto-avaliação)............................................................................... 14
Avaliação ........................................................................................................................ 15
Unidade 1 16
Integral Indefinido .......................................................................................................... 16
Introdução.............................................................................................................. 16
Lição n º1 17
Integral indefinido........................................................................................................... 17
Introdução.............................................................................................................. 17
Primitiva e integral Indefinido de uma função ...................................................... 17
Sumário ........................................................................................................................... 22
Exercícios........................................................................................................................ 22
Feedback ......................................................................................................................... 22
Lição nº 2 23
Integração Imediata......................................................................................................... 23
Introdução.............................................................................................................. 23
Tabela de Integrais Imediatas................................................................................ 23
Sumário ........................................................................................................................... 26
Exercícios........................................................................................................................ 27
Feedback ......................................................................................................................... 28
Lição nº3 29
Integração de certas classes contendo o Trinómio quadrado.......................................... 29
Introdução.............................................................................................................. 29
Integração certas expressões contendo o trinómio ................................................ 29
ii
Sumário ........................................................................................................................... 34
Exercícios........................................................................................................................ 35
Feedback ......................................................................................................................... 35
Lição nº 4 36
Integração por partes....................................................................................................... 36
Introdução.............................................................................................................. 36
Sumário ........................................................................................................................... 39
Exercícios........................................................................................................................ 39
Feedback ......................................................................................................................... 40
Lição nº 5 41
Integração pelo método de substituição.......................................................................... 41
Introdução.............................................................................................................. 41
Sumário ........................................................................................................................... 45
Exercícios........................................................................................................................ 46
Feedback ......................................................................................................................... 46
Lição nº6 48
Integração de funções racionais ...................................................................................... 48
Introdução.............................................................................................................. 48
Sumário ........................................................................................................................... 55
Exercícios........................................................................................................................ 56
Feedback ......................................................................................................................... 56
Lição nº 7 57
Integração pelo método de Taylor .................................................................................. 57
Introdução.............................................................................................................. 57
Sumário ........................................................................................................................... 61
Exercícios........................................................................................................................ 61
Feedback ......................................................................................................................... 61
Lição nº 8 62
Integração de Fracções Racionais. Caso de Raízes Imaginárias..................................... 62
Introdução.............................................................................................................. 62
Sumário ........................................................................................................................... 66
Exercícios........................................................................................................................ 67
Feedback ......................................................................................................................... 67
Lição nº 9 68
Integração de Funções Irracionais .................................................................................. 68
Introdução.............................................................................................................. 68
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância iii
Sumário ........................................................................................................................... 72
Exercícios........................................................................................................................ 72
Feedback ......................................................................................................................... 73
Lição nº10 74
Integração de Funções Irracionais Quadráticas .............................................................. 74
Introdução.............................................................................................................. 74
Sumário ........................................................................................................................... 79
Exercícios de revisão ...................................................................................................... 80
Feedback ......................................................................................................................... 80
Lição nº11 81
Integração de Binómios Diferênciais.............................................................................. 81
Introdução.............................................................................................................. 81
Sumário ........................................................................................................................... 86
Exercícios........................................................................................................................ 87
Feedback ......................................................................................................................... 87
Lição nº12 88
Integração de certas classes de funções trigonométricas ................................................ 88
Introdução.............................................................................................................. 88
Sumário ........................................................................................................................... 94
Exercícios........................................................................................................................ 95
Feedback ......................................................................................................................... 95
Lição nº 13 96
Lição nº14 99
Integração de funções hiperbólicas................................................................................. 99
Introdução.............................................................................................................. 99
Sumário ......................................................................................................................... 101
Exercícios...................................................................................................................... 101
Feedback ....................................................................................................................... 102
Unidade 2 108
Integral Definido........................................................................................................... 108
Introdução............................................................................................................ 108
Unidade 3 174
Séries Numéricas e de Potências................................................................................... 174
Introdução............................................................................................................ 174
vi
Unidade 4 224
Coordenadas Polares..................................................................................................... 224
Introdução............................................................................................................ 224
Visão geral
Bem-vindo ao módulo de
ANÁLISE MATEMÁTICA II
Neste módulo você vai aprender sobre a Análise Matemática II. Este
módulo, como aconteceu com o anterior, prmitir-lhe-á desenvolver as
suas habilidades matemáticas para resolução de problemas físicos.
Objectivos do módulo
Quando terminar o estudo de Análise Matemática II você será capaz de:
Páginas introdutórias
Um índice completo.
Os objectivos gerais
Uma introdução;
Os objectivos específicos
Outros recursos
Comentários e sugestões
Ícones de actividade
Ao longo deste manual você irá encontrar uma série de ícones nas
margens das folhas. Estes ícones servem para identificar diferentes partes
do processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica do
texto, uma nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc.
Avaliação /
Actividade Auto-avaliação Teste Exemplo /
Estudo de caso
(fortitude /
preparação) Terminologia
Leitura Dica
Reflexão
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 13
Habilidades de estudo
Caro estudante!
Para frequentar com sucesso este módulo terá que buscar através de uma
leitura cuidadosa das fontes de consulta a maior parte da informação
ligada ao assunto abordado. Para o efeito, no fim de cada unidade,
apresenta-se uma sugestão de livros para leitura complementar.
Precisa de apoio?
Dúvidas e problemas são comuns ao longo de qualquer estudo. Em caso
de dúvida numa matéria tente consultar os manuais sugeridos no fim da
lição e disponíveis nos centros de ensino a distância (EAD) mais
próximos. Se tiver dúvidas na resolução de algum exercício, procure
estudar os exemplos semelhantes apresentados no manual. Se a dúvida
persistir, consulte a orientação que aperece no fim dos exercícios. Se a
dúvida persistir, veja a resolução do exercício.
Sempre que julgar pertinente, pode consultar o tutor que está à sua
disposição no centro de EAD mais próximo.
Avaliação
O módulo de Análise Matemática terá duas provas escritas e um exame
escrito no fim do semestre que deverá ser feito no Centro de Recursos
mais próximo, ou em local a ser indicado pela administração do curso. O
calendário das avaliações será também apresentado oportunamente.
Durante o estudo deste módulo, todos os exercícios que você vai realizar
no fim de cada lição e unidade serão verificados pelo seu tutor para a
avaliação formativa.
16
Unidade 1
Integral Indefinido
Introdução
Tempo de estudo da
Unidade: 34:00 Horas
Lição nº 1
Integral indefinido
Introdução
Esta lição poderá ser estudada em três horas, sendo uma para a leitura do
texto e duas para resolução de exercícios. No fim do estudo da parte
teórica da lição você pode interromper a lição para um intervalo, dando
continuidade depois de cerca de 20 minutos.
Tempo de estudo da
lição: 03:00 Horas
Objectivo
Caro estudante, para uma melhor percepção desta lição vai em primeiro
lugar fazer uma ligação com o conceito de derivada já conhecido.
Definição:
′
x3 ⎛ x3 ⎞
f ( x) = x ⇒ F ( x) =
2
Pois a ⎜⎜ ⎟⎟ = x 2
3 ⎝ 3 ⎠
Exemplo
Definição:
∫ f ( x)dx = F ( x) + C se F ′( x) = f ( x)
Propriedades
1- (∫ f ( x)dx )′ = f ( x)
Demonstração.
(∫ f ( x)dx)′ = (F ( x) + C )′ = F ′( x) + C ′ = F ′( x) + 0
= F ′( x) = f ( x)
3- ∫ dF ( x) = F ( x) + C
4- ∫ [ f ( x) + g ( x)]dx = ∫ f ( x)dx + ∫ g ( x)dx
Demonstração
5- ∫ af ( x)dx = a ∫ f ( x)dx
No cálculo de integrais as vezes são necessárias aplicações directas das
seguintes regras
1
I- Se ∫ f ( x)dx = F ( x) + C então ∫ f (ax)dx = a F (ax) + C
Demonstração
′
(∫ f (ax)dx )′ = ⎡⎢⎣ a1 F (ax) + C ⎤⎥⎦ ⇔
′
⎛1 ⎞
f (ax) = ⎜ F (ax) ⎟
⎝a ⎠
1 1
= f (ax).(ax)′ = f (ax).a = f (ax)
a a
1
∫ cos 2 xdx = 2sen2 x + C
Exemplo
II- ∫ f ( x + b)dx = F ( x + b) + c
20
1
III- ∫ f (ax + b)dx = a F (ax + b) + C
Exemplo Sendo x 3( )′ = 3x 2
⇒ ∫ 3 x 2 dx = x 3 + C
′
⎛1 3 ⎞ 1
Sendo ⎜ x ⎟ = x 2 ⇒ ∫ x 2 dx = x 3 + C
⎝3 ⎠ 3
′
⎛ 1 ⎞ 1
Sendo ⎜ ⋅ x n +1 ⎟ = x n ⇒ ∫ x n dx = ⋅ x n +1 + C
⎝ n +1 ⎠ n +1
Assim
x n +1
∫ x dx = n + 1 + C n ≠ −1
n
∫
a) x 7 dx
Resolução
Exemplo
Aplicando a regra anterior vem
x 7 +1 x 8
∫ x dx = = +C
7
7 +1 8
8
∫
b) x dx 3
Resolução
11
8 11
x3 3
∫ x dx = 3
11
+C = x 3 +C
11
3
∫ (2 x )
+ 3senx + 5 x dx
3
c)
Resolução
∫ (2 x )
+ 3senx + 5 x dx = ∫ 2 x 3 dx + ∫ 3senxdx + ∫ 5 x dx
3
3
1 2
1 x
= 2 ∫ x 3 dx + 3∫ senxdx + 5∫ x dx = 2 ⋅ x 4 − 3 cos x + 5 ⋅
2
4 3
2
3
1 10
= x 4 − 3 cos x + x 2 + C
2 3
Calcule os inegrais
∫
a) 5a 2 x 6 dx
Actividade
∫
b) πx −5 dx
∫
c) (a + bx 3 ) 2 dx
5a 2 x 7 π 1 b3 5
a) +c b) − +c c) a 2 x + abx 4 + x +c
7 4x 4 2 5
22
Sumário
Nesta lição você a prendeu conceito de primitiva e do integral definido,
que consiste no processo inverso da derivada isto é se a função F (x) é
uma primitiva da função f (x) sobre o seguimento [a, b]
então F ′( x) = f ( x) .
Exercícios
Calcularos seguintes integrais
dx
∫ x dx ∫ ∫
5 3
a) b) x dx c)
Auto-avaliação
3
x2
∫
d) (2 x 2 − 5 x + 3)dx ∫
e) (1 − x) x dx
x 3 + 5x 2 − 4
∫
f) (3 x + 4) 2 dx g) ∫ x2 dx
∫
h) ( x 3 + 2) 2 3 x 2 dx
Feedback
Soluções:
4 1
x6 3 3 2 5
a) +C b) x + C c) 3 x 3 + C d) x 3 − x 2 + 3x + C
6 4 3 2
3 5
2 2 1 4
d) x 2 − x 2 + C e) 3 x 3 + 12 x 2 + 16 x + C g) x 2 + 5 x + + C
3 5 2 x
h)
1 3
3
( 3
x +2 +C )
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 23
Lição nº 2
Integração Imediata
Introdução
Tempo de estudo da
lição: 03:00 Horas
xn +1
+ c, (n ≠ −1);
dx
∫ x dx = ∫x = ln x + c;
n
1. 2.
n +1
1 x−a
dx 1
3. ∫ 2 2 = artg + c
x
(a ≠ 0); 4. ∫x
dx
= ln +c (a ≠ 0)
x +a a a 2
− a2 2a x + a
1 a+x
5. ∫a
dx
= ln +c (a ≠ 0); 6. ∫ = ln x + x2 + a2 + c (a ≠ 0)
dx
2
−x 2
2a a − x x + a2 2
ax
7. ∫
dx x
= arsen + c (a ≠ 0); 8.∫ a x dx = + c (a > 0) e ∫ exdx = ex + c
a −x2 a 2 ln a
9. ∫ senxdx = − cos x + c; 10. ∫ cos xdx = senx + c ;
dx dx
11. ∫ cos x 2
= tgx + c; ; 12. ∫ sen x = − cot gx + c
2
dx x
13. ∫ senhxdx= coshx + c 14. ∫ senx = ln tg 2 + c = ln cosecx − cot gx + c
dx ⎛x π⎞
15. ∫ coshxdx = senhx+ c;; 16. ∫ cos x = ln tg⎜⎝ 2 − 4 ⎟⎠ + c = ln tgx + sec x + c
dx dx
17. ∫ senh x = cot ghx + c ;
2
18. ∫ cosh x = tghx + c;
2
24
Depois desta tabela veja os exemplos seguintes que mostram como se usa
a tabela de integração.
Acompanha:
Calcular
dx
Exemplo 1 a) ∫ x+3
Resolução
Assim:
dx
∫ x + 3 = ln x + 3 + C
Caro estudante o cálculo integral pode ser facilitado com uma mudança
de variável. Depois desse artifício poderá facilmente reconhecer a tabela
a ser aplicada.
xdx
Exemplo 2
a) ∫1+ x 2
(
Façamos: Seja : 1 + x 2 = u ⇒ du = d 1 + x 2 = 2 xdx ⇒ xdx = ) 1
2
du
1
du
xdx 1 du 1 1
Logo ∫ = ∫
2 = ∫ = ln u + C = ln 1 + x 2 + C
1+ x 2
u 2 u 2 2
dx
b) ∫ 2x + 3
1
Resolução : Seja u = 2 x + 3 ⇒ du = d (2 x + 3) = 2dx ⇒ dx = du
2
1
du
dx 1 du 1 1
Assim: ∫ =∫ 2 = ∫ = ln u + C = ln 2 x + 3 + C
2x + 3 u 2 u 2 2
senxdx
c) ∫ cos x
senxdx du
∫ cos x
= −∫
u
= − ln u + C = − ln cos x + C
dx dx
d) ∫9+ x 2
=∫
3 + x2
2
(tabela regra 3) logo:
dx dx 1 x
∫9+ x 2
=∫
3 +x
2 2
= arctg + C
3 3
1. Calcular os integrais
3 xdx − 2dx
Actividade
a) ∫ 5
1 + 5x 2
b) ∫x 3
− 3x 2 + 3x − 1
Solução:
3
(1 + 5 x ) 5 + c 1
4
a) b) +c
8 ( x − 1) 2
26
Sumário
Nesta lição você aprendeu como integrar imediatamente, com ajuda da
tabela, bem como integrar por mudança de variável.
Exercícios
Calcular os seguintes integrais
( x + 3)dx
a) ∫ 3x 1 − +2 x 2 dx b) ∫ 1
Auto-avaliação ( x + 6 x)
2 3
∫x 1 − x 2 dx ∫
d) sen 2 x cos xdx
3
c)
∫
e) e 2 x dx ∫
f) a 2 x dx
∫
g) e 3 cos 2 x sen2 xdx ∫
h) x cot g ( x 2 )dx
senx + cos x dx
i) ∫ cos x
dx j) ∫ 4 − x2
dx dx
k) ∫ 25 − 16 x 2
l) ∫ 4x 2
+9
xdx
m) ∫ x 4x 2
− 9
n) ∫x
xdx
4
+3
( x + 3) ( 2 x − 7)
o) ∫ 1− x2
dx p) ∫ x2 + 9
dx
28
Feedback
Solução:
( ) ( )
3 2
1 3 2
a) − 1 − 2x 2 2 +c b) x + 6x 3 +C
2 4
( ) sen 3 x
4
3
c) − 1− x2 3 +C d) +c
8 3
e2x 1 ⎛ a 2x ⎞
e) +C f) ⎜⎜ ⎟+C
3 2 ⎝ ln a ⎟⎠
e 3 cos 2 x 1
g) − +C h) ln sen( x 2 ) + C
6 2
x
i) ln sec x + x + C j) arcsen
2
1 ⎛ 4x ⎞ 1 ⎛2 ⎞
k) arcsen⎜ ⎟ + C l) arctg ⎜ x⎟ + C
4 ⎝ 5 ⎠ 6 ⎝3 ⎠
1 3 ⎛ x2 3 ⎞
m) arsenx 3 + c n) arctg ⎜⎜ ⎟+c
⎟
3 6 ⎝ 3 ⎠
7 x
o) − 1 − x 2 + 3arcsenx + c p) ln x 2 + 9 − arctg + c
3 3
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 29
Lição nº 3
Introdução
Nesta lição vai aprender a calcular integrais de certas expressões
contendo o trinómio ax 2 + bx + c . Trata se de uma lição que vai incidir
na resolução de exercícios cujo artifício é o complemento do quadrado
perfeito.
Tempo de estudo da
lição: 02:00 Horas
Objectivo
A seguir vamos apresentar a forma como se calcula o integral cujo
denominador contém um trinómio quadrático. Acompanhe.
dx
Vamos considerar em primeiro o integral de tipo I 1 = ∫ ax 2
+ bx + c
30
⎡⎛ b ⎞
2
⎤
trinómio ax + bx + c na forma a ⎢⎜ x +
2
⎟ ± k ⎥ onde
2
⎣⎢⎝ 2a ⎠ ⎦⎥
c b2
± k2 = −
a 4a 2
Assim:
⎡ 2 b c⎤ ⎡ 2 b 2
⎛ b ⎞ ⎛ b ⎞
2
c⎤
ax + bx + c = a ⎢ x + x + ⎥ = a ⎢ x + x + ⎜ ⎟ − ⎜ ⎟ + ⎥
2
⎣ a a⎦ ⎢⎣ a ⎝ 2 a ⎠ ⎝ 2a ⎠ a ⎥⎦
⎡⎛ b ⎞
2
c b2 ⎤ ⎡⎛ b ⎞
2
⎤
= a ⎢⎜ x + ⎟ + − 2 ⎥ = a ⎢⎜ x + ⎟ ±k ⎥
2
⎣⎢⎝ 2a ⎠ a 4a ⎦⎥ ⎣⎢⎝ 2a ⎠ ⎦⎥
Desta forma
dx dx 1 dx
I1 = ∫ =∫ = ∫
ax + bx + c
2
⎡⎛ b ⎞
2
⎤ a (x + b )2 ± k 2
a ⎢⎜ x + ⎟ ±k ⎥
2
2a
⎢⎣⎝ 2a ⎠ ⎥⎦
dx
1. Calcular ∫ 2x 2
− 5x + 7
Resolução:
Exemplo
Como o denominador é um trinómio quadrático façamos:
dx 1 dx 1 dx
∫ 2x 2
= ∫
− 5x + 7 2 5
= ∫
7 2 2 5 25 25 7
x2 − x + x − x+ − +
2 2 2 16 16 2
1 dx
= ∫
2 ⎛ 5⎞
2
31
⎜x − ⎟ +
⎝ 4 ⎠ 16
5
Façamos: u = x − ⇒ du = dx
4
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 31
Logo,
1 dx 1 du 1 1 u
∫
2 ⎛ 5⎞
2
= ∫
31 2 2 ⎛ 31 ⎞
2
= ⋅
2 31
⋅ arctg
31
=
⎜x− ⎟ + u + ⎜⎜ ⎟
⎝ 4 ⎠ 16 ⎟ 4 4
⎝ 4 ⎠
2 4x − 5
arctg +c
31 31
dx
1. Cacular ∫x 2
+ x +1
Solução:
Actividade
Confira a sua resposta
2 2x + 1
arctg +c
3 3
Ax + B
Se o integral é do tipo ∫ ax 2
+ bx + c
dx transforma- se á forma
A
(2ax + b ) + ⎛⎜ B − Ab ⎞⎟
Ax + B 2a ⎝ 2a ⎠
∫ ax 2 + bx + c dx = ∫ ax + bx + c
2
dx
A 2ax + b ⎛ Ab ⎞ dx
= ∫
2a ax + bx + c
2
dx + ⎜ B −
⎝
⎟∫ 2
2a ⎠ ax + bx + c
dx Ax + B
São os casos I = ∫ ax 2 + bx + c
e I = ∫ ax 2 + bx + c
dx
32
x −1
Calcular ∫x 2
− x −1
dx
Resolução:
Exemplo
Vamos derivar o denominador
′
(x 2
)
− x − 1 = 2 x − 1 . Assim,
x −1
1
(2 x − 1) − 1
2 dx = 1 (2 x − 1)dx − 1 dx
∫x dx = ∫ ∫ ∫
2
2
− x −1 x − x −1
2
2 x − x −1 2 x − x −1
2 2
1 d ( x 2 − x − 1) 1 dx
=
2 ∫ x 2 − x − 1
−
2 ∫
⎛ 1 ⎞
2
5
⎜ x − ⎟ −
⎝ 2 ⎠ 4
⎛ 1 ⎞
d ⎜ x − ⎟
1 1 ⎝ 2 ⎠
= − x − 1 − ∫
2
ln x 2
2 2 ⎛ 1 ⎞ 5
⎜ x − ⎟ −
⎝ 2 ⎠ 4
1 1 1 2 x − 1 − 5
= ln x 2
− x − 1 − ⋅ ln =
2 2 5 2 x − 1 + 5
1 1 2 x − 1 − 5
ln x 2
− x − 1 − ln + c
2 2 5 2 x − 1 + 5
x+3
Calcular o integral ∫ x 2 + 2x + 2
dx
Exemplo
Resolução:
x+3
1
(2 x + 2) + 2
∫ x 2 + 2 x + 2 dx = ∫ x 2 + 2 x + 2 dx =
2
1 (2 x + 2 )dx dx 1 d ( x 2 + 2 x + 2)
2 ∫ x 2 + 2x + 2 ∫ x 2 + 2x + 2 2 ∫ x 2 + 2x + 2 +
+ 2 =
( )
1
dx 1 −
+ 2∫ = ∫ x 2 + 2 x + 2 2 d ( x 2 + 2 x + 2) +
x 2 + 2x + 1 − 1 + 2 2
+ 2∫
dx
( )
= x 2 + 2 x + 2 + 2 ln x + 1 + x 2 + 2 x + 2 + c
(x + 1) + 1
2
dx dx
a) ∫x 2
+ 6x + 8
b) ∫ 20 + 8 x − x 2
Actividade
solução:
1 x+2 x−4
a) ln +c b) arcsen +c
2 x+4 6
34
Sumário
Nesta lição você aprendeu a integração de certas expressões que contém o
trinómio quadrático. Para isso é fundamental reduzir o trinómio para a
⎡⎛ b ⎞
2
⎤
forma a ⎢⎜ x + ⎟ ± k ⎥ e depois fazer uma escolha da tabela a ser
2
⎣⎢⎝ 2a ⎠ ⎦⎥
aplicada.
