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Sistema mecânico redutível a uma partícula

Sistema mecânico redutível a uma partícula


Para que um carro se mova é necessário que haja no motor uma
reação química de combustão, que leva ao seu aquecimento e ao da
sua vizinhança.
Há aquecimento nos travões e
nas rodas quando se efetuam
travagens.

Estes e outros fenómenos


causam variações da energia
interna do carro.
1 Automóvel em movimento.

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Sistema mecânico redutível a uma partícula

Muitas vezes pretende-se analisar o movimento do carro sem


estarmos interessados no aquecimento ou no arrefecimento das suas
peças.

Se não consideramos as variações da sua energia interna,


estudando o movimento do carro como um sistema mais simples,
dizemos que o carro é um sistema mecânico.

É possível tornar ainda mais simples o estudo do movimento do carro.

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Sistema mecânico redutível a uma partícula

Um carro em viagem pode ser representado apenas por um ponto


num mapa.

Vendo o carro globalmente, e


desprezando aqueles movimentos de
rotação, como os das rodas,
reparamos que as diferentes partes do
carro – bancos, carroçaria, etc. – têm
todas o mesmo movimento de
translação. 2 Utilização de um ponto (centro de massa)
para representar o movimento do carro.
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Sistema mecânico redutível a uma partícula

Podemos substituir o carro por um só ponto, que possui esse mesmo


movimento de translação, ou seja, as diferentes partes do carro
têm todas a mesma velocidade.
A esse ponto, que representa o
carro, associamos toda a massa do
sistema.
Consideramos aplicadas nesse
ponto todas as forças que atuam
sobre o carro e chamamos-lhe
2 Utilização de um ponto (centro de massa)
centro de massa (abreviadamente para representar o movimento do carro.
10F CM) do sistema.
Sistema mecânico redutível a uma partícula

Centro de massa, CM:


ponto que representa um sistema e a que se associa toda a massa
desse sistema. Consideram-se aplicadas nesse ponto todas as forças
que atuam sobre o sistema.

3 Carro em movimento representado pelo seu centro de massa.

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Sistema mecânico redutível a uma partícula

Quando um sistema é representado pelo centro de massa – o


chamado modelo do centro de massa – diz-se que o sistema foi
reduzido a uma partícula.
O modelo do centro de massa (redução do sistema a uma partícula)
aplica-se:

― quando não se têm em conta variações de energia interna


do sistema (o sistema é mecânico);

― quando só importa o movimento de translação do sistema,


considerado indeformável.
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Sistema mecânico redutível a uma partícula

Este modelo, que simplifica a descrição de certos movimentos,


apresenta algumas limitações:

― ignora variações de energia


interna;

― não permite o estudo dos


movimentos de rotação nem
das deformações do sistema.
4 Este modelo não permite estudar o movimento
de rotação de um pião.
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ATIVIDADE
Indique, justificando, em quais das seguintes situações podemos
reduzir o sistema ao seu centro de massa.
(A) Movimento de Marte em torno do Sol, desprezando o seu
movimento de rotação.
(B) Movimento de rotação de uma bola de ténis.
(C) Movimento de translação de um ciclista.
(D) Movimento de um carro, considerando as variações da sua energia
interna.
Resolução:
Situações A e C. Podemos reduzir o sistema ao seu centro de massa quando se
pretende estudar o seu movimento de translação, desprezando as variações da sua
energia interna (sistema mecânico).
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