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PREVENÇÃO DE LESÕES
Antes de falarmos de técnica de corrida em si, vamos levantar
alguns pontos e fazer alguns alertas. Nos nossos últimos textos,
assim como nas lives com a nossa parceira Reactive,
ressaltamos a importância da força muscular, mobilidade
articular e da flexibilidade para a prevenção de lesões em
corredores. Cada uma dessas capacidades influenciarão a
corrida de uma maneira específica, de modo que uma menor ou
maior magnitude de alguma dessas capacidades poderá
acarretar em maior índice de lesão.
Tronco
Alguns estudos mostram que uma inclinação do tronco para
frente (leve inclinação) também reduz índice de lesões por estar
associada com um uma menor rotação de tronco e ao mesmo
tempo com a uma posição “ótima” da entrada do pé no solo[1].
Em linhas gerais, uma leve inclinação do tronco para frente
seria uma estratégia para correção da técnica da aterrisagem
do pé no chão. Dentro disso, é importante ressaltar que o
quadril deve acompanhar a inclinação tronco, é muito comum
vermos corredores com o tronco flexionado e o quadril lá para
trás, isso em vez de ajudar poderá aumentar o risco de lesões.
Pés
Por fim, precisamos ressaltar a aterrisagem do pé ao solo, como
falamos anteriormente, a entrada do pé no solo considerada
“ótima” está abaixo da linha do tronco, ou seja, toda a vez que
eu coloco meu pé no chão, o ideal seria que este, estivesse
nesse posicionamento (pensando numa linha reta da cabeça
para o chão). Segundo alguns estudos a entrada do pé abaixo da
linha tronco diminui a rotações indesejadas, principalmente a
rotação interna do quadril[1]. A diminuição de rotações de
quadril e joelho tem forte associação com diminuição de lesões
em corredores amadores[3].
Essas sugestões acima mencionadas têm muito mais utilidade
se estiverem aliadas ao acompanhamento do seu treinador, ou
algum profissional que te acompanhe no seu treinamento de
corrida ou de fortalecimento. As respostas se você deve ou não
inclinar mais o tronco, acertar sua passada e balanço de
braços, serão dadas por esses profissionais!
Técnica de Corrida
e Prevenção de
Lesões
[1] Moore, I. S. Is There an Economical Running Technique?
A Review of Modifiable Biomechanical Factors Affecting
Running Economy. Sports Med 46, 793–807 (2016).
AVALIAÇÃO BIOMECÂNICA
A Avaliação Biomecânica, é um conjunto de testes, realizados com o objetivo de
“entender” o comportamento mecânico funcional do indivíduo, através de dados
quantitativos coletados através de técnicas específicas ou instrumentos de análise.
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Através da Baropodometria Estática, identificamos a forma com que o pé se relaciona
com o solo enquanto o indivíduo está parado, onde são coletados dados relacionados à
distribuição da pressão plantar, posicionamento do centro de gravidade, classificação do
tipo de pé, entre outros.
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Na Baropodometria Dinâmica, busca-se entender a relação das estruturas corporais com
o pé, e do pé com o solo durante o movimento. Dados como distribuição das pressões
plantares, evolução do centro de gravidade, gráfico de força, tempo de apoio em cada
pé, entre outros compõem este entendimento.
.
A Análise Postural é realizada também, para que o posicionamento das estruturas na
posição estática, possa ser “adicionado” na elaboração do raciocínio mecânico.
Alterações como escoliose, aumento da cifose dorsal, discrepâncias de membros
(pernas curtas), eversão ou inversão plantar, por exemplo, têm grande influência nas
estruturas durante a realização da marcha e corrida,e por isso devem ser previamente
identificadas.
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Na análise da marcha, avalia-se o “funcionamento” de estruturas como tronco, pelve,
quadril, joelho, tornozelo e como se relacionam entre si, através da filmagem em 2D e
quantificação destes dados em software específico.
