Você está na página 1de 36

GUIA DE ATBs

Demetrius L. Sampaio, MB, MPhil editor chefe


Gabrielle Nunes Oliveira Santos
Lara Moreira de Souza Farias
Maria Eduarda Santos Cedraz

CONTÉM 26 MAPAS

USO ACADÊMICO E PROFISSIONAL

Prof. Demetrius L. Sampaio, MB, MPhil


GUIA DE ATBS
Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil

IDENTIFICAÇÃO INFORMAÇÕES AO PACIENTE DIZERES LEGAIS


ALUNO
APRESENTAÇÃO Responsável:
Embalagem Arquivo contendo 26 comprimidos mapas
PARA QUE ESTES MAPAS SÃO INDICADOS? Prof. Demetrius L. Sampaio, MB, MPhil
Uso pediátrico e adulto acadêmico e profissional
Estes mapas são indicados para o estudo da Farmacologia
geral e aplicada dos antibióticos por estudantes de Fabricado por:
COMPOSIÇÃO graduação e profissionais da área de saúde. CaseBook
Contém:
COMO ESTES MAPAS FUNCIONAM?
ABORDAGEM AO PACIENTE COM SUSPEITA DE INFECÇÃO Estes mapas são um complemento ao Curso de ATBs, do SAC:
mesmo professor. Aqui são descritos os principais +55 82 996013012
CLASSIFICAÇÃO DAS BACTÉRIAS aspectos farmacológicos e clínicos dos antibióticos mais
usados na prática atual.
CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS ANTIBIÓTICOS

MECANISMOS DE RESISTÊNCIA BACTERIANA CONTRA


COMO DEVO USAR ESTES MAPAS?
OS ANTIBIÓTICOS Usar como guia para acompanhar as aulas online do Curso
de ATBs ou como uma fonte de revisão.
INIBIDORES DA SÍNTESE DE PAREDE CELULAR
Parte 1: Betalactâmicos O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTES
Parte 2: Glicopeptídeos MAPAS?
O usuário deve ficar atento às atualizações constantes nas
INIBIDORES DA SÍNTESE PROTEICA áreas das ciências biológicas e da saúde.
Parte 1: Aminoglicosídeos
Parte 2: Tetraciclinas
Parte 3: Macrolídeos O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA
Parte 4: Lincosamidas QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA
Parte 5: Anfenicois DESTES MAPAS?
Procurar nossos produtos mais avançados para progredir
INIBIDORES DA SÍNTESE DE ÁCIDOS NUCLEICOS
no estudo da Farmacologia. Entre em contato com nosso
Quinolonas
suporte se você precisar de mais orientações.
INIBIDORES DE METABOLISMO
Sulfonamidas
INTRODUÇÃO AOS ATBs
ABORDAGEM AO PACIENTE COM SUSPEITA
DE INFECÇÃO

Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil

PONTOS A SEREM CONSIDERADOS NA


ESCOLHA DOS ATBs

LOCAL DA INFECÇÃO BACTERIANA FATORES DO PACIENTE

Estabelece o diagnóstico topográfico IDENTIFICAÇÃO DOS MICRORGANISMOS Considerar contraindicações do ATB


Sugere o diagnóstico etiológico
(considerar flora microbiana e agentes invasores) Estabelece o diagnóstico etiológico
IDOSOS
TRATO RESPIRATÓRIO
Podem ter maior risco de disfunção renal,
Geralmente G+: gastrite/úlcera, distúrbios músculo-esqueléticos
Staphylococcus aureus BACTERIOSCOPIA
Streptococcus pyogenes Permite identificar a classe da bactéria
Streptococcus pneumoniae e, às vezes, a bactéria específica
Mas também G-: HISTÓRICO DE ALERGIAS
Haemophilus influenzae
Legionella pneumophila CULTURA Evitar ATBs de uma mesma classe que já tenha
provocado reações de hipersensibilidade
E às vezes atípicos: Permite identificar a bactéria;
Chlamydia pneumoniae Método ideal, mas nem sempre viável
Mycoplasma pneumoniae (custo e tempo para resultado) DISFUNÇÃO HEPÁTICA
Reduz a capacidade de metabolizar o ATB
(priorizar ATBs que não sofrem metabolização)
PELE
Geralmente G+: ESPECTRO ANTIMICROBIANO DO ATB
Staphylococcus aureus DISFUNÇÃO RENAL
Streptococcus pyogenes Reduz a capacidade de eliminar o ATB
E às vezes anaeróbios: Qual a eficácia do ATB contra a bactéria? (priorizar ATBs eliminados por via hepatobiliar)
Bacteroides fragilis
Clostridium tetani
ESPECTRO AMPLO vs ESTREITO IMUNODEPRIMIDOS
TRATO GASTRINTESTINAL Priorizar espectro estreito quando Priorizar ATBs bactericidas
Geralmente G-: conhecer a infecção
Escherichia coli
Proteus mirabilis GESTAÇÃO
Pseudomonas aeruginosa
ANTIBIOGRAMA
Mas também G+: Evitar ATBs que atravessem a barreira placentária
Testa a sensibilidade da bactéria a
Enterococcus faecallis ou que tenham potencial teratogênico
alguns antibióticos;
Enterococcus faecium
Depende da realização da cultura
E às vezes anaeróbios: anteriormente
Bacteroides fragilis
Clostridium difficile
SEGURANÇA DO ATB CUSTO DO TRATAMENTO
TRATO GENITURINÁRIO
Considerar condições sociais do paciente
Geralmente G-: EFEITOS COLATERAIS
Escherichia coli
Proteus mirabilis
Pseudomonas aeruginosa INTERAÇÕES
Mas também G+:
Staphylococcus saprophyticus
TOXICIDADE (próximas páginas)
BACTERIOSCOPIA
Método de coloração de Gram

