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Nome do candidato
A esse respeito, é correto afirmar que (C) tratamento desigual entre contribuintes que se encon-
trem em situação equivalente.
(A) o aumento da alíquota é inconstitucional, pois os Mu-
nicípios não podem estabelecer alíquotas de contri- (D) utilização de tributo com efeito de confisco.
buição previdenciária dos servidores públicos acima (E) cobrança de tributos em relação a fatos geradores
do fixado pela União para seus próprios servidores. ocorridos antes do início da vigência da lei que os
(B) não se trata de contribuição de natureza tributária, houver instituído ou aumentado.
motivo pelo qual não se aplicam as regras de direito
tributário aos créditos decorrentes da cobrança de
contribuições para o regime próprio de previdência. 04. É vedado à União Federal:
(C) os Municípios não têm competência para a modifi- (A) tributar a renda das obrigações da dívida pública dos
cação da legislação previdenciária, que é de compe- Estados, do Distrito Federal e dos Municípios em
tência da União Federal, motivo pelo qual deve ser níveis inferiores aos que fixar para suas obrigações.
suspensa a cobrança até que sobrevenha lei federal
(B) conceder de incentivos fiscais destinados a promo-
com ela compatível.
ver o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico
(D) a cobrança da alíquota majorada deverá aguardar entre as diferentes regiões do País.
necessariamente ao menos noventa dias após a en-
(C) estabelecer critérios especiais de tributação, com o
trada em vigor da lei para ser cobrada em virtude da
objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência.
chamada anterioridade nonagesimal.
(E) as espécies tributárias previstas pela Constituição na (D) instituir tributo que não seja uniforme em todo o
competência dos Municípios são apenas os impos- território nacional ou que implique distinção ou prefe-
tos, as taxas e as contribuições de melhoria, motivo rência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a
pelo qual deve ser considerada como inconstitucio- Município, em detrimento de outro.
nal a modificação realizada por lei municipal. (E) instituir impostos sobre empresas públicas estaduais
ou municipais que se dediquem a atividades eco-
02. O Prefeito do Município Y está com dificuldades de finan- nômicas e destinem o produto das suas receitas às
ciar a expansão da rede de iluminação pública da Cida- finalidades estipuladas na lei de sua criação.
de, que é uma das principais reclamações da população.
Acreditando contar com apoio do povo da cidade para a
medida, o Prefeito propõe à Câmara Municipal lei com 05. O Simples Nacional é um regime diferenciado de tributa-
o objetivo de criar a nova “taxa municipal de custeio do ção que engloba tributos da competência da União, dos
serviço público de iluminação”. Estados e do Distrito Federal, e dos Municípios.
Com base na Constituição Federal, é correto afirmar A respeito desse regime, é correto afirmar que
quanto à juridicidade da lei proposta que (A) foi criado em decorrência de internalização de trata-
(A) ela deveria ser aprovada pela Câmara Municipal, por do internacional, em vista da necessidade de desbu-
se adequar à hipótese de incidência das taxas de rocratizar o recolhimento de impostos no Brasil, em
competência municipal, em decorrência do evidente face às metas impostas pela OCDE.
interesse local na matéria.
(B) engloba apenas impostos e taxas da competência da
(B) ela deveria ser rejeitada pela Câmara Municipal, por União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-
se tratar de serviço público indivisível, fora, portanto, pios, não abarcando as contribuições sociais.
do âmbito de financiamento por meio de taxas.
(C) estabelece tratamento favorecido para as microem-
(C) ela deveria ser aprovada pela Câmara Municipal, presas e empresas de pequeno porte, sendo a sua
desde que fosse criado concomitantemente um fun- adoção sempre opcional para o contribuinte.
do especial com o objetivo de destinar os recursos
arrecadados pela taxa. (D) não poderão ser estabelecidas em lei complementar
de iniciativa da União condições de enquadramento
(D) ela deveria ser rejeitada pela Câmara Municipal, por diferenciadas por Estado.
se tratar o sistema de geração, transmissão e distri-
buição de energia elétrica de um tema da competên- (E) a União fará a distribuição da parcela de recursos
cia da União Federal. pertencentes aos respectivos entes federados após
comprovação da adimplência destes em relação à
(E) ela deveria ser rejeitada pela Câmara Municipal, por
obrigação constitucional de aplicação mínima em
se tratar de hipótese de criação de contribuição da
saúde e educação.
competência do Município e não de taxa.
PCAM1801/018-AudFiscalTribMunicipal-Tarde 2
06. A respeito do imposto sobre produtos industrializados, é 09. Fulano de Tal quer presentear o seu filho único com um
correto afirmar com base na Constituição Federal que apartamento em função do casamento deste. Para evitar
a incidência de impostos sobre esse presente, Fulano de
(A) será seletivo em função da essencialidade do pro- Tal propõe ao seu filho que assinem contrato de mútuo,
duto. por meio do qual Fulano de Tal justificará o incremento
patrimonial de um ano para outro, evitando com isso pro-
(B) incidirá também nas operações de venda destinadas
blemas junto à receita federal, estadual e municipal. Com
ao exterior.
os recursos “emprestados”, seu filho fará diretamente a
(C) será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de for- aquisição do imóvel em seu nome. Fulano de Tal não
ma a desestimular a manutenção de plantas indus- pretende, porém, cobrar o pagamento do empréstimo em
triais improdutivas. nenhum momento no futuro, de modo que o contrato de
mútuo permanecerá vigente até a morte do pai.
(D) será informado pelos critérios da generalidade, da
universalidade e da não cumulatividade. A respeito da situação hipotética, é correto afirmar que
(E) terá majorado seu impacto na aquisição do exterior (A) embora questionável do ponto de vista ético, a opera-
de bens de capital pelo contribuinte. ção se mostra como situação válida de planejamento
tributário, evitando a realização do fato gerador do
imposto de renda, de competência da União, e do
imposto sobre circulação de bens, de competência
07. É facultado ao Poder Executivo Federal, atendidas as dos Estados.
condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alí-
quotas dos impostos elencados em: (B) em que pese ter evitado a incidência do imposto so-
bre a transmissão do imóvel, o negócio jurídico fir-
(A) imposto sobre produtos industrializados, imposto
mado entre o pai e o filho poderá resultar na incidên-
extraordinário e imposto sobre importação.
cia de imposto de competência da União.
