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Freudiana
Objetivos da Unidade:
📄 Material Teórico
📄 Material Complementar
📄 Referências
📄 Material Teórico
1 /3
Introdução
Você conhece ou se lembra das sete escolas de psicanálise criadas na Europa e nos Estados
Unidos após a Segunda Guerra Mundial? David Zimerman (2007) divide a produção psicanalítica
na Europa e nos Estados Unidos em sete grandes escolas: (1) a escola freudiana; (2) a psicologia
do Ego; (3) a psicologia do Self; (4) a escola das relações de objeto; (5) a escola francesa; (6) a
escola de Winnicott; e (7) a escola de Bion.
para o não-iniciado saber quais os livros sobre psicanálise que são definitivos,
autorizados e corretos, e quais os que são controversos, inortodoxos e mal
informados, dificuldade realçado pelo fato de que a psicanálise possui suas
1. A psicanálise clássica foi resumida por Freud em seu último trabalho [Esboço de
Freud e, desde então, foi elaborada por Anna Freud em [O Ego e os mecanismos de
defesa] (1937) e por Heinz Hartmann em [Psicologia do Ego e o problema de
adaptação] (1937).
4. Teoria dos objetos (teoria das relações de objeto): até recentemente, esta foi
claramente resumido por E.A. Bennet em seu O que Jung realmente disse (1966).”
Você notou que a psicanálise existencial e a psicologia analítica não estão entre as sete escolas
propostas por Zimerman (2007)? Você percebeu que a obra de Anna Freud aparece na
“psicologia do Ego” (não na “escola freudiana”) e a de Melanie Klein é descrita como uma linha
independente da teoria das relações de objeto?
Podemos continuar a nossa atividade olhando para aquilo que não foi dito.
Por que os autores da escola francesa (e até a própria escola) não foram mencionados? Talvez
porque esse material seja voltado à psicanálise praticada nos países de língua inglesa, talvez
porque ele foi escrito e publicado por um psicanalista da Associação Psicanalítica Internacional
(IPA, do inglês International Psychoanalytical Association). Jacques Lacan, representante da
escola francesa, era contrário às doutrinas e políticas da IPA, tendo sido expulso (ou
“excomungado”, como ele diz) dessa instituição. Sem mencionar o nome de Lacan, o dicionário
apenas faz uma insinuação a essa circunstância em suas notas introdutórias: “Em alguns outros
países, a ausência de uma índole nativa para a transigência conduziu à divisão completa,
Em outras palavras, ele considera que a divisão das escolas e dos psicanalistas resulta de uma
incapacidade natural, em países fora da Grã-Bretanha, de conviver com linhas de pensamento
Você conhece algum autor ou escola de psicanálise (inclusive as não europeias) que o dicionário
não menciona?
Trocando Ideias...
Essa atividade mostra que as formas de classificar e nomear as escolas
Nesta disciplina, você descobrirá o que ocorreu com a psicanálise depois da morte de Freud, no
período conhecido como a era das escolas. Revisaremos, de forma breve, o pensamento do
fundador da psicanálise e apresentaremos os expoentes de três tradições europeias: a inglesa, a
húngara e a francesa. Você conhecerá elementos da psicanálise não europeia, como a dos
Estados Unidos ou da América Latina. Ao fim, verá a influência das escolas no Brasil, da ditadura
experimentar uma curiosa sensação de vertigem. Tendo deixado para trás aquele
momento feliz no qual […] acreditava ser possível formar sem muita dificuldade
um quadro coerente da teoria psicanalítica, defronta‑se um belo dia com a
Em O tronco e os ramos, Renato Mezan (2019) esboça uma cronologia da história da psicanálise,
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Você conhece algum dos autores da primeira geração de psicanalistas
a história da psicanálise.
produção científica e filosófica de sua época, ele se dedicou à construção das bases da
psicanálise. Arquitetou uma teorização sobre o aparelho psíquico em que o inconsciente e o
princípio do prazer estariam na base da formação da consciência e da realidade. Ao investigar os
mecanismos e os processos inconscientes, Freud tirou do ser humano a certeza de que este é
senhor de sua própria morada. Isto é, o ser humano perdeu a ilusão de que poderia dominar e
controlar todos dizeres, atos e pensamentos.