Exercícios
dx dx
a) ∫ 2x 2
+ 2x + 5
b) ∫ 20 + 8 x − x 2
Auto-avaliação 3
x +1 dx
c) ∫x 2
− 4x + 8
d) ∫ 28 − 12 x − x 2
x+3 2x + 3
e) ∫ 5 − 4x − x 2
dx f) ∫ 9x 2
− 12 x + 8
dx
Feedback
Solução:
1 2x + 1 x−4
a) arctg +c b) arcsen +c
3 3 6
1 3 x−2 x+6
c) ln ( x 2 − 4 x + 8) + arctg +c d) arcsen +c
2 2 3 8
x+2
e) − 5 − 4 x − x 2 + arcsen +c
3
1 13 3x − 2
f) ln 9 x 2 − 12 x + 8 + arctg +c
9 18 2
36
Lição nº 4
Introdução
Nesta lição você vai estudar o método de integração por partes, esse
método baseia- se fundamentalmente na derivada do produto.
Tempo de estudo da
lição: 02:00 Horas
Objectivo
∫
saiba determinar v = dv .
Logo:
∫ udv = uv − ∫ vdu
Veja caro estudante os exemplos seguintes que mostram como se aplica a
regra de integração por partes.
∫ xe dx
x
1-Calcular o integral
Resolução
Assim, façamos:
Seja u = x ⇒ du = dx dv = e x dx ⇒ v = e x dx = e x ∫
Aplicando a formula vem:
∫ udv = uv − ∫ vdu
∫ xe dx = xe x − ∫ e x dx = xe x − e x + c = e x ( x − 1) + c
x
∫e
x
2- Calcular cos xdx
Resolução
∫ udv = uv − ∫ vdu
38
u = e x ⇒ du = e x dx dv = senx ⇒ v = − cos x
∫e
x
(
cos xdx = e x senx − ∫ e x senx = e x senx − − e x cos x + ∫ e x cos xdx )
= e x senx + e x cos x − ∫ e x cos xdx
Passando para o 1º membro o termo com o sinal de integral
e x (senx + cos x )
2∫ e cos xdx = e senx + e cos x ⇒ ∫ e cos xdx =
x x x x
+
2
+c
Calcular
∫ (x )
+ 2 cos xdx ∫
b) ln(2 x + 5)dx
2
a)
Actividade
Solução:
⎛ 5⎞
a) x 2 senx + 2 x cos x + c b) ⎜ x − ⎟ ln (2 x − 5) + c
⎝ 2⎠
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 39
Sumário
Nesta lição você aprendeu o método de integração por partes. Este
método está baseado na derivada do produto. A fórmula de integração por
Exercícios
Calcular os seguintes integrais
∫
a) xsenxdx ∫
b) x 2 ln xdx
Auto-avaliação 4
∫
c) x x + 1 ∫
d) arcsenxdx
∫
e) xarcsenx 2 dx ∫ sen
2
f) xdx
∫x ∫
2
g) senxdx h) x 3 e 2 x dx
40
Feedback
Solução:
x3 1
a) − x cos x + senx + c b) ln x − x 3 + c
3 9
x( x + 1) 2 − ( x + 1) 2 + c
2 3 4 5
c) d) xarcssenx + 1 − x 2
3 15
1 2 1 1 1
e) x arcenx 2 + 1− x4 + c f) x − sen2 x + c
2 2 2 4
1 3 3 3
h) x 3 e 2x − x 2 e 2x + xe 2 x − e 2x + c
2 4 4 8
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 41
Lição nº 5
Introdução
Nesta lição você vai aprender como usar o método de substituição para
calcular alguns integrais. Neste método, o mais complexo são as
substituições trigonométricas.
Tempo de estudo da
lição: 03:00 Horas
Caro estudante!
Método de Substituição
Resolução
∫x (
x − 1dx = ∫ 1 + t 2 ) ( ) ( )
t 2 2tdt = 2 ∫ 1 + t 2 ⋅ t 2 dt = 2∫ t 2 + t 4 dt
t + t + c = ( x − 1) 2 + ( x − 1) 2 + c
2 5 2 3 2 5 2 3
=
5 3 5 3
∫ tgx sec
2
2- Calcular xdx
Resolução
u2 tg 2 x
∫ tgx sec xdx = ∫ udu = +c = +c
2
Logo:
2 2
Calcular
∫ ( ) ∫ (20 x + 6)sen(5 x )
10
a) x 2 x 3 + 1 dx b) 2
+ 3x dx
Actividade
Solução:
a)
33
(
1 2 11
x +1 + c) b) − 2 cos(5 x 2 + 3 x) + c
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 43
Substituição trigonométrica
x2 +1
Calcular o integral ∫ x2
dx
Resolução:
Exemplos
Assim:
dt
a = 1 ⇒ x = tgt ⇒ dx =
cos 2 t
x2 +1 tg 2 t + 1 dt sec t. sec 2 t dt
∫ x2
dx = ∫
tg 2 t
⋅
cos 2 t ∫ sen 2 t
= ⋅
cos 2 t
dt ( sen 2 t + cos 2 t ) dt cos t
2
sen t cos t
= ∫ 2
sen t. cos t
dt = ∫
cos t
+∫
sen 2 t
dt
1 1
∫ ln tgt + sec t − sent + c = ln tgt + 1 + tg t − sent + c
2
x2 +1
ln x + 1 + x 2 − +c
x
44
1 1 1
cos ec 2 x = 2
= 1 + cot g 2 x = 1 + 2 ; sec 2 x = = 1 + tg 2 x
sen x tg x cos 2 x
Tome Nota!
dx
Calcular o integral ∫
(2 − x )
2 3
Actividade Solução:
x
+c
2 2 − x2
Resolução:
a 2 + x 2 = a 2 + a 2 senh 2 t = a cosh t
Como:
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 45
x a2 + x2
senht = Então cosh t = uma vez que
a a
cosh 2 t − senh 2 t = 1
x + a2 + x2 x + a2 + x2
e t = cosh t + senht = ⇒ t = ln
a a
(
= ln x + a 2 + x 2 − ln a )
Teremos finalmente
∫ a 2 + x 2 dx =
x
2
a2 + x2 +
a2
2
(
ln x + a 2 + x 2 −
a2
2
)
ln a + c
Calcular o integral ∫ 1 + 4 x 2 dx
Solução:
Actividade
x 1
1 + 4 x 2 + arcsh(2 x) + c
2 4
Sumário
Nesta lição você aprendeu o método de substituição que consiste na
generalidade na mudança de variável. Também foram apresentados
muito particularmente as substituições trigonométricas cuja essência é
ajudar transformar algum integrais irracionais para racionais.
Exercícios
1. Achar os integrais seguintes utilizando as substituições sugeridas
dx 1 dx
a) ∫x x2 − 2
x=
t
b) ∫e x
+1
x = − ln t
Auto-avaliação 5
∫ ( ) xdx
∫
7
c) x 5 x 2 − 3 dx ; (5 x 2 − 3) = t d) , t = x +1
x +1
x 2 dx x 3 dx
a) ∫ 1− x2
b) ∫ 2 − x2
x2 − a2 x2 +1
c) ∫ x
dx d) ∫ x
dx
3- Calcular os integrais
10 dx
∫
a) x(2 x + 5) dx b) ∫x 2x + 1
Feedback
Solução:
a)
1
arccos
x
2
+c (
b) − ln 1 + e − x + c )
2
c)
1
80
( 8
5x 2 − 3 + c ) d)
2
3
( x + 1) 3 − 2 x + 1 + c
Exercício 2
x 1 x2 4
a) − 1 − x 2 + arcsenx + c b) − 2 − x2 − 2 − x2 + c
2 2 3 3
a 1+ x2 + 1
c) x 2 − a 2 − a arccos +c d) x 2 + 1 − ln +c
x x
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 47
Exercício 3
1 x −1 1
a) x + ln − arctgx + c
4 x +1 2
1 ( x + 1) 2 1 2x − 1
b) ln + arctg +c
6 x − x +1
2
3 3
48
Lição nº 6
Introdução
Tempo de estudo da
lição: 03:00 Horas
Objectivo
Caro estudante, como já nos referimos no início desta lição, vamos
apresentar nesta lição as técnicas de resolução de integrais de funções
racionais. Para começarmos vamos apresentar algumas regras
fundamentais que servirão de base para a lição toda. Acompanha o
desenvolvimento
Regra 1
D( x) r ( x)
De f ( x) = ⇒ f ( x) = Q ( x) +
d ( x) d ( x)
D( x) r ( x)
Desta maneira ∫ d ( x) dx = ∫ Q( x)dx + ∫ d ( x) dx
x3
Calcular ∫ x 2 + 1 dx
Resolução:
Exemplos
Trata- se de uma fracção racional, efectuando a divisão, visto que o grau
de numerador é superior que o grau de denominador vem:
x3 x
= x− 2
x +1
2
x +1
x3 xdx x2 1
∫ x2 +1 ∫ = − ∫ x 2 + 1 2 − 2 ln x + 1 + c
= 2
dx xdx
x6 −1
Calcular o seguinte integral ∫ x 2 + 1 dx
Actividade
Solução:
x5 x3
− + x − 2arctgx + c
5 3
Regra 2
d ( x) = a 0 ( x − x1 ).( x − x 2 ) ⋅ ⋅ ⋅ ( x − x n )
Assim temos:
r ( x) r ( x)
f ( x) = =
d ( x) a 0 ( x − x1 )( x − x 2 )...( x − x n )
r ( x) 1 ⎡ A A2 An ⎤
= ⋅⎢ 1 + + ⋅⋅⋅ + ⎥
a 0 ( x − x1 )( x − x 2 )...( x − x n ) a 0 ⎣ x − x1 x − x 2 x − xn ⎦
xdx
Calcular o seguinte integral ∫x 2
− 5x + 6
Exemplos
Resolução:
Decomposição da fracção
x A B
= +
x − x+6 x−2 x−3
2
x A B
= + ⇒ x = A( x − 3) + B( x − 2)
x − x + 6 x − 2 ( x −3) x − 3 ( x − 2 )
2
x = Ax − 3 A + Bx − 2 B ⇔ x = ( A + B) x − 3 A − 2 B
⎧ A+ B =1 ⎧ A = −2
⎨ ⇔⎨
⎩− 3 A − 2 B = 0 ⎩B = 3
Cálculo do integral
xdx ⎛ −2 3 ⎞ −2 3
∫x − 5x + 6
2
= ∫⎜ +
⎝ x − 2 x − 3⎠
⎟dx = ∫
x−2
dx + ∫
x−3
dx
dx dx
− 2∫ + 3∫ = −2 ln x − 2 + 3 ln x − 3 + c
x−2 x−3
x3 + 1
∫ x 3 + x 2 − 2 x dx
Actividade
1 2 7
x − ln x + ln x − 1 − ln x + 2 + c
2 3 6
Regra do TAPA
x3 + 1
Calcular ∫ x 3 + x 2 − 2 xdx
Fracção racional cujo grau de numerador é igual ao grau do denominador
Exemplos (fracção irregular) efectuando a divisão vem
x3 + 1 − x 2 + 2x + 1
= 1 +
x3 + x 2 − 2x x3 + x 2 − 2x
Factorização do denominador
x 3 + x 2 − 2 x = x( x − 1)( x + 2)
Decomposição da fracção
− x 2 + 2x + 1 − x 2 + 2x + 1 A B C
= = + +
x + x − 2 x x( x − 1)( x + 2) x x − 1 x + 2
3 2
⎡ − x 2 + 2x + 1⎤ 0 − 2 .0 + 1 1
A=⎢ ⎥ = =−
⎣ ( x − 1)( x + 2) ⎦ x =0 (0 − 1)(0 + 2) 2
⎡ − x 2 + 2 x + 1⎤ 2
B=⎢ ⎥ =
⎣ x( x + 2) ⎦ x =1 3
⎡ − x 2 + 2 x + 1⎤ 7
C=⎢ ⎥ =−
⎣ x( x − 1) ⎦ x = 2 6
Calcular o integral
⎛ −1 2 −7 ⎞
x +1
3 ⎜ ⎟
⎜
∫ x 3 + x 2 − 2 x dx = ∫ ⎜1 + x + x − 1 + x + 2 ⎟⎟dx
2 3 6
⎜ ⎟
⎝ ⎠
1 dx 2 dx 7 dx
∫ dx − 3 ∫ x + 3 ∫ x − 1 − 6 ∫ x + 2
1 2 7
= x − ln x + ln x − 1 − ln x + 2 + c
2 3 6
5x 3 + 2
Calcule o intetral pela regra do Tapa ∫ x 3 − 5x 2 + 4 x dx
Actividade
Solução:
161
1
x ( x − 4)
2 6
5 x + ln 7
+c
( x − 1) 3
Vem p fracções.
A1 A2 Ap
+ + ⋅ ⋅ ⋅ +
( x − x p ) p ( x − x p ) p −1 (x − x p )
x+3
Decompor a fracção
( x − 1)( x − 2) 2 ( x + 1) 3
Resolução
Exemplos
x+3 A B1 B2 C1 C2
= + + + +
( x − 1)( x − 2) ( x + 1)
2 3
x − 1 ( x − 2) 2
( x − 2) ( x + 1) 3
( x + 1) 2
C
+ 3
x +1
Sumário
Nesta lição você aprendeu a integração de fracções racionais. O cálculo
baseou - se essencialmente na decomposição da fracção em elementos
simples, e aplicação da regra do Tapa e dos coeficientes indeterminados
para determinação dos coeficientes
do TAPA por ser mais eficiente, sem contudo, deixar também o método
dos coeficientes indeterminados.
Exercícios
dx x 2 − 5x + 9
a) ∫ ( x + a)( x + b) b) ∫ x 2 + 5 x + 6 dx
Auto-avaliação 6
dx 2 x 2 + 41x − 91
c) ∫ ( x − 1)( x + 2)( x + 3) d) ∫ ( x − 1)( x + 3)( x − 4) dx
Feedback
Solução:
1 x+b
a) ln +c b) x + 3 ln x − 3 − 3 ln x − 2 + c
a −b x+ a
1 ( x − 1)( x + 3) 3 ( x − 1) 4 ( x − 4) 3
c) ln +c d) ln
12 ( x + 2) 4 ( x + 3) 7
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 57
Lição nº 7
Introdução
Tempo de estudo da
lição: 02:00 Horas
Calcular os integrais
Objectivo
r ( x)
Seja uma fracção irredutível, e
d ( x)
d ( x) = ( x − x1 ) a ( x − x 2 ) b ( x − x3 ) c ( x − x 4 )
A1 A2
d(x) = (x − x1 )a (x − x2 )b (x − x3 )c (x − x4 ) = + +
(x −x1) (x − x1)a−1
a
Aa B1 B2 B C1 C2
+⋅⋅⋅ + + + b−1
+⋅⋅⋅ + b +⋅⋅⋅ + + +
x − x1 (x − x2 ) (x − x2 )
b
x − x2 (x − x3 ) (x − x3 )c−1
c
D
+
x − x4
Fazendo d ( x) = ( x − x1 ) a d x1 ( x) , com
d x1 ( x) = ( x − x1 ) a ( x − x 2 ) b ( x − x3 ) c ( x − x 4 ) vem :
r ( x) r ( x) A1 A2 A hx ( x )
= = + a −1
+ ⋅⋅⋅ + a + 1
d ( x) ( x − x1 ) d x1 ( x) ( x − x1 )
a a
( x − x1 ) x − x1 d x1 ( x)
Desta maneira
r(x) hx (x)(x − x1 ) a
1) = A1 +A2 (x − x1 ) + A3 (x − x1 )2 + ⋅ ⋅ ⋅ + Aa (x − a)a−1 + 1
dx1 (x) dx1
′
⎡ r ( x) ⎤ a−2
2) ⎢ ⎥ = A2 + 2 A3 ( x − x1 ) + ... + (a − 1)( x − x1 ) + ...
⎢⎣ d x1 ( x) ⎥⎦
//
⎡ r( x) ⎤ n−3
3) ⎢ ⎥ = 2! A3 + 3 ⋅ 2 ⋅ A4 ( x − x1 ) + ⋅ ⋅ ⋅ + (a −1)(a − 2) Aa ( x − x1 ) + ...
⎣⎢ d x1 ( x) ⎦⎥
///
⎡ r ( x) ⎤
4) ⎢ ⎥ = 3! A4 + ⋅ ⋅ ⋅ + (a − 1)(a − 2)(a − 3) Aa ( x − x1 ) a − 4 + ⋅ ⋅ ⋅
⎢⎣ d x1 ( x) ⎥⎦
/ //
⎡ r ( x) ⎤ ⎡ r ( x) ⎤ 1 ⎡ r ( x) ⎤
A1 = ⎢ ⎥ A2 = ⎢ ⎥ A3 = ⎢ ⎥
⎣⎢ d x1 ( x) ⎦⎥ x = x1 ⎢⎣ d x1 ( x) ⎦⎥ x = x1 2! ⎢⎣ d x1 ( x) ⎦⎥
x = x1
///
1 ⎡ r ( x) ⎤
A4 = ⎢ ⎥ …
3! ⎢⎣ d x1 ( x) ⎥⎦
x = x1
x
Calcular o integral da função , pelo método dos
( x − 1) ( x + 1) 3
2
coeficientes de Taylor
Exemplo
1º. Vamos decompor em fracções simples
x A1 A2 B1 B2 B3
= + + + +
( x − 1) ( x + 1)
2 3
( x − 1) 2
( x − 1) ( x + 1) 3
( x + 1) 2
( x + 1)
r ( x) x
= Suprime - se na fracção ( x − 1) 2
d1 ( x) ( x + 1) 3
/
⎡ x ⎤ 1 ⎡ x ⎤ ⎛ − 2x + 1 ⎞ 1
A1 = ⎢ 2 ⎥
= A2 = ⎢ 3⎥
= ⎜⎜ 4 ⎟
⎟ =−
⎣ ( x + 1) ⎦ x =1 8 ⎣ ( x + 1) ⎦ x=1 ⎝ ( x + 1) ⎠ x=1 16
r ( x) x
=
d ( −1) ( x) ( x − 1) 2
60
/
⎡ x ⎤ 1 ⎡ x ⎤ ⎛ − x −1 ⎞
B1 = ⎢ 2 ⎥
= − B2 = ⎢ 2 ⎥
= ⎜⎜ ⎟
3 ⎟
=0
⎣ ( x − 1) ⎦ x = −1 4 ⎣ ( x − 1) ⎦ x = −1 ⎝ ( x − 1) ⎠ x = −1
//
1⎛ x ⎞ 1 ⎛ 2x + 4 ⎞ 1
B3 = ⎜⎜ ⎟⎟ = ⎜⎜ ⎟⎟ =
2! ⎝ ( x − 1) 2 ⎠ x = −1 2! ⎝ ( x − 1)
4
⎠ x = −1 16
Assim
x A1 A B1
dx = ∫ dx + ∫ 2 dx + ∫ dx +
(x −1) (x +1)
2 3
(x −1) 2
x −1 (x +1)3
B2 B3 1 dx 1 dx 1 dx 1 dx
∫ (x +1)2 dx + ∫ x +1dx = 8 ∫ (x −1)2 − 16 ∫ x −1 − 4 ∫ (x +1)3 + 16 ∫ x +1
∫ 1 1 1 1
=− − ln (x −1) + + ln (x +1) + c
8(x −1) 16 8(x +1) 16
2
Actividade
Solução:
1 x
+ ln +c
x +1 x +1
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 61
Sumário
Nesta lição você aprendeu o método dos coeficientes de Taylor. Este
método consiste essencialmente na decomposição em fracções simples, e
no fim aplicação da própria regra.
Exercícios
Calcular os seguintes integrais
x3 + 1 dx
a) ∫
x( x − 1) 3
dx b) ∫ (x 2
− 1) 2
Auto-avaliação 7
5x 2 + 6 x + 9 (2 x − 3)dx
c) ∫ dx d) ∫ (x
( x − 3) 2 (( x + 1) 2 2
− 3x + 2) 3
Feedback
Solução:
1 1 1
a) ln − − + 2 ln ( x − 1) + c
x ( x − 1) 2
x −1
1 1 1 1
b) − − ln ( x − 1) − + ln ( x + 1) + c
4( x − 1) 4 4( x + 1) 4
9 1 1
c) − − +c d) − +c
2( x − 3) 2( x + 1) 2( x − 3x + 2) 2
2
62
Lição nº 8
Introdução
Esta lição ainda é continuação das duas últimas lições, neste caso é para o
caso de fracções racionais cujo denominador tem raízes complexas.