(B) imposto de importação, imposto de exportação e
imposto sobre renda. (C) a intenção de Fulano de Tal de vir a cobrar ou não
o empréstimo é irrelevante para fins de identificação
(C) imposto sobre renda, imposto sobre exportação e do tributo eventualmente devido, não afetando a in-
imposto sobre importação. terpretação a ser dada aos fatos, para fins da defini-
ção da incidência tributária.
(D) imposto sobre operações financeiras, imposto sobre
produtos industrializados e imposto sobre renda. (D) a autoridade administrativa estadual poderá descon-
siderar o negócio jurídico simulado entre o pai e o
(E) imposto sobre exportação, imposto sobre importa-
filho, pois foi realizado com a finalidade de dissimular
ção e imposto sobre operações financeiras.
a ocorrência do fato gerador do imposto sobre doa-
ção de bens ou direitos de qualquer natureza.
08. A respeito do imposto sobre operações relativas à circu- (E) além de justificar o incremento patrimonial, relevante
lação de mercadorias e sobre prestações de serviços de para fins de imposto de renda, com a assinatura do
transporte interestadual e intermunicipal e de comunica- contrato de mútuo evita-se também a incidência de
ção, é correto afirmar que imposto municipal sobre a transferência a título gra-
tuito do imóvel do pai para o filho.
(A) as alíquotas internas, nas operações relativas à
circulação de mercadorias e nas prestações de ser-
viços, não poderão jamais ser inferiores às previstas
para as operações interestaduais.
3 PCAM1801/018-AudFiscalTribMunicipal-Tarde
10. A empresa ABC Logística Ltda. (“ABC”) é dedicada à 11. A legislação municipal do Município W previa em 2017
atividade de locação de galpões logísticos e possui multa de 200% do valor atualizado do imposto devido,
imóvel não utilizado em suas atividades que gostaria de caso identificada determinada omissão de conduta do
destinar à venda. Outra empresa, a XYZ Sociedade de contribuinte, no curso de fiscalização. No ano de 2018,
Arrendamento Mercantil S/A (“XYZ”), interessada no imó- após iniciada fiscalização na associação “X”, a legislação
vel em questão, propõe à ABC a seguinte operação, com o municipal é modificada, introduzindo maiores poderes de
objetivo de reduzir a incidência de impostos: (i) cisão da investigação das autoridades administrativas, mas redu-
empresa ABC, com destinação do imóvel ao patrimô- zindo a multa de 200% para 150%. Em vista da situação
nio de nova empresa resultante da cisão chamada SPE hipotética e da legislação nacional, é correto afirmar que
Consultorias Ltda. (“SPE”), seguida imediatamente de;
(ii) aquisição pela XYZ da integralidade das ações da (A) a nova lei será aplicada imediatamente quanto à
SPE detidas pela ABC; e de, (iii) incorporação integral da multa, sendo devida a multa de 200% para as infra-
SPE pela XYZ. ções praticadas anteriormente à sua vigência; quan-
to aos poderes de fiscalização, serão aplicados à
A respeito dessa operação, assinale a alternativa correta. fiscalização em curso por ter esta se encerrado após
a vigência da lei.
(A) A operação resultará em economia de impostos
municipais, pois não incide ITBI nas operações de (B) a nova lei será aplicada retroativamente à fiscaliza-
transmissão de bens ou direitos incorporados ao ção no que se refere à redução da multa por infração
patrimônio de pessoa jurídica em decorrência de à legislação tributária; quanto aos poderes de fisca-
cisão. lização, não serão aplicados à fiscalização em curso
por ter esta se iniciado antes da vigência da lei.
(B) A operação não resultará em economia de impostos
municipais, em decorrência da atividade econômica (C) a nova lei não será aplicada retroativamente quanto
a que se dedica a empresa adquirente final do imó- à multa, por se tratar de caso de fraude à legislação;
vel, que corresponde à exceção à imunidade consti- quanto aos poderes de fiscalização, a aplicação da lei
tucional. ao caso hipotético é possível, desde que se reinicie a
fiscalização.
(C) A operação resultaria em economia de impostos
caso, em lugar da operação de cisão, fosse utilizada (D) a nova lei será aplicada imediatamente quanto à
em substituição à SPE uma empresa “de prateira”, multa, sendo devida a multa de 200% para as infra-
pois não incide ITBI nas operações de transmissão ções praticadas anteriormente à sua vigência; quan-
de bens incorporados ao patrimônio de pessoa jurídi- to aos poderes de fiscalização, não serão aplicados
ca em decorrência de realização de capital. à fiscalização em curso por ter esta se iniciado antes
da vigência da lei.
(D) A operação não resultará em economia de impostos
municipais, pois, embora haja imunidade constitu- (E) a nova lei será aplicada retroativamente à fiscaliza-
cional do ITBI na transmissão do imóvel relativa- ção no que se refere à redução da multa por infração
mente à operação de cisão, o mesmo não ocorre à legislação tributária; quanto aos novos poderes de
quanto à posterior operação societária de incorpo- fiscalização, serão estes aplicáveis a eventual lança-
ração da empresa SPE. mento tributário ainda que relativo a fatos geradores
ocorridos anteriormente.
(E) A operação não resultará em economia de impostos
municipais, em decorrência da atividade econômica
a que se dedica a empresa vendedora do imóvel, 12. A respeito do domicílio tributário na legislação, é correto
que corresponde à exceção prevista à imunidade afirmar que
constitucional.
(A) na falta da eleição, considera-se domicílio tributário
das pessoas jurídicas de direito público, o local de
sua sede principal.
PCAM1801/018-AudFiscalTribMunicipal-Tarde 4
13. Auditor fiscal municipal lança auto de infração contra em- 15. Visando reduzir os efeitos da crise econômica, o Muni-
presa prestadora de serviços com base em arbitramento da cípio Z institui por meio de lei com vigência de 5 (cinco)
base de cálculo do imposto a partir de créditos recebidos anos, moratória de impostos municipais para as empre-
em conta corrente bancária pela empresa, em razão da não sas sediadas em seu território que comprovem, durante
apresentação, por esta, da escrituração contábil quando o período de vigência da lei, não ter realizado demis-
solicitada. No prazo da impugnação prevista no devido pro- sões sem justa causa de trabalhadores. A empresa B,
cesso administrativo fiscal, a empresa junta a escrituração por meio de seus contadores, obteve despacho favo-
contábil e fiscal que fora solicitada, escusando-se pela in- rável à adesão à moratória e há 3 (três) anos vem sus-
tempestividade na entrega dos documentos, causada por pendendo o pagamento dos respectivos impostos muni-
negligência de seus contadores terceirizados. Em análise cipais. Em auditoria de rotina, a administração tributária
dos documentos, o auditor responsável pelo julgamento da percebe que os contadores terceirizados da empresa B
impugnação, observa que o imposto efetivamente devido é fraudaram os documentos que comprovariam a inexis-
cerca de 30% menor do que o lançado a partir do procedi- tência de demissões, sem consentimento da administra-
mento de arbitramento utilizado no auto de infração objeto ção da empresa B.
do recurso.
