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Capital Cabinda
ATIVIDADES EM CABINDA
7 Maravilhas de Angola
Marco Histórico
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LOCALIZAÇÃO
Cabinda
Superfície 7 283 km²
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HISTÓRIA
Referência: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cabinda_(província)
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SÍMBOLO
Bakama
Representam um dos maiores símbolos da cultura de Cabinda, famosos pela sua coreografia e
indumentária.
História
Contatos com europeus
Exploradores, missionários e comerciantes portugueses chegaram à foz do rio Congo na
metade do século XV, fazendo contacto com o manicongo (nome pelo qual era chamado
o mandatário do Reino do Congo). O manicongo controlava grande parte da região
através da afiliação com reinos minoritários, tais como os do Negoio, Luango e
Cacongo, todos eles parte integrante do antigo reino do Congo e situados na atual
Cabinda.
O reino de Cacongo, um dos Estado confederados do reino do Congo e mais importante
ente soberano a se desenvolver naquele território, mantinha capital em Caio-Caliado
(atual comuna de Tanto-Zinze).
Com o passar dos anos, portugueses, holandeses e britânicos estabeleceram postos de
comércio, fábricas de extração de madeira e de óleo de palma em Cabinda. O comércio
continuou e a presença europeia cresceu, resultando em conflitos entre as potências
coloniais rivais.
Presença brasileira
De 1827 a 1830, a Armada Imperial Brasileira estabeleceu a base naval da Divisão
Naval do Leste no território de Cabinda, fazendo deste efetivamente o único território
colonial brasileiro fora da América do Sul.
No quadro da "corrida europeia para África", Portugal concluiu em fevereiro de 1885,
com os chefes dos reinos ao norte de Angola, o Tratado de Simulambuco que daria a
região o status de protectorado da Coroa Portuguesa "sob permissão dos príncipes e
governantes do Congo" reservando dessa forma os direitos de governação do território.
Por ocasião da Conferência de Berlim, realizada no mesmo ano, quando
simultaneamente nasceram o Congo Belga (antigo Zaire e atual República Democrática
do Congo) e o Congo Francês (antigo Congo-Brazavile e atual República do Congo), a
atribuição de Cabinda a Portugal foi internacionalmente confirmada, adotando-se a
designação Congo Português.
No entanto, como a Bélgica reivindicou uma saída para o Atlântico para o Congo Belga,
agora constituído como tal, foi-lhe concedido um "corredor" constituído pelos territórios
adjacentes ao rio Congo. Desta maneira foi cortada a ligação por terra, anteriormente
existente, entre Cabinda e o restante Reino do Congo.
Do distrito à província
Quase junto da formação política do Protetorado do Congo Português, Portugal criou o
distrito do Congo (atual província do Uíge), em 31 de maio de 1887, e; na portaria nº.
867, de 10 de julho de 1912, os limites provisórios do distrito do Congo são definidos,
com o Protetorado do Congo Português iniciando o processo de ser absorvido neste. A
cidade de Cabinda foi a sede do protetorado e do distrito do Congo até 1917, quando
passa a ser a cidade de Maquela do Zombo. O protetorado foi haurido como colônia
plena no ato de transferência da sede distrital.
Por portaria nº. 50, de 28 de fevereiro de 1919, o território do distrito do Congo foi
desmembrado para constituir o "distrito de Cabinda", ficando o antigo distrito do Congo
responsável administrativamente pela região continental ao sul do rio Congo e o novo
distrito com o enclave de Cabinda e as ilhas do Congo.
Mas pelo decreto nº. 18 662, de 24 de julho de 1930, em face das dificuldades
financeiras que se atravessavam e como medida de compressão de despesas, foi revista
a divisão administrativa passando Angola a ter apenas oito distritos; o distrito de
Cabinda tornou-se "Intendência-Geral de Zaire e Cabinda", que ficou sob a jurisdição
direta do governador do distrito do Congo.
O decreto nº. 40225, de 5 de junho de 1955, acabou por dividir Angola em 13 distritos,
tendo Cabinda deixado de ser Intendência-Geral e conseguido a restauração de seu
estatuto de distrito, ficado sob jurisdição da província de Luanda até 1972, quando
finalmente tornou-se plenamente província. Cabe ressaltar que o decreto-lei 571/34, de
24 de fevereiro de 1934 já havia restaurado Cabinda ao estatuto de distrito, mas não foi
cumprido.
