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Plano de Curso

Unificado do Acre
COMPONENTE CURRICULAR:
ARTE
ESCOLA:

PROFESSOR:

CARGA HORÁRIA BIMESTRAL: 10h/a

CARGA HORÁRIA ANUAL: 40h/

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5º ANO – 1° BIMESTRE –ARTE
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades/ O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas para
competências amplas da que os alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são para trabalhar com os conteúdos avaliar
disciplina objetivos

ARTES VISUAIS  Observação e apreciação de  Apreciação;  Rodas de conversa para  Observação, registro e
obras/reproduções,  Percepção sensorial (tátil- apreciação de imagens de análise:
 Reconhecer algumas percebendo as diversas visual). obras/reproduções,  De como a criança faz a
categorias do sistema modalidades de produção interpretando-as e leitura e a análise das
das artes visuais visual. estabelecendo vínculos com obras de
(museus, galerias,  Visita a instituições e artistas  Visita a museus, galerias, as atividades exploratórias, arte/reproduções
instituições, artistas, que trabalham no campo instituições, artesãos e com os materiais e bidimensionais ou
artesãos, curadores da arte visual. etc.; elementos da linguagem tridimensionais;
etc.).  Visita a ateliês, oficinas de visual.  De como ela percebe os
produção de artesanato.  Visitas a exposições em elementos da linguagem
espaços culturais que a visual;
 Observação e apreciação das  Arte acreana: estética local; cidade ofereça,  De como interpreta os
produções de artistas  Influências culturais interpretando as obras em conteúdos simbólicos
acreanos, realizando a regionais e nacional. roda de conversa, das imagens, se
leitura das obras, a partir estabelecendo vínculos entre compreende a
do contexto histórico da elas e as atividades de multiplicidade de leituras
produção. produção desenvolvidas. possíveis;
 Visita a ateliês ou oficinas de  De como percebe as
produção e arte/artesanato, diferenças culturais e de
identificando a organização época estudadas, e em
do espaço de trabalho e a qual nível de
relação entre os materiais e profundidade;
ferramentas com o produto.  De como ela percebe as
categorias do sistema de
Artes Visuais.

 Observação da dança em  Apreciação: Marujada,  Situações que permitam:  Criar situações que possibilitem
DANÇAS espaços e contextos carimbó, danças indígenas, o reconhecimento da dança,
diversos, comparando suas etc. através das situações

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 Apreciar e especificidades técnicas e  A observação presencial de vivenciadas, como expressão de
experimentar as estéticas às suas funções manifestações dançadas, sentimentos pessoais e
manifestações da sociais, dentro do contexto valorizando a cultura local; coletivos, valorizando os
dança, em diversos observado.  Experimentação prática das aspectos culturais e sociais,
 Valorização e apreciação da  Cinestesia corporal; manifestações observadas implicados no ato de dançar.
contextos culturais.
dança como linguagem exercícios que proporcionem
estética, produto da cultura ocasião de expressar sensações e
humana que pode sentimentos a partir de movimentos
desenvolver o potencial dançados;
artístico e criativo.  Rodas de conversa que permitam a
 Experimentação de dança ou troca das experiências vivenciadas.
 Experimentação das danças
observadas, notando e coreografias de ritmos
discutindo as sensações populares regionais;
corporais vivenciadas por
cada um.
 Apreciação ao vivo e por  Apreciação musical;  Situações de análise da forma  Observação, registro e
MÚSICA reprodução mecânica  Músicas acreanas, regionais, como portadora do conteúdo análise:
(vídeos, áudios), de variadas nacionais e internacionais. musical.  De como a criança procede
 Apreciar diversas formas e gêneros de  Situações que permitam a análise nas atividades;
formas e gêneros de do desempenho musical.  Do processo;
expressão musical.
expressão musical,  Rodas de conversa sobre as
 Identificação dos elementos  Percepção sonora.  Das falas das crianças sobre
demonstrando semelhanças e diferenças entre
constituintes de cada as atividades e músicas
perceber e reconhecer os conteúdos musicais e suas
manifestação musical, realizadas.
os elementos sonoros interpretações, relacionando-as a
que compõem a relacionando esta, à sua
sensações e sentimentos.
música. própria experiência musical.
 Expressão dos sentimentos e  Corporeidade.
sensações despertados
pelas formas musicais
apreciadas.
 Apreciação de espetáculos  Apreciação teatral;  Situações de apreciação de  Propostas que permitam
TEATRO teatrais, presencialmente e  Ampliação de repertório espetáculos teatrais, valorizando identificar e compreender se o
por meio de vídeos, de teatral. a interação presencial estudante:
 Conhecer, identificar, diferentes tipos, dando proporcionada pelo teatro e  Reconhece e percebe o papel
perceber, apreciar e social que os artistas da cena
ênfase a apresentações que

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interpretar diversos tenham traços marcantes de discutindo as diferenças entre o desempenham em diferentes
trabalhos de artistas ou desempenho. espetáculo e seu registro. épocas e culturas;
grupos teatrais.  Reconhecimento de diversas  Pesquisa sobre diversas  Pesquisa, na internet e na  Valoriza a multiplicidade de
vertentes da arte teatral, manifestações teatrais comunidade dos estudantes, de possibilidades da linguagem
desde o teatro mais acreanas e regionais e artistas, observando suas teatral, reconhecendo artistas
tradicional até o teatro nacionais. biografias e registrando as suas locais;
contemporâneo e a exibição. preocupações estéticas e sociais,  Se posiciona criticamente, em
 Linguagem teatral; com ênfase na pratica da uma situação de debate, em
 Desenvolvimento do atividade. relação ao material estudado.
posicionamento crítico em  O teatro e seus elementos.
 Rodas de conversa sobre os
relação às manifestações artistas, valorizando a
observadas. multiplicidade de olhares sobre a
arte teatral.

5º ANO – 2° BIMESTRE –ARTE


Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades/ O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas para
competências amplas da que os alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são para trabalhar com os conteúdos avaliar
disciplina objetivos

 Observação, apreciação e  Matrizes culturais e  Rodas de conversa para  Observação, registro e


ARTES VISUAIS reconhecimento de objetos estéticas: apreciação de imagens de análise:
artísticos ligados ao dia a  Indígena obras/reproduções,  De como a criança faz a leitura
 Reconhecer algumas interpretando-as e estabelecendo
categorias do sistema dia e a tradições diversas,  Afro-brasileira e a análise das obras de
especialmente no que se  Africana vínculos com as atividades arte/reproduções
das artes visuais exploratórias, com os materiais e
refere às tradições  etc. bidimensionais ou
(museus, galerias, elementos da linguagem visual.
indígenas e afro- tridimensionais;
instituições, artistas,
brasileiras, em território  Visitas a exposições em espaços
acreano. culturais que a cidade ofereça,

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artesãos, curadores  Discussão sobre  Matrizes culturais e interpretando as obras em roda  De como ela percebe os
etc.). procedimentos e técnicas estéticas: de conversa, estabelecendo elementos da linguagem
utilizadas nas obras  Indígena vínculos entre elas e as atividades visual;
observadas. de produção desenvolvidas.  De como interpreta os
 Afro-brasileira
 Visita a ateliês ou oficinas de conteúdos simbólicos das
 Africana
produção e arte/artesanato, imagens, se compreende a
 etc. identificando a organização do multiplicidade de leituras
espaço de trabalho e a relação possíveis;
entre os materiais e ferramentas  De como percebe as
com o produto. diferenças culturais e de
época estudadas, e em qual
nível de profundidade;
 De como ela percebe as
categorias do sistema de Artes
Visuais.
 Identificar e apreciar  Apreciação de diferentes  Percepção imagética;  Rodas de conversa para  Observação, registro e
formas distintas das movimentos estéticos das  Ampliação de repertório; apreciação de imagens de análise:
artes visuais artes visuais, cultivando a  Fruição. obras/reproduções,  De como a criança faz a leitura
tradicionais e percepção e ampliando o  Leitura de imagem. interpretando-as e estabelecendo e a análise de obras
contemporâneas, repertório imagético. vínculos com as atividades bidimensionais ou
cultivando a percepção, exploratórias, com os materiais e tridimensionais; de como ela
o imaginário, a elementos da linguagem visual. percebe os elementos da
capacidade de  Identificação das  Releitura – apropriação e linguagem visual;
simbolizar e o diferenças técnicas, citação.  De como interpreta os
repertório imagético. estéticas e políticas entre conteúdos simbólicos das
os movimentos apreciados, imagens, compreendendo a
ampliando a capacidade multiplicidade de leitura
simbólica. possível;
 De como a criança percebe as
diferenças culturais e de
época estudadas e em que
nível de profundidade.

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 Criação coletiva de uma  Criação coletiva de  Situações de composição coletiva  Propostas que permitam
DANÇAS coreografia, a partir de Coreografias; de uma coreografia que pode identificar e compreender
 Criar, coletivamente, improvisações e da  Autoria e coautoria; envolver pequenos grupos ou como o estudante,
utilização das matrizes de  Repertório. toda a turma, valorizando as respeitando as possibilidades
uma coreografia, a
danças conhecidas pelos referências dos estudantes e e limites do seu próprio corpo:
partir de improvisos e
de aspectos estruturais envolvidos. ampliando o repertório dos  Utiliza elementos estruturais
 Criação de partitura mesmos, a partir de da dança, como movimento,
e expressivos de  Descoberta de
corporal coletiva. improvisações, da ida a espaço, som/silêncio e
danças conhecidas possibilidades de criação espetáculos de dança ou da objetos de cena;
pelo grupo. de movimentos pesquisa de vídeos de dança.  Interage com os colegas em
expressivos, respeitando  Demonstração da diferença entre atitude de participação e
os ritmos individuais, a recriação de coreografias e a colaboração;
dentro de uma cópia, valorizando o trabalho de
coletividade.  Expressa, poeticamente,
criação e expressão. sentimentos e sensações;
 Desenvolvimento de  Expressividade.  Apresentação pública das  Organiza seus movimentos em
atividades de imitação e coreografias criadas. uma coreografia que possua
representação simbólica uma lógica interna própria.
no contexto da dança.
 Experimentação de  Composição;  Atividades que permitam  Observação, registro e
MÚSICA composições musicais, a  Performance; relacionar a música e os sons a análise:
 Criar, interpretar, partir do repertório  Construção de repertório; outras atividades artísticas  De como a criança procede
improvisar, pesquisar, construído coletivamente e  Execução de composições.  Levantamento diário, durante nas atividades;
selecionar músicas e do improviso. determinado período de tempo  Da capacidade de relacionar a
sons relacionados às (uma semana, por exemplo), dos música a outras linguagens
 Pesquisa e reprodução de  Pesquisa, literatura e
outras linguagens momentos e situações em que a artísticas;
músicas e sonoridades, contexto musical.
artísticas. música está presente no cotidiano  Das falas das crianças sobre
relacionando à criação das crianças. as atividades realizadas.
musical a criação em  Criação de melodias para textos
outras linguagens dados ou criados pela criança
artísticas. (trava línguas, ditados populares,
trovas, poema).
 Experimentação de  Jogos teatrais de  Situações de improvisação que  Propostas que permitam
TEATRO trabalho coletivo e improvisação e criação de permitam a ampliação do identificar e compreender
colaborativo de criação cenas. repertório teatral dos estudantes. como o estudante:
 Experimentar o
performativa, a partir do
trabalho colaborativo,

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coletivo e autoral em repertório individual dos  Reunião de pequenos grupos de  Comporta-se em situações de
improvisações teatrais participantes. estudantes para a criação de improvisação, através do
e processos cenas, a partir de improvisações, gesto, do movimento e da voz;
performativos. com foco em eventos  é capaz de sintetizar as
performativos e intervenções no observações que realiza no
 Exploração do improviso na  Jogos teatrais para estímulo espaço, discutindo a questão da mundo natural e na sua
criação de cenas, a partir de vocal e interpretativo. autoria. cultura, em falas e gestos
estímulos sonoros e visuais.  Organização de rodas de próprios para o jogo teatral;
conversas para que os grupos  Participa, cooperativamente,
possam realizar uma avaliação na organização de uma cena;
das cenas.  Compreende a questão da
autoria;
 Estabelece relações de
respeito, compromisso e
reciprocidade com o próprio
trabalho e com o trabalho de
colegas na atividade teatral na
escola.
 Reconhece a prática do teatro
como tarefa coletiva de
desenvolvimento da
solidariedade social;
 Manifesta julgamentos e
desenvolve seu próprio
vocabulário, a partir da
vivência dos jogos teatrais.

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5º ANO – 3° BIMESTRE –ARTE
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades/ competências O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas para
amplas da disciplina que os alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são para trabalhar com os conteúdos avaliar
objetivos
 Discussão, a partir dos  Discussão acerca do  Rodas de conversa para  Observação, registro e análise:
ARTES VISUAIS elementos identificados, conteúdo da obra de arte: apreciação de imagens de
incentivando a criação de objetivo, subjetivo, estilístico  De como a criança faz a leitura
 Identificar e apreciar obras/reproduções, interpretando- e a análise de obras
vocabulário comum e a e social, etc. as e estabelecendo vínculos com
formas distintas das artes capacidade de expressão bidimensionais ou
visuais tradicionais e as atividades exploratórias, com os tridimensionais; de como ela
das sensações experiências. materiais e elementos da
contemporâneas, percebe os elementos da
cultivando a percepção, o linguagem visual. linguagem visual;
imaginário, a capacidade de  Visitas a exposições em espaços  De como interpreta os
simbolizar e o repertório culturais que a cidade ofereça, conteúdos simbólicos das
imagético. interpretando as obras em roda de imagens, compreendendo a
conversa, estabelecendo vínculos multiplicidade de leitura
entre elas e as atividades de possível;
produção desenvolvidas.
 De como a criança percebe as
diferenças culturais e de
época estudadas e em que
nível de profundidade.
 Explorar diferentes  Observação de ilustrações,  Registro através de fotos e  Atividades semanais de produção  Observação, registro e análise:
tecnologias e recursos pinturas e outros tipos de vídeos. individual e coletiva nas  De como a criança escolhe
digitais (multimeios, imagens produzidos linguagens, em que o aluno possa seus temas de representação,
animações, vídeo, digitalmente. manifestar seus temas e assuntos elabora seus sentimentos e
fotografia) no processo de  Edição de fotos e vídeos em de interesse. pensamentos, nas diversas
criação nas artes visuais.  Exploração dos recursos modalidades de expressão
digitais disponíveis para a softwares livres.
visual;
criação de imagens, vídeos,
fotografias e animações.

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 Discussão, a partir das  Discussão a partir das  De como ela interage
experiências vivenciadas experiências vivenciadas. produtivamente com seu
durante a criação e fruição grupo de trabalho;
das obras, buscando a  Se utiliza ou não as
criação de um vocabulário referências visuais trazidas
comum e a construção dos pelo professor;
sentidos da experiência, a  De quais escolhas ela faz
partir da fala. entre as referências
observadas;
 De que maneira pessoal
reutiliza criativamente estas
informações.

 Discussão das  Apresentação de  Rodas de conversa que permitam  Propostas que permitam
DANÇAS experiências individuais partituras; a discussão das experiências identificar como o
durante o processo de vivenciadas durante o processo estudante:
 Discutir as experiências
individuais, vivenciadas no compilação e criação. criativo, com valorização da  Analisa criticamente
 Apreciação de multiplicidade de pontos de vista movimentos do corpo e
processo de criação,
apresentações dos sob um mesmo processo. coreografias das danças
coletivamente, buscando a
criação e vocabulários e colegas;  Criação de um vocabulário praticadas, observando os
repertórios em comum e a comum para se referir ao diferentes movimentos e
avaliação dos processos. processo de composição e deslocamentos do corpo no
 Fruição; análise da experiência. espaço;
 Avaliação.  Situações de avaliação dos  Reconhece a dança, através
 Avaliação das
processos dos outros grupos, das situações vivenciadas,
improvisações, buscando
valorizando a proposição crítica como expressão de
ampliação da consciência
respeitosa e construtiva. sentimentos pessoais e
do movimento e
coletivos;
aprimoramento da prática
artística desenvolvida.  Expressa-se através de um
vocabulário adequado e de
maneira respeitosa e
construtiva.

 Análises de performances  Materiais sonoros.  Rodas de conversa sobre os  Observação, registro e


MÚSICA ou interpretações resultados de desenvolvimentos análise das atitudes da
observadas. técnicos instrumentais e vocais.

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 Manifestar conhecimento  Atividades de preparação de criança, propondo um
dos materiais sonoros presentação pública. autoavaliação.
baseados na própria  Observação do engajamento
experiência do ‘fazer’ do estudante no processo
musical; levar em  Ampliação de repertório  Apresentação musical dos de análise e de sua
 Ampliação do repertório
consideração os musical; resultados da preparação. capacidade de estabelecer
musical em geral, pela
argumentos dos outros, relações, a partir das falas
escuta e pela prática.
demonstrando dos colegas.
disponibilidade para o  Ampliação de repertório  Discussão posterior à
diálogo. musical. apresentação pública,
 Predisposição para
colaborar com os ensaios, valorizando a experiência e
ouvindo as propostas, analisando as atitudes.
questionando e
negociando pontos de
vista, de acordo com as  Estudo do ‘meio’,
necessidades da proporcionando a chance de
interpretação musical, até assistir presencialmente a uma
que formulem os apresentação musical.
combinados.
 Promoção de situações  Apresentações musicais
coletivas de apresentação coletivas.
pública.

 Trabalho com a formação  Formação de plateia.


do auditor/espectador.

 Avaliação do processo de  Formas teatrais.  Situações de improvisação que  Propostas que permitam
TEATRO criação, fomentando um permitam a ampliação do identificar e compreender
processo de repertório teatral dos estudantes. como o estudante:
 Experimentar o trabalho
colaborativo, coletivo e retroalimentação entre  Reunião de pequenos grupos de  Comporta-se em situações
autoral em improvisações prática e reflexão. estudantes para a criação de de improvisação, através do

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teatrais e processos   Criações coletivas; cenas, a partir de improvisações, gesto, do movimento e da
performativos. com foco em eventos voz;
performativos e intervenções no  é capaz de sintetizar as
 Fruição. espaço, discutindo a questão da observações que realiza no
autoria. mundo natural e na sua
 Organização de rodas de cultura, em falas e gestos
conversas para que os grupos próprios para o jogo teatral;
possam realizar uma avaliação  Participa, cooperativamente,
das cenas. na organização de uma
cena;
 Compreende a questão da
autoria;
 Estabelece relações de
respeito, compromisso e
reciprocidade com o próprio
trabalho e com o trabalho de
colegas na atividade teatral
na escola.
 Reconhece a prática do
teatro como tarefa coletiva
de desenvolvimento da
solidariedade social;
 Manifesta julgamentos e
desenvolve seu próprio
vocabulário, a partir da
vivência dos jogos teatrais.