Diante dessa situação, é correto afirmar que
Com base na situação descrita e na legislação nacional,
é correto afirmar que (A) o despacho que concedeu a moratória criou direito
adquirido para a empresa B, devendo a empresa de
(A) a reabertura do auto de infração anterior para a
contabilidade arcar ao final da vigência da lei com
modificação do valor apurado apenas seria possível
eventuais prejuízos causados à municipalidade.
caso a diferença apurada fosse favorável ao Fisco,
uma vez que o contribuinte deu causa ao lançamento
(B) o despacho que concedeu a moratória criou direito
por arbitramento.
adquirido para a empresa B, devendo a empresa de
(B) houve preclusão do direito do sujeito passivo de jun- contabilidade arcar imediatamente com eventuais
tar a documentação solicitada anteriormente, con- prejuízos causados à municipalidade.
solidando-se o lançamento anterior quanto ao que
dependa da apuração contábil da receita decorrente (C) a concessão de moratória deverá ser revogada de
da prestação de serviços. ofício, cobrando-se a empresa B pelo crédito tributá-
rio suspenso com juros de mora, mas sem imposição
(C) a reanálise da base tributável apenas será possível
de penalidade.
em caso de desconstituição do auto de infração ori-
ginal, por meio de ação anulatória proposta no prazo
(D) os impostos dos últimos três anos deverão ser co-
máximo de 2 (dois) anos.
brados apenas da empresa de contabilidade, com
(D) se trata de caso de revisão de ofício do lançamento juros e multa, mantendo-se para o futuro a moratória
por parte da autoridade administrativa, em face da concedida.
apreciação posterior de fatos não provados por oca-
sião do lançamento anterior. (E) a concessão de moratória deverá ser revogada de
ofício, cobrando-se a empresa B pelo crédito tribu-
(E) é possível a revisão de ofício do lançamento por tário suspenso com juros de mora e imposição de
parte da autoridade administrativa no caso, exclusi- penalidade.
vamente em razão de ter sido causada a intempes-
tividade por negligência de terceiros, aos quais po-
derá ser aplicada multa por embaraço à fiscalização.
5 PCAM1801/018-AudFiscalTribMunicipal-Tarde
16. A empresa W é dona de dois terrenos vizinhos no Mu- 18. Fulano de Tal deve R$ 50.000,00 ao Município H em
nicípio R, cada um considerado um contribuinte distinto decorrência de taxas não pagas ao longo dos últimos qua-
para fins de IPTU (SQL 1 e SQL 2). No terreno SQL 1, tro anos, sendo essa a sua única dívida entre credores
há uma edificação. Já no SQL 2, há apenas um terreno. públicos e privados. Após a inscrição do crédito em dívida
No ano seguinte ao lançamento do IPTU, a empresa W ativa do Município, mas antes da proposição da execu-
observa que deixou de pagar o imposto relativo ao SQL ção fiscal, Fulano de Tal aliena por R$ 500.000,00 o úni-
1, tendo pago apenas o IPTU relativo ao SQL 2. Para cor- co bem de sua propriedade, um imóvel comercial grava-
rigir o problema, a empresa faz o pagamento a destempo do por cláusula de impenhorabilidade de valor venal de
com os respectivos juros e multa. Porém, novamente por R$ 600.000,00, a Beltrano da Silva, que não tem ciência
erro, a empresa W, no momento desse pagamento a des- de que o único bem de Fulano de Tal é o referido imóvel.
tempo, identifica equivocadamente o sujeito passivo do Passados dois meses da alienação do imóvel, a Fazenda
pagamento como sendo o SQL 2 e não o SQL 1. Não há Pública do Município H propõe a devida execução fiscal.
no município lei autorizando a compensação de tributos. Regularmente citado a pagar a dívida, Fulano de Tal deixa
de pagá-la, não apresentando qualquer bem à penhora no
Sobre a situação descrita, é correto afirmar, com base na
prazo legal. Após diligências de ordem do juiz da execu-
legislação nacional, que
ção, nenhum bem penhorável é encontrado.
(A) embora não haja lei municipal autorizando a compen-
A respeito da situação descrita, é correto afirmar com
sação tributária, esta decorre das próprias normas
base na legislação nacional que
gerais de direito tributário, sendo recomendável que
a empresa entre com pedido de compensação do (A) a Fazenda Pública poderá apresentar ação para
pagamento em duplicidade feito para o SQL 2 com a anulação da venda do imóvel por Fulano de Tal,
a dívida do SQL 1. considerando-se que este foi reduzido à insolvência
(B) é possível a realização de pedido de restituição após a venda.
do pagamento indevido feito à municipalidade em
razão de erro na identificação do sujeito passivo, (B) a alienação do imóvel é eficaz em relação a Fazenda
dando lugar à restituição, na mesma proporção, dos Pública, considerando que ocorreu anteriormente à
juros de mora e da multa paga. propositura da execução fiscal de cobrança da dívida.
(C) é possível a realização de pedido de restituição do (C) diante da frustração da penhora de bens de Fulano
pagamento indevido feito à municipalidade em razão de Tal, o juiz da execução fiscal deverá declarar a
de erro na identificação do sujeito passivo, mas não indisponibilidade de todos bens e direitos de Beltrano
será possível a restituição dos juros de mora e da da Silva.
multa paga.
