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Rossana Cristine Floriano Jost

AULA 2 – Autorrealização, Sentido e Propósito


Objetivo da Aula

Compreender a importância da autorrealização, do propósito e do sentido de vida para a


saúde e o bem-estar do indivíduo.

Apresentação

O que nos faz levantar da cama todos os dias e encarar os desafios do cotidiano? O que
nos surpreende, muitas vezes, quando descobrimos fortalezas em nós mesmos nos momen-
tos mais difíceis? Talvez a resposta para essas indagações esteja na compreensão de três
grandezas importantes: autorrealização, sentido de vida e propósito de vida.
Tais grandezas nos incentivam à realização de nossas potencialidades, impactando
positivamente a nossa motivação e o nosso engajamento. Nossas crenças e experiências
nos ajudam a mantermos focados nos nossos objetivos e nas nossas metas, bem como a
superarmos as tantas dificuldades que não poucas vezes se apresentam no nosso caminho.

FIGURA 1 | Qual o seu Propósito?

Foto: Pexels.

1. Autorrealização

Primeiramente, vamos resgatar um nome de peso para o estudo da autorrealização:


Abrahan Maslow. Talvez ele seja mais conhecido pelos alunos do curso de Administração de
Empresas, pela Teoria das Necessidades Humanas ou Teoria da Motivação Humana.
Livro Eletrônico
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Maslow já pensava sobre a autorrealização nos anos 1940, em seus estudos sobre mo-
tivação e personalidade.

Você conhece a pirâmide das necessidades de Maslow?

FIGURA 2 | Teoria da Motivação Humana – Pirâmide de Maslow

Fonte: Elaborada a partir de Maslow (1943).

Na pirâmide de Maslow, todas as necessidades estão relacionadas entre si e organiza-


das segundo uma hierarquia. As necessidades fisiológicas estão na base das outras: de
segurança, sociais, de estima e de autorrealização, nessa ordem. Segundo Maslow (1943),
uma necessidade só poderia ser satisfeita se a anterior fosse concretizada. Isso significa
que, quando uma necessidade é atendida, a próxima necessidade superior emerge e domina
a vida consciente, explica o autor. Por exemplo, uma pessoa tem sede de amizades e amor
somente se ela estiver em segurança e com suas necessidades básicas atendidas. Se, por
um infortúnio da vida, ela vir a adoecer, suas necessidades principais mudam imediatamente,
assim como sua carência social.

Agora, vamos colocar nosso foco na última necessidade da pirâmide: a de autorrealização.

Para Maslow (1943, p.19), o homem tende a se tornar realizado “naquilo que ele é em po-
tencial”, seus talentos, suas potencialidades. Segundo o autor, nossas capacidades precisam
ser (bem) usadas, para nosso próprio crescimento, pois, caso contrário, elas mesmas podem
se tornar um centro de doenças.
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Moral da história: a autorrealização é a necessidade de expressão das


capacidades para atingir o potencial máximo do ser humano.

Autorrealização, segundo Maslow (1943, p. 19), é o desejo do ser humano. Ela é a tendên-
cia para nos tornar realizados “naquilo que já somos em potencial”.

O grande aprendizado aqui é: seja você mesmo, para que você tenha uma vida de maior
significado e com florescimento humano.

Um pequeno exercício de reflexão: escreva sucintamente quando foi a


última vez que você se sentiu realizado realmente?

Você sabia que Maslow nunca representou sua teoria em uma pirâmide?
Esse não era o foco do seu trabalho, conforme Kaufman (2018).

2. Sentido

A primeira definição de sentido busca, no alemão antigo, a palavra “meinen”, que significa
“ter em mente”. No alemão mais moderno, significa pensar (KLINGER, 2012, p. 24). Então,
podemos entender sentido como uma conexão mental às coisas, baseado na capacidade da
nossa mente para formar representações mentais sobre o mundo e desenvolver conexões
entre essas representações.

Quando se fala em sentido, não se pode deixar de citar o médico psiquiatra austríaco
Viktor Frankl e sua experiência nos campos de concentração, a qual resultou em uma obra
escrita no ano de 1945, denominada Em busca de sentido.
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Os campos de concentração nazistas foram desenvolvidos entre


1933 e 1945 e ficaram particularmente conhecidos por prender e
executar judeus durante o Holocausto na Segunda Guerra Mundial.
Os campos de concentração eram muito conhecidos por se apro-
veitarem do trabalho dos judeus e por colocá-los em situações
desumanas, sendo mal alimentados e vítimas de maus-tratos e
todo tipo de abuso. Disponível em https://www.historiadomundo.
com.br/idade-contemporanea/campos-concentracao-nazistas.
htm. Acesso em 27 out. 2022.