 Experimentar  Reconhecimento da  Projeto temático  Situações que permitam a  Propostas que permitam
composições integração entre as interdisciplinar; experimentação de composições identificar e compreender
performativas, a partir do diversas linguagens performativas, especialmente as como o estudante:
repertório individual, artísticas, a partir de que explorem espaços não  Comporta-se em situações
desenvolvendo relação projeto temático anual. convencionais. de improvisação, através do
com as diversas  Estímulo a situações de gesto, do movimento e da
linguagens artísticas. produção de microcenas voz;
individuais que valorizem o  É capaz de sintetizar as
repertório individual e a relação observações que realiza no
mundo natural e na sua

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entre as diversas linguagens cultura, em falas e gestos
artísticas. próprios para o jogo teatral;
 Organização de rodas de  Compreende a vivência
conversas para que os grupos performativa, como
possam realizar uma avaliação expressão cênica que
das cenas. privilegia a interação entre
as diversas linguagens
artísticas;
 Manifesta julgamentos e
desenvolve seu próprio
vocabulário, a partir da
vivência.

5º ANO – 4° BIMESTRE –ARTE


Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades/ O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas para
competências amplas da que os alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são para trabalhar com os conteúdos avaliar
disciplina objetivos

 ARTES VISUAIS  Reconhecimento da  Elaboração de projeto que  Atividades que proporcionem um  Observação, registro e análise:
integração entre as diversas trabalham elementos diálogo e integração entre as
 Experimentar a linguagens artísticas de maneira  De como a criança escolhe
construção processual linguagens artísticas, a partir artísticos aliados a outras seus temas de representação,
de projeto temático anual. disciplinas. integrada, a partir de um projeto
de maneira a temático. elabora seus sentimentos e
coordenar a criação  Experimentação da  Interdisciplinaridade. pensamentos nas diversas
visual com um projeto construção visual, de modalidades de expressão
temático que dialogue maneira integrada, das visual;
com as demais diversas linguagens
linguagens artísticas. artísticas, por meio de um
projeto temático.

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 Desenvolvimento de  Projeto temático – Artes  De como ela interage
projetos temáticos, que integradas. produtivamente com seu grupo
envolvam diversas de trabalho;
linguagens, a partir dos  Se utiliza ou não as referências
interesses dos estudantes, visuais trazidas pelo professor;
estimulando a empatia e a
autonomia.  De quais escolhas ela faz entre
as referências observadas;
 De que maneira pessoal
reutiliza criativamente estas
informações.
 Reconhecimento da  Investigação corporal.  Situações que promovam interação  As propostas devem identificar
DANÇAS integração entre as diversas entre o conhecimento de diversas se o aluno é capaz de
linguagens artísticas, a partir áreas, a partir de um projeto compreender o trabalho
 Experimentação da
de projeto temático anual. temático, no qual a linguagem da interdisciplinar, relacionando
dança como parte de
dança apareça como elemento seu conhecimento de várias
projeto temático,
 Ampliação do repertório central, articulando os áreas e traduzindo
evidenciando as  Experimentação da
motor. conhecimentos de maneira poeticamente tais
possibilidades de construção da dança de
interdisciplinar. conhecimentos, com foco na
criação de exercício maneira integrada as
linguagem da dança.
cênico que promovam diversas linguagens
as relações entre as artísticas, por meio de um
diversas linguagens projeto temático.
artísticas.  Desenvolvimento de  Projeto temático,
projetos entre diversas envolvendo
linguagens artísticas, a Interdisciplinaridade.
partir dos interesses dos
estudantes, estimulando a
empatia e a autonomia.
 Reconhecimento da  Projeto interdisciplinar.  Situações de execução de um  Observação, registro e
MÚSICA integração entre as projeto coletivo que permita análise:
 Experimentar, em
diversas linguagens explorar as relações processuais  De como a criança procede
artísticas, a partir de entre as diversas linguagens nas atividades;
projetos temáticos, as
projeto temático anual. artísticas.  Do processo;
relações processuais
entre a música e as  Experimentação da  Paisagens sonoras.  Rodas de conversa para avaliação  Das relações que estabelece
construção de paisagens do processo. entre as linguagens artísticas;

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diversas linguagens sonoras, no diálogo com  Da capacidade de desenvolver
artísticas. diversas linguagens uma visão integrada da
artísticas, por meio de um criação artística;
projeto temático.  Das falas das crianças sobre
 Desenvolvimento de  Projeto temático as atividades musicais
projeto, a partir dos interdisciplinar. realizadas.
interesses dos estudantes,
estimulando a empatia e a
autonomia.
 Experimentação da  Formas teatrais.  Situações que permitam a  Propostas que permitam
TEATRO construção exercícios experimentação de composições identificar e compreender como
cênicos performativos, no performativas, especialmente as o estudante:
 Experimentar
composições
diálogo com diversas que explorem espaços não  Comporta-se em situações de
linguagens artísticas, por convencionais. improvisação, através do gesto,
performativas, a partir
do repertório individual,
meio de um projeto  Estímulo a situações de produção do movimento e da voz;
temático. de microcenas individuais que  É capaz de sintetizar as
desenvolvendo relação
com as diversas  Desenvolvimento de  Elementos do teatro: valorizem o repertório individual e a observações que realiza no
linguagens artísticas. projeto, a partir dos  Texto, relação entre as diversas mundo natural e na sua cultura,
interesses dos estudantes, linguagens artísticas. em falas e gestos próprios para
estimulando a empatia e a  Organização de rodas de conversas o jogo teatral;
autonomia.  Iluminação, cenário, para que os grupos possam realizar  Compreende a vivência
figurino, maquiagem, uma avaliação das cenas. performativa, como expressão
sonorização e recursos cênica que privilegia a interação
tecnológicos, em espaços entre as diversas linguagens
convencionais e não artísticas;
convencionais.  Manifesta julgamentos e
desenvolve seu próprio
vocabulário, a partir da vivência.

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17
COMPONENTE CURRICULAR:
CIÊNCIAS
ESCOLA:

PROFESSOR:

CARGA HORÁRIA BIMESTRAL: 40h/a

CARGA HORÁRIA ANUAL: 160h/

18
5º ANO– 1° BIMESTRE –CIÊNCIAS

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
competências amplas da alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar
disciplina

 Experimentar e  Compreensão de que materiais e  Matéria e energia  Análise de diferentes materiais Observação, registro e análise:
descrever materiais ou energia se transformam como emprego cotidianos para o estudo de  Dos conhecimentos que a
formas de energia que de tecnologia e de que diversos recursos algumas propriedades específicas criança já possui sobre
são recursos naturais são explorados para o seu como: estado físico, cor, odor, formas de energia e recursos
renováveis ou não fornecimento. textura, brilho, tenacidade, renováveis e não-renováveis;
renováveis.  Exploração dos fenômenos da vida  Fenômenos físicos e densidade (madeira, plástico,  De como a criança procede
cotidiana que evidenciem propriedades fenômenos químicos. ferro, aço, alimentos, tecidos, lixas enquanto realiza atividades
físicas dos materiais – como densidade, e etc.). de estudo sobre formas de
condutibilidade térmica e elétrica,  Investigações sobre a produção de energia e recursos
respostas a forças magnéticas, resíduos sólidos (lixo), suas renováveis e não-renováveis.
solubilidade, respostas a forças causas e consequências.  Propostas de produção de
mecânicas (dureza, elasticidade etc.),  A partir de leituras e outras formas textos sobre as impressões
entre outras. de coletar informação, atividades individuais relativas aos
 Compreensão deque as transformações  Propriedades físicas de produção de esquemas das temas abordados.
de materiais e energia procedem em da matéria etapas de transformação de  Avaliação da participação e
etapas. (densidade, matéria-prima, de origem animal, disposição das crianças nas
solubilidade, vegetal ou de componentes do diferentes atividades
condutibilidade, solo, ou petróleo, em produtos realizadas.
magnetismo). manufaturados ou Outras propostas:
 Reconhecimento dos materiais  Materiais recicláveis. industrializados.  Interpretação ou organização
recicláveis (metais, vidro, papel e  Roda de conversa sobre o de esquemas para indicar
outros), investigando processos de problema do lixo, problematizando transformações de energia,
diminuição do problema da acumulação a perda de recursos naturais e realizada por máquinas ou
do lixo. financeiros, bem como os equipamentos.

19
 Comparação e classificação de  Classificação de problemas ambientais a ele  relatórios de situações
equipamentos, utensílios e ferramentas, equipamentos que associados. experimentais, indicando
relacionando seu funcionamento à utilizam energia.  Discussão sobre a situação do material, procedimentos,
utilização de energia, para se aproximar descarte e deposição de lixo nas questão investigada e
da noção de energia como capacidade cidades acreanas e problemas resultados.
de realizar trabalho. decorrentes da falta de aterros  leitura e interpretação de
 Compreensão e nomeação das fontes de  Fontes de energia. sanitários na maioria das cidades. textos que abordam
energia que são utilizadas por  Equipamentos que  Atividades de produção de transformações de energia,
equipamentos ou que são produto de utilizam energia. esquemas das etapas de podendo identificar formas
suas transformações. transformações de energia de energia que são
realizadas por máquinas e renováveis e os combustíveis
 Caracterização de fontes renováveis ou  Energias renováveis e equipamentos, como em veículos, fósseis, por exemplo, que
não renováveis de energia. não renováveis. na iluminação, em fogões e outros não são.
do cotidiano (por exemplo, em  interpretação de situações-
uma lâmpada, a energia elétrica problema, envolvendo
se transforma em calor e luz). resíduos sólidos, discutindo
 Investigação sobre fontes de causas e consequências,
energia elétrica, comparando-as conforme as investigações
quanto a seu impacto ambiental e efetivamente realizadas.
classificando-as entre fontes
renováveis ou não renováveis.
 Exploração experimental de
geração elétrica pelo efeito
eletromagnético, montando
galvanômetro simples com bobina
de fio de cobre, ímãs pequenos e
bússola.
 Exploração experimental de
circuito elétrico.
 Investigação sobre formas de
reuso de objetos e reciclagem de
materiais.
 Criação de experimentos para
transformação de energia
gravitacional em energia cinética e
sonora.

20
 Coleção de figuras de máquinas e
utensílios para classificá-las
segundo as formas de energia que
utilizam e compará-las conforme
suas finalidades.
 Identificar relações  Aplicação dos conhecimentos sobre as  O Ciclo da água e  Situações de observação direta da  Comentários sobre fotos que
entre água, solo, seres mudanças de estado físico da água, para importância para chuva, acompanhada de mostrem enchentes,
vivos e calor, explicar o ciclo hidrológico e analisar agricultura e equilíbrio problematização sobre a origem e enxurrada, erosão e outros
considerando as ações suas implicações na agricultura, no do clima. o destino da água da chuva em fenômenos que
humanas e valorizando clima, na geração de energia elétrica, no lugares asfaltados, no solo nu ou correlacionam o solo e a
a preservação provimento de água potável e no coberto por vegetação. água.
ambiental. equilíbrio dos ecossistemas regionais  Montagem de experimentos  Relato pessoal de situações
(ou locais). variados para observar as experimentais.
mudanças de estado físico da  Situação-problema em que a
água, acompanhados de situação experimental é
 Seleção de argumentos que justifiquem  Importância da formulação de hipóteses sobre o apresentada com variação,
a importância da cobertura vegetal para cobertura vegetal que vai acontecer e a posterior para a criança interpretar.
a manutenção do ciclo da água, a para manutenção do confrontação de resultados. Por exemplo: a criança
conservação dos solos, dos cursos de ciclo da água, solo e  Exploração experimental sobre acompanhou a evaporação
água e da qualidade do ar atmosférico. qualidade do ar. materiais bons ou maus da água com terra (lama). E
 Reconhecimento do saneamento básico  Saneamento básico. condutores de calor. se ao invés de lama fosse
como técnica que contribui para a  Experimentação clássica sobre as água salgada, o que
qualidade de vida e a preservação do relações entre solo e água, aconteceria?
meio ambiente. refletindo sobre as interações  Construção coletiva de
entre água e solo, conforme sua tabelas para
 Investigação de processos de  Captação, variedade. acompanhamento de
tratamento de água, utilizadas em uma armazenamento e  Comparação entre vários tipos de experimentos de longo-
ETA – Estação de Tratamento de Água. tratamento da água. solos presentes nos lugares prazo.
 Reconhecimento das formas de  Captação, frequentados pelas crianças, para  Relato pessoal de visita a
captação, armazenamento e tratamento armazenamento e identificar suas características uma ETA, com desenhos ou
de água, de destinação das águas tratamento da água. comuns: presença de água, ar, fotos.
servidas das formas de tratamento do areia, argila e matéria orgânica.  Relato de entrevistas, com
lixo na região em que se vive,  Experimentação de longo prazo: moradores mais antigos da
relacionando-as aos problemas de com postagem a partir de solo e cidade, sobre como a
saúde local. restos de alimentos vegetais, população acreana coletava

21
 Reconhecimento das principais formas  Poluição das águas e observando a ação de fungos e água para suas
de poluição e outras agressões ao meio do meio ambiente. microrganismos. necessidades cotidianas, em
ambiente de sua região, identificando as  Debates sobre situações- décadas passadas.
principais causas e relacionando-as aos problema a respeito de situações
problemas e saúde da população local. reais que envolvam relações entre
solo e água: enchentes,
 Identificação dos principais usos da  Usos da água. desmoronamentos e outras
água e de outros materiais nas formas de erosão dos solos,
atividades cotidianas, para discutir e valorizando formas de
propor formas sustentáveis de utilização preservação.
desses recursos.
 Visitas monitoradas à Estação de
 Construção de propostas coletivas para  Consumo consciente Tratamento de Água.
um consumo mais consciente e criar da água;  Simulação de processos de
soluções tecnológicas para o descarte  Consumo consciente, tratamento de água: filtração,
adequado e a reutilização ou reciclagem Reciclagem e decantação e cloração.
de materiais consumidos na escola e/ou reutilização de  Debates sobre a qualidade de
na vida cotidiana. materiais. vida, relacionada ao saneamento
 Relacionar o aumento da frequência de  Cheias e secas nos básico.
cheias e secas dos rios e igarapés aos rios e igarapés  Exploração experimental ou por
diferente meios de uso da água e da (causas e meio de leituras e debates sobre a
terra e impactos provenientes destas consequências). questão da poluição local.
alterações nas dinâmicas naturais.  Pesquisa sobre como é feito o
 Discutir a ocupação e uso da terra e suas  Uso da terra e descarte de pilhas e baterias na
implicações nos ecossistemas manutenção das comunidade.
aquáticos. florestas para
regulação da
temperatura.
 Relacionar as variações da temperatura  Aumento de
e umidade do ar entre ambientes temperatura
florestados e não florestados. decorrente do
desmatamento.
 Identificação de materiais que  Descarte adequado
necessitam de um processo de descarte para lixos tóxicos
diferenciado (baterias, pilhas, monitores (pilhas, baterias,
de computador e etc.) monitores de
computador e etc.)

22
5° ANO– 2° BIMESTRE –CIÊNCIAS

Objetivos Propostas de atividades Formas de avaliação


Conteúdos
Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
competências amplas da alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar
disciplina

 Ampliar conhecimentos  Desenvolvimento de vocabulário para  Principais partes do  Situações de levantamento de Observação, registro e análise:
sobre saúde e corpo localizar órgãos e regiões do corpo corpo humano; hipóteses e conhecimentos  dos conhecimentos que a
humano, investigando humano e descrever seu funcionamento  Relação entre tecidos, prévios sobre órgãos e regiões do criança já possui sobre o
seu funcionamento básico. órgãos e sistemas. corpo humano: localização, corpo humano e seu
como um todo.  Estabelecimento de relações entre os  . Sistemas Digestório, funções e nomes populares. funcionamento, bem como
diferentes órgãos e sistemas, para Respiratório,  Estudos em atlas anatômicos e dos fatores individuais e
compreender o corpo como um todo Circulatório, livros de ciências para ampliar coletivos que influenciam a
integrado: os alimentos, o oxigênio e os Endócrino (Hormonal). conhecimentos sobre o corpo saúde humana;
hormônios vão para todas as partes do humano como um todo.  de como a criança procede
corpo pelo sangue; o coração bate mais  Debates de situações-problema enquanto realiza atividades
forte quando o corpo precisa de mais que descrevem respostas do de estudo sobre o corpo
oxigênio; o corpo reage como um todo a corpo a condições limite (muito humano e seu
estímulos do ambiente; o corpo cresce, frio ou muito calor, medo, funcionamento.
transforma-se e mantém-se com saúde ansiedade, felicidade, por  propostas de produção de
sob o comando de estímulos produzidos exemplo) para observar que o textos sobre as impressões
internamente (hormônios e atividade do corpo reage como um todo individuais relativas aos
cérebro). integrado e lançar questões de temas abordados,
investigação sobre corpo humano identificando as partes do
e saúde. corpo em estudo e seu

23
 Seleção de argumentos que justifiquem  Sistemas Digestório,  Atividades práticas para medições respectivo funcionamento,
por que os Sistemas Digestório e Respiratório, de perímetro torácico, batimentos bem como abordando os
Respiratório são considerados Circulatório, cardíacos e frequência fatores individuais e
corresponsáveis pelo processo de Endócrino (Hormonal). respiratória, relacionando-as ao coletivos que influenciam na
nutrição do organismo, com base na funcionamento dos sistemas saúde humana.
identificação das funções desses respiratório e cardíaco e a  avaliação da participação e
sistemas. características do organismo disposição das crianças nas
(idade, condicionamento e diferentes atividades
atividade física) em conexão com realizadas.
 Justificativa da relação entre o  Sistemas Digestório,
Educação Física. Outras propostas:
funcionamento do sistema circulatório, a Respiratório,
distribuição dos nutrientes pelo Circulatório,  Situação de debate sobre a  dada uma figura do corpo
organismo e a eliminação dos resíduos Endócrino (Hormonal). importância da vacinação, a partir humano, a criança indica os
produzidos. da leitura de carteirinhas de nomes dos órgãos e
vacinação, entrevista com sistemas estudados, usando
 Estabelecimento de relações entre a  Sistema Imunológico
especialista em saúde ou notícias setas.
saúde do corpo e a existência de defesas e vacinas.
naturais e estimuladas (vacinas).
de jornal sobre aplicação de  produção de uma legenda ou
vacinas. um quadro explicativo de
 Observação: a proposta é nomes de órgãos e sistemas
 Compreensão da complexidade da  Fatores individuais e incentivar as crianças a entender e suas funções.
saúde humana, considerando fatores coletivos de promoção que as vacinas são substâncias  relatórios de situações
individuais e coletivos. da saúde. que levam o corpo a construir suas experimentais, indicando
próprias substâncias de defesa material, procedimentos,
para as doenças infecciosas, ou questão investigada e
seja, doenças causadas por resultados.
microrganismos, mas que nem
todas têm vacina. Doenças
crônicas são aquelas que vêm do
mau funcionamento do organismo
em si (por causas hereditárias,
decorrentes de acidentes ou
hábitos prejudiciais) e que não
têm vacinas.
 Roda de conversa sobre as
doenças (viroses) mais comuns no
Estado do Acre e que podem ser
prevenidas por vacinas.

