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Como os fotossistemas I e II estão envolvidos nas reações de luz da

fotossíntese

- Esta é a equação para fotossíntese, representando, na verdade, dois


processos que serão discutidos a seguir.
- Processo de fosforilação: Nas reações de luz da fotossíntese, a água é
convertida em oxigênio pela oxidação e o NADP+ é reduzido a NADPH. Nesse
processo a série de reações redox (transporte de elétrons) é acoplada à
fosforilação do ADP a ATP.

- Adição de um P (fosfato) ao ADP (adenosina difosfato), resultando na


formação de ATP.
- A fotossíntese engloba dois processos, realizados por dois fotossistemas:
O fotossistema I(PSI): ocorre a redução de NADP+ a NADPH. Podendo ser
excitado por comprimentos de ondas inferiores a 700 nm.
E o fotossistema II(PSII): ocorre a oxidação da água para produzir oxigênio.
Precisa de comprimentos de ondas inferiores a 680 nm para ser excitado.
- Esses dois fotossistemas realizam as reações redox e interagem entre si
indiretamente (não ocorrem separados) por meio de uma cadeia transportadora
de elétrons que liga os dois sistemas, para que o cloroplasto produza NADPH,
ATP E O2.
- Esses sistemas são estruturalmente diferentes no cloroplasto:
O fotossistema I pode ser liberado preferencialmente da membrana dos
tilacóides por tratamento com detergentes. Os centros de reações dos dois
fotossistemas fornecem ambientes diferentes para as suas próprias clorofilas.
A clorofila típica do PSI é chamada de P700 em que significa pigmento e 700
refere-se ao maior comprimento de onda de luz absorvido (700 nm) que indica
a reação. Já no PSII é chamada de P680 porque o maior comprimento de onda
da luz absorvida é 680 nm. Além disso, a via dos elétrons começa com as
reações no PSII, e não no PSI. Pois PSI foi estudado antes do PSII, por ser
mais facilmente extraído a partir da membrana do tilacóide que o fotossistema
II.
Fotossistema II: A água é quebrada para produzir oxigênio e
Fotossistema I: Redução de NADP+
Esquema Z

- A dois locais no esquema de reação dos fotossistemas onde a absorção de


luz fornece energia para que ocorram as reações endergônicas. Essa é uma
reação endergônica com ΔG°’= +220 kj mol^-1 = +52,6 kcal mol^-1. Onde a
energia luminosa absorvida pelas clorofilas nos dois fotossistemas fornece a
energia que permite a ocorrência dessa reação, pois quando tem um delta g
positivo faz ocorrer essa reação.

- O esquema z é dado esse nome pois forma um z deitado de lado e


assimétrico. Sendo um centro de reação. Sendo o processo de fotofosforilação
acíclica, que ocorre em dois fotossistemas.
- (Resumo dos dois fotossistemas) O P700 é o fotossistema I e o P680 o
fotossistema II. No P700 ele recebe energia luminosa, com o elétron excitado
ele salta, onde o elétron vai passando por vários aceptores de elétrons até
chegar no NADP+. Com o elétron excitado ele passa por uma clorofila(A0),
quinona(A1), passando por proteínas ferro-sulfurosas, chegando na
ferrodoxina, mandado ela para uma enzima chamada flavo proteína ferrodoxina
NADP-redutase, que tem a função de juntar o elétron com o NADP+, que se
transforma no NADPH. Com isso o fotossistema I fica sem elétrons, precisando
repor. Assim o fotossistema II também tem seu elétron excitado, passando por
aceptores de elétrons: pheofitina, plastoquinona A e B, entrando no complexo
citocromo= conjunto de proteínas citocromo por onde o elétron vai passando,
perdendo energia. Indo para a plastocianina, repondo o fotossistema I. E o
fotossistema II que ficou faltando elétrons, vai receber da água, pela fotólise da
água (ocorre no lúmen do tilacóide, onde os prótons estão armazenados), onde
ela vai ser quebrada, os elétrons vão ser transportados para clorofila. O gás
oxigênio se difunde pelas membranas, indo embora por difusão simples, e
prótons ficam armazenados no lúmen do tilacóide.
-Os prótons se movem pela membrana do tilacóide durante a reação de quebra
da água e durante a transferência de elétrons pelo complexo de citocromos b6f,
produzindo o gradiente de prótons que é essencial para a formação de ATP.