1 Violeta cristal 2 Lugol (iodo) 3 Álcool 4 Safranina

Corante primário adicionado ao esfregaço Mordente (fixador) torna o corante menos Descolorante lava e retira o corante das Contracorante permite a aderência do
solúvel para que adira às paredes celulares paredes celulares das bactérias Gram- pigmento às paredes celulares das
negativas bactérias Gram-begativas

Corante

Amostra

1 min 1 min 10 s 1 min

Gram (+): roxo Gram (+): roxo Gram (+): roxo Gram (+): roxo
Gram (-): roxo Gram (-): roxo Gram (-): incolor Gram (-): rosa

Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil


Citosol
Membrana plasmática

Espaço periplasmático

Peptidoglicano
(camada espessa)

Ácido

Ácido
teicoico

lipoteicoico
Bactéria
Gram-positiva
Bactéria
Gram-negativa

Lipopolissacarídeos
superfície
Proteína de

Membrana externa
Porina

Peptidoglicano
(camada fina)
Espaço periplasmático

Membrana interna
Citosol

Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil


CULTURA

1 Flambar para 2 3 Semear na


esterilizar a alça Coletar amostra placa
de inoculação com a alça de
inoculação

Incubar

Incubar

Técnica de semeadura por esgotamento em estrias. Formação de


Flambar alça entre entrias. colônias distintas Técnica de semeadura por espalhamento. Formação de colônias

Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil


ANTIBIOGRAMA

Método disco-difusão Método de diluição


(qualitativo) (quantitativo) Controles

1
Prato de ágar inoculado
2 Colocar discos 3 Mensurar zona de inibição
antimicrobianos
16mm

1 Incubar colônias em meio líquido 2 Preparar prato com diluição


Incubar seriada dos antibióticos

Crescimento
3 Incubar bactérias e
antibióticos Sem crescimento

Disco antimicrobiano
Zona de inibição

Crescimento bacteriano

4 Semear o controle e o
"sem crescimento" em
meio sem antibiótico

Crescimento Sem Sem Crescimento:


(controle) crescimento crescimento: MIC
MBC

Resultados
MIC: Minimum inhibitory concentration.
Bactéria não cresce quando incubada com antibiótico mas pode ser resgatada após retirada do ATB.

MBC: Minimum bactericidal concentration.


Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil Bactéria não cresce quando incubada com antibiótico e não pode ser resgatada após retirada do ATB.
CLASSIFICAÇÃO DAS BACTÉRIAS
POR SÍTIO INFECCIOSO

Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil


CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS
ANTIBIÓTICOS

Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil 1ª geração


Ácido nalidíxico

2ª geração
Ciprofloxacino
Norfloxacino
NITROIMIDAZOIS
3ª geração
Metronidazol Levofloxacino
SULFONAMIDAS
QUINOLONAS 4ª geração
Sulfametoxazol Moxifloxacino
INIBIDORES DO
INIBIDORES DA SÍNTESE
DNA
DE DNA
PABA
Trimetoprima

INIBIDORES DO
METABOLISMO RIFAMICINAS
INIBIDORES DA SÍNTESE Rifamicina
DE RNAm Rifampicina
DHF
Naturais DNA
POLIMIXINAS
Penicilina G benzatina
Penicilina G cristalina
Penicilina G procaína
Polimixina B mRNA
Penicilina V
AMINOGLICOSÍDEOS
THF
INIBIDORES DA FUNÇÃO Gentamicina
Aminopenicilinas Neomicina
Amoxicilina
DA MEMBRANA CELULAR Amicacina
Ampicilina
Ribossomo
Bactéria
Antiestafilocócicas TETRACICLINAS
Oxacilina
PENICILINAS INIBIDORES DA SÍNTESE Tetraciclina
INIBIDORES DA SÍNTESE Doxiciclina
Antipseudomonas PROTEICA
DE PAREDE CELULAR
Piperacilina
Ticarcilina

BETALACTÂMICOS GLICOPEPTÍDEOS MACROLÍDEOS


Vancomicina Eritromicina
1ª geração Teicoplanina Claritromicina
Azitromicina
Cefalexina CEFALOSPORINAS
Cefalotina
ANFENICOIS
Cefazolina LINCOSAMIDAS
Cloranfenicol
Clindamicina
2ª geração
MONOBACTÂMICOS
Cefuroxima
CARBAPENÊMICOS Aztreonam
3ª geração Imipenem
Meropenem
Ceftriaxona
Cefotaxima
Ertapenem
Ceftazidima

4ª geração
Cefepima
Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil
MECANISMOS DE RESISTÊNCIA BACTERIANA
CONTRA OS ATBs

Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil

Ex.: Pseudomonas aeruginosa com


porinas modificadas que dificultam
Antibiótico D a entrada dos betalactâmicos

Maioria das penicilinas é


ineficaz contra P. aeruginosa
alternativa

Penicilinas antipseudomonas
(piperacilina, ticarcilina)

Ex.: Staphylococcus aureus produtores de


betalactamase, que inativa alguns betalactâmicos
Redução da
captação

Maioria das penicilinas é pouco Bomba


eficaz nas infecções de pele Plasmídeo
de efluxo
Antibiótico A
alternativas
Inativação
enzimática
Penicilinas Penicilinas coformuladas com
antiestafilocócicas inibidores da betalactamase Alteração Ex.: Pseudomonas aeruginosa com
(oxacilina) (amoxicilina+clavulanato) de alvo bombas que expelem os betalactâmicos
terapêutico

