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Aula 1

Princípio Republicano
A organização do Estado na forma republicana brasileira é fundamentada em princípios
democráticos que estão escritos na Constituição Federal de 1988.
O Brasil adota o sistema republicano, em que o chefe de Estado é um presidente eleito pelo
povo. O presidente exerce o poder executivo e é responsável pela condução da
administração pública e pela implementação das leis.

A Constituição estabeleceu a separação dos poderes em três pólos independentes e


harmônicos entre si, sendo eles: o poder executivo, o poder legislativo e o poder judiciário.
Cada poder tem suas atribuições específicas e deve exercer suas funções de maneira
autônoma, sem interferência indevida dos demais.

Poder Executivo: O presidente da República é eleito por voto direto (povo) e secreto para
um mandato de quatro anos, podendo ser reeleito para um segundo mandato consecutivo.
O presidente é o chefe de Estado e chefe de governo, responsável pela condução das
políticas públicas, administração do país e representação do Estado brasileiro.

Poder Legislativo: O poder legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que é bicameral
e composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. A Câmara dos Deputados
é composta por representantes eleitos pelo voto popular, proporcionalmente à população de
cada estado. O Senado Federal é composto por representantes eleitos pelo voto direto e
secreto, dois para cada estado e para o Distrito Federal.

Poder Judiciário: O poder judiciário é responsável pela aplicação das leis e pela garantia da
justiça. É composto por diferentes órgãos, e tem destaque para o Supremo Tribunal Federal
(STF), que é a mais alta cúpula do sistema judiciário brasileiro. Assim sendo a mais alta
cúpula, o STF tem a função de garantir a interpretação da Constituição e resolver questões
constitucionais.

Federalismo: O Brasil adota o sistema federativo, no qual o poder é compartilhado entre o


governo federal, os estados e os municípios. Cada ente federativo possui autonomia política
e administrativa, exercendo competências específicas atribuídas pela Constituição. O país é
dividido em estados e o Distrito Federal, que possuem suas próprias constituições e
governos.
A Constituição Federal de 1988 garante uma extensa lista de direitos e garantias, direitos
sociais, igualdade perante a lei, direito à saúde, educação, moradia, entre outros. Esses
direitos são assegurados a todos os cidadãos brasileiros.

Aula 2
Princípio Republicano
Organização Político-Administrativa

Art. 18 A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende


a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta
Constituição. § 1º Brasília é a Capital Federal.

§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se


anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante
aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso
Nacional, por lei complementar.

Art. 19 É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - estabelecer
cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter
com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma
da lei, a colaboração de interesse público;

Art. 19 É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: II - recusar fé
aos documentos públicos; III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

Aula 3
Princípio Federativo
Formas de Estado e tipos de Federalismo

Formas de Estado:
O Brasil adota o sistema federativo, no qual o poder é compartilhado entre o governo
federal, os estados e os municípios. Cada ente federativo possui autonomia política e
administrativa, exercendo competências específicas atribuídas pela Constituição. O país é
dividido em estados e o Distrito Federal, que possuem suas próprias constituições e
governos.
Tipos de Federalismo:
Federalismo centrípeto: É aquele no qual há um fortalecimento excessivo do poder central.
O poder está concentrado perto do centro.
Federalismo centrífugo: É uma tentativa de reação à centralização do poder na esfera
federal.

Aula 4
Princípio Federativo
Características do Estado Federal Brasileiro

Um Estado Federal é a união de coletividades públicas que possuem autonomia


político-constitucional, tendo assim uma administração mais ou menos centralizada. A
Constituição Federal do Brasil estabelece uma divisão clara de competências entre o
governo federal, os estados e os municípios. O governo federal tem competência para
legislar sobre assuntos de interesse nacional, como defesa, relações exteriores e sistema
financeiro, enquanto os estados e municípios têm competências nas áreas de saúde,
educação e segurança pública. Os estados e municípios brasileiros possuem autonomia
política, administrativa e financeira dentro dos limites estabelecidos pela Constituição. Eles
podem criar suas próprias leis, administrar seus assuntos internos e possuem órgãos de
governo próprios, como governadores e prefeitos eleitos.

Aula 6
Defesa do Estado e das Instituições Democráticas

Estado de Defesa: Art 136 “O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de
Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a
ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de
grandes proporções na natureza.”

Estado de sítio: Art 137 “ O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa
Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de:

I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o
estado de defesa;

II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.”

