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PANORÂMICA
Por outro lado o termo Breve tem boa aceitação entre os pacientes, que em geral
se mostram pouco dispostos a iniciar terapias que durem anos e que são muitas
vezes consideradas por eles longe dos problemas que desejam resolver.
É importante destacar que o termo Psicoterapia Breve não denomina apenas
uma proposta terapêutica.
Vamos relembrar quem foi Freud e como ele criou a psicanálise. Entre seus
primeiros discípulos estão Ferenczi e Rank, entre outros. Eles propuseram
modificações técnicas que estão na origem do que depois veio a ser a
Psicoterapia Breve Psicodinâmica.
Freud
Ferencz
Vemos, portanto nesse trecho que alguns discípulos de Freud como Ferenczi,
tentaram introduzir modificações teóricas e técnicas no processo psicanalítico
com o objetivo de encurtá-lo. Ferenczi estava interessado na prática clínica,
enquanto Freud queria aprimorar suas teorias indo além da psicologia, criando a
metapsicologia, ou seja, o conjunto de teorias que dão substrato teórico à
psicanálise
Para muitos Ferenczi deve ser considerado “o pai” da Psicoterapia Breve não só
porque salientou a importância de se pensar a relação terapêutica, mas também
porque considerou relevantes questões que são fundamentais na Psicoterapia
breve, até hoje tais como:
Esse conceito, até hoje um definidor da psicoterapia breve, foi assim descrito por
Vera Lemgruber em seu livro “Psicoterapia focal: o efeito Carambola”:
A EEC pode ocorrer também em uma situação paralela, no dia a dia do paciente.
Na época de seu lançamento o trabalho de Alexander e French não foi
apresentado como um método de psicoterapia breve. Foi apresentado como uma
modificação da psicanálise ortodoxa o que provocou uma onda de hostilidade e
descrédito.
Freud; Ferenczi; Rank – são classificados por Elisa Medici Pizão Yoshida, como
fazendo parte do que a autora chama de Primeiro estágio psicanalítico.