(D) presume-se fraudulenta a alienação do imóvel, sendo
(D) por se tratar de erro do próprio contribuinte, não é
ineficaz em relação à Fazenda Pública, de modo que
possível, no caso descrito, o deferimento de eventual
o referido patrimônio poderá responder pelas dívidas
pedido de restituição, não sendo também possível a
de Beltrano da Silva.
compensação do imposto pago a maior com a dívida,
diante da inexistência de lei autorizativa. (E) o imóvel alienado não responderia pela dívida de
(E) não é possível a compensação tributária no caso por Fulano de Tal mesmo antes da alienação, por seu
se tratarem de impostos distintos, uma vez que para gravado com cláusula de impenhorabilidade.
o SQL 2 é cobrado apenas o imposto territorial e para
o SQL 1 é devido também o imposto predial.
19. Quanto aos privilégios e às garantias do crédito tributário
17. Sobre a extinção do crédito tributário pela prescrição e na falência, é correto afirmar que
pela decadência, é correto afirmar, com base na legisla- (A) a multa tributária não prefere aos créditos subordi-
ção nacional, que nados.
(A) o direito de constituir o crédito tributário extingue-se
após cinco anos, contados da data em que se tornar (B) a cobrança judicial do crédito tributário está sujeita a
definitiva a decisão que anular, por vício formal, o habilitação em falência.
lançamento anterior.
(C) o crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual
(B) a prescrição se interrompe pela proposição da ação for sua natureza ou o tempo de sua constituição,
de execução fiscal pela Fazenda Pública. sem exceções.
(C) a ação para a cobrança do crédito tributário decai
(D) o crédito tributário não prefere aos créditos extracon-
em cinco anos, contados do primeiro dia do exercício
cursais ou às importâncias passíveis de restituição,
seguinte àquele em que o crédito poderia ter sido
nos termos da lei falimentar.
lançado.
(D) a ação para a cobrança do crédito tributário decai (E) os créditos decorrentes da legislação do trabalho
em cinco anos, contados da data da sua constituição preferirão sempre aos créditos tributários, indepen-
definitiva. dentemente de seu valor.
(E) a prescrição não se suspende pela moratória ou par-
celamento concedidos ao sujeito passivo.
PCAM1801/018-AudFiscalTribMunicipal-Tarde 6
20. O auditor fiscal municipal X está sendo investigado pela Contabilidade Geral e Avançada / Auditoria
corregedoria do Município por possível prática de infra-
ção administrativa gravíssima. A investigação começou
após denúncia anônima que mencionou o crescimento 21. Assinale a alternativa que contenha uma conta de
exponencial do patrimônio pessoal do auditor e de sua resultado:
família, assim como o seu consumo supostamente in-
compatível com a sua renda. Para esclarecimento das (A) Despesas Antecipadas.
denúncias, a corregedoria solicitou à administração tribu-
tária deste Município, mediante processo administrativo, (B) Receitas Diferidas.
cópia de notas fiscais de serviços emitidas em favor do
auditor fiscal, assim como relação dos imóveis em nome (C) Receita de Equivalência Patrimonial.
do referido auditor constantes do cadastro imobiliário
(D) Provisão para Garantias de Assistência Técnica.
para fins de IPTU.
Diante dessa situação, com base na legislação nacional, (E) Depreciação Acumulada.
é correto afirmar que
7 PCAM1801/018-AudFiscalTribMunicipal-Tarde
25. Uma sociedade, ao optar pela sua adesão às atuais Normas Brasileiras de Contabilidade por meio da adequação de seus
relatórios financeiros àquelas normas, utilizou a prerrogativa, prevista em vários atos emitidos pelo Comitê de Pronuncia-
mento Contábeis (CPC), a apresentar os valores do seu imobilizado pelo seu custo atribuído (deemed cost). A diferença
positiva entre este último e o valor registrado na escrituração da sociedade deverá ter contrapartida credora na conta de
26. A Cia. América Central, que adota o método do inventário permanente para avaliação de seus estoques, apresentou os
seguintes fatos contábeis relativos ao mês de fevereiro de 2019:
• Recebimento de vendas efetuadas em janeiro de 2019 229.000,00
• Constituição de Passivo – salários a pagar de fevereiro de 2019 77.000,00
• Receita Diferida transferida para conta de resultado 75.000,00
• Vendas efetuadas em fevereiro não recebidas no próprio mês 138.000,00
• Vendas efetuadas à vista no mês de fevereiro 53.000,00
• Custo das Mercadorias Vendidas das vendas efetuadas no mês 81.000,00
• Pagamento de compras a prazo efetuadas em janeiro de 2019 62.000,00
Calculando-se o resultado do mês de fevereiro de 2019 pelo regime de caixa e competência, pode-se concluir que
(A) o resultado pelo regime de competência foi maior que o de caixa em R$ 2.500,00.
27. O lançamento contábil a ser efetuado pela sociedade empresária quando um banco lhe devolve duplicatas descontadas
de sua emissão e que não foram pagas pelos sacados, é:
PCAM1801/018-AudFiscalTribMunicipal-Tarde 8
28. Uma pessoa jurídica vendeu um imóvel de sua propriedade por R$ 1.260.000,00 em 30 prestações iguais e consecutivas
de R$ 42.000,00, a primeira vencendo um mês após a entrega do imóvel ao comprador. A taxa de juros utilizada pela
sociedade vendedora para calcular o valor do financiamento do imóvel nesse prazo foi de 2% ao mês sobre o valor à vista
que ela cobraria. Considerando-se que a venda ocorreu a longo, prazo, a sociedade deverá efetuar o respectivo ajuste a
valor presente, o qual foi calculado em R$ 319.350,00 (o valor foi arredondado para simplificar os cálculos). Em conse-
quência, o lançamento correto do registro da venda, com os valores em R$, que ela deverá efetuar em sua escrituração,
para atender a legislação societária, é
29. O montante dos juros sobre o capital próprio creditados pela companhia aos seus acionistas
(A) não pode ser calculado sobre o valor dos ajustes de avaliação patrimonial.
(B) é calculado sobre o valor total do patrimônio líquido, inclusive sobre o valor do lucro auferido no exercício, antes de
sua tributação.
(E) é calculado pela Taxa Selic divulgada anualmente pelo Banco Central do Brasil.