Maioria das penicilinas é


ineficaz contra P. aeruginosa
alternativa

Penicilinas antipseudomonas
(piperacilina, ticarcilina)
Antibiótico B Antibiótico C

Cefalosporinas
Ex.: Streptococcus (ceftriaxona)
Maioria das penicilinas alternativas
pneumoniae alteram as PBPs e
é pouco eficaz nas
impedem a ligação das Macrolídeos
pneumonias
penicilinas (azitromicina)

Ex.: algumas cepas de Staphylococcus Tornam-se resistentes Glicopeptídeos


aureus alteram as PBPs e impedem a alternativa
a meticilina/oxacilina (vancomicina)
ligação até mesmo da oxacilina (MRSA)
INIBIDORES DA SÍNTESE DE PAREDE CELULAR

PABA

DHF
Naturais DNA
Penicilina G benzatina
Penicilina G cristalina
Penicilina G procaína
mRNA
Penicilina V
THF
Aminopenicilinas
Amoxicilina
Ampicilina
Ribossomo
Antiestafilocócicas
Bactéria
Oxacilina
PENICILINAS
Antipseudomonas INIBIDORES DA SÍNTESE
DE PAREDE CELULAR
Piperacilina
Ticarcilina

BETALACTÂMICOS GLICOPEPTÍDEOS
Vancomicina
1ª geração Teicoplanina

Cefalexina CEFALOSPORINAS
Cefalotina
Cefazolina

2ª geração
MONOBACTÂMICOS
Cefuroxima
CARBAPENÊMICOS Aztreonam
3ª geração Imipenem
Meropenem
Ceftriaxona
Cefotaxima Ertapenem
Ceftazidima

4ª geração
Cefepima
UDP-GlcNAc UDP-MurNAc UDP-MurNAc-5P

MurA/B MurC MurD MurE MurF

Rota de biossíntese de peptidoglicano no Streptococcus pneumoniae

Lipid II Lipid I

MurT
MraY
MurN MurM GatD MurG
Citoplasma

Periplasma Lipid II
flippase PBPs PBPs

Transglicosilação Transpeptidação

INIBIDORES DA SÍNTESE DE
PAREDE CELULAR GLICOPEPTÍDEOS
Ligação cruzada Ligação cruzada
(ver adiante) indireta direta
Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil

BETALACTÂMICOS

ESTRUTURA
QUÍMICA MECANISMO DE CLASSIFICAÇÃO
Possuem anel betalactâmico em sua estrutura AÇÃO
Ligam-se às PBPs
(penicillin-binding proteins) FARMACOCINÉTICA
da parede celular

USO CLÍNICO

Inibição da Inativação do inibidor de


transpeptidação enzimas proteolíticas
Para que esse efeito ocorra é
necessário que as bactérias
alvo estejam se proliferando e
que possuam parede celular
típica Formação de poros:
maior fragilidade celular

(próximas páginas)
Lise bacteriana - morte
(efeito bactericida)
doi.org/10.1007/978-1-4614-1533-6_200
PENICILINAS PENICILINA G BENZATINA
Útil no tratamento da amidalite bacteriana e
Permite dose única mantendo níveis sífilis; e na profilaxia da febre reumática e
A maioria não cobre Staphylococcus aureus, mas cobre Streptococcus pyogenes (pele) IM com formação de depósito plasmáticos terapêuticos por 3 semanas erisipela

PENICILINA G CRISTALINA
PENICILINAS NATURAIS Útil para internação hospitalar
EV (mais solúvel que a benzatina) (doses repetidas)
Gram+: cobertura boa, mas não inclui Staphylococcus aureus (pele, resp.) e Enterococcus sp. (TGI)
Gram-: cobertura ruim; cobrem Neisseria gonorrhoeae (gonorreia)
Anaeróbios: cobrem Clostridium tetani (tétano) PENICILINA G PROCAÍNA
Atípicos: não
Espiroquetas: sim: Treponema pallidum (sífilis) Mantém níveis plasmáticos Útil para início de tratamento e
IM com formação de depósito terapêuticos por 3 dias antecipação de alta hospitalar

PENICILINA V

VO Gralmente pode ser substituída pela Pouco usada


amoxicilina com melhor eficácia

AMINOPENICILINAS
AMOXICILINA Útil no tratamento da amidalite bacteriana e
outras infecções das vias aéreas
Gram+: cobertura boa, inclui Enterococcus sp.; mas não inclui S. aureus VO
Gram-: cobertura estendida, inclui Haemophilus influenzae (resp.)
Anaeróbios: não Torna-se eficaz contra:
Atípicos: não AMOXICILINA + CLAVULANATO Resiste à degradação Útil em infecções de pele/resp
MSSA produtor de betalactamase
Espiroquetas: não enzimática de extensão/gravidade
Algumas bactérias anaeróbias moderada
EV, VO

Útil como alternativa à amoxicilina,


AMPICILINA
principalmente na internação hospitalar
EV, VO

PENICILINAS ANTIESTAFILOCÓCICAS Eficaz contra:


Resiste à degradação Útil em infecções de pele/resp
OXACILINA MSSA produtor de betalactamase de extensão/gravidade
enzimática
Gram+: cobertura boa, inclui S. aureus Algumas bactérias anaeróbias moderada
Gram-: cobertura pequena EV
Anaeróbios: cobrem alguns
Atípicos: não
METICILINA Define MSSA e MRSA
Espiroquetas: não
Não usada clinicamente

