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A Psicologia Juridica consiste na aplicação de

conhecimentos psicológicos às q\lcstõcs da área


j uridica. constituindo-se na interface da Psicolo-
gia com o Direito. O psicólogo j urídico poderá
atuarem diversas áreas, como Infância c Juvcn·
tude. Família, Tr.•ba lho, Pe na l, entre ouh'as. Os tmnstomos de personalidade caracteri7.am· Transtornos de ansiedade - Estado de ansie-
O entendimento do funcionamento ps íquico, -se pelo comprometimento de com1>0nentcs J)Si- dade crônica c desproporciona l camctcJizttdo por
de comporta m entos p<ilológicos, transtornos col6gicos básicos e representam desvios extre· medos ilógicos c excessivos de doenças ou acidell-
de personalidade e estados psíq11icos anormais mos ou significativos das percepções, dos pensa- tes. Os sintomas são f.•diga. irritação, fnlta de con·
pc)dem a uxiliar a cumpr<.x:nsão da conduta de mentos. das sensações e. relações interpcs:soais de centraço.ão e tensão muscular. além de sintomas fí-
10dividuos em d iversas situações como j ulga· um individuo médio nu.rnn dcterrninadn cu1n1ro. sicos como sudorese excessiva. tremores, tontura e
mcntos, evento criminoso c lcstcmunhos. taquicardia. O diagnóstico deve levar em conta se
Personalidade paranoica - Componamento o estado de ansiedade causa sofiimento significa ..
de extrema vigilância, sentimento de descon~ civo para o indivíduo nas divef&'"lS esferas da viela.
fianç<i e perseguição. Sensibil idade diante das Agorafobia- Medo de sair de casa, multidões
contrariedades. Compot1am cnto de ataque e locais públicos.
GOmo fc)l'lna de defesa. Fobia social - Medo de situações sociais.
Personalidade esquizoide - Comportamento Slndrome do pânico - Crises recorrentes de in-
O cunlrecimento tio psiquismo humano - rtservado e introspectivo, retraimento de tensa ansiedade. medo c dcsconfono. Os sintomas
Teorias psirológi()(IS contatos sociais c afetivos. ln cap~tcid:uJ c de físicos tbt crise de pânico {f:llta de ao·. taquicurdiu.
expressar sentimentos. pe rceber c considerar boca seca) aparecem subitamente. sem causa apa-
O componamcnto humano pode ser com- os sentimentos dos outros. P11rccem preocu .. rente. A pessoa tem medo de JU.J\'"3..~ c1 iscs c das
preendido por referenciais teóricos que exl>li- pados, const·antcmcntc, com sensação de va- conscquências rnnis gmvcs como n monc.
cam a coostituição de personalidade e d infinli- z io c tédio. Apresentam uma ideia desvalori- Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) -
ta de funcionamento pslquico. zada de si. lclcias obsessivas, recorrentes c incon1rolávcis
Personalidade psicopata - Componamentos que constituem pensamento e Íntl>ulsos que inva-
1. Abordagem psicanahtica q ue transgtidcm as leis c re.gnlS sociais sem nr- dem a consciência de forma rer)C.tiliva e estereo~
rependímc.:nto ou preocupuç.ão com outras p-es- tipada. Apresentam crises de obsessão e cornpul-
Representantes: Sigmund freud, Donald Winnitott, são severa que se manifcs1am enl comportrunen-
Jacques Lacan. Melanie Klein, Wilfred Bion. soas, pe rcebidas como ferramentas para atingir
objetivos. A mo ..al é pessoal e egoísta. Baixa tos ritualisticos con1 o objetivo de reduz ir a ansic·
Pressupostos teóricos: desenvotvimento da colertlncia à ffustroção} tendendo a culpar os dndc. O indivíduo reconhece o caráter recoo·rente
personalidade dá-se em estágios psicossexuais. outros. Impulsividade c làcilidadc em agir, sem dos pensamentos. porém não consegue controlá·
Motivadores incons<:ieotes da conduta hurnana. rcnc1ir ou antecipar a ação. · los. Há tipos em que predominam as ideias ob-
Pe<sonalidade dividida em instAncias: ld. ego, Personalidade ttistriõnica - Man ifcstaçõc..~ sessivas e aquelas nas quais predominam atos e
superego. Mecani$11\0S de defosa. afclivos superficiais, excessivo teatralidade e comp()rt:11nentos compul~ ivos.
2. Abordagem comportamental dnumtti1...açào. Estado emocional é oscilante e Transtorno de estresse pós·traumàtico - Sur-
tende ll demonstrar rumilial'idade com pessoas gimento de sintomas após a e;~ posição a um cven·
Representante: 8. F. Skinner. que ac--aba ram de conhecer. Utilizam com o es· to cstrcssor. Os sinais podem ser oomportamemo
Pressupostos teóricos: deseovolvilll'!J1to trulégiu a sedução sexual e o desejo constante retraído. evitação das relações e de atividacks que
da perS<>nalidaoo dá-se por reforço positivo a de admimção. possam lembrar o que ocorreu. Pode haver dificul-
t<>mpo<tameotos. Estuda interaçées entre o individuo Personalidade obsessiva - Comport~mento dade de relnc:ionar os sintomas ao fato vivcnciado.
e o ambiente. Respostas tompootamentais ligadas a pcrfeccionista, acotnpnnhado de impulsos repe- Transtornos dlssodatlvos - Comportamento
situações-estímulo. titivos. O individuo verilica pormenores exces- e atitudes contraditórias. O ind ivíduo tem a per·
3. Abordagem humamsta sivamente, conduta rígida c aversão n inovnr;ões. da parcial ou total da integração da conseiência.
Personalidade Borderline - lnstabil idade identidade, lembranças. memória e controle dos
Representante: Catl Rogers. emocional c cornportnmemo impulsivo e im- movimen1os corp.orais. Pode ser causada por
Pressupostos teóricos: o homem é livre e se previsível sem considerar as couscquências. eventos traumáticos ou intoleráveis c relações
apresenta como um I)(Ojeto permaoonte e inacabado. Dificuldade em conter impulsos. Estabelecem perturbadas. Pode cronificar-se, com efeitos or·
em um constante vir a ser. O ser hul'nrlno tem tendência relaçõe.s precárias e conflituosas. gãnicos como anestesias ou para1isias.
inata à au!Dfrealizaçllo e é aberto ao desenvolvime<~ to. Personalidade ansiosa ou esquiva Histeria de conversão - Sintomas c.orporais
Impulso a aprendizagem positiva. Comportamento hesitante, com recusa a esta- como paralisias. a nestesias. analgcsi;:~ s, cegue i-
4. Abordagem cognitiva belecer relações. Desejam ser acenos. Baixa ra, perturbações motoras, peo·(la da rala ou rou-
autoestima c hipersensibilidade a críticas <Juidão. O comprometimento não se cvidcnci;t
Representantes:Aibert E.llis eAaron Sede Personalidade dependente - Componameooto po1·exames. sendo o sintorna a expressão de um
passivo c dependente. Sentimento de dcsampa· conAit() ou necessidade psíquica.
Pressupostos teóricos: s!gnificados d~ vivências ro. Agem de fonna s ubm1ss a. com intensa d i- Histeria dissoáativa - Alterações de conseiên-
t!Siilbelecidos por proces;os á>9f>i!M>s. Crenças infloenclarn ficuldade em tomar decisões. Renunciam a ex· ci:L, memória (amni.-sin dissociativa. csquocinu:nto
afelos. umportamentos e reaçoes do indivíM
pressão de desejos. Susectíveis a rejeição. de dados relevantes 1>0r serem nnumátic.,:>s), ilu-
Personalidade depressiva - Componamenlo s{k.---s c alucinações.