30. Os seguintes dados, em R$, foram extraídos da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido da Cia. Mirassol,
relativos ao ano-calendário de 2018:
Total do Patrimônio Líquido em 2017 820.000,00
Constituição da reserva legal no exercício 43.500,00
Lucro líquido do exercício
870.000,00
Ajuste de avaliação patrimonial negativo
90.000,00
Aumento de capital integralizado com conferência de bens 260.000,00
Compra de ações em tesouraria
38.000,00
Dividendos a pagar
65.000,00
O valor do patrimônio líquido da companhia em 2018, considerando-se que essas são todas as transações desse exercício
a ele relativas, equivaleu, em R$, a:
(A) 1.795.000,00
(B) 1.757.000,00
(C) 1.800.500,00
(D) 1.860.000,00
(E) 1.822.000,00
9 PCAM1801/018-AudFiscalTribMunicipal-Tarde
31. Dados informados pela contabilidade da Cia. ABC relativos ao exercício findo em 2018:
BALANÇO PATRIMONIAL
2018 2017 2018 2017
Disponível 450.000,00 320.000,00 Fornecedores 310.000,00 380.000,00
Clientes 250.000,00 300.000,00 Contas a Pagar 220.000,00 210.000,00
Estoques 270.000,00 230.000,00 PC 530.000,00 590.000,00
AC 970.000,00 850.000,00 Emp. Longo Prazo 420.000,00 300.000,00
PNC 420.000,00 300.000,00
Investimentos 200.000,00 130.000,00 Capital 280.000,00 280.000,00
Imobilizado 670.000,00 490.000,00 Reservas de Lucros 290.000,00 120.000,00
(–) Depreciação (320.000,00) (180.000,00) PL 570.000,00 400.000,00
ANC 550.000,00 440.000,00
TOTAL DO ATIVO 1.520.000,00 1.290.000,00 TOTAL DO PASSIVO 1.520.000,00 1.290.000,00
1. O acréscimo do imobilizado em 2018 deve-se à aquisição de uma máquina, paga à vista, por R$ 180.000,00.
2. As variações cambiais passivas são decorrentes de empréstimos de longo prazo obtidos no exterior.
3. A companhia obteve um novo aporte de empréstimos externos de longo prazo em 2018 no valor de R$ 75.000,00.
4. A conta de Passivo Circulante, Contas a Pagar, é utilizada exclusivamente para registrar a contrapartida credora de
despesas operacionais ainda não quitadas pela companhia.
O valor dos fluxos de caixa das atividades operacionais em 2018 correspondeu, em R$, a:
(A) 220.000,00
(B) 285.000,00
(C) 235.000,00
(D) 215.000,00
(E) 170.000,00
32. No início de um determinado exercício social, a Cia. Confiança adquiriu, pelo seu valor patrimonial, 40% (quarenta por
cento) do capital votante da Cia Beta, o que representava 20% de seu capital total. O valor contábil registrado do investi-
mento foi de R$ 920.000,00. No final do período, a investida auferiu lucro líquido do exercício no valor de R$ 450.000,00.
Em consequência, a investidora registrará em sua contabilidade:
PCAM1801/018-AudFiscalTribMunicipal-Tarde 10
33. Em 01.07.2018, a Cia. Ponta Grossa adquiriu um equipamento industrial no valor de R$ 1.500.000,00, o qual foi colocado
em funcionamento na mesma data. O equipamento tem vida útil estimada em 12 anos e não foi estimado valor residual
do ativo, por falta de informações confiáveis. A entidade efetuou o impairment test (teste de recuperabilidade do valor dos
ativos) no mês de dezembro do referido ano. As informações obtidas sobre o valor recuperável do ativo, na mesma data,
foram as seguintes:
Valor líquido de venda pelo valor justo
R$ 1.420.500,00
Valor presente dos benefícios futuros (valor em uso) R$ 1.465.000,00
(A) 1.420.500,00.
(B) 1.437.500,00.
(C) 1.375.000,00.
(D) 1.465.000,00.
(E) 1.500.000,00.
34. As seguintes informações, em R$, foram extraídas da Demonstração do Valor Adicionado da Cia. Jundiaí, relativa ao
exercício de 2018:
• Receita de venda de mercadorias e serviços 1.840.000,00
• Valor total das despesas de depreciação e amortização 130.000,00
• Custo das mercadorias vendidas 1.050.000,00
• Compras de serviços de terceiros 190.000,00
• Remuneração de capitais de terceiros 200.000,00
• Resultado da Equivalência Patrimonial 360.000,00
• Receitas Financeiras 170.000,00
• Lucros Retidos 350.000,00
À vista somente dessas informações, é correto afirmar que o Valor Adicionado Total a Distribuir da companhia nesse ano
montou, em R$, a
(A) 1.130.000,00.
(B) 830.000,00.
(C) 1.000.000,00.
(D) 1.200.000,00,
(E) 870.000,00.
35. A Cia. Nova Paulista adquiriu o controle da Cia. Barueri, comprando 60% de suas ações com direito a voto., que é o único
tipo de ação emitido pela controlada. O valor total do patrimônio líquido contábil da Cia. Barueri é de R$ 2.500.000,00.
Nas negociações, ambas as partes acordaram quanto ao valor justo dos ativos líquidos da controlada, estimado por pe-
ritos, que correspondeu a R$ 2.800.000,00. O valor da transação equivaleu a 1.650.000,00. Ao escriturar a transação, a
controladora lançará
11 PCAM1801/018-AudFiscalTribMunicipal-Tarde
36. De acordo com o disposto na NBC TA 530, do Conselho 38. O Passivo Fictício corresponde a
Federal de Contabilidade, que trata de amostragem em
auditoria, é correto afirmar que (A) soma total do Passivo da sociedade que não pode
ser coberto pela transformação em numerário de
(A) nos testes de controles ou de observância, o audi- todos os ativos da sociedade.
tor deve projetar, para a população, as distorções
encontradas na amostra por meio de interpolação (B) dívidas oriundas da aquisição de mercadorias ou
linear, num papel de trabalho destinado especifica- insumos de produção sem a respectiva emissão da
mente para tal fim. nota fiscal pela sociedade vendedora.
(B) taxa tolerável de desvio é um valor monetário defi- (C) obrigações para com terceiros, que ainda não se tor-
nido pelo auditor para obter um nível apropriado de naram exigíveis em função de não ter ocorrido o seu
segurança de que esse valor monetário não seja fato gerador.
excedido pela distorção real na população.