PENICILINAS ANTIPSEUDOMONAS
PIPERACILINA + TAZOBACTAM
Eficaz contra: Úteis também em infecções de
Gram+: cobertura boa, inclui S. aureus EV Resiste à degradação
MSSA produtor de betalactamase pele/resp de extensão/
Gram-: cobertura boa, inclui Pseudomonas sp. (infec. hospitalar de pele, resp., TGI e TGU) enzimática gravidade moderada e na
Algumas bactérias anaeróbias
Anaeróbios: cobrem alguns broncoaspiração de conteúdo
Atípicos: não TICARCILINA + CLAVULANATO gástrico
Espiroquetas: não
EV
CEFALOSPORINAS CEFALEXINA
Geralmente 1ª escolha no tratamento
VO via de administração conveniente ambulatorial de infecções de pele
Tendem a ser mais resistentes que as penicilinas a certas betalactamases
Cuidado em pacientes com insuficiência renal ou hepática
Atravessam BHE quando há inflamação nas meninges

CEFALOTINA
1ª GERAÇÃO EV
Gram+: cobertura boa, inclui Staphylococcus aureus (pele, resp.) Útil para internação hospitalar
Gram-: cobertura pequena, inclui Escherichia coli (TGU e TGI) (doses repetidas)
Anaeróbios: não CEFAZOLINA
Atípicos: não
Espiroquetas: não EV, IM

CEFADROXILA Útil como alternativa à cafalexina


VO

2ª GERAÇÃO
CEFUROXIMA
Amplia o espectro para Gram-
Menos usadas que 1a e 3a gerações EV, IM, VO
Gram+: cobertura boa, inclui S. aureus
Gram-: cobertura moderada, inclui E. coli (TGU e TGI) CEFOXITINA
Anaeróbios: não
Atípicos: não EV, IM
Espiroquetas: não

CEFACLOR

VO

3ª GERAÇÃO Geralmente 1ª escolha no tratamento


CEFTRIAXONA hospitalar da PAC (associada a um
Amplia consideravelmente o espectro para Gram- e reduz para Gram+ macrolídeo); e na meningite (associada a
EV, IM vancomicina)
Gram+: cobertura boa, inclui S. aureus
Gram-: cobertura boa, inclui E. coli (TGU e TGI), H. influenzae (resp.);
somente algumas cobrem Pseudomonas sp. (infec. hospit. de pele, resp., TGI e TGU) CEFOTAXIMA
Anaeróbios: não
Atípicos: não
EV
Espiroquetas: não

Eficaz contra Útil em infecções hospitalares


CEFTAZIDIMA de pele, respiratório, TGI e TGU
Pseudomonas aeruginosa
EV, IM

4ª GERAÇÃO Eficaz contra Útil em infecções hospitalares


CEFEPIMA Pseudomonas aeruginosa de pele, respiratório, TGI e TGU
Mais resistentes a hidrólise que a 3ª geração
EV, IM
Gram+: cobertura boa, inclui S. aureus
Gram-: cobertura boa, inclui Pseudomonas sp. (infec. hospit. de pele, resp., TGI e TGU)
Anaeróbios: cobre alguns
Atípicos: não
Espiroquetas: não
CARBAPENÊMICOS
IMIPENEM + CILASTATINA

ATBs de maior espectro entre todos EV Cilastatina bloqueia o


Resistentes a ação de betalactamases metabolismo renal do imipenem
Reservados para infecções graves causadas por bactérias altamente resistentes
Úteis na sepse sem conhecimento do foco infeccioso
Úteis na falha terapêutica de ATB prévios MEROPENEM

Gram+: cobertura boa, inclui Staphylococcus aureus (pele, resp), Enterococcus sp. (TGI) EV
Gram-: cobertura boa, inclui Pseudomonas sp. (infec. hospit. de pele, resp., TGI e TGU),
Salmonella sp. (TGI), Shigella sp. (TGI), H. influenzae (resp.)
Anaeróbios: cobertura boa, inclui Clostridium tetani, C. perfringens, C. difficile, Bacteroides fragilis
Atípicos: não ERTAPENEM
Espiroquetas: não
EV, IM

MONOBACTÂMICOS
AZTREONAM
Resistentes a ação de betalactamases EV
Baixo potencial imunogênico
Baixo risco de hipersensibilidade cruzada com outros betalactâmicos

Gram+: não
Gram-: cobertura boa, inclui Pseudomonas sp. (infec. hospit. de pele, resp., TGI e TGU),
Salmonella sp. (TGI), Shigella sp. (TGI), H. influenzae (resp.)
Anaeróbios: não
Atípicos: não
Espiroquetas: não
Citoplasma

Periplasma
PBPs PBPs

Transglicosilação Transpeptidação

INIBIDORES DA SÍNTESE DE
PAREDE CELULAR
Parte 2 GLICOPEPTÍDEOS
Ligação Ligação
Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil cruzada cruzada
indireta direta

ESTRUTURA
QUÍMICA MECANISMO DE
AÇÃO FARMACOCINÉTICA
Peptídeo tricíclico glicosilado
Ligam-se ao terminal D-alanil-D-
alanina Absorção:
da parede celular desprezível por VO

Distribuição:
ampla, incluindo SNC;
Para que esse efeito ocorra é
necessário que as bactérias Eliminação:
Inibição da alvo estejam se proliferando e
transglicosilação que possuam parede celular primariamente renal
típica

Tamanho molecular
grande
Formação de poros: Exigem ajuste de
maior fragilidade celular dose na insuficiência
renal
Não penetram membrana
externa das bactérias
Lise bacteriana - morte
Gram-negativas
(efeito bactericida)
doi.org/10.1016/S0969-2126(96)00156-6