Tempo de estudo da
lição: 02:00 Horas
Objectivos
x5 : m − n i , Raiz imaginária
Tome Nota!
d ( x) = a 0 ( x − x1 )( x − x 2 ) a (( x − x3 ) b [x − (m + ni )][x − (m − ni )]
[
= a 0 ( x − x1 )( x − x 2 ) a ( x − x3 ) ( x − m) 2 + n 2 ]
Se um trinómio do 2º grau é tal que Δ < 0 ,as suas raízes
são: x1 = m − ni e x 2 = m + ni e o trinómio decompõe- se numa soma
de quadrados.
Tome Nota!
[
ax 2 + bx + c = a ( x − m) 2 + n 2 ]
Na decomposição de uma fracção ou fracções simples a cada par de
raízes imaginárias de forma m ± ni , corresponde a um trinómio de 2º
[
grau que se pode exprimir numa soma de quadrados ( x − m) 2 + n 2 , que ]
Mx + N
dá origem a uma fracção do tipo
( x − m) 2 + n 2
2x + 1
Decomponha a fracção
x( x − 1) ( x + 2 x + 2)( x 2 + x + 1)
2 2
Exemplo
64
Resolução
Raizes do denominador
2x + 1
Decomponha a fracção
x( x − 1) ( x + 2 x + 2)( x 2 + x + 1)
2 2
Resolução:
Raizes do denominador
x 2 + 2 x + 2 = 0 → x = −1 ± i
1 3
x2 + x +1 = 0 → x = − ± i
2 2
⎡⎛ 1⎞
2
3⎤
Sendo: x + 2 x + 2 = ( x + 1) + 1 e x + x + 1 = ⎢⎜ x + ⎟ + ⎥
2 2 2
⎢⎣⎝ 2⎠ 4 ⎥⎦
Vem:
2x + 1 A B1 B2
= + + +
x( x − 1) ( x + 2 x + 2)( x + x + 1) x ( x − 1)
2 2 2 2
( x − 1)
Mx + n Px + Q =
+
( x + 1) + 1 ( x + 1 ) 2 + 3
2
2 4
Resolução:
Assim x 3 − 1 = ( x − 1)( x 2 + x + 1)
1 A Mx + N
= + 2
x −1 x −1 x + x +1
3
⎛ 1 ⎞ 1
A=⎜ 2 ⎟ =
⎝ x + x + 1 ⎠ x =1 3
1 A Mx + N
= + 2
x −1 x −1 x + x +1
3
1 = A( x 2 + x + 1) + ( Mx + n)( x − 1) ⇔ 1 = ( A + M ) x 2 + ( A − M + N ) x +
+ A− N ⇒
⎧A + M = 0
⎪
⎨A − M + N = 0
⎪A − N = 1
⎩
1 1 2
Já vimos que A = ⇒M =− e N =−
3 3 3
1 2
− x−
1 A Mx + N 1 dx
∫ dx = ∫ dx + ∫ dx = ∫
3 x −1 ∫ x2 + x +1
+ 3 3 dx
x −1
3
x −1 x + x +1
2
1 1 xdx 2 dx
= ln ( x − 1) − ∫ 2 − ∫
3 3 x + x +1 3 ⎛ 1⎞
2
3
⎜x+ ⎟ +
⎝ 2⎠ 4
66
1 1 xdx 2 dx
= ln ( x − 1) − ∫ 2 − ∫ =
3 3 x + x +1 3 ⎛ 1⎞
2
3
⎜x+ ⎟ +
⎝ 2⎠ 4
2x + 1
1 1 1 (2 x + 1) − 1 2 2
= ln ( x − 1) − ⋅ ∫ 2 dx − ⋅ arctg 2
3 3 2 x + x +1 3 3 3
2
1 1 2x + 1 1 dx 4 2x + 1
= ln ( x − 1) − ∫ 2 dx + ∫ 2 − arctg
3 6 x + x +1 6 x + x +1 3 3 3
1 1 1 dx 4 2x + 1
= ln ( x − 1) − − ln x 2 + x + 1 + ∫ 2
− arctg
3 6 6 ⎛ 1⎞ 3 3 3 3
⎜x + ⎟ +
⎝ 2⎠ 4
1 1 1 2 2x + 1 4 2x + 1
= ln ( x − 1) − ln x 2 + x + 1 + ⋅ arctg − arctg
3 6 6 3 3 3 3 3
1 1 1 2x + 1
= ln ( x − 1) − ln x 2 + x + 1 − arctg +c
3 6 3 3
x 2 + 2x + 1
Calcular ∫ dx
( x − 1)( x 2 + 1)
Solução:
Actividade
1
2 ln x − 1 − ln( x 2 + 1) + arctgx + c
2
Sumário
Nesta lição você aprendeu a calcular o integral cujas raízes são
complexas. A sua resolução consiste em decompor a fracção na
Mx + N
forma para a parte complexa. Calcula se o integral
( x − m) 2 + n 2
fazendo a fusão dos vários métodos de integração onde se destaca a regra
do Tapa e dos coeficientes indeterminados.
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 67
Exercícios
Calcula as e seguintes integrais
dx 2dx
a) ∫x 4
−1
b) ∫ (x 2
+ 2 x + 2)( x 2 + 4)
Auto-avaliação 8
xdx 5x − 6
c) ∫ ( x − 1)( x 2
+ 1) 2
d) ∫ x( x 2
− 2 x + 3)
dx
Feedback
Solução:
1 1 1
a) ln x − 1 − ln x + 1 − arctgx + c
4 4 2
b)
1
[ 2
] 1 1 ⎛ x⎞
ln ( x + 1) 2 + 1 + arctg( x + 1) − ln ( x 2 + 4) − arctg⎜ ⎟ + c
10 5 10 10 ⎝2⎠
1 1 x 1
c) ln x − 1 + + − ln ( x 2 + 1) + c
4 4( x + 1) 4( x + 1) 8
2 2
3 2 ⎛ x −1⎞
d) − 2 ln x + ln ( x 2 − 2 x + 3) + arctg ⎜ ⎟+c
2 ⎝ 2 ⎠
68
Lição nº 9
Introdução
Nesta lição vamos aprender a integração de funções Irracionais. Funções
Irracionais são aquelas cuja variável está sob a forma de raíz de índice
n..essencial neste tipo de integrais é transformá – los em funções
racionais isto é, em funções cuja variável não está dentro de uma raiz de
índice n.
Tempo de estudo da
lição: 02:00 Horas
Neta lição como já foi dito na parte introdutória desta vamos tratar de
integração de funções irracionais. Para tal acompanhe o desenvolvimento
seguinte que vai mostrar as técnicas de cálculo de integrais deste tipo.
Funções Irracionais
x +1
Calcular o ∫ 3
x +1
dx
Resolução:
Exemplo Trata- se de uma função irracional monómia
Substituição:
Seja x = t 6 ⇒ dx = 6t 5 dt
x +1 t3 +1 5 t8 +1
Logo: ∫ 3
x +1
dx = ∫ 2
t +1
6t dt = 6 ∫ 2
t +1
dt (efectuando a divisão)
⎛6 4 3 2 t −1 ⎞
⎜t − t + t − t − t +1 + 2 ⎟dt =
⎝ t +1⎠
∫ ⎛ t7 t5 t4 t3 t 2 1 ⎞
= 6⎜⎜ − + − − + t + ln(t 2 +1) − arctgt⎟⎟
⎝7 5 4 3 2 2 ⎠
⎛ 6 x7 6 x5 6 x4 6 x3 6 x2 6 1 ⎞
= 6⎜ − + − − + x + ln(6 x2 +1) − arctg6 x + c⎟
⎜ 7 5 4 3 2 2 ⎟
⎝ ⎠
70
3
x + 2.4 x
Calcular o integral ∫ 12 x( x +1 ) dx
Actividade
Solução:
⎛ 1⎞
2⎜ 12 x − ⎟
5 ⎡ 3⎤
arctg ⎝
1 1 3 2⎠
12
x + ln(12 x + 1) + ln ⎢(12 x − ) 2 + ⎥ − +C
3 6 ⎣ 2 4⎦ 3 3
⎡ 1 1
⎤
⎛ ax + b ⎞ m ⎛ ax + b ⎞ n
f ⎢ x, ⎜ ⎟ ⎜ , ⎟ ,...⎥ com m, n, p, … ∈ N e a, b, c, d, ∈ R
⎢ ⎝ cx + d ⎠ ⎝ cx + d ⎠ ⎥
⎣ ⎦
ax + b d .t k − b
Desta maneira façamos = tk ⇒ x =
cx + d a − c.t k
x −1
1+
x +1
Calcular o seguinte integral ∫ x −1
dx
1−
x +1
Exemplo
Resolução:
x −1 2 1+ t2 4t
Façamos: =t ⇒ x= assim dx = dt
x +1 1− t 2
(1 − t 2 ) 2
x −1
1+
x +1 1+ t 4tdt t
∫ x −1
dx = ∫ ⋅
1 − t (1 − t )
2 2
= −4 ∫
(t + 1)(t − 1) 3
dt
1−
x +1
⎡ A B1 B2 B ⎤
= −4∫ ⎢ + + + ⎥dt
⎣ t + 1 (t − 1) (t − 1) t − 1⎦
3 2
1 1 1 1
A= B1 = B2 = , B3 = −
8 2 4 8
1 1 1 1
= −4( ∫ 8 dt + ∫ 2 3 dt + ∫ 4 2 dt − ∫ 8 dt
t +1 (t − 1) (t − 1) t −1
⎡1 ⎤
= −4⎢ ln (t + 1) − (t − 1) − 1 4 (t − 1) −1 + ln t − 1 ⎥ + c
1 −2 1
⎣8 4 2 ⎦
x −1
Como t =
x +1
1 ⎛ x −1 ⎞ 1 1 1 ⎛ x −1 ⎞
= − ln ⎜⎜ + 1⎟⎟ + + + ln⎜⎜ −1⎟ + c
2 ⎝ x + 1 ⎠ ⎛ x −1 ⎞ 2
x −1 2 ⎝ x + 1 ⎟⎠
⎜ ⎟ −1
⎜ x + 1 −1⎟ x +1
⎝ ⎠
x dx dx
a) ∫ x+2 b) ∫ (2 − x) 1− x
Actividade
Solução:
x
a) 2 x − 2 2arctg +c b) − 2arctg 1 − x + c
2
Sumário
Nesta lição você aprendeu a integração de funções irracionais. A
integração de funções irracionais baseia-se fundamentalmente na
transformação para funções racionais a partir da mudança da variável.
Normalmente atribui -se a nova variável o expoente que é o menor
múltiplo comum dos índices.
Exercícios
Calcular os seguintes integrais
dx xdx
a) ∫ x −1
b) ∫ 3
ax + b
Auto-avaliação 9
dx dx
c) ∫ x + 1 + ( x + 1) 3
d) ∫ x +3 x
x −1 x +1 + 2
e) ∫ 3
x +1
dx f) ∫ ( x + 1) 2
− x +1
dx
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 73
Feedback
Solução:
⎡ ( x − 1)3 3( x − 1)
2
⎤
a) 2 x − 1 ⎢ + + x⎥ + c
⎣ 7 5 ⎦
b)
3
10a 2
[
23 (ax + ba ) 5 − 5b3 (ax + b) 5 + c ]
c) arctg x + 1 + c d) 66 x − 33 x + 2 x − 6 ln(1 + 6 x ) + c
6 66 5 33 2
e) x6 x − x − x + 2 x − 33 x − 66 x − 3ln1+ 3 x + 6arctg6 x + c
7 5 2
f) ln
( x +1 −1 )
2
−
2
arctg
2 x +1 +1
+c
x + 2 + x +1 3 3
74
Lição nº 10
Introdução
Tempo de estudo da
lição: 02:00 Horas
Objectivos
Nesta lição acompanhe caro estudante, as técnicas de cálculo dos
integrais de funções irracionais quadráticas.
1º Caso a > 0
t2 − c
ax 2 bx + c = ax 2 + t 2 + 2 a .x.t ⇒ x =
b − 2 a ⋅t
dx
Calcular ∫ x2 + x + 2
Resolução:
x 2 + x + 2 = ( x + t ) 2 = x 2 + 2 xt + t 2 ⇒
t2 − 2
x + 2 = 2 xt + t 2 ⇒ x =
1 − 2t
− 2t 2 + 2t − 4
dx = dt
(1 − 2t ) 2
Desta forma
dx 1 − 2t 2 + 2t − 4 −2
∫ x2 + x + 2
=∫ ⋅
− t + t − 2 (1− 2t)
2 2
dt = ∫
2t −1
dt = −2 ln (2t −1) + c
1− 2t
76
xdx
Calcular ∫x 2
− x +1
Solução:
Actividade
2
(
1 2
) [( ) ]
x − x + 1 − x − ln 2 x 2 − x + 1 − x + 1 +
3
8 x − x + 1 − 8x + 4
2
+C
− b − 2 c .t
ax 2 + bx + c = c − 2 c xt + x 2 t 2 ⇒ x = . Como no caso
a −t2
anterior calcula se dx
dx
Calcular ∫ − x + 3x + 1
2
Resolução:
Exemplo
− x 2 + 3 x + 1 = 1 − xt
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 77
3 + 2t
− x 2 + 3x + 1 = 1 − 2 xt + x 2 t 2 ⇒ x =
1+ t2
/
⎛ 3 + 2t ⎞ 2 − 6t − 2t 2
dx = ⎜ ⎟ = dt . Desta forma
⎝ 1+ t ⎠ (1 + t 2 ) 2
2
dx 1 2 − 6t − 2t 2 dt
∫ − x 2 + 3x + 1
=∫
1 − 3t − t 2
⋅
(1 + t )
2 2
dt = 2 ∫
1+ t2
1+ t2
= 2arctgt + c
1 − − x 2 + 3x + 1
De: − x 2 + 3 x + 1 = 1 − xt ⇒ t =
x
dx 1 − − x 2 + 3x + 1
Logo: ∫ − x 2 + 3x + 1
= 2arctg
x
+c
x
Calcular o integral ∫ 3
dx
(5 − 4 x − x )
2 2
Actividade Solução:
5 − 2x
+c
9 5 − 4x − x 2
Finalmente temos:
− ax 2 + bx − c = −a ( x − α )( x − β ) = a ( x − α )( β − x)
− ax 2 + bx − c = a ( x − α ) 2 t 2
⇔ a ( x − α )( β − x) = a ( x − α ) 2 t 2 ⇒ a ( β − x) = a ( x − α )t 2 ⇒
β + αt
x=
1+ t 2
Em seguida calcula- se dx .
Mais uma vez para você fixar a ideia vamos considerar o exemplo que
segue.
dx
Calcular o seguinte integral ∫ − x 2 + 5x − 6
Resolução:
Exemplo
− x 2 + 5 x − 6 = −( x − 2)( x − 3) = ( x − 2)(3 − x)
Desta maneira
⎛ 3 + 2t 2 ⎞ t
− x 2 + 5 x − 6 = ( x − 2)t = ⎜⎜ − 2 ⎟⎟ ⋅ t =
⎝ 1+ t 1+ t2
2
⎠
Calculando a dx
′
⎛ 3 + 2t 2 ⎞ 2t
dx = ⎜⎜ ⎟⎟ = − dt
⎝ 1+ t (1 + t 2 ) 2
2
⎠
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 79
Desta forma
dx 1 − 2t dt
∫ − x + 5x − 6
2
=∫
t
⋅
(
1+ t )
2 2
dt = −2∫
1+ t 2
= −2arctgt + c
1+ t 2
De
3− x
( x − 2)(3 − x) = ( x − 2)t ⇒ t =
x−2
dx ⎛ 3− x ⎞
Assim ∫ − x + 5x − 6
= −2arctg ⎜⎜
x − 2
⎟+c
⎟
⎝ ⎠
2
dx
Calcule o integral ∫x x + x −1
2
Solução:
Actividade
2− x
− arcsen +c
x 5
Sumário
Nesta lição você aprendeu a calcular os integrais de funções irracionais
quadráticas. Essas funções são transformadas em funções racionais
através das substituições de Euler (Casos 1, 2 e 3)
Exercícios de revisão
dx
a) ∫x − x2 + x + 6
Auto-avaliação 10
dx dx
b) ∫x x + x +1
2
c) ∫x 2 + x − x2
d) ∫ x 2 − 2 x − 1dx e) ∫ 3x 2 − 3x + 1 dx
Feedback
Solução:
6 3 6 + x − x 2 − (3 − x) 6
a) ln +c
6 3 6 + x − x 2 + (3 + x) 6
x −1 1 2 + x − x2 + 2 1
b) arcsen +c c) − ln + +c
x 2 2 x 2 2
1
d) ( x − 1) x 2 − 2 x − 1 − ln x − 1 + x 2 − 2 x − 1 + c
2
1 1 1 3
e) ( x − ) 3x 2 − 3x + 1 + ln 3x 2 − 2 x + 1 − (2 x − 1) + c
2 2 8 3 2
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 81
Lição nº 11
Integração de Binómios
Diferênciais
Introdução
Tempo de estudo da
lição: 02:00 Horas
Objectivos
∫
Chama se binómio diferencial à expressão x m (a + bx n ) p dx em que m,
n, p, a, b são constantes
Teorema:
∫x (a + bx n ) p dx
m
O integral do binómio diferencial pode ser reduzido
se m, n, p forem números racionais, ao integral de uma função racional, e,
por conseguinte pode ser expresso com auxílio de funções elementares,
nos três casos seguintes:
m +1
2. É um nº inteiro (positivo, negativo ou nulo)
n
m +1
3. + p É um nº inteiro (positivo, negativo ou nulo)
n
1 1
1 n −1
Seja z = x n ⇒ x = z n ⇒ dx = z dz
n
Assim:
m
⎛ 1n ⎞ p 1 n
1
−1
∫ + = ∫⎜ ⎟
⎜ ⎟ + dz =
m n p
x ( a bx ) dx z ( a bz ) z
⎝ ⎠ n
m 1 m +1
1 + −1 1 −1
= ∫ z n n (a + bz ) p dz = ∫ z n
(a + bz ) p dz
n n
1
= ∫ z q (a + bz ) p dz
n
m +1
Onde q = −1
n
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 83
r
1. p é um nº inteiro, sendo q um nº racional e designemos por
s
r
1 q
n∫
então z (a + bz ) p dz tem a forma f ( z s , z ) que se resolve
achando menor múltiplo comum dos índices.
m +1 m +1
2. é um inteiro. Então − 1 e também um nº inteiro, p é um
n n
λ
racional pois p= . Assim o integral reduz se a forma
μ
λ
μ
f ( z , (a + bz )
q
que se resolve achando menor múltiplo comum dos
índices.
m +1 m +1
3. + p é um nº inteiro. − 1 + p = q + p é também um nº
n n
λ
inteiro, p é pois um nº racional pois p = . Desta forma o integral
μ
⎡ q + p ⎛ a + bz ⎞ p ⎤
reduz- se a forma f ⎢ z , ⎜ ⎟ ⎥ que também se resolve,
⎢⎣ ⎝ z ⎠ ⎥⎦
dx
Calcular o seguinte integral ∫ 3
(
x2 1+ 3 x2 )
Resolução:
Exemplo
2 2
dx −
∫ 3
(
x2 1+ 3 x2 ) = ∫ x 3 (1 + x 3 ) −1 dx
2 3
Neste caso temos p = −1 é um nº inteiro logo z = x 3 ⇒ x = z 2
1
3
dx = z 2 dz
2
84
Desta maneira
2 2 1
dx − 3 2
∫ 3
(
x2 1+ 3 x2 ) = ∫ x 3 (1 + x 3 ) −1 dx = ∫ z −1 (1 + z ) −1
2
z dz
1
3 −2
=
2 ∫ z (1 + z ) −1 dz seja z = t 2 ⇒ dz = 2tdt
3 −1 dt
= ∫ t (1 + t 2 ) −1 2tdt = 3∫ = 3arctgt + c = 3arctg z + c
2 1+ t2
= 3arctg 3 x + c
Para o caso anterior vamos apresentar uma actividade para você verificar
a sua percepção.