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Testes clínicos também são importantes, para se quantificar alterações de mobilidade
articular, perdas de flexibilidade e força.
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É importante salientar que não existe protocolo fixo ou “receita de Bolo” para a
identificação de cada mecanismo de lesão, o resultado de cada teste é correlacionado
com a história clínica do paciente, e a partir daí, gera-se o entendimento do mecanismo
de lesão.
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Cada indivíduo é único, assim como as estratégias que utiliza na manifestação de cada
patologia.
AVALIAÇÃO BIOMECÂNICA
PALMILHAS PERSONALIZADAS
- A Palmilha, só deve ser prescrita, após Avaliação Biomecânica, onde o paciente deve realizar,
pelo menos, a Baropodometria Estática e Dinâmica, e a análise de marcha. Mas outros aspects
são essenciais para que a palmilha possa ser prescrita da melhor forma para aquele paciente,
como a realização de testes funcionais, análise do tipo de calçado e das atividades de vida diária e
pratica esportiva do paciente.
- segundo ponto: a Avaliação só deve ser realizada por profissional capacitadao a quantificar e
analisar o movimento humano: o Fisioterapeuta. Cuidado com o locais onde as “avaliações” são
realizadas por pessoas não capacitadas
- terceiro ponto: Palmilha deve ser Personalizada. Por isso a Avaliação é tão importante! Cada
caso é um caso, e cada indivíduo é único, logo, deve ser Avaliado e tratado como tal.
- quarto ponto: o ideal é que o tratamento com a Palmilha, esteja associado a um trabalho
terapêutico, onde as disfunções associadas sejam tratadas devidamente
- quinto ponto: as Reavaliações devem ser realizadas no período estipulado pelo Avaliador, e
devidamente seguido elo paciente, para que a evolução do quadro possa ser alcançada.
- sexto ponto: Palmilha não é um simples produto, se sim uma ferramenta personalizada, prescrita
e confeccionada de forma totalmente personalizada, associada a um processo terapêutico, que
deve atender a objetivos pré determinados no momento da Avaiaçã Biomecânica.
Espero que com estas dicas, fique mais fácil para você Avaliar o profissional e local onde você vai
realizar a Avaliação Biomecânica e Confecção da sua Palmilha Personalizada.
Mas as pessoas possuem hábitos de vida, calçados e gostos totalmente diferentes, logo,
suas palmilhas não podem ser iguais.
Para atletas ou pacientes que praticam atividades físicas com impacto, como corrida,
caminhadas e esportes de saltos, as palmilhas confeccionadas com Poron, material com
alta capacidade de absorção de impacto e conforto é a escolha ideal!
LEBER C, EVANSKI PM: A comparison oj shoe insole materials in plantar pressure relief.
Prosthet Orthot Int 10:135, 1986
CHINELOS PERSONALIZADOS
⠀O Trabalho Terapêutico das Palmilhas Personalizadas nas disfunções de membros inferiores,
vem sendo escolhido para compor o plano de tratamento de muitos profissionais de saúde, em
função da associação do uso das palmilhas com o trabalho Fisioterapêutico / Osteopático ou
Quiroprático, vem apresentando resultados cada vez mais satisfatórios, principalmente nas
disfunções e dor em membros inferiores.
Mas, a necessidade do uso da palmilhas em calçados fechados, pode limitar muito a realização
do tratamento nos meses mais quentes. Uma alternativa que já vem sendo testada e aprovada, é
a utilização das palmilhas em chinelos e sandálias, onde os mesmos elementos elencados
durante a Avaliação Biomecânica e utilizados na construção da Palmilha, são utilizados nos
chinelos.
Há alguns anos, já trabalhamos com os chinelos para pacientes que já fizeram o uso da palmilha
durante os meses de frio, com calçados fechados, e que estarão dando continuidade ao
tratamento com o uso do chinelo. Mas, estudos já nos mostram que os chinelos podem ser
diretamente prescritos (sem utilização prévia da palmilha em calçados fechados) para pacientes
com diagnóstico de Fascite Plantar, com ótimos resultados na diminuição da dor.