Art 138 “ O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias
constitucionais que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o executor das medidas
específicas e as áreas abrangidas.

§ 1º O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez,
por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada
estrangeira.
§ 2º Solicitada autorização para decretar o estado de sítio durante o recesso parlamentar, o Presidente do Senado Federal, de
imediato, convocará extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco dias, a fim de apreciar o ato.
§ 3º O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas.

Art 139: “ Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas
as seguintes medidas:

I - obrigação de permanência em localidade determinada;

II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;

III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de


informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;

IV - suspensão da liberdade de reunião;

V - busca e apreensão em domicílio;

VI - intervenção nas empresas de serviços públicos;

VII - requisição de bens.”

Art. 140: “ A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de cinco de seus
membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de sítio.”

Art. 141: “Cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus efeitos, sem prejuízo da
responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores ou agentes.

Logo, o estado de defesa é uma situação em que se organizam medidas destinadas a


reprimir ameaças à ordem popular ou à paz social, e ainda: O Estado de defesa
compreende na iniciação de uma legalidade extraordinária, por determinado tempo, em
locais limitados.
O estado de sítio presume situações mais severas, ao qual se busca enfrentar ameaças ao
poder nacional, à estabilidade institucional ou à ordem pública de forma mais ampla geral.
Logo, durante o estado de sítio, podem ser utilizadas formas mais rigorosas, como a
restrição de direitos fundamentais, a suspensão do habeas corpus, a censura à imprensa e
o confisco de propriedades.
A intervenção Federal é a medida de caráter extraordinário e temporário que afasta a
autonomia dos estados, DF ou municípios.

Aula 7
Separação de Poderes
Poder Legislativo
A separação de poderes é um princípio fundamental na Constituição da maioria dos países,
incluindo o Brasil. A Constituição Federal de 1988 estabelece a separação dos poderes em
três esferas independentes e harmônicas entre si: o poder executivo, o poder legislativo e o
poder judiciário. O princípio da separação de poderes está consagrado no Art 2: “ São
Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o
Judiciário." e a Constituição Federal faz a separação das competências de cada poder de
forma equilibrada e harmônica. Logo, nos Artigos 44 até o 69 estão escritas as
competências e funções em relação ao Poder Legislativo. Está previsto nesses artigos que
o Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional. Logo, também define a
composição e as atribuições da Câmara dos Deputados, como a representação do povo, a
votação de leis e a fiscalização dos atos do Poder Executivo. E também determina que o
número de deputados na Câmara será proporcional à população de cada estado e do
Distrito Federal, respeitando um número mínimo de oito e máximo de setenta
representantes por unidade federativa. Também estabelece que a eleição para a Câmara
dos Deputados será realizada a cada quatro anos, pelo sistema proporcional. Nesses
artigos também define as atribuições do Senado Federal, que é composto por três
representantes de cada estado e do Distrito Federal. O senador tem mandato de oito anos.

Aula 8
Separação de Poderes
Poder Judiciário
A separação de poderes é um princípio fundamental na Constituição da maioria dos
países, incluindo o Brasil. A Constituição Federal de 1988 estabelece a separação dos
poderes em três esferas independentes e harmônicas entre si: o poder executivo, o poder
legislativo e o poder judiciário. O princípio da separação de poderes está consagrado no Art
2: “ São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo
e o Judiciário." e a Constituição Federal faz a separação das competências de cada poder
de forma equilibrada e harmônica. Logo, nos Artigos 92 a 126 estão escritas as
competências e funções em relação ao Poder Judiciário. Está previsto nos artigos também
quais são órgãos do Poder Judiciário:

I - o Supremo Tribunal Federal;

I- A o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)|


II - o Superior Tribunal de Justiça;

​ II- A - o Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 92, de 2016)
​ III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
o art 93. dispõem-se sobre o estatuto da magistratura que fala sobre a Lei complementar,
de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura,
observados os seguintes princípios:
​ I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, mediante concurso
público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas
as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e
obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
​ II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e merecimento,
atendidas as seguintes normas:
​ a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco
alternadas em lista de merecimento;
​ b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e
integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antigüidade desta, salvo se não houver com
tais requisitos quem aceite o lugar vago;

Logo, nesse artigo fala que um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos
Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do
Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber
jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional,
indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao
Poder Executivo, que, nos vinte dias subseqüentes, escolherá um de seus integrantes para
nomeação.


Aula 9
Seminário
República e Federação

Dupla 1- Metodologia de ensino e estudo do Direito Constitucional.