Freud propôs uma teoria e uma clínica voltadas à escuta e à interpretação das manifestações do
inconsciente e estabeleceu uma compreensão das neuroses que rejeita a classificação que
análise de ensaio, acordo sobre o pagamento etc.), além de fazer uma apresentação extensa e
aprofundada de casos clínicos.
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Você já ouviu falar dos cinco casos clínicos de Freud? Cada um deles se
Livro
Histórias Clínicas
O segundo período (1918-1939) é marcado pelo surgimento de novas questões teóricas, clínicas
e institucionais, além das divergências e, em alguns casos, das rupturas com alguns de seus
discípulos, como Carl Jung e Alfred Adler.
Freud nunca esteve sozinho com as suas ideias, até mesmo em 1907, momento em que se dizia
“isolado” em Viena, quando a Suíça era então o país sede das instituições psicanalíticas. Na
Alemanha nazista e em regiões por ela dominadas, quase todos os psicanalistas, inclusive Freud,
tiveram de fugir do país. O destino comum era a Grã-Bretanha ou os Estados Unidos.
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Ernst Simmel era judeu e psicanalista do círculo freudiano. Ele foi
preso pela Gestapo em 1933, mas conseguiu exílio nos Estados Unidos,
onde se naturalizou e viveu até a sua morte em 1947. Na vida e na
teoria, Simmel lutava contra o nazismo e os preconceitos étnico-
raciais. Para ele, o antissemitismo era uma espécie de psicopatologia
das massas ligada mais ao desencadeamento psicótico (paranoico) do
que à neurose, diferentemente do que Freud defendia em seus textos
Em Além do princípio do prazer (1920), Freud revê o conceito de pulsão e a teoria dos sonhos –
e formaliza um novo modelo para explicar a estrutura e o funcionamento do aparelho psíquico
em O Eu e o Id (1923).
Essa divisão do aparelho psíquico em três instâncias Eu, Isso [Id] e Supereu, produz diversas
consequências, modificando a sua teoria da sexualidade (com a invenção do complexo de Édipo,
modelo explicativo para a diferença sexual e para a escolha objetal homossexual e
heterossexual), os quadros clínicos da neurose e da psicose. Respondendo, de forma inaugural,
ao crescimento do fascismo na Europa, Freud produziu um conjunto de textos em que discutia e
interpretava problemáticas sociais e culturais, sendo os mais conhecidos Psicologia das massas
e análise do eu (1921) e O mal-estar na civilização (1930).
Com o crescimento do nazismo, Freud foi forçado a sair às pressas de seu país e se exilar em
Londres, contando com o auxílio de Ernest Jones e Marie Bonaparte. Essa fase termina com a
Você Sabia?
Sabia que em 10 de maio de 1933 houve uma grande queima de livros?
predomínio da versão lançada pela Imago. Foi há poucos anos que tivemos a primeira tradução
das Obras completas feita diretamente do texto em alemão, publicada pela editora Companhia
das Letras.
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Ao mesmo tempo que a psicanálise se consolidava na França e em
outros países europeus, ela também atravessava o Atlântico e o
recalque e a pulsão.”
Norberto Bleichmar e Célia Bleichmar (1992) indicam que alguns fundamentos técnicos ou
clínicos, e não somente conceituais, são igualmente comuns às escolas: a regra da associação
livre e o lugar da interpretação como base para a direção do tratamento.