∫ ( ) dx
1
2
Calcular o seguinte integral x 2 2 + x 2
Solução:
Actividade
8x x 8x 3 x 2 x 5 x
+ + +c
3 7 11
x 3 dx
Calcular o seguinte integral ∫ 1− x2
Resolução:
Exemplo
x 3 dx
( )
1
−
∫ 1− x2
= ∫ x3 1 − x2 2 dx
1 m +1
m=3 n=2 p = − ∉ Z mas = 2 ∈ Z ⇒ z = x2
2 2
1 1
1 −
Donde x = z ⇑ dx = z 2 dz Assim:
2
2
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 85
( )
3 1
x 3 dx 1 1 −
dx = ∫ z 2 (1 − z ) 2 z 2 dz
2 −2 1
∫ = ∫ x 1− x 3 −
1− x2 2
= ∫ z (1 − z ) 2 dz Seja 1 − z = t 2 ⇒ z = 1 − t 2 ⇒ dz = −2tdt
1 −
1
2
2 t3
= − ∫ (1 − t 2 )t −1tdt = − ∫ (1 − t 2 )dt = −t + + c
2 3
= − 1− z +
1
3
(1 − z )3 + c = − 1 − x 2 + 1 1 − x 2 3 + c
3
( )
3
1+ 4 x
Calcular o integral ∫ x
dx
Actividade Solução:
1
12 7
z − 3z 4 + c onde z = 1 + x 4
7
dx
Calcular o seguinte integral ∫
x2 1+ x2 ( )
3
Exemplo Resolução:
( )
3
dx −
∫ = ∫ x −2 1 + x 2 2 dx
x 2
(1 + x )
2 3
3 m +1 − 2 +1 1
m = −2 n = 2 p = − ∉ Z ; = = − ∉Z
2 n 2 2
m +1 1 3
+ p = − − = −2 ∈ Z . Logo: seja
n 2 2
1 1
1 −2
z = x 2 ⇐ x = z 2 ⇒ dx = z dz . Desta maneira
2
86
(1 + x )
3 3 −1
dx = ∫ z −1 (1 + z ) 2 z 2 dz
dx 2 −2 1
∫ = ∫x −2 −
x2 1+ x2 ( )
3 2
3 3
− −
1 − − ⎛1+ z ⎞ 2 1 −3 ⎛ 1 + z ⎞ 2
3 3 3 3
1 − −
= ∫ z 2 (1 + z ) 2 dz = ∫ z 2 2 ⎜ ⎟ dz = ∫ z ⎜ ⎟ dz
2 2 ⎝ z ⎠ 2 ⎝ z ⎠
1+ z 1
Seja = t 2 ⇒ 1 + z = zt 2 ⇒ 1 = zt 2 − z = z (t 2 − 1) ⇒ z = 2
z t −1
2t 2 dt
dz = − 2
(t − 1) 2
−3
1 ⎛ 1 ⎞
(t ) 2t 2 dt 2t 2
3
2 −2 1
= ∫⎜ 2
(t 2 − 1) 2 2 ∫
3 −3
⎟ = (t 2
− 1) t dt
2 ⎝ t −1⎠ (t 2 − 1) 2
dt 1+ z 1+ z
∫ (t − 1).t −1 dt = ∫ tdt − ∫ = t 2 − ln t + c = − ln +c
2
t z z
1+ x2 1+ x2
− ln +c
x2 x2
3
−
⎛ 1 1
⎞ 2
a) ∫ x 2 + x 3 ⎟ dx
⎜ 2
Actividade ⎜ ⎟
⎝ ⎠
Solução:
1
48 12 12
+ + 144 ln t − 1 + − 144 ln t + 1 + c Onde t = 1 + 2 x 3
t t −1 t +1
Sumário
Nesta lição você aprendeu a integração de binómios diferenciais. Para
∫
que um binómio diferencial ( x m (a + bx n ) p dx ) seja integrável deverá
m +1
2. É um nº inteiro (positivo, negativo ou nulo)
n
m +1
3. + p É um nº inteiro (positivo, negativo ou nulo)
n
Exercícios
Calcular os seguintes integrais
( )
3
− dx dx
∫ x 1 + 2x ∫ ∫x
3 2
a) 2 dx b) c)
Auto-avaliação 11
4
1+ x 4 4
1+ x2
dx dx
d) ∫x 3
1 + x5
e) ∫ 5
x (2 + x )
2 3 3
Feedback
Solução:
1 1+ x2 1 4 x −4 + 1 + 1
a) +c b) ln +c
2 1 + 2x 2 4 4 x −4 + 1 − 1
1 4 −4
c) − arctg x + 1 + c d)
2x 2 − 1 1 + x 2
+c
( )
2 3x 3
1 ( z − 1) 2 3 2z + 1
1. e) ln 2 + arctg + C Onde z = 3 1 + x 5
10 z + z + 1 5 3
88
Lição nº 12
Introdução
A presente lição tem como objectivo explicar, a você caro estudante, os
procedimentos práticos para calcular certas classes de funções
trigonométricas.
Esta lição poderá ser estudada em 3 horas, sendo 1 hora para leitura do
texto e duas para resolução de exercícios. Após terminar com a leitura da
parte teórica da lição deverá ter um descanso de cerca 20 minutos só daí
partirá para resolução de exercícios
Tempo de estudo da
lição: 03:00 Horas
Objectivos
A lição que se segue vai tratar, como já dissemos na introdução, de
integração certas classes de funções trigonométricas. O desenvolvimento
da lição obedecerá 4 casos. Acompanhe! :
x
integral de uma função racional pela mudança de variável tg =t
2
x x 2dt
Se tg = t ⇒ = artgt ⇒ x = 2arctgt ⇒ dx =
2 2 1+ t2
Desta maneira
⎛ 2t 1 − t 2 ⎞ 2dt
∫ R ( senx , cos x ) dx = ∫ ⎜⎜⎝ 1 + t 2 , 1 + t 2
R ⎟⎟
⎠1+ t
2
dx
Calcular o integral ∫ senx
Resolução:
Exemplo
2dt
dx 1 + t 2 = dt = ln t + c = ln tg x + c
∫ senx ∫ 2t ∫ t
=
2
1+ t 2
dx
Calcular ∫ cos x
Actividade
90
Solução:
ln tgx + sec x + C
∫
Desta maneira R ( senx) cos xdx = R (t )dt ∫
Veja o exemplo que se segue que mostra a suibstituição anterior.
∫ sen
2
Calcular x cos xdx
Resolução:
Exemplo
Seja t = senx ⇒ dt = cos xdx
t3 1
∫ sen x cos xdx = ∫ t dt = + c = sen 3 x + c
2 2
3 3
∫ sen
4
Calcular x cos xdx
Solução:
Actividade
1
sen 5 x + C
5
∫
Se o integral é da forma R (cos x) senxdx faz- se a substituição
t = cos x ⇒ dt = − senxdx
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 91
∫
Desta maneira R (cos x) senxdx = − R (t )dt ∫
Veja o exemplo que se segue.
∫ cos
3
Calcular xsenxdx
Resolução:
1 1
∫ cos xsenxdx = − ∫ t 3 dt = − t 4 + c = − cos 4 x + c
3
4 4
∫
Calcular o seguinte integral cos 7 xsenxdx
Solução:
Actividade 1
− cos8 x + C
8
dt
tgx = t ⇒ x = arctgt ⇒ dx =
1+ t 2
Assim:
dt
∫ R(tgx)dx = ∫ R(t ) 1 + t 2
tg 2 x t2 1 1
sen 2 x = = e cos 2 x = =
1 + tg x 1 + t
2 2
1 + tg x 1 + t 2
2
sec 2 x
Calcular ∫ 1 + cos ec 2 x dx
Resolução:
Exemplo
1
Sabemos que sec 2 x = 1 + tg 2 x e cot g 2 x = 1 + cot g 2 x = 1 +
tg 2 x
sec 2 x tg 2 x(1 + tg 2 x) t 2 (1 + t 2 ) dt
∫ 1 + cos ec 2 x dx = ∫ 2tg 2 x + 1 dx = ∫ 2t 2 + 1 1 + t 2 =
⎛ 1 ⎞
2 ⎜ − ⎟
t 1 1 1 dt
∫ 2t 2 + 1 dt = ∫ ⎜ 2 + 2t 2 + 1 ⎟⎟dt = 2 t − 2 ∫ ( 2 t ) 2 + 1
⎜ 2
⎜ ⎟
⎝ ⎠
1
= tgx −
2
1
2 2
arctg 2t + c = tgx −
1
2
1
2 2
( )
arctg 2 tgx + c
1 + tgx
Calcular ∫ 1 − tgx dx
Solução:
Actividade
− ln (tgx − 1) + arctg (tgx) + c
• ∫ sen
m
x cos n xdx em que pelo menos um dos números é impar
∫ sen x cos xdx = ∫ sen x cos xdx = ∫ sen m x cos 2 p x cos xdx
m n m 2 p +1
= ∫ t m (1 − t 2 ) p dt
sen 2 x + cos 2 x = 1
Tome Nota!
Exemplo ∫ sen x cos 3 xdx = ∫ sen 2 x cos 2 x. cos xdx = ∫ sen 2 x(1 − sen 2 x) cos xdx
2
1 1 1 1
= ∫ t 2 (1 − t 2 )dt = ∫ (t 2 − t 4 )dt = t 3 − t 5 + c = sen3 x − sen5 x + c
3 5 3 5
• ∫ sen
m
x cos n xdx , onde m e n são números pares não negativos
p q
⎛ 1 cos 2x1 ⎞ ⎛ 1 cos 2x ⎞
∫ sen x cos xdx = ∫ sen x cos xdx = ∫ ⎜⎝ 2 − 2 ⎟⎠ ⎜⎝ 2 + 2 ⎟⎠ dx
m n 2p 2q
1 − cos 2 x 1 + cos 2 x
sen 2 x = e cos 2 x =
2 2
Tome Nota!
94
Calcule os integrais
x x
∫
a) sen 2 x cos 3 xdx ∫
b) sen 3
2
cos 5 dx
2
Actividade
Solução:
sen 3 x sen 5 x 1 x 1 x
a) − +c b) cos 8 − cos 6 + c
3 5 4 2 3 2
Sumário
Nesta lição você aprendeu a integração de certas classes de funções
trigonométricas. São integrais do tipo
Como tem sido hábito nestas lições, por fim vamos apresentar os
exercícios de consolidação. Estes exercícios em algumas vezes precisam
de manipulação de fórmulas trigonométricas. Pelo que uma tabela de
fórmulas trigonométricas é indispensável. Resolva todos os exercícios
propostos e confira sempre as suas respostas. Em caso de dúvidas
aconselhamos a repetir a lição, analisando cuidadosamente os exemplos
dados.
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 95
Exercícios
∫ cos ∫
3
a) xdx b) sen 5 xdx
Auto-avaliação 12
cos 5 x
c) ∫ sen 3 x dx ∫
d) sen 4 xdx
1 + senx
∫ sen ∫ 1 + cox
2
e) x cos 2 xdx f)
1 cot gx + 1
g) ∫ 1 + sen2 x dx g) ∫ cot gx − 1 dx
1
h) ∫ 1 + cos x dx
Feedback
Solução:
1 2 1
a) senx − sen 3 x + c b) − cos x + cos 3 x − cos 5 x + c
3 3 5
Lição nº 13
Integrais do tipo
∫ cosmxcosnxdx, ∫ sen(mx) cos(nx)dx e
∫ sen(mx)sen(nx)dx
Introdução
Esta lição ainda faz parte dos integrais de certas classes de funções
trigonométricas. A sua resolução baseia-se, fundamentalmente na
aplicação das fórmulas trigonométricas.
Tempo de estudo da
lição: 02:00 Horas
Ao completar esta lição, deverá ser capaz de:
• ∫ ∫
Calcular os integrais do tipo cosmxcosnxdx, sen(mx) cos(nx)dx e
∫ sen(mx)sen(nx)dx
Objectivos
Caro estudante esta lição vai ser desenvolvida na forma de exemplos pois
há uma ligação com as lições anteriores
∫ ∫
Integrais do tipo cos mx cos nxdx, sen(mx) cos(nx)dx e
∫ sen(mx)sen(nx)dx
Os integrais com as características anteriores são calculados com o
auxílio das seguintes fórmulas trigonométricas
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 97
cos mx cos nx =
1
[cos(m + n) x + cos(m − n) x]
2
sen(mx) sen(nx) = − [cos(m + n) x − cos(m − n) x ]
1
2
sen(mx) cos(nx) = [sen(m + n) x + sen(m − n) x ]
1
2
1 1 1
=−
2 ∫ (cos10 x − cos x)dx = − ∫ cox10 xdx + ∫ cos xdx
2 2
1 1
− sen10 x + sen8 x + c
20 16
Calcular
∫
a) sen(2 x) sen(6 x)dx ∫
b) sen3 x cos 7 xdx
Actividade Solução:
Sumário
Nesta lição você aprendeu calcular os integrais do tipo
Exercícios
Calcular os integrais
∫
e) cos(ax + b) cos(ax − b)dx ∫
f) sen(ϖ .t ) .sen(ϖ t + ϕ )dt
∫
g) cos x cos 2 3 xdx ∫
h) senxsen2 xsen3 xdx
Feedback
Solução:
3 ⎛ 5x ⎞ ⎛ x⎞ 3 x 1
c) sen⎜ ⎟ + 3sen⎜ ⎟ + c d) cos − cos x + c
5 ⎝ 6 ⎠ ⎝6⎠ 2 3 2
Lição nº 14
Integração de funções
hiperbólicas
Introdução
Esta é última lição que aborda as técnicas de cálculo de integrais
indefinidas. Todas as outras lições vão se basear nestas técnicas. A
presente lição vai abordar as técnicas de cálculo de integrais de funções
hiperbólicas.
Tempo de estudo da
lição: 02:00 Horas
Ao completar esta lição, deverá ser capaz de:
Objectivos
1 + tg 2 hx 1 + t 2 2tghx 2t
cosh x = = e senhx = =
1 − tg 2 hx 1 − t 2 1 − tg hx 1 − t 2
2
⎛x⎞ 2dt
De tgh⎜ ⎟ = t ⇒ x = 2arctght ⇒ dx =
⎝2⎠ 1− t 2
Veja o exemplo:
1 + senhx
Calcular o integral ∫ 1 + cosh x dx
Resolução:
Exemplo
2t
1+
1 + senhx 1 − t 2 2t dt = t − 2t − 1 dt
2
∫ 1 + cosh x dx = ∫ 1+ t2 1− t2 ∫ t 2 −1
1+
1− t2
⎛ 2t ⎞ ⎛ x⎞ ⎛ ⎛ x ⎞⎞
= ∫ ⎜1 + 2 ⎟
dt = t − ln 1 − t 2 = tgh⎜ ⎟ − ln ⎜⎜1 − tg 2 h⎜ ⎟ ⎟⎟ + c
⎝ 1− t ⎠ ⎝2⎠ ⎝ ⎝ 2 ⎠⎠
Esta lição pela sua natureza é muito curta. Contudo poderá testar a sua
ciompreensão, resolvendo as actividades que se seguem:
senhxdx
∫
a) senh 2 x cosh xdx b) ∫ 1 − senh
2
x
Actividade
∫
c) senh 3 x cosh 2 xdx
Solução:
senh 3 x 2 2
a) + c b) − ln cosh x − 2 + ln cosh x + 2 + c
3 4 4
cosh 5 x cosh 3 x
c) − +c
5 3
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 101
Sumário
Nesta lição aprendeu a calcular os integrais de funções hiperbólicas.
Todas as regras de integração de funções trigonométricas são aplicadas.
Para o caso de funções do tipo f ( senhx, cosh x) , aplica -se a
substituição tghx = t
Exercícios
∫
c) senh 2 x cosh xdx ∫
d) tghxdx
2 senhx senhx
e) ∫ sec hx dx f) ∫ 1 + cosh 2
x
dx
cosh x senhx
g) ∫ 4 − senh x2
dx h) ∫ 1 − senh 2
x
dx
102
Feedback
Solução:
⎡ 1 ⎛ x ⎞⎤
a) 2 ⎢− + arctg ⎜ tgh ⎟⎥ + c b) ln 1 + cosh x + c
⎣ tg hx + 1 ⎝ 2 ⎠⎦
2
senh 3 x
c) +c d) ln cosh x + c
3
2 senhx
e) +c f) arctg (cosh x) + c
ln 2
⎛ senhx ⎞
g) arcsen⎜ ⎟+c
⎝ 2 ⎠
2 2
h) − ln(cosh x − 2 ) + ln(cosh x + 2 ) + c
4 4
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 103
Lição nº 15
Aplicações de Integrais
Indefinidas
Introdução
A presente lição é de Aplicações de integrais indefinidos. Nela estarão
contidos exercícios que mostram aplicabilidade do integral indefinido em
Geometria Analítica, bem como na resolução de alguns problemas em
física.
Tempo de estudo da
lição: 02:00 Horas
Ao completar esta lição, deverá ser capaz de:
Objectivos
ds dv d 2 s
v= e a= = = f ′′(t )
dt dt dt 2
Resolução:
Do enunciado do problema:
dy
= −2 x . Daí, dy = −2 xdx ⇒ ∫ dy = ∫ − 2 xdx
dx
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 105
2
⇔ y = − x 2 + c ⇒ y = − x 2 + c . Esta é a equação de uma família de
2
parábolas
2. Uma bola, num campo, rola com uma velocidade inicial de 25m/seg.
dv
= −6 ⇒ v = ∫ − 6dt = −6t + c
dt
ds
v= = −6t + 25 ⇒ s = ∫ (−6t + 25)dt = −3t 2 + 25t + C
dt
Quando t = 0, s = 0; ⇒ c = 0 e − 3t 2 + 25t
25
Quando v = 0 temos 0 = −6t + 25 ⇒ t = , isto é, a bola rola durante
6
25
segundos até parar.
6
2
25 ⎛ 25 ⎞ ⎛ 25 ⎞ 625
Quando t = ⇒ s = −3⎜ ⎟ + 25⎜ ⎟ = metros
6 ⎝ 6 ⎠ ⎝ 6 ⎠ 12
Sumário
Nesta lição você aprendeu algumas aplicações do integral indefinido na
resolução de alguns problemas.
Exercícios
′′
1. Em todos os pontos de uma curva y = x − 1 . Achar a equação da
2
Auto-avaliação 15
curva sabendo que passa pelo ponto (1,1) e que é tangente à recta
x+12y=13
Feedback
Solução:
x4 1 2 7 5
1. y= − x + x+
12 2 12 6
y = 8e x
3
2.
3. 121
4. 677,8
5. 211 m
seg
Unidade 2
Integral Definido
Introdução
A presente unidade versará sobre o cálculo de integrais definidos. Nela
será privilegiada a resolução de problemas de aplicação do integral, visto
que as técnicas já foram tratadas na unidade um. Esta unidade será
dividida em quatro pontos, que são o cálculo de integral definido, os
integrais impróprios, áreas e volumes, finalmente, comprimento de arco e
centro de gravidade.
A unidade será composta por 10 lições e com uma carga horária total de
30 horas.
Tempo de estudo da
Unidade: 30:00 Horas
Lição nº 16
Integral Definido
Introdução
Esta é primeira lição da unidade II. A lição versará sobre a definição e
cálculo do integral definido pela fórmula de Newton – Leibniz.