Período colonial tardio
No quadro do sistema colonial estabelecido em Angola, Cabinda teve alguma
importância económica que levou a um significativo desenvolvimento da cidade de
Cabinda que chegou a ser dotada de um porto e de um aeroporto.
A Igreja Católica, pilar do sistema, estabeleceu em Cabinda uma diocese e promoveu a
cristianização, já iniciada no século XIX, da quase totalidade da população. Esta foi de
par com uma expansão, pela Igreja Católica e pelo Estado colonial, da educação escolar,
para além da verificada noutros distritos.
A situação mudou dramaticamente quando, em 1967, foram descobertos importantes
jazidos de petróleo ao largo da costa de Cabinda, o que levou Portugal a promover de
imediato a sua exploração.
Descolonização
No fim da década de 1950 e inícios da década de 1960, constituíram-se no território
vários grupos que se insurgiam contra a dominação colonial; neste meio havia desde o
início a ideia de uma independência de Cabinda separada de Angola.
Em 1962, estes grupos uniram-se, formando em Brazzaville a Frente para a Libertação
do Enclave de Cabinda (FLEC).[ Este movimento teve desde o início o propósito de
promover para Cabinda uma independência separada da pretendida para Angola, desde
os anos 1950, pelos movimentos nacionalistas FNLA e MPLA, e a partir de 1966,
também o da UNITA.
Neste sentido, a FLEC constituiu em 1967 um "Governo de Cabinda no Exílio", com
sede em Ponta Negra, no Congo-Brazavile. As atividades desenvolvidas pela FLEC
foram, durante esta fase, no essencial de mobilização política em Cabinda, e de procura,
por via diplomática, de um reconhecimento internacional alargado.
Em simultâneo, a FNLA e o MPLA desenvolveram a partir do Congo-Quinxassa (e o
MPLA mais tarde a partir do Congo-Brazavile) operações militares em Cabinda, no
essencial em regiões do interior, de acesso mais difícil. Estas operações obrigaram
Portugal a reforçar consideravelmente a sua presença militar em Cabinda, conseguindo
deste modo conter a penetração dos dois movimentos - tarefa facilitada pelos frequentes
conflitos armados entre ambos. No fim das anos 1960, a FNLA cessou praticamente as
suas operações em Cabinda, enquanto o MPLA marcou alguma presença militar até ao
fim da era colonial. MPLA e FLEC rivalizaram fortemente no campo da mobilização
política.
Após a Revolução do 25 de Abril de 1974 em Portugal, o MPLA obteve rapidamente o
controle militar de Cabinda, defendendo a continuação do enclave como parte integrante
de Angola, e procurando neutralizar os militantes da FLEC. Por sua vez a FLEC, na
altura dividida em várias correntes, declarou a independência separada de Cabinda e
criou rapidamente um pequena força militar. Esta tentou uma incursão a partir do
Congo-Quinxassa, mas foi sem problemas maiores rechaçada pelo MPLA. A partir
deste momento, a FLEC deixou de ter qualquer papel no processo conflituoso que levou
à Independência de Angola.
Período pós-colonial
Na constelação resultante das circunstância em que foi alcançada a independência de
Angola - o MPLA a conquistar o poder, e UNITA e FNLA a desencadearem de
imediato a Guerra Civil Angolana - o petróleo de Cabinda tornou-se no recurso
económico vital para a sobrevivência do novo regime político. Por um lado, este
investiu fortemente na protecção militar das instalações de extração do crude, valendo-
se durante algum tempo do apoio por parte de unidades cubanas; por outro lado,
concluiu rapidamente contratos com companhias americanas, especializadas na extração
de 'crude.
Dada a rápida decadência da FNLA enquanto força militar, e a impossibilidade de a
UNITA chegar até Cabinda, esta não foi, porém, afetada pelas operações militares,
durante e Guerra Civil. Em contrapartida, a FLEC - apesar das suas divisões internas -
retomou algum fôlego, menos em termos de ações armadas, mas com uma significativa
capacidade de mobilização política. Esta última foi de certo modo facilitada pela
repressão dura por parte do governo do MPLA.
Os conflitos, que duraram longos anos, suscitaram a intervenção de várias forças da
sociedade civil de Cabinda, com destaque para a Igreja Católica, com o fim de
conseguir a pacificação. Porém, só depois do fim da Guerra Civil, em 2003, foi
assinado, em 1 de julho de 2006, um "Memorando de Entendimento para a Paz e a
Reconciliação da Província de Cabinda", entre o Governo de Angola e o Fórum
Cabindês para o Diálogo, órgão da sociedade civil que também integra parte das
tendências da FLEC.