USO CLÍNICO

VANCOMICINA Importante monitorar


Reservados para infecções graves causadas por bactérias altamente resistentes ou para pacientes
concentração plasmática
alérgicos a ATBs menos reservados
EV através da vancocinemia
Gram+: cobertura boa, inclui Staphylococcus aureus resistente a meticilina (MRSA) (pele, resp.),
Streptococcus sp. resistentes a penicilina (resp.), Pode ser usada por VO para tratar
Enterococcus sp. resistentes a ampicilina (TGI) colite pseudomembranosa por
Gram-: não Clostridium difficile
Anaeróbios: sim: Clostridium sp.
Atípicos: não
Espiroquetas: não
Sempre associar com TEICOPLANINA t1/2 plasmática longa
Diferente da
ATBs que cubram Gram- permite
EV, IM vancomicina, sofre alta
negativos administração 24/24h
ligação a proteínas
plasmáticas
INIBIDORES DA SÍNTESE PROTEICA

PABA

DHF
DNA

mRNA
AMINOGLICOSÍDEOS
THF
Gentamicina
Neomicina
Amicacina

Ribossomo
Bactéria
TETRACICLINAS

INIBIDORES DA SÍNTESE Tetraciclina


Doxiciclina
PROTEICA

MACROLÍDEOS
Eritromicina
Claritromicina
Azitromicina

ANFENICOIS
LINCOSAMIDAS
Cloranfenicol
Clindamicina
INIBIDORES DA SÍNTESE PROTEICA
Parte 1
Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil AMINOGLICOSÍDEOS MECANISMOS DE
RESISTÊNCIA
Redução de captação
Bomba de efluxo
Inativação enzimática: acetilase, adenilase, fosforilase

FARMACOCINÉTICA
ESTRUTURA Absorção:
QUÍMICA péssima absorção VO INTERAÇÕES
Característica polar Distribuição:
Melhor captação celular na associação
2 ou mais aminoaçúcares ligados a um
não penetram bem a maioria das células; EFEITOS com betalactâmicos (sinergismo)
não penetram BHE; COLATERAIS
anel aminociclitol por ligações glicosídicas acumulam-se na endolinfa e perilinfa;
penetram bem o córtex renal;
não se ligam a proteínas plasmáticas; MECANISMO
TOXICIDADE DE AÇÃO
Metabolização:
Ligam-se à subunidade 30S,
não sofrem metabolização hepática Nefrotoxicidade: distorcendo sua estrutura
pode causar Ototoxicidade: Dificulta a iniciação da síntese proteica
Eliminação: lesão renal surdez irreversível
rápida, por via urinária, na forma inalterada reversível ou irreversível

Provoca leitura incorreta do RNAm

Exigem ajuste de CONTRAINDICAÇÕES


dose na insuficiência
renal Terminação prematura da síntese
5' 3' proteica
Absoluta: gestação

Podem ser Efeito continua mesmo após


dx.doi.org/10.1101%2Fcshperspect.a027029
administradas 1x/dia concentração plasmática cair abaixo Dano irreversível Compromete integridade da membrana Proteínas aberrantes
(reduz toxicidade) da concentração inibitória mínima e aumenta captação da droga podem ser incorporadas à
(efeito pós-antibiótico) (efeito bactericida) membrana plasmática
Depende de transporte de
elétrons (ativo) para atravessar
a membrana interna
GENTAMICINA

EV
USO CLÍNICO

Inúteis em infecções do SNC AMICACINA Mais resistente que outros Útil em situações de maior risco de
aminoglicosídeos à resistência bacteriana
degradação enzimática (falha de outros aminoglicosídeos)
Gram+: cobertura pequena, inclui Enterococcus sp. (TGI) EV
Gram-: cobertura boa, inclui Pseudomonas sp. (infec. hospit. de pele, resp., TGI e TGU),
Salmonella sp. (TGI), Shigella sp. (TGI), H. influenzae (resp.)
Anaeróbios: não NEOMICINA + BACITRACINA Útil na profilaxia e tratamento
Atípicos: não de infecções de pele
Espiroquetas: não
Tópica Bacitracina é um inibidor da
síntese de parede celular
(sinergismo)
Citoplasma

Periplasma
INIBIDORES DA SÍNTESE PROTEICA
Parte 2
Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil TETRACICLINAS MECANISMOS DE
RESISTÊNCIA
Bomba de efluxo
Inativação enzimática
Modificação de alvo terapêutico: proteínas que reduzem a
afinidade do ATB pelo ribossomo

FARMACOCINÉTICA INTERAÇÕES
ESTRUTURA MECANISMO
QUÍMICA Absorção: Cuidado com antiácidos
reduzida na presença de íons metálicos estomacais, polivitamínicos, DE AÇÃO
4 aneis fundidos com um sistema (alumínio, magnésio, zinco, ferro, cálcio) compostos ferrosos para anemia, Ligam-se à subunidade 30S,
de ligações duplas leite e derivados impedindo a ligação do complexo
Distribuição: aminoacil-RNAt
ampla;

Metabolização:
hepática EFEITOS
COLATERAIS
Eliminação:
a maioria por via urinária
5' 3'

Irritação gástrica, náusea/ Hipoplasia e manchas


Superinfecção: vômitos, diarreia nos dentes;
Clostridium difficile: colite pseudomembranosa Deformidades ósseas
Candida albicans: candidíase vaginal Inibe o alongamento da
síntese proteica
(efeito bacteriostático)

TOXICIDADE
https://doi.org/10.1016/j.phrs.2010.10.004
CONTRAINDICAÇÕES
Hepatotoxicidade em
gestantes com altas doses
ou pacientes com DRC ou IRA
DRC, IRA Gestantes, lactantes e
crianças <8 anos

