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TÉCNICA DE CORRIDA E

PREVENÇÃO DE LESÕES
Antes de falarmos de técnica de corrida em si, vamos levantar
alguns pontos e fazer alguns alertas. Nos nossos últimos textos,
assim como nas lives com a nossa parceira Reactive,
ressaltamos a importância da força muscular, mobilidade
articular e da flexibilidade para a prevenção de lesões em
corredores. Cada uma dessas capacidades influenciarão a
corrida de uma maneira específica, de modo que uma menor ou
maior magnitude de alguma dessas capacidades poderá
acarretar em maior índice de lesão.

No caso da técnica de corrida, esses mesmos fatores estão


também ligados a uma técnica mais econômica, eficiente e
quem sabe até menos lesiva. Portanto, pode-se dizer que o
aprimoramento da técnica de corrida, não se desenvolve
simplesmente com feedbacks, análise biomecânica e correção
postural, mas também com o desenvolvimento de força, da
mobilidade e flexibilidade. Outro fator importante a ser
ressaltado, é que o “padrão ideal” de corrida que seja menos
lesivo ainda não existe, apesar de aparecer em alguns
discursos e notícias de uma maneira bem sólida, é necessário
ressaltar que ainda não há literatura científica suficiente para
que possamos estabelecer exatamente a técnica de corrida
como uma receita de bolo, por exemplo: sua passada precisa
ser assim, seu braço precisa se movimentar dessa forma e etc.

Por outro lado, existem algumas sugestões de padrões de


corrida difundidos na literatura que aqui podemos ressaltar,
através desses pontos poderemos então analisar nosso próprio
padrão de movimento e tentar identificar junto aos nossos
treinadores algo em nossa técnica que esteja exageradamente
fora do padrão.

Começamos então pela técnica pensando de cima para baixo


Braços
O balanço dos braços para frente e para trás em um ângulo de
90º (entre o braço e antebraço) e paralelos ao tronco, parece ter
associação positiva com menor índice de lesões de
corredores[1], uma vez que o balanço dos braços nessa trajetória
acima descrita, ao invés do balanço que se cruzam (cruzando os
braços na frente do tronco) fará com que exista uma rotação de
tronco menos pronunciada, repercutindo em menos rotação em
todo o corpo, ou seja, menor rotação do braço traz menor
rotação do tronco que influenciará em uma corrida mais
estável[2] e com certeza mais econômica[3].

Tronco
Alguns estudos mostram que uma inclinação do tronco para
frente (leve inclinação) também reduz índice de lesões por estar
associada com um uma menor rotação de tronco e ao mesmo
tempo com a uma posição “ótima” da entrada do pé no solo[1].
Em linhas gerais, uma leve inclinação do tronco para frente
seria uma estratégia para correção da técnica da aterrisagem
do pé no chão. Dentro disso, é importante ressaltar que o
quadril deve acompanhar a inclinação tronco, é muito comum
vermos corredores com o tronco flexionado e o quadril lá para
trás, isso em vez de ajudar poderá aumentar o risco de lesões.

Pés
Por fim, precisamos ressaltar a aterrisagem do pé ao solo, como
falamos anteriormente, a entrada do pé no solo considerada
“ótima” está abaixo da linha do tronco, ou seja, toda a vez que
eu coloco meu pé no chão, o ideal seria que este, estivesse
nesse posicionamento (pensando numa linha reta da cabeça
para o chão). Segundo alguns estudos a entrada do pé abaixo da
linha tronco diminui a rotações indesejadas, principalmente a
rotação interna do quadril[1]. A diminuição de rotações de
quadril e joelho tem forte associação com diminuição de lesões
em corredores amadores[3].
Essas sugestões acima mencionadas têm muito mais utilidade
se estiverem aliadas ao acompanhamento do seu treinador, ou
algum profissional que te acompanhe no seu treinamento de
corrida ou de fortalecimento. As respostas se você deve ou não
inclinar mais o tronco, acertar sua passada e balanço de
braços, serão dadas por esses profissionais!

Técnica de Corrida
e Prevenção de
Lesões
[1] Moore, I. S. Is There an Economical Running Technique?
A Review of Modifiable Biomechanical Factors Affecting
Running Economy. Sports Med 46, 793–807 (2016).

[2] Keith, R. W. Relationships between distance running


biomechanics and running economy, Biomechanics of distance
running, Peter R. Cavanah (editor) (1990): 271-282.

[3] Arellano, C. J. Rodger K. The effects of step width and


arm swing on energetic cost and lateral balance during
running. Journal of biomechanics 44.7 (2011): 1291-1295.

[4] Dunn, M. D., et al. Effects of running retraining on


biomechanical factors associated with lower limb
injury. Human movement science 58 (2018): 21-31.

AVALIAÇÃO BIOMECÂNICA
A Avaliação Biomecânica, é um conjunto de testes, realizados com o objetivo de
“entender” o comportamento mecânico funcional do indivíduo, através de dados
quantitativos coletados através de técnicas específicas ou instrumentos de análise.
.
Através da Baropodometria Estática, identificamos a forma com que o pé se relaciona
com o solo enquanto o indivíduo está parado, onde são coletados dados relacionados à
distribuição da pressão plantar, posicionamento do centro de gravidade, classificação do
tipo de pé, entre outros.
.
Na Baropodometria Dinâmica, busca-se entender a relação das estruturas corporais com
o pé, e do pé com o solo durante o movimento. Dados como distribuição das pressões
plantares, evolução do centro de gravidade, gráfico de força, tempo de apoio em cada
pé, entre outros compõem este entendimento.
.
A Análise Postural é realizada também, para que o posicionamento das estruturas na
posição estática, possa ser “adicionado” na elaboração do raciocínio mecânico.
Alterações como escoliose, aumento da cifose dorsal, discrepâncias de membros
(pernas curtas), eversão ou inversão plantar, por exemplo, têm grande influência nas
estruturas durante a realização da marcha e corrida,e por isso devem ser previamente
identificadas.
.
Na análise da marcha, avalia-se o “funcionamento” de estruturas como tronco, pelve,
quadril, joelho, tornozelo e como se relacionam entre si, através da filmagem em 2D e
quantificação destes dados em software específico.
.
Testes clínicos também são importantes, para se quantificar alterações de mobilidade
articular, perdas de flexibilidade e força.
.
É importante salientar que não existe protocolo fixo ou “receita de Bolo” para a
identificação de cada mecanismo de lesão, o resultado de cada teste é correlacionado
com a história clínica do paciente, e a partir daí, gera-se o entendimento do mecanismo
de lesão.
.
Cada indivíduo é único, assim como as estratégias que utiliza na manifestação de cada
patologia.

AVALIAÇÃO BIOMECÂNICA

A Avaliação Biomecânica, é um conjunto de testes, realizados com o objetivo de


“entender” o comportamento mecânico funcional do indivíduo, através de dados
quantitativos coletados através de técnicas específicas ou instrumentos de análise.
.
Através da Baropodometria Estática, identificamos a forma com que o pé se relaciona
com o solo enquanto o indivíduo está parado, onde são coletados dados relacionados à
distribuição da pressão plantar, posicionamento do centro de gravidade, classificação do
tipo de pé, entre outros.
.
Na Baropodometria Dinâmica, busca-se entender a relação das estruturas corporais com
o pé, e do pé com o solo durante o movimento. Dados como distribuição das pressões
plantares, evolução do centro de gravidade, gráfico de força, tempo de apoio em cada
pé, entre outros compõem este entendimento.
.
A Análise Postural é realizada também, para que o posicionamento das estruturas na
posição estática, possa ser “adicionado” na elaboração do raciocínio mecânico.
Alterações como escoliose, aumento da cifose dorsal, discrepâncias de membros
(pernas curtas), eversão ou inversão plantar, por exemplo, têm grande influência nas
estruturas durante a realização da marcha e corrida,e por isso devem ser previamente
identificadas.
.
Na análise da marcha, avalia-se o “funcionamento” de estruturas como tronco, pelve,
quadril, joelho, tornozelo e como se relacionam entre si, através da filmagem em 2D e
quantificação destes dados em software específico.
.
Testes clínicos também são importantes, para se quantificar alterações de mobilidade
articular, perdas de flexibilidade e força.
.
É importante salientar que não existe protocolo fixo ou “receita de Bolo” para a
identificação de cada mecanismo de lesão, o resultado de cada teste é correlacionado
com a história clínica do paciente, e a partir daí, gera-se o entendimento do mecanismo
de lesão.
.
Cada indivíduo é único, assim como as estratégias que utiliza na manifestação de cada
patologia.

BAROPODOMETRIA ESTÁTICA E DINÂMICA


A Baropodometria Estática, é o primeiro teste que realizo no “conjunto” da coleta, onde o
paciente se posiciona em pé, parado, sobre a plataforma sensorizada, e a aquisição dos
dados é realizada pelo software.