- A imagem é o mesmo centro de reação do esquema anterior. Contendo mais


algumas informações do fotossistema II:
- Em azul escuro é a membrana do tilacóide, mostrando o fotossistema II
sofrendo oxidação, com os prótons acumulados no lúmen, que vão gerar um
gradiente eletroquímico, que irá passar pela proteína ATP sintase, sendo uma
bomba de prótons e esses prótons em excesso passam, e quando modificada
produz ATP. Sendo assim, tanto o ATP quanto o NADPH, serão levados para o
estroma do cloroplasto, onde terão as reações de carboxilação, ou seja,
síntese de glicose, interação com o gás carbônico.
- Esse é o processo conhecido como fotólise da água e embaixo a equação de
oxidação da água. Para oxidação da água ocorrer são necessários quatro
elétrons, e a P680 só pode aceitar um elétron por vez. Assim, um complexo
proteico que contém manganês (um cofator essencial para esse processo) e
diversos outros componentes proteicos participa do processo. O complexo que
envolve oxigênio do fotossistema II atravessa uma série de cinco estados de
oxidação (S0 ao S4) ao longo da transferência de quatro elétrons ao liberar
oxigênio. Um elétron é transferido da água para o PSII para cada quantum de
luz. No processo, os componentes do centro de reação passam
sucessivamente pelos estados de oxidação S1 a S4. O S4 decompõe-se
espontaneamente até o estado S0 e, no processo, oxida duas moléculas de
água formando uma molécula de oxigênio. Assim, quatro prótons são liberados
simultaneamente. Os prótons liberados no lúmen dos tilacóides contribuem
para a geração de um gradiente de prótons para que possa haver geração de
ATP. Ou seja, a perda de um elétron do centro de manganês faz com que ele
saia do S0 para o S4, oxidando a água e recuperando o estado S0.

- A plastocianina (PQ) é a proteína responsável pela interconexão entre


fotossistema II (PSII) e fotossistema I (PSI). E sua finalidade é bastante
parecida ao transporte de elétrons e de íons hidrogênio.

- Mais informações do fotossistema I:

- Pode-se resumir os principais recursos do processo em duas equações, nas quais a


notação ferrodoxina se refere à forma solúvel da proteína.
- A Chl* doa elétron à ferredoxina, mas as reações de transferência de elétrons do
FAD e do NADP+ envolvem dois elétrons. Assim, um elétron de cada uma das duas
ferredoxinas é necessário para a produção de NADPH. Sendo assim, a reação liquida
para os dois fotossistemas juntos é o fluxo de elétrons da H2O para o NADP+

- Transporte Cíclico de elétrons no fotossistema I


- A fotofosforilação cíclica ocorre no fotossistema I, pois no processo ela sai da
clorofila e volta para ela mesma, quando a luz bate e energiza o elétron, que
libera energia ao retornar (resumo do processo)
-Esse processo ocorre no fotossistema I, sendo que o fotossistema II não está
envolvido, nenhum O2 é produzido e nem NADPH. Ela ocorre quando há uma
alta proporção NADPH/NADP+ na célula. Assim, não há NADP+ suficiente na
célula para aceitar para acetar todos os elétrons gerados pela excitação da
P700.

-Nesse processo a clorofila é excitada pela luz e perde elétron. O elétron será
transferido para ferrodoxina, entretanto nesse processo ao invés da ferredoxina
transferir para o NADP+ ela irá transferir ao longo de uma cadeia
transportadora de elétrons (proteínas que transportam elétrons presentes na
membrana dos tilacóides). Assim, para cada ‘salto’ que o elétron dá, existe na
membrana da célula os citocromos, que permitem a passagem de íon H+ do
citocromo para o interior do tilacóide, onde serão acumulados no seu interior
para após serem expulsos desse interior, de volta para o estroma. Nesse
momento a proteína: de ATP sintetase irá permitir a ligação de um grupo
Pi(fosfato)+ADP, formando a molécula de ATP (sendo importante para
produção extra de ATP). Além disso, quando o elétron chega ao final da cadeia
transportadora, ele será transferido para a molécula Plastocianina que está
junto a membrana na parte externa do tilacóide, ela que irá transferi de volta
para o fotossistema I (voltando para ele mesmo), repondo o elétron.

Estrutura de um fotossistema

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