PSICOPATOLOGIA retraído e inseguro. Sentimento de Lriste7.a c dc- Transtorno depressivo - Humor triste ou ir·
S(lnimo, preocupações e rwni1mçõe:) CQnstanles. ritilvcl c desânimo, fadiga, cansaço, alterações
C iência que estuda os c.~tados mentais patoló- No geral, as pcrsonalidudcs patológicas podem das ideias, pessimismo, alterações na autoesti..
gicos do ser humano. apresentar comprometirnentos depressivos. ma. S intom as relacionados n vivências de perda
t\ personalidade é inrcgrada por sistema$ psi- Personalidade nardsla> - Coonpoo·tamenlo (de emprego, stfftus socioeconômico, mone ou
cológicos responsáveis por pudrões de cotnptw- marcado pela gmndiosidade. Exploram as pcs· algo simbolicam ente importnntc) eom influên-
tamcnto. pensamenlo, sentimento e emoçiio que soas para atingir seus objetivos. Buscam ser cia também de componentes biológicos e neu-
co~npõcm as caractcristicas tinicas de u.m indi- admirados. Ressaltam suas próprias caracteris· roquímicos. Podem ser induzidos por substância
viduo. O estado pato1óg.ico dctermion-se com a licas. Intolerância a críticas. ou condiçdo médica.
J>redominãncia de quadros emocionais disfun- Transtornos mistos de personalidade - Ciclotimia - Instabilidade persistente do hu-
cionais que prcvalcccnl nu vida do individuo. Padrão de sintomas e características de vários mor com numerosos períodos de depressão ou
gerando sofrimento psiquico. transtornos. leve melhor~-
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Resumiio Jurídico

Dlstlmla - Rebaixamento cominuo do bumor, ses, deterioração de au'tocatidado, perda de vfnw COMPONENTES
persistindo por vários anos. culos e depressão. A sindrome de abstinência
Transtorno blpolar - Ocorrência de episó- ocorre quando aparecem sintomas orgânicos rm • Repetição sistemátic"
dios maníacos ou mistos, alternando episódios diminuição ou interrupção do uso da droga. • lntcncion~llidadc de forçar a pessoa a deixar o
de altcmç3o de humor c componamcnto com Transtornos pslcóticos e delirantes - Perda emprego
momentos de mania, hipomania c dcpreSSc-io. O de contate> com a realidade e presença de si n~ • Dirccionalidadc ::l uma pessoa
episódio maníaco é marcado por um período de tomas psicóLicos. Os sintomas que envolvem • Duração (durante a jornada de trabalho, por
humo1· expansivo ou irritável. autocsdma exa- déficits são considerados sintomas ncg~ativos dias c meses)
cerbada, ne<.-cssidadc diminuída de sono c dis- (ausência ou perda de funções psíquicas na es- • Degradação delibemda das OOfldi<;ões de rrabaU10
tração. Os episódios mistos siio nwcados por fera ela vontnde, do pensamento cdu linguagem.
(11ternância do humor, com sintomas maníacos c distanciamento afetivo, rctmção social c lcnH..
depressivos, tais como agitação) insônia) altera- flcação psicomotora). Os sintomas com mani-
ção de apelite, aspectos psicóticos e pensamen- festações novas c produtivas são considerados • Ascendentr: colaborador de njvcl hicrárqui·
tos suicidas. positivos, oomo as ideias delirantes c agitação co superior é assediado por um ou vckios su·
Transtorno factítio (síndrome de Münchau- psicomotora c produções linguislicas com n~ bordinados.
sen) - Situação em que u pc..o;soa c-ausa, pruv()éá logismos. • l·lorizontul: colaborador as..'icdia um compa-
ou simula sintomas de doenças, de forma com- Esquizofrenia - Quadro de psicose com dis· nheiro com o mesmo ní,•cl hienlrquico.
pulsiva, nlruvt!s de um processo de mentira pá- funções cog_nitivns c emocionais. alterações de o Oesccndente: col:•borador de nfvel hierárqui-
tológica e consciente. 11 simulação das doenças percepção, pensamento. comunicação, ntençào, co superior assedia um subordinndo.
pode ser provocada na pr6pria fH.!S.')Oa uu em Ou· impulso, desordens emocionais ( falta de afetivi- • Assédio moral simples: praticado por apenas
1111 (síndrome de Münchauscn por procuraçà<>). dade, ambivalência). delílios, alucinações, nfi\sw um trab:llhador.
O objetivo maior C satisfazer umn 1u..--eessidade tameuto da realidade, dist(ll'bios de fala e senti- • Assédio moral colcti\•o: praticado por um
de assumir o papel do doente ou ru1 pessoa que mento persecutório. Os delírios <1ue ocorrem na grupo de trnbalhadores.
cuida do doentc 1 ou ainda atrair a atenção ou esquizofrenia são incompreensíveis. • Assédio moral praticado por te1-cehvs: as-
afastar 1erceiros. Alguns sinais característicos: Transtornos delirantes - Ocorrência de de- scdiador é externo óO local de tmbalho.
vontade de submeter-se a procedimentos dolo- lirios não bizarros (sit@çôes que poderiam • Assédio moral misto: decorrente de relações
rosos, personalidade e identidade pouC() est l'\1~ ocorrer) persistentes, com certa preservação da hierârquicás h<>riz<mtais c verticais simulta-
rurada, baixa autoestima e falia de informações personalidade c do psiquismo. oe.Arnemo.
da história da doença. Paranoias e parafrenias - Delírio s istemati~ O assédio pode ser usado para provocar o
Sindrome de Estocolmo - Ocorre em vilimas zado e cristalizado, de curso crônico c estável e erro do trabalhHdor e possibilitar o afastamento,
de situações traum:\ri~s que acredrtam ter de- em geral de surgimento tardio, após os 40 <mos. adquirindo função administrativa de gerenciar
senvolvido um vínculo afetivo com o crimino.. Psicose puerperal - Pode ser desencadeada dem issões.
so, tendo dificuldades l!m denunciá-lo, negando pelo parto com infcio ~•bl'Upto e sintomas de
a agressão. Ocorre um processo psicológico
inconsciente de identificação com o agres-
confusão mental, Hgitaçào psicomotora, angll!.;*
lia. insôn ia. conducas regressivas, desorgani7.a-
i#.i1i1
sor e idealização como forma de preservação. ç;io, delírios, preocuraçõcs cxcc:~sivus C..'()m t) • Fase de conflito: t:onte;..lo em 4ue vcor·
Recebeu esse nome em rcfer(ncia à cidade de bebê e sua saúde. sensação de que não o ama. rem conflitos entre pessoas com objetivos
llstoeohno, por ter sido lá observada após um desejo de feri-lo ou m:ttá-lo. O puerpéri<l é a c interesses diferentes, gcrundo problemas
assalto com reféns. Es.sc fenômeno moslra uma fase pós-parto que acarreta profundas altera- pontuais c atritos que podcrn ser resolvidos
condição psicológie<t propiciada por condições ções sociais. psicológi c~lS e fisicas na mulher. com tli:tlogo.
em que há um evento traumático com lltncaça A rccupcraçilo da psicose CSllÍ ligada a história o fase de esHgmatlznçiio: fnse de maior dura-
física ou psicológica. pregressa da mulher. ção em que ocorre o assédio (humilhações,
Parafilias - Tr'.tnSiornos dô comportamento Transtornos psicorgãnicos - Tnli\Siorno de comportamentos perversos) 1>0r tempo pro-
sexual caracterizados por pnlticas c padrões causa orgânica e identificüvel (infecções. tmu~ longado.
