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HISTÓRIA DA CULTURA E DAS ARTES

A Cultura da Gare

Karl Karger, Chegada do comboio a Viena, 1875, pintura a óleo, 91x171 cm, Museu de Belvedere Viena, https://bit.ly/36IOWOS , consultado a
06/01/2020
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M8 A Cultura da Gare – A velocidade impõe-se
M8 - A Cultura da Gare Tempo e Espaço: da Batalha de Waterloo à Exposição dos Fauves

Século XVIII - período de REVOLUÇÕES:


Agrícola, Demográfica, Industrial, Transportes, Liberais

Fim do Antigo Regime


Afirmação do Liberalismo
Democrático e Burguês

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TEMPO HISTÓRICO

1815 - Batalha de Waterloo


1905 – Exposição dos Fauves

https://bit.ly/2R1q0f6, consultado a 06/01/2020 Andre Deráin, Bateaux de pêcheurs Colliour -1905 3


https://bit.ly/2N243uY, consultado a 06/01/2020
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1815 – BATALHA DE WATERLOO


• Império napoleónico derrotado
• Formação da Santa Aliança (Prússia, Rússia e
Império Austro-Húngaro)
• Congresso de Viena
• Imposição direitos dinásticos das
monarquias
• Novo mapa político da Europa
• Fronteiras artificiais
• Ignoradas aspirações nacionalistas dos
povos
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1815 - CONGRESSO DE VIENA


Tentativa de uma nova ordem europeia

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Afirmação dos Democracias Liberais e dos Nacionalismos

Exemplos:
• Revoltas em França
• Movimentos nacionalistas - “Primavera das Nações”
• Grécia e Sérvia libertam-se do Império Otomano
• Desintegração dos Países Baixos: Holanda e Bélgica
• Unificações políticas:
• Itália, 1870
• Alemanha, 1871

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Afirmação dos Democracias Liberais e dos Nacionalismos


Exemplos: Revoluções Liberais na América Latina

Simón Bolívar (1783-1830,


o libertador da América D. Pedro (1798-1834),
imperador do Brasil

https://bit.ly/2QGd0wk, consultado a 10/01/2020

https://bit.ly/2R2Lmsv, consultado a 10/01/2020


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Liberalismo Económico 2:26

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Sociedade de classes
• Alta burguesia
3:39

• Classe média
• Movimento operário e
Socialismos
2:53

• Proletariado (Portugal)
1:57

• Condições de vida
3:02 https://bit.ly/2T4ccTw, consultado a 08/01/2020
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Sociedade de classes
ALTA BURGUESIA INDUSTRIAL E FINANCEIRA
Constituída por:
Grandes comerciantes
Grandes banqueiros
Grandes industriais
Vivem no luxo e
ostentação
Defendem: Defendem os valores
Direito à propriedade da aristocracia
Livre iniciativa Preocupam-se com as
Valores: instrução, artes e ciências
poupança, trabalho, Praticam o mecenato
família e a filantropia
Self-made-man
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Sociedade de classes
CLASSE MÉDIA (PEQUENA E MÉDIA BURGUESIA
Constituída por:
Grupo heterogéneo
ligado ao comércio e
serviços

Defendem:
Valores: instrução,
poupança, trabalho, Vivem do trabalho
família assalariado, da gestão
Self-made-man de pequenas empresas
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Sociedade de classes
PROLETARIADO Condições de trabalho:
12 a 16 h por dia
Salários baixos
Despedimento livre
Sem descanso semanal
Sem férias, assistência médica, subsídio
desemprego, reforma
Falta de segurança e higiene
Mão de obra feminina e infantil
Constituído por: Condições de vida:
Operários (urbano) Vivem em bairros velhos e degradados
Camponeses (rural) Casas sem condições de higiene
Mão de obra Má alimentação
Doenças frequentes
desqualificada,
Alcoolismo, violência, criminalidade,
numerosa envelhecimento precoce, prostituição
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Sociedade de classes
PROLETARIADO
TOMADA DE CONSCIÊNCIA
DE CLASSE
Organização:
Associativismo
Associações de socorros
mútuos que acudiam na
morte, velhice, desemprego,
doença, greve
Sindicalismo
Defesa dos direitos
Reivindicações e conquistas
Partidos políticos
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Tempo da tecnologia - Industrialização


Eletricidade e Petróleo –
sociedade liberal, burguesa…
1:42

Imperialismo e Colonialismo
3:26

Idade do Caminho de ferro


1:42

https://bit.ly/35qgnf7, https://bit.ly/35qgnf7, https://bit.ly/36yJFt6, https://bit.ly/2QsJhqs, https://bit.ly/2twu9Q7 consultado a 06/01/2020 14


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SOCIEDADE LIBERAL, BURGUESA, INDUSTRIAL E URBANA

Progressos técnicos
Revolução dos • Tempo da eletricidade e
transportes petróleo…
• Comboio e Clima de
barco a vapor confiança e
• Rede caminhos 2ª otimismo
de ferro Revolução
• Abertura canais Industrial
Panamá e Suez
Positivismo
• Cientismo
• Racionalismo

