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Disciplina: PRR - Legislação Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho

Identificação da tarefa: Tarefa 1. Envio de arquivo


Pontuação: 20 pontos

Tarefa 1

1. Considerando a evolução da teoria do risco no Brasil, apresente


dissertação, com no mínimo 20 linhas, discorrendo sobre os seguintes
pontos por período de regência normativo:

a) Indique, por período, quais as normas legais em vigor para cada tipo de
risco desde 1891 até os dias atuais.
b) Indique os tipos de riscos propugnados por essas normas nesses
respectivos períodos.
c) Apresente as definições, características, vantagens e desvantagens de
cada um desses riscos.

Acompanhando a evolução normativa brasileira no que diz


respeito as teorias do risco, temos os seguintes períodos abaixo
ilustrados:
Período entre 1891 - 1919: Considerado risco comum, civil. Neste
período não havia normativa específica acidentário, motivo pelo qual tais
acontecimentos caiam no foro comum de direito civil, cabia ao
empregado provar culpa do patrão, considerado responsabilidade
aquiliana.
Período entre 1919 - 1934: Considerado risco contratual. A partir
do Decreto Legislativo nº 3.724, de 1919, há regulação das obrigações
resultantes dos acidentes no trabalho, excetuados apenas os casos de
força maior ou dolo da própria vítima ou de estranhos.
O acidente obriga o patrão a pagar uma indenização ao operário
ou a sua família quando ocorrido pelo fato do trabalho ou durante este. A
teoria do risco contratual, por força do contrato de trabalho que impunha
uma subordinação ao operário. Havia também o ônus da prova invertido,
presumindo-se acidentário até que empregador provasse ocorrência de
força maior ou dolo da própria vítima ou de estranhos. Nessa época, não
havia termos como profissão e empregado.
Período entre 1934 – 1944: Considerado risco profissional. Com
advento do Decreto nº 24.637, de 10 de julho de 1934, introduz-se no
Brasil a teoria do risco profissional, pois expressamente é feita
presunção do risco à profissão, cujo verbete passa a constar do
normativo. Há o dever de o patrão indenizar a vítima quando dano
decorrer da atividade ou profissão.
Nessa época, considera-se acidente do trabalho toda lesão
corporal, perturbação funcional, ou doença produzida pelo exercício do
trabalho ou em consequência dele, que determine a morte, ou a
suspensão ou limitação, permanente ou temporária, total ou parcial, da
capacidade para o trabalho.
São doenças profissionais, além das inerentes ou peculiares a
determinados ramos de atividade, as resultantes exclusivamente do
exercício do trabalho, as resultantes exclusivamente especiais ou
excepcionais em que este for realizado.
Nessa teoria, não estão cobertos os casos trajeto casa-trabalho-
casa, bem como os de força maior, ou de dolo, quer da própria vítima,
quer de terceiros, por fatos estranhos ao trabalho. Não constitui força
maior a ação dos fenômenos naturais quando determinada ou agravada
pela instalação ou localização do estabelecimento ou pela natureza do
serviço.
Período entre 1944 - 1967: Com o Decreto-Lei nº 7.036, de 1944,
já com grandes Institutos de Aposentadorias e Pensões criados, há
grande salto conceitual sobre alcance do acidente do trabalho, que
basicamente se mantém até os dias atuais, cujas naturezas estão
explicadas nexos técnicos, conforme se depreende abaixo:

 Art. 1º - NEXO TÉCNICO LESÃO AGUDA;


 Art. 2º - NEXO TÉCNICO POR DOENÇA DO TRABALHO E
NEXO TÉCNICO PROFISSIONAL;
 Art. 3º - NEXO TÉCNICO CONCAUSAL;
 Art. 4º - N ão se consideram agravações ou complicações
de um acidente do trabalho, que haja determinado legiões
então já consolidadas, quaisquer outras lesões corporais ou
doenças, que as primitivas se associem ou se
superponham, em virtude de um novo acidente.
 Art. 5º Incluem-se entre os acidentes do trabalho [...] a)
atos de sabotagem ou terrorismo levados a efeito por
terceiros, inclusive companheiros de trabalho; b) ofensas
físicas intencionais, causadas por companheiros de
trabalho do empregado, ou não, em virtude de disputas
relacionadas com o trabalho; c) qualquer ato de
imprudência, de negligência ou brincadeira de terceiros,
inclusive companheiros de trabalho; d) atos de terceiros
privados do uso da razão; e) desabamentos, inundações ou
incêndios.
 Art. 6º - NEXO TÉCNICO FICTO OU ADMINISTRATIVO;
 Art. 7º - NEXO TÉCNICO NEGATIVO.

