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● Segurança do paciente

1) Identificação correta do paciente


- Nome próprio, nome da mãe, data de nascimento
> Perguntar para o paciente o seu nome
> Explicar que vai conferir a identificação
- Identificação de alergias com a pulseira
- Identificação de medicamentos → data, hora e nome
- Prontuário na cabeceira

2) Higiene das mãos


- Informar que higienizou as mãos

3) Comunicação efetiva entre profissionais


- Anotar no prontuário a evolução do paciente
- Prescrição de medicamentos:
> Paciente: nome, número do prontuário, enfermaria e leito
> Médico: nome completo, assinatura, data de prescrição
- Letra legível

4) Cirurgia segura
- Identificar corretamente o membro da cirurgia
- Comunicação verbal entre profissionais durante a cirurgia
- Após a cirurgia, contagem de compressas, instrumentos

5) Prevenção de úlceras por pressão


- Avaliação da úlcera à admissão
- Reavaliação diária da pele
- Minimizar a pressão
> Colchões específicos
> Mudar a pessoa de lado de tempos em tempos (2/2h)

6) Prevenção de quedas
- Determinar se o paciente é um risco de queda à admissão
> Idosos
> Histórico de queda recente
> Distúrbios de equilíbrio
- Providências:
> Identificar o leito com o risco de queda
> Travar as rodas da maca
> Levantar as grades da maca
> Escada (?)

● Aparelhos de respiração
- Sempre instalar com o paciente com a cabeceira levantada

- Cateter nasal
> ⅔ de água destilada
> Fluxo de 1 a 5 L/min
> Reavaliar os parâmetros
> Orientar ao paciente para não retirar

- Espaçador
> Medir a máscara em relação ao paciente
> Broncodilatador (salbutamol) de acordo com prescrição→em jatos
> Colocar o medicamento na água; se boiar está vazio, no
meio está na metade e no fundo está cheio
> Balançar o remédio
> Deixar lá pro paciente respirar por 30s
> Balança de novo e repete
> Não precisa dar outro jato mesmo que o paciente não respire
tudo
> Reavaliar os parâmetros

- Máscara facial com reservatório


> Medir a máscara no rosto do paciente
> ⅓ de água destilada
> 7 a 10 L/min, de acordo com prescrição
> Tipos
→ Sem reinalação: 60-100% de FiO2
→ Com reinalação parcial: 60-80% de FiO2
> Reavaliar os parâmetros
> Orientar ao paciente para não retirar

- Micronebulização
> Medir a máscara
> Observar a névoa
> Medicamentos→em gotas
> 5 a 6 L/min
● Monitorização e cardioversão
- Monitorização:
→ Apresentar e falar que está paramentado
→ “Como o senhor está com alguns sintomas, vou te monitorizar”
- Abaixar a cabeceira do paciente
- Colocar a tábua
- Subir na escada
- Aplicar gel nas pás
- Sincronizar para cardioversão
- Aplicar anestésico caso o paciente esteja consciente
- Orientar todos a afastar
- Ritmos cardíacos:
→ Taquicardia sinusal

> Geralmente, devido a estresse e ansiedade


> Sem sinais de instabilidade, só investigar a causa
> Presença de ondas P e T

→ Taquicardia supraventricular

> Não tem as duas ondas entre dois R


> Determina se tem sinais de instabilidade, se tiver:
> Cardioversão: 50J

→ Taquicardia ventricular

> Se estiver com instabilidade: cardioversão a 100J


> Se estiver sem pulso: desfibrilar a 200J

→ Fibrilação atrial
> Se estiver com sinais de instabilidade:
> Cardioversão a 120J

→ Fibrilação ventricular

> Desfibrilar a 200J

→ AESP

> RITMO NÃO CHOCÁVEL


> Fazer RCP

→ Assistolia

> RITMO NÃO CHOCÁVEL


> Fazer RCP

- Ordem certa (se o paciente está inconsciente)


1) Olhar o pulso (está sem)
2) Iniciar compressões (30 para 2 ventilações)
3) Colocar as pás para ver o ritmo
4) Volta à compressão enquanto carrega
5) Manda parar a compressão e afastar
6) Aplica a carga e já volta as compressões
7) Reavalia o pulso
8) Pega a pá e analisa o ritmo de novo

Obs 1:. se o paciente estiver com oxigênio, tem que tirar; perigo de explodir
Obs 2:. especificar qual sinal de instabilidade levou a cardioverter
Obs 3:. se estiver inconsciente, olhar o pulso primeiro!