USO CLÍNICO
TETRACICLINA
Espectro amplo
VO
Gram+: cobertura limitada, inclui S. Pneumoniae (resp.)
Gram-: cobertura razoável, inclui E. coli (TGI), H. influenzae (resp.)
Anaeróbios: cobertura boa, inclui Clostridium sp. (mas não C. difficile), Bacteroides sp.
Atípicos: sim, inclui Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia pneumoniae (resp.) Em alguns países, 1a
DOXICICLINA
Espiroquetas: sim, inclui Leptospira interrogans (leptospirose) escolha na PAC
VO Diferente das outras, é
Contraindicada na
eliminada por via hepatobiliar
insuficiência hepática

Citoplasma

Periplasma
INIBIDORES DA SÍNTESE PROTEICA
Parte 3
Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil MACROLÍDEOS MECANISMOS DE
RESISTÊNCIA
Bomba de efluxo
Inativação enzimática: hidrólise por esterases da E. coli,
Enterobacter sp. e Klebsiella sp.
Modificação de alvo terapêutico: metilase reduz afinidade do ATB
pelo ribossomo

FARMACOCINÉTICA INTERAÇÕES
ESTRUTURA MECANISMO
QUÍMICA Absorção: Inibem o sistema do
boa por VO citocromo P450 DE AÇÃO
Estrutura macrocíclica ligada a um EFEITOS Ligam-se à subunidade 50S,
ou mais desoxiaçúcares Distribuição:
ampla;
COLATERAIS impedindo a translocação do
Inibem a metabolização hepática complexo aminoacil-RNAt
de estatinas, alguns
Metabolização: anticoagulantes e
hepática anticonvulsivantes Irritação gástrica, náusea/
Eliminação: vômitos, diarreia
a maioria por via hepatobiliar
Aumento da concentração
plasmática TOXICIDADE
5' 3'
https://doi.org/10.3390/pharmacy7030135

Principalmente com eritromicina:


CONTRAINDICAÇÕES Potencialização do efeito: risco de
icterícia colestática,
sangramento (anticoagulantes) ou Inibe o alongamento da
ototoxicidade,
sonolência excessiva (anticonvulsivantes) síntese proteica
Insuficiência hepática prolongamento de QT
(efeito bacteriostático)
Em altas doses: efeito bactericida

ERITROMICINA Uso limitado devido aos efeitos


colaterias
VO
USO CLÍNICO

Espectro amplo
Por cobrirem bem bactérias típicas e atípicas, geralmente são reservados para infecções das CLARITROMICINA
vias aéreas inferiores
EV, VO
Diferente das outras, sofre
Gram+: cobertura boa, inclui S. Pneumoniae (resp.), S. pyogenes, S. aureus (pele, resp.) eliminação mista bem Tolera-se uso na Na PAC, 1a escolha no tratamento
Gram-: cobertura boa, inclui E. coli (TGI), H. influenzae, Legionella pneumophila (resp.) equilibrada: 50% hepatobiliar, 50% insuficiência ambulatorial (em monoterapia) e
Anaeróbios: não renal hepática hospitalar (associado a cefalosporina de
Atípicos: sim, inclui Mycoplasma pneumoniae (resp.), Chlamydia sp. (TGU, resp.) 3a geração: ceftriaxona)
Espiroquetas: sim: Treponema pallidum (sífilis)
AZITROMICINA
Permite
t1/2 plasmática longa
EV, VO administração 24/24h
(48-72h)
e menor tempo de
Menos interações tratamento
que os outros

Citoplasma

Periplasma
INIBIDORES DA SÍNTESE PROTEICA
Parte 4
Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil LINCOSAMIDAS MECANISMOS DE
RESISTÊNCIA

Ocorre resistência cruzada com macrolídeos, exceto pelo mecanismo de bomba de efluxo;
Inativação enzimática: hidrólise por esterases da E. coli, Enterobacter sp. e Klebsiella sp.
Modificação de alvo terapêutico: metilase reduz afinidade do ATB pelo ribossomo

FARMACOCINÉTICA
Absorção:
MECANISMO
boa por VO DE AÇÃO
EFEITOS Semelhante aos macrolídeos:
Distribuição:
INTERAÇÕES ampla, com boa concentração em
COLATERAIS Ligam-se à subunidade 50S,
impedindo a translocação do
abscessos e ossos; complexo aminoacil-RNAt
Pode potencializar o efeito de não atinge níveis terapêuticos no SNC
bloqueadores neuromusculares
Metabolização: Irritação gástrica, náusea/
hepática vômitos, diarreia

Eliminação:
primariamente hepatobiliar TOXICIDADE
Superinfecção: 5' 3'
Clostridium difficile: colite pseudomembranosa
Elevação reversível de
CONTRAINDICAÇÕES AST e ALT
Inibe o alongamento da
síntese proteica
Insuficiência hepática
(efeito bacteriostático)
grave

USO CLÍNICO
CLINDAMICINA Útil em infecções de pele,
Espectro estreito broncoaspiração de conteúdo
gástrico e abscesso pulmonar/
EV, IM, VO ósseo
Gram+: cobertura boa, inclui S. Pneumoniae (resp.), S. pyogenes, MRSA comunitário (pele, resp.)
Gram-: não
Anaeróbios: cobertura boa, inclui Clostridium sp. (mas não C. difficile), Bacteroides sp.,
Fusobacterium sp., Peptococcus sp., Peptostreptococcus sp., Propionibacterium sp.
Atípicos: não
Espiroquetas: não

Citoplasma

Periplasma
INIBIDORES DA SÍNTESE PROTEICA
Parte 5
Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil ANFENICOIS MECANISMOS DE
RESISTÊNCIA
Inativação enzimática
Captação reduzida
Modificação de alvo terapêutico