24
 Investigar as funções  Reconhecimento dos alimentos como  Grupos de Alimentos  Retomada de Debates sobre Observação, registro e
de nutrição do corpo fontes de energia e materiais para o (carboidratos, necessidades diárias do corpo para análise:
humano, crescimento, como também para a proteínas, vitaminas, a manutenção da saúde:  dos conhecimentos que a
reconhecendo manutenção do corpo saudável, lipídeos, sais alimentação, repouso e outros criança já possui sobre os
propriedades dos valorizando a máxima utilização dos minerais e fibras). cuidados. alimentos e sua importância
alimentos e princípios recursos disponíveis na reorientação  Pesquisa sobre hábitos alimentares para o organismo;
da alimentação dos hábitos de alimentação. das populações Amazônicas e, em  de como a criança procede
saudável.  Identificação de relações entre a falta de  Hábitos de higiene especial, dos povos acreanos. enquanto realiza atividades
higiene pessoal e ambiental e a pessoal e dos  Exibição de vídeos e discussão de estudo sobre os hábitos
aquisição de doenças, pelo contágio por alimentos para sobre cuidados que devemos ter ao alimentares.
vermes e microrganismos. promoção da saúde e consumir alimentos que podem
prevenção de está contaminados ou deteriorados.
doenças causadas  Trabalho em grupo: produção de um
por micro- cardápio semanal, com base nos
organismos e alimentos tradicionalmente
vermes. consumidos na região, de forma
 Organização de um cardápio equilibrado  Hábitos alimentares equilibrada e potencialmente
com base nas características dos grupos saudáveis. nutritivos.
alimentares (nutrientes e calorias) e nas  Leitura e discussão de notícias de
necessidades individuais (atividades jornais sobre o problema da
realizadas, idade, sexo etc.) para a obesidade e subnutrição no mundo
manutenção da saúde do organismo. moderno.
 Reflexão sobre hábitos alimentares  Hábitos alimentares  Discussão sobre hábitos
tradicionais dos povos amazônicos e seu saudáveis. alimentares das populações dos
elevado valor calórico, necessário ao seringais e áreas rurais e florestais
trabalho cotidiano na vida na floresta. do Acre que podem contribuir para
a obesidade e outros problemas de
saúde.
 Discussão sobre a ocorrência de  Obesidade,
distúrbios nutricionais (como obesidade, subnutrição,
subnutrição etc.) entre crianças e desnutrição e
jovens, a partir da análise de seus distúrbios
hábitos (tipos e quantidade de alimento alimentares
ingerido, prática de atividade física etc.). (Bulemia,
anorexia...).

25
5° ANO– 3° BIMESTRE –CIÊNCIAS

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

 Capacidades / Oque é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que  Situações de ensino e Situações mais adequadas
competências amplas os alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são aprendizagem para trabalhar com para avaliar
da disciplina objetivos os conteúdos

 Situar o planeta Terra  Identificação de algumas constelações e  Constelações e  Exploração de notícias de jornal e Observação, registro e análise:
no Sistema Solar, planetas no céu, com o apoio de mapas celestes revista que abordam questões  dos conhecimentos que a
observando as recursos (como mapas celestes e ambientais ou das ciências da criança já possui sobre o
condições e a aplicativos digitais, entre outros), e os Terra, elaborando coletivamente um Sistema Solar, movimentos
variedade da vida em períodos do ano em que elas são visíveis mural de novidades científicas. do sol e da Terra e fases da
nosso planeta na no início da noite.  Criação de modelos de massinha lua;
atualidade e em sua  Associação do movimento diário do Sol e  Movimentos de para mostrar e conversar sobre a  sobre as impressões
história geológica, das demais estrelas no céu ao rotação e translação Terra por dentro. individuais relativas aos
valorizando a movimento de rotação da Terra. da terra.  Por meio de leituras e filmes, temas abordados.
preservação dos  Identificar fenômenos como eclipse  Eclipse solar e lunar. verificar opiniões e hipóteses sobre  avaliação da participação e
recursos naturais, solar e lunar. o interior terrestre e a história disposição das crianças nas
propondo alternativas e  Conclusão sobre a periodicidade das  Fases da lua. geológica do planeta, organizando diferentes atividades
o uso racional desses fases da Lua, com base na observação e registros ilustrados. realizadas.
recursos e a diminuição no registro das formas aparentes da Lua  Estabelecimento de relação entre  a partir de questões, onde a
do seu consumo. no céu ao longo de, pelo menos, dois períodos de translação dos criança analisa as mesmas
meses. planetas com sua distância em tabelas sobre períodos de
 Projeto e construção de dispositivos  Dispositivos para relação ao Sol, lendo tabelas e rotação, distâncias do Sol e
para observação à distância (luneta, observação a ilustrações. outras características dos
periscópio etc.), para observação distância (luneta,  Exploração experimental da planetas (as mesmas
ampliada de objetos (lupas, periscópio...). inclinação do eixo terrestre para exploradas).
microscópios) ou para registro de explicar a variação de luminosidade  produção de textos sobre
imagens (máquinas fotográficas) e e calor durante estações do ano, no esquemas do sistema solar
discutir usos sociais desses dispositivos. hemisfério Norte ou Sul. ou, inversamente, produção
 Reconhecimento de características que  Características que  Caracterização dos espaços do de esquema, a partir de texto
propiciam a vida no planeta Terra, propiciam a vida no planeta possíveis de serem dado.
especialmente água abundante, efeito planeta Terra. ocupados pelo ser humano, a partir  criação, em trio, de jogos de
moderado, atmosfera oxigenada. de debates sobre condições de vida memória para os biomas

26
 Exploração de exemplos de seres vivos  Exemplos de seres em ambientes desafiadores (ilhas, brasileiros, usando recortes
extintos, para abordar a evolução da vivos extintos lugares gelados, deserto) - com de fotos de revista, após
vida. (dinossauros, Geografia. exploração do tema.
mamute, megatério,  Observação de paisagens de Observação:
pterodáctilos, biomas brasileiros, criando e  esse jogo da memória
purussauros e etc.). respondendo questões sobre as consiste em peças de
relações entre diversidade vegetal e paisagem, recortadas da
 Vivência na observação das fisionomias  Exemplos de seres respectivos climas - com Geografia. mesma foto grande da
e dos seres vivos de biomas e vivos extintos  Investigação sobre seres vivos revista,constituindo um par.
ecossistemas brasileiros. (dinossauros, extintos, especialmente Uma terceira peça
Observação: mamute, megatério, dinossauros, para preparar acompanha o par, com texto
 O tema dos biomas e ecossistemas pterodáctilos, maquetes de cenários da vida do curto criado pelas crianças.
brasileiros é muito rico em informações, Purussauros e etc.). passado, com modelos em Um trio desafia um outro a
muitas delas compartilhadas entre massinha de animais, desenhos de montar o jogo e fazer a
ciências naturais e Geografia. No 5º ano, plantas, dentro de uma caixa de identificação do bioma.
o que se propõe é um trabalho papelão. Pontuação extra para quem
exploratório das fisionomias, seres vivos  Observação de livros ilustrados e comunicar características
típicos, associados ao clima. Se filmes sobre biomas, explorando expressas no texto – que
trabalhados em conjunto com geografia características da vegetação pode ser chamado “banca”.
e história, podem ser bem ampliados. (fisionomia), animais e plantas Do ponto de vista atitudinal,
característicos. Com modelos em é uma oportunidade de
massinha de animais, desenhos de exercer flexibilidade na
plantas, dentro de uma caixa de emissão de juízo.
papelão.
 Observação de livros ilustrados e
filmes sobre biomas, explorando
características da vegetação
(fisionomia), animais e plantas
característicos.

 Investigar reprodução  Investigação sobre a localização e os  Sistema reprodutor  Rodas de conversas sobre Observação, registro e análise:
e sexualidade aspectos principais de funcionamento masculino e feminino suposições e conhecimentos  dos conhecimentos que a
humanas, valorizando de órgãos dos sistemas reprodutores  Puberdade: pessoais sobre a transição da criança já possui sobre
a preservação da masculino e feminino. Principais mudanças puberdade, como parte reprodução e sexualidade
saúde e a no corpo dos preparatória de entrevistas ou humana e de outros seres
meninos e meninas. vivos;

27
paternidade/  Estabelecimento de relações entre  Aspectos da outras formas de aprofundar o  de como a criança procede
maternidade aspectos biológicos, afetivos e culturais, sexualidade assunto. enquanto realiza atividades
responsáveis, podendo na compreensão da sexualidade e suas humana: biológicos,  Por meio de leituras e entrevistas, de estudo sobre reprodução
comparar a reprodução manifestações nas diferentes fases da afetivos e culturais. com jovens (preferencialmente) ou e sexualidade.
de sua espécie a de vida. adultos, investigar como se dão as  propostas de produção de
outros seres vivos.  Reconhecimento da existência de IST’s  Principais Infecções mudanças no corpo e no textos sobre as impressões
(Infecções sexualmente transmissíveis) sexualmente comportamento de meninos e individuais relativas aos
como AIDS e Hepatites e doenças que transmissíveis (AIDS meninas durante a puberdade, temas abordados,
se disseminam nas relações sexuais e hepatites); verificando- se e respeitando-se as identificando os aspectos da
desprotegidas.  Outras doenças diferenças individuais e valorizando reprodução e da sexualidade
sexualmente a preservação da saúde (práticas estudados (comparação
transmissíveis, sexuais seguras, como o uso de entre espécie humana e
transmitidas por camisinha, para evitar IST-AIDS, por outros seres vivos; aspectos
bactérias (Gonorréia, exemplo). biológicos, afetivos e
Sífilis, HPV, herpes e  Participação em rodas de conversa culturais relacionados à
etc.) sobre as mudanças do corpo e sexualidade; saúde sexual e
 Observação de tecnologia médica para a  Métodos que evitam comportamento do ser humano na reprodutiva etc.)
programação da vida reprodutiva: gravidez fase da puberdade, após coleta de  Avaliação da participação e
anticoncepcionais que são usados a (preservativo dados, leitura de histórias ou disposição das crianças nas
favor da maternidade e paternidade masculino e entrevista, buscando solucionar diferentes atividades
responsáveis. feminino, DIU, dúvidas. realizadas.
diafragma, pílula  Estudosdeatlasanatômicosparaobs Outras propostas:
anticoncepcional...). ervarosórgãosinternosdafunçãorep  produção de quadros
 Observação de flores como órgão  Órgãos reprodutores rodutiva. comparativos sobre
reprodutivo das plantas com sementes. das plantas: flores.  Investigações em livros e filmes características reprodutivas
sobre nascimento e parto, de diferentes espécies.
debatendo aspectos biológicos e  organização individual de
psicossociais relacionados. linha do tempo com as
 Levantamento de informações mudanças do corpo e
sobre a reprodução de mamíferos comportamento da
(vivíparos) e outros vertebrados puberdade,apartirde
(vivíparos ou ovíparos), levantamento coletivo de
comparando-as com o que sabe do eventosamarcarnalinha.
ser humano.  Produção de texto e
 Investigações sobre reprodução esquema sobre o papel das
sexuada e assexuada de vegetais, flores para as plantas.

28
observando-se as transformações  Organização de um catálogo
das flores em frutos de vegetais ilustrado de flores.
cultivados para esse fim. Observação:
 No catálogo pode mentrar
páginas com flores secas (às
vezes difíceis de produzir) e
fotos de revistas. O mais
importante é o critério de
seleção da foto: deve
mostrar os pistilos
(produtores de pólen) e/ou o
filete (ápice da estrutura
feminina). Ao lado da foto, a
criança mostra sua
observação, com um novo
desenho esquemático que
destaca as partes
reprodutoras da flor.

5° ANO– 4° BIMESTRE –CIÊNCIAS

29
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação
 Capacidades / Oque é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que  Situações de ensino e Situações mais adequadas
competências amplas os alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são aprendizagem para trabalhar com para avaliar
da disciplina objetivos os conteúdos

 Investigar e valorizar  Sensibilização para as questões éticas  Aspectos éticos no  Discussão sobre o impacto da Observação, registro e
conhecimento sobre a envolvidas nas relações entre ciência, desenvolvimento utilização do fogo pela análise:
natureza e as tecnologia e sociedade. científico e humanidade.  dos conhecimentos que a
tecnologias da tecnológico.  Investigação de tecnologias de criança já possui sobre a
atualidade ou de  Reconhecimento de concepções  Valorização das culturas tradicionais para a evolução científica e
outros lugares e alternativas e opiniões divergentes na diferentes opiniões obtenção de alimento, construção tecnológicas através dos
tempos, avaliação de descobertas científicas ou na avaliação de de moradia ou transporte. tempos e sua relação com a
compreendendo a tecnologias. descobertas da  Levantamento de pauta com natureza;
extensa presença de Ciência. questões que gostaria de investigar  de como a criança procede
ciência e tecnologia sobre invenção ou descoberta em enquanto realiza atividades
nos dias atuais. ciência e tecnologia. de estudo sobre o tema.
 Atividades de estudo e pesquisa  propostas de produção de
relativas às questões sobre textos sobre as impressões
invenções e descobertas científicas individuais relativas aos
identificadas no levantamento. temas abordados.
 avaliação da participação e
disposição das crianças nas
diferentes atividades
realizadas
Outras propostas:
 com base em informações
coletadas em livros e
discutidas coletivamente, a
criança pode criar histórias
sobre cultura ancestral por
comparação à cultura
atual,para contar como lida
com a energia,os utensílios,
as máquinas e outros
aspectos de relevância

30
científica, como a
alimentação e a saúde.

 Utilizar diferentes  Confronto das suposições individuais e  Produção de  Discussão sobre os limites da  Verificação da aquisição de
estratégias e coletivas às informações obtidas. desenhos, representação figurativa do meio nomenclatura específica
tecnologias para representando as ambiente ou do sistema solar, sua das ciências naturais no
comunicar suposições, diferentes fases da validade na apresentação de discurso oral e escrito da
andamento e resultado lua. características e omissão de criança.
de investigações,  Organização e registro de informações  Roteiro de outras.  Seleção de palavras-chave
sabendo diferenciar através de desenhos, quadros, tabelas, observação das  Elaboração de roteiros e outros ou frases significativas de
entre a hipótese e a esquemas, listas, textos, maquetes. constelações. textos coletivos, tomando nota de um texto e organização de
descrição de um  Interpretação das informações, através  Pesquisa sobre ideias principais ou dos problemas esquema-síntese ou
fenômeno conhecido e do estabelecimento de relações de hábitos alimentares em discussão. exposição oral.
respeitar diferentes causa e efeito, sincronicidade e da população  Registros de sequências de  Acompanhamento da
opiniões. sequência. acreana. eventos em experimentos, aprendizagem das
 Utilização das informações obtidas para  Pesquisa sobre identificando etapas, diferentes linguagens ou
justificar suas ideias, desenvolvendo hábitos alimentares transformações e estabelecendo formas de representação
flexibilidade para reconsiderá-las, da população relações entre os eventos, com trabalhadas em um tema:
mediante fatos e provas. acreana. crescente habilidade. texto, tabela, quadro,
 Comunicação oral e escrita de  Pesquisa sobre  Organização de registro de dados gráfico, esquemas de
suposições, dados e conclusões. hábitos alimentares em textos informativos, tabelas, etapas de transformação,
da população desenhos ou maquetes, esquemas maquete, relato pessoal,
acreana. que melhor se ajustem à relatório ou outra.
representação do tema estudado,
mediante a proposta e a ação
facilitadora do professor.
 Utilização de tabelas como
instrumento de registro e
interpretação de dados.
 Conversão de tabelas em gráficos
simples.

31
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACRE. Secretaria de Estado de Educação. SérieCadernos de orientação curricular: Orientações Curriculares para o Ciclo Inicial do Ensino Fundamental,
Volumes 1, 2, 3, 4 e 5, Rio Branco, AC. SEE, 2009.
ACRE. Secretaria de Estado de Educação. SérieCadernos de orientação curricular: Orientações Curriculares para o Ensino Fundamental – Caderno 1 –
Ciências Naturais, Rio Branco, AC. SEE, 2010a.80p.
ACRE. Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Acre – SEMA. Zoneamento ecológico econômico do Estado do Acre. Rio Branco, AC. SEMA, 2010b.
77p.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – Educação é base. Brasília. 2017. 472p.
BRASIL. Ministério da Educação. Brasil no PISA 2015. Brasília, 2016. 272 p.
CUNHA, R. B. O que é letramento científico e qual a sua relação com cultura científica, percepção pública da ciência e jornalismo científico. ComCiência
- Revista Eletrônica de Jornalismo Científico. Abril, 2018.
MINAS GERAIS. Prefeitura Municipal de Ipatinga.1º Encontro: O ensino de Ciências por investigação. Programa de Formação Continuada de 2011.
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PELIZZARI, A. et al. Teoria da aprendizagem significativa segundo Sausubel. Rev. PEC, Curitiba, v.2, n.1, p.37-42, jul. 2001-jul. 2002.