Dados sobre o tamanho da área de apoio(superfície de contato), locais dos picos de
pressão, as pressões médias, a classificação do tipo de pé (neutro, supinado e pronado)
e o posicionamento do centro de gravidade, são coletados e devem ser correlacionados
com o restante dos dados coletados no decorrer da Avaliação Biomecânica. É
importante salientar que a Avaliação Biomecânica é um "quebra cabeças" onde cada
exame, associado ao Raciocínio Clínico, vai nos fornecendo elementos para compor o
Diagnóstico Funcional de cada paciente.

A Baropodometria Estática pode ser usada, associada com os demais exames da
Avaliação Biomecânica:
👉 na decisão clínica da implementação de uma órtese;
👉 no acompanhamento da evolução do tratamento Fisioterapêutico/Osteopático,
Quiroprático/Podológico/Médico;
👉e em exercícios de Bioffedback, onde o paciente se posiciona sobre a plataforma e
pode “corrigir” o posicionamento, observando seus movimentos na tela do computador,
em tempo real.
.
Como eu sempre digo: A Baropodometria é muito mais que, simplesmente o “Teste da
Pisada”, e sim uma importante ferramenta de entendimento da mecânica funcional.

PALMILHAS PERSONALIZADAS

- A Palmilha, só deve ser prescrita, após Avaliação Biomecânica, onde o paciente deve realizar,
pelo menos, a Baropodometria Estática e Dinâmica, e a análise de marcha. Mas outros aspects
são essenciais para que a palmilha possa ser prescrita da melhor forma para aquele paciente,
como a realização de testes funcionais, análise do tipo de calçado e das atividades de vida diária e
pratica esportiva do paciente.

- segundo ponto: a Avaliação só deve ser realizada por profissional capacitadao a quantificar e
analisar o movimento humano: o Fisioterapeuta. Cuidado com o locais onde as “avaliações” são
realizadas por pessoas não capacitadas
- terceiro ponto: Palmilha deve ser Personalizada. Por isso a Avaliação é tão importante! Cada
caso é um caso, e cada indivíduo é único, logo, deve ser Avaliado e tratado como tal.

- quarto ponto: o ideal é que o tratamento com a Palmilha, esteja associado a um trabalho
terapêutico, onde as disfunções associadas sejam tratadas devidamente

- quinto ponto: as Reavaliações devem ser realizadas no período estipulado pelo Avaliador, e
devidamente seguido elo paciente, para que a evolução do quadro possa ser alcançada.

- sexto ponto: Palmilha não é um simples produto, se sim uma ferramenta personalizada, prescrita
e confeccionada de forma totalmente personalizada, associada a um processo terapêutico, que
deve atender a objetivos pré determinados no momento da Avaiaçã Biomecânica.

Espero que com estas dicas, fique mais fácil para você Avaliar o profissional e local onde você vai
realizar a Avaliação Biomecânica e Confecção da sua Palmilha Personalizada.

PALMILHAS PERSONALIZADAS ESPORTIVAS

Como já falamos anteriormente, as Palmilhas Personalizadas são Ferramentas dentro


de um processo terapêutico com objetivos que devem ser bem definidos logo após a
Avaliação Biomecânica, no momento da prescrição.

Mas as pessoas possuem hábitos de vida, calçados e gostos totalmente diferentes, logo,
suas palmilhas não podem ser iguais.

Para atletas ou pacientes que praticam atividades físicas com impacto, como corrida,
caminhadas e esportes de saltos, as palmilhas confeccionadas com Poron, material com
alta capacidade de absorção de impacto e conforto é a escolha ideal!

O Poron é fabricado a partir de um uretano celular aberto com espuma, tornando-se


altamente , macio, resiliente e protetor, sendo amplamente utilizado em atividades
esportivas, em função da eficaz absorção de impacto.

LEBER C, EVANSKI PM: A comparison oj shoe insole materials in plantar pressure relief.
Prosthet Orthot Int 10:135, 1986

CHINELOS PERSONALIZADOS
⠀O Trabalho Terapêutico das Palmilhas Personalizadas nas disfunções de membros inferiores,
vem sendo escolhido para compor o plano de tratamento de muitos profissionais de saúde, em
função da associação do uso das palmilhas com o trabalho Fisioterapêutico / Osteopático ou
Quiroprático, vem apresentando resultados cada vez mais satisfatórios, principalmente nas
disfunções e dor em membros inferiores.

Mas, a necessidade do uso da palmilhas em calçados fechados, pode limitar muito a realização
do tratamento nos meses mais quentes. Uma alternativa que já vem sendo testada e aprovada, é
a utilização das palmilhas em chinelos e sandálias, onde os mesmos elementos elencados
durante a Avaliação Biomecânica e utilizados na construção da Palmilha, são utilizados nos
chinelos.

Há alguns anos, já trabalhamos com os chinelos para pacientes que já fizeram o uso da palmilha
durante os meses de frio, com calçados fechados, e que estarão dando continuidade ao
tratamento com o uso do chinelo. Mas, estudos já nos mostram que os chinelos podem ser
diretamente prescritos (sem utilização prévia da palmilha em calçados fechados) para pacientes
com diagnóstico de Fascite Plantar, com ótimos resultados na diminuição da dor.

Realmente, é uma ótima alternativa de ferramenta terapêutica, mas lembramos que os Chinelos e
Palmilhas Personalizadas devem ser utilizados somente após Avaliação Biomecânica!

AVALIAÇÃO BIOMECÂNICA
COMPLETA DO CORREDOR
Avaliação Biomecânica da Corrida é uma inovadora e completa avaliação indicada
para corredores que procuram melhorar sua técnica de corrida, prevenir ou livrar-se das
dores.

Através da Avaliação Biomecânica Completa da Corrida é que você descobre a


verdadeira causa de sua lesão, ou os desalinhamentos que podem gerar outras lesões.
Com ela elaboramos um diagnóstico preciso, que atua como guia no processo de
tratamento ou correção do gesto, além de uma melhor economia de energia e
rendimento.

Gostou e quer saber mais? Confere aí tudo que esta incrível avaliação pode fazer!
✔De onde vem minha dor ou lesão?
✔Qual tênis é indicado para mim?
✔Onde minha técnica de corrida pode melhorar?
✔Quais músculos necessitam reforço?
✔Quais músculos alongar?
✔Qual meu tipo de pé e pisada?
✔Necessito de palmilha biomecânica personalizada?
✔Quais movimentos incorretos em minha corrida podem levar a lesões?
✔Qual tratamento mais indicado para minha lesão?

Todas essas perguntas são respondidas graças aos recursos de última geração.
Confere abaixo todos eles!

 Tipo de Pé e Pisada, através da Baropodometria Estática e Dinâmica;


 Análise Digital da Postura Estática;
 Análise Completa da Corrida através de software, determinando a técnica,
postura e movimentos durante a corrida;
 Avaliação da Força Muscular;
 Avaliação de Flexibilidade e Mobilidade;
 Análise clínica (testes especiais) diferença no comprimento das pernas, valgo
dinâmico, entre outros.

Indicada para corredores profissionais e amadores, experientes e novatos, de ambos


sexos e de qualquer idade.

A Avaliação resulta em um Laudo especializado contendo Análise da Avaliação


Baropodometria Estática e Dinâmica, Avaliação Postural, e Análise Angular do
Movimento e Postura durante a Corrida relacionados aos movimentos incorretos que
podem levar à lesões, e também os tratamentos mais indicados para cada caso.

A Avaliação tem a duração de 1 hora e meia, e é realizada por 2 profissionais:

 Janaina Bortoli, Fisioterapeuta, Experiencia de 17 anos em Avaliação


Biomecânica, Especialista em Biomecânica do Movimento.
 Hassan Handam, Fisioterapeuta, Especialização em Biomecânica em
andamento, Experiência em Avaliação e tratamento as lesões em corredores
profissionais e amadores.
QUAL A FUNÇÃO DA
CARDIOLOGIA NO ESPORTE?
Nos dias atuais, a prática esportiva vem crescendo dentre as pessoas que
pensam na qualidade de vida ou até mesmo em uma mudança de hábitos
diários. No entanto, antes de iniciar tais exercícios físicos, é necessário um
acompanhamento de um profissional para avaliar as condições físicas do
praticante, para que a introdução da atividade física na vida do indivíduo não
causa impactos negativos, como o desencadeamento de uma doença cardíaca.

A Cardiologia do Esporte é uma especialidade da Cardiologia responsável pela


avaliação de indivíduos que desejam iniciar atividade física, melhorar a
performance no treinamento, assim como avaliar possíveis queixas e sintomas
durante o exercício.

Praticar atividades físicas acarreta adaptações no coração que muitas vezes


podem ser, equivocadamente, relacionadas a doenças do coração. Alterações
como: menor frequência cardíaca, arritmias, palpitações, aumento do tamanho
do coração entre outras, são adaptações comuns de quem prática atividade e
devem ser avaliadas pelo cardiologista do esporte.

Exercitar-se comprovadamente melhora a saúde, a qualidade de vida e evita a


morte por inúmeras doenças. A grande maioria das mortes em indivíduos que
realizam atividade física decorre de doenças preexistentes que poderiam ser
evitadas através de uma avaliação prévia com um cardiologista.