Ele não só sobreviveu aos campos de concentração como seu livro figurou entre os livros
mais influentes dos Estados Unidos. Em 1997 (ano da sua morte), a obra de Frankl já tinha
vendido mais de 10 milhões de cópias, bem como sido traduzida para mais de 20 línguas.
Viktor Frankl, escritor, professor e palestrante, recebeu 29 títulos de Doutor Honoris Causa,
além de vários outros prêmios acadêmicos. Sua última aula ministrada foi aos 91 anos na
Universidade de Viena.

Viktor Frankl foi um neuropsiquiatra nascido em Viena e fundador da terceira


escola vienense de psicoterapia. Dr. Frankl ficou mundialmente conhecido
depois de descrever a sua experiência dramática em quatro campos de
concentração nazistas, condensada no best-seller internacional Em busca
de sentido, com primeira edição em 1946. Ele faleceu em 1997.

Título Honoris Causa é o título mais importante concedido pela uni-


versidade, aprovado em sessão do Conselho Universitário. Pode ser
atribuído à personalidade eminente, nacional ou estrangeira, que
tenha se destacado singularmente por sua contribuição à cultura, à
educação ou à humanidade. Disponível em https://www.uerj.br/a-
-uerj/a-universidade/memoria/doutor-honoris-causa/#:~:text=-
%C3%89%20º%20t%C3%ADtulo%20mais%20importante,%C3%A0%20
educa%C3%A7%C3%A3º%20ºu%20%C3%A0%20Humanidade. Acesso
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O sentido da vida em um campo de concentração...

Entre os anos de 1944 e 1945, Frankl foi transportado para Auschwitz, a fim de ser execu-
tado, mas acabou sendo levado para Kaufering e Türkheim.

Mesmo sob condições terríveis, Frankl encontra sua tese central sobre o sentido da vida,
momento em que estruturou seu livro em nove dias, durante um período de enfermidade, no
último campo de concentração. E isso o manteve vivo.

Auschwitz, Kaufering e Türkheim foram campos de concentração


na Segunda Guerra Mundial para os quais Viktor Frankl foi levado.
Para saber mais sobre esses campos, acesse: https://artigos.wiki/
blog/en/Kaufering_concentration_camp_complex. Acesso em
27 out. 2022.

No dia 27 de abril de 1945, foi libertado pelas tropas norte-americanas. Em agosto, voltou
para Viena, quando descobriu que sua esposa, mãe e irmão foram assassinados em Auschwitz.

FIGURA 3 | Liberdade Humana

Foto: Freepik.

O que Frankl nos ensina?

Que ser humano é usar a capacidade de transcender a uma situação extremamente desu-
mana, manter a liberdade interior e, assim, não renunciar ao sentido da vida, apesar dos pesares
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(FRANKL, 2019). O autor menciona que mesmo os pequenos sinais de sentido perceptíveis
no nosso dia a dia podem se tornar frestas pelas quais podemos vislumbrar o sentido mais
profundo da vida. Aconteceu com ele. Pessoas menos favorecidas fisicamente, mas com
algum intelecto, conseguiam suportar mais, pela fuga para dentro de si, que as habilitava a
fazer isso muito mais do que os considerados fisicamente mais fortes, conclui o autor.

O SENTIDO DA VIDA
“Nenhum ser humano e nenhum destino podem ser comparados com
outros; nenhuma situação se repete. E em cada situação a pessoa é cha-
mada a assumir outra atitude” (p. 102).
“Quando um homem descobre que seu destino lhe reservou um sofrimento,
tem que ver nesse sofrimento também como tarefa sua, única e original.
Mesmo diante do sofrimento, a pessoa precisa conquistar a consciên-
cia de que ela é única e exclusiva em todo o cosmo dentro deste destino
sofrido. Ninguém pode assumir dela o destino e ninguém pode substituir
a pessoa no sofrimento. Mas a maneira como ela suporta este sofrimento
está também a possibilidade de uma realização única e singular. Para nós,
no campo de concentração, nada disso era especulação inútil sobre a vida.
Essas reflexões eram a única coisa que ainda podia nos ajudar, pois esses
pensamentos não nos deixavam desesperar quando não enxergávamos
chance alguma de escapar com vida” (VIKTOR FRANKL, 2019, p. 103).

Quem tem POR QUE viver, aguenta quase todos os COMOS


(Friedrich Nietzsche).