(D) títulos de crédito decorrentes de compra a prazo já
(C) a seleção ao acaso, que é uma técnica de amos-
pagos, mas não baixados da contabilidade da socie-
tragem aplicada por meio de geradores de números
dade devedora.
aleatórios, é o tipo de amostragem estatística ideal
e deve ser utilizada para definir a amostra de testes (E) obrigações contingentes para com terceiros, para as
de detalhes de saldos de contas que sejam extrema- quais o desembolso de recursos pareça altamente
mente significativos para a entidade auditada. improvável ou que não possam ser estimados com
(D) no caso de populações grandes, o tamanho real da segurança.
população geralmente tem pouco efeito no tamanho
da amostra, ao contrário de populações menores,
quando a amostragem pode não ser tão eficiente 39. De acordo com as atuais Normas Brasileiras de Conta-
quanto outros meios para obter evidência de audito- bilidade, na auditoria das doações e subvenções gover-
ria apropriada e suficiente. namentais para investimento recebidas pela entidade
auditada, deve-se verificar se a contrapartida credora do
(E) na execução dos testes de detalhes, em que há
aumento do Ativo por elas gerado foi registrada correta-
grandes desvios de valores entres as contas audita-
mente em conta de
das, a eficiência da auditoria pode ser melhorada se
o auditor utilizar um processo de amostragem total- (A) ajustes de avaliação patrimonial.
mente randômico.
(B) reserva de capital.
37. Para obtenção de evidências de auditoria apropriada (C) receita, diferida ou não, conforme o caso.
e suficiente, um dos tipos de procedimentos analíticos
(D) receita de exercícios futuros.
consiste
(C) no exame do processo ou procedimento executado (B) custo das mercadorias vendidas será superavaliado.
por outros, por exemplo, a observação pelo auditor
da contagem do estoque pelos empregados da enti- (C) lucro líquido do exercício será superavaliado.
dade ou da execução de atividades de controle.
(D) estoque final de produtos em elaboração será menor
(D) na execução independente pelo auditor de procedi- do que o verdadeiro.
mentos ou controles que foram originalmente realiza-
dos como parte do controle interno da entidade, mas (E) custo da produção acabada será subavaliado.
que foram considerados inadequados para o auditor
obter evidência de auditoria apropriada ou suficiente.
PCAM1801/018-AudFiscalTribMunicipal-Tarde 12
Legislação Tributária 43. O instrumento hábil para apuração da categoria constru-
tiva e padrão de classificação do imóvel mediante infor-
mações declaradas pelo sujeito passivo ou pelo respon-
41. Suponha que no Município de Campinas determinada sável técnico da obra, nos termos do Decreto Municipal
empresa pretenda realizar obra que seja considerada no 19.723/2017, é a
empreendimento habitacional de interesse social, nos
termos da Lei Municipal no 13.083/2007. Considerando a (A) Declaração de Atualização Cadastral de Obra
situação hipotética e o disposto na legislação, assinale a Concluída.
alternativa correta.
(B) Planilha de Informação Cadastral.
(A) O serviço de consultoria construtiva prestado por ter-
(C) Planilha de Enquadramento Indireto.
ceiro em favor da empresa, ainda que vinculado à
obra, não estará abarcado pela isenção. (D) Declaração de Atualização Cadastral de Início de Obra.
(B) A isenção concedida com base na Lei Municipal (E) Declaração de Atualização Cadastral.
no 13.083/2007 não implicará no direito à compensa-
ção com importâncias já recolhidas.
44. Suponha que João possua um imóvel de grande dimen-
(C) A concessão da isenção para a consecução do são e de elevado valor de mercado e pretenda dar ao
e mpreendimento exime a empresa de cumprir as espaço uma destinação econômica mais eficiente. Em
obrigações acessórias decorrentes da legislação associação com uma incorporadora, João então celebra
tributária. um contrato de promessa de compra e venda, em que é
ajustada a transferência do bem caso a sociedade em-
(D) A isenção para a consecução do empreendimento
presária execute no espaço a construção de um conjunto
será concedida do período compreendido entre a
empresarial e transfira para João seis salas comerciais
data de protocolo do pedido de aprovação do empre-
em torres que serão construídas.
endimento até a data de expedição do Certificado de
Conclusão de Obras – CCO. Considerando a s ituação hipotética e com base no
Decreto Municipal no 19.723/2017 e na Lei Municipal
(E) Caso a obra seja realizada pela Companhia de no 11.111/2001, que tratam do Imposto sobre a Pro-
Habitação Popular de Campinas – COHAB, a isen- priedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), assinale a
ção concedida com base na Lei não abarcará as alternativa correta.
taxas públicas.
(A) Caso seja necessário para assegurar a segurança
da obra, o desdobramento do terreno poderá ser
realizado, ainda que haja débito de IPTU incidente
42. Com base no Decreto Municipal no 19.723/2017, acerca sobre o imóvel objeto da operação.
da incidência e das isenções do Imposto Sobre a Pro-
priedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), assinale a (B) A partir do momento em que finalizada a construção
alternativa correta. do empreendimento, João não será considerado
como contribuinte do IPTU relativo ao terreno.
(A) A medida da distância entre equipamento público
e qualquer limite do imóvel poderá ser avaliada por (C) O lançamento será distinto para cada unidade autô
meio de software de utilização gratuita. noma a partir da apresentação, perante a Admi
nistração, de cópia da incorporação registrada no
(B) Quando a isenção depender de regulamentação ou ofício de registro de imóveis competente, acrescida,
de requisito a ser preenchido e não sendo satisfeitas a critério da repartição responsável pela administra-
estas condições, o imposto será considerado devido ção do imposto, do respectivo quadro de áreas do
a partir do momento em que atestado o descumpri- memorial descritivo.
mento dos requisitos pela Administração.
(D) Caso o contrato de promessa de compra e venda
(C) O imóvel que esteja sendo utilizado para a efetiva não seja levado a registro, a incorporadora não pode
exploração extrativa vegetal não é sujeito à incidên- ser considerada sujeito passivo do tributo.
cia do IPTU, estendendo-se o benefício necessaria-
mente sobre toda a área do terreno. (E) Caso finalizada a obra e constituído o condomínio,
caso a conclusão das unidades autônomas ocorra
(D) A isenção concedida aos imóveis sujeitos a proces- de forma parcial e desta conclusão parcial a fração
sos de desapropriação tem início a partir da expe- ideal de terreno das unidades autônomas lançadas
dição do decreto considerando a área de utilidade não contemple 100% (cem por cento) da área total
pública. do terreno em que o condomínio foi constituído, a
diferença entre a área total do terreno e a soma das
(E) A isenção sobre as Áreas de Preservação Ambiental frações ideais das unidades concluídas será adicio-
Permanente deverá ser renovada bianualmente, a nada de maneira proporcional às frações ideais das
partir do exercício seguinte àquele em que fora emi- unidades finalizadas.
tido parecer técnico.