Ainda que todas reivindicassem o legado de Freud, as escolas e os seus protagonistas, salvo
exceções, parecem ter pouco diálogo entre si, desenvolvendo termos e pesquisas de forma
independente ou paralela. Em A psicanálise depois de Freud: teoria e clínica, Bleichmar e
Bleichmar (1992) afirmam que a variedade de perspectivas e abordagens pós-freudianas
comporta uma série de consequências.
comparável a uma Torre de Babel (conforme a expressão de Bion), isto é, elas “não falam a
mesma língua”. Quem estuda ou pratica a psicanálise acaba escolhendo, por diversos motivos,
apenas uma das correntes. Isso não é um problema! Mas nós devemos ter muito cuidado,
evitando duas armadilhas: o dogmatismo e o ecletismo.
A partir de meados da década de 1970, a morte dos protagonistas das escolas e as novas
A expansão da psicanálise para além de Freud não é um problema. Muito pelo contrário, essa
ramificação é sinal de sua vitalidade e das descobertas feitas por cada escola. Ela indica como os
textos de Freud e o método psicanalítico têm bases sólidas, mas estão sempre abertos à
reinterpretação, em função das diferenças geográficas, culturais, políticas, institucionais etc. O
legado deixado pelo psicanalista austríaco foi ora recusado, ora reelaborado, restando certos
“núcleos fortes” teóricos e clínicos.
Mezan (2019) propõe um movimento para cada fase da sua cronologia, exemplificando o duplo
percurso que ocorre hoje, após a morte dos autores representantes de cada escola:
“A um período de desbravamento inicial do terreno pelo explorador quase solitário,
de sedimentação a partir das rupturas produzidas por tais controvérsias, e por fim
um momento – o nosso – em que as tendências centrífugas parecem ser
A era das escolas ainda tem um peso na atualidade e muitos psicanalistas e estudantes buscam a
confirmação da doutrina. Essa primeira vertente tenderia a produzir textos bastante repetitivos,
como o mero comentário do pensamento dos seus representantes (Klein, Winnicott, Lacan
etc.). Há uma tendência oposta formada por autores que circularam por diversas escolas ou
mesmo de forma independente a elas. As obras de Wilfred Bion ou André Green, para ficarmos
com apenas dois exemplos, não respondem ao conjunto de problemas da psicanálise e, por isso,
dificilmente podem ser considerados como uma escola (MEZAN, 2019).
Em Síntese
Vamos rever resumidamente os acontecimentos e os termos-chave da
cronologia.
Primeira fase: começa em 1985/1900. Teorização de Freud sobre a histeria e o
aparelho psíquico (primeira tópica: consciente/inconsciente/pré-consciente).
Criação dos fundamentos da clínica (associação livre e transferência). Escrita dos
casos clínicos. Tentativa de sistematização dos conceitos fundamentais
(metapsicologia). Termina com o fim da Primeira Guerra;
Segunda fase: começa com a revisão dos conceitos de pulsão e sonhos e do aparelho
psíquico (segunda tópica: Eu, Isso e Supereu). Divergências ou rupturas com
discípulos. Revisão da teoria da sexualidade (complexo de Édipo) e das estruturas
clínicas (neurose e psicose). Publicação de textos sociais/culturais. Segunda Guerra
Mundial e exílio de Freud e outros psicanalistas para os países de língua inglesa.
Termina com a morte de Freud;
“Geográficas” aponta para as regiões e países em que ela se enraizou. A psicologia do Ego não
apresenta as mesmas controvérsias na Sociedade Britânica de Psicanálise e nas sociedades
estadunidenses. Psicanalistas lacanianos escrevem sobre assuntos distintos na França e no
Brasil, ainda que sejam membros de uma mesma instituição, a exemplo da Internacional dos
Fóruns (IF) da Escola de Psicanálise do Campo Lacaniano.
Sites
ACESSE
Escola de Psicanalise dos Fóruns do Campo Lacaniano – Internacional dos Fóruns (IF)
Clique no botão para conferir o conteúdo.
ACESSE
Reflita
Quais seriam os passos necessários, em cada escola, para que alguém
possa atuar como psicanalista? A análise didática é necessária?