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SOCIEDADE LIBERAL, BURGUESA, INDUSTRIAL E URBANA


CANAIS DO SUEZ (1869) E DO PANAMÁ (1914) – A VELOCIDADE IMPÕE-SE

https://bit.ly/2tczPyD, consultado a 12/01/2020

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SOCIEDADE LIBERAL, BURGUESA, INDUSTRIAL E URBANA


CANAIS DO SUEZ E DO PANAMÁ. A CRIAÇÃO DE COMPANHIAS DE NAVEGAÇÃO

https://bit.ly/2TewgTc, consultado a 12/01/2020 17


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A CIDADE

• Desenvolvimento urbano
• Largas avenidas
• Boulevards
• Novas praças e jardins
• Quarteirões com edifícios de 5 a 6 pisos
• Diversão
• Teatros
• Salões
• Cafés
• Cabarets
• Vaudevilles
https://bit.ly/2NfG37N, consultado a 10/01/2020 18
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SOCIEDADE LIBERAL, BURGUESA, INDUSTRIAL E URBANA


A CIDADE

Nova Iorque, nos finais do século XIX, https://bit.ly/2R3q7Xn, consultado a 10/01/2020


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SOCIEDADE LIBERAL, BURGUESA, INDUSTRIAL E URBANA


A CIDADE
Londres, 1880
Elétrico

Ford
Modelo T

https://bit.ly/2TewgTc, consultado a 12/01/2020 20


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A CIDADE

Chicago, 1900, https://bit.ly/2FOmSy1, consultado a 10/01/2020


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SOCIEDADE LIBERAL, BURGUESA, INDUSTRIAL E URBANA


A CIDADE – ESPAÇO DA BURGUESIA

Paris, em 1878: Boulevard Haussmann entre o Boulevard des Italiens e


a rua Taitbout, gravada por Louis Dumont, https://bit.ly/37RpsPr , consultado a 10/01/2020
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SOCIEDADE LIBERAL, BURGUESA, INDUSTRIAL E URBANA


A CIDADE – ESPAÇO DA BURGUESIA

Camilo Pissaro, Avenida da Ópera, óleo sobre tela, 1898, 73x92 cm,
Museum of Fine Arts, Reims, https://bit.ly/2NfORdM, consultado a 10/01/2020
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SOCIEDADE LIBERAL, BURGUESA, INDUSTRIAL E URBANA


A CIDADE – BOULEVARD MONTMARTRE, PARIS, POR PISSARO

Camilo Pissaro, Le Boulevard de Montmartre, Matinée de Printemps,


óleo sobre tela, 1897, 65x81cm, Coleção Privada, Israel, https://bit.ly/2QHkjnB,
consultado a 10/01/2020 24
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SOCIEDADE LIBERAL, BURGUESA, INDUSTRIAL E URBANA


A CIDADE – BOULEVARD MONTMARTRE, PARIS, POR PISSARO

Camilo Pissaro, Le Boulevard de Montmartre numa manhã de Inverno,


óleo sobre tela, 1897, 65x81cm, Metropolitan Museum of Art, Nova
25
Iorque, https://bit.ly/2QHkjnB, consultado a 10/01/2020
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SOCIEDADE LIBERAL, BURGUESA, INDUSTRIAL E URBANA


A CIDADE – BOULEVARD MONTMARTRE, PARIS, POR PISSARO

Camilo Pissaro, Le Boulevard de Montmartre à noite, óleo sobre tela,


1898, 55x65cm, National Gallery, Londres, https://bit.ly/2QHkjnB, consultado a 10/01/2020
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SOCIEDADE LIBERAL, BURGUESA, INDUSTRIAL E URBANA


ENTRETENIMENTO URBANO - VAUDEVILLE

Entretenimento
popular.
Mistura atrações
distintas, com atos
sem ligação entre si.
Atos de: música,
canção, dança,
comédia, magia,
números com
animais, acrobacia… Poster for the Hurly-Burly Extravaganza and Refined Vaudeville, 1899.Theatrical Poster Collection,
Library of Congress, Washington, D.C. https://bit.ly/2t8OLxV, consultado a 10/01/2020