13 PCAM1801/018-AudFiscalTribMunicipal-Tarde
45. Considere que determinado indivíduo, contribuinte de 47. Acerca do lançamento do Imposto Sobre a Proprie-
IPTU, tenha se eximido de efetuar no prazo legal a atua dade Predial e Territorial Urbana (IPTU), com base no
lização dos dados no Cadastro Imobiliário e, após ins- ecreto Municipal no 19.723/2017 e na Lei Municipal
D
o
taurado procedimento administrativo tributário, deixe de n 11.111/2001, assinale a alternativa correta.
atender a notificação expedida pela autoridade compe-
tente. Considerando a situação hipotética e o disposto (A) A administração tributária poderá deixar de constituir
na Lei Municipal no 11.111/2001, assinale a alternativa o crédito tributário relativo ao IPTU e taxas imobili-
correta. árias cujo montante original, sem o aproveitamento
de eventuais valores pagos, seja inferior a 20 UFICs
(A) As condutas descritas constituem infração à legisla- (vinte Unidades Fiscais de Campinas), considerado
ção e estão sujeitas a multa, a ser aplicada de forma o valor de cada tributo lançado individualmente.
cumulativa.
(B) Para efeito de lançamento do imposto, quaisquer
(B) Para cálculo das multas baseadas em Unidades modificações introduzidas no imóvel, após operado o
Fiscais de Campinas – UFIC, deve ser considerado fato imponível, serão consideradas no exercício em
o valor da UFIC na data da ocorrência da infração à que introduzidas.
legislação tributária.
(C) O lançamento do imposto, nos casos de imóveis
(C) As multas por infrações às normas estabelecidas na objetos de usufruto ou fideicomisso, será realizado
Lei serão triplicadas a cada reincidência. exclusivamente em nome do proprietário.
(D) Não será considerada reincidência a repetição de
(D) Na hipótese de anexação de fato por conta de edi-
fato decorrido após 1 (um) ano, contado do primeiro
ficação comum a mais de um lote de terreno, o lan-
dia do exercício seguinte à aplicação da penalidade.
çamento será calculado proporcionalmente à área
(E) O sujeito passivo que procurar a repartição fiscal, edificada pertencente a cada lote, e a alíquota a ser
antes de finalizado o procedimento da Fiscalização aplicada a cada um dos imóveis será igual à alíquota
Tributária, para sanar irregularidades relacionadas que seria atribuída ao somatório dos valores venais
com o cumprimento de obrigação pertinente ao dos imóveis.
imposto, fica a salvo das penalidades previstas.
(E) Em havendo anexação, subdivisão, modificação ou
loteamento de imóvel, caso exista débitos tributá-
rios sobre os imóveis envolvidos na operação, será
46. Suponha que determinado indivíduo tenha adquirido um imputada a responsabilidade tributária integral pelo
terreno no ano de 1990 e no ano de 2000 inicie a constru- débito ao(s) novo(s) titular(es) do imóvel objeto da
ção de um prédio destinado à locação residencial, sendo operação.
a obra finalizada no ano de 2003. No ano de 2005, após
observar o desenvolvimento da região, o proprietário
constrói um novo pavimento na área superior à já cons-
truído, sendo a nova obra finalizada em 2007. Conside- 48. Acerca do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza
rando que as construções obedecem às exigências urba- (ISS), com base na Lei Municipal no 12.392/2005, assi
nísticas, de acordo com a Lei Municipal no 11.111/2001, nale a alternativa correta.
para fins de definição da base de cálculo do Imposto
Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), (A) O imposto não incide sobre o serviço de transporte
é correto afirmar que público intramunicipal, cuja exploração tenha sido
concedida à iniciativa privada.
(A) o ano-base da construção, para fins de aplicação do
fator de depreciação, coincidirá com o ano de conclu- (B) Incide ISS sobre o valor intermediado no mercado de
são da construção e será determinado por documen- títulos e valores mobiliários.
tos oficiais ou arbitrado pela administração tributária.
(C) O serviço somente estará sujeito à incidência de ISS
(B) o ano-base da construção, para fins de aplicação do caso indicado em lei e caso a atividade constitua ati-
fator de depreciação, considerará o ano base do iní- vidade preponderante do prestador.
cio das obras.
(D) O imposto não incide sobre o serviço proveniente do
(C) o valor venal do imóvel, utilizado como base de exterior.
cálculo do IPTU, deverá corresponder ao valor dos
prédios construídos. (E) Caso o serviço indicado na Lei envolva o fornecimento
de mercadoria, ressalvadas as exceções expressas
(D) nos casos de ampliação da área construída e nos na lista anexa, não incidirá o Imposto Sobre Opera-
casos de existência de mais de uma edificação no ções Relativas à Circulação de Mercadorias e Presta-
mesmo imóvel, com anos-base diferentes, o ano- ções de Serviços de Transporte Interestadual e Inter-
-base da construção coincidirá com o ano de início municipal e de Comunicação – ICMS.
da primeira construção.
15 PCAM1801/018-AudFiscalTribMunicipal-Tarde
53. Suponha que uma pessoa jurídica do setor farmacêu- 55. Suponha que uma instituição financeira celebre contratos
tico localizada em Campinas contrate uma empesa de de arrendamento mercantil em moeda estrangeira e seja
representação comercial não domiciliada no Município de contribuinte de Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natu-
Campinas para a promoção de vendas de seus produtos reza (ISS). Na emissão das notas fiscais e na considera-
na Região Sudeste. Considerando a situação exposta e o ção da base de cálculo do tributo, a instituição utiliza como
disposto no Decreto Municipal no 15.356/2005, que trata prática a exclusão do Valor Residual Garantido (VRG),
do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), que corresponde ao valor mínimo pago caso a empresa
assinale a alternativa correta. arrendatária exerça a opção de compra do bem alienado.
Com base na Lei Municipal no 12.392/2005 e no Decreto
(A) Essa modalidade de contratação não está sujeita à Municipal no 15.356/2005, assinale a alternativa correta.
incidência de ISS.