Haveria alguma regra predeterminada sobre a duração e a quantidade
das sessões semanais? Quais são as direções possíveis para o
tratamento de crianças e de adultos, de neuróticos e de psicóticos?
Como os quadros clínicos são abordados? O que determinaria o fim de
uma análise? Os psicanalistas da escola defendem dispositivos de
escuta menos convencionais do que o atendimento em consultório
particular, a exemplo da clínica pública ou da terapia de grupos? A
escola aceita ou enfrenta as circunstâncias políticas antidemocráticas,
como o nazismo e as ditaduras latino-americanas?
A diversidade das escolas também se deve aos fatores internos, ao desenvolvimento da teoria e
da experiência clínica. Tendo isso em vista, como podemos reconhecer uma escola de
psicanálise? Com base em Mezan (2019), uma escola deve contemplar as quatro dimensões
estabelecidas desde a tradição freudiana:
Importante!
De acordo com Élisabeth Roudinesco e Michel Plon (1998),
“metapsicologia” é um neologismo inventado por Freud (metafísica +
psicologia) para designar o conjunto das especulações filosóficas e
científicas da teoria psicanalítica, em oposição à psicologia da
consciência. As questões metapsicológicas pretendiam descrever
Em uma das cartas endereçadas a Wilhelm Fliess no final do século XIX, Freud conta que a
mudança da neurologia para a “psicologia das neuroses” estava relacionada ao seu desejo de se
dedicar aos estudos filosóficos, considerando que a atividade terapêutica era apenas uma
consequência inesperada dessa mudança de área. Para ele, a medicina e a psicologia clássica não
podiam embasar “um quadro teórico e uma forma de cientificidade que, pautando-se no
encaminhamento filosófico, levassem a pensar a articulação dos processos psíquicos com os
fundamentos biológicos” (ROUDINESCO; PLON, 1998, p. 551).
Dois anos depois, Freud se refere novamente ao termo metapsicologia para se corrigir, ainda
que não o utilize de forma sistemática antes dos ensaios escritos durante a Primeira Guerra
Mundial. Em carta de março de 1898 endereçada a Fliess, ele relata que a sua descoberta sobre o
sonho, enquanto realização do desejo inconsciente, oferecia uma explicação metapsicologica (e
Só conhecemos cinco dos doze ensaios que seriam dedicados à construção da sua
metapsicologia. Os outros sete supostamente foram destruídos pelo próprio Freud. Desde essa
época, os processos psíquicos seriam definidos a partir de três pontos de vista: topológico,
Importante!
O termo metapsicologia se refere tanto à série de ensaios que foram
publicados entre 1915 e 1917 com a finalidade de sistematizar a teoria
psicanalítica quanto (e em um sentido mais amplo) aos textos voltados
à elaboração do quadro teórico da psicanálise. Nesse sentido,
compreenderíamos os textos publicados antes e depois desses ensaios,
como o Projeto por uma psicologia científica, o capítulo VII de
Interpretação dos sonhos e o texto Introdução ao narcisismo (1914).
Depois deles, teríamos justamente os textos dedicados à revisão da sua
teoria, especialmente Além do princípio do prazer e O Eu e o Id.
Em A interpretação dos sonhos, Sigmund Freud ([1900] 2019, p. 157) explica como a livre
associação de pensamentos (isto é, sem críticas ou julgamentos) permitiu a invenção de um
método que pode escutar as manifestações do inconsciente, aplicando a ele “o método de
interpretação [anteriormente] utilizado para os sintomas”.