Tempo de estudo da
lição: 02:00 Horas
Ao completar esta unidade, deverá ser capaz de:
f (ai )
x0 x1 xi −1 xi ai x n −1 x n
( x1 − x0 ) ; ( x 2 − x1 ) ; ( x3 − x 2 ) ⋅ ⋅ ⋅ ( xi − xi −1 ) ⋅ ⋅ ⋅ ( x n − x n −1 )
S n = ( x1 − x0 f (a1 ) + ( x 2 − x1 ) f (a 2 ) + ⋅ ⋅ ⋅ + ( xi − xi −1 ) f (ai ) + ⋅ ⋅ ⋅ +
n
( x n − x n −1 ) f (a n ) = ∑ ( xi − xi −1 ) f (ai )
i =1
n
Ou simplesmente S n = ∑ (x
i =1
i − xi −1 ) f (ai )
n b
lim S n = lim
n → +∞ n → +∞
∑ ( xi − xi −1 ) f (ai ) = ∫ f ( x)dx
i =1
→ que se chama
a
4
Calcular por definição ∫ (2 x − 1)dx
1
1 4
1. Consideremos os intervalos:
⎤ 1⎡ ⎤ 1 2 ⎡ ⎤ n −1 n⎡ ⎤ n n + 1⎡
⎥⎦1;1 + n ⎢⎣ ⎥⎦1 + n ;1 + n ⎢⎣,...⎥⎦1 + n ,1 + n ⎢⎣; ⎥⎦1 + n ,1 + n ⎢⎣
⎤ 2n − 1 2n ⎡ ⎤ 2 n 2n + 1 ⎡ ⎤ 3n − 1 3n ⎡
...⎥1 + ,1 + ⎢; ⎥1 + ,1 + ⎢...⎥1 + ,1 + ⎢
⎦ n n⎣⎦ n n ⎣ ⎦ n n⎣
1 ⎛ 1⎞ 1 ⎛ 2⎞ 1 ⎛ 3n ⎞
S 3n = f ⎜1 + ⎟ + f ⎜1 + ⎟ + ⋅ ⋅ ⋅ + f ⎜1 + ⎟
n ⎝ n⎠ n ⎝ n⎠ n ⎝ n ⎠
1 ⎡ ⎛ 1⎞ ⎛ 2⎞ ⎛ 3n ⎞ ⎤
S 3n = ⎢ 2⎜1 + ⎟ − 1 + 2⎜1 + ⎟ − 1 + ⋅ ⋅ ⋅ + 2⎜1 + ⎟ − 1⎥
n ⎣ ⎝ n⎠ ⎝ n⎠ ⎝ n ⎠ ⎦
112
1⎛ 2 + 4 + 6 + ⋅ ⋅ ⋅ + 6n ⎞
S 3n = ⎜⎜1+
1 + 1 +43
142 ⋅ ⋅ ⋅1 + ⎟⎟
n⎝ 3n n ⎠
⎛ 2 + 6n ⎞
⋅ 3n ⎟
1 ⎜⎜ ⎟ = 1 (3n + 3 + 9n )
S 3n = 3n + 2
n⎜ n ⎟ n
⎜ ⎟
⎝ ⎠
12n + 3
S 3n =
n
12n + 3
lim S 3n = lim = 12
n → +∞ n → +∞ n
4
Assim ∫ (2 x − 1)dx = 12
1
2
Calcular por definição x 2 dx∫
1
1 ⎛ 1⎞ 1⎛ 2⎞ 1⎛ n⎞
Sn = f ⎜1 + ⎟ + ⎜1 + ⎟ + ⋅ ⋅ ⋅ + ⎜1 + ⎟
n ⎝ n⎠ n⎝ n⎠ n⎝ n⎠
1 ⎡⎛ 1 ⎞ ⎛ 2 ⎞ ⎛ n⎞ ⎤
2 2 2
S n = ⎢⎜1 + ⎟ + ⎜1 + ⎟ + ⋅ ⋅ ⋅⎜1 + ⎟ ⎥
n ⎣⎢⎝ n ⎠ ⎝ n ⎠ ⎝ n ⎠ ⎥⎦
1⎛ 2 1 4 4 2n n 2 ⎞
Sn = ⎜⎜1 + + 2 + 1 + + 2 + ⋅ ⋅ ⋅ + n + + ⎟⎟
n⎝ n n n n n n2 ⎠
1 ⎡⎛ ⎞ 2 + 4 + ⋅ ⋅ ⋅ + 2n 1 + 4 + 9 + ⋅ ⋅ ⋅ + n 2 ⎤
Sn = ⎢ ⎜ 1 + 1 + 1 +443 ⎟⎟ +
⋅ ⋅ ⋅ + 1 + ⎥
n ⎢⎣⎜⎝ 1442 n ⎠ n n2 ⎥⎦
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 113
⎡ 2 + 2n n(n + 1)(2n + 1) ⎤
⋅n
1⎢ 2 6 ⎥
Assim S n = ⎢n + + 2 ⎥
n⎢ n n ⎥
⎢⎣ ⎥⎦
1⎡ (n + 1)(2n + 1⎤ 2n + 1 (n + 1)(2n + 1)
Sn = ⎢ n + (1 + n) + ⎥⎦ = n +
n⎣ 6n 6n 2
⎛ 2n + 1 (n + 1)(2n + 1) ⎞ 1 7
lim ⎜ + ⎟ = 2+ =
⎝ n ⎠
n → +∞ 2
6n 3 3
2
7
∫
Desta maneira: x 2 dx =
1
3
∫ (x − 1)dx
2
Calcular por definição
1
Solução: 2
Actividade
114
Sumário
Nesta lição você aprendeu a definição do integral segundo Rieman. Ela,
consiste particionar o intervalo em n subintervalos que podem ser iguais
ou não, em cada um destes subintervalos calcular o valor da função nos
extremos de cada sub intervalos e formar- se a soma das parcelas. Ao
limite de dessa soma caso exista, designa o integral definido
Exercícios
2 3
Auto-avaliação 16 ∫
a) e x dx
1
∫
b) xdx
1
2 4
∫
c) x 3 dx
1
∫
d) ( x + 1)dx
1
Feedback
Solução:
15 21
a) e 2 − e b) 4 c) d)
4 2
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 115
Lição nº 17
Introdução
Nesta lição vai aprender a fórmula de Newton – Leibniz. Esta fórmula é
utilizada para o cálculo de integrais definidos. Para além disso, vai
aprender algumas propriedades dos Integrais definidos bem como a sua
interpretação geométrica.
A lição poderá ser estudada em três horas. Uma hora para leitura do texto
e duas para resolução e exercícios. Como aula leva muito tempo
sugerimos um intervalo de cerca de 20 minutos depois da leitura da parte
teórica só depois disso poderá prosseguir com a resolução de exercícios
Tempo de estudo da de auto avaliação.
lição: 03:00 Horas
Ao completar esta lição, você será capaz de:
Interpretação geometrica
y f(x)
a b x
b a
∫ f ( x)dx = − ∫ f ( x)dx
a b
y f(x)
a c b x
b c b
∫
a
f ( x)dx = ∫ f ( x)dx + ∫ f ( x)dx
a c
b b
∫ kf ( x)dx = k ∫ f ( x)dx
a a
4. Teorema da média
y f(x)
a c b x
∫ f ( x)dx = (b − a) f (c) .
a
Com
f ( x1 ) + f ( x 2 ) + ⋅ ⋅ ⋅ + f ( x n )
a < c < b e f (c) = lim
n → +∞ n
118
5. Teorema fundamental
x
Sendo φ ( x) = ∫ f ( x)dx , a função φ (x) é uma primitiva de
a
f (x)
Demonstração:
y f(x)
a x x+h x
2. Subtraindo 2 e 1, vem:
x+h x x+h
φ ( x + h) − φ ( x ) = ∫ f ( x)dx − ∫ f ( x)dx = ∫ f ( x)dx (3)
a a x
φ ( x + h) − φ ( x )
lim = lim f ( x + θ h)
h →0 h h →0
x
φ ′( x) = f ( x) ⇒ φ ( x) = ∫ f ( x)dx . Como queríamos demonstrar.
a
Calcular os integrais
2
∫x
2
a) dx
1
Exemplo Resolução:
2
2
⎡ x3 ⎤ 2 3 13 8 1 7
∫1 x dx = ⎢⎣ 3 ⎥⎦ = 3 − 3 = 3 − 3 = 3
2
1
1
b) ∫ (1 + x)
0
2
dx
Resolução:
1
⎡ 1 ⎤ ⎛1 ⎞ 1
1
1
∫0 (1 + x) 2 dx = ⎢⎣− x + 1⎥⎦ 0 = −⎜⎝ 2 − 1⎟⎠ = 2
π
4
Calcular o seguinte integral cos 2 xdx ∫
0
Resolução:
Exemplo
1 + cos 2 x
Sabe se cos 2 x =
2
π π π π
4
1 + cos 2 x
4
1 14 4
π
π π
Logo: [x]0 + ⋅ ∫ cos 2 xd (2 x) = π + 1 [sen2 x]04 =
1 4 1 14
2 2 20 8 4
π 1⎛ π ⎞ π 1
+ ⎜ sen(2. ) − sen(2.0) ⎟ = +
8 4⎝ 4 ⎠ 8 4
π 1 1+ 5
a) b) ln
6 3 2
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 121
Sumário
Nesta lição você aprendeu a regra de Newton Leibniz ou regra de
Barrow para algumas obras. A regra consiste no seguinte
b
Exercícios
∫
a) ( x − 2 x + 3)dx ∫
b) ( 2 x + 3 x )
2
1 0
Auto-avaliação 17
1+ x
4 8
c) ∫ dx d) ∫ x−2
1 x2 2
−3 −3
dx dx
e) ∫
0 25 + 3 x
f) ∫x
−2
2
−1
1 1
xdx x 5 dx
g) ∫ 2 h) ∫
0 x + 3x + 2 −1
x+2
4
dx dx
i) ∫ 2 j) ∫x
x + 4x + 5 3
2
− 3x + 2
π 2
4 2
dx
∫
k) sec 2 xdx
π
l) ∫
0 1+ x2
6
122
Feedback
Solução:
7 100 7 16 2 1 2
a) b) c) d) e) − f) ln
3 3 4 3 3 2 3
9 1
g) ln h) 35 − 32 ln 3 i) arctg 3 − arctg 2
8 15
4 1 π
j) ln k) 1 − l)
3 3 4
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 123
Lição nº 18
Introdução
Nesta lição vai aprender como usar método de substituição para calcular
os integrais definidos. O método de substituição não é novo para você, a
única particularidade é o facto de neste caso tivermos os limites de
integração.
Tempo de estudo da
lição: 03:00 Horas
Ao completar esta lição, você será capaz de:
Objectivos
Para: x = a ⇒ g (t ) = a ⇒ t = α
Para: x = b ⇒ g (t ) = b ⇒ t = β
Assim temos:
b β
−1
π π π
= −2 + 2(arctg1 − arctg (−1)) = −2 + 2( + ) = −2 + 2 = −2 + π
4 4 2
Tens em seguida uma actividade que vai ajudar a verificar o seu grau de
percepção.
Calcular
π
e2 2
ln x senx
a) ∫
0 x
dx b) ∫
π cos
2
x
dx
Actividade 4
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 125
Solução:
2
a) 2 b) −1
2
Sumário
Nesta lição você aprendeu o método de substituição para os integrais
definidos. O método tem como base a mudança de variável e
consequentemente mudança dos limites de integração.
Exercícios
1 − ln x
4
dx
Auto-avaliação
a) ∫ x(1 + ln x)dx b) ∫1+
0 x
2
( x − 2) 3 1− x2
29 1
c) ∫ 2
dx d) ∫ x2
3
( x − 2) + 3
3
2
2
x2 −1 ex ex −1
2
e) ∫
1
x
f) ∫ ex + 3
2 3
dx dx
g) ∫1 x 2 (x + 1) h) ∫x
2
2
−x
126
Feedback
Solução:
9 π
c) 8 − π d) 1 −
2 3 4
π
e) 3 − f) 4 − π
3
1 4
g) − h) ln
2 3
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 127
Lição nº 19
Introdução
Nesta lição vai aprender como usar método de integração por partes para
calcular os integrais definidos. Este método também não é novo para
você a única particularidade é o facto de neste caso tivermos os limites de
integração.
Tempo de estudo da
lição: 03:00 Horas
Ao completar esta lição, você será capaz de:
Objectivos
∫
Atendendo que: udv = uv − vdu temos: ∫
b b
∫ udv = uv − ∫ vdu
b
a
a a
∫
a) ln xdx
1
Exemplo Resolução:
1
Seja u = ln x ⇒ du = dx
x
dv = dx ⇒ v = x
3 3 3
∫1 ln xdx = [x ln x] − ∫1 x. x dx = [x ln x]1 − ∫1 dx
31 3
1
(3 ln 3 − 0) − x 1 = 3 ln 3 − 2
3
∫
b) e 2 x senxdx
0
Resolução:
Seja u = e 2 x ⇒ du = 2e 2 x dx dv = senx ⇒ v = − cos xdx
− e 2 x cos x + 2e 2 x senx
∫ e senxdx =
2x
5
Finalmente:
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 129
π π
⎡ − e 2 x cos x + 2e 2 x senx ⎤ e 2π 1
∫0 e senxdx = ⎢⎣ ⎥ = +
2x
5 ⎦0 5 5
Actividade Solução:
1
a)
1
(2 ln 2 − 1) b) 9 − 6e 3
c)-4
ln 2 2
Sumário
Nesta lição você aprendeu o método de integração por partes para
integrais definidos. Ele consiste na aplicação da
b b
∫
relação udv = uv − ∫ vdu
b
a
a a
Exercícios
∫
a) x cos xdx ∫
b) ln xdx
Auto-avaliação 19 0 1
1 π
∫
c) x 3 e 2 x dx
0
∫
d) e x senxdx
0
π
π 2
∫
e) xarctgxdx
1
∫
f) x 2 sen2 xdx
0
x 1
ln x
∫
g) xe dx 3
h) ∫
0 x
dx
Feedback
Solução:
π
a) −1 b)1
2
e2 + 3 1 π
c) d) +
8 2 4
⎛π 2 1 ⎞ 3 1 π2
e) ⎜⎜ + ⎟⎟arctgπ − π + f)
⎝ 2 2⎠ 4 2 8
1
g) 9 − 6e 3
h)-4
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 131
Lição nº 20
Integrais impróprios
Introdução
Tempo de estudo da
lição: 03:00 Horas
Ao completar esta lição, você será capaz de:
y = f ( x)
x
a +∞
+∞
A área da figura tracejada é dada por S = ∫ f ( x)dx
a
+∞ b
S= ∫ f ( x)dx = lim ∫ f ( x)dx = lim [F ( x)] = lim (F (b) − F (a ) )
b
a
b → +∞ b → +∞ b → +∞
a a
+∞
∫e
−x
Calcular dx
0
Exemplo Resolução:
+∞
[ ] [ ]
b
∫ e dx = lim ∫ e dx = lim − e
−x −x −x b
0 = lim − e −b − e 0 = 1
b → +∞ b → +∞ b → +∞
0 0
O integral é convergente
+∞
∫x
−3
Calcular dx
1
Solução:
Actividade
1
trata – se de um integral da1ª espécie. É convergente
2
b
Área da figura é dada por S = ∫ f ( x)dx
−∞
−∞ b
b b
S= ∫
−∞
f ( x)dx = lim
a → −∞ ∫ f ( x)dx = lim [F (b) − F (a)]
a
a → −∞
Graficamente temos
134
+∞
A área parte a tracejada é dada por ∫ f ( x)dx
−∞
+∞ a +∞
∫
−∞
f ( x)dx = ∫
−∞
f ( x)dx + ∫ f ( x)dx
a
+∞
1
Calcular o integral ∫1+ x
−∞
2
dx
Resolução:
Exemplo
+∞ 0 +∞
1 1 1
∫−∞1 + x 2 dx = −∫∞1 + x 2 dx + ∫0 1 + x 2 dx
Atendendo a simetria
+∞ 0 +∞ +∞
1 1 1 1
∫−∞1 + x 2 dx = −∫∞1 + x 2 dx + ∫0 1 + x 2 dx = 2 ∫0 1 + x 2 dx
b
dx = 2 lim [arctgx ]0 = 2 lim arctgb − 2 lim arctg 0
1
= 2 lim ∫1+ x
b
b → +∞ 2 b → +∞ b → +∞ b → +∞
0
π
2⋅ −0 =π
2
O integral é convergente
+∞
dx
Calcular o integral ∫x
−∞
2
+ 2x + 3
Actividade Solução: π
∫
a
f ( x)dx ≤ ∫ g ( x)dx
a
+∞ +∞
se ∫ g ( x)dx é convergente, também
a
∫ f ( x)dx é convergente
a
+∞ +∞
Se ∫
a
f ( x)dx diverge também diverge ∫ g ( x)dx
a
Critério de comparação
a>0
+∞ b
1
b
⎡ x − p +1 ⎤ ⎡ b − p +1 a − p +1 ⎤
∫a x p b → +∞ ∫
−p
dx = lim x dx = lim ⎢ ⎥ = lim ⎢ − ⎥
b → +∞ − p + 1
a ⎣ ⎦ a b→+∞ ⎣ − p + 1 − p + 1⎦
136
+∞
1 a − p +1
- Se − p + 1 < 0 ⇒ ∫ p dx = , limite finito. O integral é
a x
p −1
convergente
+∞
1
- Se − p + 1 > 0 ⇒ ∫x
a
p
dx = ∞ , limite infinito. O integral Diverge
+∞ +∞
1 1
-se p = 1 ⇒ ∫a x p dx = ∫ x dx = lim ln x
b
= ∞ , limite infinito. O
b → +∞ a
a
integral diverge
Conclusão:
+∞
1
Tome Nota!
O integral ∫x
a
p
dx , é:
b) Divergente quando p ≤ 1
+∞
1
Vimos que o integral ∫x
a
p
dx , com a > 0 e a > 1 é convergente.
+∞
M
1. Para M ≠ ∞ , o integral ∫x
a
p
dx , também é convergente
+∞
M
2. Sendo f ( x) ≤ p (1), o integral
x ∫ f ( x)dx , também é convergente
a
M
De f ( x) ≤ p
⇒ x p f ( x) ≤ M ⇒ lim x p f ( x) ≠ ∞ - condição de
x x → +∞
convergência
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 137
+∞
Condição de Divergência do integral ∫ f ( x)dx
a
Seja f (x) uma função continua e positiva para x ∈ [a,+∞[ , com a > 0
+∞
1
Vimos que o integral ∫x
a
p
dx , com a > 0 e a ≤ 1 é divergente.
+∞
M
1. Para, M ≠ 0 o integral ∫x
a
p
dx , também é divergente
+∞
M M
2. Sendo f ( x) ≥ p (2), o integral
x ∫x
a
p
dx , também é divergente
+∞ +∞
M
atendendo que ∫ f ( x)dx ≥ ∫
a a
x
dx
+∞
divergência do integral ∫ f ( x)dx
a
+∞
dx
Estudar a convergência do integral ∫
1
3
(1 + x 2 ) 2
Exemplo Resolução:
+∞
Vamos comparar com o integral ∫ f ( x)dx
a
1
Aplicando o corolário vem lim x p
x → +∞ 3
(1 + x 2 ) 2
138
4
1 1
lim x p = lim x 3 =1≠ ∞
x → +∞ x→∞
3
(1 + x 2 ) 2 3
(1 + x 2 ) 2
4
Como p = > 1 então integral é convergente
3
∞
xdx
a) ∫0 x5 + 1
Actividade
Solução: a) Converge
Vamos tomar outro exemplo para que você possa compreender a essência
dos critérios de convergência. Observe que no exemplo anterior usou
apenas o corolário. Para o caso seguinte vamos usar a comparação
+∞
cos x
Estudar a convergência do integral ∫
1 x 2
dx
Exemplo Resolução:
+∞ +∞
cos x dx
∫1 x 2 dx ≤ ∫x1
2
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 139
+∞
dx
O integral de comparação ( ∫x
1
2
)é convergente visto que
+∞
cos x
p = 2 > 1 então o integral ∫
1 x
2
dx também é convergente.
∞
senx
∫
π x2
dx
Actividade 2
Solução: Converge
Sumário
Nesta lição você aprendeu o cálculo de integrais impróprios da 1ª espécie,
bem como o estudo da convergência destes integrais. O cálculo baseia –
se, fundamentalmente no estudo do limites e a convergência baseia – se
essencialmente no uso dos critérios de convergência
Exercícios
Auto-avaliação +∞
arctgx
+∞
dx
a) ∫0 x 2 + 1 dx b)
−∞
∫x 2
+ 4x + 9
+∞ +∞ 3
ln x x +1
c) ∫1 1 + x d) ∫
1
5
4 + x4
dx
Feedback
Solução:
π2 π
a) b)
8 5
c)Converge d) Diverge
e)converge f) converge
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 141
Lição nº 21
Introdução
Tempo de estudo da
lição: 03:00 Horas
Ao completar esta lição, você será capaz de:
que lim f ( x) = ∞
x →c
a c b
142
b
A área da figura tracejada é dada por ∫ f ( x)dx
a
3
dx
1. Calcule o integral ∫
1 x −1
Resolução:
Exemplo
1
Sendo f ( x) = , podemos ver que lim f ( x) = ∞ . Nestas
x −1 x →1
3 3
⎡ 1 3
⎤ ⎡ 1
⎤
= lim ⎢2(x − 1) 2 ⎥ = 2 2 − lim ⎢2(ε ) 2 ⎥
dx dx
∫ x −1
= lim
ε →0 ∫ x − 1 ε →0 ⎣ ⎦ 1+ε ε →0
1 1+ ε ⎣ ⎦
=2 2
Mais um exemplo.
3
dx
Calcule o integral ∫
1 x −1
Resolução:
1
Exemplo Sendo f ( x) = , podemos ver que lim f ( x) = ∞ . Nestas
x −1 x →1
3 3
⎡ 1 3
⎤ ⎡ 1
⎤
= lim ⎢2(x − 1) 2 ⎥ = 2 2 − lim ⎢2(ε ) 2 ⎥
dx dx
∫ x −1
= lim
ε →0 ∫ x − 1 ε →0 ⎣ ⎦ 1+ε ε →0
1 1+ ε ⎣ ⎦ 2-
=2 2
3
dx
Calcule o integral ∫
1 x −1
Resolução:
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 143
1
Sendo f ( x) = , podemos ver que lim f ( x) = ∞ . Nestas
x −1 x →1
Resolução:
x = 4 é ponto de descontinuidade
Trata- se de um integral da 2ª espécie
4 4 −ε
⎡ − ⎤
= lim ⎢2(4 − x ) 2 ⎥
dx dx 1
∫ (4 − x )
2
3
= lim ∫
→0
(4 − x )3 ε →0 ⎣ ⎦2
lim 2(ε )
−
1 2
2 − =∞
ε →0 2
O integral é divergente
Será que percebeu os exemplos dados? responda resolvendo a actividade
seguinte:
4
dx
Calcular o integral ∫
2 4 − x2
Actividade Solução:
∞ (Diverge)
lim f ( x) = +∞
ε →0
∫ f ( x)dx ≤ ∫ g ( x)dx
a a
144
b b
∫
a) se: g ( x) dx é convergente, também
a
∫ f ( x)dx é convergente
a
b b
b) Se: ∫
a
f ( x)dx é divergente, também ∫ g ( x)dx é divergente.
a
Critério de Comparação
⎡ ( x − a )− p +1 ⎤
b b b
dx fdx
∫a ( x − a) p ε →0 a∫+ε ( x − a) p ε →0 ⎢⎣ − p + 1 ⎥⎦
= lim = lim
a +ε
=
(b − a)
− p +1
− lim
(ε ) − p +1
− p +1 ε →0 − p +1
1. Se − p + 1 > 0 ⇒ p < 1 o integral é convergente
ε →0 a+ε ε →0
a
O integral diverge
Conclusão:
b
dx
Tome Nota!
O Integral ∫ ( x − a)
a
p
é
a) Convergente se p < 1
b) Divergente se p > 1
b
M
1. Para M ≠ ∞ , o integral ∫ ( x − a)
a
p
dx , também é comvergente.