POZO, J. I.&GOMÉZCRESPO, M. A. A Aprendizagem e o Ensino de Ciências - Do Conhecimento Cotidiano para o Conhecimento Científico. 5 ed. Porto
Alegre: Artmed, 2009.28p.
ZABALLA, A. A Prática Educativa – Como ensinar. Tradução: Ernani F. da F. Rosa. Porto Alegre: ArtMed. 1998. 224p.
ZOMPEIRO, et al. O desempenho de alunos brasileiros e a avaliação do Pisa: Alguns aspectos para discussão. Revista Góndola, Enseñanza y Aprendizaje
de lasCiencias Bogotá, Colombia, 20

32
COMPONENTE CURRICULAR:
EDUCAÇÃO FÍSICA
ESCOLA:

PROFESSOR:

CARGA HORÁRIA BIMESTRAL: 10h/a

CARGA HORÁRIA ANUAL: 40h/


33
5º ANO– 1° BIMESTRE - EDUCAÇÃO FISICA

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades/ O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas para
competências amplas da que os alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são para trabalhar com os conteúdos avaliar
disciplina objetivos

BRINCADEIRAS E  Pesquisa sobre práticas da  Brincadeiras e jogos  Pesquisa em livros, revistas e Observação, registro e análise:
cultura corporal de outras lúdicos, recreativos, Internet sobre indicações de
JOGOS regiões do país e do mundo cooperativos, competitivos, referências bibliográficas e sites  das pesquisas realizadas,
(jogos e brincadeiras, populares e raciocínio como subsídio para a pesquisa avaliando o quanto ampliaram
 Conhecer, valorizar,
incluindo aqueles de matriz lógico do contexto inicial. o conhecimento e
apreciar e desfrutar de
indígena e africana). comunitário e regional;  Rodas de conversa que envolvam contribuíram com novas
algumas manifestações
 Disponibilidade para  Brincadeiras e jogos da a apresentação das atividades: práticas trazidas para a
da cultura corporal de
apresentar e explicar aos cultura local (indígenas, onde aprenderam, as principais vivência do grupo;
outros contextos
colegas o que aprenderam ribeirinha e extrativista); regras, movimentos e gestos.  de como o aluno participa das
culturais (outras
e descobriram sobre as  Brincadeiras e jogos da  Rodas de conversa onde os atividades: grau de
regiões do estado, do
manifestações de jogos e cultura indígena e africana alunos tenham que manifestar compreensão da atividade,
país e do mundo),
brincadeiras, de outras e sua ressignificação nas opiniões sobre, brincadeira e das regras, o prazer que tem
adotando uma postura
regiões, incluindo aquelas práticas corporais jogos, relacionando-os a como em participar, compreensão
de compreensão e
de matriz indígena e brasileiras; eram brincados ou jogados, que das pequenas coreografias;
aceitação da
diversidade, ou seja, africana, assim como para valores e costumes estão  de como o aluno se expressa
não preconceituosa ou escutar os colegas sobre o presentes e quais serão as oralmente nas rodas de
discriminatória por que descobriram e adaptações para a vivência na conversa e nas diferentes
razões sociais, de aprenderam. escola. situações cotidianas, a
gênero ou culturais.  Brincadeiras e jogos  Situações em que as crianças qualidade da sua participação
 Participação em situações
populares e tradicionais do possam vivenciar diferentes nas decisões e
de jogos e brincadeiras de
Brasil; práticas da cultura corporal e encaminhamentos em grupo;
outras regiões do país e do
 Brincadeiras e jogos compartilhar sentimentos e  do processo de escolha das
mundo.
indígenas e africanos; dificuldades encontradas. atividades, da valorização da
 Experimentação e fruição
 Situações em que as crianças cultura e a forma como se
das brincadeiras e jogos
possam apreciar brincadeira e envolvem;
populares do Brasil e do
mundo, incluindo aqueles jogos favorecendo a verbalização  do processo de escolha das
de matriz indígena e de opiniões e sentimentos. atividades folclóricas,
africana, e recriá-los, regionais e urbanas e modos

34
valorizando a importância  Situações em que possam de compreensão, valorização
desse patrimônio histórico vivenciar diferentes brincadeiras e participação nas atividades.
cultural. e jogos, regionais, urbanas e
 Conversa sobre as práticas  Brincadeiras e jogos rurais, compreendendo as
da cultura corporal de populares tradicionais do origens, costumes e contextos de
outras regiões e contextos, mundo; criação.
incluindo aquelas de matriz  Ex. brincadeiras de Integração,
indígena e africana, que são esportes tradicionais
identificando valores e praticados pela maioria dos povos
costumes particulares. indígenas brasileiros. E os jogos
 Ampliação do repertório de demonstração, que são
motor e valorização de particulares de cada povo,
cada prática como praticados e disputados por
momento de convivência integrantes da própria etnia com o
em grupo. objetivo de incentivar o resgate às
 Disponibilidade para práticas tradicionais.
manifestar e ouvir
manifestações de
sentimentos, ideias e
opiniões, antes, durante e
após as atividades
 Adequação da prática ao  Brincadeiras e jogos da  Roda de conversa enfatizando a Observação, registro e análise:
 Participar de
grupo, evidenciando a cultura local e suas regras; participação de cada aluno na
atividades  de como o aluno procede nas
participação de todos  Brincadeiras e jogos e as atividade realizada, estimulando
competitivas e diferentes situações
como princípio do trabalho modificações provocadas a as falas sobre como elas se
cooperativas, (competitivas e cooperativas);
coletivo com brincadeiras e partir de sua pratica no perceberam na atividade e a
respeitando as regras  da evolução na elaboração e
jogos. contexto comunitário e participação do grupo.
e não discriminando cumprimento das regras, da
 Disponibilidade para regional;  Situações de vivência de
os colegas, adotando dinâmica coletiva e das
aceitar regras e brincadeiras e jogos cooperativos
atitudes de respeito participações individuais;
combinados mais favorecendo a compreensão e a
mútuo, dignidade e  sobre alterações nas regras
elaborados das valorização das atividades para o
solidariedade, dos esportes e jogos,
brincadeiras e jogos, desenvolvimento do grupo, com a
repudiando atitudes explicitando evolução da
incluindo aqueles de matriz inclusão de todos.
violentas para si e complexidade;
para os colegas.
indígena e africana, como  Através de visitas acompanhadas
elementos organizadores do professor, orientar que os  sobre a evolução na
da prática. organização e

35
 Recriação, individual e  Brincadeiras e jogos da alunos analisem e proponham desenvolvimento das
coletivamente, e cultura local em momentos intervenções em locais atividades pelos alunos;
experimentar, na escola e e espaços alternativos da disponíveis próximos à escola, o  sobre a diminuição de
fora dela, brincadeiras e escola e comunidade; que lhes dará informações e conflitos em relação a ganhar
jogos populares do Brasil e  Diferenças e suporte sobre como agir, por e perder;
do mundo, incluindo desigualdades nas exemplo, nas relações com o  sobre a evolução coletiva na
aqueles de matriz indígena habilidades individuais e poder público, na análise dos resolução de conflitos a partir
e africana, e demais coletiva de brincadeiras e espaços, na confecção de do diálogo.
práticas corporais jogos; materiais ou adaptação daqueles
tematizadas na escola,  Brincadeiras e jogos disponíveis.
adequando-as aos espaços compreendendo limites e  Situações de vivência de
públicos disponíveis. possibilidades de cada brincadeira e jogos com
 Participação em situações indivíduo; possibilidade de elaboração de
competitivas e  Brincadeiras e jogos da estratégias de ataque e defesa e
cooperativas envolvendo cultura indígena e africana de jogos que estabeleçam
as brincadeiras e jogos, e sua ressignificação nas relações com os esportes
incluindo aqueles de matriz práticas corporais coletivos, favorecendo a
indígena e africana, brasileiras; compreensão das regras e das
respeitando as regras e os adaptações necessárias para a
adversários. inclusão de todos.
 Participação em  Rodas de levantamento de
brincadeiras e jogos, brincadeiras e jogos conhecidos
incluindo aqueles de matriz com a explicitação das regras e
indígena e africana, materiais para sua realização.
incorporando o processo  Desenvolvimento das atividades
de organização e mais conhecidas organizadas
manutenção da atividade, pelos alunos.
prescindindo da mediação  Rodas de conversa onde s alunos
do professor. tenham que manifestar opiniões
 Disponibilidade para sobre as regras das brincadeiras e
comentar e debater as jogos e as adaptações sobre as
situações de conflitos que regras dos esportes, avaliando
possam surgir durante as como a atividade aconteceu, a
práticas. participação e a motivação.

36
 Disponibilidade para  Brincadeiras e jogos  Situações em que as crianças
refletir sobre os populares e tradicionais do tenham que opinar sobre
significados da vitória e da Brasil; situações concretas vivenciadas
derrota presentes nas  Brincadeiras e jogos durante as brincadeiras e jogos,
brincadeiras e jogos, populares tradicionais do estimulando que reflitam sobre a
incluindo aqueles de matriz mundo; variação do grau de dificuldade, a
indígena e africana, partir da alteração de algumas
adaptados em sua regras, tendo como referência a
complexidade ao brincadeira ou jogo original.
desenvolvimento das  Situações em que os alunos
crianças. expressem seus sentimentos
 Envolvimento e sobre situações concretas de
responsabilidade para vitória e derrota vivenciadas
encaminhar os conflitos durante as brincadeiras e jogos,
decorrentes das práticas estimulando que reflitam sobre os
mais competitivas a partir significados e sentimentos de
do diálogo. ganhar e perder como condição
para jogar.
 Pesquisa sobre práticas  Esportes de campo e taco;  Pesquisa em livros, revistas e Observação, registro e análise:
ESPORTES esportivas de outros  Esportes de rede/parede; Internet sobre indicações de
contextos culturais, (outras  Esporte de invasão;  das pesquisas realizadas,
referências bibliográficas e sites
 Conhecer, valorizar, regiões do estado, país e  As dimensões do esporte; como subsídio para a pesquisa
avaliando o quanto ampliaram
apreciar e desfrutar do mundo), adotando uma o conhecimento e
inicial.
de algumas postura de compreensão e contribuíram com novas
manifestações da  Rodas de conversa que envolvam
aceitação da diversidade. práticas trazidas para a
cultura corporal de a apresentação das atividades:
 Disponibilidade para vivência do grupo;
outros contextos onde aprenderam, as principais
apresentar e explicar aos  de como a criança participa
culturais (outras regras, movimentos e gestos.
colegas o que aprenderam das atividades: grau de
regiões do estado, do  Rodas de conversa onde os
e descobriram sobre as compreensão da atividade,
país e do mundo), alunos tenham que manifestar
manifestações dos das regras, o prazer que tem
adotando uma opiniões sobre os esportes,
esportes de outras em participar, compreensão
postura de relacionando-os a como eram
localidades do Brasil e do das pequenas coreografias;
compreensão e jogados, que valores e costumes
mundo, assim como para  de como a criança se expressa
aceitação da estão presentes e quais serão as
escutar os colegas sobre o oralmente nas rodas de
diversidade, ou seja, adaptações para a vivência na
que descobriram e conversa e nas diferentes
não preconceituosa escola.
aprenderam. situações cotidianas, a

37
ou discriminatória por  Experimentação e fruição  Situações em que os alunos qualidade da sua participação
razões sociais, de em diversos tipos de possam vivenciar diferentes nas decisões e
gênero ou culturais. esportes de campo e taco, práticas da cultura corporal e encaminhamentos em grupo;
rede/parede e invasão, compartilhar sentimentos e  do processo de escolha das
identificando seus dificuldades encontradas. atividades, da valorização da
elementos comuns e  Situações em que os alunos cultura e a forma como se
criando estratégias possam apreciar os esportes envolvem; do processo de
individuais e coletivas favorecendo a verbalização de escolha das atividades
básicas para sua execução, opiniões e sentimentos. folclóricas, regionais e
prezando pelo trabalho  Situações em que os alunos urbanas e modos de
coletivo e pelo possam vivenciar diferentes compreensão, valorização e
protagonismo. manifestações esportivas, participação nas atividades.
 Participação em práticas regionais, urbanas,
esportivas individuais e compreendendo as origens,
coletivas de outras regiões costumes e contextos de criação.
do Brasil e do mundo,
prezando pelo trabalho
coletivo e pelo
protagonismo de cada um.
 Investigação sobre as  Esportes de outras regiões
práticas esportivas de do país e do mundo;
outras regiões do país e do  Conceito de esporte, jogo e
mundo, identificando as lazer;
características que os
constituem na
contemporaneidade e suas
manifestações
(profissional e
comunitária/lazer)
 Ampliação e diferenciação
dos conceitos de jogo e
esporte utilizados no Brasil
e no mundo, investigando
sua origem e significado.
 Disponibilidade para
manifestar e ouvir

38
manifestações de
sentimentos, ideias e
opiniões, antes, durante e
após as atividades.
 Participar de  Adequação da prática ao  Noções das capacidades e  Roda de conversa enfatizando a Observação, registro e análise:
atividades grupo, evidenciando a habilidades físicas e participação de cada aluno na
 de como a criança procede
competitivas e participação de todos como motoras: força, atividade realizada, estimulando
nas diferentes situações
cooperativas, princípio do trabalho flexibilidade, velocidade, as falas sobre como elas se
(competitivas e cooperativas);
respeitando as regras coletivo com jogos e resistência, agilidade, perceberam na atividade e a
esportes. ritmo, coordenação e participação do grupo.  da evolução na elaboração e
e não discriminando cumprimento das regras, da
os colegas, adotando equilíbrio;  Situações de vivência dos
dinâmica coletiva e das
atitudes de respeito  Disponibilidade para  Conceito de esporte, jogo e esportes de forma cooperativa
participações individuais;
mútuo, dignidade e aceitar regras e lazer; favorecendo a compreensão e a
valorização das atividades para o  sobre alterações nas regras
solidariedade, combinados mais  Esportes de campo e taco;
desenvolvimento do grupo, com a dos esportes e jogos,
repudiando atitudes elaborados dos jogos e  Esportes de rede/parede; explicitando evolução da
violentas para si e esportes como elementos  Esporte de invasão; inclusão de todos.
complexidade;
para os colegas. organizadores da prática.  Situações de vivência de jogos
com possibilidade de elaboração  sobre a evolução na
 Diferenciação e organização e
conceituação de jogo e de estratégias de ataque e defesa
e de jogos que estabeleçam desenvolvimento das
esporte, identificando as atividades pelos alunos;
características que os relações com os esportes
coletivos como basquete,  sobre a diminuição de
constituem na conflitos em relação a ganhar
contemporaneidade e suas handebol, futebol e vôlei,
favorecendo a compreensão das e perder;
manifestações
regras e das adaptações  sobre a evolução coletiva na
(profissional e
necessárias para a inclusão de resolução de conflitos a partir
comunitária/lazer).
todos. do diálogo.
 Participação em situações  Esporte e inclusão;
 Normas de convivência;  Rodas de levantamento de
competitivas e esportes conhecidos com a
cooperativas envolvendo  Esportes do cotidiano;
explicitação das regras e
os jogos e esportes,  As dimensões do esporte; materiais para sua realização.
respeitando as regras e os
 Desenvolvimento das atividades
adversários.
mais conhecidas organizadas
 Participação em jogos e pelos alunos.
esportes incorporando o
 Rodas de conversa onde os
processo de organização e
alunos tenham que manifestar
manutenção da atividade,

39
prescindindo da mediação opiniões sobre as regras dos
do professor. esportes, avaliando como a
 Disponibilidade para atividade aconteceu, a
comentar e debater as participação e a motivação.
situações de conflitos que  Situações em que os alunos
possam surgir durante as tenham que opinar sobre
práticas. situações concretas vivenciadas
 Disponibilidade para durante os jogos e esportes,
refletir sobre os estimulando que reflitam sobre a
significados da vitória e da variação do grau de dificuldade, a
derrota presentes nos partir da alteração de algumas
jogos e esportes adaptados regras, tendo como referência o
em sua complexidade ao jogo ou esporte original.
desenvolvimento das  Situações em que os alunos
crianças. expressem seus sentimentos
 Envolvimento e sobre situações concretas de
responsabilidade para vitória e derrota vivenciadas
encaminhar os conflitos durante os jogos e esportes,
decorrentes das práticas estimulando que reflitam sobre os
mais competitivas a partir significados e sentimentos de
do diálogo. ganhar e perder como condição
para jogar.

 Experimentação e fruição, de  Ginástica geral;  Pesquisa em livros, revistas e Observação, registro e análise:
GINASTICA forma coletiva, combinações Internet sobre indicações de
 das pesquisas realizadas,
de diferentes elementos da referências bibliográficas e sites
 Conhecer, valorizar,
ginástica geral (equilíbrios, como subsídio para a pesquisa
avaliando o quanto ampliaram
apreciar e desfrutar o conhecimento e
saltos, giros, rotações, inicial.
de algumas contribuíram com novas
acrobacias, com e sem  Rodas de conversa que envolvam
manifestações da práticas trazidas para a
materiais), propondo a apresentação das atividades:
cultura corporal de vivência do grupo;
coreografias com diferentes onde aprenderam, as principais
outros contextos  de como a criança participa
temas do cotidiano. regras, movimentos e gestos.
culturais (outras das atividades: grau de
regiões do estado, do  Pesquisa sobre práticas da  Ginástica geral –elementos compreensão da atividade,
país e do mundo), cultura corporal de presentes no cotidiano; das regras, o prazer que tem

40
adotando uma outras regiões (jogos, danças em participar, compreensão
postura de e brincadeiras e ginásticas). das pequenas coreografias;
compreensão e  Disponibilidade para  Ginástica geral - elementos  de como a criança se expressa
aceitação da apresentar e explicar aos básicos. oralmente nas rodas de
diversidade, ou seja, colegas o que aprenderam e conversa e nas diferentes
não preconceituosa descobriram sobre as situações cotidianas, a
ou discriminatória por manifestações de ginástica qualidade da sua participação
razões sociais, de geral (equilíbrios, saltos, nas decisões e
gênero ou culturais. giros, rotações, acrobacias, encaminhamentos em grupo;
com e sem materiais), de  do processo de escolha das
outras regiões, assim como atividades, da valorização da
para escutar os colegas cultura e a forma como se
sobre o que descobriram e envolvem; do processo de
aprenderam. escolha das atividades
 Elementos combinatórios da folclóricas, regionais e
 Participação em situações urbanas e modos de
de jogos, brincadeiras, ginástica;
 Ginástica geral - elementos compreensão, valorização e
danças e ginásticas de participação nas atividades
outras regiões do país e do básicos: andar, correr, saltar.
mundo. Girar, rolar, equilibrar,
 Ampliação do repertório balançar, trepar;
motor e valorização de cada
prática como momento de
convivência em grupo.
 Disponibilidade para
manifestar e ouvir
manifestações de
sentimentos, ideias e
opiniões, antes, durante e
após as atividades.
 Conversa sobre as práticas
da cultura corporal de outras
regiões, identificando
valores e costumes.
DANÇAS  Pesquisa sobre práticas da  Danças populares do Brasil e  Pesquisa em livros, revistas e Observação, registro e análise:
cultura corporal a partir das do mundo; Internet sobre indicações de
danças de outros contextos  Dança de matriz indígena; referências bibliográficas e sites