sexuais parricnlarcs, exclusivos c lc:)ivos ~10 in · mas. deficiências nulriciunais, docn<;~ls cere- • Fase de intcrvcuçito na cmru-csa: momento
divíduo c parceiros. São fantasias c comporta- brais c vasculares, tumores. disfunções endóct·i- em que a direção torna conhccime•no do con-
mentos se.xu<tis humilhantes. <."Om componentes nn.o;:) com manifesta~ clínicas menta i~ e com· Oito, e caso não se trate de uma estratégia em·
desvianlcs como crianças c animais. As pessoas porl'amcntais: djficuldadcs de co,•ccntraçãot rc- prcsa1·iol pla1lejada, S<'lo sugeridas soluções.
podem não apre~cntar sofrimento em relnçâo a baixarnento do nível da çonsciêocia. alterações o fase de marginalização ou exclusão da vídn
essa prática o u a té culpa c vergonha por prcci· de humor e psicomotoras. 111udan~as 1\0 estado laboral: a vítima abandona o cmp1·cgo, e quan . .
snrcm do envolvimcmo nesse tipo de atividade. de alerta, percepção de si e do meio, ilusões ou do persiste no trabalho desenvolve altos níveis
Exibicionismo- Tendência recorrente de c.~ ­ alucinações. ansiedade, irritação, alrcmçõcs de de esrt-csse. compi'Omctendo sua saúde. Casos
posiçào dos ó•·gãos genitais ou masturbação a orientação tempo/espaço. majs extremos podem levar ao suicídio.
estranhos. para chocar o observador. Oelirium - Síndromc cerebral orgânica com 11 violência no trabalho pode ser 11sica. sexual
Voyeri1mo- Compulsão em observar pessoas pertul'bações de consciência, pensamento. aten- ou psicológica. Apesar de não ser possível deter-
nuas, mantendo relações sexuais ou despindo· ção, percepção. memória, comportamento psi- minar um perfil psicológico especfllco do asse-
-se, sem que a pessoa observada perceba. comotort emoções c sono. diador. características narci,sistas e desmativas de
Pedofilla - Prclerência por pnitica se.xunl Demência - Síndrome derivndn de umn doen- personalidade, dificuldade em aceitar críticas c
com crianças. ça cerebral, com perda das funções psíquicas, desco.nfiança excessivn podem ser encon1radas.
Sadomasoquismo - Excitação e prática se- cognitivns e afetivas (memória, pensamento. As consequênci:as pam a vitima do assédio
xual que envolva dor, humilhação ou subser- orientação, personalidade, ~pacidade de julga- são prejuí2o na autocstima, na motivação, no
viência. mento). O comportamento sofre al1erações, sur- desempenho, na identidade e nas relações afeti-
Drogadição e abuso- Dependêflda de álcool gem sintomas psiquiácricos, porém geralmente vas c sociais, nU:rn de sintomas depressivos.• cri-
e outras drogas psicoativas - A sindrome de o nível de consciência apresenta·se normal. ses cardíacas, consumo de álcool, tr.mstorno de
dependência é o conjunto de fenômenos com- estresse pós-rrnumárico c sfndrome de Bumout.
porrarnentais, cognitivos e flsiológicos que se O processo pode evoluir para incapacidade de
desenvolvem após o consumo contínuo de uma u··<sb<tlho, dcscmpl'ego nu morre. A humani:I'Hçíio
subslância psicoativ;s. Drogas psicoativas são das relações de trabalho c as mudanças no estilo
substâncias qu1micas (álcóol. 1naconha, cocaí- de J'Ciação c lideranÇ(l pcxlem p1·eveuir ou elimi-
na, nicotina, heroína) que alteram funções do mar os danos aos t:rabalhadorc.s.
sistema ucrvusn -.xnt1'al, J)I'Ot.luzeindo efeitos psí~ O assédio moral é qualquer comJX)I'tamento
quicos c comportamenlais. modificando humor. nbusivo c repetitivo (gestos, vcrbnli7..açõcs, es-
cousciCncia, percepção t: cognição. A compul- critos) que afeta a dignidade e/ou integridade
são é impo1·tantc componente da dependência, física ou psíquica de alguém no seu local de ma-
que (mde ser psicológica (necessidade da droga balho. gerando perda do emprego ou prejuízo de
pelo usuitrio, para atingir sensação de bcrn-cstor funções laborais. Por uprescnwr cari11er subjeti-
e nível máximo de funcionamentO) ou lisica vo e invisibilidade. o assédio mOrdi tem diticil Ccndição psicológica de exaustão em traba·
(a<~l ptação orgânica ao uso continuo da droga). constatação e penalização. O medo de J>erder o lhadores submetidos a contatos e exigêncht~ ex-
As consequências da dependência de drogt•s s.ão emprego c os direitos contribuem parJ a COlHi· Cé'ssivas que desgastam c conduzem o indivíduo
diminuit;tlo de HtHOCS-li ma, n.~luçiio de intct't.:.S- nuaçilo do com)>Ortamcmo de ossédio. ao estado de estresse crônico.
Os simomas são 31blodade, ag~'ivic.ladc~ emprego. do cargo ou da função. É um com- A dccis.io do j uiz levará ern conta todo; os
rlcl>rc«;;lo, irritabilidnde, cansaço. mudanças de portamento marcado por· propostas inadequa- f.1tos cmrtidos no procesoo, incluindo avalio·
humor e manifes.toções orgânicas. das que causam emb;u nc;o .: constnmgunc01o. çào Jlsicolós;ica, perícias c 1\wdos técnicos. A
O csgotamenlo profissional interfere nu qua- As recusas constantes do vítima são seguidos Psicologia vi~a também auxilinr os c-Ônjuges c
lidade de vida da pessoa e também no esfera ele ::un~aças que afetam seu t.lesempenho. A~ familiares n enfrentar os problemas decorn:n-
irllotitucional pelo abscnteismo e pela perda de mulhcre~ ~o as vítunas mnis frequentes. po- tes da separação, tendo como foco prilll(lrdiala
qualidade de traoolho. Mesmo que apresente dendo também ocorrer da mulher para o ho· preservaçAo dos filhos.
umtt car.1t1eristica
.. nee~ss.1ria e/ou obrigruória. a mcm c com hornosse"urtis.
otividldc laboral deve consisur em uma ativida- O rr'lo;érlio sexua l deve ser diferenciado d:t
d~ de sustento c ttrmbém de gratificoçilo, além paquem entre colega~ de tnlbülho. Na siw~çAo
de ser um meio de soc1ahzaç.ão e realit.JH;.iio de uss~dio, a relação sexual é imposta pnra ~vi­
p<:.soal. tar inconvenientes no trabalho.
As vh imas (Cnckm a sentir-se: d~rc~pcita­
dns. humilhadas, intrnudadas. tornando·><: tcn· A síndromc de alien.•çiio pmental é um dts-
""''- an•iosas e desconfiadas. O agreS>or pode turbro rnfanul decorrente do c<>nte<to de drs-
apresentar um perfil de pcrsonahdade I>Ct wr..a put:lS de guarda de criança.. Urn dos genrtores
c frágil. O assédio pode terminar em estupro, o manipula e condjcionn a crinnçn n romper !3 ..
que evidencia a imt>OrCfincta da sua denúncin. ços nfctivos com o outro gcnilor. de forma que
~ uma re:.H,:iio ~m1 lidar com situações que A s cousequêntias tio abuso sexual são pro· manifeste semimentos ncgutivos em relação;_'
e:~usnm uma ruptum do equilíbrio interno do or- fundus, provocando dificuldades no compof'l:r· ele, <em que haja j ustificutiva paro o afasta-
gamsmo e exigem um csfon;ú emocional m3ior mcnto se~ual , afetivo c ~ocml da vitima. mento. Pode também ser rndu~ida por avó> ou
para serem superada>. A reação ao estresse é um A conduta sexual niio po<sui om padr.lo uni· indivídlKliC que tenham a cnanc;:t ou o adolcs·
proccs>o corn~lexo, com componente' pdqur- , ·ersal. I! variâ,-.:1 de acmdo com as rcgros de ccntc sob guarda ou vigrlâncra.