Em consequência deste entendimento, os efectivos militares da FLEC foram
aquarteladas e a 6 de janeiro de 2007, alguns destes elementos incorporados nas Forças
Armadas Angolanas e na Polícia Nacional. Um dirigente da FLEC, António Bento
Bembe, passou a integrar o governo de Luanda. Um contingente de bolsas de estudo foi
atribuído a pessoas anteriormente envolvidas na oposição ao Estado angolano. O
governo do MPLA prometeu atribuir a Cabinda uma parcela maior dos lucros obtidos
no setor petrolífero. Entre várias outras melhorias, destaca-se a criação, em 2009, da
Universidade 11 de Novembro, na cidade de Cabinda.
Década de 2010
No entanto, elementos inconformados da FLEC acabaram por realizar ataques
esporádicos contra forças do governo nas selvas e também contra instalações de
empresas sediadas no território. Para demonstrar normalidade, Cabinda havia sido
escolhida como uma das sub-sedes do Campeonato Africano das Nações de futebol,
organizado por Angola em 2010. A FLEC aproveitou esta oportunidade para levar a
cabo um ato terrorista, atacando o autocarro que fazia o transporte da selecção do Togo,
matando o motorista e ferindo dois jogadores.[14] Este ato suscitou fortes reações da
comunidade internacional e da parte dos serviços de segurança de Angola.
Em inícios de março de 2011, as Forças Armadas Angolanas capturaram o chefe do
estado maior das Forças Armadas de Cabinda (FAC; braço armado da FLEC).
Referência: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cabinda_(província)
Cabinda
O Tratado de Simulambuco foi um tratado que selou a criação de um protetorado, assinado pelo
representante do governo português Guilherme Augusto de Brito Capello, então capitão tenente da
Armada e comandante da corveta Rainha de Portugal, e pelos príncipes, chefes e oficiais do reino de
Negoio, em 1 de fevereiro de 1885. O documento estabeleceu a criação do protectorado e neste
constava a proibição do comércio de escravos, o reconhecimento da estrutura administrativa
existente (lideranças nativas) e a escrupulosa preservação da propriedade privada, assim como o
direito aos rendimentos daí provenientes.
O Tratado de Simulambuco foi um tratado que selou a criação de um protetorado, assinado pelo
representante do governo português Guilherme Augusto de Brito Capello, então capitão tenente da
Armada e comandante da corveta Rainha de Portugal, e pelos príncipes, chefes e oficiais do reino de
Negoio, em 1 de fevereiro de 1885. O documento estabeleceu a criação do protectorado e neste
constava a proibição do comércio de escravos, o reconhecimento da estrutura administrativa
existente (lideranças nativas) e a escrupulosa preservação da propriedade privada, assim como o
direito aos rendimentos daí provenientes.
Cabinda (província)
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Cabinda
Localidade de Angola
(Província)
Mapa de Cabinda
Bandeira
Brasão
Dados gerais
Gentílico cabindino[1]
Província Cabinda
Características geográficas
Dados adicionais
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Etimologia
Segundo o historiador e padre Joaquim Martins,[4] o nome "Cabinda" tem origem
da junção do termo "Mafuca" com o nome próprio "Binda", onde a aglutinação
da última sílaba da palavra "Mafuca" — que nos antigos reinos
de Loango, Cacongo e Angoio-Nagoio era uma espécie de intendente-geral do
comércio e dignitário do rei que, em nome deste último, tratava de todas as
transações comerciais — junta-se a "Binda", que era o nome do "Mafuca"
naquela época.[4] Este intendente-geral do comércio de nome Binda era,
portanto, um importante funcionário público que tratava questões de interesse
dos reinos nativos com os portugueses.[4][5]
Geografia
O território é um exclave angolano, sendo limitado ao norte pela República do
Congo, a leste e ao sul pela República Democrática do Congo e a oeste
pelo Oceano Atlântico.[3]
Clima
Segundo a classificação climática de Köppen-Geiger predomina em toda a
província o clima tropical de savana (Aw/As), com precipitações anuais em
torno de 800 mm, com alta pluviosidade ao longo do ano. A temperatura média
anual varia entre os 25 e os 30º Celsius.[6]
Demografia
A população de Cabinda pertence na sua quase totalidade aos povos bantos,
majoritariamente grupo dos congos e subgrupo dos ibindas.[3] Os ibindas estão