Dentre as avaliações na Cardiologia do Esporte, a verificação de como o


coração se comporta durante o esforço físico possibilita avaliar possíveis
alterações e também orientar qual a melhor frequência cardíaca de
treinamento; tanto para melhorar o desempenho do coração quanto para perda
de peso.
QUAL O PAPEL DO
CARDIOLOGISTA ESPORTIVO
Nos dias atuais, a prática esportiva vem crescendo dentre as pessoas que
pensam na qualidade de vida ou até mesmo em uma mudança de hábitos
diários. No entanto, antes de iniciar tais exercícios físicos, é necessário um
acompanhamento de um profissional para avaliar as condições físicas do
praticante, para que a introdução da atividade física na vida do indivíduo não
causa impactos negativos, como o desencadeamento de uma doença cardíaca.

A Cardiologia do Esporte é uma especialidade da Cardiologia responsável pela


avaliação de indivíduos que desejam iniciar atividade física, melhorar a
performance no treinamento, assim como avaliar possíveis queixas e sintomas
durante o exercício.

Praticar atividades físicas acarreta adaptações no coração que muitas vezes


podem ser, equivocadamente, relacionadas a doenças do coração. Alterações
como: menor frequência cardíaca, arritmias, palpitações, aumento do tamanho
do coração entre outras, são adaptações comuns de quem prática atividade e
devem ser avaliadas pelo cardiologista do esporte.

Exercitar-se comprovadamente melhora a saúde, a qualidade de vida e evita a


morte por inúmeras doenças. A grande maioria das mortes em indivíduos que
realizam atividade física decorre de doenças preexistentes que poderiam ser
evitadas através de uma avaliação prévia com um cardiologista.

Dentre as avaliações na Cardiologia do Esporte, a verificação de como o


coração se comporta durante o esforço físico possibilita avaliar possíveis
alterações e também orientar qual a melhor frequência cardíaca de
treinamento; tanto para melhorar o desempenho do coração quanto para perda
de peso.

O QUE É O FMS?
O FMS (Functional Movement Screen) é um teste amplamente utilizado na
área da saúde e do condicionamento físico para avaliar as capacidades
motoras e coordenativas de um paciente ou aluno. Ele se baseia em
movimentos funcionais fundamentais que envolvem padrões de movimento
humano comuns, como agachar, levantar, empurrar e puxar.

A perspectiva do FMS como um teste de avaliação é fornecer ao profissional


informações sobre a qualidade e o controle dos movimentos realizados pelo
indivíduo. Ele busca identificar possíveis assimetrias, desequilíbrios
musculares, limitações de mobilidade e padrões de movimento disfuncionais
que possam aumentar o risco de lesões ou comprometer o desempenho.

Ao realizar o FMS, o profissional aplica uma série de testes que avaliam a


estabilidade, a mobilidade, a força e o controle motor em diferentes posições e
planos de movimento. Esses testes ajudam a identificar quais áreas precisam
ser trabalhadas e quais exercícios ou intervenções são mais adequados para
cada indivíduo.

Uma das principais vantagens do FMS é a sua aplicabilidade em diferentes


contextos, incluindo atletas, pacientes em reabilitação e pessoas que buscam
melhorar sua condição física geral. O teste pode ser adaptado de acordo com
as necessidades e metas de cada indivíduo, fornecendo informações úteis para
o planejamento do treinamento ou do programa de reabilitação.

Ao identificar as limitações ou desequilíbrios revelados pelo FMS, o profissional


pode prescrever exercícios específicos e direcionados para corrigir essas
deficiências. Isso pode envolver o fortalecimento de grupos musculares
específicos, o trabalho de mobilidade articular, a melhoria do equilíbrio e da
estabilidade, entre outras estratégias.

Em suma, o FMS é um teste valioso para avaliar as capacidades motoras e


coordenativas de um paciente ou aluno. Ele fornece ao profissional
informações importantes para desenvolver um programa de treinamento ou
reabilitação individualizado, visando corrigir desequilíbrios musculares,
melhorar a qualidade dos movimentos e prevenir lesões. Através do FMS, é
possível promover a saúde, a eficiência e o desempenho físico de forma
segura e personalizada.
VOCÊ SABE O QUE É
LIBERAÇÃO MIOFASCIAL?
A liberação miofascial é uma técnica de terapia manual que mobiliza
manualmente a fáscia muscular, objetivando aliviar a dor muscular, melhorar a
mobilidade e a qualidade dos movimentos articulares e reduzir as aderências
dos tecidos cicatriciais.

O que é a fáscia?

Entenda como fáscia, simplificadamente, um envoltório tecidual composto por


colágeno e elastina. Esse envoltório está presente em todo o corpo,
principalmente nos músculos.

A fáscia é como uma extensa rede que envolve e conecta todo o corpo com
trocas de informações neurais, dissipação de tensão, além de gerar suporte e
hidratação para os tecidos. Por ser muito inervada, desempenha um papel
importante na geração de respostas proprioceptivas e de dor. Por ser resistente
e flexível, permite e potencializa a ativação muscular durante os exercícios ou
atividades comuns do dia a dia.

Restrição da fáscia muscular

É uma alteração no deslizamento entre a fáscia e o músculo, provocando dor e


diminuição da mobilidade, tornando a fáscia mais rígida. Essa restrição pode
acarretar o tensionamento de estruturas adjacentes e gerar dores não só no
músculo como também nas articulações.

Muito comum em desportistas, as alterações na fáscia muscular podem gerar


quadros inflamatórios, consequentemente, dores de intensidades leves a
intensas e ser fator impeditivo da prática esportiva. Muitos são os fatores que
geram essa restrição tecidual, dentre elas a alteração biomecânica,
desequilíbrios musculares, má postura, recorrência de lesões ortopédicas etc.
TÉCNICAS USADAS PARA A
LIBERAÇÃO MIOFASCIAL
Nosso protocolo de Liberação Miofascial consiste no uso de técnicas que vão
desde o agulhamento local ao uso de instrumentos específicos. São eles:
Dry needling

Agulhamento realizado na região acometida para redução na dor, tendo em


vista o estímulo celular, desencadeando em um efeito vascular com otimização
da resposta anti-inflamatória.

Liberação instrumental

Nessa técnica usamos equipamentos específicos que promovem uma melhor


abordagem do tecido a ser liberado. Quando combinado com movimentos
locais, é possível aprofundar o alcance em áreas mais tensionadas e promover
a restauração das funções musculares e o reestabelecimento da mobilidade
articular.

Liberação manual

Deslizamento realizado com as mãos ou cotovelo, variando direção, pressão e


velocidade de aplicação. Potente efeito vasodilatador, aumenta o aporte
sanguíneo local e consequentemente alivia a dor e a tensão muscular.

Ventosaterapia

Com o uso de ventosas, esta técnica não invasiva exerce uma sucção no
músculo afetado, seja por uma dor ou lesão. Esta ação favorece a circulação
sanguínea no local por meio da troca de gases que são liberados durante o
contato com os pequenos copos de acrílico.

O uso indiscriminado da liberação miofascial, sem avaliação prévia e/ou


compreensão do fator causal primário de dor pode acarretar lesões mais sérias
e um potencial aumento da dor e do quadro inflamatório local. O correto é
avaliar e escolher qual a melhor conduta para cada caso.
PARA QUEM A LIBERAÇÃO
MIOFASCIAL É INDICADA?
Apesar de estar atrelada, especificamente, a praticantes de atividades físicas, a
liberação miofascial tem uma vasta indicação, uma vez que as restrições
fasciais podem afetar diversas pessoas que tem o dia a dia ativo, seja em
atividades laborais ou recreacionais.

Benefícios da liberação miofascial

A técnica traz benefícios com a finalidade de tratar bem como prevenir lesões,
melhorar a performance, auxiliar na redução da tensão muscular, aumento da
circulação local, favorece a mobilidade e auxilia na execução dos movimentos.

RECOVERY ESPORTIVO EM SÃO


PAULO
Independentemente da prática esportiva realizada, o Recovery é um processo
fundamental para garantir a recuperação das dores musculares e lesões que
podem impactar a rotina de treinamentos. O seu principal objetivo é contribuir
para a restauração muscular e metabólica do corpo, prevenindo lesões após a
prática de atividades físicas.

A realização de atividades físicas e esportes faz com que um estresse seja


gerado nas estruturas do nosso corpo. Esse estresse pode resultar em micro
lesões, alterações metabólicas no sangue, dilatação nos vasos, e muito mais.
O processo natural do corpo é reagir a essas alterações e atingir a
homeostase, mas nem sempre esse processo acontece da maneira esperada.

