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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTA

CURSO: ENFERMAGEM
DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA
PROFESSORA: DRA. JORDÂNIA MARQUES
ALUNO: RODRIGO OLIVEIRA AGUIAR VIANA
TURMA: 72 N

ESTUDO DIRIGIDO - FUNGOS

SOBRAL- CE
2023
1. Diferencie estruturalmente os fungos filamentosos das leveduras.
• Fungos filamentosos (moldes): São compostos por estruturas multicelulares chamadas
hifas, que se organizam em massas chamadas micélios. As hifas são longas,
filamentosas e podem conter septos (paredes que dividem a hifa em segmentos).
• Leveduras: São unicelulares, não possuem hifas nem septos. Em vez disso, consistem
em células individuais que se reproduzem por brotamento ou fissão.

2. Diferença entre tipos de hifas:


a) Hifas septadas: São hifas que possuem paredes divisórias chamadas septos, que
dividem a hifa em compartimentos separados. Os septos têm pequenos poros (poros
septais) que permitem a passagem de núcleos e citoplasma entre os compartimentos.
b) Hifas cenocíticas: Também conhecidas como hifas não septadas, são hifas que não
têm paredes divisórias internas, formando uma única célula multinucleada e contínua.

3. Processo de crescimento em fungos filamentosos:


O crescimento em fungos filamentosos ocorre pela extensão das hifas. As hifas crescem
na ponta, onde ocorre a absorção de nutrientes do ambiente. À medida que as hifas se
estendem, novas células são formadas por mitose nas partes mais internas,
empurrando as células mais antigas em direção à extremidade de crescimento.

4. Diferença entre tipos de hifas:


a) Hifa vegetativa: É uma hifa responsável pela absorção de nutrientes e pelo
crescimento do micélio.
b) Hifa reprodutiva ou aérea: É uma hifa especializada na produção de estruturas de
reprodução, como esporos. Ela se projeta acima da superfície do substrato.

5. Definição de micélio:
O micélio é a massa vegetativa de um fungo, composta por um emaranhado de hifas, que
cresce e se ramifica no substrato em busca de nutrientes. É a parte do fungo
responsável pela absorção de nutrientes e pelo crescimento.
6. Processo de reprodução em leveduras:
As leveduras se reproduzem principalmente por brotamento. Nesse processo, uma célula
mãe se divide, formando uma célula filha que se desenvolve e cresce como uma
protuberância na superfície da célula mãe. Com o tempo, a célula filha se separa da
célula mãe, formando uma nova célula independente.

7. Fungo dimórfico:
Um fungo dimórfico é um fungo que pode existir em duas formas morfologicamente
diferentes ao longo de seu ciclo de vida, geralmente alternando entre uma forma
unicelular (levedura) e uma forma multicelular (moldes filamentosos). O dimorfismo é
mais comum na espécie Candida albicans.

8. Com relação ao ciclo de vida dos fungos responda:


a) De que forma pode ocorrer? O ciclo de vida dos fungos pode ser haplobionte diplonte
(predominância do estágio diplonte, com gametas haploides) ou haplobionte haplonte
(predominância do estágio haplonte, com esporos haploides).
b) Diferencie os esporos sexuais dos esporos assexuais:
Esporos sexuais: São produzidos por meio da fusão de células sexuais haploides
(gametas) e geram um novo organismo haploide.
Esporos assexuais: São produzidos por mitose e geram novos indivíduos
geneticamente idênticos ao progenitor.

8. Tipos de esporos assexuais:


Durante o processo de reprodução assexuada dos fungos, podem ser formados:
• Conídios: São esporos aéreos formados na extremidade de hifas especializadas
chamadas conidióforos.
• Blastoconídios: São esporos formados por brotamento nas leveduras.
• Artroconídios: São esporos formados por fragmentação de hifas.
• Endósporos: São esporos formados dentro de células mães especiais.

9. Formação de esporos sexuais em fungos:


Os esporos sexuais em fungos são formados através de um processo de reprodução
sexual, que envolve a fusão de células sexuais haploides (gametas) para formar uma
célula diploide chamada zigoto. O zigoto então sofre meiose, gerando esporos
haploides que podem se desenvolver em novos organismos.

10. Fungos de importância médica:


a) Zigomiceto: São fungos filamentosos que podem causar infecções em seres humanos,
como a zigomicose.
b) Ascomiceto: São um grupo diversificado de fungos que inclui patógenos humanos,
como a Candida e a Aspergillus.
c) Basidiomiceto: Também são um grupo diversificado que inclui fungos como a
Cryptococcus, que pode causar infecções em seres humanos.

11. Diferença entre tipos de esporos:


a) Esporangiósporo: São esporos produzidos em estruturas chamadas esporângios,
típicos dos zigomicetos.
b) Zigósporo: É um tipo de esporo resistente formado por fungos zigomicetos durante a
reprodução sexual.
c) Conídios: São esporos assexuais formados na extremidade de conidióforos.
d) Ascósporo: São esporos sexuais produzidos em ascos (sacos de esporulação) típicos
dos ascomicetos.

12. Micoses e critérios de classificação:


Micoses são infecções fúngicas que podem afetar a pele, cabelo, unhas e mucosas. São
classificadas com base na localização e na gravidade da infecção. Os critérios de
classificação incluem:
• Micoses superficiais: Afetam a camada mais externa da pele, cabelo ou unhas.
• Micose cutânea: Afetam a camada mais profunda da pele.
• Micose subcutânea: Afetam o tecido subcutâneo.
• Micose sistêmica: Afetam órgãos internos e podem se espalhar pelo corpo.
• Micoses por patógenos oportunistas: São causadas por fungos que normalmente
não são patogênicos, mas podem causar infecções em indivíduos com sistemas
imunológicos comprometidos.
13. Diferença entre tipos de micoses:
a) Micose Sistêmica: Afeta órgãos internos e pode ser grave, como a coccidioidomicose.
b) Micose Subcutânea: Afeta o tecido subcutâneo, como a esporotricose.
c) Micose Cutânea: Afeta a camada mais profunda da pele, como a tinha.
d) Micoses Superficiais: Afetam a camada mais externa da pele, cabelo ou unhas, como
a candidíase.
e) Micoses por patógenos oportunistas: São causadas por fungos que normalmente
não são patogênicos, mas podem causar infecções em indivíduos
imunocomprometidos, como a candidíase oportunista.

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