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SOCIEDADE LIBERAL, BURGUESA, INDUSTRIAL E URBANA


ENTRETENIMENTO URBANO - VAUDEVILLE

Vaudeville, 1894. https://bit.ly/2QHgmz8, consultado a 10/01/2020


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SOCIEDADE LIBERAL, BURGUESA, INDUSTRIAL E URBANA


ENTRETENIMENTO URBANO - VAUDEVILLE

Mulheres do Vaudeville. Homens do Vaudeville. https://bit.ly/308BsJI,


https://bit.ly/36GHZ0Z, consultado a 10/01/2020 consultado a 10/01/2020

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SOCIEDADE LIBERAL, BURGUESA, INDUSTRIAL E URBANA


ENTRETENIMENTO URBANO - CABARETS

Moulin Rouge,
filme, 1952, 2:00

Moulin Rouge, 1889, Montmatre, Toulouse-Lautrec, Moulin Rouge, 1891,


Paris. https://bit.ly/2TfcAyQ, consultado a 10/01/2020 poster, 191x117 cm https://bit.ly/2uAhaNC, consultado
a 10/01/2020 30
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SOCIEDADE LIBERAL, BURGUESA, INDUSTRIAL E URBANA


ENTRETENIMENTO URBANO - CABARETS

Toulouse-Lautrec, Moulin Rouge, 1890,


Toulouse-Lautrec, Troupe de Mll óleo sobre tela,156x149 cm, Museu de
Elegantine, 1896, poster, Arte de Filadélfia, EUA,
https://bit.ly/2uAhaNCconsultado a 10/01/2020 https://bit.ly/2uAhaNCconsultado a 10/01/2020

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IMPERIALISMO E COLONIALISMO
• Capitalismo liberal, industrial e financeiro
• Conquista de novos mercados (Ásia, América e África)
• Hegemonia do Homem branco

Fábrica têxtil no Reino Unido, Os grandes cargueiros a vapor


nos finais do século XIX. transportavam mercadorias para
as colónias e matérias-primas das
colónias para a Europa. 32
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IMPERIALISMO E COLONIALISMO
DOMINAÇÃO ECONÓMICA
Os Europeus
consideravam que a
colonização era um
fator de progresso e
não de exploração.
Imagem de um jornal
francês de 1911.

Carregador indiano
transportando um
fardo de algodão.
Pormenor de um mapa
britânico de 1896.
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IMPERIALISMO E COLONIALISMO
DOMINAÇÃO POLÍTICA

Os territórios coloniais
eram governados pelos
próprios colonizadores
ou por dirigentes locais
da sua confiança.
Imagem de um jornal
francês de 1898.
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IMPERIALISMO E COLONIALISMO
DOMINAÇÃO CULTURAL

Esta imagem de 1911


mostra como os hábitos
europeus se impunham às
tradições locais: chineses
sacrificam a trança, o seu
penteado tradicional.
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IMPERIALISMO E COLONIALISMO
DOMINAÇÃO CULTURAL

Imposição do traje
europeu entre as
classes dirigentes
da China.
Imagem de um
jornal francês de
1912.

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IMPERIALISMO E COLONIALISMO
DOMINAÇÃO CULTURAL

Imposição da
ordem colonial.
Caricatura de
1899 sobre o
recente domínio
pelos EUA
(representados
pelo tio Sam) de
Cuba, Porto
Rico, Havai e
Filipinas.

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IMPERIALISMO E COLONIALISMO
PARTILHA DE ÁFRICA – CONFERÊNCIA DE BERLIM

• Conferência de
Berlim, 1884, 1885
• Partilha de África
• Exploração
colonial de
recursos e
matérias-primas
• Luta pelo
comércio Na Conferência de Berlim de 1884-1885,
as principais potências europeias
internacional dividiram entre si o continente africano.
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IMPERIALISMO E COLONIALISMO
GRANDES POTÊNCIAS COLONIAIS

Os impérios coloniais no início do século XX. 39


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EUROPA DAS LINHAS FÉRREAS

REVOLUÇÃO
NOS
TRANSPORTES

Comboio a vapor, https://bit.ly/37XBQ0G, consultado a 10/01/2020

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EUROPA DAS LINHAS FÉRREAS

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EUROPA DAS LINHAS FÉRREAS


1840 1888

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EUROPA DAS LINHAS FÉRREAS


Intensificação do
Diminuição do tempo
comércio
Revolução dos de deslocação

Aceleração das trocas


intercontinentais:
Transportes: Menor custo dos
transportes
crescimento do consequências
comércio mundial
Facilitação das
Alargamento dos migrações/deslocações
mercados nacionais Formação de novas
cidades Combate o isolamento

Países industrializados Aceleração da


importam matérias- Alteração urbanística
propagação da
primas das colónias, nas cidades
informação e cultura
fazendo chegar os seus
produtos a todo o lado Desenvolvimento
Novas profissões financeiro: caminhos
de ferro como 43
atividade lucrativa
M8 - A Cultura da Gare Local: a Gare

Paddington Station, 1939, 1:43

Claude Monet, Arrival of the Normandy Train, Gare Saint-Lazare, pintura a óleo, 60x80 cm, 1877, Art
Institute of Chicago, https://bit.ly/2QQXnB3, consultado a 06/01/2020
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GARE
Pólo de Símbolo da vida
dinamização = urbana
urbana Espelho da
Sociedade Lugar
procura
Pessoas em melhores
trânsito: Fascina condições
movimento, intelectuais e de vida
velocidade artistas