Levando isso em consideração, o processo de Recovery foi desenvolvido e


vem sendo cada vez mais difundido entre os profissionais da saúde. Esse
processo conta com inúmeras técnicas voltadas para aceleração do processo
de recuperação do corpo, ajudando a combater e prevenir lesões e garantir o
retorno para a prática de atividades físicas com mais agilidade.
Como é realizado o recovery

O Recovery conta com diversos recursos para ajudar o nosso corpo a retomar
o seu status quo depois da realização de atividades físicas. os principais
técnicas realizadas, podemos citar:

Crioterapia

Nesta técnica, é realizada a aplicação de gelo na região ou musculaturas que


mais sofrem impacto durante a atividade física. O objetivo dessa técnica é
favorecer a vasoconstrição e inibir possíveis processos inflamatórios que
atingem essa musculatura.

A crioterapia por imersão tem o mesmo objetivo da tradicional, mas consegue


agir em uma área corporal maior, trazendo uma recuperação mais completa e
eficiente.

Massagem Desportiva

Essa técnica é realizada com ajuda de massagem manual ou utensílios


específicos. Essa técnica garante um relaxamento muscular superior e
contribui para a drenagem de metabólitos.

Botas de compressão
Também conhecidas como botas pneumáticas, as botas de compressão
contribuem para a drenagem do inchaço e do acúmulo de líquidos que
acontece nos membros inferiores. Esse processo de compressão é altamente
benéfico para a recuperação do corpo após a realização de atividades físicas.

Dependendo do tipo de atividade que foi realizada e das necessidades de


recuperação do corpo, as botas de compressão podem ser valiosas aliadas do
seu recovery esportivo.

Entre as principais vantagens da utilização das botas de compressão, estão:

Redução de inchaço;

Recupera a circulação;

Reduz a fadiga muscular;

Aprimora a captação linfática;

E muito mais.

A Normatec desenvolve botas de compressão otimizadas para garantir todos


esses benefícios e proporcionar uma recuperação pós-treino mais eficiente e
completa, de acordo com as necessidades do atleta.

Existem outras técnicas que podem ser aplicadas no processo de Recovery,


dependendo do profissional e do esporte realizado. O mais importante é que
essa técnica consegue aumentar o rendimento dentro do esporte e garantir
uma recuperação mais eficiente da musculatura.
Graças a esse processo, o atleta consegue manter a intensidade dos seus
treinamentos e evitar a incidência de lesões esportivas. O recovery é indicado
para todos os praticantes de atividades físicas ou esportes, independentemente
se é um atleta profissional ou amador.

É importante lembrar que a indicação do Recovery depende da avaliação


realizada pelo profissional a fim de determinar possíveis contra indicações,
garantir a segurança e os bons resultados deste processo.

O QUE É FISIOLOGIA DO
ESPORTE?
A Fisiologia do Exercício é o estudo da adaptação aguda e crônica da ampla
gama de condições aperfeiçoadas pelo exercício físico. É uma área do
conhecimento científico que estuda como o organismo se adapta
fisiologicamente ao estresse agudo do exercício físico e ao estresse crônico do
treinamento físico. (WILMORE & COSTILL, 2001).

Entendo as evidências científicas e as necessidades individuais, estruturamos


um departamento exclusivo de análise fisiologia e avaliações baseada no
movimento humano para criar uma exata e a melhor estratégia respeitando um
dos grandes princípios do treinamento desportivo que é a individualidade
biológica. Com isso também criamos um modelo e um sistema de treinamento
desportivo baseado nas avaliações fisiológicas e do movimento, respeitando a
especificidade do esporte.

INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA
Como já citado, a preparação dos exercícios físicos partem do pressuposto da
individualidade biológica de cada um. Este princípio do treinamento se dá pelas
características genéticas de cada um para a prática esportiva, que deve ser
levada em conta, visto que tal exclusividade abrange aspectos musculares,
consumo de oxigênio, comportamentos hormonais e até mesmo neurais, altura.
A junção desses fatores é chamada de genótipo.

Juntamente com o genótipo, está o fenótipo, que é como o indivíduo se adapta


às características do ambiente no qual ele vive como habilidades nos esportes,
coordenação motoras, fatores que melhoram o desempenho da pessoa de
acordo com meio onde ele vive.

Em suma, a individualidade biológica de cada um se dá pela soma de fatores


genéticos acrescidos com características adquiridas ao longo de sua vida por
conta do ambiente onde o indivíduo habita ou até mesmo pelo seu estilo de
vida que proporcionou tais características e aptidões.

Conhecer a individualidade biológica de cada um dá aos profissionais do


Instituto Reaction um maior conhecimento das facilidades e dificuldades em
cada atleta, seja ele amador ou profissional. Conhecendo tais fatores, é
possível traçar um treinamento para otimizar a performance dos pontos fortes
no paciente e desenvolver os pontos fracos que cada paciente tem.

Biomecânica

Dentre os segmentos avaliados pela Fisiologia do Esporte está a biomecânica,


que também tem por principal objetivo melhorar o desempenho esportivo.
Conhecendo a individualidade biológica de cada um, a biomecânica entra para
atuar na melhora dos movimentos voluntários do corpo, como por exemplo, a
coordenação corporal durante uma corrida, que pode ser corrigida para
melhora do desempenho e até mesmo no desgaste físico, corrigindo passadas
das pernas e até mesmo a respiração durante uma atividade.

O CRESCIMENTO DA
FISIOLOGIA DO ESPORTE
Ao longo dos anos, a Fisiologia do Esporte permitiu evoluções significativas no
desempenho de atletas profissionais e amadores. Antigamente, sem o devido
acompanhamento e treinamentos individualizados para a melhora em suas
atividades. Por exemplo, em atletas de futebol, esporte que exige uma
intensidade física grande e com o acompanhamento de um fisiologista do
esporte, melhorar o desempenho em áreas onde aquele atleta tinha
deficiências tanto técnicas, quanto biológicas, são permitidos nos dias atuais.

Com tal evolução, atletas têm um treinamento específico, sejam eles aeróbicos
(de baixa intensidade) e anaeróbicos (intensos). Com a elaboração detalhada
de tais processos de treinamento, a sobrecarga muscular por conta do excesso
ou da prática prolongada de exercícios físicos é dosada, como consequência
disso, lesões por desgaste também ocorrem com menos frequência.

Vale ressaltar que todo o acompanhamento, além de médicos do esporte,


também estão presentes nutricionistas e ortopedistas, visto que uma
alimentação balanceada influencia diretamente na melhora da performance
esportiva pois os nutrientes necessários estão presentes na dieta do atleta.

CENTRO DE FISIOLOGIA DO
ESPORTE- INSTITUTO
REACTION
O Setor de Fisiologia e Trainer no Instituto Reaction tem a parceria com o
Gustavo Jorge Fisiologia e Trainer, liderado pelo prof Gustavo Jorge fisiologista
e gestor de performance de atletas profissionais e amadores e com passagens
em grandes clubes do futebol brasileiro, o setor nasce em 2018 com o intuito
de criar um setor de preparação física especializada na reabilitação, no
condicionamento e na performance de atletas amadores e profissionais.
Com uma metodologia e processos individuais, o setor tem o objetivo de criar
um perfil baseado em avaliações e a partir desse momento a montagem da
estratégia de reabilitação e treinamento é criada!
Com experiência em vários esportes, o fisiologia tem avaliações próprias para
corredores e esportes de força e velocidade como tênis e o futebol!
Mas se você procura melhorar seu condicionamento aqui é o lugar certo, com
toda a bagagem e experiência em reabilitação articulares, lesões musculares e
de treinamento atlético da equipe do prof Gustavo Jorge estamos prontos para
buscar a sua melhor performance
Avaliação biomecânica para corrida, o
que não pode faltar?

A avaliação biomecânica para corrida proporciona um olhar mais atento às


estruturas e o funcionamento dos sistemas, com o objetivo de obter uma
melhor compreensão do movimento, estudando todos os fatores internos e
externos que possam causar algum impacto. Dessa forma, a prática do
exercício físico pode acontecer de maneira segura e otimizada, entendendo a
repercussão que cada movimento e carga possa ter no corpo.

Quando esse conceito é aplicado na corrida, é possível analisar todos os


movimentos realizados pelo atleta, afim de identificar desequilíbrios mecânicos.
Muitas vezes, essas alterações podem ser reflexo de alguma anormalidade ou
lesão, que pode ser tratada e corrigida antes de causar um problema maior.

Para que essa análise seja feita, são utilizados alguns marcadores no tronco,
bacia, pernas, joelhos e pés, que demonstrarão os movimentos em sua
totalidade. Com isso, o avaliador conseguirá visualizar se há algum
desequilíbrio na passada, se a posição do joelho está correta, se a postura
durante a corrida é adequada, entre outros fatores.

Com esses dados em mãos, o profissional também consegue relacionar os


possíveis desequilíbrios com os desconfortos e dores relatados pelo atleta. A
partir daí, podem ser implementados ajustes nos movimentos a fim de
prevenir lesões e reduzir o impacto negativo causado pela prática esportiva.

O ciclo de passada durante uma corrida é composto por duas etapas principais:

Fase de contato: Momento onde o pé entra em contato com o solo, e é dividida


em três etapas, que são o contato, o apoio e o despregue.
Fase de balanço: Representa a fase aérea, quando o pé deixa o chão e se
eleva. Nesse momento é identificada a ação do ciclo-alongamento-
encurtamento, e o corpo trabalha na propulsão e preparo para o próximo
movimento.