FARMACOCINÉTICA INTERAÇÕES
MECANISMO
Distribuição: Inibem o sistema do DE AÇÃO
ampla; citocromo P450 EFEITOS
atravesssa BHE Liga-se à subunidade 50S e inibe a
COLATERAIS peptidil-transferase, que faz a ligação
Metabolização: Inibem a metabolização hepática peptídica entre os aminoácidos
hepática de estatinas, alguns trazidos pelo RNAt
anticoagulantes e Irritação gástrica, náusea/
Eliminação: anticonvulsivantes vômitos, diarreia
por via urinária

Aumento da concentração TOXICIDADE


Exige ajuste de dose na plasmática
insuficiência hepática 5' 3'

Anemia hemolítica, Síndrome do bebê


Potencialização do efeito: risco de cinzento
sangramento (anticoagulantes) ou anemia aplásica Inibe o alongamento da
sonolência excessiva (anticonvulsivantes) síntese proteica
(efeito bacteriostático)
Para algumas bactérias:
efeito bactericida

Em altas doses inibe


ribossomos mitocondriais

USO CLÍNICO
CLORANFENICOL
Espectro amplo
Reservado para infecções graves em pacientes que não podem usar ATBs mais seguros devido a EV, VO
resistência bacteriana ou alergia

Gram+: cobertura boa, inclui S. pneumoniae


Gram-: cobertura boa, inclui E. coli (TGI), H. influenzae (resp.), Neisseria meningitidis (SNC);
mas não inclui Pseudomonas sp., Salmonella sp., Shigella sp.
Anaeróbios: sim
Atípicos: sim
Espiroquetas: não
Outros: Rickettsia sp.

Citoplasma

Periplasma
INIBIDORES DA SÍNTESE DE DNA

1ª geração
Ácido nalidíxico

2ª geração
Ciprofloxacino
Norfloxacino

3ª geração
Levofloxacino

QUINOLONAS 4ª geração
Moxifloxacino
INIBIDORES DA SÍNTESE
DE DNA
PABA

DHF
DNA

mRNA

THF

Ribossomo
Bactéria
INIBIDORES DA SÍNTESE DE DNA
QUINOLONAS MECANISMOS DE
RESISTÊNCIA
Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil
Alteração de alvo terapêutico: topoisomerases
Redução da permeabilidade ao fármaco
Bomba de efluxo

ESTRUTURA TOXICIDADE
CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA
Reduzida pois o homem não possui o alvo
Molécula bicíclica terapêutico (topoisomerases II e IV)

USO CLÍNICO

(próxima página)

MECANISMO
DE AÇÃO
INTERAÇÕES
Inibição das topoisomerases

FARMACOCINÉTICA
Cuidado com antiácidos
estomacais, polivitamínicos,
Absorção: compostos ferrosos para anemia,
reduzida na presença de íons metálicos leite e derivados
(alumínio, magnésio, zinco, ferro, cálcio)
topoisomerase II
EFEITOS Distribuição: Inibem o sistema do (Gram-)
COLATERAIS ampla; citocromo P450
topoisomerase IV
t1/2 nos tecidos é bem maior que t1/2
(Gram+)
plasmática Algumas drogas
(efeito pós-antibiótico) podem ser Inibem a metabolização hepática
Irritação gástrica, náusea/ administradas 1x/dia de alguns anticoagulantes e
Prolongamento do Metabolização:
vômitos, diarreia hepática, em graus bem variados anticonvulsivantes O DNA circular precisa ser
intervalo QT dobrado por cima da sua própria
estrutura, quebrado e religado
Eliminação: pela topoisomerase.
Tendinite, ruptura tendínea,
a maioria por via urinária Pode exigir ajuste de
erosão cartilaginosa Aumento da concentração
dose na insuficiência plasmática
renal
Impedimento da
replicação do DNA
CONTRAINDICAÇÕES Potencialização do efeito: risco de (efeito bactericida)
sangramento (anticoagulantes) ou
sonolência excessiva (anticonvulsivantes)
Contraindicação relativa:
Contraindicação relativa:
crianças, adolescentes e idosos
pacientes com histórico de arritmias
Contraindicação absoluta: gestantes

Citoplasma

Periplasma
CLASSIFICAÇÃO

USO CLÍNICO

1ª GERAÇÃO
ÁCIDO NALIDÍXICO
Uso limitado a infecções urinárias em crianças
Gram+: não VO
Gram-: cobertura moderada, inclui Escherichia coli (TGU e TGI)
Anaeróbios: não
Atípicos: não
Espiroquetas: não

2ª GERAÇÃO Quinolona mais eficaz contra Reservar para infecções mais graves
CIPROFLOXACINO (hospitalares) ou refratárias (pé diabético) ou
Pseudomonas aeruginosa
Amplia o espectro para Gram+ pacientes alérgicos a ATBs menos reservados
Amplia o espectro para atípicos EV, VO

Gram+: cobertura boa, inclui S. aureus (pele, resp.); mas não cobre Streptococcus pneumoniae (resp.) Útil também na diarreia do
Gram-: cobertura boa, inclui E. coli (TGU e TGI), Salmonella sp./Shigella sp. (TGI), H. influenzae (resp.), viajante
Pseudomonas sp. (infec. hospit. de pele, resp., TGI e TGU)
Anaeróbios: não
Atípicos: sim, inclui Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia sp. (resp., TGU) Evitar em infecções
NORFLOXACINO Menor biodisponibilidade por
Espiroquetas: não potencialmente graves
via oral
VO

