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TURMA DOS FERAS – RFB

PÓS EDITAL
Professora Lílian Souza
@professoraliliansouza
Youtube: TAX VIBES
IMUNIDADE RECÍPROCA

FGV – SEFAZ/ES – Auditor Fiscal – 2021


O Estado X não vem recolhendo a taxa municipal de coleta de lixo domiciliar quanto a um terreno
em que pretende construir, no futuro, o novo prédio-sede da Secretaria Estadual de Fazenda. Em
razão disto, teve o débito inscrito em dívida ativa e contra ele foi promovida a execução para
cobrança dos valores não pagos. Diante desse cenário, assinale a afirmativa correta.

A. O Estado X goza de imunidade recíproca, não podendo ser cobrado por tal dívida.
B. A imunidade tributária recíproca não se aplica à hipótese, por se tratar de terreno ainda não
vinculado a uma finalidade pública.
C. A imunidade tributária recíproca não se aplica a taxas.
D. A taxa municipal de coleta de lixo domiciliar é inconstitucional, por tomar como base de cálculo
a metragem do imóvel.
E. A taxa municipal de coleta de lixo domiciliar é inconstitucional, pelo fato de o serviço prestado
ou posto à disposição, não ser específico e divisível.

GABARITO: LETRA C
IMUNIDADE RECÍPROCA

FGV – SEFAZ/ES – Auditor Fiscal – 2021


Determinado Estado da Federação cedeu um imóvel de sua propriedade à pessoa jurídica de
direito privado ABC, para que esta exerça atividade econômica com fins lucrativos, no local do
imóvel. Em relação à cobrança de Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) do
imóvel, assinale a afirmativa correta.

A) É vedada a cobrança do IPTU do imóvel, tendo em vista a imunidade recíproca das pessoas de
direito público, princípio garantidor da Federação e cláusula pétrea.
B) É vedada a cobrança do IPTU do imóvel, tendo em vista que o Estado é isento do pagamento
do IPTU de imóveis de sua propriedade.
C) O IPTU é devido e o Estado, contribuinte do imposto, deve realizar o pagamento.
D) O IPTU não é devido, uma vez que o Estado não é sujeito passivo da exação.
E) O IPTU é devido e a pessoa jurídica de direito privado é a responsável tributária e quem deve
realizar o pagamento.

GABARITO: LETRA E
IMUNIDADE RELIGIOSA

FGV – SEFAZ/ES – Auditor Fiscal – 2021

Uma entidade religiosa, em difícil situação financeira, resolveu alugar apartamentos de sua
propriedade, situados em diversos lugares do Município X, para fiéis da própria entidade. O dinheiro dos
aluguéis é revertido em favor do pagamento das remunerações eclesiásticas dos ministros de culto, que
se encontravam atrasadas. Diante desse cenário, assinale a afirmativa correta.
A) A imunidade tributária em favor das entidades religiosas abarca apenas o templo e os imóveis a ele
adjacentes.
B) Tais imóveis, em razão de a renda de seus aluguéis ser usada no pagamento de remuneração dos
ministros de culto, não fazem jus à imunidade tributária de IPTU.
C) Tais imóveis, em razão de serem alugados a terceiros, não fazem jus à imunidade tributária de
IPTU.
D) Tais imóveis fazem jus à imunidade de IPTU, uma vez que o uso do valor dos aluguéis está
relacionado com as finalidades essenciais da entidade.
E) O uso de valores da entidade para pagamento de ministros de culto configura distribuição proibida
de suas rendas, devendo a condição de imune da entidade ser revogada.

GABARITO: LETRA D
IMUNIDADE ESPECÍFICA

FGV – TJ/DF – Analista Judiciário – 2022

A organização religiosa Alfa alugou o imóvel de João para ali instalar o seu templo. Ato contínuo, foi
comunicada, pela imobiliária que administrava a relação locatícia, sobre a necessidade de pagar o IPTU
incidente sobre o imóvel, o que estaria previsto no contrato de locação. Por ter dúvida a respeito da
compatibilidade da cobrança com a ordem constitucional, consultou seu advogado, que respondeu,
corretamente, que ela era:

A) inconstitucional, pois os templos de qualquer culto estão imunes à cobrança de qualquer tributo;
B) inconstitucional, pois os templos de qualquer culto não podem figurar como contribuintes de direito em
relação a qualquer imposto;
C) inconstitucional, pois, apesar de a organização religiosa Alfa figurar como contribuinte de fato, não de
direito, ela é imune à cobrança do IPTU;
D) constitucional, pois os templos de qualquer culto não estão imunes ao pagamento de impostos quando
figurarem como contribuintes de fato;
E) constitucional, pois os templos de qualquer culto, quando figurarem como contribuintes de fato,
somente estão imunes ao pagamento de impostos sobre a renda, não sobre o patrimônio.