Realmente, é uma ótima alternativa de ferramenta terapêutica, mas lembramos que os Chinelos e
Palmilhas Personalizadas devem ser utilizados somente após Avaliação Biomecânica!
AVALIAÇÃO BIOMECÂNICA
COMPLETA DO CORREDOR
Avaliação Biomecânica da Corrida é uma inovadora e completa avaliação indicada
para corredores que procuram melhorar sua técnica de corrida, prevenir ou livrar-se das
dores.
Gostou e quer saber mais? Confere aí tudo que esta incrível avaliação pode fazer!
✔De onde vem minha dor ou lesão?
✔Qual tênis é indicado para mim?
✔Onde minha técnica de corrida pode melhorar?
✔Quais músculos necessitam reforço?
✔Quais músculos alongar?
✔Qual meu tipo de pé e pisada?
✔Necessito de palmilha biomecânica personalizada?
✔Quais movimentos incorretos em minha corrida podem levar a lesões?
✔Qual tratamento mais indicado para minha lesão?
Todas essas perguntas são respondidas graças aos recursos de última geração.
Confere abaixo todos eles!
O QUE É O FMS?
O FMS (Functional Movement Screen) é um teste amplamente utilizado na
área da saúde e do condicionamento físico para avaliar as capacidades
motoras e coordenativas de um paciente ou aluno. Ele se baseia em
movimentos funcionais fundamentais que envolvem padrões de movimento
humano comuns, como agachar, levantar, empurrar e puxar.
O que é a fáscia?
A fáscia é como uma extensa rede que envolve e conecta todo o corpo com
trocas de informações neurais, dissipação de tensão, além de gerar suporte e
hidratação para os tecidos. Por ser muito inervada, desempenha um papel
importante na geração de respostas proprioceptivas e de dor. Por ser resistente
e flexível, permite e potencializa a ativação muscular durante os exercícios ou
atividades comuns do dia a dia.
Liberação instrumental
Liberação manual
Ventosaterapia
Com o uso de ventosas, esta técnica não invasiva exerce uma sucção no
músculo afetado, seja por uma dor ou lesão. Esta ação favorece a circulação
sanguínea no local por meio da troca de gases que são liberados durante o
contato com os pequenos copos de acrílico.
A técnica traz benefícios com a finalidade de tratar bem como prevenir lesões,
melhorar a performance, auxiliar na redução da tensão muscular, aumento da
circulação local, favorece a mobilidade e auxilia na execução dos movimentos.
O Recovery conta com diversos recursos para ajudar o nosso corpo a retomar
o seu status quo depois da realização de atividades físicas. os principais
técnicas realizadas, podemos citar:
Crioterapia
Massagem Desportiva
Botas de compressão
Também conhecidas como botas pneumáticas, as botas de compressão
contribuem para a drenagem do inchaço e do acúmulo de líquidos que
acontece nos membros inferiores. Esse processo de compressão é altamente
benéfico para a recuperação do corpo após a realização de atividades físicas.
Redução de inchaço;
Recupera a circulação;
E muito mais.
O QUE É FISIOLOGIA DO
ESPORTE?
A Fisiologia do Exercício é o estudo da adaptação aguda e crônica da ampla
gama de condições aperfeiçoadas pelo exercício físico. É uma área do
conhecimento científico que estuda como o organismo se adapta
fisiologicamente ao estresse agudo do exercício físico e ao estresse crônico do
treinamento físico. (WILMORE & COSTILL, 2001).
INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA
Como já citado, a preparação dos exercícios físicos partem do pressuposto da
individualidade biológica de cada um. Este princípio do treinamento se dá pelas
características genéticas de cada um para a prática esportiva, que deve ser
levada em conta, visto que tal exclusividade abrange aspectos musculares,
consumo de oxigênio, comportamentos hormonais e até mesmo neurais, altura.
A junção desses fatores é chamada de genótipo.