41
 Conhecer, valorizar, culturais, (outras regiões do  Danças de matriz africana; como subsídio para a pesquisa  das pesquisas realizadas,
apreciar e desfrutar estado e do país, incluindo a inicial. avaliando o quanto ampliaram
de algumas de matriz indígena e  Rodas de conversa que envolvam o conhecimento e
manifestações da africana), adotando uma a apresentação das atividades: contribuíram com novas
cultura corporal de postura de compreensão e onde aprenderam, as principais práticas trazidas para a
outros contextos aceitação da diversidade. regras, movimentos e gestos. vivência do grupo;
culturais, (outras  Disponibilidade para  Rodas de conversa onde os  de como o aluno participa das
regiões, do estado e apresentar e explicar aos alunos tenham que manifestar atividades: grau de
do país, incluindo colegas o que aprenderam e opiniões sobre a dança, compreensão da atividade,
matriz indígena e descobriram sobre as relacionando-a a como eram, que das regras, o prazer que tem
africana), adotando manifestações das danças valores e costumes estão em participar, compreensão
uma postura de de outras regiões, assim presentes e quais serão as das pequenas coreografias;
compreensão e como para escutar os adaptações para a vivência na  de como o aluno se expressa
aceitação da colegas sobre o que escola. oralmente nas rodas de
diversidade, ou seja, descobriram e aprenderam.  Situações em que os alunos conversa e nas diferentes
não preconceituosa  Participação em situações  Vivencias rítmicas e possam vivenciar diferentes situações cotidianas, a
ou discriminatória por de jogos, brincadeiras e expressivas de acordo com práticas da cultura corporal e qualidade da sua participação
razões sociais, danças de outras regiões. os diferentes tipos de compartilhar sentimentos e nas decisões e
sexuais ou culturais. danças; dificuldades encontradas. encaminhamentos em grupo;
 Ampliação do repertório
motor e valorização de cada  Danças folclóricas do Brasil;  Situações em que os alunos  do processo de escolha das
prática como momento de possam apreciar a dança atividades, da valorização da
convivência em grupo. favorecendo a verbalização de cultura e a forma como se
 Identificação de situações de opiniões e sentimentos. envolvem; do processo de
injustiça e preconceito  Situações em que possam escolha das atividades
geradas e/ou presentes no vivenciar diferentes folclóricas, regionais e
contexto das danças e manifestações folclóricas, urbanas e modos de
demais práticas corporais e regionais, urbanas, compreensão, valorização e
discutir alternativas para compreendendo as origens, participação nas atividades
superá-las. costumes e contextos de criação.
 Ampliação do repertório  Propor aprofundamentos sobre
motor e valorização de cada algumas leis que possibilitam
prática como momento de reflexões sobre os direitos dos
convivência em grupo. brasileiros, como a Lei de Direitos
 Disponibilidade para Humanos, o Estatuto do Índio ou o
manifestar e ouvir Estatuto da Igualdade Racial.
manifestações de

42
sentimentos, ideias e
opiniões, antes, durante e
após as atividades.
 Conversa sobre as práticas
da cultura corporal de outras
regiões e contextos,
identificando valores e
costumes particulares.
 Participar de  Adequação da prática rítmica  Vivencias rítmicas e  Roda de conversa enfatizando a Observação, registro e análise:
atividades ao grupo, evidenciando a expressivas de acordo com participação de cada aluno na
participação de todos como os diferentes tipos de atividade realizada, estimulando  de como a criança procede
competitivas e
princípio do trabalho danças; as falas sobre como elas se nas diferentes situações
cooperativas,
coletivo. perceberam na atividade e a (competitivas e cooperativas);
respeitando as regras
e não discriminando  Disponibilidade para aceitar participação do grupo.  da evolução na elaboração e
os colegas, adotando regras e combinados mais  Situações de vivência a dança cumprimento das regras, da
atitudes de respeito elaborados dos movimentos favorecendo a compreensão e a dinâmica coletiva e das
mútuo, dignidade e rítmicos, como elementos valorização das atividades para o participações individuais;
solidariedade, organizadores da prática. desenvolvimento do grupo, com a  sobre alterações nas regras
repudiando atitudes  Tipos de danças do contexto inclusão de todos. dos esportes e jogos,
 Participação em situações
violentas para si e comunitário e regional;  Rodas de levantamento de explicitando evolução da
mais competitivas e
para os colegas.  Danças folclóricas do Brasil; danças conhecidas com a complexidade;
cooperativas envolvendo
explicitação das regras e  sobre a evolução na
práticas rítmicas, incluindo a
de matriz indígena e materiais para sua realização. organização e
africana, respeitando as  Desenvolvimento das danças desenvolvimento das
regras e os adversários. mais conhecidas organizadas atividades pelos alunos;
 Participação em práticas pelos alunos.  sobre a diminuição de
rítmicas incluindo a de  Rodas de conversa onde os conflitos em relação a ganhar
matriz indígena e africana, alunos tenham que manifestar e perder;
incorporando o processo de opiniões sobre as danças e as  sobre a evolução coletiva na
organização e manutenção adaptações sobre as regras, resolução de conflitos a partir
da atividade, prescindindo avaliando como a atividade do diálogo.
da mediação do professor. aconteceu, a participação e a
 Disponibilidade para refletir motivação.
sobre os significados da  Situações em que os alunos
vitória e da derrota tenham que opinar sobre
presentes nas práticas das situações concretas vivenciadas

43
danças, incluindo a de matriz durante a dança, estimulando que
indígena e africana, reflitam sobre a variação do grau
adaptados em sua de dificuldade, a partir da
complexidade ao alteração de algumas regras,
desenvolvimento das tendo como referência a dança
crianças. original.
 Envolvimento e
responsabilidade para
encaminhar os conflitos
decorrentes das práticas
mais competitivas a partir do
diálogo.
 Pesquisa sobre práticas da  Lutas do contexto  Pesquisa em livros, revistas e Observação, registro e análise:
LUTAS cultura corporal de outras comunitário, regional e Internet sobre indicações de
regiões do país e do mundo nacional; referências bibliográficas e sites  Das pesquisas realizadas,
 Conhecer, valorizar, (lutas, jogos, danças e como subsídio para a pesquisa avaliando o quanto ampliaram
apreciar e desfrutar brincadeiras). inicial. o conhecimento e
de algumas  Rodas de conversa que envolvam contribuíram com novas
manifestações da  Luta como prática corporal a apresentação das atividades: práticas trazidas para a
cultura corporal de  Identificação das vivência do grupo;
características das lutas do organizada; onde aprenderam, as principais
outros contextos regras, movimentos e gestos.  de como o aluno participa das
contexto comunitário e  Lutas de matriz indígena e
culturais (outras  Rodas de conversa onde os atividades: grau de
regional e lutas de matriz africana;
regiões do estado, do alunos tenham que manifestar compreensão da atividade,
país e do mundo), indígena e africana,
opiniões sobre as lutas das regras, o prazer que tem
adotando uma reconhecendo as diferenças
relacionando, que valores e em participar, compreensão
postura de entre lutas e brigas e entre
costumes estão presentes e quais das pequenas coreografias;
compreensão e lutas e as demais práticas
corporais. serão as adaptações para a  de como o aluno se expressa
aceitação da vivência na escola. oralmente nas rodas de
diversidade, ou seja,  Disponibilidade para  Relação entre brincadeiras e
 Situações em que os alunos conversa e nas diferentes
não preconceituosa apresentar e explicar aos a combinação de ataque,
possam vivenciar diferentes situações cotidianas, a
ou discriminatória por colegas o que aprenderam e defesa e controle;
práticas da cultura corporal e qualidade da sua participação
razões sociais, de descobriram sobre as nas decisões e
compartilhar sentimentos e
gênero ou culturais. manifestações de lutas encaminhamentos em grupo;
dificuldades encontradas.
presentes no contexto  do processo de escolha das
 Situações em que os alunos
comunitário e regional, atividades, da valorização da
incluindo lutas de matriz possam apreciar as lutas
cultura e a forma como se
indígena e africana, assim

44
como para escutar os favorecendo a verbalização de envolvem; do processo de
colegas sobre o que opiniões e sentimentos. escolha das atividades
descobriram e aprenderam.  Situações em que possam folclóricas, regionais e
 Participação práticas de vivenciar diferentes urbanas e modos de
lutas de outras regiões do manifestações das lutas, compreensão, valorização e
Brasil e do mundo, prezando compreendendo as origens, participação nas atividades.
pelo trabalho coletivo e pelo costumes e contextos de criação.
protagonismo de cada um.
 Disponibilidade para  Lutas e seus valores;
manifestar e ouvir
manifestações de
sentimentos, ideias e
opiniões, antes, durante e
após as atividades.
 Ampliação do repertório
motor e valorização de cada
prática como momento de
convivência em grupo.
 Disponibilidade para
manifestar e ouvir
manifestações de
sentimentos, ideias e
opiniões, antes, durante e
após as atividades.
 Conversa sobre as práticas
da cultura corporal de outras
regiões e contextos,
identificando valores e
costumes particulares.

45
5º ANO– 2° BIMESTRE - EDUCAÇÃO FISICA

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades/ O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas para
competências amplas da que os alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são para trabalhar com os conteúdos avaliar
disciplina objetivos
 Participação em  Diferenças e  Circuitos/percursos elaborados Observação, registro e análise:
BRINCADEIRAS E brincadeiras e jogos desigualdades nas junto com as crianças, a partir da
JOGOS considerando diferentes habilidades individuais e análise dos gestos presentes em  da evolução dos circuitos,
estratégias para atingir o coletiva de brincadeiras e brincadeiras e jogos. percursos e jogos de exercício
 Avaliar e refletir sobre objetivo. jogos;  Brincadeiras, Jogos populares e quanto ao grau de desafio;
seu próprio  Brincadeiras e jogos da jogos adaptados de um esporte,  das adaptações realizadas
 Participação em atividades pelo aluno para dificultar e
desempenho e dos cultura corporal em estimulando a elaboração de
de criação de circuitos, a para facilitar a tarefa;
demais, em práticas circuitos; estratégias de ataque e defesa,
partir da análise dos gestos  da auto avaliação aluno sobre
individuais e onde os alunos:
presentes nas brincadeiras sua evolução nos jogos de
coletivas, e jogos, utilizando  Possam opinar sobre as
expressando opiniões modificações nas estratégias exercício e em direção às
materiais diversos. metas pessoais;
quanto a atitudes e após cada tentativa;
 Planejamento de  Brincadeiras e jogos  do envolvimento do aluno com
estratégias a serem  Possam praticar (exercitar) o que
estratégias de brincadeiras compreendendo limites e a tarefa e sua atitude frente às
utilizadas em identificam como de maior
e jogos considerando os possibilidades de cada dificuldades;
situações de dificuldade individual ou coletiva e
limites e possibilidades da indivíduo;
brincadeiras e jogos, que permita avaliar a evolução.  dos momentos mediados pelo
incluindo aquelas de sua equipe, bem como a  Registro das regras de professor para reflexão em
matriz indígena e dos adversários. brincadeiras e jogos e suas pequenos grupos sobre como
africana.  Participação em atividades  Brincadeiras e jogos e as alterações, refletindo cada um tem enfrentado
corporais desafiadoras modificações provocadas a coletivamente sobre o grau de desafios, estabelecido metas
com disponibilidade para partir de sua pratica no dificuldade, considerando o que e e avançado na aprendizagem.
buscar o êxito a partir de contexto comunitário e por que se torna mais fácil, mais
tentativas (trabalho com o regional; difícil, menos ou mais desafiador,
“erro construtivo” no por exemplo:
processo de  Os gestos e movimentos
aprendizagem). envolvidos; O tempo de reação
 Participação em atividades para ajustar o movimento ao
propostas em aula e

46
cotidianas de objeto de tamanho e peso
aprendizagem corporal em variado;
que é preciso avaliar o  O espaço do jogo – maior ou
próprio desempenho para menor em relação a uma meta ou
estabelecer metas. alvo;
 Participação em atividades  Noções das capacidades e  Circuitos/percursos elaborados Observação, registro e análise:
ESPORTES corporais desafiadoras habilidades físicas e junto com os alunos, a partir da
com disponibilidade para motoras: força, análise dos gestos presentes em:  da evolução dos circuitos,
 Avaliar e refletir sobre buscar o êxito a partir de flexibilidade, velocidade, Jogos e esportes coletivos como: percursos e jogos de exercício
seu próprio tentativas (trabalho com o resistência, agilidade,  - Futebol: chutar, cabecear, driblar quanto ao grau de desafio;
desempenho e dos “erro construtivo” no ritmo, coordenação e etc.;  das adaptações realizadas
demais, em práticas processo de equilíbrio;  - Basquete: arremessar, driblar pelo aluno para dificultar e
individuais e aprendizagem). etc. para facilitar a tarefa;
coletivas,  Atividades esportivas  da auto avaliação do aluno
 Participação em atividades  - Vôlei: sacar, receber, tocar etc.;
expressando opiniões realizadas em espaços da sobre sua evolução nos jogos
quanto a atitudes e propostas em aulas e  - Handebol:arremessar, passar,
comunidade; etc. de exercício e em direção às
estratégias a serem cotidianas de
aprendizagem corporal em  Esportes de campo e taco;  - Tênis e basebol: rebater com metas pessoais;
utilizadas em  do envolvimento do aluno com
que é preciso avaliar o  Esportes de rede/parede; diferentes materiais e tamanhos
situações de jogos e a tarefa e sua atitude frente às
esportes. próprio desempenho para  Esporte de invasão; de bola.
estabelecer metas.  Esporte e inclusão;  Jogo de exercício partindo da dificuldades;
 Participação em jogos e “desconstrução” de um esporte,  dos momentos mediados pelo
esportes considerando destacando ações importantes professor para reflexão em
diferentes estratégias para para o êxito e que combinam pequenos grupos sobre como
atingir o objetivo. diferentes movimentos como: cada um tem enfrentado
correr batendo bola e arremessar; desafios, estabelecido metas
 Participação em atividades  Esportes do cotidiano;
correr, saltar e arremessar; e avançado na aprendizagem.
de criação de circuitos, a  Circuito esportivo;
partir da análise dos gestos arremessar o mais longe, correr e
presentes nos jogos e desviar; rebater, correr e esquivar-
esportes coletivos e se; correr conduzindo e
individuais, como as protegendo a bola (com os pés,
habilidades motoras de com as mãos, quicando, rolando
rebater, correr, lançar, etc.).
passar, chutar, arremessar  Jogos populares e jogos
e saltar. adaptados de um esporte,
estimulando a elaboração de

47
 Planejamento de estratégias de ataque e defesa,
estratégias de ataque e onde as crianças:
defesa em jogos e esportes  - Possam opinar sobre as
considerando os limites e modificações nas estratégias
possibilidades da sua após cada tentativa;
equipe, bem como a dos  - Possam praticar (exercitar) o que
adversários. identificam como de maior
dificuldade individual ou coletiva e
que permita avaliar a evolução.
 Registro das regras de jogos e
esporte e suas alterações,
refletindo coletivamente sobre o
grau de dificuldade, considerando
o que e por que se torna mais
fácil, mais difícil, menos ou mais
desafiador, por exemplo:
 - Os gestos e movimentos
envolvidos; O tempo de reação
para ajustar o movimento à bola
(variações de tamanho e peso da
bola);
 - O espaço do jogo – maior ou
menor em relação a uma meta.

 Adequação da prática ao  Ginástica geral - elementos  Roda de conversa enfatizando a Observação, registro e análise:
GINASTICA grupo, evidenciando a básicos. participação de cada aluno na
atividade realizada, estimulando  de como a criança procede
participação de todos
 Participar de
como princípio do trabalho as falas sobre como elas se nas diferentes situações
atividades perceberam na atividade e a (competitivas e cooperativas);
coletivo com jogos,
competitivas e participação do grupo.  da evolução na elaboração e
esportes e ginásticas.
cooperativas,  Situações de vivência de ginástica cumprimento das regras, da
respeitando as regras  Disponibilidade para  Elementos combinatórios
favorecendo a compreensão e a dinâmica coletiva e das
e não discriminando aceitar regras e da ginástica;
valorização das atividades para o participações individuais;
os colegas, adotando combinados mais desenvolvimento do grupo, com a  sobre alterações nas regras
atitudes de respeito elaborados das ginásticas inclusão de todos. dos esportes e jogos,
mútuo, dignidade e como elementos
organizadores da prática.

48
solidariedade,  Participação em situações  Rodas de levantamento de explicitando evolução da
repudiando atitudes mais competitivas e ginástica com a explicitação das complexidade;
violentas para si e cooperativas envolvendo regras e materiais para sua  sobre a evolução na
para os colegas. os jogos, esportes e realização. organização e
elementos das ginásticas,  Desenvolvimento das atividades desenvolvimento das
respeitando as regras e os mais conhecidas organizadas atividades pelos alunos;
adversários. pelos alunos.  sobre a diminuição de
 Participação em  Vivencias de grupo em  Situações em que os alunos conflitos em relação a ganhar
movimentos de ginásticas, coreografias; tenham que opinar sobre e perder;
incorporando o processo  Ginástica geral; situações concretas vivenciadas  sobre a evolução coletiva na
de organização e durante a pratica da ginástica, resolução de conflitos a partir
manutenção da atividade, estimulando que reflitam sobre a do diálogo.
ainda que em algumas variação do grau de dificuldade, a
situações, seja preciso partir da alteração de algumas
contar com a mediação do regras, tendo como referência a
professor. ginástica original.
 Disponibilidade para
comentar e debater as
situações de conflitos que
possam surgir durante as
práticas.
 Disponibilidade para
refletir sobre os
significados da vitória e da
derrota presentes nos
jogos e esportes.
 Envolvimento e
responsabilidade para
encaminhar os conflitos
decorrentes das práticas
mais competitivas a partir
do diálogo.
 Produção de circuitos de  Circuitos com elementos  Atividades de combinações de Observação, registro e análise:
DANÇAS danças considerando as da dança; movimentos e habilidades
possibilidades individuais e  Danças populares do Brasil formando pequenas coreografias.
e do mundo;

49
 Avaliar e refletir sobre as possibilidades dos  Registro das danças, refletindo  da evolução dos circuitos,
o próprio colegas. coletivamente sobre o grau de percursos e jogos de exercício
desempenho e dos  Participação em atividades dificuldade, considerando o que e quanto ao grau de desafio;
demais, em práticas de criação de circuitos, a por que se torna mais fácil, mais  das adaptações realizadas
individuais e partir da análise dos gestos difícil, menos ou mais desafiador. pela criança para dificultar e
coletivas, presentes nas práticas para facilitar a tarefa;
expressando opiniões rítmicas, jogos e esportes  da autoavaliação do aluno
quanto a atitude e coletivos e individuais, sobre sua evolução nos jogos
estratégias a serem atividades circenses e de exercício e em direção às
utilizadas em situação ginásticas, utilizando metas pessoais;
de jogos e esportes. materiais diversos.  do envolvimento do aluno
 Experimentação, recriação  Dança de matriz indígena; com a tarefa e sua atitude
e fruição de danças  Danças de matriz africana; frente às dificuldades;
populares do Brasil e do  dos momentos mediados pelo
mundo e danças de matriz professor para reflexão em
indígena e africana, pequenos grupos sobre como
valorizando e respeitando cada um tem enfrentado
os diferentes sentidos e desafios, estabelecido metas
significados dessas danças e avançado na aprendizagem.
em suas culturas de
origem.
 Planejamento da  Vivencias rítmicas e
montagem do circuito das expressivas de acordo com
práticas rítmicas os diferentes tipos de
considerando os riscos e danças;
possibilidades de  Coreografias de diversa
acidentes. danças;
 Participação em atividades  Danças folclóricas do
corporais desafiadoras, Brasil;
com disponibilidade para
buscar o êxito a partir de
tentativas (trabalho com o
“erro construtivo” no
processo de
aprendizagem).

