Você está na página 1de 33

M Ó D U L O : N EC R O PS I A H U M A N A

PR O Fª EN Fª L E T Í C I A C R U Z
* MAIOR DE TODAS AS PERÍCIAS*

Conjunto de operações que tem por objetivo


principal evidenciar a causa mortis sob o ponto de
vista médico e jurídico.
NECROPSIA CLÍNICA
Diagnóstico clínico, solicitação + autorização = SVO

NECROPSIA FORENSE
Diagnóstico jurídico, requerimento = IML
NECROPSIA BRANCA
Ausência de conclusão da causa mortis
-1/200 necropsias
-Limitações científicas e transformações cadavéricas
PROCEDIMENTOS INICIAIS

•Checar a identificação do cadáver

•Se houver: checar também solicitação e ocorrência policial

1. Iniciar o exame pela análise das vestes;

2. Radiografar antes do exame;

3. Examinar da região cranial para caudal;

4. Descrever todas as lesões


PROCEDIMENTOS INICIAIS

5. Acesso as cavidades
Craniana
Torácica
Abdominal

Raquimedular

Região cervical
PROCEDIMENTOS INICIAIS

6. Coletar amostra de sangue e/ou urina

7. Ilustrar com fotografias ou gráficos as lesões


encontradas

8. Estabelecer contato com os peritos do local do


homicídio

9. Redigir laudo ou peça técnica na 3ª pessoa


PROCEDIMENTOS INICIAIS
TÉCNICAS DE EXAME NECROSCÓPICO

1. APRESENTAÇÃO
2. DADOS TANATOLÓGICOS

3. IDENTIFICAÇÃO
4. EXAME EXTERNO

5. EXAME INTERNO
TÉCNICAS DE EXAME NECROSCÓPICO

1. APRESENTAÇÃO
TÉCNICAS DE EXAME NECROSCÓPICO

2. DADOS TANATOLÓGICO
TÉCNICAS DE EXAME NECROSCÓPICO

3. IDENTIFICAÇÃO
TÉCNICAS DE EXAME NECROSCÓPICO

4. EXAME EXTERNO
TÉCNICAS DE EXAME NECROSCÓPICO

5. EXAME INTERNO
CAVIDADE CRANIANA

 INCISÃO BIMASTÓIDEA: Adulto - Serra


Criança - Tesoura

AFASTAMENTO DOS RETALHOS ANTERIOR E


POSTERIOR DO COURO CABELUDO
CAVIDADE TORÁCICA E ABDOMINAL

 INCISÃO: Corte feito do pescoço ao púbis, pode


apresentar uma das seguintes formas:
CAVIDADE TORÁCICA E ABDOMINAL

 ABERTURA TORACOABDOMINAL:

1. Escolher a incisão adequada

- Horizontal: bi-acrominal
- Vertical: esternal / sífise púbica
CAVIDADE TORÁCICA E ABDOMINAL

 ABERTURA TORACOABDOMINAL:
CAVIDADE TORÁCICA E ABDOMINAL

 MEDULA ESPINHAL:
CAVIDADE TORÁCICA E ABDOMINAL

 TÉCNICA: Cada serviço tem sua própria técnica,


mas sempre são variações de uma das quatro
técnicas básicas.

 VIRCHOW Órgãos retirados um a um e examinados posteriormente

 GHON Órgãos retirados através de monoblocos relacionados por


anatomia ou função

 M. LETULLE Cavidade torácica e abdominal em um só monobloco

 ROKITANSKY Órgãos retirados isoladamente após terem sidos


abertos e examinados “in situ”
PROCEDIMENTOS PARA CADÁVER NÃO
IDENTIFICADO

 Documentação fotográfica padrão para desaparecidos;

Declaração do perito médico legista contendo estatura ou


medida se for possível, cor, sinais aparentes, idade
presumida, vestuário e qualquer outra indicação que possa
auxiliar seu reconhecimento no futuro;

Coleta de material genético pelo perito médico legista;

Coleta necropapiloscópica pela equipe do Instituto de


Identificação.
COLETA DE MATERIAL DE DNA EM
CADÁVERES

Cadáveres de morte recente: coletar sangue de cavidades


internas, grandes vasos ou vísceras do corpo,
preferencialmente, câmaras cardíacas.

Cadáveres em estado de decomposição: deverão ser


coletadas amostras de, pelo menos, 2 (duas) fontes
distintas, entre as seguintes:

✓ Cartilagem: de articulação íntegra (ombro ou


joelho), se a decomposição não tiver
comprometido este tecido.
COLETA DE MATERIAL DE DNA EM
CADÁVERES

✓ Dentes: preferencialmente aqueles que não


contenham tratamento odontológico, lesões ou
cáries.

✓ Osso longo: preferencialmente de fêmur. Se


não for possível a utilização de fêmur, utilizar
outros ossos longos: tíbia, úmero, rádio e ulna.
COLETA DE MATERIAL DE DNA EM
CADÁVERES

Corpo carbonizado: deverão ser coletadas amostras de,


pelo menos, duas fontes distintas. As amostras podem ser
de sangue, músculo esquelético, cartilagem, dentes e
ossos, a depender das condições do corpo e do grau de
carbonização.

SANGUE: utilizar sangue da veia femoral ou de outros vasos


desde que o seu conteúdo esteja preservado e mantenha a
integridade da amostra. Não se deve coletar sangue da
cavidade torácica ou abdominal, ou amostras expostas aos
traumatismos. A coleta deve ser feita com agulha e seringa
estéreis, para evitar contaminação.
COLETA DE MATERIAL DE DNA EM
CADÁVERES

TECIDOS MOLES: músculo, pele, útero, próstata,


músculo cardíaco. Escolher o material que
apresente aspecto mais saudável, em melhor
estado de conservação.

TECIDOS RESISTENTES E DUROS: pelos,


cabelos, dentes e ossos. Os pelos e cabelos de
cadáveres devem ser coletados em grande número
(no mínimo 10 fios), com bulbo e somente se não
existirem outras amostras. Escolher no mínimo
dois dentes não tratados e não cariados, de
preferência molares e pré-molares
ATIVIDADE

Nas páginas 26 e 27 da apostila podemos observar


a descrição do exame interno das cavidades do
corpo.

Faça um resumo dos principais achados que


devem ser observado e registrados referente a
cada uma das estruturas citadas.

5 pts

Você também pode gostar