Biomecânica
O CRESCIMENTO DA
FISIOLOGIA DO ESPORTE
Ao longo dos anos, a Fisiologia do Esporte permitiu evoluções significativas no
desempenho de atletas profissionais e amadores. Antigamente, sem o devido
acompanhamento e treinamentos individualizados para a melhora em suas
atividades. Por exemplo, em atletas de futebol, esporte que exige uma
intensidade física grande e com o acompanhamento de um fisiologista do
esporte, melhorar o desempenho em áreas onde aquele atleta tinha
deficiências tanto técnicas, quanto biológicas, são permitidos nos dias atuais.
Com tal evolução, atletas têm um treinamento específico, sejam eles aeróbicos
(de baixa intensidade) e anaeróbicos (intensos). Com a elaboração detalhada
de tais processos de treinamento, a sobrecarga muscular por conta do excesso
ou da prática prolongada de exercícios físicos é dosada, como consequência
disso, lesões por desgaste também ocorrem com menos frequência.
CENTRO DE FISIOLOGIA DO
ESPORTE- INSTITUTO
REACTION
O Setor de Fisiologia e Trainer no Instituto Reaction tem a parceria com o
Gustavo Jorge Fisiologia e Trainer, liderado pelo prof Gustavo Jorge fisiologista
e gestor de performance de atletas profissionais e amadores e com passagens
em grandes clubes do futebol brasileiro, o setor nasce em 2018 com o intuito
de criar um setor de preparação física especializada na reabilitação, no
condicionamento e na performance de atletas amadores e profissionais.
Com uma metodologia e processos individuais, o setor tem o objetivo de criar
um perfil baseado em avaliações e a partir desse momento a montagem da
estratégia de reabilitação e treinamento é criada!
Com experiência em vários esportes, o fisiologia tem avaliações próprias para
corredores e esportes de força e velocidade como tênis e o futebol!
Mas se você procura melhorar seu condicionamento aqui é o lugar certo, com
toda a bagagem e experiência em reabilitação articulares, lesões musculares e
de treinamento atlético da equipe do prof Gustavo Jorge estamos prontos para
buscar a sua melhor performance
Avaliação biomecânica para corrida, o
que não pode faltar?
Para que essa análise seja feita, são utilizados alguns marcadores no tronco,
bacia, pernas, joelhos e pés, que demonstrarão os movimentos em sua
totalidade. Com isso, o avaliador conseguirá visualizar se há algum
desequilíbrio na passada, se a posição do joelho está correta, se a postura
durante a corrida é adequada, entre outros fatores.
O ciclo de passada durante uma corrida é composto por duas etapas principais:
• Tipos de pisada;
• Desvios em joelhos;
• Amnésia glútea;
• Encurtamento do sóleo e flexores do joelho;
• Síndrome do piriforme;
• Deficiência de força em transverso e estabilizadores da coluna.
Caracterizada por uma dor intensa na parte frontal do joelho, que pode ser
intensificada ao se realizar agachamentos, manter o joelho na mesma posição
por um longo período, subir ou descer escadas ou ladeiras, a dor patelofemoral
é muito comum em atletas. Sua principal causa é a sobrecarga dessa
articulação, quando a atividade não é compatível com o fortalecimento da
musculatura.
Para que essa dor seja diferenciada de outras comuns nessa articulação, é
necessário que seja realizado um exame físico por um profissional especialista
em joelho. Algumas atividades podem aumentar o risco de desenvolver a dor
patelofemoral, principalmente aquelas que envolvem saltos, agachamentos e
joelhos semifletidos. Pessoas que possuem patela alta, alterações rotacionais,
joelho valgo ou tróclea femoral rasa, também estão mais suscetíveis a esse
tipo de lesão.
Tendinite Patelar
Fratura de estresse
Lesão de LCA
Lesões da cartilagem
Essas lesões ocorrem mais comumente após uma torção, trauma, ou devido
um desgaste, que pode ter diversas causas:
Por esse motivo, a abordagem fisioterapêutica preventiva pode ser uma valiosa
aliada no processo de preparação destes.
