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Ensaio Acadêmico
BRASÍLIA
2023
HIPÓTESE SAPIR-WHORF
Neste capítulo do livro “Pele Negra, Máscaras Brancas” de Frantz Fanon, ele
aborda a relação complexa entre a identidade racial e a linguagem na experiencia do
negro na sociedade colonizada.
O autor começa o capítulo descrevendo sua própria experiência pessoal
como um negro que cresceu em uma sociedade colonial francesa e como a
linguagem afetou sua identidade. Ele discute como a língua francesa, que era a
língua dominante na Argélia, se tornou uma forma de opressão e marginalização
para os negros.
Ele argumenta que a linguagem é um instrumento poderoso na construção da
identidade e que a imposição da língua do colonizador sobre os colonizados tem um
efeito desumanizante. Fanon critica a ideia de que a assimilação cultural e linguística
é uma solução para a opressão racial, argumentando que isso apenas perpetua a
marginalização e a negação da identidade negra.
Além disso, ele argumenta que a voz do negro é frequentemente silenciada
ou desacreditada na sociedade branca, e que a linguagem se torna uma forma de
resistência e afirmação da identidade negra
Assim, para ele, a linguagem é uma cultura, um mundo, que influencia e tem
direta ligação com a subjetividade colonial existente nas sociedades colonizadas,
amostrando os pensamentos de inadequação impostos pela sociedade branca, que
de acordo com ele, oprime o pensamento marginalizado, o forçando a se adequar se
quiser ter lugar dentro dessa sociedade.
REFERÊNCIAS