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 145
M
2. Sendo, f ( x) ≤ (1) com p < 1, o integral
( x − a) p
b b b
M
∫ f ( x)dx também é convergente atendendo que ∫ f (x)dx≤ ∫ dx
a a a (x − a) p
3. De (1) vem:
b
dx
Vimos também que o integral ∫ x − 1 é divergente
a
b
M
1. Para M ≠ 0 ⇒ ∫ x − 1 dx , também divergente
a
b
M
2. Sendo, f ( x) ≥
( x − a) p
(2) o integral ∫ f ( x)dx também
a
é
b b
M
divergente atendendo que: ∫
a
f ( x)dx ≤ ∫
a ( x − a)
p
dx
3. De (2), vem
2
dx
Estudar a natureza do integral ∫
1
3
x2 −1
Resolução:
Exemplo O integral é da 2ª espécie pois tem ponto de descontinuidades em x = 1
Aplicando o corolário
2
dx
Estudar a natureza do integral ∫
1
3
x2 −1
Resolução:
Aplicando o corolário
1 0
lim ( x − 1) p = . Levanta -se a indeterminação eliminando -se
x →1 3
x2 −1 0
o factor comum.
1 1
1
Atendendo que 3
x − 1 = ( x − 1) ( x + 1) , fazemos p =
2 3 3
3
1 1
1 1 1
lim ( x − 1) 3 = lim ( x − 1) 3 1 1
= ≠∞
x →1 x →1
x2 −1
3 3
2
( x − 1) ( x + 1)
3 3
1
Sendo p = < 1 → o integral é convergente
3
Caro estudante a seguir apresenta-se uma actividade a sua resolução vai-
lhe permitir verificar a sua aptidão na resolução deste tipo de exercícios.
Estudar a convergência das seguintes integrais:
3 1 1
dx dx dx
a) ∫ b) ∫ c) ∫
0 (x − 1)
2
0 1− x 2
0
3
1− x4
Actividade Solução:
a)Divergente a)Convergente c) Convergente
Sumário
Nesta lição você aprendeu sobre o cálculo de integrais impróprios da 2ª
espécie e os critérios de convergência. Fundamentalmente para o estudo
de convergência usa- se o critério de comparação.
Terminado o desenvolvimento teórico da lição, vamos em seguida
apresentar os exercícios de consolidação. Resolva os exercícios propostos
e confira sempre as suas respostas. Em, caso de dificuldade, queira repetir
a lição, analisando cuidadosamente o exemplo dado. Se as duvidas
persistirem consulte ao seu Tutor.
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 147
Exercícios
2 +∞ +∞
senxdx dx cos xdx
Auto-avaliação 21
a) ∫
1 1− x
b) ∫ (1 + x
1
2
) x −1
c) ∫ 0
3
x3 − x
π 1
2 6 +∞ sen
dx dx
∫ cos x ∫ ∫
d) e) f) x
0 2
3
(4 − x) 2 0 x
Feedback
Solução:
Lição nº 22
Introdução
Tempo de estudo da
lição: 04:00 Horas
Ao completar esta lição, você será capaz de:
Objectivos
y f(x)
a b x
b
Área = A = ∫ f ( x)
a
∫
Área = A = − f ( x ) =
a
∫ f ( x)
b
y
y = f1 ( x)
A
y = f 2 ( x)
a b x
y
y = f1 ( x)
A
y = f 3 ( x) y = f 2 ( x)
a b c x
150
A área a determinar é limitada pelas três curvas. Neste caso, temos que
determinar os pontos de intersecção das curvas, duas a duas, resolvendo
os sistemas respectivos.
b c
A expressão da respectiva área é : A = [ f1(x) − f3 (x)]dx+ [ f2 (x) − f3(x)]dx
∫ ∫
a b
Tome Nota!
Resolução:
Exemplo
Vamos começar pela representação gráfica das funções no mesmo S.C.O.
f ( x) = 4 − x 2
f ( x) = − x
[( )]
b 2
A = ∫ ( f 2 ( x) − f 1 ( x) )dx = ∫ 4 − x 2 + x dx =
22
a 0
3
Para você verificar se entendeu o exemplo anterior, resolva a seguinte
actividade
32
Solução:
3
Actividade
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 151
Exemplo
y = 2x − 4
y 2 = 4x
1 4 1 1 4 1
x ∈ [0,2π ]
2 4
a) y = senx b) y 2 = 4 x e y = x+
3 3
Actividade
Solução:
1
a)4 b)
3
152
Sumário
Nesta lição você aprendeu o cálculo de áreas em figuras planas em
coordenadas rectangulares. De uma maneira geral a área é dada pelo
b
seguinte integral ∫ f ( x)dx
a
Exercícios
Calcular as áreas assim definidas:
1
a) y = − x 2 + 6 x e y = x 2 − 2 x b) y = x; y = x 2 , e y = − x + 12
2
Auto-avaliação x2 1
c) y = x 2 − 2 x e y = d) y = ; y = x2 ; x = 2 e y = 0
3 x
e) y = x 3 e y 2 = x f) 0 ≤ y ≤ 1 e x 2 + y 2 ≤ 4
1 x2
g) y = e y = h) x 2 + y 2 = 16 e x 2 = 12( y − 1)
1+ x2 2
Feedback
Solução:
64 41 1
a) b) c) 3 d) + ln 2
3 6 3
5 ⎛π 3⎞ π 1 16 4 3 32 4 3
f) 2⎜ ⎟ π− π+
e)
12 ⎜6 + 4 ⎟ g)
2
−
3
h)
3 3
e
3 3
⎝ ⎠
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 153
Lição nº 23
Introdução
Tempo de estudo da
lição: 03:00 Horas
Ao completar esta lição, você será capaz de:
a 0
2
π
π⎡ 1 ⎤ π2
= ⎢ x − sen2 x ⎥ =
2⎣ 2 ⎦0 2
Tem em seguida, caro estudante, uma actividade para verificar se
percebeu a definição dada anteriormente.
Achar o volume gerado pela rotação da área limitada no primeiro
quadrante pela parábola y 2 = 8 x e pela recta x = 2 em torno do eixo ox
Actividade Solução: 16
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 155
Resolução:
Exemplo
156
[
V x = π ∫ ( f 2 ( x) ) − ( f 1 ( x) ) dx
2 2
]
• Pode –se ainda definir o caso de uma figura limitada pelas equações
x = h1 ( y ) e x = h2 ( y ) ( sendo h2 ( y ) ≥ h1 ( y ) ∀y ∈ [c, d ] e
realizando uma rotação em torno do eixo (OY),obtém –se um sólido
de revolução cujo volume( V y ) é determinado pela expressão
[ ]
d
V y = π ∫ (h2 ( y ) ) − (h1 ( y ) ) dy
2 2
Resolução:
Exemplo
⎪⎩ y = r − ( x − a ) → f 2 ( x)
2 2
Temos:
∫ x(2 )
a+r
V y = 2π ∫ x[ f 2 ( x) − f1 ( x)]dx = 2π r 2 − ( x − a) 2 dx
a −r
a+r a+r
⎛x−a⎞
2
4π ∫ x r − ( x − a) dx = 4πr ∫ x 1 − ⎜
2 2
⎟ dx
a−r a−r ⎝ r ⎠
Vamos fazer a mudança de variável:
Seja:
x−a
= cos θ ⇒ x − a = r cos θ ⇒ x = a + r cos θ ⇒ dx = − rsenxdx
r
Se x = a − r ⇒ a − r = a + r cos θ ⇒ Cosθ = −1 ⇔ θ = π
Se x = a + r ⇒ a + r = a + r cos θ ⇒ cos θ = 1 ⇔ θ = 0
158
Assim:
a+r 2
⎛x−a⎞
0
4πr ∫ x 1 − ⎜ ⎟ dx = 4πr ∫ − (a + r cos θ ) 1 − cos θ rsenθdθ
2
a−r ⎝ r ⎠ π
π π
= 4πr 2 ∫ (a + r cos θ ) sen 2 dθ = 4πr 2 ∫ (asen 2θ + r cos θsen 2θ )dθ
0 0
π
1
= 4πr 2 ∫ a (1 − cos(2θ )) + r cos θsen 2θ )dθ
0
2
π
⎡a ⎛ sen(2θ ⎞ r 3 ⎤
= 4πr ⎢ ⎜θ −
2
⎟ + sen θ ⎥ = 2π r a
2 2
⎣2 ⎝ 2 ⎠ 3 ⎦0
Para o caso da definição anterior queira consolidá – la, ressolvendo a
seguinte actividade
Achar o volume gerado pela rotação em torno da recta y = 6 , da área
1408
Actividade
Solução: π
15
Seja uma curva ( y = f ( x), ∀x ∈ [a, b]) definida pelas suas equações
paramétricas
⎧ x = ϕ (θ )
⎨ θ ∈ [θ1 ,θ 2 ]
⎩ y = ψ (θ )
Onde ϕ (θ ) e ψ (θ ) são funções cujas derivadas são contínuas no
intervalo
[θ 1 ]
= ϕ (−a1) , θ 2 = ϕ (−b1) . Realizando a rotação da figura em torno do eixo
(OX), define –se o volume da seguinte maneira:
b θ2
V x = π ∫ [ f ( x)] dx = π ∫ [ψ (θ )] ϕ ′(θ )dθ
2 2
a θ1
da equação cartesiana y ) f ( x) = a 2 − x 2 ; a ∈ ℜ+
Resolução:
A curva representativa da equação corresponde a meia circunferência de
Exemplo
centro O e raio a no qual y toma valores positivos
θ1 −
0 0
− πa 3 ∫ sen 3θdθ = −πa 3 ∫ sen 2θ .senθdθ
−π −π
0
= −πa 3 ∫ (1 + − cos 2 θ ) senθdθ = −πa 3 ∫ ( senθ − senθ . cos 2 θ )dθ
−π
0
⎡ 1 ⎤ 4
= −πa 3 ⎢− cos θ + cos 3 θ ⎥ = πa 3
⎣ 3 ⎦ −π 3
Sumário
Nesta lição você aprendeu o cálculo de volumes de corpos de revolução.
Essencialmente o cálculo depende do uso das definições seguintes:
b
V x = π ∫ [ f ( x)] dx Quando definido por uma
2
função; V x = π ∫ [( f ]
( x) ) − ( f 1 ( x) ) dx quando o sólido é definido por
2 2
2
a θ1
Exercícios
Calcule o volume dos seguintes corpos de revolução obtidos por uma
rotação da região plana definida pela curva abaixo em torno do eixo (Ox)
a) f ( x) = − x + 2 x ∈ [0,1] b) f ( x) = x 2 + 1 x ∈ [0,2] y = 0
Auto-avaliação 23
x2
c) f ( x) = 9 − x 2 x ∈ [0,3] y = 0 d) f ( x) = 6 − e y=2
4
2 2 2
Feedback
Solução:
Lição nº 24
Introdução
Nesta lição você vai estudar sobre o comprimento de uma curva plana
em coordenadas rectangulares, paramétricas e polares.
É uma lição que pode ser estudada em 3 horas de tempo sendo 1h.30 min
para a leitura do texto e a outra metade para resolução de exercícios. Aqui
também, aconselhamos um intervalo após a leitura do texto
Tempo de estudo da
lição: 03:00 Horas
Ao completar esta lição, você será capaz de:
y A2 Ai −1 A
A1 1 i
A0 Δxi
x
a = x0 x1 x2 xi −1 xi xn = b
162
x0 = a , x1 , x 2 , xi −1 , xi ,⋅ ⋅ ⋅, x n = b
2
⎛ Δy ⎞
= 1 + ⎜⎜ i ⎟⎟ Δxi (2)
⎝ Δx i ⎠
Substituíndo (2) em (1) vem:
2
n n
⎛ Δy ⎞
S = lim S n = lim ∑ ΔS = lim ∑ 1 + ⎜⎜ i ⎟⎟ Δxi ⇒
⎝ Δx i
i
n → +∞ n → +∞ n → +∞
i =1 i =1 ⎠
2
⎛ dy ⎞
b
S=∫ 1 + ⎜ ⎟ dx → Comprimento de arco de uma curva definida em
a ⎝ dx ⎠
coordenadas cartesianas (rectangulares)
Veja o exemplo
Determine o comprimento de arco da circunferência de equação
x2 + y2 = r 2
Resolução:
dy x
Exemplo De: x 2 + y 2 = r 2 ⇒ y = r 2 − x2 ⇒ =−
dx r 2 − x2
Atendendo à simetria e à frmula que nos dá o comprimento do arco
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 163
1
r 2 r r
x r
s = 4∫ 1 + dx = 4 ∫ dx = 4r ∫ r dx
0 r −x22
0 r −x
2 2
0 ⎛ x⎞
2
1− ⎜ ⎟
⎝r⎠
r
⎡ ⎛ x ⎞⎤ π
4r ⎢arcsen⎜ ⎟⎥ = 4r = 2πr
⎣ ⎝ r ⎠⎦ 0 2
335
Actividade Solução:
27
para t ∈ [0,2π ]
Resolução:
Exemplo
164
t2 2 2 2π
⎛ dx ⎞ ⎛ dy ⎞
L=∫ ⎜ ⎟ + ⎜ ⎟ dt = ∫ (1 − cost ) 2 + sen2t dt
t1 ⎝ dt ⎠ ⎝ dt ⎠ 0
2π 2π
∫
0
1 − 2 cost + cos2 t + sen2t dt = ∫
0
2 − 2 cost dt
2π 2π 2π 2π
t t ⎡ t⎤
= ∫
0
2 1 − cost dt = ∫
0
2 ⋅ 2 ⋅ sen dt = 2 ∫ sen = −4⎢cos ⎥ = 8
2 0
2 ⎣ 2⎦0
x 1 − cos x x
sen = ⇒ 2 ⋅ sen = 1 − cos x
2 2 2
Tome Nota!
Para este caso vamos também apresentar uma actividade
t=0 a t=4
Actividade Solução:
8
27
(
37 37 − 1 )
Sumário
Nesta lição você aprendeu o cálculo de comprimento de arco em
coordenadas rectangulares, paramétricas. O cálculo em coordenadas
2
⎛ dy ⎞
b
rectangulares é feito com ajuda da relação, S = ∫
a
1 + ⎜ ⎟ dx
⎝ dx ⎠
t2 2 2
⎛ dx ⎞ ⎛ dy ⎞
L=∫ ⎜ ⎟ + ⎜ ⎟ dt → Coordenadas paramétricas
t1 ⎝ dt ⎠ ⎝ dt ⎠
A seguir apresentamos-lhe os exercícios de consolidação. Resolva-os e
confira sempre as suas respostas com as soluções propostas. Estes
exercícios são essencialmente de aplicação directa das fórmulas, pelo que
julgamos que não haverá muitas dificuldades. Tenha em atenção caro
estudante o cálculo de derivadas pois é um dos pré-requisitos
fundamentais para que possa alcançar os objectivos pretendidos.
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 165
Exercícios
1- Determine o comprimento da catenária da equação
a ⎛⎜ a − ⎞
x x
a ⎟
e + e ⎟ desde x = 0 até x = a
2 ⎜⎝ ⎠
Auto-avaliação 24
2-Calcuar o comprimento das seguintes curvas:
x2
a) f ( x) = x ∈ [0,1]
2
b) f ( x) = x x ∈ [0,9]
3
x ∈ [1,3]
1
c) f ( x) = (1 + 2 x) 2
2
3- Calcular o comprimento das curvas dadas na forma paramétricas
⎧ 1
⎪⎪ x = cos θ + 2 senθ
3
⎡ π⎤
a) ⎨ θ ∈ ⎢0, ⎥
⎪ y = sen 3θ + 1 cos θ ⎣ 2⎦
⎪⎩ 2
⎧ x = a(θ − senθ )
b) ⎨ θ ∈ [0,2π ]
⎩ y = a (a − cos θ )
4- Calcular o comprimento das curvas dadas na forma polar
θ ⎡ 3 ⎤
a) ρ = a sen 3 θ ∈ ⎢0, π ⎥
3 ⎣ 2 ⎦
b) ρ = θ θ ∈ [0 , 2π ]
166
Feedback
Solução:
1 ⎛ 1⎞
1. a⎜ e − ⎟
2 ⎝ e⎠
2. a)
1
2
( 2 + ln(1 + 2 ) ) b)
3
4
c)
1
3
(16 2 − 8 )
6 −π
3. a) b) 8 a
4
3 1
4. a) aπ b) π 1 + 4π 2 + ln 2π + 1 + 4π 2
2 2
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 167
Lição nº 25
Coordenadas do centro de
gravidade
Introdução
Nesta lição você vai aprender a calcular o centro de gracilidade de áreas
planas. É altamente desejável, em física e mecânica, considerar uma
dada massa como concentrada num ponto denominado centro de
gravidade. Num corpo homogéneo (massa por unidade de volume é
constante através de todo corpo) esse ponto coincide com o centro
geométrico. Por exemplo o centro de gravidade de uma bola de borracha
homogénea coincide com o centro da bola, considerada como sólido
geométrico.
Tempo de estudo da
lição: 03:00 Horas
Ao completar esta lição, você será capaz de:
Objectivos
P1 ( x) , P2 ( x),⋅ ⋅ ⋅, Pn ( x) ,
x m + x 2 m2 + ⋅ ⋅ ⋅ + x n mn ∑x m i i
xc = 1 1 = i =1
m1 + m2 + ⋅ ⋅ ⋅ + mn n
∑m
i =1
i
y m + y 2 m2 + ⋅ ⋅ ⋅ + y n mn ∑y m i i
yc = 1 1 = i =1
m1 + m2 + ⋅ ⋅ ⋅ + mn n
∑m i =1
i
∫ xds ∫ x 1 + [ f ′( x)] dx
2
x= a
b
= a
b
∫ ds ∫ 1 + [ f ′( x)] dx
2
a a
b b
∫ yds ∫ f ( x) 1 + [ f ′( x)] dx
2
y= a
b
= a
b
∫ ds ∫ 1 + [ f ′( x)] dx
2
a a
b b a
∫ x 1 + [ f ′( x)] dx
axdx
∫ xds ∫ [ ]
2
a
−a a2 − x2 − a a 2 − x 2 −a
xc = a
= a
= =
b b
1 + [ f ′( x)] dx
a
dx [arcsenx]a−a
∫ ds ∫ ∫
2
a a a a2 − x2
0
=0
πa
Determinemos agora y c
b b a
f ( x) 1 + [ f ′( x)] dx
a
∫ yds ∫ ∫ a2 − x2
2
−a a − x2
2
yc = a
= a
=
b b
πa
∫ ds ∫ 1 + [ f ′( x)] dx
2
a a
2
2a 2a
= =
πa π
coordenadas
Caro estudante, tem em seguida uma actividade que vai a judar verificar
se percebeu ou não o exemplo anterior
y = f 2 ( x)
x = a e y = b e representemos a figura
170
∑ x i mi ∑ε δ [ f
i 2 (ε i ) − f1 (ε i )]Δxi
xc = i =1
⇒ xc = i =1
∑δ [ f ]
n
∑m
i =1
i 2 (ε i ) − f 1 (ε i ) Δxi
n
1 n
∑ y i mi ∑ [ f 2 (ε i ) + f1 (ε i )]δ [ f 2 (ε i ) − f1 (ε i )]Δxi
2 i =1
yc = i =1
n
⇒ yc = n
∑ mi
i =1
∑δ [ f
i =1
2 (ε i ) − f1 (ε i )]Δxi
[ ]
b b
∫ x[ f ( x) − f1 ( x)]dx
1
2 ∫a
2 f 22 ( x) − f12 ( x) dx
xc = a
b
e yc = b
∫[f a
2 ( x) − f1 ( x)]dx ∫[f
a
2 ( x) − f 1 ( x)]dx
∫a x[ f 2 ( x) − f1 ( x)]dx ∫0 2 x ax 2a ∫0 x dx ⎢⎣ 5 a ⎥⎦ 0 2 2
xc = b = a = 1a 3 = 3
[
∫a 2f ( x ) − f 1 ( x ) ]dx ∫0 2 ax a 2
∫0 x 2
dx
4 2 a
x 0
5
3
a
5
O y c = 0 (dado que o segmento é simétrico em relação ao eixo ox).
Apresentamos em seguida uma actividade
Sumário
Nesta lição você aprendeu a calcular o centro de gravidade de uma figura
plana simples e pesada.
Para figura plana pesada temos
b b
∫ xds ∫x 1 + [ f ′( x)] dx
2
x= a
b
= a
b
∫ ds ∫ 1 + [ f ′( x)] dx
2
a a
b b
∫ yds ∫ f ( x) 1 + [ f ′( x)] dx
2
y= a
b
= a
b
∫ ds ∫ 1 + [ f ′( x)] dx
2
a a
[ ]
b b
∫ x[ f ( x) − f1 ( x)]dx
1
2 ∫a
2 f 22 ( x) − f12 ( x) dx
xc = a
b
e yc = b
∫[f
a
2 ( x) − f1 ( x)]dx ∫[f
a
2 ( x) − f 1 ( x)]dx
Exercícios
1. Determinar o centro de gravidade do quarto círculo da
x2 y2
elipse + = 1( x ≥ 0 e y ≥ 0)
a2 b2
Auto-avaliação 25 2. Determinar da gravidade da figura limitada pela parábola
x 2 + 4 y − 16 = 0 e eixo ox
3. Determinar o centro de gravidade duma metade de esfera.
4. Determinar o centro de gravidade da superfície duma semi – esfera
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 173
Feedback
Solução:
⎛ 4a 4b ⎞
1. ⎜ , ⎟
⎝ 3π 3π ⎠
⎛ 8⎞
2. ⎜ 0, ⎟
⎝ 5⎠
3
3. Sobre o eixo da simetria, à distncia R
8
R
4. Sobre o eixo da simetria, à distncia da base
2
⎛π π ⎞
5. ⎜ , ⎟
⎝2 8⎠
Unidade 3
Introdução
Tempo de estudo da
Unidade: 20:00 Horas
Ao completar esta unidade, você será capaz de:
Lição nº 26
Séries numéricas
Introdução
Nesta lição você vai estudar o conceito de série numérica, bem como os
conceitos fundamentais que acompanham o estudo de uma série. Trata –
se de uma lição introdutória pelo que o seu acompanhamento é
fundamental.