Essa análise ajuda a avaliar a qualidade dos movimentos realizados pelo


atleta, como estão as fases da sua passada, como é a sua pisada, entre outros
fatores importantes. Além disso, também é realizada uma avaliação postural,
onde é definido o melhor protocolo para identificar possíveis desvios na postura
que possam prejudicar ou dificultar a prática de corrida.

Além disso, esses desvios podem causar lesões provenientes do impacto


desse tipo de exercício, e também podem causar alterações ineficientes nos
padrões neuromusculares. Pensando nisso, o profissional pode corrigir esses
desequilíbrios e evitar a ocorrência de lesões no futuro. Durante a avaliação
biomecânica para corrida, são analisados diversos aspectos do movimento,
como:

• Tipos de pisada;
• Desvios em joelhos;
• Amnésia glútea;
• Encurtamento do sóleo e flexores do joelho;
• Síndrome do piriforme;
• Deficiência de força em transverso e estabilizadores da coluna.

Quando o sistema apresenta um maior equilibro, o corpo consegue direcionar a


energia com mais eficiência, entregando uma performance superior durante a
corrida. A avaliação biomecânica para corrida pode utilizar diferentes
metodologias, a depender das necessidades do atleta e da recomendação do
profissional, como:

Eletromiografia: nessa metodologia, é analisada a resposta muscular através


do estimulo elétrico. Com a ajuda de um estimulo elétrico externo, é possível
avaliar a resposta de contração dos músculos.

Cinematria: são analisadas as imagens dos movimentos que foram capturadas


previamente, avaliando a movimentação, velocidade, deslocamento e
posicionamento do corpo do paciente durante a corrida.

Antropometria: todas as estruturas corporais são avaliadas anatomicamente,


desde as suas formas até o comportamento das articulações.

Dinamometria: essa metodologia analisa o dinamismo dos movimentos.

Quais os benefícios da avaliação Biomecânica para corrida?

Compreender os mecanismos necessários para a realização da corrida é


essencial para trazer uma performance superior do atleta. Ao identificar
possíveis alterações nos movimentos, o profissional consegue prevenir
diversas lesões e ajudar o atleta a garantir resultados cada vez melhores.

Essa avaliação pode ser realizada em diferentes momentos, como:

Quando o atleta pretende iniciar na corrida: na realidade, o melhor momento


para realizar a avaliação biomecânica da corrida é antes de iniciar no esporte.
Isso porque através dela, o atleta consegue evitar os “vícios de movimento”
que podem prejudicar a prática da corrida. Esses vícios podem aumentar os
riscos de lesões e fazer com que o atleta tenha um desempenho inferior.

Quando houver a mudança de volume ou intensidade da corrida: assim como é


importante realizar a avaliação antes de iniciar a prática do esporte, ela
também deve ser realizada quando o atleta buscar aumentar a sua intensidade.
Isso ´porque, mesmo que a prática atual seja segura e correta, ao aumentar a
carga, também aumenta o risco de lesões durante as atividades.

Quando alguma lesão acontece: embora a avaliação biomecânica da corrida


seja importante desde o inicio da prática esportiva, esse é o momento que ela é
mais aplicada pelos atletas. Após o tratamento médico da lesão, e durante o
período de reabilitação, muitos atletas buscam a avaliação como forma de
reestabelecer os padrões de corrida que ele atingia antes da lesão.

Mesmo que o tratamento e a reabilitação tenham transcorrido sem problemas,


muitos pacientes acabam relatando dor quando retomam a prática esportiva, e
acabam buscando a avaliação para identificar as causas e os desequilíbrios
que estão causando o problema. Nesse caso, o profissional responsável pode
ajudar na correção desses movimentos inadequados a ajudar o atleta no
fortalecimento muscular adequado para prevenir novas lesões.

O principal objetivo da avaliação biomecânica para corrida é realizar o


planejamento dos movimentos e a criação de um treinamento mais adequado
para os atletas de corrida. Através dela, é possível entender de forma mais
completa os movimentos relacionados com esse esporte e os mecanismos que
podem impactar na execução segura e eficiente dos movimentos. Para garantir
mais segurança, o atleta também pode realizar a avaliação isocinética do
joelho.

Principais lesões de joelho em atletas

A prática de atividades físicas pode traze inúmeros benefícios para a saúde


física e mental dos praticantes e é a melhor forma de aumentar o
condicionamento físico, a flexibilidade e a qualidade de vida. Além disso, o
esporte ajuda a combater a depressão, a indisposição e os problemas de
memória, e faz parte da prevenção de doenças graves, como a osteoporose e
a hipertensão. Contudo, embora traga inúmeros benefícios, as lesões de joelho
em atletas acontecem com muita frequência durante a prática esportiva.

Contudo, é muito comum que alguns problemas ocorram, principalmente nas


articulações, como os joelhos. Por suportarem uma grande carga e absorverem
a maior parte do impacto dos movimentos realizados, os joelhos estão mais
suscetíveis à alguns problemas. Por esse motivo, os atletas devem tomar uma
série de cuidados para evitar acidentes e lesões decorrentes da prática
esportiva, como a escolha do calçado ideal, alongamento antes e depois das
atividades e, principalmente, respeitar os próprios limites.

Veja a seguir algumas das principais lesões de joelho em atletas, e entenda um


pouco mais sobre esse assunto.
Dor patelofemoral

Caracterizada por uma dor intensa na parte frontal do joelho, que pode ser
intensificada ao se realizar agachamentos, manter o joelho na mesma posição
por um longo período, subir ou descer escadas ou ladeiras, a dor patelofemoral
é muito comum em atletas. Sua principal causa é a sobrecarga dessa
articulação, quando a atividade não é compatível com o fortalecimento da
musculatura.

Para que essa dor seja diferenciada de outras comuns nessa articulação, é
necessário que seja realizado um exame físico por um profissional especialista
em joelho. Algumas atividades podem aumentar o risco de desenvolver a dor
patelofemoral, principalmente aquelas que envolvem saltos, agachamentos e
joelhos semifletidos. Pessoas que possuem patela alta, alterações rotacionais,
joelho valgo ou tróclea femoral rasa, também estão mais suscetíveis a esse
tipo de lesão.

Geralmente, o tratamento começa com a redução na sobrecarga e o


fortalecimento da musculatura dos membros inferiores. O trabalho de
reabilitação também pode ser acompanhado de medicamentos para o controle
da dor.

Tendinite Patelar

Também conhecida como joelho de saltador, a tendinite patelar é uma das


mais comuns lesões de joelho em atletas. Ela é causada pela sobrecarga do
tendão que liga a rótula (patela) à tíbia (osso da canela), mas também envolve
predisposição genética, atividades de alto impacto, falta de fortalecimento
muscular, entre outros fatores.

Essa lesão é caracterizada pela dor na parte inferior da tíbia – no próprio


tendão, geralmente após a prática da atividade física intensa, e com o decorrer
do tempo, também pode se manifestar durante atividades do dia a dia. O
diagnóstico deve ser feito por um médico ortopedista, e além da avaliação
médica e o exame físico, também será necessária a realização de exames
complementares e a avaliação dos fatores predisponentes.

O tratamento envolve repouso relativo, redução ou afastamento total das


atividades desencadeantes fisioterapia e fortalecimento muscular. Em casos
mais graves, pode ser adotada a terapia de onda de choque, injeção de
medicamentos e até mesmo a intervenção cirúrgica.

Condromalácia patelar – Condropatia

A condromalácia patelar é causada pela sobrecarga mecânica nas articulações


patelofemorais, causando lesões na cartilagem. Os fatores predisponentes da
condromalácia são semelhantes aos da dor patelofemoral:

• Atividades com joelho semi-fletido;


• Agachamentos;
• Saltos;
• Falta de fortalecimento;
• Condições físicas de risco;
• Entre outros.

Entre os principais sintomas da condromalácia patelar, podemos citar: inchaço


do joelho dor localizada e sensação de crepitação. Para que seja realizado o
diagnóstico, além da avaliação física feita pelo médico, é realizada ressonância
magnética, para a identificação da lesão, seu tamanho e profundidade.

O tratamento envolve a reabilitação, alongamentos, fortalecimento e


readequação das atividades que estão desencadeando a lesão. O alívio da dor
pode ser feito através de medicação oral ou injetada diretamente no joelho
lesionado. A intervenção cirúrgica nesses casos é rara, mas pode ser realizada
de acordo com a avaliação médica.

Fratura de estresse

Essas fraturas podem ocorrer durante a prática esportiva, devido à sobrecarga


contínua das articulações Essa lesões ocorrem com o passar do tempo,
quando a regeeraçã9o dos tecidos ósseos não acompanha a fadiga causada
pelos exercícios. A fratura por estresse, nem sempre ocorre de forma completa:
muitas vezes ocorre apenas um trincamento ou uma reação de estresse.
Contudo, sem tratamento, esse quadro pode evoluir para uma fratura completa.