3ª GERAÇÃO Reservar para infecções mais graves


LEVOFLOXACINO (hospitalares) ou refratárias (pé diabético) ou
Amplia mais o espectro para Gram+: quinolonas respiratórias pacientes alérgicos a ATBs menos reservados
Gram+: cobertura boa, inclui S. aureus (pele, resp.) e Streptococcus pneumoniae (resp.) EV, VO
Gram-: cobertura boa, inclui E. coli (TGU e TGI), H. influenzae (resp.), Pseudomonas sp. Assim como gerações Atinge níveis Útil como monoterapia em
(infec. hospit. de pele, resp., TGI e TGU) anteriores, sofre pouca terapêuticos na infecções respiratória e
Anaeróbios: não metabolização hepática e é urina urinária coexistentes
Atípicos: sim, inclui Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia sp. (resp., TGU) eliminada na urina
Espiroquetas: não

4ª GERAÇÃO Reservar para infecções mais graves ou


MOXIFLOXACINO refratárias (pé diabético) ou pacientes alérgicos a
Amplia mais o espectro para Gram+: quinolonas respiratórias ATBs menos reservados
EV, VO
Amplia o espectro para anaeróbios
Diferente das outras, é Pouca distribuição Ineficaz para ITU
Gram+: cobertura boa, inclui S. aureus (pele, resp.) e Streptococcus pneumoniae (resp.) eliminada por via hepatobiliar na urina
Gram-: cobertura boa, inclui E. coli (TGU e TGI), H. influenzae (resp.), Pseudomonas sp.
(infec. hospit. de pele, resp., TGI e TGU) Contraindicada na
Anaeróbios: sim insuficiência hepática
Atípicos: sim, inclui Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia sp. (resp., TGU)
Espiroquetas: não
Útil na broncoaspiração de
conteúdo gástrico
INIBIDORES DO METABOLISMO

SULFONAMIDAS
Sulfametoxazol

PABA
Trimetoprima

INIBIDORES DO
METABOLISMO

DHF
DNA

mRNA

THF

Ribossomo
Bactéria
INIBIDORES DO METABOLISMO
SULFONAMIDAS MECANISMOS DE
RESISTÊNCIA
Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil Alteração de alvo terapêutico: alteração da di-hidropteroato sintetase
Redução da permeabilidade ao fármaco
Maior produção do substrato natural da di-hidropteroato sintetase

ESTRUTURA
QUÍMICA
TOXICIDADE
São análogos sintéticos do PABA
(precursor do ácido fólico) MECANISMO
FARMACOCINÉTICA DE AÇÃO
Inibição competitiva da PRECURSOR DE PTERIDINA + PABA
diidropteroato sintetase
Ligam-se Padrão misto de (1ª reação da cadeia)
A 1ª reação ocorre apenas na bactéria, pois
intensamente à eliminação 1 a enzima não está presente no homem.
albumina (renal e hepática) EFEITOS ATB não causa toxicidade no homem

COLATERAIS Menor produção de


ÁCIDO DI-HIDROFÓLICO
Importantes: bases nitrogenadas
A 2ª reação acontece na bactéria e no corpo
Síndrome de Stevens-Johnson; humano, mas o ATB possui alta afinidade
Anemia megaloblástica 2
INTERAÇÕES pela enzima bacteriana e pouca afinidade
pela enzima humana:
Afeta produção de
em doses terapêuticas não causa toxicidade
ácidos nucleicos
Deslocam da albumina outros ÁCIDO TETRAIDROFÓLICO
fármacos e bilirrubina

Afeta crescimento e
multiplicação
Potencializam efeito da
Hiperbilirrubinemia com efeitos
CONTRAINDICAÇÕES (efeito bacteriostático) SÍNTESE DE SÍNTESE DE
Varfarina (anticoagulante): SÍNTESE DE
neurológicos em recém-nascidos AMINOÁCIDOS TIMIDINAS
risco de sangramentos PURINAS
(kernicterus) Contraindicação absoluta:
gestantes e recém-nascidos U C

A G

USO CLÍNICO

Muitas bactérias já Sulfametoxazol é


Muito antigo
Gram+: cobertura boa, inclui Staphylococcus aureus resistente a meticilina (MRSA) (pele, resp) SULFAMETOXAZOL + TRIMETOPRIMA apresentam resistência coformulada com
Gram-: cobertura boa, inclui E. coli (TGU e TGI), H. influenzae (resp.) trimetoprima para
Anaeróbios: não EV, VO Trimetoprima não é Inibição competitiva da melhorar eficácia
Atípicos: não uma sulfonamida diidrofolato redutase (potencial bactericida)
Espiroquetas: não (2ª reação da cadeia)
Outros: Pneumocystis jirovecii (pneumonia fúngica em pacientes com HIV)

SULFADIAZINA DE PRATA
Útil em ferimentos de pele/queimadura
Tópica na profilaxia e tratamento de infecções

Citoplasma

Periplasma
Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil

Médico formado no Brasil em 2011, com experiência em


Medicina Intensiva, Urgência e Emergência

Mestre em Bioquímica/Ciências Biológicas pela


University of Cambridge em 2013

Professor de Farmacologia, Bioquímica, Fisiologia, Imunologia,


Patologia, Microbiologia, Parasitologia, Semiologia e especialidades
de Clínica Médica desde 2014

Membro da Biochemical Society (Reino Unido)

Foi vice-presidente do Diretório Brasileiro da


University of Cambridge (CUBS)

Foi diretor financeiro da Associação de Brasileiros Estudantes de Pós-


Graduação e Pesquisadores do Reino Unido (ABEP-UK)

Foi elaborador e revisor técnico-pedagógico do


ENADE de Medicina em 2016 e 2019

Foi coordenador do ciclo clínico de um curso de Medicina


Saiba mais

Saiba mais

www.profdemetrius.com.br
Saiba mais

Saiba mais

www.profdemetrius.com.br
Saiba mais

Saiba mais

www.profdemetrius.com.br
Created in BioRender

Prof. Demetrius L. Sampaio, MB, MPhil

Você também pode gostar