cos e bioquímrcos, que estão presentes de.<dc o componr~mento de uma cuhum. A vítima ques- O ato de alienação parenrol é uma interfcrên~
n:u;cunento parn a presenlflc;ào tia vida, mamcr tiona sua cu lpa pelo ""édio e essa oon fu~o de cia na formnçlio psicot6gica dn criança ou du
o C.ltado de alerto c ndn1>tnr-sc a ntudonçlls. set"ltuncntos favorece u surgimento etc cpisó· adolescente t JUC cr1us;a pr~ju lzo ao esrobcleci~
As fontes estressorns podem ser C\ lei nas dios depressivos. associados a crises pessoors, mcnlo e;' manutenção de vinculos com um dus
(n;;orR!ncias do vida, pcrdns, fnk-cimcntos, profhs•onais e ramilian..-:,.. pais. Inclui fatores conM.:Jentes e inconscientes
qtocstõ.:s profissronaís) ou intcrn:L< (modo de O assediador apresenta cnraeterísllcas psr- dos par>. além de fatores <Jue surgem na crian-
Mlr. agrr, crenças c 'alores). Os acontecimentos cológicas disfuociooai>, histúrin de vida e ex- ça. independentemente das contrrbuições dO<
neg:tti\'OS d.io ongetn ao estresse. mas (J~ C\cn.. penênc-u'ls que o lcvnm a esse componamcnto, p3.1s, que contribuem para o desenvolvimento
tos felizes também podem exigir ndnptoçõo c se alêrn de uma vhrêncin sexual impuJsiva, imutu~ da sindromc.
tom•m fontes posim-:~s de estresse. nt c desorde nada, que se mnnifcsta de m:mc:iru Esse I>I OOU~!'Io JK>clc evoluir pllt'a um afasta·
Em alta intensidade e ti·equência, o OI'Qflnis.- inadequada. mento ir·rcvcrsivel entre tt cl'innça e o genitor,
mn rotno-se incup3Z de retomar o cquilibrio. seus familiares, am igos c pcs'i.Oos próximas. A
pode adoecer c att- morrer. criança fot um pacto de lealdade com o genr-
C'o'"' S"''"" e crônicos devem ser tratados tor guardião" passa a ter medo de drmonsu-ar
com medicação c tratamento psicoteropc'utico. qualquer 1ipo de sentimcnlo J)O\ÍIÍvo em rela
A terapia psicolót;IC3 nuxilia na admimstração çào ao outro gcnitor.
de conflitos. ajudo a identificar e rcssigrulicnr A s lndrome de alienação pnrenraluão deve
JlO!)RÍvci~ fontes cslrc~t~oms. Além da dimens~o jurldtcn das SCI>arnçôcs confundtr·.. se com a al ienação pnrcntal. pois se
conju~:ti~. tlc\.•c.se considerar também 5\:11 m;.. determina como conscquência desta. A "lic-
pecto psicológico. referente a um conjunto de naçilo parenta! é o afll5tamcnhr dn filho de um
sentimentos.. a1i1udes c comportamentO!> ori· dos pais, provocado pelo outro gcnitor. c tem
ginados do confino cmocronal entre os Jl:trlc,. relação eom o proces>O dc:.cncadeado pelo
O procx..~o JUrídico pode reSOl\'er as quc.'>IÕC:> gemtor ahen!\nte. Já a slndrornc se refere ao
legais como sistema de visit3s e guordu de fi- conJ unto de simornas. con:-.cquências cmocío
Formo de vitimiu1çi'io que consi:.te em inti- lhos. Já n processo psicológico se inicia ante,, nais e çomportamentaís dn c riflllt_:(l vítim;, da
rnidnr c ngredi1· a Cl'inu~a ou o adolescente, com colll n crise conjugtll do cnsnl e nem scmp•·c :.e alienação.
:uos de violénciu li~icu ou psicológicn. repe- enccrru cnm u reso1ur;ao j udicial.
titivn e intencional. M.:m nt7.i>es apar~ntes, dt A~ cri11rlÇRS são rcvilimn.das por longas dis·
fom>a explícita ou rmpllcita. Para que ocorra o puta> judiciais, ameaças e conflitos. O drvór· PROVOCANDO A ALIENA ÃO
butlywg, é neces.ário que haja um ôesequrlíbrio cio representa um fator de rrs,co para os filhos
de poder entre o n~J\.~M>r c a vítima. quando se afastam dcfiniuvamenre de um Componamentos e nlltudcs elo geni1o1· ahe-
O butlying pOde estabelecer-se como um dos pnis, ngrnvando n sensação de abandono mmte p:trn provocar a alicnocao (com ou sem a
mQtfo de intemçiio entro pares, a1ravés de com- c poSSibi l i tando o Mll'~irn e nto de desnjustcs njuda do terceiros):
portamentos agt·e:ssivos. baseado e sustcnt:ldo ClllOCIOrt(lis .
por valores cullumis do oomcxto em que ocorre. As discordãncras cntr·c o casal repre.cntarn • promover campanha de de51lualifocaçrio drr
Muitas \'e:zes, as vhimas se calam por medo aprend11ndo importnntc. pors os conflitos po· concJu1:1 do gcnitor no exercício da palcmi-
de expor·se e não cor&oguem se defender ou dem inttrferir de modo posnivo no destnvoh i- dadc ou m:uem•dadc;
pcdrr ajuda_A gra' id.1dc do fenômeno e as con- mento psicológico d.1s enunças. quaodo obser- • dificultar o exercício da autoridade parenta!:
scquências vnriam de acordo com o gmu de m.. vam qu~ os pais podem d1scordar c encontror • dificuhar a convivê-ncia fnrmliar n:gulamcn·
tcn~idnde em que t praticado, do:. recursos de manerr.s adequadas de rcsnlvcr dificuldades. O tadu c o contato da criança ou o adolescente
cn frcnt:tmemo e do significado da viv~u.;in limite tlllt'C O Sádio C O disfuncional dos conl)j .. com ~cnitOI';
A• vítimas apl'csentam problemas no dc- tos I':rrnilrnres determinu·sc pela frcquêncín em • omitir intbrmações I'CIC\'unrcs sobre n crinn~
~cm pcnho escolar. t~ltm de afetações da :.aúdc tJIIO ocorrem, a intensidade, o conteúdo que oc•· ça ou o odolc;centc:
p>icológica como dcprcss.'lo, ansiedade, n>Cdo, siona o conflito e a forma como são resolvido~ • api'C'scnlnr fàlsa denímcm contra genitor c
IIN.--gumnça c comprometimento d.l autocstJ· A~ cnanças ma.mfêstam 'eu sofrimento c sua pessou pr6J\imas a ele;
ma. As eonsequêncras pOdem ser uncdrotas ou insalisfnçào de di ferentes maneira~. desde um • mudar de residência sem justtfic.."ltiva.
oCOmJl..1nhar o índidcluo por toda a vid.."'.. comporearnenro regressivo, enuresc noturnA,
;•hcruçõcit do sono, irritação, tristeza. IMIIU .. O al icnndor niio percebe que •uas atrtudes
mcntn, utó problemas escolares e de rélacionn- são prejudiciais ao filhu. As hi<t6rias de abuoo
mcnto corn pares c professores. são crindn~. n crinnça é couvcncida dos fato~ e
Nos casos em que o nmbiente dome>tico se passa a repeti-los como se U\c,~m acoot<.."CidO
eocontra em tourl desequrllbrio e com corrOitos Em funçio de sua imorundade, a criança n.io
gra,cs, os filhos podem beneficiar-se com a se- consegue drstmgurr a \"etaçedadc da his16ria e
O assédio sexual fa> parte do assédio moml paração ou af.•.eameruo dos pnis, podendo. dai, acaba tomando-o corno vcrdadeirn. Além drsso,
e constste em conMrnn~er alguém com o mtui· estnbclcccr urna identificação mais suudúvcl deve-se rrwestigar o significudn c o papel que
to de obter v~mtngcm sexual, prevalecendo-se com outros JlCSSotts, ndotnndo novos modelos o abuso ndquire c desempenha no processo de
do condição de •upcrioridade hicr!lrquica do de conduta. div6reio c na dinâmica familiar·.