Dupla 2- Cortes Constitucionais e proteção dos direitos fundamentais.
Dupla 3- Supremacia dos direitos fundamentais.
Dupla 4- República como princípio básico do estado de direito.
Dupla 5- Impeachment: instrumento de responsabilização dos mandatários.
Dupla 6- República, o poder do povo.
Dupla 7- República como Accountability.
Dupla 8- República e liberdade.
Dupla 10- Diálogos em torno da república
Dupla 11- Estudo comparado das formas de Federalismo e Unitarismo no Brasil e na
Europa.
Dupla 12- Os males da república
Dupla 13- Federalismo Americano x Federalismo Brasileiro

Dia 2
Dupla 25- Guilherme Xavier e Julia Dias Calderon - A separação de poderes e a
participação popular nas tomadas de decisões.
Aula 10
Separação de Poderes
Poder Executivo

A separação de poderes é um princípio fundamental na Constituição da maioria dos países,


incluindo o Brasil. A Constituição Federal de 1988 estabelece a separação dos poderes em
três esferas independentes e harmônicas entre si: o poder executivo, o poder legislativo e o
poder judiciário. O princípio da separação de poderes está consagrado no Art 2: “ São
Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o
Judiciário." e a Constituição Federal faz a separação das competências de cada poder de
forma equilibrada e harmônica. Logo, nos artigos 76 a 91 estão previstas as competências e
funções do Poder Executivo. O artigo 76 estabelece que o Poder Executivo no Brasil é
exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros do Estado. O Presidente
exerce as funções de Chefe de Estado e de Governo Art 77 diz respeito à A eleição do
Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro
domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se
houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 16, de 1997)

§ 1º A eleição do Presidente da República importará a do Vice-Presidente com ele registrado.

§ 2º Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a
maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.

§ 3º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição
em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais
votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos.
§ 4º Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de
candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação.

§ 5º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um


candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso.

Art. 78. O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão do


Congresso Nacional, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a
Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a
união, a integridade e a independência do Brasil.

Parágrafo único. Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou
o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será
declarado vago.

No Art. 79 prevê que em caso de impeachment, Substituirá o Presidente, e suceder-lhe-á,


no de vaga, o Vice-Presidente.

Parágrafo único. O Vice-Presidente da República, além de outras atribuições que lhe


forem conferidas por lei complementar, auxiliará o Presidente, sempre que por ele
convocado para missões especiais.

Aula 11
Funções Essenciais à Justiça

As Funções Essenciais à Justiça presentes na Constituição são instituições que possuem


como objetivo disponibilizar a todos o direito de acesso à justiça, de maneira que toda a
sociedade possa ter seus direitos assegurados.
Os responsáveis por essas funções são o Ministério Público, a Advocacia (Pública e

Privada) e a Defensoria Pública.


As Funções Essenciais à Justiça, ao contrário do que muitos pensam, não fazem parte do

Poder Judiciário.

Antigamente, o tópico do Ministério Público dominava as questões de concursos.

Entretanto, as demais instituições estão também cada vez mais presentes em provas.

De acordo com a Constituição Federal, o Ministério Público é uma instituição permanente,

possuindo como objetivos assegurar a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e

dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

Como defensor da ordem jurídica, ele atua como um fiscal da Lei, zelando pela observância

e cumprimento das leis presentes no ordenamento jurídico brasileiro.

Já na defesa do regime democrático, ele atua como um protetor do Estado Democrático de

Direito, agindo em nome do coletivo, com o intuito de proteger os interesses da sociedade

como um todo. Um exemplo é a sua atuação na garantia do correto andamento do processo

eleitoral, de modo que os eleitores possam contribuir para a escolha democrática dos seus

representantes através do voto.

No tocante aos interesses individuais indisponíveis, eles englobam o direito do indivíduo

dentro de um espectro coletivo, de relevância pública. Ao trazer o termo indisponível, há o

entendimento de que o Ministério Público irá agir justamente quando esses direitos

estiverem indisponíveis para os cidadãos, ou seja, quando eles não estão à disposição ou

estão inacessíveis por algum motivo.

Exemplos de direitos que não podem estar indisponíveis aos cidadãos são os direitos à

vida, à liberdade, à saúde, à educação, entre outros. O MP atua para garanti-los.

Fique atento: O MP não faz parte de nenhum dos três poderes (Executivo, Legislativo ou

Judiciário), apesar de estar relacionado a todos eles. Ele é autônomo e independente.