Como a fisioterapia preventiva ajuda a evitar lesões?
Com base nas informações obtidas por esses testes, o profissional consegue
avaliar a presença de dor ou instabilidade durante a realização desses
movimentos, que podem favorecer a incidência de lesões. O objetivo é
proporcionar uma correção efetiva dessa mobilidade para que o atleta consiga
realizar suas atividades com mais segurança.
Para conseguir ser calculado, podem ser utilizadas diversas fórmulas e testes,
mas principalmente pelo TCPE (Teste Cardiopulmonar do Exercício ou
Ergoespirometria). Quanto maior for o Vo2 máximo de um atleta, maior será o
seu condicionamento físico.
O mais indicado é que o teste seja realizado antes de iniciar alguma prática
esportiva, e dependendo da frequência ou do objetivo do atleta, ser repetido
periodicamente, a depender da orientação do médico responsável. Por conta
dos riscos de alteração cardíaca durante o esforço, é muito importante que
todo o teste seja acompanhado por um cardiologista experiente.
Nas lesões musculares que ocorrem em atletas, acontece a ruptura das fibras
musculares e do tecido conjuntivo local. Para que seja determinada a
gravidade da lesão e o tratamento adequado, o atleta deverá passar por uma
avaliação médica, que determinará o grau de comprometimento das estruturas
lesionadas, que pode ser:
Grau 2: nesse tipo de lesão, as fibras musculares sofrem um dano mais severo,
com a ruptura parcial. Essa lesão é comumente causada pela contração
muscular máxima, e ela vem acompanhada de dor moderada, hemorragia
significativa, inchaço e uma maior limitação dos movimentos.
É muito importante que o atleta busque ajuda imediatamente após a lesão para
que não haja um agravamento do quadro. Inicialmente, pode ser realizada a
aplicação de compressas de gelo no local para reduzir o sangramento, além de
repouso e elevação do membro que foi lesionado.
Através do teste FMS para corredores é possível saber quais são as principais
demandas e necessidades do atleta e corrigi-las, a fim de alcançar uma
performance superior. Esse teste é muito indicado em atletas de alto
desempenho que buscam melhorar os seus resultados e entregar uma
performance diferenciada.
Antes de mais nada, o médico irá realizar uma avaliação completa da saúde do
atleta para conseguir identificar possíveis problemas de saúde e condições
físicas que possam impactar na prática de exercícios. Feito isso, o responsável
pelo teste irá realizar uma avaliação da postura, estabilidade, qualidade de
movimentos e mobilidade do paciente.
Agachamento profundo;
Avanço em linha ou afundo;
Passo sobre a barreira;
Mobilidade dos ombros;
Elevação da perna estendida;
Estabilidade rotacional;
Flexão dos braços com estabilidade de tronco;
Entre outros.
Através desses movimentos, o avaliador consegue identificar alguns fatores,
como:
Ativação muscular;
Estabilidade da Lombar, de joelhos, quadril e arco plantar;
Flexibilidade muscular;
Postura,
Amplitude de movimentos;
E muitos outros fatores.
Esses aspectos recebem uma nota que vai de 0 a 3 pontos, de acordo com
facilidade e execução e a qualidade do movimento. Com essas informações em
mãos, é possível estabelecer um plano de treinamento voltado para atender as
necessidades do corpo e entregar um melhor resultado.
Esse teste é realizado para identificar riscos de lesões e problemas que podem
surgir em decorrência de movimentos realizados incorretamente. Ele também
analisa as ações do corpo, estabelece uma base de movimento de qualidade e
entrega estratégias voltadas para melhoria desses movimentos, e
consequentemente, do desempenho.
Multivitamínico:
Isotônicos
Alguns esportes, como o ciclismo, fazem com que o nosso corpo perca muitos
líquidos. O consumo de isotônicos ajuda a contribuir para a reidratação do
corpo, além de equilibrar os níveis de sódio. Dessa forma, eles evitam o
surgimento de câimbras, que são muito comuns nesse tipo de esporte.