distribuídos em oito tribos/clãs: bauóio, bacuacongo, balinge, baluango,
basundi, baiombe, bavili e bacochi. Presença relevante de outras frações
étnicas ou de nacionalidades distintas há basicamente na capital provincial,
com o restante do território etnicamente mais homogêneo.[7] [7]
A principal língua falada é o português, com o principal idioma tradicional
o ibinda, considerado um dialecto da língua congo.[8]
Ecologia, flora e fauna
Toda a faixa leste e litorânea, com frações no extermo norte da província, é
dominada pela ecorregião das "savanas e florestas de escarpa angolanas",
com flora de árvores altas rodeadas de ervas altas, com áreas de mangais e
pântanos nas margens dos rios, especialmente na Laguna de Massabi, no
Lago Lumbo e no Pântano de Lândana,[8] com manchas de floresta nublada nas
partes mais montanhosas e bosques secos de pastagens arborizadas.[9] Já no
centro, oeste e norte da província predomina a ecorregião das "florestas
equatoriais atlânticas", região de florestas húmidas de folhas largas,[9] com
especial destaque para a "floresta de Maiombe".[10]
Dentre as espécies endêmicas da província cabindina destacam-se o morcego-
frugívoro-menor-angolano, o elefante-da-floresta, o sapo-nariz-de-Perret, a rã-
de-garras-de-André, o papagaio-do-congo, o muntual, o gorila-ocidental-das-
terras-baixas e o chimpanzé-central.[9]
Hidrografia
O principal curso d'água é o rio Chiluango,[3] que nasce no Congo-Quinxassa,
tendo como afluentes os rios Luali, Lufe e Lombe.[3][11] Outros flúmens
importantes são os rios Lubinda (formador da Laguna de Massabi),[3] Lulondo e
Lucola.[3] A Laguna de Massabi é o maior reservatório natural de água
cabindino, além de ser importante polo pesqueiro, bem como as lagoas de
água doce de Sassa-Zau, Manenga e Chuquisse.[12]
Proteções litorâneas
Os principais marcos litorâneos de Cabinda são as baías de Cabinda, Malembo
e Lândana,[3] importantes polos pesqueiros marítimos e referenciais de
navegação.[12]
Relevo
As elevações mais relevantes se encontram nos Maciços de Maiombe[10] e em
sua extensão, a Serra do Muabi.[3][13] Destaque também para o Morro do Chizo,
para as Pedras do Chinga e para as escarpas litorâneas do Chiazi-Fútila.[3] Há
também as relevantes planícies do Malembo, da Sanga, de Massabi-
Chicamba, de Chipita e a planície pantanosa de Lândana.[14]
História
Contatos com europeus
Bandeira da FLEC-EC
No quadro do sistema colonial estabelecido em Angola, a partir de 1960
Cabinda passou a ter certa importância económica regional,[3] fato que levou a
um significativo desenvolvimento do corredor Cabinda-Lândana-Massabi-Ponta
Negra, sem grande interesse no interior, com o litoral dotado de um
movimentado porto[17] que sustentava-se na exportação de madeira, café e
cacau.[3] A situação mudou dramaticamente quando, em 1954, a Cabinda Gulf
Oil Company (parte do grupo estadunidense Chevron) obteve a concessão da
exploração do petróleo de Cabinda.[14] Em 1962[14] foram descobertos
importantes jazidos de petróleo ao largo de Malembo,[14] em águas pouco
profundas que iam de 10 a 20 metros,[3] o que levou Portugal a promover de
imediato a sua exploração.[3][17] Em 1967 Cabinda já fornecia petróleo à Chevron.
[14]
Economia
Infraestrutura
Transportes
A província dispõe do Complexo Portuário de Cabinda, do Aeroporto Maria
Mambo Café e de uma razoável rede rodoviária que cobre quase a totalidade
de seu território, composta pelas rodovias EN-100, que liga o Iema ao Massabi,
a EN-201 que liga a cidade de Cabinda ao Tanto-Zinze e ao Lucula Zenze, a
EN-202, que a liga o Malembo ao Lucula Zenze, e a EN-200 que liga o
Bichequete ao Dinge, Buco-Zau, Belize e Miconje. Outras rodovias incluem a
EN-101, a EC-301 e a EC-300.[51]
Educação
No que tange a educação superior, a província dispõe da Universidade 11 de
Novembro, com dois campi em seu território, sendo um na própria cidade de
Cabinda e outro na cidade de Buco-Zau.[52]
Ver também
Império Português
Notas
Referências
Ligações externas
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Cabinda (província)
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Subdivisões de Angola
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Império Português (1415–1999)
Portal de Angola
Categoria:
Cabinda
Esta página foi editada pela última vez às 12h33min de 1 de setembro de 2023.