Inserida Ponto aglutinador


no tecido Lugar de
de ideias, negócios
urbano: experiências,
no centro trocas

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GARE Capacidade
inventiva
Novos tempos =
“Templo à
indústria e Uso de novos
progresso materiais: vidro e
Desenvolvimento ferro industriais
da tecnologia
Ascensão dos
engenheiros
Modernidade
Gustave Eiffel é
Velocidade exemplo

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A VELOCIDADE IMPÕE-SE… exemplos de estações / gares

Karl Karger, Chegada do comboio a Viena, 1875, pintura a óleo, 91x171 cm, Museu de Belvedere Viena,
https://bit.ly/36IOWOS , consultado a 06/01/2020

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A VELOCIDADE IMPÕE-SE… exemplos de estações / gares

William Powell Fith, The Railway Station, 1862, Royal Holloway, University of London, https://bit.ly/2QQXnB3,
consultado a 06/01/2020

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A VELOCIDADE IMPÕE-SE… exemplos de estações / gares

George Earl, Going North, King’s Cross Station, London, 1893, óleo sobre tela, 32x18 cm, London,
https://bit.ly/2Td3gv5, consultado a 06/01/2020
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M8 - A Cultura da Gare Local: a Gare
A VELOCIDADE IMPÕE-SE… exemplos de estações / gares

James Tissot, À espera do comboio, 1871-1873, James Tissot, The Departure Platform, Victoria James Tissot, Cavalheiro numa carruagem de
pintura a óleo, Dunedin Public Art Gallery, Nova Station, 1880, https://bit.ly/2R5ElHq, comboio, 1872, 63x43 cm, The Worcester Art
Zelândia, https://bit.ly/2NcaBaD, consultado a consultado a 06/01/2020 Museum, Massachusetts, USA,
06/01/2020 https://bit.ly/36Kkzrf, consultado a 06/01/2020
50
M8 - A Cultura da Gare Local: a Gare
A VELOCIDADE IMPÕE-SE… exemplos de estações / gares
Gare de King’s Cross, Londres, 1851-53

https://bit.ly/2QJwwYH, consultado a 11/01/2020


51
M8 - A Cultura da Gare Local: a Gare

Gare de Euston, Londres, 1837


Estilo…
Neoclássico

https://bit.ly/35G5qGp, consultado a 11/01/2020

52
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Gare de Euston, Londres, 1890 – Estilo Neoclássico

https://bit.ly/2QKprqY, consultado a 11/01/2020


53
M8 - A Cultura da Gare Local: a Gare

Gare de Euston, Londres, 1890


Estilo…
Neogótico

https://bit.ly/2TamQZ4, consultado a 11/01/2020


54
M8 - A Cultura da Gare Local: a Gare

Estação de Helsínquia, Finlândia, 1904-14 – Estilo Art Déco

https://bit.ly/2QJwwYH, consultado a 11/01/2020


55
M8 - A Cultura da Gare Local: a Gare

Estação do Rossio, Lisboa, 1910


Estilo…
Neomanuelino

https://bit.ly/2sjTRHe, consultado a 11/01/2020


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M8 - A Cultura da Gare Local: a Gare

Estação do Rossio, Lisboa, Agora

https://bit.ly/35Q6cAz, consultado a 14/01/2020 Estação do Rossio, 3:31

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M8 - A Cultura da Gare Local: a Gare

Estação do Rossio, Lisboa


Arquiteto: José Luís Monteiro
Material: pedra lioz, ferro,
vidro
Estilo: neomanuelino
(revivalismo) e elementos da
linguagem ferroviária
Data: 1890
Estrutura de metal

Os aposentos reais de D. Carlos

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https://bit.ly/35Q6cAz, consultado a 14/01/2020
M8 - A Cultura da Gare Local: a Gare

ATIVIDADE FORMATIVA

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M8 - A Cultura da Gare Local: a Gare

ATIVIDADE FORMATIVA - PROPOSTA DE CORREÇÃO

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M8 - A Cultura da Gare Biografia: Gustave Eiffel

O ENGENHEIRO EIFFEL (DIJON, 1832- PARIS, 1923)

Autor: Edward Linley Sambourne


https://bit.ly/36TTWAo, consultado a 13/01/2020 https://bit.ly/384HvSi , consultado a 13/01/2020
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M8 - A Cultura da Gare Biografia: Gustave Eiffel

O ENGENHEIRO EIFFEL (DIJON, 1832- PARIS, 1923)


FORMAÇÃO E PROFISSÃO
• Formação em engenharia
química
• Assistente em empresa de
fundição
• Gestão de serralharia
• Desenhador de vigas TEMPO:
• Cria empresas Expansão Revolução
• Ganha concursos: granjeia Industrial
sucesso com ponte D. Maria Pia
Primazia da tecnologia e
• Suas obras são ícones:
• Torre Eiffel, 1889 progresso
• Estátua da Liberdade, 1884 Exposições Universais:
(cocriador da estrutura metálica) divulgação
https://bit.ly/2T53BjH, consultado a 13/01/2020
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M8 - A Cultura da Gare Biografia: Gustave Eiffel