GABARITO: LETRA C
IMUNIDADE RELIGIOSA

FGV – TJ/PR – Juiz Substituto – 2021

Lei ordinária do Estado X, acompanhada de estimativa de impacto orçamentário e financeiro, proibiu a


cobrança de ICMS nas contas de energia elétrica fornecida a templos de qualquer culto, desde que o imóvel
esteja comprovadamente na propriedade ou posse da entidade religiosa e seja usado para a prática religiosa.
Diante desse cenário e à luz do entendimento do Supremo Tribunal Federal, é correto afirmar que:

A) tal benefício quanto ao ICMS necessita de autorização por convênio do Conselho Nacional de Política
Fazendária;
B) tal benefício quanto ao ICMS configura aplicação da imunidade tributária dos templos de qualquer culto;
C) a concessão de tal benefício não enseja guerra fiscal nem indevida competição entre os Estados;
D) os templos de qualquer culto são contribuintes de direito quanto ao ICMS cobrado nas faturas de energia
elétrica;
E) a lei estadual deveria estender tal benefício a todos os imóveis de propriedade da entidade, ainda que
alugados a terceiros, desde que os aluguéis fossem revertidos para sua finalidade essencial.

GABARITO: LETRA C
UNIÃO
Percentual
Dispositivo CF Tributo A quem é entregue
repartido
21,5% - Fundo de participação dos Estados e DF

22,5% - Fundo de participação dos Municípios

3% Fundo de participação das regiões N, NE e CO

1% - Fundo de participação dos Municípios - entregue


Art. 159, I IPI + IR 50%
no primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano

1% - Fundo de participação dos Municípios - entregue


no primeiro decêndio do mês de julho de cada ano

1% - Fundo de participação dos Municípios - entregue


no primeiro decêndio do mês de setembro de cada ano
IMUNIDADE DAS ENTIDADES
FGV – TJ/AP – Juiz substituto – 2022

A instituição de assistência social ZZ, sem fins lucrativos, adquiriu, junto à sociedade empresária XX, diversos
equipamentos que seriam integrados ao seu ativo permanente, visando ao pleno desenvolvimento de suas
atividades regulares. Para surpresa dos seus diretores, constatou-se que, na nota fiscal emitida por XX,
constava o imposto sobre circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e comunicação (ICMS) devido pela operação de venda, na qual ZZ figurava
como adquirente. Nas circunstâncias indicadas, a incidência do ICMS é:
A) incorreta, pois a imunidade tributária subjetiva de ZZ incide nas hipóteses em que figure como
contribuinte de direito e de fato;
B) incorreta, desde que ZZ demonstre que arcou com o ônus financeiro do respectivo tributo, por se tratar
de imposto indireto;
C) correta, pois a imunidade tributária subjetiva de ZZ somente incide quando figure como contribuinte de
direito, não de fato;
D) incorreta, desde que ZZ demonstre que o montante correspondente à desoneração tributária será
aplicado em sua atividade fim;
E) correta, pois a imunidade tributária subjetiva de ZZ não é aplicada em se tratando de impostos que
incidam sobre a circulação de riquezas.

GABARITO: LETRA C
REPARTIÇÃO DE RECEITAS

FGV – SEFAZ/BA – Auditor de Finanças e Controle do Tesouro Estadual – 2022

O Governo Federal sempre que fala em reduzir as alíquotas do Imposto sobre Produtos
Industrializados sofre críticas, especialmente de Estados e Municípios. Sobre a razão legal ou
constitucional para estas críticas, assinale a afirmativa correta

A) A União não pode agir assim por se tratar de tributo dos Estados.
B) Pela repartição de receitas tributárias, só os Estados têm razão em reclamar por perderem
25,5% da arrecadação do IPI, que é destinado ao Fundo de Participação dos Estados e do
Distrito Federal.
C) O tributo é da União e não há razão legal ou constitucional para estas críticas.
D) Pela repartição das receitas tributárias, o Fundo de Participação dos Estados perde 21,5% e o
dos Municípios 25,5% da arrecadação do IPI, tendo imediato efeito para ambos.
E) Pela repartição de receitas tributárias, só os Municípios têm razão em reclamar por perderem
25,5 % da arrecadação do IPI, que é destinado ao Fundo de Participação dos Municípios.

GABARITO: LETRA D
REPARTIÇÃO DE RECEITAS

FGV – SEFAZ/AM – Auditor Fiscal – 2022

O Imposto sobre a Renda é um tributo de arrecadação essencial para o Fisco, tanto pelo montante
arrecadado como pela fiscalização decorrente dele. O produto da arrecadação do Imposto sobre a
Renda será

A) repartido pela União com os Estados e Distrito Federal no percentual de 22% (vinte e dois por
cento).
B) repartido pela União no percentual de 25,5% (vinte e cinco inteiros e cinco décimos por cento)
com o Fundo de Participação dos Municípios.
C) repartido pela União no percentual de 50% (cinquenta por cento) apenas com os Estados, o
Distrito Federal e os municípios por meio de seus Fundos de Participação.
D) repartido pela União com os Municípios no percentual de 50% (cinquenta por cento).
E) Exclusivamente da União.

GABARITO: LETRA B
Professora Lílian Souza
@professoraliliansouza
Youtube: TAX VIBES

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