Probióticos
Whey Protein
Creatina
Eletrólitos
Glutamina
O que muitos não sabem é que a prática regular de atividades físicas, desde de
que bem recomendada e acompanhada, pode ser muito importante para
a prevenção de artrose no joelho.
A artrose e os esportes
A artrose causa o ciclo vicioso da dor. A pessoa sofre com essa doença e com
a dor no joelho causada por ela, e por esse motivo a movimentação acaba
reduzida. A falta de atividade física vai fazer com que a dor aumente e cause
um impacto ainda maior na qualidade de vida do paciente. Por essa razão, é
importante quebrar esse padrão e ter o esporte como um aliado poderoso.
As atividades físicas podem atuar como um fator essencial para quem quer
prevenir a artrose e garantir uma qualidade de vida superior. Para quem já
convive com a doença, o ciclismo pode contribuir para a redução do uso de
medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios e infiltrações articulares,
melhorando o quadro geral de saúde do praticante.
Muitos pacientes com artrose estão há muito tempo sem realizar nenhum tipo
de atividade física e por esse motivo, é necessário iniciar a prática de
exercícios de maneira bastante moderada.
O crescimento dos boxes por todo o país trouxa a imagem de pessoas subindo
cordas, empurrando pneus e, aos olhos do público leigo, veio o pré-conceito de
pessoas “loucas” realizando uma atividade física perigosa e que machuca
muito!
Sim! Ainda há um mito que o crossfit é um esporte perigoso por muitos fatores
como a intensidade do treinamento o conjunto de exercícios interligados ao
mesmo treino e principalmente a força. Mas, na verdade, os primeiros estudos
publicados no Brasil e no mundo, mostram justamente o oposto!
Tanto o crossfit, como qualquer outra atividade que tenha alta intensidade e
frequência podem causar os mesmos ou mais problemas em seus praticantes,
mesmo com um bom acompanhamento medico.
Pesquisas Recentes
Um terceiro estudo, também americano, encontrou 2,3 lesões por 1.000 horas
de treinamento. Os autores investigaram mais de perto os praticantes
de crossfit, para entender por que as lesões acontecem. Concluíram que os
atletas com maior massa corporal tinham mais tendência a sofrer lesões e que
o índice de lesões eram diretamente proporcionais ao acúmulo de horas
semanais de treino, certamente por estar ligado a um tempo de recuperação
insuficiente.
Recuperar Sempre
Periodizar Sempre
Podemos citar alguns pontos que, muitas vezes são a maior causa de lesões
no crossfit, sendo:
Erros de técnica;
Falta de força e resistência muscular;
Desequilíbrios musculares;
Restrições de mobilidade.
Referências Bibliográficas
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Report of New Injuries Sustained During CrossFit Training. Athletic Training
and Sports Health Care. 2016 Jan/Feb;8(1):28-34;
2. Chatterjee T, Siddiqui Z, Winston T, Ferguson M, Zumwalt M. Acute Achilles
Tendon Rupture From Cross Fit Training. Journal of Bone Reports &
Recommendations. 2015; 1(1): 1-4;
3. Friedman MV, Stensby JD, Hillen TJ, Demertzis JL, Keener JD. Traumatic Tear
of the Latissimus Dorsi Myotendinous Junction: Case Report of a CrossFit-
Related Injury. Sports Health. 2015 Nov-Dec; 7(6): 548-52;
4. Hak PT, Hodzovic E, Hickey B. The nature and prevalence of injury during
CrossFit training. J Strength Cond Res. 2013 Nov 22. [In Press];
5. Lu A, Shen P, Lee P, Dahlin B, Waldau B, Nidecker AE, Nundkumar A,
Bobinski M. CrossFit-related cervical internal carotid artery dissection. Emerg
Radiol. 2015 Aug; 22(4): 449-52.