O aumento repentino no volume da prática esportiva é um dos principais


causadores das fraturas por estresse, geralmente acompanhado por baixo
fortalecimento muscular, deficiência nutricional, redução da massa óssea, entre
outros fatores.

Lesão de LCA

O LCA – Ligamento Cruzado Anterior, é uma importantíssima estrutura,


responsável pela estabilidade do joelho nos movimentos de aceleração e
desaceleração e rotação. A sua ruptura acontece durante a prática de esportes,
principalmente por conta de torções (em esportes de salto, pivotagem ou
movimentos de giro, como vôlei, basquete futebol, Rugby e outros).

Normalmente, o tratamento das lesões de LCA é feito através de intervenção


cirúrgica, para que a prática esportiva não seja reduzida e nem prejudicada.
Esse tratamento deve ser acompanhado por um processo de reabilitação para
garantir o sucesso do procedimento.

Lesões da cartilagem

Essas lesões ocorrem mais comumente após uma torção, trauma, ou devido
um desgaste, que pode ter diversas causas:

• Sobrecarga das atividades;


• Excesso de peso;
• Alterações no alinhamento ou formato do joelho;
• Fatores genéticos;
• Entre outros.

As lesões de cartilagem causam dor intensa e inchaço, principalmente durante


a prática de atividades, começando com as mais intensas e, conforme a lesão
avança, prosseguindo para os movimentos do dia-a-dia, inclusive em repouso.

Após realizado o diagnóstico (através de avaliação médica e exames de


imagem), o tratamento pode ser iniciado, e conta com reabilitação,
fortalecimento e condicionamento físico. O tratamento cirúrgico existe, mas
somente é realizado em lesões grandes e com sintomas debilitantes.

As lesões de joelho em atletas são bastante comuns, e é necessário


buscar ajuda especializada para avaliar a gravidade da lesão.

Abordagem fisioterapêutica com base em


testes funcionais para prevenção de
lesões em atletas

Adotar uma abordagem fisioterapêutica preventiva é uma solução inteligente


para diminuir o risco e a incidência de lesões em atletas. Baseada em testes
funcionais, essa estratégia pode ser utilizada em atletas amadores de alto
desempenho, garantindo mais segurança durante a prática esportiva.

Essa abordagem costuma contar com técnicas voltadas para o fortalecimento ,


correção postural e flexibilidade, sempre com o objetivo de prevenir lesões e
garantir mais saúde e rentabilidade no esporte.

Sabemos que a prática de atividades físicas é essencial para quem busca


garantir uma saúde física e mental em dia. Contudo, qualquer esporte envolve
determinados riscos de lesões articulares, ósseas e musculares, sendo
necessário adotar uma abordagem preventiva para evitar esses problemas e
melhorar a qualidade de vida do atleta. Dependendo do tipo de lesão, pode ser
necessário interromper a prática de atividades físicas de maneira definitiva.

Por esse motivo, a abordagem fisioterapêutica preventiva pode ser uma valiosa
aliada no processo de preparação destes.
Como a fisioterapia preventiva ajuda a evitar lesões?

Utilizando técnicas e estratégias específicas, a abordagem fisioterapêutica


preventiva ajuda a aumentar a flexibilidade, fortalecimento e resistência do
corpo do atleta. Dessa forma, ele poderá seguir com a performance esportiva
de maneira mais segura e evitar as principais lesões decorrentes desse
esporte.

Essa abordagem pode ser implementada diante de diversas modalidades


esportivas, como é o caso do futebol, tênis, basquete, danças e lutas. Para que
essa estratégia atinja os resultados esperados, o fisioterapeuta pode aplicar
testes funcionais para avaliar o funcionamento das articulações durante a
realização dos movimentos.

Com base nas informações obtidas por esses testes, o profissional consegue
avaliar a presença de dor ou instabilidade durante a realização desses
movimentos, que podem favorecer a incidência de lesões. O objetivo é
proporcionar uma correção efetiva dessa mobilidade para que o atleta consiga
realizar suas atividades com mais segurança.

Dependendo do tipo de lesão, pode ser desencadeado um problema maior, de


forma que essa estratégia vai ajudar o atleta a se manter ativo por mais tempo
e garantir uma performance de qualidade.

É muito importante que esses atletas se preparem da maneira ideal antes de


realizar qualquer tipo de atividade física. Pessoas que estão iniciando no
esporte agora não sabem como anda a sua mobilidade e flexibilidade, e
determinados movimentos podem favorecer lesões e prejudicar muito a sua
qualidade de vida.

Teste de Vo2 máximo para corredores,


porque procurar um cardiologista do
esporte?

Também conhecido como consumo máximo de oxigênio, o teste de Vo2


máximo se refere à capacidade aeróbica máxima de uma pessoa. Ou seja:
esse índice se refere à maior quantidade de oxigênio utilizado (durante a
inspiração) por um indivíduo durante a realização de uma atividade física
aeróbica.

Para conseguir ser calculado, podem ser utilizadas diversas fórmulas e testes,
mas principalmente pelo TCPE (Teste Cardiopulmonar do Exercício ou
Ergoespirometria). Quanto maior for o Vo2 máximo de um atleta, maior será o
seu condicionamento físico.

Gênero, idade, etnia, composição corporal, tipo de exercício físico e nível de


atividade podem interferir no Vo2 máximo do atleta. Com base nos resultados
obtidos, o treinador consegue criar um plano esportivo correto de acordo com o
nível do atleta e a intensidade de atividade física realizada.

Esse teste analisa o comportamento fisiológico do corpo, incluindo o


funcionamento dos pulmões, coração, músculos e vasos sanguíneos, de
acordo com a intensidade do esforço. Dessa forma, ele consegue avaliar as
frequências cardíacas ideais para o atleta durante a execução de um plano de
treinamento pré-determinado.

O teste de vo2 máximo pode ser realizado em atletas profissionais de alto


rendimento e pessoas sedentárias que desejam iniciar a prática esportiva. Ele
serve como uma ferramenta de diagnóstico de condições e problemas
cardiopulmonares, de forma a reduzir o risco durante as atividades físicas.

Além disso, o teste de Vo2 máximo também é um valioso aliado do preparador


físico no momento de prescrever um plano de treinamento para indivíduos que
apresentam determinadas doenças, como diabetes, hipertensão ou doenças
pulmonares. Também pode fazer parte do acompanhamento de pacientes que
estão em processo de reabilitação cardíaca.

Como é feito o teste de Vo2 máximo?

Com a ajuda de um medidor de gases, são aferidos os níveis de CO2 exalado


e O2 consumido, durante um teste de esforço (que pode ser feito na bicicleta
ou na esteira). Aumentando a velocidade gradualmente, o avaliador busca
determinar em qual velocidade o indivíduo atinge o VO2 máximo.

Como esse índice depende de diversos fatores, como as características


genéticas, a estratégia para aumentá-lo pode ser consideravelmente
desafiadora, principalmente quando o indivíduo já apresenta um bom
condicionamento. No caso de pessoas sedentárias, no entanto, é possível
melhorar consideravelmente a sua condição no esporte, principalmente quando
a prática for realizada de forma mais habitual.

O mais indicado é que o teste seja realizado antes de iniciar alguma prática
esportiva, e dependendo da frequência ou do objetivo do atleta, ser repetido
periodicamente, a depender da orientação do médico responsável. Por conta
dos riscos de alteração cardíaca durante o esforço, é muito importante que
todo o teste seja acompanhado por um cardiologista experiente.

Além de ajudar a prevenir e diagnosticar diversas condições, o teste de Vo2


máximo pode trazer diversos benefícios para o atleta. Com os resultados
obtidos, é possível conhecer melhor o funcionamento do corpo durante o
esforço e estabelecer protocolos e práticas que possibilitem um desempenho
superior durante as atividades físicas.
Tratamento de lesões musculares em
atletas
Embora sejam bastante democráticas, inevitavelmente as lesões musculares
são mais comuns em atletas, sejam amadores ou profissionais. Dependendo
do esporte exercido, os grupos musculares afetados podem variar, contudo, as
lesões ocorrem mais comumente nos membros inferiores. As lesões
musculares em atletas podem ocorrer por dois fatores distintos:

Externos: quando uma força de impacto extrínseca vai de encontro ao músculo,


muito comum em esportes de impacto, como basquete, futebol, Rugby, etc.
Nesse caso, ocorre uma contusão muscular;
Internos: causadas por uma disfunção muscular, que é quando o músculo sofre
com esforços repetitivos, sobrecarga, ou atividades extenuantes.
Diferentemente do primeiro caso, a lesão aqui é de estiramento muscular.

Como ocorrem as lesões musculares em atletas?

