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Maddox Coulter.
Você o conhece...
...odiar um ao outro?
PRÓLOGO
Eu estraguei tudo.
Arruinando-a. Destruindo-nos.
Promessa de dedinho?
Promessa de dedinho.
CAPÍTULO UM
O que é o amor?
Lila era meu tipo favorito de droga, e ela era tão viciante.
Eu a respirava.
Não havia nada calmo e fácil sobre o que eu sentia por ela.
Que pena.
Sim, eu era um idiota. Mas ela era uma covarde por fugir.
Sinta-me.
Sinta-me.
No momento em que nossos lábios se encontraram, o
mundo caiu em um profundo silêncio.
Sinta-me.
Mas…
E depois?
1É uma variedade do pão francês, característico por sua forma alongada e casca crocante. Variando de
05 a 06 centímetros até 01metro. No Brasil é conhecido como: bisnaga, pão de sal, cassetinho,
carioquinha entre outros.
2É um pão de massa folhada em formato de meia-lua, feito de farinha, açúcar, sal, leite, fermento,
manteiga e ovo para pincelar.
— Eu pensei que você iria criar algum apetite depois da
noite passada... — Maddox parou e deu uma mordida no
croissant. — Vigorosamente fodendo. — Terminou, ainda
mastigando.
Meu coração bateu tão forte que pensei que iria sair do
meu peito. Seus dedos roçaram minhas dobras, um toque
suave, mas tremi em resposta.
Eu doía.
Eu só precisava...
Apenas... oh...
O primeiro orgasmo foi para mim. Este era para ele. Sua
língua me devastou.
Seus dedos não pararam suas ministrações torturantes,
empurrando e torcendo dentro de mim. Não havia nada gentil
quando me tocou.
Pare.
— Maddox... Maddox!
O quê...?
Perder você…
Meu coração deu um pulo, mas tudo isso era bom demais
para ser verdade. Isso não poderia estar acontecendo, não com
Maddox... não depois de anos de amizade... não depois de anos
jogando pelo seguro. Agora, tudo estava complicado.
— Você provavelmente transou com outra pessoa na
semana passada e agora está aqui, dizendo que me quer? Não,
Maddox. — As palavras saíram antes que pudesse me parar, e
minha voz falhou. Mordi o lábio, odiando ter lhe mostrado um
sinal de fraqueza.
Uma semana.
Minha.
Mas isso me deu outra coisa. Isso me deu Lila, toda ela:
tudo o que eu não tinha antes, mas agora tinha.
— Lila. — Eu comecei.
Viciante.
Louco.
Minha.
3 Um pouco.
chegasse a hora de assumir o seu império. Fui treinado, como
um bom cachorro, desde criança.
— Serena. Et vous?4
4 E você?
mamilos enrugados através de nossas finas camadas de roupa.
— Você... quer dançar?
Droga!
— Porque. — Eu ecoei.
— Continue.
Seu coração batia forte contra o meu peito, sentindo a
vibração como se fosse meu próprio batimento cardíaco. — Se...
ficaria com ciúmes de te ver com outra… mulher. Eu queria
ver...
— Responda-me.
— Je veux te baiser.5
5 Eu quero te foder.
mordida aguda, enquanto enrolava e puxava seu clitóris entre o
polegar e o indicador.
No momento ideal.
— Você... é um idiota!
— E fode?
Quente e segura.
Feliz e...
Amada?
O mesmo tom baixo que ele usou para falar comigo suas
últimas palavras ontem à noite, antes de adormecer... depois de
algumas vigorosas... rodadas de sexo.
Ou... fazer amor, imaginei. Eu não conseguia decidir o que
fizemos ontem à noite. Maddox tinha sido duro, me tomando
por muito e muito tempo... então ele foi gentil, levando seu doce
tempo. Tocando-me com o máximo de cuidado, como se eu
fosse algo frágil - quebrável. Ele me confundiu.
Namorado?
— Maddox...
— Mas...
Dragãozinho.
— O quê?
Puta. Merda!
— Vamos, dragãozinho?