O ENGENHEIRO EIFFEL (DIJON, 1832- PARIS, 1923)

INOVAÇÃO
• Uso de novos materiais: ferro,
vidro
• Uso de ferro forjado ARQUITETURA DO
• Conceito de espaço: FERRO:
desmaterializado através de – Origem: Inglaterra
estruturas finas e resistentes – Novos materiais –
• Colunas e vigas mostram ferro e vidro
esqueleto de sustentação do – Fabrico em massa
edifício – Primeiras
• Relação entre espaço exterior construções: pontes
e interior e pavilhões
https://bit.ly/2T53BjH, consultado a 13/01/2020
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M8 - A Cultura da Gare Biografia: Gustave Eiffel

O ENGENHEIRO EIFFEL (DIJON, 1832- PARIS, 1923)

https://bit.ly/2T53BjH, consultado a 13/01/2020


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M8 - A Cultura da Gare Biografia: Gustave Eiffel

O ENGENHEIRO EIFFEL (DIJON, 1832- PARIS, 1923)

PAPEL DE EIFFEL
• Vence resistência à aceitação de novos métodos e materiais
de construção e divulga potencialidades e vantagens
• Promove novo gosto estético

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M8 - A Cultura da Gare Biografia: Gustave Eiffel

PRINCIPAIS OBRAS DE EIFFEL – TORRE EIFFEL, 1889


• Projetada para a Exposição
• Universal de 1889: arco de entrada
• Altura: 324m de altura; 15 cm mais
alta no Verão
• Peso: 7300 toneladas.
• Estrutura:
• 18.038 partes de ferro presas
por 2.500.000 rebites.
• 1916 - colocada uma antena que Cartão postal da Exposição Universal de 1900
permitiu o primeiro serviço de
telefone de rádio através do
Atlântico
• 1957 – emissor para a Televisão
Francesa.
https://bit.ly/2T53BjH, https://bit.ly/2TmiSMW consultado a 13/01/2020
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M8 - A Cultura da Gare Biografia: Gustave Eiffel

PRINCIPAIS OBRAS DE EIFFEL – TORRE EIFFEL, 1889

https://bit.ly/2T53BjH, consultado a 13/01/2020


67
M8 - A Cultura da Gare Biografia: Gustave Eiffel

PRINCIPAIS OBRAS DE EIFFEL – TORRE EIFFEL, 1889

https://bit.ly/382yQzY, consultado a 13/01/2020


68
M8 - A Cultura da Gare Biografia: Gustave Eiffel

PRINCIPAIS OBRAS DE EIFFEL – TORRE EIFFEL, 1889

https://bit.ly/382yQzY, consultado a 13/01/2020


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M8 - A Cultura da Gare Biografia: Gustave Eiffel

PRINCIPAIS OBRAS DE EIFFEL – TORRE EIFFEL, 1889

https://bit.ly/382yQzY, consultado a 13/01/2020


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M8 - A Cultura da Gare Biografia: Gustave Eiffel

PRINCIPAIS OBRAS DE EIFFEL


ESTÁTUA DA LIBERDADE: ESTRUTURA METÁLICA, 1884

• A Liberdade Iluminando o
Mundo
• Escultor: Fréderic Auguste
Bartholdi
• Estátua neoclássica, de
cobre
• Representa Libertas, deusa
romana, com tocha e
tabuleta onde se lê 4 de
julho 1776
• Oferta de França
https://bit.ly/2sl1vRz, consultado a 13/01/2020
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M8 - A Cultura da Gare Biografia: Gustave Eiffel
PRINCIPAIS OBRAS DE EIFFEL – ESTÁTUA DA LIBERDADE:
ESTRUTURA METÁLICA, 1884

• Estrutura concebida por Eiffel


• Altura: 46mt, 93mt desde
pedestal
• Peso: 24,635 toneladas
• Cobre, aço, cimento

https://bit.ly/2T53BjH, https://bit.ly/2Rbv68p, consultado a 13/01/2020


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M8 - A Cultura da Gare Biografia: Gustave Eiffel

PRINCIPAIS OBRAS DE EIFFEL


ESTÁTUA DA LIBERDADE: ESTRUTURA METÁLICA, 1884

https://bit.ly/382yQzY, consultado a 13/01/2020


73
M8 - A Cultura da Gare Biografia: Gustave Eiffel

PRINCIPAIS OBRAS DE EIFFEL


ESTÁTUA DA LIBERDADE: ESTRUTURA METÁLICA, 1884

Ícone da Liberdade e de boas vindas a quem chega a Nova Iorque

“Tragam a mim os exaustos, os pobres, as massas


confusas ansiando por respirar liberdade” (pedestal)
https://bit.ly/2RcKTE1, https://bit.ly/2FI1uub, consultado a 13/01/2020
74
M8 - A Cultura da Gare Caso prático: Eiffel - Ponte ferroviária D. Maria Pia, Porto, 1877

