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TIPO DE DOCUMENTO:
INSTRUÇÃO TÉCNICA OPERACIONAL ITOP.047.065
REVISÃO: FOLHA NO:
TÍTULO:
REPARO DE FALHA DE CONCRETAGEM E 0A 1 / 13
CONTROLE DE INFORMAÇÃO
ACABAMENTO DAS ESTRUTURAS OPENSHARE
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO............................................................................................................................................... 5
2. OBJETIVO........................................................................................................................................................... 5
3. CONSIDERAÇÕES GERAIS.............................................................................................................................. 5
3.2. Responsabilidade.......................................................................................................................................... 5
3.2.2 Engenheiro......................................................................................................................................................... 5
3.2.8 Almoxarife.......................................................................................................................................................... 6
3.2.9 Operadores........................................................................................................................................................ 6
3.2.10 Sinaleiro........................................................................................................................................................... 7
4. DEFINIÇÕES....................................................................................................................................................... 7
5.5. Recomposição...........................................................................................................................................8
7. MEDIDAS AMBIENTAIS................................................................................................................................... 12
8. GARANTIA DA QUALIDADE....................................................................................................................................13
CÓDIGO:
TIPO DE DOCUMENTO:
INSTRUÇÃO TÉCNICA OPERACIONAL ITOP.047.065
REVISÃO: FOLHA NO:
TÍTULO:
REPARO DE FALHA DE CONCRETAGEM E 0A 5 / 13
CONTROLE DE INFORMAÇÃO
ACABAMENTO DAS ESTRUTURAS OPENSHARE
1. APRESENTAÇÃO
A presente Instrução Técnica Operacional de Reparo Falha de Concretagem e Acabamento das Estruturas,
contempla detalhamento técnico prévio para execução de serviços especializados do Projeto Solar Vista Alegre.
2. OBJETIVO
3. CONSIDERAÇÕES GERAIS
Aplica-se a todas as atividades e serviços de implantação do Projeto Solar Vista Alegre localizado no município
de Janaúba/MG.
3.2. RESPONSABILIDADE
3.2.2 ENGENHEIRO
É responsável por garantir os recursos necessários para o desenvolvimento da atividade com o objetivo de
prevenir acidentes, e/ou danos ao meio ambiente, e custos de não qualidade.
Exigir a adequação das contratadas e subcontratadas, quanto a elaboração e cumprimento do plano de
manutenção e das inspeções de máquinas e equipamentos.
Verificar se a metodologia adotada pelo presente procedimento está sendo executada adequadamente, se está
sendo aplicada de forma que garanta o controle dos riscos e impactos ambientais além de:
Garantir a correta implementação dessa ITOP para controlar os riscos e impactos ambientais.
Elaborar/revisar procedimentos de trabalho, quando necessário, e enviar para aprovação do responsável
de Meio Ambiente.
Classificar os resíduos que serão gerados e destiná-los corretamente.
Responsável pela guarda e arquivo dos registros de SMS gerados, incluindo elaboração e fechamento de
data book final.
3.2.8 ALMOXARIFE
Inspecionar os itens de proteção pessoal, equipamentos, maquinarias e ferramentas para garantir boas
condições ao serem entregues para uso.
Reduzir o estoque em depósito de todo o material ou item que não esteja em boas condições para uso
adequado.
Realização de descarga de material de acordo com o procedimento.
Controle e supervisão de entradas e saídas de insumos do depósito.
Assegurar o cumprimento deste procedimento e recomendações de SMS e Qualidade.
3.2.9 OPERADORES
Utilizar e zelar, durante a atividade, por todos os equipamentos de proteção individuais e coletivos.
Realizar a atividade conforme procedimento.
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3.2.10 SINALEIRO
Implantar junto a seus funcionários os padrões definidos neste procedimento e cumprir das
recomendações pertinentes ao distanciamento correto e obrigatório homem x máquinas.
Auxiliar os envolvidos através de sinais convencionais para máquinas e equipamentos em operação, para
garantir a segurança de pessoas não envolvidas na atividade.
Dispor de rádio comunicador para comunicação efetiva com o operador e liderança presente no local.
Implantar junto a seus funcionários os padrões definidos neste procedimento e cumprir os projetos
executivos.
Todas as pessoas que possuem atribuição específica neste plano devem ter conhecimento do seu
conteúdo e, consequentemente, de suas atribuições.