6 Em português campo de marte, é uma das maiores áreas verdes em Paris, localizada entre a Torre Eiffel e a Escola Militar. Há uma controvérsia
sobre a origem do nome, para uns seria uma homenagem à Marte, o deus romano da guerra, para outros, sua origem se deve ao capo de marte, uma
região da Roma Antiga. O fato é que direta ou indiretamente, Champ de Mars deve se nome ao deus Marte, já que o campo romano foi batizado em
sua homenagem.
7 Jardins du Trocadéro (Jardins do Trocadero) ou Trocadero gardens é um espaço aberto em Paris, limitado pelo Palais de Chaillot, pelo Sena e pela
Pont d’iena, com a Torre Eiffel na margem oposto do Sena. Sua principal característica é a Fonte de Varsóvia, uma longa bacia, ou espelho d’água,
com doze fontes criando colunas de água de 12 metros de altura; vinte e quatro fontes menores de quatro metros de altura; e dez arcos de água. De
frente para o Sena, estão vinte potentes canhões de água, capazes de projetar um jato d’água de cinquenta metros.
Tudo tinha sido tão... perfeito. Por mais infantil que
parecesse, não queria que o dia terminasse.
— Hmm.
— Maddox...
— Mas...
— Lila, não.
Puta merda.
Oh meu Deus!
8Concierge é um termo da língua francesa e que pode ser traduzido literalmente como – porteiro–
para o português. O concierge é um cargo comum no ramo hoteleiro, consistindo na função do
profissional responsável por atender as necessidades básicas e especiais dos hóspedes.
Maddox enfiou o garfo na boca, as sobrancelhas franzidas.
— O que você quer dizer? — Ele perguntou com a boca cheia.
Beije-me.
Esse foi o único pensamento que tive antes que sua boca
estivesse na minha. Ele não parou, não esperou que eu
pensasse, não esperou que eu recuperasse o fôlego...
Smack. Smack.
9 É uma marca de carro executivo luxuoso. Fabricado por uma automobilística britânica. É famosa por
fornecer carros de luxo à família real britânica.
Quanto mais reservada ela parecia, mais eu queria
provocá-la, sondar seu temperamento e evocar sua paixão.
Lila deixou a bolsa cair aos meus pés e correu para Riley,
antes de envolver sua amiga em um abraço apertado. Colton
relutantemente soltou sua carga nos braços de Lila e deu um
passo para trás. Fui até o pequeno grupo e bati os punhos com
Colton. Riley e ele mal toleravam um ao outro, e eu estava
muito curioso como ele a convenceu a deixá-lo ajudar. Olhei
para as sacolas de compras que ele estava segurando. Pude ver
vegetais, chocolates e... absorventes. Sim, essa sacola
definitivamente não pertencia a Colton. Ele parecia ser o
motorista pessoal de Riley e... ajudante?
— Como está a perna? — Inclinei com a cabeça em direção
ao gesso azul de Riley. O lábio dela sobressaltou, uma feição de
tristeza.
E Lila?
Fiz uma pausa, vendo sua resolução ficar mais fraca sob o
meu olhar. Eu não a despiria contra a sua vontade. Um
sentimento pesado envolveu meu peito, quando percebi que ela
poderia terminar isso, me empurrar para trás e ir embora.
Sinta-me.
Minha doce, doce Lila. Feroz e frágil. Ela não era fraca; ela
nunca foi fraca. Mas ela era vulnerável.
— Responda-me.
— Com prazer.
Minha.
CAPÍTULO SEIS
Eu sabia que ele não jogava limpo. Ele nunca fez, mas o
Sr. Coulter era um jogador tão sujo. Usando o sexo para me
deixar suave e distraída cada maldito minuto.
Agora?
— Eu perdi. — Eu murmurei.
— Hã?
Enfiei meu dedo do meio na sua cara e ela riu ainda mais.
Revirando os olhos, dei-lhe uma cotovelada nas costelas.
Não era apenas físico com Maddox; não era apenas sexo,
não, era mais. Maddox levou um tempo para aprender como eu
gostava de ser tocada e conhecer meus pontos sensíveis.
— Polo Norte?
— Maddox...
E eu o beijei.
— Você e...
— Não, — ela praticamente gritou. — Nós nos beijamos, é
isso. E então eu saí. Bem, eu o beijei. Você deveria ter visto o
olhar no seu rosto.
Diferente de agora...
— Hmm?
Amava o jeito...
Eu amava…
— Estou pensando…
Oh, Deus.