Eiffel - Ponte ferroviária D. Maria Pia, Porto, 1877

https://bit.ly/36REu7J, consultado a 13/01/2020


75
M8 - A Cultura da Gare Caso prático: Eiffel - Ponte ferroviária D. Maria Pia, Porto, 1877

Eiffel - Ponte ferroviária D. Maria Pia, Porto, 1877

• Infraestrutura ferroviária
• Liga o Porto a Vila Nova de Gaia
• Inauguração: 4/11/1877
• Encerramento: 24/06/1991
• Obra-prima
• Na altura, ponte com maior arco
(parabólico) em ferro do mundo
• Comprimento secção metálica: 353
mt
• Peso: 4,100 toneladas
• Tabuleiro – 60 mt acima da água

https://bit.ly/36REu7J, consultado a 13/01/2020


76
M8 - A Cultura da Gare Caso prático: Eiffel - Ponte ferroviária D. Maria Pia, Porto, 1877

Eiffel - Ponte ferroviária D. Maria Pia, Porto, 1877

Fase 1

https://bit.ly/36REu7J, consultado a 13/01/2020


77
M8 - A Cultura da Gare Caso prático: Eiffel - Ponte ferroviária D. Maria Pia, Porto, 1877

Eiffel - Ponte ferroviária D. Maria Pia, Porto, 1877


Fase 2 Fase 3

Fase 4 Fase 5

https://bit.ly/36REu7J, consultado a 13/01/2020 78


M8 - A Cultura da Gare Caso prático: Eiffel - Ponte ferroviária D. Maria Pia, Porto, 1877

Eiffel - Ponte ferroviária D. Maria Pia, Porto, 1877

Gravura de 1877

https://bit.ly/36REu7J, consultado a 13/01/2020 79


M8 - A Cultura da Gare Biografia: Gustave Eiffel

ATIVIDADE FORMATIVA

80
M8 - A Cultura da Gare Acontecimento: 1ª Exposição Universal - Londres, 1851

Apologia da máquina, do ferro e das novas tecnologias

https://bit.ly/2srEvk2, consultado a 14/01/2020 81


M8 - A Cultura da Gare Acontecimento: 1ª Exposição Universal - Londres, 1851

Apologia da máquina, do ferro e das novas tecnologias

https://bit.ly/37Ilmt3, consultado a 14/01/2020


https://bit.ly/2srEvk2, consultado a 14/01/2020 82
M8 - A Cultura da Gare Acontecimento: 1ª Exposição Universal - Londres, 1851