4. DEFINIÇÕES
- Componente Estrutural - Entende-se como componente estrutural todo e qualquer elemento (pilares, vigas,
sapatas, tubulões, etc.) perfeitamente definidos nos desenhos de referência da obra.
- Concretagem - Para fins de aplicação deste procedimento, definimos concretagem como sendo a atividade
que envolve o lançamento, vibração, acabamento e cura do concreto.
- Defeitos - São falhas constatadas nos componentes estruturais, originárias de qualquer fase dos trabalhos de
construção.
- Exsudação - Termo usado para designar o fenômeno migratório da água (subida da água) existente na
composição para a superfície deste material.
Deve-se utilizar pessoal adequado, máquinas e equipamentos em quantidade suficiente, a fim de garantir a
precisão e grau de definição solicitada.
Ferramentas Manuais.
Réguas metálicas / Desempenadeiras.
Pá e Enxada.
Ponteiros e marreta.
Desempenadeira.
Colher de pedreiro.
Talhadeira.
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Lixadeira.
Baldes.
Os colaboradores envolvidos na atividade deverão ser treinados pelo coordenador / encarregado responsável
sobre o conteúdo desde procedimento. O encarregado deverá detalhar os riscos através da divulgação no DDS
(Diálogo Diário de Segurança), APR-047-016-Atividades de construção civil no canteiro em geral, APR-047-041-
Concretagem e PT – Permissão de Trabalho.
O reparo de defeitos generalizados e localizados existentes em um componente estrutural deverá seguir uma
ordem de execução que permita a recuperação em todos os aspectos do componente retrabalhado.
Delimitar a área a ser reparada com giz, de forma a obter uma superfície com formato geométrico, seja de um
quadrado, retângulo, triângulo ou outra forma.
Os bordos da superfície delimitada conforme item anterior, devem ser cortados com ponteira, em ângulo de 90º
com a superfície e profundidade mínima de 20 mm ou mais, quando o concreto estiver com segregação.
No interior desta área delimitada, todo o concreto que estiver segregado, com bicheiras ou degraus, deve ser
removido com uso de ponteiros ou marteletes.
Após removido todo o concreto, a cavidade deverá ser limpa com jatos de ar ou água.
5.5. RECOMPOSIÇÃO
Antes da aplicação do preenchimento a superfície do substrato deverá ser umedecida com bastante
antecedência (horas).
Após o umedecimento da superfície, antes da execução do reparo, a mesma deve estar na condição SSS, ou
seja, Superfície Seca Saturada.
Para recomposição dos reparos deverá ser usada argamassa estrutural e quando o preenchimento for superior
a 40 mm deverá ser utilizado grout. Quando a cavidade tiver profundidade superior a 100 mm, o local pode ser
preenchido com concreto, utilizando-se fôrmas quando necessário.
Caso a cavidade removida atingir a armadura de aço, esta cavidade deve ser aprofundada, de modo que as
barras de aço sejam envolvidas com pelo menos 50 mm de argamassa de reparo.
Quando a profundidade da cavidade for grande (maior que 40 mm), a argamassa do reparo pode ser aplicada
em camadas.
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Após a completa aplicação da argamassa, a sua superfície deve ser regularizada com o uso de uma régua e
desempenada.
Imediatamente após a execução do reparo, aplicar cura química na sua superfície exposta.
Quando ocorrer descontinuidades, degraus ou dentes na superfície de concreto, dependendo do caso, estas
imperfeições poderão ser eliminadas com o uso de rebolos por esmerilhamento.
Quando usar concreto no reparo, tomar cuidado com a dimensão máxima do agregado, para ficar compatível
com o tamanho da cavidade e das distâncias entre as barras da armadura de aço.
Este material deverá ser utilizado em vazios que se estendam de um lado ao outro da seção de concreto,
quando esta não for armada e apresentar área maior do que 1.000 cm² e profundidade superior a 10 cm.