50
 Participação em
atividades, propostas em
aula e cotidianas, de
aprendizagem corporal em
que seja preciso avaliar o
próprio desempenho para
estabelecer metas (ainda
que com o auxílio do
professor).
 Experimentação, fruição e  Lutas do contexto  Situações de vivência das lutas Observação, registro e análise:
LUTAS recriação diferentes lutas comunitário e regional; favorecendo a compreensão e a
presentes no contexto valorização das atividades para o  de como o aluno procede nas
 Participar de comunitário e regional e desenvolvimento do grupo, com a diferentes situações
atividades lutas de matriz indígena e inclusão de todos. (competitivas e cooperativas);
competitivas e africana.  Situações de vivência as lutas os  da evolução na elaboração e
cooperativas,  Modalidades de luta; com possibilidade de elaboração cumprimento das regras, da
respeitando as regras  Adequação da prática ao
 Jogos de luta; de estratégias de ataque e defesa dinâmica coletiva e das
e não discriminando grupo, evidenciando a
 Luta como pratica corporal que estabeleçam relações participações individuais;
os colegas, adotando participação de todos
como princípio do trabalho organizada; favorecendo a compreensão das  sobre alterações nas regras
atitudes de respeito regras e das adaptações dos esportes e jogos,
mútuo, dignidade e coletivo com jogos,
esportes e lutas. necessárias para a inclusão de explicitando evolução da
solidariedade, todos. complexidade;
repudiando atitudes  Disponibilidade para  Modalidades de luta
 Rodas de levantamento das lutas  sobre a evolução na
violentas para si e aceitar regras e respeitando/ superando
conhecidas com a explicitação organização e
para os colegas. combinados mais limites pessoais e grupais;
das regras e materiais para sua desenvolvimento das
elaborados das lutas como realização. atividades pelos alunos;
elementos organizadores  sobre a diminuição de
 Desenvolvimento das atividades
da prática. conflitos em relação a ganhar
mais conhecidas organizadas
 Participação em situações pelos alunos. e perder;
competitivas e  sobre a evolução coletiva na
 Podem-se propor visitas a
cooperativas envolvendo resolução de conflitos a partir
instituições locais que promovam
as lutas, respeitando as do diálogo.
as danças e promover diálogos
regras e os adversários.
com seus participantes,
 Participação em situações  Lutas: regras, competição, investigando quais as situações
de lutas incorporando o participação, vitória e de preconceito e injustiça que
processo de organização e derrota; identificam nessas práticas e

51
manutenção da atividade, discutir alternativas para superá-
prescindindo da mediação las.
do professor.  Situações em que os alunos
tenham que opinar sobre
 Disponibilidade para  Lutas e as modificações situações concretas vivenciadas
comentar e debater as provocadas a partir de sua durante as lutas, estimulando que
situações de conflitos que pratica no contexto reflitam sobre a variação do grau
possam surgir durante as comunitário, regional e de dificuldade, a partir da
práticas. nacional; alteração de algumas regras,
 Disponibilidade para tendo como referência as lutas
refletir sobre os originais.
significados da vitória e da  Situações em que os alunos
derrota presentes nos expressem seus sentimentos
jogos e esportes adaptados sobre situações concretas de
em sua complexidade ao vitória e derrota vivenciadas
desenvolvimento das durante as lutas, estimulando que
crianças. reflitam sobre os significados e
 Envolvimento e sentimentos de ganhar e perder
responsabilidade para como condição para lutar.
encaminhar os conflitos
decorrentes das práticas
mais competitivas a partir
do diálogo.

5º ANO– 3° BIMESTRE - EDUCAÇÃO FISICA

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades/ O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas para
competências amplas da que os alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são para trabalhar com os conteúdos avaliar
disciplina objetivos
 Disponibilidade em  Brincadeiras e jogos da Observação, registro e análise:
participar das brincadeiras cultura local e suas regras;

52
e jogos presentes na  Atividades de brincadeiras e jogos  da evolução da aprendizagem
BRINCADEIRAS E cultura brasileira. elaboradas com as diferentes das danças;
JOGOS  Participação em atividades  Brincadeiras e jogos da manifestações culturais que:  das adaptações realizadas
de criação de brincadeiras cultura indígena e africana  Estimulem a vivência cultural e a pela criança sobre as
 Valorizar as e jogos a partir de algumas e sua ressignificação nas expressão corporal; diferentes danças;
brincadeiras e jogos manifestações culturais, práticas corporais  Mobilizem a prática sobre as  da evolução do conhecimento
como expressões da incluindo aquelas de matriz brasileiras; dificuldades; sobre cada prática;
cultura, sem indígena e africana.  Brincadeiras e jogos da  Permitam a modificação e  do envolvimento do aluno com
discriminações por  Criação, reprodução e cultura local (indígenas, adaptação do nível de dificuldade; a atividade e sua contribuição
razões culturais, adaptação de jogos e ribeirinha e extrativista);  Contribuam para formar na com o trabalho do grupo;
sociais ou de gênero. brincadeiras da cultura criança uma autoestima positiva.  dos momentos mediados pelo
Participar na local (por exemplo,  Atividades de ampliação cultural professor para reflexão em
execução e criação indígena, ribeirinha, entre que contribuam com a pequenos grupos sobre como
(adaptação e outras) compreensão e a valorização das cada aluno tem valorizado os
transformação) nas práticas de brincadeiras e jogos momento de aprendizagem e
 Planejamento de  Brincadeiras e jogos
brincadeiras e jogos a como: apreciação das danças.
montagem de pequenas populares e tradicionais do
partir de diferentes  Assistir vídeos, visitar um local
apresentações das Brasil;
manifestações específico, entrevistar um
regionais. brincadeiras e jogos  Brincadeiras e jogos
populares tradicionais do praticante, pesquisar em livros,
produzidos em grupo.
mundo; revistas, internet.
 Produção de brinquedos e
 Situações de práticas de
materiais alternativos por
diferentes manifestações,
parte dos alunos com
favorecendo:
objetivos de utilizá-los nas
atividades práticas  A vivência das diferentes
diversas. brincadeiras e jogos;
 Disponibilidade para  A criatividade para transformar e
valorizar as brincadeiras e adaptar brincadeiras e jogos;
jogos de diferentes
contextos, incluindo
aquelas de matriz indígena.
 Disponibilidade em  Atividades esportivas  Atividades elaboradas com as Observação, registro e análise:
ESPORTES participar das práticas realizadas em espaços da diferentes manifestações
esportivas presentes na comunidade; esportivas (futsal, futebol, vôlei,  da evolução da aprendizagem
 Valorizar, participar e cultura brasileira e de basquete, tênis, etc.) que: das danças;
apreciar as práticas outras localidades do
esportivas mundo.

53
pertencentes à sua  Adaptações de práticas  Esportes e jogos da cultura  Estimulem a vivência nos  das adaptações realizadas
localidade, bem como esportivas considerando as local (indígenas, ribeirinha esportes e a expressão corporal. pelo aluno sobre as diferentes
as manifestações possibilidades individuais e e extrativista);  Mobilizem a prática sobre as danças;
culturais as dos colegas. dificuldades;  da evolução do conhecimento
pertencentes a outras  Permitam a modificação e sobre cada prática;
regiões do país e do  Atividades de criação das  Conceito de esporte, jogo e adaptação do nível de dificuldade;  do envolvimento da criança
mundo. práticas esportivas a partir lazer;  contribuam para formar na com a atividade e sua
de algumas manifestações  Esportes de campo e taco; criança uma autoestima positiva. contribuição com o trabalho
culturais do país e do  Esportes de rede/parede;  Atividades de ampliação cultural do grupo;
mundo.  Esporte de invasão; que contribuam com a  dos momentos mediados pelo
 Planejamento de  Esporte e inclusão; compreensão e a valorização das professor para reflexão em
montagem de pequenas  Esportes de outras regiões práticas, como assistir vídeos, pequenos grupos sobre como
apresentações de práticas do estado e do país e do visitar espaços esportivos, cada criança tem valorizado
esportivas produzidas em mundo; entrevistar esportistas e os momento de aprendizagem
grupo. desportistas, pesquisar em livros, e apreciação das danças.
 Disponibilidade para revistas, internet.
valorizar as práticas  Situações de práticas de
esportivas de diferentes diferentes manifestações,
contextos do Brasil e do favorecendo:
mundo.  - a vivência dos diferentes
esportes;
 - a criatividade para transformar e
adaptar os esportes;
 - a transposição de movimentos
dos diferentes esportes.

 Perceber as  Identificação das  Noções das capacidades e  Pesquisas em livros e revistas Observação, registro e análise:
possibilidades de capacidades físicas, habilidades físicas e sobre as capacidades físicas,
resistência, força, motoras: força, identificando e relacionando-as  das capacidades físicas
desenvolvimento de
velocidade - presentes nas flexibilidade, velocidade, com diferentes práticas da cultura pesquisadas, identificadas e
capacidades físicas
brincadeiras e jogos, resistência, agilidade, corporal de movimento. relacionadas com as
dentro de
esportes, ginásticas, ritmo, coordenação e  Estudo das características dos diferentes práticas;
brincadeiras e jogos,
esportes, ginásticas, danças e lutas. equilíbrio; movimentos necessários para

54
danças e lutas,  Participação em algumas  Atividade física e exercício execução dos elementos comuns  de como as crianças
considerando seus brincadeiras e jogos, físico. aos esportes de campo e taco, perceberam os limites e
próprios limites e esportes, ginásticas, rede/parede e invasão, como as possibilidades individuais
possibilidades, de danças e lutas que habilidades motoras de rebater, relacionadas com as vivências
forma a poder mobilizem as diferentes correr, lançar, passar, chutar, de cada prática;
controlar algumas de capacidades físicas. arremessar e saltar:  da evolução das capacidades
suas atividades  Exemplo: Correr, desviar de físicas durante cada prática;
corporais com maior adversários, marcar, saltar e  da avaliação postural inicial e
 Disponibilidade para  Atividade física e saúde;
autonomia, driblar, são ações necessárias a evolução da consciência do
persistir na prática e  Alimentação saudável;
valorizando o não somente no futebol mas tônus muscular, flexibilidade e
conhecimento para avaliar o próprio  A importância do esporte
também em outras modalidades: alinhamento postural de cada
manutenção da desenvolvimento. para o bem-estar físico e
handebol, lembran-do que o foco criança.
saúde.  Utilização do mental; não é a técnica nem as regras
 Diferenças entre homens e  das escolhas das crianças por
conhecimento sobre oficiais, visando o jogo, mas a
mulheres nas práticas modalidades que atendam ao
capacidades físicas e experimentação corporal com os
esportivas; desenvolvimento das
efeitos fisiológicos do movimentos diversos capacidades pretendidas.
exercício como critério de relacionados ao esporte.
escolha entre as diferentes  Situações de vivência de lutas,
modalidades. esportes, jogos danças e
 Utilização do ginásticas que: estimulem a
conhecimento sobre percepção de limites e
capacidades físicas possibilidades de cada aluno;
presentes nas diferentes ajudem o aluno a identificar as
atividades no capacidades físicas
planejamento pessoal. predominantes em cada
 Valorização da prática modalidade; contribuam com a
corporal como fonte de auto percepção do próprio aluno
prazer e hábito saudável. quanto à sua evolução durante a
 Ampliação do prática.
autoconhecimento.  Apreciação de vídeos e
documentários sobre esportes
com o objetivo de identificar a
predominância de capacidades
físicas presentes nas diferentes
modalidades e analisar o biótipo e
desempenho dos atletas.

55
 Vivência de exercícios, posturas e
atividades, favorecendo a
compreensão e a valorização do
alinhamento e consciência
postural.
 Avaliação postural e do tônus
muscular a partir de posturas
(yoga, posturas de controle da
eutonia etc.), relacionando-as
com exercícios ginásticos de
alongamento e fortalecimento.
 Situações onde as crianças
possam escolher por uma prática,
considerando suas necessidades
de desenvolvimento.
 Participação em atividades  Ginástica geral;  Circuitos/percursos elaborados Observação, registro e análise:
GINASTICA corporais desafiadoras,  Movimentos básicos junto com os alunos, a partir da
com disponibilidade para fundamentais da ginástica análise dos gestos presentes na  da evolução dos circuitos,
 Avaliar e refletir sobre buscar o êxito a partir de com aparelhos, sem ginástica. percursos e jogos de exercício
seu próprio tentativas (trabalho com o aparelhos e em aparelhos;  Atividades circenses e ginásticas quanto ao grau de desafio;
desempenho e dos “erro construtivo” no como: cambalhotas, estrelas,  das adaptações realizadas
demais, em práticas processo de manipulação de malabares e pelo aluno para dificultar e
individuais e aprendizagem). diabolôs, equilíbrio sobre pernas para facilitar a tarefa;
coletivas,  Participação em de pau e pé de lata, combinações  da autoavaliação do aluno
expressando opiniões atividades, propostas em de movimentos e habilidades sobre sua evolução nos jogos
quanto a atitudes e aula e cotidianas, de formando pequenas coreografias. de exercício e em direção às
estratégias a serem aprendizagem corporal em  Registro das regras da ginástica e metas pessoais;
utilizadas em que seja preciso avaliar o suas alterações, refletindo  do envolvimento do aluno
situações de ginástica próprio desempenho para coletivamente sobre o grau de com a tarefa e sua atitude
e ginástica geral. estabelecer metas (ainda dificuldade, considerando o que e frente às dificuldades;
que com o auxílio do por que se torna mais fácil, mais  dos momentos mediados pelo
professor). difícil, menos ou mais desafiador. professor para reflexão em
 Produção de circuitos de  Ginástica geral em  Circuito de apresentações: pequenos grupos sobre como
ginásticas considerando as circuitos individuais e propondo que em cada estação os cada um tem enfrentado
possibilidades individuais e coletivos; alunos realizem movimentos

56
as possibilidades dos  Ginástica geral e ginásticos, como: rotação, desafios, estabelecido metas
colegas. habilidades motoras; equilíbrio, saltos, acrobacias, e avançado na aprendizagem.
 Elementos combinatórios entre outros, reconhecendo que
 Participação em atividades
da ginástica; nosso corpo tem potencial para o
de criação de circuitos, a
 Vivencias de grupo em movimento devido às estruturas
partir da análise dos
coreografias; corporais, que são os ossos, as
movimentos presentes nas
 Circuitos de ginásticas articulações, os músculos, o
ginásticas e esportes
considerando riscos e coração, os pulmões, o cérebro e
coletivos e individuais,
acidentes; o sistema nervoso. Por exemplo,
utilizando materiais
durante uma sequência de saltos,
diversos.
são solicitados principalmente os
 Planejamento da
membros inferiores e as
montagem do circuito
articulações do tornozelo, joelho e
considerando os riscos e
quadril para amortecer o impacto
possibilidades de
na aterrissagem. Esse
acidentes.
conhecimento possibilita aos
alunos terem autonomia para
adotar medidas de segurança não
só durante as aulas de Educação
Física, mas sempre que se
envolverem em atividades físicas
no seu dia a dia.

 Formulação e utilização de  Danças populares do Brasil  Atividades rítmicas elaboradas Observação, registro e análise:
DANÇAS estratégias para a e do mundo; com as diferentes manifestações
 Dança de matriz indígena; culturais (Boi, frevo, catira, pau de  da evolução da aprendizagem
execução de elementos
 Valorizar as danças
constitutivos das danças  Danças de matriz africana; fita, forró etc.) que: das danças; das adaptações
como expressões da  Estimulem a vivência rítmica e a realizadas pelo aluno sobre
populares do Brasil e do
cultura, sem expressão corporal; as diferentes danças;
mundo, e das danças de
discriminações por  Mobilizem a prática sobre as  da evolução do conhecimento
matriz indígena e africana.
razões culturais, dificuldades; sobre cada prática; do
sociais ou de gênero.  Disponibilidade em  Danças folclóricas do
 Permitam a modificação e envolvimento da criança com
Participar na participar das danças Brasil;
adaptação do nível de dificuldade; a atividade e sua contribuição
execução e criação presentes na cultura com o trabalho do grupo;
(adaptação e brasileira.  Contribuam para formar no aluno
uma autoestima positiva.  dos momentos mediados pelo
transformação) de professor para reflexão em
coreografias a partir  Atividades de ampliação cultural
que contribuam com a pequenos grupos sobre como

57
de diferentes  Produção de adaptações  Coreografias de diversa compreensão e a valorização das cada criança tem valorizado
manifestações nas danças, considerando danças; práticas, como: assistir vídeos, os momento de aprendizagem
regionais. as possibilidades visitar um local específico, e apreciação das danças.
individuais e as dos entrevistar um praticante,
colegas. pesquisar em livros, revistas,
 Participação em atividades internet.
de criação de danças a  Situações de práticas de
partir de algumas diferentes manifestações,
manifestações culturais ou favorecendo:
“estilos”.  a vivência dos diferentes ritmos,
 Planejamento de movimentos e gestos;
montagem de pequenas  a criatividade para transformar e
apresentações das danças adaptar os gestos;
produzidas em grupo.  a transposição de ritmos de uma
 Disponibilidade para cultura para gestos e movimentos
valorizar as danças de de outra (por exemplo, frevo
diferentes contextos. incorporando movimentos do
capoeira).
 Participação em atividades  Modalidades de luta  Circuitos/percursos elaborados Observação, registro e análise:
LUTAS corporais desafiadoras respeitando/ superando junto com os alunos, a partir da
com disponibilidade para limites pessoais e grupais; análise dos gestos presentes nas  da evolução dos circuitos,
 Avaliar e refletir sobre buscar o êxito a partir de  Relação entre brincadeiras lutas. percursos e jogos de exercício
seu próprio tentativas (trabalho com o e a combinação de ataque,  Jogo de exercício partindo da quanto ao grau de desafio;
desempenho e dos “erro construtivo” no defesa e controle; “desconstrução” de uma luta  das adaptações realizadas
demais, em práticas processo de destacando ações importantes pela criança para dificultar e
individuais e aprendizagem). para o êxito e que combinam para facilitar a tarefa;
coletivas,  Participação em atividades diferentes movimentos.  da autoavaliação dos alunos
expressando opiniões propostas em aula e  Registro das regras das lutas e sobre sua evolução nos jogos
quanto a atitudes e cotidianas de suas alterações, refletindo de exercício e em direção às
estratégias a serem aprendizagem corporal em coletivamente sobre o grau de metas pessoais;
utilizadas em que é preciso avaliar o dificuldade, considerando o que e  do envolvimento do aluno com
situações de jogos, próprio desempenho para a tarefa e sua atitude frente às
estabelecer metas. dificuldades;

58
esportes, danças e  Participação em lutas  Lutas e as modificações por que se torna mais fácil, mais  dos momentos mediados pelo
lutas. considerando diferentes provocadas a partir de sua difícil, menos ou mais desafiador. professor para reflexão em
estratégias para atingir o pratica no contexto  Converse com os alunos sobre o pequenos grupos sobre como
objetivo. comunitário e regional; que eles entendem sobre lutas e cada um tem enfrentado
brigas, elencando as diferenças. desafios, estabelecido metas
 Participação em atividades  Circuitos com elementos Apresente algumas fotos e e avançado na aprendizagem.
de criação de circuitos, a das lutas; desenhos de lutas e brigas para
partir da análise dos gestos que apontem as características
presentes nas lutas. de cada uma. Provoque a
 Planejamento e utilização  Lutas de matriz indígena e garotada com algumas perguntas,
de estratégias básicas das africana; como "socos e chutes também
lutas do contexto  Lutas da cultura local em são específicos de alguma técnica
comunitário e regional e momentos e espaços de luta?".
lutas de matriz indígena e alternativos da escola;
africana experimentadas,
respeitando o colega como
oponente e as normas de
segurança.
 Planejamento de
estratégias de ataque e
defesa utilizados nas lutas
considerando os limites e
possibilidades da sua
equipe, bem como a dos
adversários.