Tempo de estudo da
lição: 03:00 Horas
Ao completar esta lição, deverá ser capaz de:
Séries Numéricas
Consideremos a sucessão:
∞
Escreve –se u1 + u 2 + u 3 + ... + u n + ... = ∑u
n =1
n (1)
1 1 1
+ + + ⋅ ⋅ ⋅ Determine o seu termo geral
3 15 35
Exemplo
Resolução:
1 1 1 1
s= + + + ⋅ ⋅ ⋅ logo o termo geral é
1 ⋅ 3 3.5 5 ⋅ 7 (2n − 1)(2n + 1)
1 1 1 1
s= + + + ⋅⋅⋅ + + ⋅⋅⋅
1 ⋅ 3 3.5 5 ⋅ 7 (2n − 1)(2n + 1)
1 2 3
+ + + ⋅ ⋅ ⋅ Determine o seu termo geral
3 5 7
Actividade
n
Solução:
2n + 1
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 177
Definição
s1 = u1
s 2 = u1 + u 2
s 3 = u1 + u 2 + u 3
⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅
s n = u1 + u 2 + ⋅ ⋅ ⋅ + u n
convergente.
1 1 1 1
1. Calcular a soma das série s = + + + ⋅⋅⋅ + + ⋅⋅⋅
2 6 12 n(n + 1)
Resolução:
1 1 1 1
2. Calcular a soma das série s = + + + ⋅⋅⋅ + + ⋅⋅⋅
2 6 12 n(n + 1)
Resolução:
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
s1 = s 2 = + , s3 = + + ; s4 = + + + ⋅⋅⋅
2 2 6 2 6 12 2 6 12 20
1 1 1 1
sn = + + + ⋅ ⋅ ⋅ +
2 6 12 n(n + 1)
Assim temos:
1 2 3 4 n
s1 = s 2 = , s 3 = , s 4 = …, s n =
2 3 4 5 n(n + 1)
n
lim = 1 = s . A soma da série é igual a 1, valor finito. Logo, a
n → ∞ n( n + 1)
série é convergente.
∞
1
Calcular a soma da série ∑ n(n − 1)
n=0
Solução: 1
Actividade
n
s n = u1 + u 2 + u 3 + ⋅ ⋅ ⋅ + u n = ∑ u i e Rn = u n +1 + u n + 2 + ⋅ ⋅ ⋅
i
Desta forma S = S n + Rn
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 179
S − Sn < δ
S − S n < δ ⇒ Rn < δ
Para que uma série seja convergente é necessário que o resto de ordem n
seja um infinitésimo
Séries Geométricas
a + aq + aq 2 + aq 3 + ⋅ ⋅ ⋅ + aq n −1 + ⋅ ⋅ ⋅
a − aq n a aq n
Sn = ou S n = −
1− q 1− q 1− q
a aq n a
lim S n = lim( − )=
n→∞ n →∞ 1− q 1− q 1− q
a − aq n
Sn = → ±∞ quando n → ∞ isto é lim S n , não existe.
1− q n→∞
180
a − a + a − a + a − ... = (−1) n +1 a
⎧0 , n par
Sn = ⎨ , S n não tem limite, a série diverge
⎩a , n impar
∞
2
∑3
n =1
n +1
Exemplo
Resolução:
∞
2 2 2 2
∑3
n =1
n +1
= + + + ⋅⋅⋅
9 27 81
1
Trata – se duma série geométrica de razão q = < 1 . A série é
3
convergente.
2
a 9 1
S= = =
1− q 1 3
1−
3
Resolução:
⎡ ⎛ 1 ⎞n ⎤
0,06 ⎢1 − ⎜ ⎟ ⎥
⎢⎣ ⎝ 10 ⎠ ⎥⎦
S n = 0,06 + 0,006 + 0,0006 + ... =
1
1−
10
0.06 1
lim S n = S = =
n→∞ 1 15
1−
10
Finalmente
1 1
0,1(6) = 0,1666... = 0,1 + =
15 6
∞
a) A série ∑2
n =1
2n
⋅ 31− n é convergente ou divergente?
Solução:
1147
a) Diverge b)
496
Séries Aritméticas
∞
Consideremos a série ∑u
n =1
n = u1 + u 2 + ⋅ ⋅ ⋅ , tal que
u1 + u n
Sn = ×n
2
Séries de Mengoli
∞
Vamos considerar a série ∑u
n =1
n . Se for possível escrever
u n = f (n) − f (n + 1) vem :
∞ ∞
séries de Mengoli
∞
1
Estudar a natureza da série ∑ (n + 1)(n + 2)
n =1
Resolução:
Exemplo
1º. Vamos calcular a soma da série. Para isso vamos decompor o termo
geral da série
1 A B
= + . Achando o mesmo denominador vem
(n + 1)(n + 2) n + 1 n + 2
An + 2 A + Bn + B = 1 ⇔ ( A + B)n + 2 A + B = 1
⎧ A+ B = 0 ⎧A = 1
⎨ ⇔⎨
⎩2 A + B = 1 ⎩ B = −1
1 A B 1 1
Assim: = + = − . Desta forma
(n + 1)(n + 2) n + 1 n + 2 n + 1 n + 2
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 183
∞
1 n
⎛ 1 1 ⎞
∑
n =1 ( n + 1)( n + 2)
= ∑ ⎜
n =1 ⎝ n + 1
− ⎟ .Trata –se de uma série de
n+ 2⎠
Mengoli
⎛1 1⎞ ⎛1 1⎞ ⎛1 1⎞ ⎛1 1 ⎞ ⎛ 1 1 ⎞
Sn = ⎜ − ⎟ + ⎜ − ⎟ + ⎜ − ⎟ + ⋅ ⋅ ⋅ + ⎜ + ⎟+⎜ − ⎟
⎝ 2 3⎠ ⎝ 3 4⎠ ⎝ 4 5⎠ ⎝ n n +1⎠ ⎝ n +1 n + 2 ⎠
Desembaraçando de parênteses
1 1
Sn = −
2 n+2
2º Análise de convergência
⎛1 1 ⎞ 1
lim⎜ − ⎟=
⎝
n→∞ 2 n+ 2⎠ 2
1
A série é convergente e a sua soma é igual a
2
∞ ∞
1 1
a) ∑2 n −1
b) ∑ n(n + 3)
Actividade n =1 n =1
Solução:
11
b) Convergente. Limite da soma é igual
18
184
Sumário
Nesta lição você aprendeu a definição de série numérica, somas parciais,
bem como o estudo das séries aritméticas, geométricas e de Mengoli.
Para esta lição tomou -se como essencial o estudo da soma da série.
Quando o limite da soma for igual a um número real, a série é
convergente, caso contrário ela é divergente.
Exercícios
Auto-avaliação 26 1 1 1 1 1 1
a) 1 + + + + ⋅⋅⋅ b) + + + ⋅⋅⋅
3 5 7 2 4 6
2 3 4 1 1 1
c) 1 + + + + ... d) 1 + + + + ...
2 4 8 4 9 16
3 4 5 6 2 4 6 8
e) + + + .... f) + + + + ...
4 9 16 25 5 8 11 14
∞
1
∑ (n + 1)(n + 2)(n + 3)
n =1
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 185
Feedback
Solução:
1 1 n 1 n+2 2n
1. a) b) c) n −1 d) 2 e) f)
2n − 1 2n 2 n (n + 1) 2
3n + 2
1.3.5...(2n − 1)
g)
1.4.7...(3n − 2)
1
2. Convergente. Limite da soma é igual
12
1 137 47
3. a) b) c)
3 111 101
186
Lição nº 27
Introdução
Esta lição precisa de muito tempo de estudo pelo que depois de 2 horas
de trabalho deverá interroper a lição para um interevalo de cerca 30
minutos.
Tempo de estudo da
lição: 02:00 Horas
Ao completar esta lição, deverá ser capaz de:
∞
A condição necessária e suficiente para que uma série ∑u
n =1
n seja
Demonstração
Seja S = u1 + u 2 + u 3 + ⋅ ⋅ ⋅ + u n + ⋅ ⋅ ⋅ + u p + ⋅ ⋅ ⋅ + u n + p + ⋅ ⋅ ⋅
Então
S n + p − S n = u n +1 + u n + 2 + u n +3 + ...u n + p < δ
Corolário-1
Uma condição necessária para que uma série seja convergente é que
o seu termo geral u n seja um infinitésimo
S = u1 + u 2 + ⋅ ⋅ ⋅ + u n −1 + u n + ⋅ ⋅ ⋅
Corolário-2
1 2 3 n
Analisar a convergência da série + + + ... + + ....
3 5 7 2n + 1
Resolução:
Exemplo
n
O termo da geral da série é u n =
2n + 1
Cálculo do limite
n 1
lim = ≠ 0 .logo pelo corolário 2 a série é divergente.
n → ∞ 2n + 1 2
∞
2n
Analisar a convergência da série ∑ 3n + 1
n =1
Solução: Divergente
Actividade
Série Harmonica
∞
1
∑n
n =1
Chama – se série harmónica a série
Demonstração
1 1 1 1
Seja s = 1 + + .... + + + ... + + ...
2 n n +1 2n
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 189
1 1 1 1 1 1 1 1 1
S 2n − S n = + + ... + > + + + ... + = n⋅ =
n +1 n + 2 2n 2n 2n 2n 2n 2n 2
1
S 2n − S n >
Assim; 2 o que contradiz a condição necessária e
suficiente. A série Diverge.
∞ ∞
Sejam ∑ u n (1) e
n =1
∑v
n =1
n (2) duas séries de termos não negativo, se a
∞ ∞
a) se ∑ vn converge também converge a série
n =1
∑u
n =1
n
∞ ∞
b) Se ∑ u n diverge também diverge a série
n =1
∑v
n =1
n
Demonstração
n n
a) Designemos por s n = ∑ ui e por σ n = ∑ vi as somas parciais.
i =1 i =1
∞
Como u n ≤ v n ⇒ s n ≤ σ n . Como a série ∑v n =1
n converge as suas
∞ ∞
Consideremos ∑ un e
n =1
∑v
n =1
n
un
1. Se: lim → k ≠ 0, ∞ as séries são da mesma natureza
n→∞ v
n
∞ ∞
un
2. Se lim
n→∞ v
→ 0 e se ∑ vn é convergente também
n =1
∑u
n =1
n é
n
convergente.
∞ ∞
un
3. lim
n→∞ v
→∞ e se ∑ vn é divergente também
n =1
∑u
n =1
n é
n
divergente.
∞
1
∑ nα
A série de Dirichelet n =1 é convergente se α > 1 e é divergente se
α ≤1
∞
n +1
Estudar a natureza da série ∑
n =1 3n 3 + 2
Exemplo Resolução:
n +1
un 3n 3 +
Façamos lim = lim
n→ ∞ vn n→ ∞ 1
nα
Assim:
( )
1
3
O denominador é 3n 3 + 2 2 . O expoente é
2
n +1
3n 3 + 2 (n + 1) n 1
Desta maneira lim = lim = ≠ 0, ∞
n→∞ 1 n→∞
3n 3 + 2 3
1
n2
∞
1
As séries são da mesma natureza e porque ∑
n =1
1
(série de
2
n
comparação) é divergente, também a série dada é divergente
∞
1 ∞ ∞
n+2
a) ∑
n =0 n + 4
2
b) ∑ un = ∑
Actividade n =1 n =1
3
n7
Solução:
a) convergente b) Convergente
Sumário
Nesta lição você aprendeu o critério geral de convergência de uma série
∞
que diz: A condição necessária e suficiente para que uma série ∑u
n =1
n
para qualquer que seja δ > 0 (com δ tão pequeno quanto se quiser).
Também foi tratada nesta lição o critério de comparação para séries de
termos positivos que consiste no seguinte
∞ ∞
Sejam ∑u
n =1
n e ∑v
n =1
n duas séries de termos não negativo, se a partir
∞ ∞
se ∑v
n =1
n converge também converge a série ∑u
n =1
n
∞ ∞
Se ∑u
n =1
n diverge também diverge a série ∑v
n =1
n
Exercícios
1 1 2 n +1
a) b) u n = c) u n = d) u n = 2
Auto-avaliação 27 n 3 3
n 2 5n + 1 n +3
3 4 n +1
e) 2 + + + ... + + ...
2 3 n
n +1
f) u n =
3n 5 + 2
Feedback
Solução:
a) Convergente
b) Divergente
c) Divergente
d) Divergente
e) Divergente
f) Convergente
194
Lição nº 28
Critérios de convergência.
Critérios de Alembert de Cauchy e
do Integral
Introdução
Tempo de estudo da
lição: 04:00 Horas
Ao completar esta lição, deverá ser capaz de:
Teorema:
∞
Se uma série de termos positivos S = u1 + u2 + u3 + ... + un + ... = ∑u
n=1
n a
relação
u n +1
tiver um limite finito k quando n → ∞ :
un
u n +1
lim =k
n→∞ u
n
Demonstração
Consideremos
⎛ u u u u ⎞
S = u1 + u2 + u3 + ... + un + un+1 + ... = u1 ⎜⎜1 + 2 + 3 + ⋅ ⋅ ⋅ + n + n+1 + ⋅ ⋅ ⋅⎟⎟
⎝ u1 u1 u1 u1 ⎠
⎛ u u u u u u u u u ⎞
u1 ⎜⎜1 + 2 + 2 ⋅ 3 + 2 ⋅ 3 ⋅ 4 + ⋅ ⋅ ⋅ + 2 ⋅ 3 ⋅ ⋅ ⋅ n+1 + ⋅ ⋅ ⋅⎟⎟ =
⎝ u1 u1 u2 u1 u2 u3 u1 u2 un ⎠
u1 (1 + k1 + k1k2 + k1k2 k3 + ⋅ ⋅ ⋅ + k1k2 k3 ⋅ ⋅ ⋅ kn + ⋅ ⋅ ⋅)
u2 u
Sendo = k1 ,..., n +1
u1 un
Seja k ≥ k1 , k 2 , k 3 ,⋅ ⋅ ⋅, k n ⋅ ⋅ ⋅ Assim temos
∞
Se k < 1 a série geométrica é convergente portanto, ∑u
n =1
n também é
convergente
∞
u n +1
Se
un
≥ 1 ⇒ u n +1 ≥ u n a série ∑u
n =1
n é divergente.
196
Resolução
Exemplo 1º vamos verificar a condição necessária
n+2
lim = 0 Condição necessária (observe que o denominador cresce
n →∞ ( n + 1)!
(n + 1)! (n + 1)!
(n + 1)!(n + 3) (n + 3)
= lim = lim = 0 <1
n →∞ ( n + 2)(n + 2)( n + 1)! n →∞ ( n + 2) 2
A série é convergente
∞
(n + 1) 2
2. determine a natureza da seguinte série ∑
n =1 en
Resolução:
(n + 1 + 1) 2
e n +1 e n (n + 2) 2 e n (n + 2) 2
lim = lim = lim
n→∞ (n + 1) 2 n → ∞ ( n + 1) 2 e n +1 n →∞ e n ⋅ e ⋅ ( n + 1) 2
en
1 (n + 2) 2 1
lim ⋅ = <1
n → ∞ e ( n + 1) 2 e
A série é convergente
∞
n3
Analisar a convergência da série pelo citerio de Razão ∑
n =1 3
n
Solução: Convergente
Actividade
Critério de Cauchy
tiver lim n u n = k ,
n →∞
Demonstração
n=N, n un − k < q − k
q N + q N +1 + q N + 2 + ⋅ ⋅ ⋅ (2)
2 3 n
1 ⎛ 2⎞ ⎛ 3⎞ ⎛ n ⎞
Estudar a convergência da série + ⎜ ⎟ + ⎜ ⎟ + ⋅ ⋅ ⋅ + ⎜ ⎟ + ⋅⋅⋅
3 ⎝5⎠ ⎝7⎠ ⎝ 2n + 1 ⎠
Resolução:
Exemplo
Vamos aplicar a regra de Cauchy
n
⎛ n ⎞ n 1
lim n u n = lim n ⎜ ⎟ = lim = < 1 série convergente.
n→∞ n →∞
⎝ 2n + 1 ⎠ n → ∞ 2n + 1 2
⎛ 2n + 3 ⎞
∞ n
Soluçao: Converge
Actividade
Teorema
∞
1. Se o integral ∫ f ( x)dx converge, a série (1) converge igualmente
1
∞
1
Aplicando o critério do Integral discuta a série de Diricheclet ∑ nα
n =1
Resolução:
Exemplo
∞
1
Vamos aplicar o critério de comparação com o integral ∫ xα dx
1
Assim:
∞ b
1
b
1 ⎡ x α +1 ⎤ ⎡ b −α +1 1 ⎤
∫1 xα dx = lim ∫
b→∞ x
1
α
dx = ⎢ ⎥ = lim ⎢ − ⎥
⎣ α + 1⎦ 1 b →∞ ⎣ − α + 1 1 − α ⎦
∞
= lim[ln x ]1 = lim(ln b − ln 1)
b
1 dx
Para α = 1 : ∫ dx = lim ∫
b
x b → ∞ x b → ∞ b →∞
1 1
Série divergente.
∞
1
Desta maneira concluímos que a série de Diricheclet ∑ nα
n =1
com α > 1 é
∞ ∞ n2
2n n ⎛ 1⎞
a) ∑ 2 b) h) ∑ ⎜1 + ⎟
n =1 n + 1 n =1 ⎝ n⎠
Actividade
2. Use o critério de comparação com integral para analisar a
∞
convergência da série ∑ ne
n =1
−n
200
Solução:
1. a) Divergente b) Divergente
2. Convergente
Sumário
Nesta lição você aprendeu os critérios de convergência de uma série de
termos não negativos. São os critérios:
Alembert ou de Razão
u n +1
lim = k : 1-A série converge quando k < 1 ; 2- A série diverge
n→∞ u
n
quando k > 1
Critério de Cauchy
lim n u n = k ,
n→∞
∞
1. Se o integral ∫ f ( x)dx converge, a série (1) converge igualmente
1
Exercícios
1. Investigar a convergência das seguintes séries de termos positivos
∞ ∞
n 3n 1
Auto-avaliação 28
a) ∑
n =1 ( n + 1) 2
2 n
b) ∑ (n + 1) 3 ∑
c)
n =1 ( n + 1)!
n2
∞
n!.n! ∞
1 (n + 2) n ∞
⎛ 1⎞
d) ∑
n =1 ( 2n)!
e) ∑
n =1 ( n + 1)
n
f) ∑ n 2n
h) ∑ ⎜1 + ⎟
n =1 ⎝ n⎠
∞ ∞ ∞
1 1 1
a) ∑2 n(ln n) 3 b) ∑ (n + 1)(
n =1 ln(n + 1)
c) ∑n
n =1
4
∞
1 ∞
1 ∞
n+2
d) ∑ 3n + 1
n =1
e) ∑ n =1
4
n
f) ∑ n +1
n =1
202
Feedback
Solução:
1.
2.
e) Diverge f) Diverge
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 203
Lição nº 29
Introdução
Nesta lição você vai estudar as séries alternadas, São séries de sinais
alternados isto é , séries da forma u1 − u 2 + u 3 − u 4 + ⋅ ⋅ ⋅ , onde
u1 , u 2 ,... , são termos positivos
Tempo de estudo da
lição: 03:00 Horas
Ao completar esta lição, deverá ser capaz de:
Acompanhe o desenvolvimento.
204
Definição
∞
Se u n > 0 para todo o nº inteiro positivo, as séries ∑ (−1) u
n =1
n
n e
∑ (−1)
n =1
n +1
u n são chamadas séries alternadas.
Teorema de Leibniz
∞
Se numa série alternada ∑ (−1)
n =1
n +1
u n = u1 − u 2 + ⋅ ⋅ ⋅ ( u n > 0 ) (1)
e, se lim u n = 0 (3)
n→∞
Demonstração
s2m > 0
s 2 m = u1 − (u 2 − u 3 ) − (u 4 − u 5 ) − ⋅ ⋅ ⋅ − (u 2 m − 2 − u 2 m −1 ) − u 2 m .
s 2 m +1 = s 2 m + u 2 m +1 .
Deste modo ficou demonstrado que lim s n = s , quer n seja par ou ímpar.
n →∞
1º. lim u n = 0
n→∞
∞
1
Estudar a natureza da série ∑ (−1)
n =1
n
Exemplo Resolução:
1 1
(−1) n =
n n
206
1
lim =0
n→∞ n
1 1
u n +1 < u n ⇒ < .
n +1 n
∞
2n
Estudar a natureza da série ∑ (−1)
n =1
n
4n 2 + 1
Solução: Convergente
Actividade
∞ ∞
Consideremos a série ∑ u n , a série dos seus módulos ∑ u n , é
n =1 n =1
∞ ∞
Assim ∑ un < ∑ un
n =1 n =1
∞ ∞
1º. Se a série ∑ un
n =1
é convergente, a série ∑u
n =1
n também é
convergente.