Apologia da máquina, do ferro e das novas tecnologias

https://bit.ly/37Ilmt3, consultado a 14/01/2020


83
M8 - A Cultura da Gare Acontecimento: 1ª Exposição Universal - Londres, 1851

Apologia da máquina, do ferro e das novas tecnologias

Príncipe Alberto, 1819-1861

Rainha Vitória, 1819-1901

Joseph Paxton, 1803-1865

https://bit.ly/2T53BjH, consultado a 14/01/2020 84


M8 - A Cultura da Gare Acontecimento: 1ª Exposição Universal - Londres, 1851

Apologia da máquina, do ferro e das novas tecnologias

https://bit.ly/2srEvk2, consultado a 14/01/2020 85


M8 - A Cultura da Gare Acontecimento: 1ª Exposição Universal - Londres, 1851

Apologia da máquina, do ferro e das novas tecnologias

https://bit.ly/2T53BjH, consultado a 14/01/2020 86


M8 - A Cultura da Gare Acontecimento: 1ª Exposição Universal - Londres, 1851

Apologia da máquina, do ferro e das novas tecnologias

https://bit.ly/2T53BjH, consultado a 14/01/2020 87


M8 - A Cultura da Gare Acontecimento: 1ª Exposição Universal - Londres, 1851

Apologia da máquina, do ferro e das novas tecnologias

https://bit.ly/2T53BjH, consultado a 14/01/2020 88


M8 - A Cultura da Gare Acontecimento: 1ª Exposição Universal - Londres, 1851

Apologia da máquina, do ferro e das novas tecnologias

Grande Exposição de Londres, 1851, 8:06

https://bit.ly/2srEvk2, consultado a 14/01/2020 89


M8 - A Cultura da Gare Acontecimento: 1ª Exposição Universal - Londres, 1851

Apologia da máquina, do ferro e das novas tecnologias


CURIOSIDADES
• CONSTRUÍDO POR CERCA DE 5 MIL TRABALHADORES, MAIS DE 2
MIL NO LOCAL AO MESMO TEMPO.
• 84 MIL METROS QUADRADOS DE VIDRO – USOU 1/3 DA
PRODUÇÃO DE VIDRO ANUAL DA INGLATERRA.
• ÁREA COBERTA DE 90 000 METROS QUADRADOS.
• 563 METROS DE COMPRIMENTO, TRANSEPTO COM 124
METROS E ALTURA MÁXIMA DE 33 METROS.
• CONSUMIU 1/3 DO FERRO PRODUZIDO NA INGLATERRA DA
ÉPOCA
• APRESENTOU AS PRIMEIRAS CASAS DE BANHO PÚBLICAS, AS
RETIRING ROOMS. 827.280 VISITANTES PAGARAM 1 PENNY
PARA AS USAR E TINHAM DIREITO A UMA TOALHA, 1 PENTE E 1
LIMPEZA DE SAPATOS.
• PALÁCIO DE CRISTAL CUSTOU 150 MIL LIBRAS. 90
M8 - A Cultura da Gare Acontecimento: 1ª Exposição Universal - Londres, 1851

Apologia da máquina, do ferro e das novas tecnologias

Questionário no google forms

https://bit.ly/2G208ux

91
M8 - A Cultura da Gare Síntese 1 – Indivíduo e a Natureza

VALORIZAÇÃO DA NATUREZA: ROMANTISMO


Atração pela Natureza VS
modernidade, tecnologia
Natureza traz pureza e bondade VS
cidade barulhenta e suja
Mundo rural mostra a verdadeira
Nação, não corrompida pela
modernidade, a verdadeira identidade
nacional
Natureza é universo idealizado, dá
inspiração e paz
Natureza é refúgio e inspiração
Artista romântico defende a Caspar David Friedrich, Caminhante sobre o mar de névoa,

interioridade, sentimentos, emoções, 1817, óleo sobre tela, 98x74cm, Kunsthalle Hamburg
https://bit.ly/2TlfHFh, consultado a 12/01/2020

sonhos e fantasias
– Lord Byron – p. 133
92
M8 - A Cultura da Gare Síntese 1 – Indivíduo e a Natureza

VALORIZAÇÃO DO INDIVÍDUO E DA NATUREZA


Romantismo: corrente cultural:
• Visão pessimista sobre o mundo
moderno, racionalista e materialista;
efeitos negativos (económicos e
sociais da industrialização)
• Natureza: imaginação, liberdade,
misticismo
• Mundo rural e seus costumes: alma
das nações (valoriza-se a Idade
Média)
• Natureza: refúgio do herói; partilha
dos seus estados de alma
Outras correntes que valorizam a
Natureza: Naturalismo, Realismo
https://bit.ly/2teI4dJ, consultado a 12/01/2020

93
M8 - A Cultura da Gare Síntese 1 – Indivíduo e a Natureza

INDIVÍDUO ROMÂNTICO – O HERÓI ROMÂNTICO


Um LIVRO…
Marca o início do
Romantismo
Leva a mimetismos
Na moda
Nos suicídios

OS SOFRIMENTOS DO
JOVEM WERTHER,
GOETHE

https://bit.ly/2TmUxGU, consultado a 12/01/2020


94
M8 - A Cultura da Gare Síntese 1 – Indivíduo e a Natureza

INDIVÍDUO ROMÂNTICO – O HERÓI ROMÂNTICO


Charlotte e
Ponto de partida: livro “Os Werther, gravura
de Tony

Sofrimentos do Jovem Johannot, 1844

Werther”, de Goethe.
Werther suicida-se pois não
consegue ficar com a mulher
que ama, Charlotte, prometida https://bit.ly/2Rg
LNj4, consultado
a 12/01/2020
a outro.
Werther é marcado por
uma paixão profunda,
tempestuosa e desditosa.
Para o herói, a vida só tem um
sentido: Charlotte.
Efeito Werther: suicídios. 95
M8 - A Cultura da Gare Síntese 1 – Indivíduo e a Natureza

INDIVÍDUO ROMÂNTICO – O HERÓI ROMÂNTICO


Herói:
Visão romântica dada pelo romance
Predomina a imaginação e emoções acima da razão e ciência.
Incapacidade de encontrar lugar na sociedade burguesa, sofre a
incompreensão, conflito permanente e a angústia
Solução: suicídio
Homem comum, jovem; afastamento dos heróis mitológicos
Identificação do leitor com o herói – efeito mimético

https://bit.ly/2RgLNj4, consultado a 12/01/2020


96
M8 - A Cultura da Gare Síntese 1 – Indivíduo e a Natureza

VALORIZAÇÃO DO INDIVÍDUO E DA NATUREZA


A Liberdade
guiando o povo,
de Eugène
Delacroix em
comemoração à
Revolução de
Julho de 1830,
com a queda de
Carlos X.