Possuir um sentido na vida, segundo Martela e Steger (2016), é estabelecer uma rede de
conexões e interpretações que faz com que nós compreendamos nossas experiências, dire-
cionemos nossos esforços para um caminho desejado e passemos a crer que, SIM, nossas
vidas são importantes e valem a pena!
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Veja os aspectos interessantes que resultaram das pesquisas de Steger (2022):

• Em geral, as pessoas parecem ter um forte desejo de identificar algum sentido em suas
vidas. Elas querem entender suas experiências de vida e sua própria identidade;
• Pessoas que têm um sentido de vida também relatam se sentirem mais felizes, mais
satisfeitas com suas vidas, menos deprimidas e ansiosas e mais satisfeitas com seus
empregos;
• Idosos relatam ter mais sentido em suas vidas do que os mais jovens, que ainda estão
na busca.

Michael F. Steger é professor de Psicologia na Colorado State Uni-


versity e fundador e diretor do Laboratório de Estudos de Sentido e
Qualidade de Vida. Suas pesquisas se concentram nos tópicos de
significado e propósito na vida e de trabalho significativo. Dispo-
nível em http://www.michaelfsteger.com/. Acesso em 18 out. 2022.

3. Propósito

FIGURA 4 | Qual é o seu Propósito?

Foto: Freepik.

Vamos validar sua resposta? É simples, basta aplicar as seguintes questões.


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A sua resposta:

a) Guia as decisões de sua vida?

b) Influencia seu comportamento?

c) Molda suas metas?

d) Oferece um senso de direção?

e) Cria significado?

Se você respondeu sim a todas essas questões, você tem um PROPÓSITO, que faz com
que você acorde, levante da cama e viva seu dia.

Um propósito pode ser encontrado, por exemplo, na vocação, no trabalho, na família, nos
amigos, na espiritualidade, nas crenças etc.

É importante considerar que pessoas têm propósitos diferentes. Além disso, o propósito
de alguém pode mudar ao longo de sua vida, como resposta às novas situações, frutos das
próprias experiências.

Propósitos podem surgir a qualquer momento, por exemplo, uma transição, uma crise,
mudanças repentinas ou não, entre outros. Aliás, mudanças são ótimas, especialmente para
abrir espaços a novas possibilidades, permitindo que o nosso propósito de vida evolua. Aí
começamos a fazer novas perguntas, e este é o segredo para uma vida totalmente viva: de vez
em quando, reformular nossas questões de vida. À medida que fazemos isso, nos diversos
estágios de nossas vidas, encontramos diferentes perguntas e diferentes possibilidades. É
a roda da vida girando!

FIGURA 5 | Propósito e Saúde

Foto: Pexels.

Ter um forte senso de propósito pode ajudar você a (BAKKEN, 2022):


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1) Viver mais: um estudo de 2009, com mais de 73.000 japoneses (homens e mulheres),
descobriu que aqueles que tinham uma forte conexão com seu senso de propósito tendiam
a viver mais do que aqueles que não tinham. Além disso, em seu estudo sobre “Zonas Azuis”
(comunidades no mundo em que as pessoas têm maior probabilidade de viver além dos 100
anos), Buettner (2019) identificou os fatores que a maioria dos centenários compartilha, um
deles sendo um forte senso de propósito. Em 2014, os pesquisadores usaram dados que
rastrearam adultos com mais de 14 anos e descobriram que “ter um propósito na vida parece
proteger amplamente o risco de mortalidade na idade adulta”.

2) Proteger contra doenças cardíacas: outro estudo, em 2008, descobriu que um nível
mais baixo de propósito em homens japoneses estava associado à morte precoce e às doen-
ças cardiovasculares. Mais pesquisas nessa área mostraram que “o propósito é um possível
fator de proteção contra o infarto do miocárdio em breve, entre aqueles com doença cardíaca
coronária”.

3) Prevenir a doença de Alzheimer: em estudos com milhares de idosos, Patricia Boyle,


neuropsicóloga do Rush Alzheimer’s Disease Center, em Chicago, descobriu que pessoas com
um baixo senso de propósito de vida tinham 2,4 vezes mais chances de contrair a doença de
Alzheimer do que aquelas com um propósito forte. Além disso, as pessoas com propósito
eram menos propensas a desenvolver deficiências na vida diária e deficiências de mobilidade.

4) Lidar melhor com a dor: o propósito também pode afetar positivamente o controle da
dor. Um estudo no The Journal of Pain descobriu que mulheres com um senso de propósito
mais forte eram mais capazes de suportar estímulos de calor e frio aplicados à pele.

5) Criar melhores relacionamentos: um estudo de 2009, que avaliou o propósito de mais


de 1.000 adultos, descobriu que aqueles com um alto senso de significado em suas vidas gas-
tavam mais tempo e atenção com seus entes queridos e comunidades. Em geral, as pessoas
com propósito tendem a se envolver mais com suas famílias, colegas e vizinhos, desfrutando
de relacionamentos mais satisfatórios como resultado.