Princípios do MP

Os principais princípios institucionais do Ministério Público são:

Unidade: esse princípio dispõe que todos os seus membros integram apenas um só órgão,

sob a chefia de um Procurador-Geral. Assim, todas as ramificações do MPU, como o

Ministério Público Federal e o Ministério Público do Trabalho, integram o Ministério Público


da União, tendo como chefe o Procurador-Geral da República. A exceção é o Ministério

Público Estadual, que possui sua própria estrutura em cada estado, tendo cada um o seu

chefe, o Procurador-Geral de Justiça.

Indivisibilidade: esse princípio permite que um membro do Ministério Público possa

substituir outro, em uma mesma função. Isso ocorre em decorrência do postulado da

unidade, uma vez que a prática do ato é da instituição do Ministério Público, e não do

membro autor da ação.

Independência Funcional: garante a independência da atuação do membro dentro das suas

atividades, não podendo sofrer interferência do seu chefe hierárquico durante o

cumprimento das suas funções.

Além desses princípios, há também a autonomia financeira e administrativa do MP,

permitindo que o órgão possa realizar sua própria proposta orçamentária, realizar

concursos, criar e extinguir seus cargos, entre outros.

Divisão do MP

O MP é formado pelo Ministério Público da União (MPU) e pelo Ministério Público dos

Estados (MPE) (presente em cada um dos estados). Apesar de haver estruturas distintas,

eles exercem as mesmas funções, diferenciando apenas o alcance da sua atuação.

O MPU é composto pelos:

Ministério Público Federal;

Ministério Público do Trabalho;

Ministério Público Militar;

Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

O Chefe do MPU é o Procurador-Geral da República (PGR):

Ele é escolhido e nomeado pelo presidente da república;

Dentre os integrantes de carreira;

Acima de 35 anos de idade;


Aprovado pelo Senado Federal;

Mandato de 2 anos, permitida várias reconduções

O chefe do MPE e do MPDFT é o Procurador-Geral de Justiça (PGJ):

Escolhido e nomeado pelo governador através de lista tríplice;

Dentre integrantes de carreira;

Mandato de 2 anos, permitida uma recondução.

Os membros do MP possuem vitaliciedade após 2 anos de exercício; inamovibilidade, não

podendo ser removidos de ofício da sua lotação, salvo mediante interesse público; e

irredutibilidade de seus subsídios.

Funções Constitucionais do MP
O Ministério Público possui uma série de atribuições, como:

promover o inquérito civil e a ação civil pública, além de poder requisitar diligências

investigatórias e a instauração de inquérito policial, de modo a proteger o patrimônio

público e social, o meio ambiente e outros interesses coletivos;

defender os direitos e interesses das populações indígenas;

o seu chefe possui a prerrogativa de promover a ação de inconstitucionalidade ou sua

representação para a decretação da Intervenção da União ou dos Estados;

exercer o controle externo da atividade policial, entre outras funções.

Advocacia Pública

A Advocacia-Geral da União é a instituição que tem como prerrogativa representar a União,

de maneira judicial e extrajudicial. Além disso, cabe a ela exercer as atividades de

consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.


Fique atento: A AGU representa os três poderes da União (Executivo, Legislativo e

Judiciário) em ações judiciais e extrajudiciais. Por exemplo, a AGU já realizou a defesa da

Lei de Acesso à Informação em uma ação judicial no STF, ou seja, defendeu o Poder

Legislativo da União. Entretanto, os seus serviços de consultoria e assessoramento jurídico

são apenas realizados para o Poder Executivo.

Expectativas em relação a disciplina constitucional 1: Bom, é necessário entender sobre a

constituição, para saber viver em sociedade uma vez que a constituição é constantemente

atualizada tornando assim a interpretação da constituição mais difusa com o passar do

tempo, logo é necessária essa disciplina para que possamos aprender em grupo a forma

como o texto constitucional varia com o tempo. Nas aulas aprendi muitas coisas. Logo, as

expectativas em relação à disciplina constitucional são voltadas para o respeito aos direitos

fundamentais e individuais de cada indivíduo em sociedade, a manutenção do Estado de

Direito, a promoção do bem-estar social e a capacidade de adaptação às mudanças. Assim

com o cumprimento teremos inúmeras contribuições para a consolidação de um Estado

democrático e para a proteção dos interesses e direitos dos cidadãos.

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