5º ANO– 4° BIMESTRE - EDUCAÇÃO FISICA

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades/ O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas para
competências amplas da que os alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são para trabalhar com os conteúdos avaliar
disciplina objetivos
 Identificação das  Brincadeiras e jogos  Pesquisas em livros e revistas Observação, registro e análise:
capacidades físicas, lúdicos, recreativos, sobre as capacidades físicas,

59
resistência, força, cooperativos, competitivos, identificando e relacionando-as  das capacidades físicas
BRINCADEIRAS E velocidade - presentes nas populares e raciocínio com diferentes práticas da cultura pesquisadas, identificadas e
JOGOS brincadeiras e jogos. lógico do contexto corporal de movimento. relacionadas com as
 Participação em algumas comunitário e regional;  Situações de vivência de diferentes práticas;
 Perceber as brincadeiras e jogos que  Brincadeiras e jogos da brincadeiras e jogos que:  de como os alunos
possibilidades de mobilizem as diferentes cultura local e suas regras;  Estimulem a percepção de perceberam os limites e
desenvolvimento de capacidades físicas. limites e possibilidades de cada possibilidades individuais
capacidades físicas  Disponibilidade para  A importância das aluno; relacionadas com as vivências
dentro das persistir na prática e Brincadeiras e jogos para o  Ajudem o aluno a identificar as de cada prática;
brincadeiras e jogos, avaliar o próprio bem estar físico e mental; capacidades físicas  da evolução das capacidades
considerando seus desenvolvimento. predominantes em cada pratica; físicas durante cada prática;
próprios limites e  Brincadeiras e jogos e  Em conversa com os alunos, no  da avaliação postural inicial e
possibilidades, de  Utilização do
aprendizagem corporal; próprio espaço das práticas, é a evolução da consciência do
forma a poder conhecimento sobre
importante que eles possam tônus muscular, flexibilidade e
controlar algumas de capacidades físicas e
reconhecer que os aspectos de alinhamento postural de cada
suas atividades efeitos fisiológicos do
segurança para realização das criança.
corporais com maior exercício como critério de
práticas corporais incluem  das escolhas dos alunos por
autonomia, escolha entre as diferentes
aprendizagens sobre: modalidades que atendam ao
valorizando o modalidades.
 Situações de risco: é importante desenvolvimento das
conhecimento para  Utilização do  Brincadeiras e jogos capacidades pretendidas.
discutir sobre as diferenças de
manutenção da conhecimento sobre compreendendo limites e
força procurando soluções para
saúde. capacidades físicas possibilidades de cada
que todos participem com
presentes nas diferentes indivíduo;
equidade e discutir sobre a
atividades no importância do desenvolvimento
planejamento pessoal. da força muscular não só para a
 Valorização da prática realização das práticas, mas
corporal como fonte de também para outras tarefas do
prazer e hábito saudável. dia a dia, como carregar sacolas e
 Ampliação do mochilas ou subir escadas;
autoconhecimento através  Estruturas corporais: propor
das brincadeiras e jogos situações de aprendizagem que
escolhidos pelos próprios possibilitem ao aluno adquirir
alunos. conhecimentos básicos sobre a
ação das estruturas corporais
durante a realização dos
movimentos para que reconheça

60
potenciais e limites corporais
seus e de outros e, a partir daí, aja
propondo estratégias para a
prática segura de todos.
 Ex. monte um circuito de
atividades com materiais simples.
Organize as estações de modo
que os alunos possam vivenciar
diversos movimentos a partir de
diferentes desafios: equilibrar-se
sobre uma corda (ou sobre uma
linha desenhada com giz), subir
em um banco de madeira e saltar
(ou saltar por cima de colegas
deitados no chão), desviar de
cones (ou de garrafas plásticas
com água) dispostos em linha
reta, saltar dentro de bambolês
(ou dentro de círculos
desenhados com giz) e rolar sobre
colchonetes (ou sobre grama ou
outro piso macio). Primeiramente,
deixe que os alunos percorram o
circuito utilizando os movimentos
que quiserem. Depois, indique
quais movimentos são os
pretendidos nessas atividades.
Em seguida, faça com os alunos a
associação dos movimentos
vivenciados no circuito aos
utilizados cotidianamente pelos
alunos. Não esqueça de permitir
que os alunos proponham
variações, como equilibrar-se
sobre a corda andando de costas,
saltar dentro dos bambolês com
apenas um dos pés ou transpor o

61
banco sem tocá-lo. Por fim, peça
que realizem o circuito também
com os olhos vendados para
estimular o desenvolvimento da
percepção por meio de outros
sentidos (que não seja a visão), de
modo a desenvolver mais a
sensibilização corporal. Por fim,
proporcione momentos de
socialização das experiências.

 Analisar alguns dos  Análise de alguns padrões  Brincadeiras e jogos:  Situações coletivas de Observação, registro e análise:
padrões de estética, estéticos relacionados à estética, beleza, saúde e a identificação e observação de
beleza e saúde. relação com a mídia; imagens em vídeos e revistas  de relatos das opiniões dos
beleza e saúde,
 Participação em conversa relacionadas à saúde e à beleza. alunos sobre estética, saúde e
presentes no
sobre os padrões de  Situações de identificação de beleza;
cotidiano, buscando
compreender o estética, beleza e saúde e a padrões estéticos próprios a cada  das capacidades de
contexto em que são relação com a mídia. etnia, diferentes biótipos e identificação dos padrões
produzidos, de modo  Identificação de diferentes características genéticas. estéticos relacionados às
a ampliar a padrões de estéticas  Situações de identificação de práticas da cultura corporal de
capacidade crítica relacionado às diferentes padrões estéticos próprios dos movimento;
sobre aqueles que etnias. praticantes da diferentes práticas  das opiniões dos alunos sobre
incentivam o  Identificação de diferentes da cultura corporal. o “modelos” de beleza
consumismo. biótipos relacionados às  Roda de conversa para a masculino e feminino e da
diferentes práticas da explicitação dos diferentes pontos evolução da capacidade de
cultura corporal de de vista das crianças sobre a identificar o que está sendo
movimento. beleza e a saúde e a relação com vendido “simultaneamente”.
 Identificação da relação as práticas da cultura corporal de
entre beleza, saúde e movimento.
consumo de produtos na  Situações de apreciação dos
mídia. padrões estéticos de beleza dos
gestos em algumas práticas da
cultura corporal de movimento,
como: balé, dança clássica e
moderna, danças populares,
capoeira, ginástica olímpica,
futebol, vôlei, salto com vara,

62
salto em altura, salto em extensão
etc.
 Situações de análise, reflexão e
conversa sobre os padrões
estéticos relacionados ao corpo
masculino e feminino e sobre a
tendência pela padronização em
detrimento da diversidade.
 Situações de análise e reflexão
dos padrões estéticos
relacionados à beleza divulgados
pela mídia e relacionados ao
consumo, como alimentos,
roupas, equipamentos de
ginástica, equipamentos e
técnicas que prometem a
modelagem do corpo etc.;
 Situações de trabalho para
desconstruir o senso comum
sobre os temas beleza, saúde e
padrões estéticos, a partir da
problematização de questões,
como: O que é um corpo belo? O
que é um corpo saudável? Todo
corpo belo é saudável e todo
corpo saudável é belo? Todo
corpo magro é saudável?

ESPORTES  Análise de alguns padrões  Conceito de esporte, jogo e  Situações coletivas de Observação, registro e análise:
estéticos relacionados à lazer; identificação e observação de
 Analisar alguns dos beleza e saúde.  As dimensões do esporte; imagens em vídeos e revistas  de relatos das opiniões dos
padrões de estética,  Participação em conversa  Atividade física e exercício relacionadas à saúde e à beleza. alunos sobre estética, saúde e
beleza e saúde, sobre os padrões de físico;  Situações de identificação de beleza;
presentes no estética, beleza e saúde e a padrões estéticos próprios a cada  das capacidades de
cotidiano, buscando relação com a mídia. identificação dos padrões

63
compreender o  Identificação de diferentes  Esporte e o biótipo dos etnia, diferentes biótipos e estéticos relacionados às
contexto em que são padrões de estéticas praticantes; características genéticas. práticas da cultura corporal de
produzidos, de modo relacionada às diferentes  Esporte: estética, beleza,  Situações de identificação de movimento;
a ampliar a etnias. saúde e a relação com a padrões estéticos próprios dos  das opiniões das crianças
capacidade crítica  Identificação de diferentes mídia; praticantes da diferentes práticas sobre o “modelos” de beleza
sobre aqueles que biótipos relacionados às da cultura corporal. masculino e feminino e da
incentivam o diferentes práticas da  Roda de conversa para a evolução da capacidade de
consumismo. cultura corporal de explicitação do diferentes pontos identificar o que está sendo
movimento. de vista dos alunos sobre a beleza vendido “simultaneamente”.
 Identificação da relação e a saúde e a relação com as
entre beleza, saúde e práticas da cultura corporal de
consumo de produtos na movimento.
mídia.  Situações de apreciação dos
padrões estéticos de beleza dos
gestos em algumas práticas da
cultura corporal de movimento,
como: balé, dança clássica e
moderna, danças populares,
capoeira, ginástica olímpica,
futebol, vôlei, salto com vara,
salto em altura, salto em extensão
etc.
 Situações de análise, reflexão e
conversa sobre os padrões
estéticos relacionados ao corpo
masculino e feminino e sobre a
tendência pela padronização em
detrimento da diversidade.
 Situações de análise e reflexão
dos padrões estéticos
relacionados à beleza divulgados
pela mídia e relacionados ao
consumo, como alimentos,
roupas, equipamentos de
ginástica, equipamentos e
técnicas que prometem a
modelagem do corpo etc.;

64
 Situações de trabalho para
desconstruir o senso comum
sobre os temas beleza, saúde e
padrões estéticos, a partir da
problematização de questões,
como:
 o que é um corpo belo?
 o que é um corpo saudável?
 todo corpo belo é saudável e todo
corpo saudável é belo?
 todo corpo magro é saudável?

GINASTICA  Identificação das  Ginástica geral e  Pesquisas em livros e revistas Observação, registro e análise:
capacidades físicas - habilidades motoras; sobre as capacidades físicas,
 Perceber as resistência, força,  Elementos combinatórios identificando e relacionando-as  das capacidades físicas
possibilidades de velocidade - presentes nas da ginástica; com diferentes práticas da cultura pesquisadas, identificadas e
desenvolvimento de lutas, jogos, esportes e corporal de movimento. relacionadas com as
capacidades físicas danças.  Situações de vivência de lutas, diferentes práticas;
dentro de lutas, jogos,  Participação em algumas esportes, jogos danças e  de como dos alunos
ginásticas e danças, lutas, jogos, esportes, ginásticas que: estimulem a perceberam os limites e
considerando seus danças e brincadeiras que percepção de limites e possibilidades individuais
próprios limites e mobilizem as diferentes possibilidades de cada aluno; relacionadas com as vivências
possibilidades, de capacidades físicas. ajudem a criança a identificar as de cada prática;
forma a poder  Disponibilidade para capacidades físicas  da evolução das capacidades
controlar algumas de persistir na prática e predominantes em cada físicas durante cada prática;
suas atividades avaliar o próprio modalidade; contribuam com a  da avaliação postural inicial e
corporais com maior desenvolvimento. autopercepção do próprio aluno a evolução da consciência do
autonomia,  Ginástica, Atividade física e quanto à sua evolução durante a tônus muscular, flexibilidade e
valorizando o  Utilização do
exercício físico; prática. alinhamento postural de cada
conhecimento para conhecimento sobre
 Apreciação de vídeos e criança.
manutenção da capacidades físicas e
documentários sobre ginástica  das escolhas dos alunos por
saúde. efeitos fisiológicos do
exercício como critério de com o objetivo de identificar a modalidades que atendam ao
escolha entre as diferentes predominância de capacidades
modalidades. físicas presentes nas diferentes

65
 Utilização do  Ginástica e o biótipo dos modalidades e analisar o biótipo e desenvolvimento das
conhecimento sobre praticantes; desempenho dos atletas. capacidades pretendidas.
capacidades físicas  Vivência de exercícios, posturas e
presentes nas diferentes atividades, favorecendo a
atividades no compreensão e a valorização do
planejamento pessoal. alinhamento e consciência
 Ginástica: estética, beleza, postural.
 Valorização da prática  Avaliação postural e do tônus
corporal como fonte de saúde e a relação com a
mídia; muscular a partir de posturas
prazer e hábito saudável. (yoga, posturas de controle da
 Ampliação do eutonia etc.), relacionando-as
autoconhecimento. com exercícios ginásticos de
alongamento e fortalecimento.
 Situações onde as crianças
possam escolher por uma prática,
considerando suas necessidades
de desenvolvimento.

 Analisar alguns dos  Análise de alguns padrões  Ginástica, Atividade física e  Situações coletivas de Observação, registro e análise:
padrões de estética, estéticos relacionados à exercício físico; identificação e observação de
beleza e saúde.  Ginástica e o biótipo dos imagens em vídeos e revistas  de relatos das opiniões dos
beleza e saúde,
 Participação em conversa praticantes; relacionadas à saúde e à beleza. alunos sobre estética, saúde e
presentes no
sobre os padrões de  Ginástica: estética, beleza,  Situações de identificação de beleza;
cotidiano, buscando
compreender o estética, beleza e saúde e a saúde e a relação com a padrões estéticos próprios a cada  das capacidades de
contexto em que são relação com a mídia. mídia; etnia, diferentes biótipos e identificação dos padrões
produzidos, de modo  Identificação de diferentes características genéticas. estéticos relacionados às
a ampliar a padrões de estética  Situações de identificação de práticas da cultura corporal de
capacidade crítica relacionado às diferentes padrões estéticos próprios dos movimento;
sobre aqueles que etnias. praticantes da diferentes práticas  das opiniões dos alunos sobre
incentivam o  Identificação de diferentes da cultura corporal. o “modelos” de beleza
consumismo. biótipos relacionados às  Roda de conversa para a masculino e feminino e da
diferentes práticas da explicitação dos diferentes pontos evolução da capacidade de
cultura corporal de de vista das crianças sobre a identificar o que está sendo
movimento. beleza e a saúde e a relação com vendido “simultaneamente”.
 Identificação da relação as práticas da cultura corporal de
entre beleza, saúde e movimento.

66
consumo de produtos na  Situações de análise, reflexão e
mídia. conversa sobre os padrões
estéticos relacionados ao corpo
masculino e feminino e sobre a
tendência pela padronização em
detrimento da diversidade.
 Situações de análise e reflexão
dos padrões estéticos
relacionados à beleza divulgados
pela mídia e relacionados ao
consumo, como alimentos,
roupas, equipamentos de
ginástica, equipamentos e
técnicas que prometem a
modelagem do corpo etc.;
 Situações de trabalho para
desconstruir o senso comum
sobre os temas beleza, saúde e
padrões estéticos, a partir da
problematização de questões,
como:
 o que é um corpo belo?
 o que é um corpo saudável?
 todo corpo belo é saudável e todo
corpo saudável é belo?
 todo corpo magro é saudável?
 Comparação e  Comparação e  Pesquisas em livros e revistas Observação, registro e análise:
DANÇAS identificação dos identificação dos sobre as capacidades físicas,
elementos constitutivos elementos constitutivos identificando e relacionando-as  das capacidades físicas
 Perceber as comuns e diferentes (ritmo, comuns e diferentes (ritmo, com diferentes práticas da cultura pesquisadas, identificadas e
possibilidades de espaço, gestos) em danças espaço, gestos) em danças corporal de movimento. relacionadas com as
desenvolvimento de populares do Brasil e do populares do Brasil e do  Situações de vivência de danças diferentes práticas;
capacidades físicas mundo e danças de matriz mundo e danças de matriz que: estimulem a percepção de  de como os alunos
dentro de lutas, jogos, indígena e africana. indígena e africana. perceberam os limites e

67
ginásticas e danças,  Identificação das  Identificação das limites e possibilidades de cada possibilidades individuais
considerando seus capacidades físicas - capacidades físicas - aluno; ajudem o aluno a relacionadas com as vivências
próprios limites e resistência, força, resistência, força, identificar as capacidades físicas de cada prática;
possibilidades, de velocidade - presentes nas velocidade - presentes nas predominantes em cada  da evolução das capacidades
forma a poder lutas, jogos, esportes e lutas, jogos, esportes e modalidade; contribuam com a físicas durante cada prática;
controlar algumas de danças. danças. autopercepção da própria criança  da avaliação postural inicial e
suas atividades  Participação em algumas  Participação em algumas quanto à sua evolução durante a a evolução da consciência do
corporais com maior lutas, jogos, esportes, lutas, jogos, esportes, prática. tônus muscular, flexibilidade e
autonomia, danças e brincadeiras que danças e brincadeiras que  Apreciação de vídeos e alinhamento postural de cada
valorizando o mobilizem as diferentes mobilizem as diferentes documentários sobre a dança criança.
conhecimento para capacidades físicas. capacidades físicas. com o objetivo de identificar a  das escolhas dos alunos por
manutenção da predominância de capacidades modalidades que atendam ao
 Disponibilidade para  Disponibilidade para
saúde. físicas presentes nas diferentes desenvolvimento das
persistir na prática e persistir na prática e modalidades de dança e analisar capacidades pretendidas.
avaliar o próprio avaliar o próprio o biótipo e desempenho dos
desenvolvimento. desenvolvimento. atletas.
 Utilização do  Utilização do  Vivência de exercícios, posturas e
conhecimento sobre conhecimento sobre atividades, favorecendo a
capacidades físicas e capacidades físicas e compreensão e a valorização do
efeitos fisiológicos do efeitos fisiológicos do alinhamento e consciência
exercício como critério de exercício como critério de postural.
escolha entre as escolha entre as diferentes
diferentes modalidades.  Avaliação postural e do tônus
modalidades. muscular a partir de posturas
 Utilização do  Utilização do (yoga, posturas de controle da
conhecimento sobre conhecimento sobre eutonia etc.), relacionando-as
capacidades físicas capacidades físicas com a dança.
presentes nas diferentes presentes nas diferentes
atividades no  Situações onde as crianças
atividades no possam escolher por uma prática,
planejamento pessoal. planejamento pessoal. considerando suas necessidades
 Valorização da prática  Valorização da prática de desenvolvimento.
corporal como fonte de corporal como fonte de
prazer e hábito saudável. prazer e hábito saudável.
 Ampliação do  Ampliação do
autoconhecimento. autoconhecimento.
 Analisar alguns dos  Análise de alguns padrões  Danças populares do Brasil  Situações coletivas de Observação, registro e análise:
padrões de estética, estéticos relacionados à e do mundo; identificação e observação de
beleza e saúde.

