Você está na página 1de 2

FREUD

Rousas John Rushdoony

Resumo dos capítulos


Capitulo 1
A psicanalise basicamente nã o tem a intençã o de curar, mas de fazer a pessoa
compreender seu estado psíquico, aceita-lo e se adaptar a ele.
Freud era um estoico, influenciado pelo iluminismo, para ele a salvaçã o cristã era
uma mentira (mentira da salvaçã o = Roma cristã ). Apesar de liberal com
inclinaçõ es socialistas, nã o acreditava na política. Neste capitulo o autor trata do
lado româ ntico de Freud e como seu casamento segurou o seu “lado devasso” e
deixa implícito que isso influenciou sua formulaçã o teó rica da psicologia. Termina
o capitulo levantado uma questã o importante: “Se nã o há cura, apenas
entendimento ou compreensã o da sua condiçã o onde precisam encarnar a
‘realidade’ de si mesmos, entã o existe diagnostico ou prognostico freudiano (ou
psicanalítico)?”.

Capitulo 2
Através da autoanalise Freud chegou a psicanalise
Inconsciente e sexo nã o sã o centrais na teoria freudiana. A culpa é o carro chefe. A
evoluçã o da cultura, progresso da civilizaçã o sã o possíveis com a confiscaçã o da
felicidade pela culpa.
Apesar do acerto do problema bá sico humano, a culpa, ele errou na soluçã o:
recorreu à antropologia.

Capitulo 3
A antropologia de Freud era quase religiosa, no sentido popular e humanista. Há
certa ligaçã o entre culpa e pecado. Para Freud Deus nã o existe, entã o nã o pecamos
contra Deus, mas carregamos uma culpa ontoló gica, que se mostra em nosso
“passado primitivo” que é ilustrado por Freud em a “horda Primeva” e o complexo
de É dipo.
Se Deus nã o existe porque nã o comentemos atrocidades? Por causa do homem
primitivo. E Freud nã o oferece soluçã o, mas compreensã o.
Para muitos psicanalistas (freudianos) nã o existe resposta, pois a psicanalise nã o
acredita na “mentira da salvaçã o”, mas isso se baseia em fatos ou em uma
antropologia deficiente?
Freud acreditava na evoluçã o e por isso sua antropologia precisaria ser revisada
constantemente, pois era falha no conceito e em muitos casos na pratica, sua
concepçã o foi atacada pela antropologia comparativa.

Capitulo 4
(Preciso ler novamente, houve pouca compreensã o)
“As características adquiridas sã o basilares ao lamarckismo, assim como a todo o
pensamento evolucioná rio”.
“Se nada é adquirido, nada pode ser herdado”.

Capitulo 5
Freud considerava o fator bioló gico mínimo na relaçã o com o psiquismo.
Neste capitulo o autor faz uma pequena, mas esclarecedora explicaçã o do conceito
de ‘ID, EGO, SUPEREGO’ e como estes termos se relacionam intimamente com
conceitos totalmente aceitos no ocidente. Culpa/pecado original (ID), mente
humana (EGO) e consciência/ou cultura (SUPEREGO).

Capitulo 6
Fala sobre o teoria da libido, mas nã o a explica. Fala da ligaçã o de tragédias com a
busca por sexo, como algo religioso para vida. O autor relata que Freud baseou sua
teoria da libido em animais de zooló gico – nos quais sã o propensos ao sexo do que
animais livres, já que o interesse se volta para a conquista (seja hierá rquica ou de
territó rio). Sua antropologia, de acordo com o autor, foi baseada em homens
decadentes e em culturas socialistas e nã o em uma sociedade livre.

Capitulo 7
Freud via a relaçã o como uma neurose. Ele ataca as bases da religiã o cristã ao
desmitificar o monoteísmo de Moisés, acusando-o dentre outras coisas de egípcio.
Neste capitulo é uma tentativa de fazer o levantamento histó rico-religioso de
Freud, vendo ligaçõ es deste com vá rias heresias judaicas e cultos de outra
divindade, segundo o autor.

Capitulo 8
Aqui temos um capitulo que trata de como Freud vê as relaçõ es governamentais.
Aqui onde mais me surpreendi (eu, Wallace), pois me mostra conheço quase nada
da teoria da psicanalise. Para Freud é necessá rio expurgar a religiã o da civilizaçã o
e isso só será possível com outro sistema doutriná rio qua assuma as características
da religiã o e a forma de fazer isso é através do sistema educacional (ver “O futuro
de uma ilusã o” - Freud).
É preciso ter um governo internacionalista e, a via possível, se preciso for, é usar a
violência. Parece que o autor entende que Freud nã o via problema algum em usar a
violência para se chegar ao objetivo de uma naçã o uma (ou governo ú nico).
E parte do pressuposto que a culpa bioló gica é o carro chefe para conduzir o
processo. Repete mais uma vez que “Freud analisa, nã o cura. Procura dar
entendimento, nã o salvaçã o”. Só que para Freud a elite nã o possue a culpa pois
estã o esclarecidos, somente as massas a possuem.

Capitulo 9
Trata de um revisionismo feito por pó s-freudianos e nã o-freudianos da psicanalise.
A forma sem esperança que Freud apresentou a psicanalise foi transformada, o
determinismo bioló gico foi retirado, mas muito da teoria freudiana persistiu.
Enfim, esse revisionismo proporcionou a mudança em muitos conceitos,
principalmente no que se refere a doença. A patologia ocidental começou a ser
antropoló gica. Também nã o existe mais pecado, quem insiste é que está doente, ou
é um criminoso. A doença passou a ser o exagero da saú de.

Você também pode gostar