3
Resumão JII'ÍIIICU

A ulicnaç::1o pode ser conSL'CJUência do urn rer entre indivíduos. grupos. org.:1nizações A n>cdiaçllo é um método de resolução de
inconformismo pelo divórcio, pela condição c coletividades c pode apresentar formas conflitos. no qual um mediador imparcial c
econômica ou pelo :Jdultério; por vingtmça, diversas, caracterizando lutas abertas ou la- treinado d:\ assistência às partes, com a fina-
raiva, inveja ou ciúme; pelo desejo de impe- ccntcs, tais c<,mo rivalidade, discussão~ litigio lidade de restabelecer a comunicação e .che·
di!' a convivência dos filhos com outros par- ou guerra. Os conflitos v:uíam quanto a sua gar a um acordo mutuamente aceitável. E: um
ceiros do gonitor, pela descrença de que o gc- dimensão, dependendo de quern parricipa e método voluntário c não ha regras legais que
nitor alienado tenha capacidade de cuidar dos da inte11sidm.1e dct~.;rmi n.adii pelo grau de cn· obriguem a adesão ao processo, pennilindo
Hlhos. ou por entender que o outro gcnitor volvimcnto dos pan·icipantes,. por rcsiscência que as partes estipulem livremente a discipli-
seja indigno do amor da c•·iança, pelo desejo e possibilidades de negociação. na de inlercsses e acordos corno rnelbor lhes
de deter somente para si o amor do filho. Os conflitos podem caractcri1,ar-se por si- convier.
Os efeitos da alienação são diminuídos tuaçiX."S em que uma pessoa não pode obter As fases do proces$0 de mcdiaç;lo s.io:
quando o ge-nitor alienado busca contato com algo que pretende, seja porque quem poderia prcp~uaçào, abcrcura. investigação, agenda,
a criança na escola. cas~ de parentes, forço· satisfazer sua pretensão não a sal isfaz. seja comunicação, levantamento de alternativas,
samente ou não. porque o próJ>rio direito proíbe a satisfnção. negociação c escolha de opção e fechamento.
Mesmo que a pesso~• não tenha direito ao A rnedíaç,lo é confidencial c tem caráter
SINTOMAS bem pretendido, a insntísfaçào pode gcrnr não fadvcrsmial. As pesso~1 s buscam preser-
sentimentos de angústia e lensào individual var as relações futuras c evitar os desgastes
Sintomas em crianças vítimas da sindl'ome c social pela indcfinição c não re.....oluçào do psicológicos dos longo~ processos jurídicos.
de alicnaç~o parenta!: conflito. Propícia o deslocamento do foco da queixa
• Campanha depreciativa contnt o genitor Em uma perSJ>ectiva sociul, o contlito é e dirccionn·o na imporlância da relação in-
alienado compreendido como o desequilíbrio de for- lerpcssoal. Paro alcançar êxito na mediação,
• Argumentos fracos para a depreciação ças que compõe a socied~de. Seguudo Marx é necessário levar em considemçfio que pam
• Falia de ambivalência c Wcber, os conflitos sociais integram impor-- cada ~'tse do processo c para Cíldl:l sujeito
• Fenômeno do "pensador independente" tante aspecto nas sociedades e a mud.~nça deve haver uma ação especifica. O mediadO!'
(colocações imperiosas de que u dccis~o social ocorre como •·estllt~ do do conflito. Hn é o facílitado•· do procCS$0 c não o rcsponsâ·
de rejeitar é somente dcht) sempre ttma contradição entre as rc laQÕ~s de vcl pelo resultado final, pois o C-Onli)I'O misso
• Apoio ao gcnitor alienador produção e a distância cada vez ma io1· entre de resolução é das partes.
• Ausênci;t de culpa sobre a crueldade con- os detentores de instnunentos para a produ· A negociação e um processo em que as
lra o gcnitor alienado çâo e os que têm a força de tl"dbalho con· panes fazem pa·oposms e a.rgumeruos para fi
• Presença de encenações "encorncnditt.1as., 1ribucm para a constituição de duas classes obtcmção de um acordo. Pa_ra a maximização
• Propagação da hostilidade aos amigos e/ou polarizadas. As desigualc~1des e injustiç.~s de ganhos, é importante <1ue haja: escuta mi..
f.:,mília do genitor alicnndo socit)l.'êónômlcas produzem criminosos e. va, assertividade"t capacidade de enxergar o
portanto. o climinoso é uma virima desse es- ponto de vista do outro (empatia), perceben-
Como conscquôncin da pressão sofrid:1 quema social. do suas crenças e seus obJetivos, identificar
c todo o sofrimento da alienação. a criança A Psicanálise entende o conOíto como pontos de acordo. flexibilidade e equilíbrio
pod~ uprcscntar culpa, isulamcmo, dcpreS.. constitutivo dn ser humano e pode ocorrer emocional.
são, dificuldades de adaptação social, tmns- quando exjstcm exigências inlcrnas comrá· Como não há forma preestabelecida nesses
wrn o~ d~:: identidade, agrcs:sivitlade, uso de rias, exprirnindo·se de rorma deformada c métodos, pode-se adotar as ostmtégías apro-
álcool e drQgas e tentativas de suicídio. To- formando sintomas. desordens comporta· priadas ao momento c à situação, levando-se
dos ns efei tos e reações dependem dos re- mentais e de C<lráler, por exemplo. em conta o fator psicológico das partes, o c li·
cursos emocionais da criança, do significado O panorama da situação c a combinação ma da negociação, as causas e os interesses
da relação parental, da dinâmica familiar, da de i:l lguns raton::s im.J icariio a Jn"ncira mais de conOito. O foco é o resultado ganhalg:.l-
intensidade da olicnação c das formas utiliza· adequada de buscar a solução para um con- nha, em que :unbas as pHnes são f{lvo,·ecidas.
das para atingir o afastamento. Oito. que requer métodos adequ;_u.Jo~ i"t sua
O Jlroccsso de alienação pode ser rcvcr..í- naturczn, às ca ractcri~ ti cm; dos indivíduos ESTRATÉGIAS
vcl com terapia psico1óg.ic:a para o res1alx:le- envolvidos. ao ambiente socivcultunal, às
cimcmo do relacionamento dt1 criança com o experiências anteriores dessns pessoas, à ur· Estl'atêg.ias de comporlamento na resolu-
genüor alienado. É necessário que haja tam- géncia. à probabilidade de sucesso c âs lirni· ção de confl itos:
bém o tmtumcnto da patologia do J>rQgenitor tações legais.
alienador na busca do cxercicio de uma pa- Quando n comunicação está prejudicada, Competição - busca somente a satisfação
rentalidnde adequada. dilicilmente o acordo é nlc<lnç-ado. O clinw das próprius necessidades c tcnw convencer
de rcspcho entre as partes facilita a expres· o outro que sua conclusão ê a c.orrcta. Foco
são de sentimentos e emoçÕI:s subjaccnh..'S cru curto prazo e as pessoas não pi'C"I.llln peln
e a busca d e soluçõts c desenvolvimento de preservação da relação.
estratégias apl'Opriadas.