Nas lesões musculares que ocorrem em atletas, acontece a ruptura das fibras
musculares e do tecido conjuntivo local. Para que seja determinada a
gravidade da lesão e o tratamento adequado, o atleta deverá passar por uma
avaliação médica, que determinará o grau de comprometimento das estruturas
lesionadas, que pode ser:

Grau 1: estão enquadrados nesse tipo de lesão os estiramentos musculares, e


por se tratar da lesão mais branda, existe um baixo comprometimento das
fibras musculares. Nesse caso, juntamente com a lesão, pode surgir algum
inchaço e hemorragia leve por conta do comprometimento do tecido conjuntivo
local. Geralmente é tratada com uma abordagem conservadora, que envolve
repouso, compressão de gelo e medicamentos para dor, se necessário.

Grau 2: nesse tipo de lesão, as fibras musculares sofrem um dano mais severo,
com a ruptura parcial. Essa lesão é comumente causada pela contração
muscular máxima, e ela vem acompanhada de dor moderada, hemorragia
significativa, inchaço e uma maior limitação dos movimentos.

Grau 3: essa é a lesão considerada mais grave. O atleta é afastado totalmente


das suas atividades por um período maior de tempo por conta da ruptura total
das fibras musculares, que prejudica totalmente os movimentos e causa dor
intensa e persistente. Na maioria dos casos, o tratamento é realizado
com intervenção cirúrgica.

Tratamentos de lesões musculares em atletas

Como vimos, o tratamento de lesões musculares em atletas vai depender,


principalmente, da gravidade da lesão sofrida. O primeiro passo é buscar ajuda
de um profissional especializado, de preferência um ortopedista esportivo, que
seja capaz de avaliar o quadro e diagnosticar a lesão sofrida. Além da
avaliação clínica, o médico pode solicitar alguns exames de imagem para
determinar com mais assertividade qual o grupo muscular que foi afetado e
com qual gravidade.

É muito importante que o atleta busque ajuda imediatamente após a lesão para
que não haja um agravamento do quadro. Inicialmente, pode ser realizada a
aplicação de compressas de gelo no local para reduzir o sangramento, além de
repouso e elevação do membro que foi lesionado.

Após a realização da avaliação e dos exames de imagem, o médico será capaz


de determinar qual a gravidade (grau I,II ou III) e estipular qual o tratamento
que deverá ser aplicado ao caso. Na fase aguda da lesão, é estipulada uma
abordagem conhecida como PRICE:
Proteção;
Repouso;
Gelo;
Compressão local;
Elevação.

A utilização de tipoias, muletas ou estabilizadores musculares geralmente é


recomendada em lesões onde há um maior comprometimento, como de grau I
ou II. Isso é feito para que a área de lesão não seja ampliada e agrave ainda
mais o quadro. O processo de cura segue três etapas principais:

Fase de destruição: é quando ocorre a lesão em si, com a ruptura e surgimento


do hematoma;
Fase de reparação: surge uma cicatriz no tecido e começa a revascularização
da área lesionada;
Fase da remodelação: é o período de retração e reorganização da estrutura do
tecido. Aqui começa a recuperação funcional.

O tratamento cirúrgico é raro, e é mais comum em lesões onde o


comprometimento funcional do membro tenha sido grande, como ocorre nas
lesões de grau III.

Teste FMS para corredores

Os esportes e atividades físicas são essenciais para quem busca melhorar a


saúde mental e física, além de contribuir para a sua qualidade de vida e a
longevidade. Porém, antes de iniciar qualquer tipo de atividade que esteja fora
da sua rotina, é necessário contar um acompanhamento para obter uma
orientação quanto à segurança dessa atividade e a sua saúde. Esse
acompanhamento permite que o médico verifique como anda sua saúde
através de avaliações e testes de desempenho para a corrida, como o teste
FMS para corredores.

O teste FMS para corredores (Functional Movement Screen) é realizado para


identificar alguns aspectos da sua saúde antes de iniciar a prática esportiva.
Durante essa avaliação, o profissional consegue estabelecer um panorama
completo de como funcionam os movimentos do corpo do atleta, desde as suas
funções musculares, até possíveis problemas posturais. O objetivo desta
avaliação é prevenir lesões futuras durante a prática de esporte.

Alguns desvios posturais e problemas de movimentação podem trazer um


impacto negativo durante a realização de determinados movimentos e também
atrapalhar a prática de esportes. Ao corrigir essas alterações, o atleta
consegue entregar mais desempenho, evitar lesões e problemas de saúde.

Os criadores do teste FMS entendiam que, para que o corpo conseguisse


alcançar todo o seu potencial e desempenho, ele precisa ter um funcionamento
correto em todas as suas funções. Dessa forma, foi criado um método que
analisa todos os fatores dos movimentos em detalhes para que, de forma
individual, cada possível erro de execução seja corrigido e não prejudique o
movimento como um todo.

Através do teste FMS para corredores é possível saber quais são as principais
demandas e necessidades do atleta e corrigi-las, a fim de alcançar uma
performance superior. Esse teste é muito indicado em atletas de alto
desempenho que buscam melhorar os seus resultados e entregar uma
performance diferenciada.

Como é feito o teste FMS para corredores?

Antes de mais nada, o médico irá realizar uma avaliação completa da saúde do
atleta para conseguir identificar possíveis problemas de saúde e condições
físicas que possam impactar na prática de exercícios. Feito isso, o responsável
pelo teste irá realizar uma avaliação da postura, estabilidade, qualidade de
movimentos e mobilidade do paciente.

Com a ajuda desse teste, é possível identificar possíveis falhas, implementar


melhorias e melhorar os seus resultados durante a prática de atividades físicas.
Para isso, são feitos alguns exercícios e movimentos, como:

Agachamento profundo;
Avanço em linha ou afundo;
Passo sobre a barreira;
Mobilidade dos ombros;
Elevação da perna estendida;
Estabilidade rotacional;
Flexão dos braços com estabilidade de tronco;
Entre outros.
Através desses movimentos, o avaliador consegue identificar alguns fatores,
como:

Ativação muscular;
Estabilidade da Lombar, de joelhos, quadril e arco plantar;
Flexibilidade muscular;
Postura,
Amplitude de movimentos;
E muitos outros fatores.

Esses aspectos recebem uma nota que vai de 0 a 3 pontos, de acordo com
facilidade e execução e a qualidade do movimento. Com essas informações em
mãos, é possível estabelecer um plano de treinamento voltado para atender as
necessidades do corpo e entregar um melhor resultado.

Diferentemente do que muitos pensam, um teste de FMS não é uma avaliação


física. Enquanto de um lado a avaliação física realiza medições
antropométricas, análises a postura, problemas de pisada, entre outros
aspectos, o teste FMS é mais específico quanto a realização dos movimentos e
qualidade.

Esse teste é realizado para identificar riscos de lesões e problemas que podem
surgir em decorrência de movimentos realizados incorretamente. Ele também
analisa as ações do corpo, estabelece uma base de movimento de qualidade e
entrega estratégias voltadas para melhoria desses movimentos, e
consequentemente, do desempenho.

Suplementos alimentares mais indicados


para ciclistas

A prática de esportes e atividades físicas é um dos fatores mais importantes


para quem busca garantir mais saúde e qualidade de vida. Além desses
benefícios, muitos atletas do ciclismo, por exemplo, gostariam de encontrar
formas de otimizar o seu desempenho e garantir resultados cada vez melhores
nesse esporte. Por esse motivo, separamos alguns suplementos alimentares
que são indicados para os ciclistas e que podem ajudar a alcançar seus
objetivos:

Multivitamínico:

Esse suplemento é responsável por ajudar o nosso corpo a equilibrar as


quantidades ideais de minerais e vitaminas. Ele é composto por diversos
nutrientes e consegue contribuir para a rotina e os resultados dos ciclistas
durante a prática desse esporte, independentemente da sua intensidade.

Isotônicos

Alguns esportes, como o ciclismo, fazem com que o nosso corpo perca muitos
líquidos. O consumo de isotônicos ajuda a contribuir para a reidratação do
corpo, além de equilibrar os níveis de sódio. Dessa forma, eles evitam o
surgimento de câimbras, que são muito comuns nesse tipo de esporte.

Probióticos

Os probióticos são componentes usados para regular algumas funções do


corpo, principalmente as intestinais. Embora não tenham um papel no
fortalecimento muscular ou emagrecimento,os probióticos podem ser valiosos
aliados de quem deseja uma vida mais saudável e um desempenho superior
durante as suas atividades físicas.

Whey Protein

Esse é um dos suplementos alimentares mais famosos e mais utilizados entre


atletas profissionais e amadores. O Whey Protein é responsável por contribuir
na superação muscular após exercícios intensos como o ciclismo, sendo um
suplemento alimentar muito indicado para atletas que desejam pedalar por
longos trajetos e também desejam aumentar a sua massa muscular.

Creatina

Também muito utilizada entre os atletas e praticantes de atividades físicas, a


creatina ajuda a aumentar a força e a explosão muscular. Ela também contribui
para o aumento da resistência e no aumento da energia durante a prática de
esportes.

Eletrólitos

Assim como os isotônicos, os eletrólitos ajudam a repor os níveis de sódio


perdidos durante as longas pedaladas. Essas cápsulas são muito indicadas
para equilibrar os níveis de sódio e trazer mais equilíbrio para o corpo.