E agora…
— O quê?
— Por que você não fica mais um pouco? Seu pai e eu...
Lila era a única coisa boa na minha vida. E ele queria que
eu desistisse dela.
Eu cansei de ouvir.
O único alívio que tive foi que Maddox mal a olhou. Ele
olhou para o livro novamente, folheando as páginas. — Recebi
seu texto e não encontrei um motivo para responder. Como você
pode ver, Lila e eu estamos ocupados agora.
— Desculpe? — Eu cuspi.
— Diga-me você.
Jesus Cristo!
Esse beijo foi tão... cru... tão intenso que sangrava através
de nós, afundando sob nossa carne e ossos. Se isso chegasse ao
fim, eu nunca esqueceria a sensação de seus lábios nos meus.
Forte, cheio, carente. Meu.
Meu.
Meu.
Lila era meus bons dias e a razão pela qual meu coração
frio não estava mais tão frio. Ela era a melhor parte de mim, a
combinação perfeita de anjo e demônio. Um maravilhoso caos e
belos olhos castanhos, cabelos pretos e lábios vermelhos.
— Lila? — Eu chamei.
Morte por boceta. Sim, seria uma morte doce, com certeza.
— Maddox.
Deus, eu a amava.
Eu a amava, porra.
Ele mal falava sobre seus pais. Na verdade, ele nunca mais
os mencionou. — Porque ele se recusou a comparecer à gala.
Liguei para ele alguns dias e...
— Ele quer?
Algo aconteceu.
Não, eu não sabia o que ele quis dizer. Ele era tão confuso.
Todo dia eu tinha que lidar com as suas mudanças de humor:
sua atitude quente e fria.
Peguei minha bolsa e passei por ele. — Sua mãe nos disse
para não nos atrasarmos. É melhor irmos.
Saí, sem esperar por sua resposta. Meu coração batia forte
no peito, enquanto contava os minutos.
Carmichael.
Respire.
Mamãe... papai…
Não…
Como…
O quê…
Eu me lembro…
Christian Carmichael.
Carmichael.
Carmichael.
Ninguém percebeu.
Ninguém se importava.
Ele me viu?
Ele fez…
Ele esqueceu…
Ele não sabia... não lembrava...
Ele esqueceu…
— Lila.
Era ele. Ele disse meu nome. Maddox disse meu nome.
Respire.
Respire.
RESPIRE, PORRA!
Eu corri.
Respire…
Respire…
Respire…
Não... eu não queria respirar... Eu queria ir para os meus
pais.
— Lila.
— Lila.
— Lila.
Maddox.
Meu amor.
Meu protetor.
Meu erro.
— Lila.
Longe de mim.
Como se eu a enojasse.
Meu coração caiu aos meus pés e senti frio. Meu estômago
se contraiu e a bile subiu em minha garganta. Freneticamente,
bati na porta ao lado. Ela tinha que estar lá. Ela tem que estar.
— Lila.
Ela levantou a mão, me cortando. — Eu fiz uma pergunta,
Maddox. Eu quero uma resposta, não suas desculpas. Há.
Quanto. Tempo. Você. Sabe?
— Eu sinto muito.
Se você soubesse…
— Maddox?
Eu assenti.
— Você não estava lá. Você não viu o olhar nos seus olhos.
O olhar de dor e desgosto. Traição e confiança quebrada.
Minha salvação.
CAPÍTULO TREZE
Ele foi um erro que não deveria ter cometido quatro anos
atrás. Eu nunca deveria ter pedido a ele para fazer a primeira
promessa de dedinho. Foi o começo do fim para mim. Esse foi o
meu erro. Essa promessa estúpida de dedinho.
Amigos?
Amigos.
A ligação terminou.
Lembrei-me…
— É Maddox.
— Eu não me importo.
Dele.
Da minha verdade.
Da nossa realidade.
De... tudo.
Eu o amava muito.
Maddox Coulter.
Meu amante.
Meu protetor.
Minha queda.
CAPÍTULO QUATORZE
Sua traição foi profunda, mas agora que tive tempo para
pensar sobre o assunto, entendi por que ele fez isso. Ainda era
uma verdade dura de entender, engolir e aceitar.
Não, Deus. Por favor, não. Por favor, não seja tão cruel
comigo. Não por favor. Não, não. NÃO.