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detalhes, consulte as condições de utilização.
Cabinda
Angola
Cabinda
Cabinda
Directório
Floresta do Maiombe
Cabinda
Pontos de Interesse
Adicionalmente é uma das maiores fontes de rendimento para as empresas que fazem a
extracção de madeiras. Nesta região existem madeiras de muitas qualidades como o
pau-preto, ébano e sândalo-africano.
Por possuir uma enorme importância na vida dos seres vivos e dispor de uma beleza
natural exclusiva, é considerada uma das 7 Maravilhas de Angola.
Localização e dimensão
Maiombe
A floresta do Maiombe fica localizada na província de Cabinda, o enclave de Angola.
Em termos geográficos, a província de Cabinda encontra-se isolada das restantes
províncias no mapa.
Como chegar
Maiombe
Para chegar até a Floresta do Maiombe, caso o seu ponto de partida seja na cidade
capital de Luanda. Primeiro é necessário viajar até a província de Cabinda através da
TAA – Companhia Aérea de Angola, no aeroporto doméstico de Luanda, ou por via
marítima através de uma embarcação de transportes públicos.
Rios no Maiombe
A Floresta do Maiombe é banhada por vários rios, onde vivem diversas espécies de
animais. Estes rios também são responsáveis pelo equilíbrio do ecossistema. Os 3
maiores rios da floresta são os seguintes:
Rio Shiloango;
Rio Lukula;
Rio Lubizi.
Maiombe
A Floresta do Maiombe é um encanto para os amantes da natureza, dado que é possível
encontrar espécies raras de plantas e animais.
EDUCAÇÃO
SAÚDE
ECONÓMICOS
PRODUTIVOS
OUTROS
TOTAL
EDUCAÇÃO 2 1 0
SAÚDE 1 2 0
ECONÓMICOS 0 0 0
PRODUTIVOS 0 0 0
OUTROS 3 1 0
TOTAL 6 4 0
PROJECTOS FINANCIADOS
ACUMULADO FAS
FASES DE EXEC
SECTOR
FAS I FAS II
EDUCAÇÃO 22 47
SAÚDE 15 11
ECONÓMICOS 0 0
PRODUTIVOS 1 1
OUTROS 1 0
TOTAL 75 118
INSTITUTO
DEDESENVOLVIMENTO LOCAL
O Tratado de
Simulambuco
Com medo de perder Cabinda, Portugal assinou os acordos Chinfuma e Chicamba com
os chefes indígenas cabindanos entre 1883 e 1884 e, em 1º de fevereiro de 1885, o
Tratado de Simulambuco. Assim, este documento permite que Portugal tenha uma base
legal em Cabinda, com vista à delimitação final dos territórios africanos durante a
Conferência de Berlim de 1885, uma reunião de potências européias para o
compartilhamento de colônias e áreas de influência em África.
O mais importante desses tratados é o assinado em 1º de
fevereiro de 1885 em Simulambuco pelo rei de Cabinda, Ibiala Mamboma, que colocou
Cabinda sob o protetorado do Reino de Portugal. A validade desse tratado foi
reconhecida pela conferência de Berlim, pois britânicos e alemães entenderam o
interesse em dividir a região da foz do rio Congo entre seus três rivais, franceses, belgas
e Português.
Hoje, este tratado de protetorado constitui o ato fundador dos separatistas, na
medida em que estabelece legalmente a existência de uma entidade política
cabinda. Pois, de fato, o fim do protetorado deveria ter sido acompanhado pela
independência do território cabindiano, reconhecido pelo direito internacional.
Além disso, a constituição portuguesa de 1933, em vigor até 1975, estabelece uma
distinção clara e clara entre Angola e Cabinda, como dois territórios, em particular no
artigo 1, parágrafo 2 – título 1.
Em 1957, Portugal colocou Cabinda e Angola sob a autoridade de um único
administrador, sem modificar o Tratado de Simulambuco, e em contradição com a
constituição portuguesa, que distinguia esses dois territórios. Parecendo endossar essa
fusão de fato, a resolução 1542 (XV) da Assembléia Geral das Nações Unidas, adotada
em 15 de dezembro de 1960, relativa à descolonização, manteve “Angola incluindo o
enclave de Cabinda”. Porém, em 1964, após uma reunião no Cairo, a Organização da
Unidade Africana (OUA) publicou uma lista de países a serem descolonizados,
mencionando separadamente Angola (caso nº 35) e Cabinda (caso nº 39) ) Isso não
aconteceu, a descoberta de grandes campos de petróleo offshore em 1966 não levou
Portugal a abandonar esse território.