- Sinais de instabilidade
1) Confusão mental
2) Hipotensão
3) Sinais de choque
4) Dor torácica
5) Insuficiência cardíaca aguda

● Punção de jugular externa


- Falar que higienizei as mãos
- Segurança do paciente (conferir identificação, alergia, identificar medicamento…)
- Identificar qual a melhor jugular para punção
- Explicar o procedimento ao paciente
- Colocar a maca em 0 grau
- Fletir a cabeça do paciente para o lado oposto da jugular
- Antissepsia com algodão com álcool
- Comprimir a jugular com a mão acima da clavícula
- Punciona de 15 a 45 graus
- Observar retorno sanguíneo (se não tiver, aspirar com seringa)
- Canular o cateter
- Conectar o extensor e infunde soro
- Fixa com 3 micropores
- Identificar a punção e anotar no prontuário

- Montar o extensor
→ Se estiver preenchido: “considere que preenchi e tirei o ar”
→ Se não estiver preenchido: pega agulha rosa, liga na seringa, aspira 10 ml de
soro, tira a agulha rosa e fecha. Daí conecto a seringa no three-way, ele no
extensor e o extensor no soro. Joga soro no cabinho pra preencher.

● Diluição e glicemia capilar


- Falar que as mãos e os materiais estão higienizados
- Verificar se o chip é compatível com o aparelho
- Verificar a data de validade das fitas
- Higienizar o dedo do paciente com algodão com álcool
- Ligar o aparelho e inserir a fita pela parte branca
- Vai aparecer o símbolo de gota (está pronto!)
- Colocar a lanceta na lateral do dedo
- Colocar a fita no sangue
- Pressionar o local da punção com algodão
- Comunicar ao paciente o resultado
- Descartar tudo certo
● Aspiração endotraqueal
- Faz-se a ausculta e fala que tem crepitações

- Oro e nasofaringe
- Sequência (+ limpo pro + sujo)
> Tubo traqueal/traqueostomia
> Narinas
> Boca

- Separar o material
- Falar que as mãos estão higienizadas e que está paramentado
- Conferir o nome do paciente (segurança do paciente)
- Colocar a cama mais levantada, cabeça levemente estendida
- Passa álcool nas mãos
- Abre a sonda sem tirar da embalagem
- Calça a luva na mão dominante
- Conectar a sonda com a mão com luva no frasco
- Liga o aspirador

- Tubo traqueal
- Hiperventilar o paciente
- Fecha o vácuo da sonda (tira o dedo da sucção)
- Insere a sonda até sentir a carina
- Volta em círculos, ocluindo a válvula
- Volta logo pro oxigênio
- Reavaliar os parâmetros

● Afogamento
- Classificação do afogamento
→ Grau 1: tosse
> O2 5-10L/min
> Retirar roupas e colocar manta
> Monitorar e mandar pro hospital

→ Grau 2: ansioso + taquipneia e tosse + estertores de base


> O2 5-10L/min
> Retirar roupas e colocar manta
> Monitorar e mandar pro hospital

→ Grau 3: agitação + tosse com espuma + estertores difusos


> O2 12-15 L/min
> Retirar roupas e colocar manta
> Colocar em decúbito lateral direito
> Puncionar acesso venoso

→ Grau 4: confusão + *os de cima* + choque


> Se consciente: igual grau III
> Se confuso/inconsciente: O2 15L/min

→ Grau 5: inconsciência + apneia + choque


> Ventilação 15L/min por 12-20min
> Retirar roupas e colocar manta

→ Grau 6: inconsciência + apneia + parada cardíaca


> RCP → 2 ventilações para 15 compressões
> Intubação orotraqueal
> Retirar roupas e colocar manta
> Puncionar acesso venoso

Obs:. Ao resgate, se tiver tudo bem mas com ausculta alterada, considera grau II

● Eletrocardiograma (ECG)
- Verificar segurança do paciente
- Pedir pra tirar adornos e objetos metálicos
- Cama a 0 grau
- Conectar o aparelho
- Conectar os eletrodos:
- Ligar o aparelho, instruindo o paciente a não se mover
- Depois do apito pode mexer que tá tudo bem
- Falar que identificou o ECG com data, hora, nome
- Falar que higienizou os cabos
- Falar que anotou no prontuário

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