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UNIDADE TIRADENTES

FERNANDO COUTINHO DIAS


ANA CLAUDIA DA SILVA

TRABALHO DE ESTUDO COMPARATIVO EM RM DE TORNOZELO NOS


EQUIPAMENTOS PHILLIPS, GENERAL ELETRICS E SIEMENS NOS
DIFERENTES CAMPOS MAGNETICOS DISPONIVEIS.

SÃO PAULO
2014
Equipamentos de RM de alto campo, baixo campo, campo aberto
ou fechado. O que tudo isso significa?
Há equipamentos com campos magnéticos de diferentes "potências": desde
0,2T até 3,0T (T = Tesla). São chamados de baixo campo os de 0,2T e alto campo
os de 1,5T, 3,0 T, por exemplo.
0,5 T, a freqüência de precessão do hidrogênio é de 21,28 MHz (42,57 MHZ X
0,5T).
1,0 T, a freqüência de precessão do hidrogênio é de 42,57 MHz (42,57 MHZ X
1,0T),
1,5 T, a freqüência de precessão do hidrogênio é de 63,86 MHz (42,57 MHZ X
1,5T),
3,0 T, a freqüência de precessão do hidrogênio é de 127,71 MHz (42,57 MHZ X
3,0 T). Quanto maior o Tesla maior a precessão e melhor RSR com bobina
dedicada ao exame, menor tempo de execução.
Com relação ao formato do aparelho, dizemos campo aberto para aqueles
equipamentos em que o paciente não fica dentro de um túnel, mas sim sob um
grande disco e campo fechado, quando o paciente se posiciona dentro de um
túnel, aberto nas duas extremidades. Porém já há equipamentos em que o túnel é
tão mais curto e mais amplo de forma que o paciente fica com parte do corpo para
fora dele, e com a vantagem de serem ao mesmo tempo equipamentos de alto
campo magnético.
Comparar a ressonância de baixo campo portátil extremidades – 0,3T,
campo aberto – 0,5T, 1,0T, com a de Alto campo – fechado e aberto 1,5 T Alto
campo – fechado – 3,0T. A ressonância de baixo campo apresentou baixa
sensibilidade na detecção de pequenos focos de inflamação enquanto a de alto
campo tem boa acurácia na detecção quando comparada no mesmo exame..
Uma técnica disponível em alguns aparelhos de baixo campo,
denominada Stir tem como objetiva saturação do sinal gordura das imagens de
determinados tecidos, demonstrando um efeito que poderia ser similar à técnica
Fat-sat do aparelho de alto campo.

Ressonância magnética Tornozelo Plano coronal, STIR.


A fáscia plantar se apresenta espessada, com áreas de hiper-sinal no seu
interior e com hiper-sinal dos tecidos adjacentes (edema)

Ressonância magnética Tornozelo. Plano sagital, STIR. Plano coronal


STIR
Acima, a fáscia plantar se apresenta espessada, com áreas de hiper-sinal no
seu interior e nos tecidos adjacentes (edema). Abaixo, o espessamento não é tão
significativo, mas nota-se intenso edema adjacente. Em ambos os casos, as
alterações ocorrem próximo à inserção no calcâneo.

Ressonância magnética do tornozelo na seqüência T1 pós-contraste com


"fat sat"
Mostra: imagem císticas com nível no insulflativa, acometendo o calcâneo,
talus e navicular com focos de marcado hipossinal inferindo depósito de
hemossiderina e realce periférico das lesões.
Em lesões esportivas a injeção intra-venosa de contraste é raramente
necessária, mas ocorrerá em casos onde há suspeita, por exemplo, de infecções,
tumores, artrite, sinovite. Já o uso de contraste intra-articular (dentro da
articulação) será necessário para artro-RM, que é uma modalidade para
diagnosticar lesões intra-articulares especiais, com lesões em cartilagens,
fibrocartilagens e osteocondrais.
Assim, exames de ressonância magnética de 3,0T estão em “alta demanda”
entre todos os médicos da UCM por causa da qualidade de imagem melhorada,
disse Oto. A maior parte do volume de 3,0T são casos de neurorradiologia, seguido
por músculo-esquelético e ressonância magnética do corpo.
Para neurorradiologia, a RM de 3,0T é usado para a espectroscopia,
ressonância magnética funcional, e angiografia, enquanto especialistas
osteomusculares notam que imagens de joelhos, ombros e outras articulações são
muito mais claras num 3,0T com a bobina correta.

Sagital T1 Sagital T2 com Fat Sat

SAGITAL T1: Esta seqüência é utilizada para visualizar o eixo longo dos tendões,
parte muscular e permitir a avaliação dos componentes ósseos do tornozelo.
SAGITAL T2 C/ Fat Sat: Esta seqüência revela a existência de derrame articular,
tendinopatias e edemas ósseos.

BOBINAS DE GRADIENTE

Para realizar um pulso de sequência, é necessário que o campo principal sofra


uma variação na força de seu campo. Essas variações são realizadas pelas
bobinas de gradientes, que recebem corrente elétrica e produzem a variação no
campo magnético. Com isso é possível fazer a seleção de cortes, codificação de
frequência e codificação de fase.

BOBINAS DE RADIOFREQUENCIA

As bobinas de RF podem ser de 2 tipos

Transmissoras  fornecem energia para que a magnetização longitudinal seja


desviada para o plano transverso;

Receptoras  detecta a magnetização do plano transverso, transformando a em


corrente elétrica.
Um exemplo de bobina transmissora é a bobina de corpo no interior do magneto.
Algumas bobinas são transmissoras e receptoras, transmitindo e recebendo o sinal
de RF. Existem vários tipos de bobinas e cada uma é apropriada para determinada
região do corpo, garantindo uma RSR bem alta e uma ótima qualidade de imagem.

BOBINAS UTILIZADAS
A bobina utilizada para realizar o exame de tornozelo é de quadratura, que
transmite e recebe o sinal. Ela é em formato de bota, para cobertura do tornozelo
até a região do ante pé. Essas bobinas são de 4 e 8 canais.

PHILLIPS - Bobinas musculoesqueléticas para Intera 1.5T


Neste equipamento utiliza-se a bobina de quadratura com 8 canais, sendo utilizada
somente para tornozelo e médio pé.
Bobina SENSE Ankle/Foot de 8 canais ou elementos
Bobina em forma de calçado para esqui para uma cobertura ideal desde o
tornozelo até os dedos. Os elementos podem ser selecionados para focalizar o
tornozelo, o pé ou ambos.
Fáceis de configurar e podem ser usados com o pé do paciente na posição vertical
ou com até 15 graus de flexão plantar.
Requer plataforma de RF de 8 canais ou mais. Tempo médio de exame na
seqüência T1 é de 02:15 e no T2 com Fat Sat é de 02:57 por conta da saturação
de gordura, a seqüência leva mais tempo.
GENERAL ELETRICS
Neste equipamento utiliza-se uma bobina de quadratura, com 4 canais (4 – channel
foot – array) e há também disponíveis no mercado de 8 canais. A diferença está no
ganho da relação sinal ruído RSR, chegando a 30% de diferença entre elas.
Tempo médio de exame na seqüência T1 é de 1:30, e no T2 com Fat Sat 3 minutos
por causa da saturação de gordura.
SIEMENS
Neste equipamento utiliza-se a bobina de quadratura com 8 canais, (8 - channel –
foot-ankle), utilizada para tornozelo, médio pé, extremidades.
O tempo médio da seqüência em T1 é de 1:30, e no T2 c/ Fat Sat é de 2:40

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