Nesse contexto político, há a reforma ao se criar o Seguro


Acidentário do Trabalho (SAT) que obriga o patrão a recolher, aos
Institutos da respectiva categoria, verba destinada à indenização
acidentária (por morte; incapacidade total e permanente; incapacidade
parcial e permanente; incapacidade temporária).
Perceba-se que as despesas relativas à assistência médica,
farmacêutica e hospitalar continuam com patrão (teoria do risco
profissional), conforme art. 12:
 Art. 12. O empregador, além das indenizações estabelecidas
nesta lei, é obrigado, em todos os casos e desde o momento do
acidente, a prestar ao acidentado a devida assistência médica,
farmacêutica e hospitalar, compreendida na primeira assistência
dentária.
Nesse contexto, coexistem a teoria do risco profissional,
acrescentada pelo risco por culpa (teoria da culpa subjetiva) no caso de
dolo do patrão conforme arts. 21 e 31 desse diploma, que dizem:
Art. 21. Quando do acidente resultar a morte, a indenização
devida aos beneficiários da vítima corresponderá a uma soma calculada
entre o máximo de quatro (4) anos e o mínimo de dois (2) anos da diária
do acidentado, e será devida aos beneficiários, de acordo com as
seguintes bases: - Na base de quatro (4) anos da diária: a) à esposa ou
ao esposo inválido a metade e aos filhos menores de 18 anos ou
inválidos e às filhas solteiras sob a dependência econômica do
acidentado a outra metade, entre eles dividida em partes iguais; [...]
Art. 31. O pagamento da indenização estabelecida pela presente
lei exonera o empregador de qualquer outra indenização de direito
comum, relativa ao mesmo acidente, a menos que este resulte de dolo
seu ou de seus propostos.
Por essa teoria, a culpa do empregador aparece como elemento
central da obrigação de indenizar, conhecida também como teoria da
culpa ou subjetiva, pois a prova da ação culposa passa a ser
pressuposto necessário para a caracterização do dano indenizável.
Logo, a responsabilidade do causador do dano somente se configura se
agiu com dolo ou culpa.
No caso, a lei incluiu o dolo e excluiu a culpa. Mais tarde, o STF
incluiu culpa grave. A gênese da responsabilidade subjetiva está no
conceito do desvio de conduta. Foi criada para alcançar as ações
contrárias ao direito. O ato ilícito deve submeter o agente (lesante) à
satisfação do dano causado a outrem (lesado).
Esse contorno da teoria do risco subjetivo restrito somente aos
casos de dolo foi alterado por força de súmula do STF que ampliou as
situações, incluindo também a culpa grave. Deve haver um
comportamento do agente, positivo (ação) ou negativo (omissão), que,
desrespeitando a ordem jurídica, cause prejuízo a outrem, pela ofensa a
bem ou direito desse.
Esse comportamento (comissivo ou omissivo) deve ser imputável
à consciência do agente, por dolo (intenção) ou por culpa (negligência,
imprudência ou imperícia), seja um dever geral do ordenamento jurídico
(delito civil) ou uma obrigação em concreto (inexecução da obrigação ou
de contrato). Repare que é o ilícito figurando como fonte geradora de
responsabilidade.
Período entre 1967 – 1988: Instaura-se o risco social. Com a
Constituição da República Federativa do Brasil de 1967, houve nova
reforma estrutural. Estatizam-se as consequências do sistema de gestão
do meio ambiente do trabalho, socializando o prejuízo causado, livrando
a empresa dos encargos e indenizações. Conforme a Art. 158:
 Art. 158. A Constituição assegura aos trabalhadores os seguintes
direitos, além de outros que, nos termos da lei, visem à melhoria,
de sua condição social: IX - higiene e segurança do trabalho; [...]
XVII – seguro obrigatório pelo empregador contra acidentes do
trabalho.
Conforme a Art. 158, entende-se a exclusão da indenização por
dolo ou culpa. De lá para cá, com as transformações sociais, a
industrialização, a evolução dos meios de transporte e comunicações, as
relações humanas a distância, os modos e as práticas organizacionais,
ficou evidente que a comprovação da vontade do agente, ou seja, da
culpa, estava cada vez mais difícil de ser demonstrada – principalmente
pelo escalonamento: grave, média leve e levíssima –, e, em muitos
casos, a vítima ficava sem a devida reparação.
O constituinte ordinário compreendeu a angústia e a injustiça
geradas por esse sistema, ao ponto de pacificar, na CRFB-88, o alcance
desses direitos do trabalhador, ao determinar que dolo ou culpa, em
qualquer grau, suscitam indenização.
Período entre 1988 – 2003: Considerado risco social. Com a
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, houve a
manutenção teoria do risco social, todavia com o retorno do risco
subjetivo por dolo ou culpa. Conforme Art.7:
 Art. 7. XXVIII da CRFB-88 – seguro contra acidentes de trabalho,
a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está
obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa.
Nesse período, vigora a teoria do risco social combinada com a
subjetiva por dolo ou culpa.
2003 aos dias atuais: Com a entrada em vigor do Novo Código
Civil, Lei nº 10.406, de 10 janeiro 2002, com efeitos a partir de 2003,
tem-se a consagração da teoria do risco objetivo, pelo menos positivada
na norma, conquanto haja insistência de alguns em abordar de forma
subjetiva as situações claríssimas de riscos ostensivos à atividade
econômica. Nasce a teoria do risco objetivo (responsabilização objetiva),
não mais subjetiva. Agora não importa mais se houve imprudência,
imperícia ou negligência, mas sim o fato, nexo de causalidade e o dano.
Isso porque o código trouxe:
 Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo.