https://bit.ly/2teI4dJ, consultado a 12/01/2020


97
M8 - A Cultura da Gare Síntese 1 – Indivíduo e a Natureza

VALORIZAÇÃO DO INDIVÍDUO E DA NATUREZA

Jardins Ingleses

https://bit.ly/3a2lEwT, consultado a 12/01/2020

https://bit.ly/2teI4dJ, consultado a 12/01/2020


98
M8 - A Cultura da Gare Síntese 1 – Indivíduo e a Natureza

VALORIZAÇÃO DO INDIVÍDUO E DA NATUREZA

Jardins Ingleses

https://bit.ly/3a2lEwT, consultado a 12/01/2020


99
M8 - A Cultura da Gare Síntese 2 – Nações e Utopias

PRIMAVERA DAS NAÇÕES


Movimentos revolucionários nacionalistas
Uma Nação = Um Estado
Europa entre 1871 e 1914

Europa em 1848

https://bit.ly/2QKo5fO, consultado a 11/01/2020


100
M8 - A Cultura da Gare Síntese 2 – Nações e Utopias

ESTADO E NAÇÃO
Estado
É a pessoa jurídica formada por uma sociedade que vive num
determinado território e subordinada a uma autoridade soberana.
Trata-se do conjunto de poderes políticos e administrativos de uma
nação.
Nação
Agrupamento humano, cujos membros, fixados em um território,
são ligados por laços históricos, culturais, económicos e linguísticos.
País
designação geográfica que normalmente coincide com um Estado

Um Estado pode ser formado por diversas nações, assim como uma
nação pode estar dividida em diversos Estados
101
M8 - A Cultura da Gare Síntese 2 – Nações e Utopias

ESTADO E NAÇÃO
EXEMPLOS
Nação dividida em vários Estados
Grécia Antiga – a Hélade
Cada cidade-estado tinha a sua administração e governo mas o
povo grego tinha laços culturais unificadores (língua, religião…)

Estado com várias nações


Império Austro-Húngaro (incluía diferentes nações: Áustria,
Hungria, Croácia, Eslovénia, Bósnia)

102
M8 - A Cultura da Gare Síntese 2 – Nações e Utopias

ESTADO E NAÇÃO
Nações sem Estado – exemplos
Curdos
26 milhões na Arménia, Azerbaijão, Irão, Iraque; Síria e Turquia
Reivindicam a criação do Curdistão
Palestinianos
7 milhões no Médio Oriente
Reivindicam a criação da Palestina
Tibetanos
6 milhões na China
Reivindicam a criação do Tibete
Bascos
2,3 milhões no norte de Espanha e sul de França
Reivindicam a criação do País Basco
Os judeus eram uma nação sem estado até à criação de Israel (1948).
103
M8 - A Cultura da Gare Síntese 2 – Nações e Utopias

SOCIALISMO
Crítica social e política
Reformar a sociedade económica
Corrigir injustiças sociais do capitalismo
Reforma da sociedade beneficiando os mais
pobres, proletariado.
Ideologia ligada à Revolução Industrial.

104
M8 - A Cultura da Gare Síntese 2 – Nações e Utopias

SOCIALISMO UTÓPICO ou Romântico


Critica a sociedade, mostra como deve
ser sociedade ideal mas não indica
meios de torná-la real

Charles
Saint-Simon Robert Owen
Fourier

Religião Comunidade operária


Sociedade
fundada na Falanstérios em autogestão:
sem classes
ciência cooperativas operárias

Organização
comunitária
livre
105
M8 - A Cultura da Gare Síntese 2 – Nações e Utopias

SOCIALISMO UTÓPICO ou Romântico

https://bit.ly/2QA1PVM, consultado a 08/01/2020 106


M8 - A Cultura da Gare Síntese 2 – Nações e Utopias

SOCIALISMO CIENTÍFICO ou Marxismo

• Critica a sociedade
capitalista
Karl Marx • Luta de classes entre
proletariado e
Friedrich Engels capitalistas
• Proletariado ao
poder
• Abolição da
propriedade
privada
• Sociedade sem
classes

107
HISTÓRIA DA CULTURA E DAS ARTES
CURSOS PROFISSIONAIS:
ARTES DO ESPETÁCULO E DANÇA CONTEMPORÂNEA

A CULTURA DA GARE
Professora Cristina Barcoso Lourenço
maria.barcoso@agr-tc.pt
historia.cultura.artes.faro@gmail.com
FB: https://www.facebook.com/HCA.AETC/

Consultas:

PINTO e outros, Ideias e Imagens. Porto, Porto Editora, 2013.


NUNES, Paulo Simões, História da Cultura e das Artes, Porto, Raiz Editora, 2013.
https://bit.ly/2N2SRya (Vítor Santos), https://bit.ly/2T53BjH (Carla Freitas), https://bit.ly/2tDquQA (Carlos Pinheiro),
https://bit.ly/37Ilmt3 (Ana Barreiros), https://bit.ly/2TewgTc (Ana Sofia Victor)
Powerpoint: Colonialismo e imperialismo no século XIX, Raiz Editora

108
M8 A Cultura da Gare – A velocidade impõe-se

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