6) Lidar melhor com o momento da aposentadoria: de acordo com Buettner (2019), os


dois momentos mais vulneráveis na vida de uma pessoa são os primeiros 12 meses após o
nascimento e o ano seguinte à aposentadoria. Na verdade, você provavelmente já ouviu histó-
rias sobre homens perfeitamente saudáveis que morreram pouco depois de se aposentarem
de uma carreira vitalícia. Alguns pesquisadores suspeitam que, para esses homens, o fim da
carreira também significou o fim de seu propósito de vida, o que afetou sua saúde e bem-estar.
Um estudo com funcionários aposentados da Shell Oil descobriu que homens e mulheres que
se aposentaram cedo (55 anos) tinham mais probabilidade de morrer cedo do que aqueles
que se aposentaram aos 65 anos. Parece importante reformular as grandes questões da vida
e encontrar maneiras de continuar servindo ao propósito, mesmo após a aposentadoria, para
melhorar as chances de uma vida mais longa e saudável.
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Por fim, uma extensa pesquisa de Ed Diener sobre a ciência do bem-estar descobriu que
pessoas com um forte senso de propósito são mais capazes de lidar com os altos e baixos
da vida. O propósito pode oferecer um amortecedor psicológico contra os obstáculos. Isso
significa que uma pessoa com um forte senso de propósito permanece satisfeita com a vida,
mesmo passando por um dia difícil.

Edward Diener, Ph.D. e Professor de Psicologia na Universidade de Illinois,


onde era membro do corpo docente desde 1974. Ele também foi professor
de Psicologia nas Universidades de Utah e da Virginia. O Dr. Diener ingres-
sou no Instituto Gallup como Cientista Sênior em 1999, como consultor das
pesquisas sobre bem-estar psicológico. Sua pesquisa se concentrou em:
teorias e medição do bem-estar; temperamento e personalidade influen-
ciam o bem-estar; renda e bem-estar; influências culturais no bem-estar;
entre outros assuntos.

Considerações Finais

Nesta aula, abordamos os conceitos de autorrealização, sentido de vida e propósito de


vida, elementos importantes para o autodesenvolvimento. Resgatamos Maslow e seus estu-
dos sobre a autorrealização, como expressão máxima do potencial de uma pessoa. O sentido
de vida como conexão entre as representações mentais que estabelecemos com o mundo e,
por fim, o propósito de vida como algo que guia nossas decisões de vida influenciam o nosso
comportamento, moldam nossas metas, oferecem-nos um senso de direção e criam significado
para nossas ações. Ter sentido e propósito, bem como agir em prol de nossa autorrealização,
implica impactos positivos e importantes em nossa saúde.

Materiais Complementares

Livro:

• FRANKL, Viktor. Em busca de sentido: um psicólogo em um campo de concentração.


Petrópolis: Vozes, 2019.

Artigo:

• VIEIRA, Grazielli; DIAS, Ana Cristina. Sentido de vida: compreendendo este desafiador
campo de estudo. (Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS, Brasil).
Disponível em https://www.scielo.br/j/pusp/a/VwNSjZkzfSzFtfrk6CRzfyn/. Acesso em
19 out. 2022.
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Vídeos:

• Livro EM BUSCA DE SENTIDO – Viktor Frankl. Disponível em https://www.youtube.com/


watch?v=T1iiQphTaKo. Acesso em 19 out. 2022.
• Mario Sergio Cortella – Qual é o seu propósito? Disponível em https://www.youtube.com/
watch?v=8M_76P8KlpM. Acesso em 19 out. 2022.

Referências

BAKKEN, Earl E., Center for Spirituality & Healing , disponível em: https://www.takingchar-
ge.csh.umn.edu/why-life-purpose-important. Acesso em 18 de outubro de 2022.

BUETTNER. Dan. Zonas Azuis: A solução para comer e viver como os povos mais saudá-
veis do planeta. São Paulo: nVersos, 2019.

FRANKL, Viktor. Em busca de sentido: um psicólogo em um campo de concentração. Petró-


polis: Vozes, 2019.

KLINGER, Eric. The Human Quest for Meaning. New York: Behavioral Sciences, 2012.

MARTELA, Frank. STEGER, Michael. The three meanings of meaning in life: Distinguishing
coherence, purpose, and significance. Journal of Positive Psychology, 11(5), 531-545, 2016.

MASLOW, Abrahan. A theory of human motivation. Psychological Review, 50, 370-396, 1943.

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