Do pon10 de vista j uridico, alguns fatores Colaboração - urna par1c oontcmpha as ne-
devem ser considerados, como a identifica· cessidades da outra, para uma resolução mu-
O conflito é um fenômeno nmural da $0cie· çà'o da natureza do problema, sua especifici- tunmcnte: bcnCfica. Foco em longo prazo c as
dade. que nasce da interação dos indivíduos dade, avaliação da melhor opção paro trata· pactes pres-er\'am o relacionamento.
<1uc aprcse:nltun t·endências ou interesses · lo, identificação dos técnicos ncccss8rios
incompatíveis. Pode constituir-se em opor- para o auxílio. Evitação - modelo não assertivo e não coo-
tunidades para o desenvolvimento .. a lém de Cada vez mais, o connito deve ser consi · J>Crativo./\s partes evitam o enfrentamento do
csri mul<tr o surgirucnto de ideias e csrratC:gias derado em seu aspecto emocional. Os j uízes problema e negam o CO!tflito.
de c nfrcntamento, impulsionando atitudes devem atentar para a compreensão do que é
inovadoras c mudanças, ramo nas dimensões da e~fcra somente jurídica para o que é da Acomodação - estilo cooperativo c não a>·
I>Cssoais quanto grupaü;. Quando abol'da- esfera afetiva, a te ntando-se aos movimentos sertivo. Uma das partes npa.zigua a situação e
do de forma apropriada. o connito pode ser sociais c sm1s tTansr<nmaçõc..'\. coloca os inreresses dn outra acima dos seus.
importante meio de conhecimento, amadu-
recimento e Of)roxi m;.lçÕo entre os seres hu- Nu negociação cooperativa o-u ganha/ga-
manos. nha. ambas as partes saem ganhando, em
As contradições cultumis 1>odem gemr in· um processo bilateral de comunic,;"lçiio para
1cnsos confiilos. pois cada um vivencia ex· alcançar uma decisão compartilhada. É. ne·
periências de acordo com seus valoJ'es~ seus çess<írio <JUC HS punes desiswm de alguns as-
recursos c sua histórir• de vid:t. Dessa dife- A utilização de mctodos extrajudiciais pectos, na distribuição do resultado parn os
rença na avaliaç.:io das situações, surgem as lxc,cados em conceitos de negociação prevê dois lados, compartilhando um nfvcl mMío
discord:lncins. a humanização dos confl itos c o debate de de asscrlividadc c cooperação.
O an1agonismo de inleresses é um propi· interesses dos envolvidos, permitindo que Os prindpios são: manter o foéo nus in·
ciador para a origem dos confiitos, quer se- expressem suns emoções c seus sentimentos. tcrcsses. criar opções de ganhos rm'a1uos que
jam de ordem ideológica. cultuml, religiosa, Além disso. são nlétodos mais econômicos c alenc.Jam ao~ intcrcs~es de todos os cnvol·
econômica, cultural ou política. Podem ocor· breves do que os tradicionais . vidos na negociação, cncontrnr critérios


Resumão ~rídicG

objetivos e separar as pessoas dos proble- jetiva e como os falos ocorreram~ apl'escntan- um afeto desagradável ou imontl, provavel-
mas, pois as q uestões subjetivas tendem a do os dados reais de uma sihmção. mente difícil de suportar. O psiquismo evita
nlisturar·SC às objclivas. O psicólogo deve apresentar os dados úteis reco•·dac;ôes que cin;unJarn um núcleo e mo·
A negociação é direta mente influe nciada para eluc idar as questões. !\em expor clcmcn· cion:tl intcn$0. através do processo psíquico
por diferenças d~.: personalidade, visto que Los dt:~ncccssiuios~ pa utant.lo sua ~ttuação em de rcpr~ssão.
envolve necessidades. intenções c a busc.a princípios éticos e científicos rigorosos. A expressão do testemunho também pode
(X) r ganhos~ exigindo preparação do negocia~ ser influenciada pelos rccursus expressivos
dor c o conhecimento de técnicas facilitado- do indivíduo. Os depoimentos podem ser
ras do acordo. distorcidos para atender às expectativa.~ que
Na coneiliaçilo. as panes resolvem o con- o depoente imagina que o juiz tenha, ou seja,
fli to através da ação de um terceiro~ o conci· gimm eJn to rno de como parece ao juiz que o
liatlor, que ncunsclha, fuzcndo sugestões de dcr>ocntc os dcvin ter vivido.
acordo. Nessa modalidade, há a identificação A psicologia de t.cstemunho a ponta a im- Pode·se concluir que a percepç-ão c a me·
c Iam do problema que deve ser resolvido, já J>Ortància de irwcstiguçào do~ proccssc,s in· 1núria são pn.ccs..«;os com linlitaçõcs estrutu-
que as pa1·tes se polarizaram sobre o confl ito ternos que podem ou não dificuhar a vera- rais e funcionai s, influenciados por c.o mpo~
e buscam hoa resolução. cidade do relato • respcitl> do que foi visto ncntes pessoais, psicológicos e ambientais,
Os efeitos da conciliação estilo diremmen- ou vivido. tanto •lO momento do fato ocorrido, quanto
te relacionados às diferenças de Jlersonalida· As ferramentas fundamentais são os in· na memorizaç.ã o e no testemunho.
de entre as partes. tcrrogatórios e enu·evistas projetados para a
i\ arbitragem é um procedimento de natu- obte nção de evidências c in formações ver- RELATÓRIO ESPONTÂNEO
informal e voluntária, ern que as parles
f'C"'/..8 dadeiras, pois o juiz não presenciou o fato
escolbem um terceiro (árbitro) para resolver em relaç:'ío ao qual irá sentenciar. O êxito Apresenta um testem nnho menos defor·
o co n~ito. O ároiu·o ~ um especialista que do imerrogatório depende de fatores corno a mado. mais vivo e puro do acontecimento em
decide a controvérsia porque tem grande co- habilidade do entrevistador, o tipo de entrc.- que o indivíduo é estimulado a reJatar suas
nhecimemo sobre o assunto. vtsla, o grau de colaboração do entrevistado recordações acerc..1 do fato, sem interrup·
É confidencial é possibilita uma proximi- c o tempo de intervalo entre o fato ocorrido çõcs. Pode ficar lncomplclo c irregtaln r~ aprc·
dade entre as partes e surge como a lterna tiva e o de~oimento. sentando elcrnentos interpolados e detalhes
no momento em q ue rts partes nàú reso lve- As 111 formações armazenadas nt~ mcmó~ irre levantes aü p n:>CeSS(J.
ram a queslào de modo amigável. Seu sigilo ria podem alterar-se com o passar do tempo,
só é violado com a autorii'..açiio <las partes. pois o p:iiquísmo LCm a net.'éssidadc de in· INTERROGATÓRIO
As partes demonstram o desejo de reso- corpora1· novas informações pa.-a dar sentido
lução do conflito ao bu.<.;<~lr <t nrhitrngem. ao cnnjunlo de recon laçi'lCs. Os depoimentos Repre.trenUI o resullatlo dü que o indivíduo
evidenciando seu carâ.1er conciliador. Além estão sujeitos a imperfeições como erros, fa- sabe c o que as pel'gumas tendem a fazê-lo
disso, trata-se de um ~rocedimento rápido lh:IS1 excessos decorrentes de defeitos na fi~ saber. A resposta mistura vivências espon·
que apresenta a impossibilidade de recursos xação, conservação c evocação da percepção, tàncns da pessoa interrogada. como tam-
contn1 a sentença arbilral, ou seja, :;1sen1ença além de fatores especíncos lig~1dos à idade, bém represenUtçôes e tendências a fetivas
adquire valor de coiS>l julgada. ao sexo> a condições sociais c nível mcmal, evocadas pela pergunta. Por interrogatório,
0:; c;reitos emocionais da arbitragem apro- ou seja, variáveis pessoais e fatOI'CS externos o testem unho costuma forne.c cr dados mais
ximam·se dos efeitos do julgamcnlo~ porém presentes nn situação ele teste munho inAucn- concretos, porém menos e xatos que o rclmo
de; maneird ateuuadn por não haver o ritual ciam a c-odificação da informação. espontâneo.
de j\astiça e também porque as pa11c~ podem O formalismo do ambiente j urídico, a A resposta pode não ser verdadeira porque
escolher o árbitro. exposição e o fato de as .-cspostas dadas in- a ideia que se encontra implicita oa pe1·gunta
fluenciarem no julgamento de a lguém geram pode evocar outra lembr:mça por associação,
impacto e mocional à testemunha c conse - discordante com o que se deve testemunhar.
quent.e mente no maneira como se posicionn A pergunta pode fazer o individuo sentir a
diante do juiz. existência de uma lacuna em sua memória,
O testemunho de uma pessoa sobre um a qual buscará preencher com uma resposta
acontecimento qualquer depende do modo ao acaso 011 baseada em uma dedução lógica.