Deverá ser usado, também, em vazios existentes em concreto armado, em que a profundidade se estenda
além da armadura. Neste último caso, se a área for menor do que 500 cm², o vazio deverá ser alargado,
para permitir o enchimento satisfatório;
O concreto a ser utilizado deverá apresentar trabalhabilidade e diâmetro máximo do agregado graúdo
compatíveis com as características e dimensões da área a ser reparada;
A mistura de concreto a ser utilizada será constituída de traço com diâmetro máximo de 19 mm de
agregado graúdo com trabalhabilidade ajustada à necessidade;
Preferencialmente deverá ser empregado, como material de reparo, concreto de mesma resistência
característica da peça estrutural a ser reparada;
Em reparos a serem executados em superfícies verticais deverá ser prevista carga adicional “cachimbo”
sobre a área de reparo para possibilitar o perfeito adensamento do material e total preenchimento dos
vazios na face superior do reparo, bem como para combater a retração plástica do concreto.
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Em reparos a serem executados em superfícies verticais e de maiores proporções poderá ser prevista a
utilização de argamassa projetada sobre a área de reparo para possibilitar o perfeito adensamento do material e
total preenchimento dos vazios, bem como facilitar e agilizar os procedimentos de acabamento.
A argamassa deverá ser projetada através de uma pistola a ar comprimido, succionando a argamassa de um
recipiente e projetando-a sobre o local do reparo. A consistência da argamassa deverá ser adequada para
garantir a projeção e ao mesmo tempo evitar o desplacamento após a aplicação. Deverá ser avaliada também a
utilização de um acelerador de pega para permitir a realização da atividade e garantir a qualidade do reparo.
O jato de ar deve ser regulado para propiciar uma boa qualidade de projeção sem que a argamassa já projetada
seja arrancada pelo fluxo de ar.
No preenchimento do local do reparo a argamassa deverá ficar um pouco acima da linha da superfície de
projeto, com um ligeiro excesso necessário para dar um bom acabamento. Este excesso deverá ser removido
com uma régua de sarrafear, apoiando nos bordos da região do reparo.
Os demais procedimentos para preparo da superfície, acabamento, cura e proteção do reparo deverão ser os
mesmos realizados para os demais procedimentos.
De modo geral, os materiais recomendados para reparos, nos itens anteriores, poderão ser substituídos
por argamassas industrializadas;
A preparação e o modo de utilização destas argamassas deverão ser definidos pelos próprios fabricantes.
É importante que seja feita a cura da área de todos reparos recomendados de acordo com este relatório,
de modo a serem evitadas trincas de retração. De modo geral, os reparos poderão ser protegidos com o
emprego de cura por membrana química, aplicada em duas demãos defasadas entre si, de pelo menos 30
minutos. De todo modo, onde praticável, deverá ser dada à preferência de alternativa de cura com o uso de
água;
Para as superfícies hidráulicas acabadas e sujeitas ao fluxo de pessoas, equipamentos e materiais deverão
ser previstos proteções ou coberturas de forma a manter integras as superfícies de concreto.
Para do desenvolvimento dos trabalhos descritos no presente documento, deverão utilizar-se obrigatoriamente
os seguintes equipamentos de proteção individual:
Sinalização de segurança.
Sinalização viária para rotas de circulação de veículos e pessoal.
Sinalização de uso obrigatório de equipamentos de proteção individual.
Sinalização das diferentes áreas de trabalho.
Extintores.
Ambulância com motorista socorrista e técnico de enfermagem.
Rádios de comunicação ou outro meio de comunicação.
Os riscos associados as atividades descritas neste procedimento e as medidas preventivas adotadas estão
relacionadas no DDS (Diálogo Diário de Segurança no Trabalho).
Para acompanhamento das atividades deve ser observado o uso adequado dos Equipamentos de Proteção
Individual e Equipamentos de Proteção Coletiva.
Somente iniciar as atividades próximas de redes elétrica energizadas após a emissão do FORMULÁRIO PARA
LIBERAÇÃO DE ATIVIDADES NAS PROXIMIDADES DE REDES ELÉTRICAS ENERGIZADAS pelos
responsáveis da atividade e setor de segurança do trabalho.
É expressamente proibido executar atividades próximo de redes elétricas energizadas sem a devida liberação
dos responsáveis.
Os controles dos riscos deverão ser implementados para garantir a segurança de todos os envolvidos na
atividade.
Nota: Os trabalhadores devem interromper suas atividades sempre que constatarem evidências de riscos
graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a
seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.
7. MEDIDAS AMBIENTAIS
8. GARANTIA DA QUALIDADE
Garantir a execução dos trabalhos em estrita observância aos procedimentos e documentação contratual
estabelecidos e aprovados.
Participar ativamente da inspeção das tarefas executadas e do cumprimento dos regulamentos de
segurança para sua equipe.