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Disciplina: Prática de Ensino II

Coordenadora: Silvia Moreira Goulart


Nome: Lazaro da Cruz de Paula Junior
Pólo: Campo Grande
AD 1 - 2023/1

Nessa AD1, propomos uma questão para reflexão:

Um currículo pode transformar uma sociedade ?


( X ) Sim ( ) Depende ( ) Não

Após leitra dos textos complementares e do material didático da matéria, podemos


chegar a conclusão que o currículo pode sim ser uma ferramenta poderosa em prol da
transformação da sociedade. Ele pode, em sua finalidade, moldar e transformar a visão de
mundo dos educandos, fornecendo conhecimentos importantes para tal e promovendo
valores que são essenciais para uma sociedade mais justa.
Um exemplo de transformação da sociedade através da educação, onde foram
moldados meios para que se concretizasse tal sociedade, foi durante a Revolução Industrial.
Nela pode-se ver por exemplo, uma priorização do ensino de habilidades práticas, mecânicas,
voltadas para o valor que o indivíduo teria para a indústria, para a movimentação da
economia e dos meios de produção. Nelas, era priorizado o ensino das habilidades técnicas,
não mais oratórias e dialéticas como no ensino anterior. Cabe salientar que o currículo
sozinho não possui poder suficiente para transformar. Mudanças significativas demandam
uma abordagem holística e colaborativa entre governo, organizações e a comunidade
inserida ali naquele contexto.
Para que se ocorra uma transformação através do currículo escolar, precisamos
construí-la através de uma perspectiva crítica. Essa perspectiva questiona a ótica dominante
e as estruturas de poder que estão implícitos naquele currículo utilizado naquele contexto.
Enfatiza que mais que apenas um agregado de itens a serem seguidos, o currículo escolar é
um agregado de influência das crenças, valores e interesses daqueles com poder para definir
o que é importante a ser perpectuado. Assim, a mesma questiona as perspecticas
dominantes presentes no currículo. Um exemplo é o questionamento por exemplo, do
porque determinados autores de apostilas são utilizados com mais frequências do que outros,
porque certos grupos são marginalizados e outros não, questinando como o currículo pode
reforçar e perpetuar desigualdades e preconceitos.
Existem maneiras de se utilizar o currículo escolar para promover mudanças, dentre
elas a inclusão de temas relevantes para os estudantes e para a sociedade em que a escola
está inserida, debatendo dentro do plano de aula e nas aulas, tópicos sobre diversidade
cultural, climática e direitos humanos por exemplo; a utilização e o incentivo das
habilidades práticas que auxiliem os educandos a encarregar-se dos desafios presentes no
contexto em que vivem, enfatizando também a importância da colaboração entre a sociedade
para a promoção de mudanças, utilizando-se de trabalhos em grupos onde são expostos
problemas vistos após pesquisa, e como podem ser solucionados através do debate das mais
variadas visões e pensamentos. Deve-se tambem, ofertar através do currículo oportunidades
para os educandos aderirem, se atrair para o trabalho dentro daquele cenário, promovendo
um maior ativismo e a cidadania ativa e consciente.
É de grande importância lembrar que a transformação não acontece apenas dentro da
sala de aula, mas também dentro de casa e por consequente, na sociedade, na comunidade
em geral. Por isso, é valido que os educadores trabalhem em colaboração com outros setores
para promover uma mudança equitária e justa, além de duradoura. O currículo é uma
ferramenta que pode ajudar a moldar a maneira como os educandos pensam, agem,
interagem com a sociedade. Um currículo bem planejado, holístico e consciente, pode
contruibuir para a criação de uma sociedade inclusiva e justa. É importante lembrar que ele é
apenas uma parte da solução dos problemas, essa transformação social requer esforços
coletivos de políticas públicas, reformas sociais, assistências siciais e outras ações e medidas.
A educação tem um papel importante a desempenhar na promoção de uma sociedade mais
justa, mas é necessário um esforço conjunto e coordenado, bem alinhado com a realidade
social e político-econômico, para assim poder questiona-las e criar mudanças sigfictivas,
promovendo a diversidade, inclusao e igualdade no combate ao racismo, sexismo e outras
formas de preconceitos e discriminações.

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