Em Estudos sobre a histeria, redigido em colaboração com Josef Breuer, Freud distingue a
neurose traumática da histeria, já que esta apresentaria um mecanismo específico de produção
dos sintomas como substituições do esquecimento de um trauma. A histeria manifesta o
sintoma no lugar de um trauma esquecido (recalque/retorno do recalcado), diferentemente da
Freud apresentou a sua hipótese sobre a causa psíquica dos sintomas na histeria, origem de uma
teoria do inconsciente. A rápida transformação dos sintomas vivenciados, como dor ou paralisia
(incluindo as perdas da linguagem e o esquecimento da língua materna), é assim pensada como
substituta de um trauma, de uma ferida sem representação possível na consciência e que, por
O conceito de inconsciente, então, chega como uma hipótese que só foi possível a partir da
criação de uma técnica de interpretação que prestava atenção aos pontos em que havia falhas e
lacunas na consciência: o mecanismo de (trans)formação dos sintomas em pacientes
Em Estudos sobre a histeria, Freud conta que Emmy von N. pediu para que ele ficasse quieto em
uma “estereotipia” verbal (uma fórmula protetora) que a hipnose, até então, tentava descobrir a
causa, bem como a natureza dos elementos associados: “ […] abruptamente se interrompe,
contorce o rosto numa expressão de pavor e asco, estende a mão com os dedos abertos e
crispados em minha direção e, com voz alterada, repleta de angústia, grita as palavras: ‘Fique
quieto – não diga nada – não me toque!’” (FREUD; BREUER, [1895] 2016, p. 51).
Reflita
A psicanálise não foi inventada por Freud! Ela foi inventada por aquilo
que pôde ser escutado no discurso das histéricas, consideradas como
“doentes” pela medicina e excluídas da sociedade nos hospitais
psiquiátricos. Quando recusou o lugar de autoridade médica, Freud deu
espaço para que a “histérica” se colocasse na posição de sujeito que
produz o saber (psicanalítico), e não de objeto submetido à
experimentação e observação das ciências positivas.
A partir dessa escuta, Freud não apenas pôde formular os principais conceitos e técnicas do seu
método, mas também tomou o quadro particular da neurose (histeria) e o universalizou para
pensar a nossa relação com o inconsciente e com a linguagem, o que poderia ser resumido na
psicanalítico?
uma mudança profunda no método que Freud desenvolvia no fim do séc. XIX, qual
que havia sido estabelecido por Breuer […] e fartamente utilizado por Freud. Não
o indivíduo possa apoderar-se de si, ainda que não de modo absoluto, de suas
inconsciente, embora dele, ele escape). […] Embora esteja no próprio fundamento
- CELES, 2010, p. 68
Com a escrita das histórias clínicas, Freud destacava o ponto de encontro entre a teoria e a
prática, abrindo uma via para a construção de uma psicopatologia fundada na distinção entre os
quadros da neurose, da psicose e da perversão (estrutura muito controversa, associada às
“parafilias” e à homossexualidade).
A clínica freudiana era, sem sombra de dúvida, mais voltada à escuta das neuroses de
transferência (histeria, neurose obsessiva e fobia) do que das psicoses e das neuroses
narcísicas, apesar de ele ter feito um importante estudo sobre a paranoia a partir da
autobiografia do presidente Schreber, além de escrever sobre o narcisismo e a melancolia.
Veremos na continuidade de nossos estudos alguns desses conceitos mais de perto, justamente
porque eles são constantemente retomados e reformulados pelas diversas tradições e escolas.
Futuramente, veremos como a geração de analistas representada por Melanie Klein, Donald
Winnicott, Wilfred Bion e André Green se caracterizou por ampliar o horizonte da psicanálise
para além da neurose.
📄 Material Complementar
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Livros
Freud e o Inconsciente
GARCIA-ROZA, L. A. Freud e o inconsciente. Zahar: Rio de Janeiro, 2009.
Vídeos
FREUD, S. Obras completas volume 2: Estudos sobre a histeria (1893-1895). São Paulo:
MEZAN, R. O tronco e os Ramos. estudos da história da psicanálise. 2. ed. São Paulo: Blucher.
2019.
ROUDINESCO, É.; PLON, M. Dicionário de Psicanálise. Tradução Vera Ribeiro, Lucy Magalhães.