Em 15 de janeiro de 1975, o artigo 3 do ato final da Conferência de Alvor, assinado
pelos três movimentos político-militares separatistas angolanos (MPLA, FNLA,
UNITA) e Portugal, proclamou o apego de Cabinda ao ‘Angola. A FLEC não foi
convidada. No entanto, recorde-se que estes mesmos acordos de Alvor foram suspensos
por Portugal um mês e dezassete dias antes da proclamação da independência de
Angola. Os separatistas cabindas consideram justamente os acordos de Alvor nulos.
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Hidrografia e relevo
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Mayombe
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4° 15′ 14″ S, 13° 29′ 44″ L
Mayombe
Geografia
Países República Democrática do Congo
República do Congo
Angola
Gabão
Altitude 224 m
Funcionamento
Estatuto cordilheira
Wikimedia | © OpenStreetMap
Hidrografia e relevo
O Mayombe é banhado por diversos rios, sendo os três maiores o Shiloango e
seus principais afluentes: Rio Lukula e Rio Lubuzi. Enquanto região
montanhosa, as principais elevações são:
Ligações Externas
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África Ocidental
Geografia de Angola
Geografia da República Democrática do Congo
Geografia do Gabão
Geografia da República do Congo
Geografia do Congo Central
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Cabinda
Angola
Cabinda
Directório
História
A província de Cabinda é uma das 18 províncias de Angola, localizada na região norte
do país. A capital é a cidade e município de Cabinda.
O nome “Cabinda” tem origem da junção dos termos “Mafuca Binda”, onde a palavra
“Mafuca” que nos antigos reinos de Loango, Cacongo e Nagoio era uma espécie de
intendente geral do comércio e homem de confiança do rei, e a palavra “Binda”
significava todas as transações comerciais.
Cultura
Floresta do Maiombe
Clima
Natureza
A Reserva Florestal de Kakongo (Maiombe) cobre uma área de 650 km2 e faz fronteira a
norte com a República Democrática do Congo, a leste com o rio Luali, a oeste com o rio
Inhuca e a sul com a junção do rio Inhuca e Luali.
A Foz do rio Chiloango, tal como o próprio rio ao longo do seu curso, é uma atracção
turística pela sua beleza.
Praias
Cabinda oferece excelentes praias para desportos marítimos e pesca desportiva, tal
como a 10 de Maio, Lândana, Chinga, Fútila, Malembo, Mandarim, Cabassango e
Capelo.
Praia de Lândana
Como chegar
Para chegar até a província de Cabinda por um lado temos via área, compra-se bilhete
passagem da companhia TAAG Linhas Áreas de Angola no aeroporto doméstico, com
destino ao aeroporto provincial que tem a 2ª maior pista do país (Aeroporto Maria
Mambo Café) e que recebe aviões de pequeno e grande porte; Por outro lado temos via
marítima, através do Porto Comercial de Cabinda.
Onde ficar
A província de Cabinda dispõe de dezenas unidades hoteleiras, como dica o nosso web-
site escolheu 4 hotéis para manter a sua estadia confortável e segura, que são as
seguintes:
O que fazer
Visitar o Cemitério M´Buco-M´Buadi, conhecido pelo Cemitério dos Reis de Cabinda,
alberga dezenas de esculturas que decoram os jazigos. Marco Histórico do Tratado de
Simulambuco. Assinado em 1885 entre os príncipes de Cabinda e os reis de Portugal,
foi assinalado pelos nativos com a plantação de uma árvore que existe até hoje. Em
1956, foi erguido um padrão em betão.
Marco Histórico do Tratado de Simulambuco
Outros locais como as Ruínas da Velha Sé Episcopal do séc. XVI, a Igreja de Lândana
do séc.XX construida ao lado da Missão católica da Vila de Lândana, o Palácio do
Povo, o Museu de Cabinda, a Igreja de S.Tiago, a Igreja da Nossa Senhora Rainha do
Mundo, , a Igreja da imaculada Conceição, a Igreja Mboca e a Igreja de S.António, são
locais que merecem a sua visita.
Agora poderá usufruir de uma visita completa à cidade dos Axiluanda. Diga-nos, por
favor, se este artigo foi útil para si nos comentários abaixo.
Bom proveito!