A avaliação psicológica é um estudo apro- eomo percebeu (condições extemas e inter-
fundado e clitcrio.w dos aspectos emocio- nos de observai;'!O}, do modo como sua me- CONFISSÃO
nnis e psicológicos de uma pessoa: estruturo mória o conservou; do modo como é capaz
e d inâmica de personalidade, inte1igêncin, de recordar (aspectos psico-orgânicos in- florma de testemunho em que o indivfduo
maturidade mental, funções neurológicas, flueuciados por mecarúsmos psíquicos como voluntariamente se expõe à respectiva puoj-
aspectos emocionais_, motivações e compor-.. repres..c-Jio c censura); do modo como quer çõo. Não constitui prova plena de culpabili-
tamcntos. expressá-lo (grau de sinceridade) e do modo dade, devendo apresentar concordância com
O laudo 1>sicológico é um documento mi- como pode expressá-lo (grau de precisão ex- outras provas para atestar sua confiabilidade.
nucioso e abrangente que visa analisar e intee pressiva. fidelidade e clareza com que o indi- Pode ser imposta pela evidência dos fatos,
gmr os dados obtidos no processo de avalia- víduo é capaz de descrever suas impressões e pode cons1ituir-se como opção para aliviar a
ção psicológica, c om o intuito de apresentar representações pára que as pessoas as síntam culpa, abrandar a pena c v·didadc . Pode ram~
fundamentos pam subsidiar ações, decisões ou comp1·eendam como ele). bém ser falsa, n'lo tiv~da por valores lllOI'ais.
e encaminhamentos. Indica a condiçâo cmo· Os registros psicológ icos das experiênc ias para livrar o utm pessoa, por solidariedade
cionaJ de wn mdividuo e deve estar orientado de \1ida crtam referenciais de vaJores e cren· familtar, obtenção de álibt. recompensa ou
aos objetivos judiciais. apresenrando respos· çm; que norteiam nossas percepções. Não induz.idu por tortura.
tas claras c objetivas aos quesitos. ex1ste percepção neutra; os esquemas percep-
As pcricia s podem ser re(lucridas em d i· tivos são e.'5scncialmentc s ubjeaivos. TESTEMUNHO DA CI!IAN A
versas situações: processos de ques(ões tra- O tempo de exposição, o estresse e a
balhistas, para avnlinr ns clanos relacionados anc,;iedade, condições de ohservaçfio e lu· Possui valor jurídico, porém ~1lguns r,.l·
às condições laborais; em casos de violência minosidade, relevância do acusado no con- torcs podem comprometê-lo c devem ser
inrantil, para avaliar o sofrimenLo emoc ional tex to socinl e vulores da teswrnunha são considerados, {;QniO o uivc1 d~ desenvolvi ..
resultante do abuso sofrido c pam determinar outros fa tores que interferem na p recisão mento cog11itivo, a linguugcm c n memó·
medidas de preservação; e m casos de ado.. do re lato c s.à o incontroláve is pelq sistema ria. As c rianças apresentam elevado grau
ção, guarda de filhos c regulamentnc;.io de jurídico. A situação de testemunho gcru de sugestionnbilidodc por sua condição em
visitas para avaliar as condições emocionais algurna a nsiedade, c por isso o processa· desenvolvimento. A sensibi lidade. c a com·
dos pais. mento da informação torna·se arnbiguo, petência dos entrevistadores são clemenlos
O profissional opta pela linha teólica e o criando distorções de memória. fundamentais, evitando problemas q ue po·
material que deseJar pata esse processo. O O processo de memol'i7..ação pode sofrer dem interferir nn conllabihdade do relato.
laudo deve apre-sentai' ampla gnma de deta· perturbações. causando amnésias. i\ percep- As crianças podem oferece-r res,>ostas lbnta-
lhes, a escrita deve ser clara para juizes, ad- ção 1\xadn perde-se e niio pode ser evocada siosas, baseadas no que acham que deveria
vogados c promotores e. a lém do conteúdo por certo tempo. O esquecimento de fatos acontecer ou pelo desejo de adequar-se às
subjetivo, a perícia investiga a realidade ob- ocorre quando uma le mbranç-a est~\ ligada a expec-tahvas do entrevistador.
A criança qm: vivcnciou umn snuaç.io vio- no contexlo. e apre~ntam ~ ignificado comum ze, opine c panicipc das decisõe> t -tenças.
lenta ou presenciou algum de Iito sobre os qutH<o~ 1mm os indavíduos: envolvidos na comumcnçõo. Os jornal is1as buscam o j uiz como fonle confi-
i rã •cstemunhnr lornu-se frng1liL.'\da diante du Quem comuniC-3 está I nmsmitindo ullitl men· ável c1c infonnr1ç~o.
mterrogatório. O evento trnumfttico pode Jtll'l· sagcm fol'mada com bAse cnl suas porccp~ões Quando um julgamento é mmsmitido 1•os
b11ízar defc<as p,iquicas que vo.3n> proteger a das situnções, diretamente oon<:etada a seu meio(( de comunicaçõo. o JUi7 pode preocupar-
cnança no contato com lembrança~ tào doluro.. oparato =oc•onal. -se mais com sua \ eieulação. com uma dt..-eisão
s.1s. As rccordaçik:s podem ser frulo de fai5:1S Uma mensagem ê tmn.smittda através da ex· lx1><:.1da na opimào público e com sua imagem
mem órias: imJ>Iantadas por terceiros ou cnt1 c~ pressão ornl, corpor~l, gC>tual e psicológtca da do que com o exerclcio da juSiiça
vistns inadcquucln,. Acima de tudo, a crinnçn comun,cnçao, ou SCJ>I, com o dtscurso verbal O magistrado. no S\ln relação com os meios
deve ter sua integridade preservada e não ser existe uma troca de sinnis nno verbais como mÍ· de comunicação socinl, deve COIIl('KU'Iar·se de
submetida u '1tuações que possam compromc- mica, olhare~, gestos c poói:turas. fonnn Pl<tdente e cquilativa, cuidando especial-
lcr ~eu descmolvimento como um lodo A análrse de component e~ de comun!Cáção mente para que liOO .e prejudiquem direitos e
A dimimnçJo da ansiedade e a ambienlllÇilo da do ãmbuo JUridioo agn:g• informações ao pro- tni CfC>S<:s de partes e procuradores O.:V.:m cui-
cnança nunlC!1tarn q-.'Uldo ela ~ informada sobn: cesso quando cousidcrudos nos depomlentos c dar ainda de abster-se de opinião SQbrc processo
o propósito du cllll't:Visla para fins jurídic"s o o no com(J<lrlamcnlo de par1cs. lestemunhns, pro- pentlcnle de j ulgamento ou jui?os dcpn:ciativos.