Glutamina

Esse aminoácido é muito importante para praticantes de esporte, visto que


ajuda a melhorar o desempenho físico, prevenir infecções e outros problemas
de saúde causados pela queda na imunidade. Esse suplemento é muito
indicado para ciclistas que realizam treinos intensos, ajudando a aumentar o
rendimento esportivo.

Antes da utilização de suplementos nutricionais, é importante que o ciclista


mantenha uma boa alimentação e hidratação antes, durante e depois da
prática de esportes. Além disso, para receber a orientação correta, é essencial
contar com ajuda de um nutricionista e um médico de esporte para garantir que
os treinos sejam realizados de forma correta e qual a suplementação ideal para
o seu corpo.

O nutricionista vai conseguir determinar quais são as necessidades de


suplementação do seu corpo e estipular a melhor abordagem para garantir
mais saúde e melhorar o seu desempenho.

O Ciclismo ajuda na prevenção de artrose


no joelho?

Embora a artrose no joelho cause uma certa limitação e insegurança para a


realização de determinados movimentos, a prática de atividades físicas podem
ser uma valiosa aliada no combate dessa doença. É natural que as pessoas
que sofrem de artrose tenham um medo de praticar determinados exercícios
por conta da dor e dos outros sintomas que são causados por essa condição,
mas um excelente exercício de baixo impacto que ajuda no combate da doença
é o ciclismo.

O que muitos não sabem é que a prática regular de atividades físicas, desde de
que bem recomendada e acompanhada, pode ser muito importante para
a prevenção de artrose no joelho.

A artrose e os esportes

Esportes de alto impacto realmente precisam ser evitados dependendo do


quadro do paciente, principalmente para proteger as articulações de uma
sobrecarga. Contudo, os exercícios de baixo impacto que são realizados na
água como a natação e a hidroginástica, e também à prática do ciclismo,
ajudam a reduzir os sintomas de quem sofre com artrose no joelho.

Ao realizar esse tipo de exercício o cliente poderá sentir uma melhora


significativa da dor e uma melhoria na mobilidade desta articulação, de forma
que é um componente essencial no tratamento e prevenção de artrose no
joelho.

A artrose causa o ciclo vicioso da dor. A pessoa sofre com essa doença e com
a dor no joelho causada por ela, e por esse motivo a movimentação acaba
reduzida. A falta de atividade física vai fazer com que a dor aumente e cause
um impacto ainda maior na qualidade de vida do paciente. Por essa razão, é
importante quebrar esse padrão e ter o esporte como um aliado poderoso.
As atividades físicas podem atuar como um fator essencial para quem quer
prevenir a artrose e garantir uma qualidade de vida superior. Para quem já
convive com a doença, o ciclismo pode contribuir para a redução do uso de
medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios e infiltrações articulares,
melhorando o quadro geral de saúde do praticante.

O ciclismo ajuda não só no combate e prevenção da artrose, como também na


melhoria da aptidão cardiovascular, redução de quadros depressivos, melhoria
do humor, melhoria da pressão arterial e muito mais.

Para isso, o paciente pode utilizar tanto a bicicleta estacionária como a


convencional, dependendo da rotina e das necessidades desse paciente.
Embora o contato com a natureza seja muito benéfico, algumas pessoas
possuem uma rotina atribulada ou dificuldade de locomoção, de forma que a
bicicleta estacionária pode ser uma solução viável é interessante.

Como realizar esse exercício com


segurança?
O primeiro passo para garantir que o exercício esteja sendo praticado com
segurança e com um reduzido risco de lesões, é garantir que seja feito um
aquecimento prévio à sua prática.

Muitos pacientes com artrose estão há muito tempo sem realizar nenhum tipo
de atividade física e por esse motivo, é necessário iniciar a prática de
exercícios de maneira bastante moderada.

É importante começar com movimentos leves em uma superfície de baixo


impacto para garantir que o corpo esteja aquecido e preparado para uma
prática mais intensa. O tempo e a intensidade da prática do ciclismo deve ser
aumentado de acordo com a capacidade e com a resposta do corpo para que
não haja lesões.

Crossfit – Benefícios e Lesões


É fato de que o Crossfit é uma modalidade esportiva que veio para ficar!

Os benefícios do crossfit incluem ganho de força, pertencia, melhora da


postura, resistência e equilibrados musculares e poucos são os esportes onde
o praticante tenha tantos ganhos.

O crescimento dos boxes por todo o país trouxa a imagem de pessoas subindo
cordas, empurrando pneus e, aos olhos do público leigo, veio o pré-conceito de
pessoas “loucas” realizando uma atividade física perigosa e que machuca
muito!
Sim! Ainda há um mito que o crossfit é um esporte perigoso por muitos fatores
como a intensidade do treinamento o conjunto de exercícios interligados ao
mesmo treino e principalmente a força. Mas, na verdade, os primeiros estudos
publicados no Brasil e no mundo, mostram justamente o oposto!

Tanto o crossfit, como qualquer outra atividade que tenha alta intensidade e
frequência podem causar os mesmos ou mais problemas em seus praticantes,
mesmo com um bom acompanhamento medico.

Esportes como o futebol, levantamento de peso, corrida e musculação


possuem alto índice de lesões, bem acima do crossfit.

Pesquisas Recentes

Um estudo publicado nos EUA trouxe à tona a “taxa de incidência de lesões


ligadas ao treinamento do crossfit foi baixa e comparável a outras formas de
atividades de condicionamento físico”. Outros estudos tiveram resultados muito
parecidas com a anterior, relatando que as “taxas de lesões com o
treinamento crossfit” são semelhantes às relatadas na literatura para esportes
como levantamento de peso olímpico, levantamento de força e ginástica.

Um terceiro estudo, também americano, encontrou 2,3 lesões por 1.000 horas
de treinamento. Os autores investigaram mais de perto os praticantes
de crossfit, para entender por que as lesões acontecem. Concluíram que os
atletas com maior massa corporal tinham mais tendência a sofrer lesões e que
o índice de lesões eram diretamente proporcionais ao acúmulo de horas
semanais de treino, certamente por estar ligado a um tempo de recuperação
insuficiente.

Como as Lesões no Crossfit Ocorrem?

Assim como em outros esportes, a principal forma para que as lesões


no crossfit ocorram é pelo aumento agressivo no volume e frequência de
treino. Isso pode ocorrer em um novo ciclo de agachamento, por exemplo, mais
intenso ao habitualmente praticado no intuito “simples” de complementar o
treino.

Muitos atletas relatam dores no tornozelo e panturrilha normalmente quando


estão buscando aprender novas habilidades, como double-under, (salto duplo
de corda, permite que a corda passe sob seus pés duas vezes enquanto você
ainda está no ar) realizado todos os dias no aquecimento.

Recuperar Sempre

O volume recuperável máximo (VMR) é um termo utilizado no mundo


do crossfit, que significa o máximo de volume que se pode realizar de
treinamento e se recuperar integralmente para as próximas sessões,
alcançando todos os benefícios.
Esse volume recuperável máximo nem sempre é bem sucedida, atrapalhando o
ganho de massa muscular, força e conquista de habilidades.

Periodizar Sempre

Em algumas academias os treinos são programados em até 6 dias por


semana, contemplando condicionamento físico e força ao mesmo tempo, essa
programação muitas vezes excede o que recomenda o CrossFit HQ.

Podemos citar alguns pontos que, muitas vezes são a maior causa de lesões
no crossfit, sendo:

 Erros de técnica;
 Falta de força e resistência muscular;
 Desequilíbrios musculares;
 Restrições de mobilidade.

Como Posso te Ajudar?

Assim como para qualquer modalidade esportiva, em uma consulta médica


no Crossfit, avaliamos alguns fatores de risco, como os cardiovasculares
(principalmente em pessoas que ficaram muito tempo sedentárias) articulares e
metabólicos.

Após o inicio da atividade, acompanhamos a fase de adaptabilidade e,


posteriormente os ganhos fisiológicos da atividade física.

Particularmente para esta modalidade esportiva, costumo acompanhar mês a


mês (em alguns casos, semanalmente), observando parâmetros de ganho
fisiológico e indicadores de over-trainning, principalmente nos iniciantes,
assegurando alto rendimento e baixos índices de lesões.

Veja minha entrevista sobre o Crossfit.

Referências Bibliográficas

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Report of New Injuries Sustained During CrossFit Training. Athletic Training
and Sports Health Care. 2016 Jan/Feb;8(1):28-34;
2. Chatterjee T, Siddiqui Z, Winston T, Ferguson M, Zumwalt M. Acute Achilles
Tendon Rupture From Cross Fit Training. Journal of Bone Reports &
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of the Latissimus Dorsi Myotendinous Junction: Case Report of a CrossFit-
Related Injury. Sports Health. 2015 Nov-Dec; 7(6): 548-52;
4. Hak PT, Hodzovic E, Hickey B. The nature and prevalence of injury during
CrossFit training. J Strength Cond Res. 2013 Nov 22. [In Press];
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Bobinski M. CrossFit-related cervical internal carotid artery dissection. Emerg
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