Não foi por outra razão que parte da doutrina e da jurisprudência


vem firmando a posição da responsabilidade objetiva do empregador
para indenizar o dano sofrido pelo empregado no exercício de seu
trabalho, fundada na teoria do risco, isto é, aquele que se beneficia da
atividade de outrem deverá arcar com eventuais danos sofridos pelo
trabalhador na prestação de tal atividade. Aliás, a CLT, em seu art. 2º,
atribuiu ao empregador o risco decorrente de sua atividade – o chamado
princípio da alteridade.
2. Apresente dissertação, com no mínimo 20 linhas, sobre a hierarquia das
normas, indicando na pirâmide as definições, características de cada
norma.

O direito brasileiro tem por sua fonte principal a lei. As leis apresentam uma
ordem de hierarquia, na qual as de menor grau devem obedecer a de maior (Pirâmide de
Hans Kelsen). Os instrumentos normativos estão previstos no art. 59 da CRFB e são os
seguintes: emendas à constituição, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas,
medidas provisórias, decretos legislativos e resoluções. A figura 01 apresenta a
hierarquia das normas.

Figura 01: Hierarquia das Leis no Brasil

Fonte: Blog do prof. Nilton M. Aguilar DeCosta


As normas que compõem um sistema jurídico estão relacionadas
entre si de acordo com o princípio da hierarquia legal. Imagine uma
pirâmide: o topo da pirâmide da Constituição de um Estado seria colocado
na etapa imediatamente abaixo, lei nos regulamentos no degrau seguinte, e
assim por diante, até chegar à base, composta por normas legais
individuais, que são os testamentos, os contratos e, finalmente, as
sentenças. A pirâmide seguiria, então, esta ordem:
1. Constituição Federal;
2. Leis ou regras gerais;
3. Regulamentos;
4. Negócios e atos legais (contratos, testamentos);
5. Sentenças judiciais e resoluções administrativas.