(A) O VGR deve compor a base de cálculo do tributo e
(B) O ISS deverá ser recolhido pela empresa prestadora deve ser utilizado o valor da cotação relativo ao últi-
nos locais em que firmados contratos que sejam mo dia do mês em que ocorrido o fato gerador, ainda
resultado do serviço de representação comercial. que o seu recebimento seja eventual.
(B) O VGR não deve compor a base de cálculo do tribu-
(C) Caberá à empresa prestadora definir em favor de
to, caso o seu recebimento pela instituição financeira
que ente recolherá o ISS em relação aos serviços
seja eventual.
que presta.
(C) O VGR deve compor a base de cálculo do tributo e
(D) A empresa tomadora deverá recolher o ISS caso a deve ser utilizado para apuração da base de cálculo
empresa prestadora não possua situação cadastral o valor da cotação relativo à data da celebração do
regular ativa no Cadastro Municipal de Receitas contrato.
Mobiliárias.
(D) Os contratos de arrendamento mercantil, de qual-
(E) O ISS deverá ser recolhido pela empresa prestadora quer modalidade, quando celebrados por instituições
de serviço em favor do Município de Campinas, ain- financeiras, não estão sujeitos à incidência do ISS.
da que possua estabelecimento em outro local. (E) O valor da base de cálculo deve corresponder ao
valor global do serviço, não autorizando a legislação
que a Administração fixe um valor mínimo.
(B) Caso previamente autorizado pela Administração, o (B) O prestador de serviço obrigado à emissão da
aproveitamento não estará sujeito à homologação da NFS-e, deverá emiti-la para todos os serviços indica-
autoridade lançadora, desde que devidamente reali- dos na Instrução Normativa.
zada a anotação no Livro Fiscal.
(C) A NFSe Campinas poderá ser cancelada por meio
(C) Independentemente do valor, o aproveitamento de- do Sistema NFSe Campinas, até o último dia do mês
pende de autorização administrativa e pode ser rea- subsequente ao de sua emissão.
lizado caso o recolhimento a maior tenha se dado no
regime de apuração mensal. (D) A emissão da NFS-e é uma obrigação tributária
acessória obrigatória a todos os contribuintes enqua-
(D) O valor pago a maior deverá ser convertido em Uni- drados no regime de lançamento por homologação e
dades Fiscais de Campinas – UFIC, com base no por estimativa.
valor da UFIC vigente na data do aproveitamento.
(E) A NFS-e deverá ser emitida no momento em que
(E) O aproveitamento não poderá ser realizado caso o realizado o pagamento pela prestação de serviços.
tributo seja recolhido sob o regime de estimativa, ain-
da que em créditos de imposto a vencer.
(D) O RPS-S deverá conter, sob pena de nulidade, a (C) a apresentação da DOCEC não seria obrigatória
identificação do tomador de serviços pessoa natural. caso se tratasse de um condomínio residencial.
(E) O RPS-S será gerado em lotes de 50 (cinquenta) (D) a periodicidade do DOCEC é quadrimestral.
unidades.
(E) do dia 1o até dia 31 de janeiro, deverá o condomínio
preencher e enviar as informações relativas à ocu-
pação dos imóveis nos meses relativos ao semestre
anterior.
17 PCAM1801/018-AudFiscalTribMunicipal-Tarde
62. Uma empresa, após observar que efetuou o recolhimento 65. Na aquisição do imóvel por usucapião reconhecida judi-
a maior de Taxa de Fiscalização de Anúncios, apresen- cialmente, o Imposto Sobre a Transmissão Inter Vivos de
ta pedido administrativo para a restituição da quantia Bens Imóveis e de Direitos Reais e a eles relativos – ITBI,
paga. De acordo com a Instrução Normativa DRM/SMF nos termos da Lei Municipal no 12.391/2005
no 04/2018, a competência para proferir decisão singular
sobre a pretensão do contribuinte será do(a) (A) não incidirá sobre a operação.
(A) Coordenador da Coordenadoria Setorial de Fiscali- (B) deverá ser recolhido no momento do registro da sen-
zação Mobiliária. tença no cartório competente, considerado o valor do
bem no momento do trânsito em julgado da ação.
(B) Diretor do Departamento de Receitas Imobiliárias.
(C) Coordenador da Coordenadoria Setorial de Progra- (C) deverá ser recolhido na propositura ação, consideran-
mação Fiscal e Protocolo. do o valor do bem no momento do seu ajuizamento.
(A) Caso as partes concretizem a transferência da pro- (C) Para a fins de apuração da incidência do ITBI, será
priedade e posteriormente decidam desistir da ope- necessário avaliar a receita operacional no terceiro
ração, o valor pago à título de ITBI à Administração ano após a transferência da propriedade.
deverá ser restituído.
(D) É possível confirmar, com os dados disponíveis, que
(B) O ITBI somente deverá ser devido caso concretizada operação está sujeita à incidência do ITBI.
a transferência da propriedade.
(E) O ITBI será exigível de imediato nos casos em que
(C) Na hipótese do contrato de promessa de compra a pessoa jurídica adquirente tiver por objetivo social
e venda ser declarado inválido por decisão judicial atividade relacionada à compra e venda de bens ou
liminar, a Administração deverá restituir o valor pago a direitos relativos a imóveis, a sua locação ou arren-
à título de ITBI. damento mercantil.
(D) O ITBI pago por ocasião da constituição do direito
real pela promessa de compra e venda deverá ser
aproveitado na lavratura e no registro do instrumento
de transmissão da propriedade.
PCAM1801/018-AudFiscalTribMunicipal-Tarde 18
67. De acordo com a Lei Municipal no 12.391/2005, que trata
do o Imposto Sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens
Imóveis e de Direitos Reais e a eles relativos – ITBI, a
base de cálculo corresponderá
(A) ao valor declarado pelo contribuinte, deduzidas
eventuais dívidas que onerem o imóvel transmitido.
(B) tratando-se de arrematação judicial, ao valor de ava-
liação judicial do imóvel
(C) ao valor da base de cálculo utilizada para o cálculo
do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial
Urbana.
(D) no caso de transmissão de nua propriedade, ao valor
de venda do imóvel, reduzido em 1/3 (um terço).
(E) tratando-se de imóvel rural, ao valor total do imóvel
constante na declaração para fins de lançamento do
Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural ou o
valor do instrumento de transmissão, prevalecendo
o que for maior.
19 PCAM1801/018-AudFiscalTribMunicipal-Tarde