Se uma série, e a série dos seus módulos, são ambas convergentes, a série
dada chama –se absolutamente convergente
∞ ∞
2º. Se a série ∑u
n =1
n é divergente, mas a série ∑u
n =1
n é convergente, a
∞
(−1) n
Diga se a série ∑
n =1 n
é absolutamente ou simplesmente convergente
Exemplo Resolução:
∞
(−1) n ∞
1
∑
n =1 n
≤ ∑
n =1 n
∞
1
Mas a série ∑n
n =1
é uma série harmónica. Logo é divergente.
⎛ 3n + 2 ⎞
∞ n ∞
Actividade 2
a) ∑ (−1) ⎜ n
⎟ b) ∑ (−1) n +1
n =0 ⎝ 4n + 3 ⎠ n =1 3n
Solução:
Sumário
Nesta lição você aprendeu a convergência das séries alternadas.
1º. lim u n = 0
n→∞
Se uma série, e a série dos seus módulos, são ambas convergentes, a série
dada chama – se absolutamente convergente
∞ ∞
Se a série ∑ u n é divergente, mas a série
n =1
∑u
n =1
n é convergente, a série
Exercícios
Auto-avaliação 29 1 1 1
a) 1 − 2
+ 2 − 2 + ...
3 5 7
1 1 1 1 1 1 1
b) − ⋅ 2 + ⋅ 3 − ⋅ ⋅ ⋅ + (−1) n ⋅ n + ...
2 2 2 3 2 n 2
∞
1 1
c) ∑ (−1)
n =1
n
ln n
d) ∑ (−1) n
5
n
∞
(−1) n ∞
1.5.9....(4n − 3)
e) ∑
n =1 n!
f) ∑ (−1)
n =1
n −1
3.6.9....3n
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 209
Feedback
Solução:
Lição nº 30
Séries de Potências
Introdução
Nesta lição vamos dar continuidade ao estudo das séries. As séries de que
vamos tratar, são as de potências.
Séries de Potencias
Definição
∑a
n =1
n ( x − a) n = a 0 + a1 ( x − a) + a 2 ( x − a) 2 + .... + a n ( x − a) n + ⋅ ⋅ ⋅
∞
Se a = 0 diz –se séries de potências de x e escreve – se ∑a
n =1
n xn
∑a (x −a)
n=1
n
n
= a0 + a1()x − a) + a2 (x − a)2 + a3 (x − a)3 +⋅ ⋅ ⋅ + an (x − a)n +⋅ ⋅ ⋅
Critério de Alembert
n+1
an+1 an+1 .(x − a) an+1 . x − a ⋅ x − a
n
a
lim = lim = lim = lim n+1 x − a <1
an . x − a an . x − a
n→∞ n→∞ n n→∞ n n→∞ a
an n
a n +1 1
Fazendo, lim = vem:
n→∞ a R
n
a n +1 1
lim x −a <1⇔ ⋅ x −a <1
n→∞ a R
n
an
R = lim
n →∞ a
n +1
∞
xn
1. Determine os valores de x para os quais a série ∑
n =1 n
é
convergente
Exemplo
Resolução
n
∞ ∞ x
xn
∑
n =1 n
≤ ∑
n =1 n
n +1
x
n
nx x nx
lim n +n1 = lim = lim = x <1
n →∞ n + 1
(n + 1) x
n→∞ n →∞ n
x
n
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 213
∞
1
Para x = 1 temos a série ∑n
n =1
que é uma série harmónica, é divergente.
∞
(−1) n
Para x = −1 temos a série alternada ∑
n =1 n
que é convergente como
∞
xn
2. Determinar os valores de x para os quais a série ∑
n =1 n!
é convergente
Resolução:
x n +1
a n +1 (n + 1)! n! x n .x n! x
lim = lim = lim = lim
n→∞ a n→∞ x n n →∞ ( n + 1)! x n n →∞ ( n + 1) n!
n
n!
1
= x <1
n +1
1 1 1
Como lim = ⇒0= ⇒R→∞
n←∞ n + 1 R R
∞
Determinar os valores de x para os quais a série ∑ n! x
n =1
n
é convergente
Exemplo Resolução:
a n +1 (n + 1)! x n +1 (n + 1)n! x n .x
lim = lim = lim = (n + 1) x
n→∞ a
n
n→∞ n! x x n →∞ n! x n
1 1
= lim(n + 1) ⇒ = ∞ ⇒ R = 0
R n → ∞ R
214
∞ ∞
xn (n!) 2 x n
Actividade a) ∑ (−1)
n =1
n
n
b) ∑
n = 0 ( 2n)!
Solução:
Sumário
Nesta lição você aprendeu as séries de potências, onde se destaca as
condições em que uma série de potencia é convergente. Aprendeu
também o intervalo e o raio de convergência
an
Raio de Convergência: R = lim
n →∞ a
n +1
Exercícios
1. Determinar os intervalos para os quais as seguintes séries são
convergentes.
Auto-avaliação 30 ∞
1 ∞
nx n ∞
(n + 1) x n ∞
( x − 2) n
a) ∑
n =1 n(1 − x )
n
b) ∑
n=2 n + 1
3
c) ∑
n =1 ( n + 2)( n + 3)
d) ∑
n =1 n + n
2
∞
xn
2. Considere a série ∑
n =1 (1 + a )
n +1
. Determine o valor de a > 0 de
Feedback
Solução:
1.
2. a=2
216
Lição nº 31
Introdução
Nesta lição você vai a prender a derivação e a integração das séries de
potências. Trata – se de uma derivação e integração termo a termo.
Fundamenta – se estas teorias com os teoremas que vamos enunciar no
desenvolvimento da lição.
Tempo de estudo da
lição: 03:00 Horas
Ao completar esta lição, deverá ser capaz de:
Objectivos
Caro estudante!
Derivação
+∞
Uma série de potência ∑a
n =0
n x n define uma função cujo domínio é o
intervalo de convergência.
Teorema 1
+∞
Se ∑a
n =0
n x n é uma série de potências tendo um raio de convergência é R>
+∞
0, então, a série ∑ n.a
n =0
n x n −1 também tem R como raio como raio de
convergência
∞ n +1
x
Verifique o teorema anterior para a seguinte série ∑n= ( n + 1) 2
Exemplo
Resolução:
u n +1 (n + 1) 2 x n + 2 n 2 + 2n + 1
lim = lim = x lim = x
n→∞ u n →∞ ( n + 2) 2 x n +1 n →∞ n 2 + 4n + 4
n
2º. Vamos achar o raio de convergência da série dada pela sua derivada
∞
(n + 1) x n ∞
xn
∑
n = 0 ( n + 1)
2
=∑
n = 0 ( n + 1)
1
n+2
= lim n + 1 = lim
an
R = lim =1
n →∞ a n →∞ 1 n →∞ n + 1
n +1
n+2
Teorema 2
+∞
Seja ∑a
n =0
n x n , uma série de potências cujo raio de convergência é R> 0.
+∞
Então, se f é função definida por f ( x) = ∑a
n =0
n x n , f ′(x) existe para
∞ n +1
x
Seja f a função definida pela série de potências ∑
n= ( n + 1) 2
.
domínio de f ′
Resolução:
1 1 1
Para x = 1 , A série é 1 + + + ⋅⋅⋅ + + ⋅ ⋅ ⋅ , que é convergente
4 9 (n + 1) 2
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 219
+∞
1
Quando x = −1 , temos, a série alternada ∑ (−1)
n =1
n +1
(n + 1) 2
, que é
+∞
xn
b) Do teorema segue – se que f ′ está definida por: f ′( x) = ∑
n =0 n + 1
+∞
xn
Para x = −1 , temos a série alternada ∑ (−1) n
n =0 n +1
, série convegente.
∞
xn
Dada a série ∑
n =1 n
2
determine
a) O raio de convergência
Actividade
b) A série definida, por f ′
c) O domínio de f ′
Solução:
∞
x n −1
a) R = 1 , [− 1,1] b) ∑ , c) [− 1,1[
n =0 n
220
Integração
Teorema:
+∞
Seja ∑a
n =0
n x n , uma série de potências cujo raio de convergência é R> 0.
+∞
Então, se f é função definida por f ( x) = ∑a
n =0
n x n , f é integrável em
∫e
−t 2
Achar a série de potencias de dt
0
f ( x) = e − x ⇒ f (0) = 1; f ′( x) = −e − x ⇒ f ′(0) = −1
f ′′( x) = e − x ⇒ f ′′(0) = 1
Formula
x2 x n (n)
f ( x) = f (0) + f ′(0) x + f ′′(0) + ... + f (0) + ⋅ ⋅ ⋅
2! n!
x2 x3 xn
Assim: e − x = 1 − x + − + ⋅ ⋅ ⋅ + (−1) n + ⋅⋅⋅
2! 3! n!
Fazendo: x = t 2
t4 t6 t 2n
e −t = 1 − t 2 + − + ⋅ ⋅ ⋅ + (−1) n + ⋅ ⋅ ⋅ , para todos os valores de t.
2
2! 3! n!
x +∞
a n n +1
∫ f (t )dt =∑ x
0 n =0 n + 1
x
x ∞ x
t 2n ∞
⎡ t 2n+1 ⎤
⇒ ∫ e dt = ∑
−t 2
∫0 (−1n
) dt = ∑ ⎢(−1) n
⎥
0 n=1 n! n=0 ⎣ n!(2n + 1) ⎦ 0
∞
x 2n+1 x3 x5 x7 x 2n+1
= ∑(−1) n = x− + − + ⋅ ⋅ ⋅ + (−1) n + ⋅⋅⋅
n=0 n!(2n + 1) 3 2!⋅5 3!⋅ 7 n!(2n + 1)
∞
1
Sabendo que = 1 + x + x2 + x3 + ⋅ ⋅ ⋅ = ∑ xn .
1− x n =0
1
Actividade Avaliar ∫1+ x 7
dx como uma série de potencias
Solução:
∞ 7 n +1
1 n x
∫ 1 + x 7 dx = ∫ (−1) x dx = ∑ (−1) +C
n 7n
n =0 7n + 1
Sumário
Nesta lição você aprendeu a derivação e a integração das séries de
potências. A integração de séries de potencias baseia –se
x +∞
a n n +1
fundamentalmente no integral ∫ f (t )dt =∑ x , nas condições
0 n =0 n + 1
+∞
Seja ∑a
n =0
n x n , uma série de potências cujo raio de convergência é R> 0.
+∞
Então, se f é função definida por f ( x) = ∑a
n =0
n x n , f ′(x) existe para
Exercícios
a) O raio de convergência
Auto-avaliação 31
b) A série definida, por f ′
c) O domínio de f ′
∞
xn x 2 n −1 ( x − 1) n
i) ∑
n =1 n
ii) ∑ (−1) n
(2n − 1)!
iii) ∑ n ⋅ 3n
1
2 1
dx
∫0 1 + x 2 ∫
b) e − x dx
2
a)
0
Feedback
Solução:
1.
∞
i) a) R = 1 [− 1,1[ b) ∑ n .x n −1 c) ]− 1,1[
n =1
∞
x 2n−2
ii) a) R = +∞; ]− ∞,+∞[ b) ∑ (−1) n−1 c) ]− ∞,+∞[
n =1 (2n − 2)!
+∞
( x − 1) n −1
iii) a) R = 3 , [− 2 , 4[ b) ∑ c) ]− 2 ,4[
n =1 3n
xn
2. ∑ (−1) n −1
n
; x <1
+∞
x 2 n +1
3. ∑ (−1) n
n =0 2n + 1
; x <1
4. a)0,4858 b)0,7468
x 3 1.3.x 5 1.3.5.x 7
5. x+ + + + ⋅⋅⋅
2.3 2 2.2!5 2 3.3!.7
Unidade 4
Coordenadas Polares
Introdução
Caro estudante, esta é última unidade deste módulo. Esta unidade vai
abordar conteúdos relacionados com as coordenadas polares. Elas são
extremamente importantes na Matemática e na Física, ajudando a
resolver alguns problemas que se tornariam bastantes difíceis em
coordenadas rectangulares.
Tempo de estudo da
Unidade: 10:00 Horas
Lição nº 32
Introdução as Coordenadas
Polares
Introdução
Tempo de estudo da
lição: 04:00 Horas
Ao completar esta lição, deverá ser capaz de:
Acompanhe o desenvolvimento!
226
Exemplo
⎛ π ⎞ ⎛ 7π ⎞
⎜1,− ⎟ = ⎜1, ⎟
⎝ 4⎠ ⎝ 4 ⎠
Exemplo
Exemplo
y x y
tgθ = , cos θ = senθ =
x r r
Assim as coordenadas polares (r , θ ) de um ponto estão relacionadas com
⎧ y
⎪θ = arctg ⎧ x = r cos θ
(r ,θ ) = ( x, y ) ⎨ x ( x, y ) → ( r , θ ) ⎨
⎪r = x + y 2
2 2 ⎩ y = rsenθ
⎩
A seguir apresentamos um exemplo
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 229
Resolução: r 2 = x 2 + y 2 = (−1) 2 + 12 = 1 + 1 = 2 ⇒ r = 2
x −1 2 y 1 2
cos θ = = =− e senθ = = =
r 2 2 r 2 2
O ângulo cujo co-seno é negativo e o seno positivo é um ângulo do 2º
π 3
quadrante. Logo θ = π − = π
4 4
a) (1,1) b) (2,−2 )
Actividade
2. Transformar de coordenadas polares para rectangulares
⎛ π⎞ ⎛ 49 ⎞
a) ⎜1, ⎟ b) ⎜ − 2, π ⎟
⎝ 2⎠ ⎝ 6 ⎠
Solução:
⎛ π⎞ ⎛ 7 ⎞
1. a )⎜ 2 , ⎟ b) ⎜ 2 2 , π ⎟
⎝ 4⎠ ⎝ 4 ⎠
2. a) (0,1) (
b) − 1,− 3 )
Sumário
Nesta lição você a prendeu a mudança de coordenadas e definição de
coordenadas polares.
230
⎧ x = r cos θ
⎨
⎩ y = rsenθ
⎧ y
⎪θ = arctg
⎨ x
⎪r 2 = x 2 + y 2
⎩
Exercícios
⎛ π⎞ ⎛ 49 ⎞ ⎛ 5 ⎞
a) ⎜1, ⎟ b) ⎜ − 2, π ⎟ a) ⎜ 3,− π ⎟
⎝ 2⎠ ⎝ 6 ⎠ ⎝ 3 ⎠
⎛ π⎞
b) ⎜ 0, ⎟ c) (7, π )
⎝ 9⎠
a) (x − 1) + y 2 = 1 b) (x − 2 ) + ( y − 3) = 13
2 2 3
c) x = −2 d) y = 3 e) y = x
π
d) θ = e) senθ = cos θ
3
x2 y2 x2 y2
a) Elipse + = 1 b) Hipérbole − =1
a2 b2 a2 b2
c) Parábola y = x 2
Feedback
Solução:
⎛ π⎞ ⎛ π⎞
1. a) ⎜ 2,
⎟ b) (4,0) c) ⎜ 3, ⎟
⎝ 6⎠ ⎝ 2⎠
⎛3 3 ⎞
2. a) ⎜ , 3 ⎟ b) (0,0 ) c) (− 7,0 )
⎝2 2 ⎠
ab ab
5. a) r = b) r =
b 2 cos 2 θ + a 2 sen 2θ b 2 cos 2 θ − a 2 sen 2θ
232
Lição nº 33
Introdução
Tempo de estudo da
lição: 03:00 Horas
Ao completar esta lição, deverá ser capaz de:
Objectivos
Caro estudante, nesta lição vai aprender como representar algumas curvas
em coordenadas polares. Acompanhe
Tabela Gráfico
234
Vejamos o exemplo nº 2
Esboçar a curva r = 2 cos 2θ
Resolução:
Analisando as simetrias, temos que :
Tabela Gráfico
Resolva a seguinte actividade para que você possa avaliar o seu grau de
percepção dos exemplos anteriormente apresentados. Em caso de não
conseguir volta analisar os exemplos dados. Não desanime pois a
aprendizagem é feita por persistência
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 235
Actividade Solução:
b)
Sumário
Nesta lição você aprendeu a representação de algumas curvas em
coordenadas polares. Para isso é necessário obedecer os seguintes passos:
1. Calcular os pontos de máximos e/ ou mínimos
2. Encontrar os valores de θ para os quais a curva passa pelo pólo
3. Verificar simetrias. Se,
a) A equação não se altera quando substituirmos r por
− r , existe simetria em relação a origem.
b) A equação não se altera quando substituirmos θ por
− θ , existe simetria em relação ao eixo polar (ou eixo
dos x )
c) A equação não se altera quando substituirmos θ por
π
π − θ , existe simetria em relação ao eixo θ = (eixo
2
do y)
Terminamos o desenvolvimento teórico da lição. Esperamos que tenha
percebido os passos necessários para se chegar ao gráfico. Use sempre
que possível uma tabela de valores para obter a imagem do gráfico. Em
caso de dificuldades repita a lição e analise com cuidado os exemplos
dados. Se as dúvidas continuarem, queira consultar o seu Tutor.
236
Exercícios
Auto-avaliação 33
Feedback
Solução:
a)
b)
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 237
Lição nº 34
Introdução
Achar a área região limitada por uma pétala da rosa de três pétalas cuja
equação é r = 3 cos(3θ )
Solução:
Exemplo
Veja a figura
ANÁLISE MATEMÁTICA II Ensino à Distância 239
1 + cos 6 x
b 6 6
A = ∫ [ f (θ )] dθ = ∫π[3 cosθ ] dθ = 2
1 1 9
∫π dθ
2 2
2a 2 2
− −
6 6
π
9⎡ sen6θ ⎤ 6 9 ⎛π π ⎞ 3
⎢θ + ⎥ = ⎜ + ⎟= π
4⎣ 6 ⎦ −π 4 ⎝ 6 6 ⎠ 4
6
Solução: a 2
Actividade
⎝ dθ ⎠
Sendo o comprimento da curva dado por
240
x2 θ2 2
⎛ dr ⎞
l = ∫ ds ⇒ L = ∫ r +⎜2
⎟ dθ
x1 θ1 ⎝ dθ ⎠ → Comprimento de arco em
coordenadas polares
Exemplo θ1 ⎝ dθ ⎠ 0
π π π π
θ θ
⎡ θ⎤
2 ∫ 2(+ cos θ dθ = 2 ∫
2
4 cos dθ = 4 ∫ cos dθ = 8⎢ sen ⎥
2
0 0
2 0
2 ⎣ 2⎦0
=8
2. Calcule o comprimento de arco da espiral logarítmica
r = e 2θ Desde θ = 0 a θ = a
Resolução:
dr
Sendo = 2e 2θ
dθ
(e ) + (2e ) dθ = ∫
a a
L=∫ 2θ 2 2θ 2
5e 4θ dθ = 5 ∫ e 2θ dθ
0 0
a
⎡ e 2θ ⎤ 5 2θ
5⎢ ⎥ = (e − 1)
⎣ 2 ⎦0 2
Caro estudante, tem em seguida uma actividade para analisar a sua
compreensão do exemplo anterior
Solução: 4 2 a
Actividade
Definição:
Seja f uma função continua em [a, b] . Seja R a região plana limitada
pela curva
r = f (θ ) , θ = a e θ = b . O volume do sólido obtido pela rotação re R
em torno do eixo polar é dado por:
b b
V = π ∫ [ f (θ )] senθ dθ = π ∫ r 3 senθdθ
2 3 2
3 a 3 a
Exemplo
Resolução:
Para gerar o sólido que se pretende, uma esfera, apenas iremos considerar
⎡ π⎤
o semicírculo acima do eixo polar, isto é, θ ∈ ⎢0, ⎥
⎣ 2⎦
Assim o volume é:
π π
2 2
2 ⎡ (cos θ ) 4 ⎤ 2 π
V = π ∫ (cos θ ) 3 senθ dθ = − π ⎢ ⎥ =
3 0 3 ⎣ 4 ⎦0 6
Caro estudante, vamos apresentar em seguida uma actividade para você
tirar as conclusões sobre a sua aprendizagem da lição antes de começar
com as actividades de auto-avaliação.
Achar a área limitada pelo caracol de pascal r = 2 + cos θ
Solução:
9
Actividade π
2
242
Sumário
Nesta lição você aprendeu a aplicação das coordenadas polares no cálculo
de áreas, de volume e comprimento de arco em coordenadas polares
b b
Áreas: A = ∫ [ f (θ )] dθ = ∫ r 2 dθ
1 2 1
2a 2a
b b
Volume: V = π ∫ [ f (θ )] senθ dθ = π ∫ r 3 senθdθ
2 3 2
3 a 3 a
x2 θ2 2
⎛ dr ⎞
l = ∫ ds ⇒ L = ∫ r2 + ⎜ ⎟ dθ
x1 θ1 ⎝ dθ ⎠
Comprimento de arco
Exercícios
Feedback
Solução:
πa 2
1.
8
4
2. 4 3− π
3
3 1
3. a) π ⋅ a b) π 1 + 4π 2 + ln(2π + 1 + 4π )
2 2