que se cspem dela. Qwllldo '"''lit.:Jda de fonno fission;.us ntuanws nus trâmites j urldicos c pcri· O mn~istrado deve evit:.1r comportmnentos pela
adequada. eNia etapa inicial pode aumcnlnr o tos, tiworccendo as decisões. busca de re<:onhecimcnto social c autopromo-
quantidade de inlbrmações d.1da> pela criança c çilo em publicaç.~o de 'l'"'lquer natureza.
reduzir os efeitOS da sugestionab•hdade. Ao contnirio da lcntidüo e complcx1dade do
nmbiente JUrídiCO, os meios de comunicação
TESTEMUNHO DO IDOSO cobram rapide?, puhlici<k1dc e transrx1rêncta dos
proces.ws divulgados. Como rcsposto ~ compa·
TambCm pode ser cmactclltado por falhas nho da mldia, J>Cnll~ inapropriadas podem ser
c Imprecisões. Por causa da debilidade senil e As decisões proveniente< da rclaçiio proces- impostas para obtenção da notoriedade pitblica.
progressiV3 desagn:gação psiqu1ca das funções sual J!crtlm profundo 1mp.'>CtO nas relações so- Porém. a divulg~~~'lio <k."e ser feita com cuidado.
de memória, atenção c fixação de eslimulos, o ciais e profiSSIOnais. A mayistnuurn tem e"<igldo de rorma a não promover campanhas lt ra\'Or ou
depoimento p<x:lc ser incoen:ntc, com confu)i\0 uma rormnçiio com atrabutos espcdfioos que contn• uma das parlc:o., respeitando n mlparcia-
entre fatos verldicos c imnginMios. eonside,·e n realidade s<>eial c " rer>crcussilo da lidacJc necessário n um j usto processo. A midi\l
decisão 1omoda. pode atuar como parceira do sistemn penal. de-
PESSOA COM DEFI CIÊNCIA A pnltica mais humani?atht da magiSU'31urn sempenhando o papel de mediadon1entre os fa-
pode ser consequência da aproximação do SISte- tos é O!! uK.Iividuos.
Previamente ao dcpoimcniO, é necessán o ,~e. ma judict;\no com a SOC11Xb dc. O desempenho Acima de tudo, devi: extstir uma pn:ocupaçào
terminar a capacidade do indiVIduo como IC~· .to juil contnbui para a im•gcm do Poder Judt· no rc'ipcito às f.1millas de vitimns e ncusados
1emunho. No caso de haver lesões cerebrnis ou ciãrio. As audiências s:1o auuurdadas com nnsie· Umn exposição Jrrc:,pons..'tvel ou t11nra acusação
déficits mentais c ~cnsorinis, é importante <1110 dade pelos participantes, bnscados na ercnç"l de fulsu cuusam danos emociounis c comporta·
se detenninc as íucas de desempenho prejudica- que o jui? rem discernimento para lidar com o mcruuis u médio e longo prazos.
das e adaptaçücs ""t recursos de eomun1enç1lo ~'Onlhto e proferir a decido adequada. O 1)rincípio da ati' idade jomaJi,IICH deve ser
podem ser fciln<. No p.'\SS:Ido, tU decl>~ics dos mogistrados se ba· a digmdnde hum.1113, pot> o julgamento público
seavnm unic.,mcnte oo lei, <'Om foco na fonn.'l<;ào do acusado pode influenciar o COI1\'\."ttcimento
jurídie1t l lojc. as mu!L1nçns >oeiais e das relações elo jui1 ~ o processo e o S1Memn como um todo.
exigem t lll"' magistrado hunwnista, com conheci·
memos in1erdísciplinarcs. Dt."" ll3'"" a pn:ocupa-
çào com a solução do conflito e o impacto politi-
co. econ&meo e sociol das suas decisões.
Os individuo, são difcrcnrc~ c mtemgcm no Constante.mcnlc, os juíl~S devem colocar-se
grupo ~ocial influenciados por $Uas cxpcriên em renexnu critica a teS()CÍto de suas pr~IICO!-.,
c ias de vida, culturo c seus conhecimentos. Esse de acordo com as trans formações sociais, jurí- Barros, Fischer & Associados
11uadro t'cfletc os aspectos peculiun:s de suas dicas e in~titudonais. Com uma prcscnçu mnis
pcrsooalidades em 14:<mo• de in1eresses, apti· ativa no meio social, o mag.a.strndo projeta uma
cl<'k:i. ~emimenlos. t moções. tntcnc,"Õt.!s, ck.~jos. tma!,>em mais positiYa de SU3 prática e se aprt>· Resumão Juríllco
inibições e fru>lrnções. •ima tio:. junsdicionados e do SIStema de como-
Um rcladonnmento pode ~r definido como meação social.
urn processo dmâm ico, dc~cnvulvido ao longo A limnução uo magislrndo deve promover PSICOLOGIA JURÍDICA
do tempo, que se modifica com flq etapas da Vld3 um aperfeiçoamento além do conht:t;imcn·
c l'Oill a~ mudanças ocorridas em seus compo· 10 técnico, ..:onsiderando a dimensão élica, l ' EDIÇAC 1~llltAGfM-ffV[IU I R02012

nentcs. E inl1ucnciado por quc:ttõcs culturnas e cultural, a ob servta('ão crí11ca e o cnn;)I3JllC


\OCiáiS do COille\10 em que está irt$erido.
Rclacionnr·~e com outrus IX.-ssoas sigmfica
aprimoramento. CoftW'fho editorial: ~Antonio 011181 ..,~
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perceber o outro. compreendendo-o e respct- AutOf•· Atc•one ~re<~a ~na, ps1tl*l91, mt'~ll~t.!m ~
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M:nllr e ag1r. de ti(JI,)II!I.ei,.1Q I' ~bolfl.ii(M) Vf!oiJtl {Stn$0)! JY,orJ ~ IMóS SI)I)IC
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cnnei ra do magislrado. exigindo hobilidadcs df'st" fdiçao r~~ l)illld B.wr()$. FISCher & AJJOO«<os lida
Comunicw é a ação de tomar algo comum a para evttar a distorção de suas declarnçõcs a
outras pesso:J:S. com mtuilo 41\ erso como infor. respeito do> pr<x:e.>Ws. A hnguagem jomalis- E,....._ """t.lpoano. 86 t- S.O PAM. Cll 050SO-OlO
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mar. persuadir ou divertir. I· 8 ln)C::t de infê>r· uca é diferente da jurídica, neces~llando ha-
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corrente de pcnSt'Uncnto ou uma mcn!<iagcm. i\ Alravés dos meios de comunicação, o l'oder
comunicaç-Jo é inlluenciadapor fatores pessoois Judiciário cslabclcce um c~nal eom a socícd:t· Dfstrlbulçlo e vend•s: D.ih).O, tcl o ~K) 11 i61\·0SOS
e cuhurais de quem transmite e tle quem recebe de e 1om:1 públicos seus mos, garantindo o di- lmpreuao: Eskenali ~~~.. Gr~t cb Ud.,
o oomcúdo da m<•>Sagem. ou seja, os Yalores e reito do citLll~io de ser informado sobre o~ pro·
cn:nças de cada um confen:m um stgnifieado cedimcnlo>. A rnidin pode facilitar o entendi-
únic(l ao que é U(Jreendido e lmnsmitido. mento da população sobre os otos do processo
O processo de comumcaçãu ocorre pela c a linguugcm Juridicu. l'odc ainda polari t.ar as
cmi~sâo, trnnsmissõo c rcecpçiio de mensn· qucstõe~ j udic1ais, estiJlll1tlti-zando o criminoso
gcns em que ns palavras adqui1cm significado e pcnnitindo que a soc1edade conheça, flscali-

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