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Ao chegar na reta final da educação básica, as


escolas de todo país enfrentam inúmeros desafios e
um deles é a evasão escolar, fenômeno de vários
problemas estruturais que afeta o Brasil e
consequentemente milhares de estudantes
brasileiros, levando um percentual considerável
abandonar os estudos todos os anos.
Em 2022 dos seis motivos mais
presentes na pesquisa realizada pelo
IBGE, observou-se que 24,3% dos
jovens apontaram como motivo de
evasão escolar o não interesse em
estudar. O motivo precisava trabalhar
permaneceu como primeiro mais
citado (de 40,1% para 40,2%; já outros
motivos passaram de 9,4% para 14,5%.
Destacando o segundo motivo mais citado pelos
estudantes nos dados apresentados pelo IBGE/2022,
o “não interesse em estudar”, desponta uma reflexão:
como estimular o interesse dos estudantes nas aulas
e evitar o abandono escolar?

Responder não é simples, mas sem dúvida, repensar


as metodologias de ensino-aprendizagem, é um
passo importante.
Metodologias Ativas e o
Engajamento dos Estudantes:
aprendizagem ativa e benefícios
O aluno possui interesses,
habilidades e experiências
próprias e estas características
afetam o modo como irão
aprender.
Como Aprendemos

Pirâmide de aprendizagem de William


Glasser
A teoria de Glasser defende que a aprendizagem ativa
(fazer/praticar-80%; ensinar aos outros 95%) são as
formas que os estudantes mais aprendem, enquanto
as formas passivas dificultam a aprendizagem.
Levando isso em consideração, pode-se afirmar que a
escola que adota métodos ativos aumentam a
aprendizagem dos estudantes em até 95%.
O que são metodologias
ativas?
As metodologias ativas constituem alternativas
pedagógicas que colocam o foco do processo de
ensino e de aprendizagem no aprendiz, envolvendo-o
na aprendizagem por descoberta, investigação ou
resolução de problemas. Essas metodologias
contrastam com a abordagem pedagógica do ensino
tradicional centrado no professor, que é quem
transmite aos alunos. (VALENTE, 2018, p. 27 apud
BÉRGAMO, 2023, P.38)
“Utilizar metodologias ativas traz muitos
benefícios para o estudante:
desenvolvimento da autonomia da
confiança e da criticidade; maior
engajamento e motivação na
aprendizagem; ampliação da habilidade
de resolver problemas; maior
protagonismo do aprendizado; no mundo
do trabalho, possibilita uma maior
qualificação para a profissão. Porém, é
importante salientar que aplicá-las pode
trazer, de início, alguns desafios, como a
difícil aceitação do estudante e do próprio
professor que estão familiarizados com o
modelo tradicional, visto que ambos
realizarão um maior esforço na
participação das atividades e
planejamento, respectivamente.”
(SILVA, A.R.L.2017. et.al.)
O Docente deve estar em sintonia
com os anseios do aluno e
estimulá-lo a questionar, debater
e romper paradigmas –
Desaprender para reaprender
enquanto ensina.

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O docente do novo século não é mais um
mero transmissor de informações, nem o
detentor do conhecimento. Precisa interagir
com outras disciplinas e produzir
conhecimento junto com outros
professores.

Deve estar em sintonia com os anseios do


aluno e estimulá-lo a questionar, debater e
romper paradigmas – Desaprender para
reaprender enquanto ensina.

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“Ensinar não é transferir conhecimento,
mas criar as possibilidades para a sua
própria produção ou a sua construção.”
Paulo Freire

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O CASE

SISTEMA DE
APRENDIZAGEM UBÍQUA

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