Constituição Federal:
A Constituição é a lei máxima do nosso país. Ela determina as
relações presentes na sociedade, define os direitos e deveres dos cidadãos
e impõe os limites para que a vida em comunidade seja possível. Nenhuma
outra lei, código, medida provisória ou decreto pode entrar em conflito com
o que está estabelecido no documento promulgado em 1988.
Trata-se da Lei Maior, a sua alteração necessita, no caso brasileiro,
de rito legislativo específico, isto é, precisa da convocação de uma
assembleia constituinte, em que os legisladores serão escolhidos com esse
objetivo principal.
Emendas à Constituição:
Leis que alteram a Constituição. A própria Constituição, em seu art.
60, disciplina a figura da Emenda à Constituição. Como se trata de
dispositivo que altera a estrutura da Lei Maior, o quórum para a sua
apresentação é qualificado (necessita de 1/3 dos membros da Câmara e/ou
do Senado ou de iniciativa do Presidente da República), assim como a sua
aprovação:
A proposta de emenda constitucional será discutida e votada em
cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se
aprovada se obtiver, em ambos, 3/5 dos votos dos respectivos membros
(art. 60, § 2°, da Constituição Federal). Dessa forma, ressalte-se o quórum
diferenciado para aprovação, bem como a necessidade de dupla votação
em cada Casa Legislativa. Não existe participação do Presidente da
República na fase constitutiva do processo legislativo de uma emenda
constitucional, uma vez que o titular do poder constituinte derivado
reformador é o Poder Legislativo. Assim, não haverá necessidade de
sanção ou veto.
Leis complementares:
São leis destinadas a complementar a Constituição, por determinação
expressa do legislador constituinte, situando-se em nível intermediário entre a
Constituição e a lei ordinária. É possível que a lei ordinária venha a
regulamentar os aspectos decorrentes de lei complementar, tendo de manter a
predominância desta, de quórum superior.
Para aprovar uma lei complementar, é necessária a aprovação por
maioria absoluta dos membros da casa legislativa, ou seja, “a metade mais
um”. Por exemplo, na Câmara dos Deputados, existem 513 deputados. Assim,
o projeto somente é aprovado pelo voto da maioria absoluta dos membros: 258
votos, segundo o que determina o art. 69 da CF/88.
Leis Ordinárias:
Leis comuns, formuladas pelo Congresso Nacional (na área federal),
pela assembleia legislativa (estadual) ou pela câmara dos vereadores
(municipal).
A lei ordinária diz respeito à organização do Poder Judiciário e do
Ministério Público, à nacionalidade, à cidadania, aos direitos individuais,
políticos e eleitorais, planos plurianuais e orçamentos e a todo o direito material
e processual, como os códigos civil, penal, tributário e respectivos processos.
Para a sua aprovação, basta que a maioria absoluta esteja presente e que a
metade destes vote favoravelmente ao projeto de lei ordinária. Por exemplo, na
Câmara Federal, em que há 513 membros, basta que 258 estejam presentes e
que 130 votem favoravelmente ao projeto para que ele seja aprovado.
Tratado Internacional:
Tratado internacional, depois de reconhecido pelo Poder Executivo e
aprovado pelo Poder Legislativo, incorpora-se ao arcabouço jurídico brasileiro,
colocando-se no mesmo patamar da lei ordinária. O tratado internacional deve
adequar-se à Constituição Federal, podendo, inclusive, ser declarado
inconstitucional. Se houver conflito do tratado internacional com a legislação
infraconstitucional, o tratado é considerado como lei ordinária; se o conflito
permanecer em função da hierarquia das leis, prevalece o texto mais recente
(STF, 1978).
Medida Provisória:
A medida provisória é um ato do Executivo com força provisória de lei. É
um ato emanado do Presidente da República, em circunstâncias excepcionais
de relevância e urgência, com força provisória de lei, que necessita da
aprovação do Congresso Nacional para que tenha força definitiva de lei,
devendo ser convertida em lei ordinária no prazo de sessenta dias prorrogável
uma vez por igual período, caso contrário perde sua eficácia desde o momento
de sua edição.
A medida provisória, editada pelo presidente da República, deve ser
submetida ao Congresso; não pode ser aprovada por decurso de prazo nem
produz efeitos em caso de rejeição.
Leis Delegadas:
Equiparam-se às leis ordinárias, diferindo destas apenas na forma de
elaboração. A lei delegada é elaborada pelo presidente, a partir de delegação
específica do Congresso, mas não pode legislar sobre atos de competência do
Congresso, de cada Casa, individualmente, sobre matéria de lei complementar
nem sobre certas matérias de lei ordinária.
Decretos-Lei:
Um decreto-lei é um decreto emanado pelo Poder Executivo, e não pelo
Poder Legislativo, que tem força de lei. Atualmente, não é mais possível a
produção de um decreto-lei, mas existem ainda muitos em vigor.
Decretos Legislativos:
São normas promulgadas pelo Congresso Nacional em assunto de sua
competência. São de competência exclusiva do Congresso Nacional, sem
necessitar de sanção presidencial. A resolução legislativa também é privativa
do Congresso ou de cada Casa isoladamente, por exemplo, a suspensão de lei
declarada inconstitucional.
Decretos:
São atos administrativos da competência dos chefes dos Poderes
Executivos (presidente, governadores e prefeitos), que visam explicar a lei e
facilitar a sua execução, melhorando suas determinações e orientando sua
aplicação. Um decreto é usualmente usado pelo chefe do Poder Executivo para
fazer nomeações e regulamentos das leis (como para lhes dar cumprimento
efetivo, por exemplo), entre outras coisas.
Instrução Normativa:
Ato administrativo expedido por quem possui delegação de poder para
tal, com o objetivo de auxiliar/ordenar a execução de leis, decretos e
regulamentos.
Resolução:
Resoluções são atos administrativos normativos expedidos pelas
autoridades do Executivo, mas não pelo Chefe do Executivo ou pelos
presidentes de tribunais, órgãos legislativos e colegiados administrativos, para
disciplinar matéria de sua competência específica. As Resoluções são sempre
atos normativos inferiores ao regulamento não podendo inová-los, mas
simplesmente complementá-los e explicá-los.
Portaria:
Documento de ato administrativo de qualquer autoridade pública, que
contém instruções acerca da aplicação de leis ou regulamentos,
recomendações de caráter geral, normas de execução de serviço, nomeações,
demissões, punições, ou qualquer outra determinação de sua competência. “As
portarias, como demais atos administrativos internos, não atingem e nem
obrigam a particulares, pela manifesta razão de que os cidadãos não estão
sujeitos ao poder hierárquico da administração pública. Nesse sentido vem
decidindo o Supremo Tribunal Federal – RF 107/65 e 277, 112/2026”.

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