Seis meses.
Ele disse que não tinha estado com ninguém por... meses.
Cinco semanas definitivamente não eram meses. Era apenas
um.
E agora?
Eu estraguei tudo.
Arruinando-a.
Destruindo-nos.
Tudo o que já fiz, cada decisão que tomei, foi para proteger
Lila.
Por ela.
Ela se foi. A única coisa que ela prometeu não fazer... ela
prometeu que nunca me deixaria, nunca deixaria o meu lado...
mas lá estava ela. Indo embora.
Promessa de dedinho?
Promessa de dedinho.
— Olá?
— Bingo.
Mas e se…
E se ele ainda tivesse uma mulher ao seu lado de
manhã...?
Maddox.
Eu parei.
Ele encarou.
Eu respirei.
O mundo desligou.
As cores desapareceram.
Esse beijo.
Este momento.
Esse... sentimento. Tormento. Amor. Fúria. Paixão.
Ressentimento. Anseio. Dor. Tanta dor, porra.
Eu o matei…
Maddox Coulter era um deus entre os mortais. Ele estava
enfurecido, um deus amargo e ferido. E me perguntei se cometi
um erro ao me apaixonar por um homem como ele.
Silêncio.
Crack.
Meus olhos se arregalaram e engasguei com um suspiro.
Uma única lágrima escorreu pela minha bochecha quando ele
arrancou o colar do meu pescoço, segurando-o entre nós.
— Não.
O beijo.
O maldito beijo que eu ainda podia provar nos meus
lábios.
O apanhador de sonhos.
Paft!
Droga.
— A mesma merda?
— E o que é isso?
— Valente.
Eu não pensei.
Eu não reagi.
Não até agora. Eu não sabia o que esperava, mas não era
isso.
— Quando? — Eu rosnei.
Ele respirou fundo e parou com uma tosse. Fiquei feliz por
estar sentado quando minha mãe continuou. — O irmão do seu
pai... seu tio... ele pegou pneumonia.
Besteira.
— Maddox.
A sua voz.
O meu nome.
Eu quero você.
Tudo que sempre quis foi ela. Ela era tudo que eu
precisava.
Ainda…
— Sim. Você é?
PORRA.
Ele foi tão cruel em seu ato que esqueci de respirar por um
segundo. Maddox segurou meu rosto com uma mão, apertando
minhas bochechas. Engoli em seco em sua boca e sua língua
varreu a minha, me forçando a aceitar seu doce e cruel beijo.
Ele me machucou.
Ele me acalmou.
A palma da mão segurou meu peito, apertando os montes
pesado. Havia uma profusão de emoções se formando dentro de
mim. Tão alto, tão insano, tão imprudente.
Um segundo.
Maddox soltou.
Eu me afastei.
CAPÍTULO VINTE
— Bem, merda.
— Oi, Lila.
— Algo mais?
Não foi uma decisão fácil, mas era isso que eu queria para
Maddox.
Eu não queria nada com meu pai ou minha mãe, mas aqui
estava eu.
— Sim. — Eu disse.
Droga.
Sua voz.
— Bom. Porque não vou parar até que você esteja tão
dolorida que não possa andar amanhã. — Rosno. Meu
comprimento duro palpita e dói com a necessidade de transar
com ela com força e profundidade, mas me lembro de ir
devagar... devagar...
Oh.
O favorito da Lila…
Esfreguei a mão no rosto. — Dairy Queen14 provavelmente
ainda está aberta. Vou ver se eles têm esse sabor.
— Sim?
Eu rosnei e desliguei.
Só voltei ontem para a casa dos meus avós. Esta noite era
véspera de Natal. Maddox sempre costumava passar a noite
com minha família. Ele dormia no sofá (às vezes entrava
furtivamente no meu quarto) e acordávamos de manhã cedo
para abrir nossos presentes. E então, tomaríamos café da
manhã juntos.
— O que é?
— Saber o quê?
— O que aconteceu?
— Do começo? — Eu solicitei.
E isso...
— Olá?
Eu gritei.
Eu chorei.
Eu fiquei furiosa.
Eu te amo.
Eu te amo.
Eu te amo.
CAPÍTULO VINTE E TRÊS
— Não.
— E se...
