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Kelcyane Bento Oliveira (PG)
RESUMO
Este artigo tem por objeto, verificar a aplicação dos direitos adquiridos do trabalhador, como os
tipos de responsabilidades civis, os encargos proporcionais aos danos laborais, e as
reparações aplicáveis pelo empregador da esfera privada em casos de acidentes de trabalho
de seus empregados subordinados. Analisar o acidente de trabalho em si e identificar nas
teorias jurídicas a classificação das atividades laborais. Analisar as normas de prevenção,
segurança e medicina adotados no trabalho de forma geral pelo empregador para a diminuição
de acidentes laborais. Examinar a possibilidade de ações judiciais oriundas dos danos físicos,
morais e materiais acontecidos em razão do labor, como os benefícios previdenciários que o
empregado celetista acidentado recebe em continuação à assistência acidentária.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por escopo mostrar os direitos dos trabalhadores acidentados,
que laboram na esfera privada em decorrência do labor, e em contrapartida a responsabilidade
civil do empregador. Por se tratar de um direito social, tem o obreiro todo um aparato social e
civil, em caso de ocorrem esses infortúnios laborais.
Assim importante conceituar o que seja acidente de trabalho visto como um infortúnio
laboral disciplinado na legislação previdenciária pela Lei 8.213/1991, como aquele sofrido por
qualquer empregado em razão da atividade de trabalho, ocasionando lesão, incapacidade ou
morte, desencadeando doenças ocupacionais que se dividem em doenças profissionais e
doenças do trabalho, além de doenças equiparadas ao acidente de trabalho (BRASIL, 1991).
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Entende-se que toda atividade laboral na esfera privada está sujeita a gerar acidente
de trabalho ao empregado, pois este se dá em decorrência do próprio trabalho, seja por fatores
como o contínuo esforço na atividade laboral, da função que sempre desempenha
excessivamente ou sem qualidade, seja ainda por péssimas condições e seguranças no
trabalho, ocasionando danos à saúde do trabalhador, mas sempre é acidente em razão do
labor desempenhado. Corroborando com o entendimento Michel (2008, p.53) explicita:
Levando em consideração nessa época que o empregador somente visava o lucro, nos
infortúnios laborais ocorridos a seus empregados, não era feito posteriormente nenhum acordo
de reparação civil. Dessa forma os empregados passaram a ingressar com ações trabalhistas e
previdenciárias, como forma de receber todo o aparato financeiro e social que faziam direito.
Nesse diapasão, VENOSA (2008, p.1), afirma que “o termo responsabilidade é utilizado
em qualquer situação na qual alguma pessoa, natural ou jurídica, deva arcar com as
consequências de um ato, fato, ou negócio danoso”.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada neste projeto de pesquisa foi extraída sob a forma de pesquisa
bibliográfica de livros de direito a cerca do posicionamento dos autores juristas das correntes
teóricas jurídicas comentando sobre acidente de trabalho e responsabilidade civil do
empregador, bem como a legislação trabalhista, previdenciária, casos práticos jurisprudenciais
trabalhistas, a Constituição Federal e o Código Civil.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Dessa forma essa breve exposição obteve como resultado, o posicionamento de que
por se tratar de um direito social, tem o obreiro todo um aparato social e civil, em caso de
ocorrem esses infortúnios por ter direito adquirido concernentes à dignidade da pessoa
humana.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BRASIL. Consolidação das leis do trabalho. 11 ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
_______. Lei 8.213, de 24 de julho de 1991. Vade Mecum, 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
MICHEL, Oswaldo. Acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. 3. ed. São Paulo: LTr,
2008.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Responsabilidade civil. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008. IV v.
AGRADECIMENTOS