— Não. — Eu lati.
Ela me dava aquela merda falsa de lábio trêmulo toda vez
que perguntava sobre Lila e eu era forçado a calá-la. Quem era
essa mulher? Definitivamente não é minha mãe!
Poodle.
Ele olhou.
Eu pisquei.
— Por favor, diga ao seu chef que esta foi a melhor mousse
que já comi.
Com um pequeno sorriso, eu segui Maddox. Porque eu
sabia que era o que ele queria. Eu o encontrei em seu antigo
quarto. A porta estava entreaberta, um convite silencioso.
Entrei e lá estava ele, parado no meio do quarto mal iluminado.
Ele estava de costas para mim, e estava tão imóvel. Nem mesmo
uma leve contração. Quase sem respirar. Se eu não soubesse
melhor, acharia que ele fosse uma estátua.
— Maddox. — Eu respirei.
— Por quê?
Um olhar.
Um segundo.
Uma respiração.
— Você é um gênio.
Agora?
Eu não queria ser a razão pela qual essa criança não tinha
pai.
— Sim.
— Que par!
Eu sorri.
— Grayson me disse...
— Saia. Agora.
— O que é isso?
Oh, bem…
— Então por que você trouxe Bianca aqui? O que foi tudo
isso?
— Sim.
— Quando?
Minha mão foi para o meu pescoço, para agarrar meu colar
como sempre fazia. Minha âncora Meus dedos roçaram minha
garganta nua e minha respiração engatou com o lembrete
amargo.
Veremos…
Oh meu Deus!
Eu não estava mais com frio. Minha pele corou sob sua
atenção extasiada e não conseguia desviar o olhar de seu rosto.
Sobrancelhas grossas. Olhos azuis. Nariz forte. Lábios
carnudos. Mandíbula quadrada e o que parecia ser uma barba
de três dias. O rosto bonito e áspero.
— Lila.
— Odeio você.
Esse beijo.
Esse toque.
Machuque-me.
Cure-me.
Machuque-me.
Salve-me.
Isso foi tudo depravado. Isso foi carnal. Esse foi o nosso
amor louco, insano. Feio e bonito. Desesperado e apaixonado.
Eu gemi.
Ele grunhiu.
Eu choraminguei.
Ele rosnou.
O veneno e o antídoto.
— Maddox.
— Shh, Lila.
Eu te amo.
E agora?
E a Lila?
Eu a machuquei.
Eu me feri.
Eu prometo que…
— Chihuahua.
— Poodle.
Ele respirou fundo. — Meu maior erro foi fazer você pensar
que eu não estava orgulhoso de você, Maddox.
Ah, porra.
Abri minha boca para detê-lo, mas ele falou sobre mim
com sua voz doente e trêmula. — Você vale tanto, e fui um pai
de merda por nunca lhe dizer isso.
Beijo. Eu te amo.
Beijo. Eu prometo.
Sempre sua.
Um ano depois
E Christian Carmichael?
Há meio ano, reabrimos o caso. Com todas as provas que
Maddox e Grayson conseguiram reunir, o julgamento foi rápido.
Desta vez, tínhamos a lei e o juiz do nosso lado.
Meu Maddox.
Meu cavalheiro.
Espere, o quê?
Espere.
O QUÊ?
— Maddox Coulter!
— Oh. — Eu respirei.
— Puta merda.
— Quando eu te beijei.
— Eu acabei de pedir.
— Oh, meu Deus! Maddox!
— Agora.
Eu fiz acontecer.
Tudo estava como ela sempre sonhou que seria neste dia.
O tempo parou.
— Eu vou. — Jurei.
Segurei sua mão na minha e Lila me presenteou com um
sorriso que roubou completamente meu fôlego. O ministro
começou a cerimônia, mas tudo em que conseguia me
concentrar era... seus olhos castanhos.
Feroz e atrevida.
O início.
E o fim.
EPÍLOGO
Oh, céus.
Ah, não.
Ah, merda.
— Ah, não.
— E eu vou te matar.
— Eu te amo. — Eu sussurrei.
Aqueles olhos.
Esse sorriso.
Este rosto.
Fim
AGRADECIMENTOS
Sarah Grim Sentz, estou tão feliz por ter confiado em você
com esses gráficos promocionais.