68
beleza e saúde,  Participação em conversa  Dança e o biotipo dos imagens em vídeos e revistas  de relatos das opiniões dos
presentes no cotidiano, sobre os padrões de praticantes; relacionadas à saúde e à beleza. alunos sobre estética, saúde e
buscando compreender estética, beleza e saúde e a  Dança: estética, beleza,  Situações de identificação de beleza;
o contexto em que são relação com a mídia. saúde e a relação com a padrões estéticos próprios a cada  das capacidades de
produzidos, de modo a  Identificação de diferentes mídia; etnia, diferentes biótipos e identificação dos padrões
ampliar a capacidade padrões de estética características genéticas. estéticos relacionados às
crítica sobre aqueles relacionados às diferentes  Situações de identificação de práticas da cultura corporal de
que incentivam o etnias. padrões estéticos próprios dos movimento;
consumismo.  Identificação de diferentes praticantes da diferentes danças.  das opiniões dos alunos sobre
biótipos relacionados às  Roda de conversa para a o “modelos” de beleza
diferentes práticas da explicitação do diferentes pontos masculino e feminino e da
cultura corporal de de vista das crianças sobre a evolução da capacidade de
movimento. beleza e a saúde e a relação com identificar o que está sendo
 Identificação da relação as práticas da dança. vendido “simultaneamente”.
entre beleza, saúde e  Situações de apreciação dos
consumo de produtos na padrões estéticos de beleza dos
mídia. gestos em algumas práticas da
cultura corporal de movimento,
como: balé, dança clássica e
moderna, danças populares,
capoeira, ginástica olímpica,
futebol, vôlei, salto com vara,
salto em altura, salto em extensão
etc.
 Situações de análise, reflexão e
conversa sobre os padrões
estéticos relacionados ao corpo
masculino e feminino e sobre a
tendência pela padronização em
detrimento da diversidade.
 Situações de análise e reflexão
dos padrões estéticos
relacionados à beleza divulgados
pela mídia e relacionados ao
consumo, como alimentos,
roupas, equipamentos de

69
ginástica, equipamentos e
técnicas que prometem a
modelagem do corpo etc.;
 Situações de trabalho para
desconstruir o senso comum
sobre os temas beleza, saúde e
padrões estéticos, a partir da
problematização de questões,
como:
 o que é um corpo belo?
 o que é um corpo saudável?
 todo corpo belo é saudável e todo
corpo saudável é belo?
 todo corpo magro é saudável?

LUTAS  Identificação das  Lutas do contexto  Atividades elaboradas com as Observação, registro e análise:
capacidades físicas, comunitário e regional e o diferentes manifestações das
 Perceber as resistência, força, desenvolvimento de lutas que:  da evolução da aprendizagem
possibilidades de velocidade - presentes nas capacidades físicas;  Estimulem a vivência nas diversas das danças;
desenvolvimento de brincadeiras e jogos, lutas;  das adaptações realizadas
capacidades físicas esportes, ginásticas,  Mobilizem a prática sobre as pela criança sobre as
dentro de danças e lutas. dificuldades; diferentes danças;
brincadeiras e jogos,  Participação em algumas  Permitam a modificação e  da evolução do conhecimento
esportes, ginásticas, brincadeiras e jogos, adaptação do nível de dificuldade; sobre cada prática;
danças e lutas, esportes, ginásticas,  Contribuam para formar no aluno  do envolvimento do aluno com
considerando seus danças e lutas que uma autoestima positiva. a atividade e sua contribuição
próprios limites e mobilizem as diferentes com o trabalho do grupo;
 Atividades de ampliação cultural
possibilidades, de capacidades físicas.  dos momentos mediados pelo
que contribuam com a
forma a poder  Relação entre brincadeiras professor para reflexão em
 Experimentação, fruição e compreensão e a valorização das
controlar algumas de e a combinação de ataque, pequenos grupos sobre como
recriação de diferentes práticas, como: assistir vídeos,
suas atividades defesa e controle; cada criança tem valorizado
lutas presentes no visitar um local específico,
corporais com maior  Lutas de matriz indígena e os momentos de
contexto comunitário e entrevistar um praticante,
autonomia, africana; aprendizagem e apreciação
regional e lutas de matriz pesquisar em livros, revistas,
valorizando o das danças.
indígena e africana. internet.
conhecimento para
 Disponibilidade para  Situações de práticas de
persistir na prática e diferentes lutas, favorecendo:

70
manutenção da avaliar o próprio  a vivência dos diferentes
saúde. desenvolvimento. modalidades de lutas;
 Utilização do  Lutas e as modificações  a criatividade para transformar e
conhecimento sobre provocadas a partir de sua adaptar os gestos;
capacidades físicas e pratica no contexto
efeitos fisiológicos do comunitário e regional;
exercício como critério de  Lutas da cultura local em
escolha entre as diferentes momentos e espaços
modalidades. alternativos da escola;
 Utilização do  Modalidades de luta;
conhecimento sobre  Modalidades de luta
capacidades físicas respeitando/ superando
presentes nas diferentes limites pessoais e grupais;
atividades no
planejamento pessoal.
 Valorização da prática
corporal como fonte de
prazer e hábito saudável.
 Ampliação do
autoconhecimento.
 Analisar alguns dos  Análise de alguns padrões  Lutas do contexto  Pesquisas em livros e revistas Observação, registro e análise:
padrões de estética, estéticos relacionados à comunitário e regional; sobre as capacidades físicas,
beleza e saúde.  Modalidades de luta; identificando e relacionando-as  das capacidades físicas
beleza e saúde,
 Participação em conversa  Luta e o biótipo dos com diferentes práticas da cultura pesquisadas, identificadas e
presentes no
sobre os padrões de praticantes; corporal de movimento. relacionadas com as
cotidiano, buscando
estética, beleza e saúde e a  Lutas: estética, beleza,  Situações de vivência de lutas diferentes práticas;
compreender o
contexto em que são relação com a mídia. saúde e a relação com a que: estimulem a percepção de  de como as crianças
produzidos, de modo  Identificação de diferentes mídia; limites e possibilidades de cada perceberam os limites e
a ampliar a padrões de estética aluno; ajudem aluno a identificar possibilidades individuais
capacidade crítica relacionada às diferentes as capacidades físicas relacionadas com as vivências
sobre aqueles que etnias. predominantes em cada de cada prática;
incentivam o  Identificação de diferentes modalidade; contribuam com a  da evolução das capacidades
consumismo. biótipos relacionados às autopercepção do próprio aluno físicas durante cada prática;
diferentes práticas da quanto à sua evolução durante a  da avaliação postural inicial e
cultura corporal de prática. a evolução da consciência do
movimento. Identificação tônus muscular, flexibilidade e

71
da relação entre beleza,  Apreciação de vídeos e alinhamento postural de cada
saúde e consumo de documentários sobre as lutas com criança.
produtos na mídia. o objetivo de identificar a  das escolhas das crianças por
predominância de capacidades modalidades que atendam ao
físicas presentes nas diferentes desenvolvimento das
modalidades e analisar o biótipo e capacidades pretendidas.
desempenho dos atletas.  Observação, registro e
 Vivência de exercícios, posturas e análise:
atividades, favorecendo a  de relatos das opiniões das
compreensão e a valorização do crianças sobre estética, saúde
alinhamento e consciência e beleza;
postural.  das capacidades de
 Situações onde os alunos possam identificação dos padrões
escolher por uma prática, estéticos relacionados às
considerando suas necessidades práticas da cultura corporal de
de desenvolvimento. movimento;
 Situações coletivas de  das opiniões das crianças
identificação e observação de sobre o “modelos” de beleza
imagens em vídeos e revistas masculino e feminino e da
relacionadas à saúde e à beleza. evolução da capacidade de
 Situações de identificação de identificar o que está sendo
padrões estéticos próprios a cada vendido “simultaneamente”.
etnia, diferentes biotipos e
características genéticas.
 Situações de identificação de
padrões estéticos próprios dos
praticantes da diferentes práticas
da cultura corporal.
 Roda de conversa para a
explicitação do diferentes pontos
de vista das crianças sobre a
beleza e a saúde e a relação com
as práticas da cultura corporal de
movimento.
 Situações de apreciação dos
padrões estéticos de beleza dos

72
gestos em algumas práticas da
cultura corporal de movimento,
como: balé, dança clássica e
moderna, danças populares,
capoeira, ginástica olímpica,
futebol, vôlei, salto com vara,
salto em altura, salto em extensão
etc.
 Situações de análise, reflexão e
conversa sobre os padrões
estéticos relacionados ao corpo
masculino e feminino e sobre a
tendência pela padronização em
detrimento da diversidade.
 Situações de análise e reflexão
dos padrões estéticos
relacionados à beleza divulgados
pela mídia e relacionados ao
consumo, como alimentos,
roupas, equipamentos de
ginástica, equipamentos e
técnicas que prometem a
modelagem do corpo etc.;
 Situações de trabalho para
desconstruir o senso comum
sobre os temas beleza, saúde e
padrões estéticos, a partir da
problematização de questões,
como:
 o que é um corpo belo?
 o que é um corpo saudável?
 todo corpo belo é saudável e todo
corpo saudável é belo?
 todo corpo magro é saudável?

73
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75
COMPONENTE CURRICULAR:
ENSINO RELIGIOSO
ESCOLA:

PROFESSOR:

CARGA HORÁRIA BIMESTRAL: 10h/a

CARGA HORÁRIA ANUAL: 40h/

76
5º ANO–1° BIMESTRE - ENSINO RELIGIOSO

 Objetivos  Conteúdos
 Propostas de atividades  Formas de avaliação
Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar
Situações de ensino e aprendizagem para Situações mais adequadas para
competências amplas da condições para que os alunos aprendam e
trabalhar com os conteúdos avaliar
disciplina desenvolvam as capacidades que são objetivos

 Conhecer os aspectos  Identificação das O  Leitura e interpretação de trechos Algumas propostas:


estruturantes das descrições do transcendente, representativos dos textos escritos das  Participação e envolvimento dos
diferentes transcendente e suas suas descrições diversas tradições religiosas. De que alunos nas atividades de
tradições/movimentos representações, na vida e e modo o transcendente neles está identificação, comparação e
religiosos e filosofias nos textos sagrados das representações descrito e/ou representado? sistematização das informações,
de vida, a partir de diferentes tradições. na vida e nos  Resgate de memórias sobre como são através de resumos, tabelas,
pressupostos textos sagrados compreendidas as manifestações do anotações, etc.
científicos, filosóficos, das diferentes transcendente, em que momentos as  Trabalhos individuais e em grupo,
estéticos e éticos. tradições pessoas buscam seu auxílio e como o com ou sem pesquisa, sobre as
religiosas. transcendente influencia suas vidas descrições do transcendente nos
para o bem comum. textos sagrados.
 Identificação de informações explícitas  Elaboração de relatórios, resumos
sobre o conceito e as representações do ou outras formas de registro das
transcendente nos textos sagrados das memórias sobre as manifestações
diferentes tradições: de que modo é do transcendente, bem como das
representado nas diferentes religiões e entrevistas realizadas com líderes
como devem ser respeitadas essas de tradições orais.
manifestações e representações.  Produções escritas com o
 Comparação entre semelhanças nos entendimento dos alunos sobre os
textos que abordam a mesma temática, conceitos estudados.
para identificar informações relativas ao
conteúdo em estudo: como é entendida
a relação com o transcendente? Como
essas semelhanças reforçam a
necessidade de uma cultura de paz e
respeito ao outro? No caso de tradições
orais, entrevistar líderes dessas religiões
e apresentar relatórios escritos.

77
 Organização uma tabela que expresse a
comparação entre pontos comuns e
diferentes com relação à compreensão
do transcendente, de modo a entender
semelhanças e diferenças, para comum
respeito e cultura de paz entre os
adeptos das variadas religiões.
 Promoção de situações que possam
auxiliar na reelaboração e
aprofundamento de conceitos
significativos ao bem viver.
 Percepção da ideia do A ideia do  Análise de fotos, ilustrações e objetos  Verificação da aquisição de
transcendente em relação a transcendente e simbólicos presentes nas diversas nomenclatura específica das
mitos, rituais e textos sua percepção religiões, considerando: tradições religiosas, no discurso
sagrados nas diversas por meio dos  A religião na vida da minha família: que oral e produção escrita dos
religiões. mitos, rituais e rituais mais a caracterizam? estudantes.
textos sagrados  Conhecendo as religiões presentes na  Avaliações escritas, a partir de
nas diversas nossa turma: roda de conversa sobre os textos, com questões de múltipla
tradições rituais que as representam; escolha e situações-problemas, de
religiosas.  Aprendendo nomes de algumas religiões modo que identifiquem e
do mundo: que mitos são considerados compreendam a ideia do
os mais importantes na tradição de cada transcendente em relação a mitos,
uma delas? ritos e textos sagrados.
 As tradições religiosas de nossa  Participação e envolvimento em
comunidade: que rituais as observações, pesquisas,
caracterizam? encenações relativas a mitos e
 O valor da religião na vida das pessoas; ritos presentes nas tradições
 A prática do bem e as religiões. religiosas.
 Análise de situações, desafios e  Atividades de pesquisa, análise de
exigências do mundo moderno, situações cotidianas, fotografia,
orientando princípios que valorizam a imagens e objetos simbólicos.
vida, com o intuito de tomar decisões  Observação de mudanças de
mais acertadas. comportamento, individual ou de
 Análise de situações do mundo moderno um grupo, provenientes das
que têm se revelado contra a vida e o discussões do conteúdo, afim de
meio ambiente, frontalmente negando

78
abertura ao transcendente e violação desenvolver o amor ao próximo e a
dos ensinamentos dos textos sagrados. tolerância com o diferente.
 Pesquisa sobre a relação entre ideia de
transcendente, mitos e rituais: como se
definem e como se relacionam?
Construção de um mural com imagens,
verbetes e legendas com relação a essa
temática.
 Observação de vivências de mitos e ritos
que sirvam para aprofundar o significado
dos valores e princípios éticos para a
vida presentes nas diversas tradições
religiosas.
 Realização de encenações de rituais
religiosos vivenciados nas tradições
religiosas.
 Pesquisa sobre doutrina e ensinamentos
presentes nas tradições que auxiliem no
desenvolvimento do sentimento de amor
ao próximo e a tolerância para com o
diferente.

5º ANO–2° BIMESTRE - ENSINO RELIGIOSO

 Objetivos  Conteúdos
 Propostas de atividades  Formas de avaliação
Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar
Situações de ensino e aprendizagem para Situações mais adequadas para
competências amplas condições para que os alunos aprendam e
trabalhar com os conteúdos avaliar
da disciplina desenvolvam as capacidades que são objetivos

 Compreender,  Compreensão das  As concepções  Debate sobre o papel da família, valor do Algumas propostas:
valorizar e respeitar as concepções de mundo, de divindade, ser humano e preservação do meio Observação, registro e análise:
manifestações natureza, ser humano, mundo, ambiente nas tradições religiosas.  Dos conhecimentos prévios dos
divindades, vida e morte natureza, ser Debate sobre esses mesmos valores, a alunos sobre o papel da família e as

79
religiosas e filosofias nas variadas expressões humano, vida e partir de concepções de vida que não diversas concepções de vida e
de vida, suas religiosas. morte nas acreditam em nenhuma religião. tradições.
experiências e variadas  Leitura e interpretação de textos sobre  De como o aluno compreende as
saberes, em expressões as diversas concepções: de mundo, de diferentes concepções de mundo,
diferentes tempos, religiosas. natureza, de ser humano e de divindades natureza, ser humano e divindades,
espaços e territórios. nas variadas tradições religiosas. à medida que relaciona as
 Pesquisa em diversas fontes sobre as descrições científicas com as
ideias de vida e de morte: comparação religiosas.
das descrições meramente científicas  Atividades de pesquisa, debates,
(biológica, psicológica, legal etc.) com as leituras e interpretações de textos e
religiosas. imagens.
 Atividades em grupos:  Participação e empenho nas
 Troca de informações entre os alunos atividades individuais e em grupo.
sobre o que eles pesquisaram;  Organização de informações em
 Discussão sobre possíveis significados resumos ou cadernos de registros.
para as palavras e expressões  Confecção de murais e cartazes.
encontradas;
 Elaboração de cartazes com o resultado
da atividade.
 Estudo de textos sobre rito de origem,
iniciação e de passagem em algumas
tradições religiosas. Organizar grupos
sobre os rituais fúnebres de algumas
tradições religiosas e fazer
apresentações para a própria turma ou
para outras.
 Organização de murais, contendo as
várias concepções das tradições
religiosas ou arreligiosas, sobre:
 O que acontece conosco quando
morremos.
 A existência de vida após a morte.
 Como reagem quanto à perda de um
ente querido (sentimentos).
 Como sua crença ou filosofia explica a
morte.

80
 Como são feitos os rituais fúnebres de
algumas tradições religiosas.
 Como reagem à morte as pessoas que
não têm religião.
 Reconhecer e cuidar  Compreensão da  A valoração do  Levantamento dos conhecimentos dos Algumas propostas:
de si, do outro, da equivalência entre o transcendente e alunos a respeito de como se constituem Observação, registro e análise:
coletividade e da respeito pelo transcendente o consequente os valores éticos no âmbito das relações  Dos conhecimentos prévios dos
natureza, enquanto e a valorização do outro, no e necessário estabelecidas nas diversas alunos sobre os valores éticos, no
expressão de valor da contexto das manifestações respeito ao manifestações religiosas, bem como nos âmbito das tradições religiosas e
vida. religiosas. outro, no contextos de não religiosidade. não religiosas.
contexto das  Organização de atividades onde os  De como o aluno compreende o
manifestações alunos percebam a diversidade religiosa intercâmbio das religiões de outros
religiosas. do país. Sugestão: o professor poderá países nas religiões brasileiras.
levar o mapa mundi ou vários mapas dos  Participação e envolvimento em
diferentes países para que os alunos pesquisas que contribuem para a
representem esta diversidade de compreensão da equivalência
crenças por meio de imagens. Ex: Na entre o divino e a valorização do
cultura italiana pode colar imagens do outro, no contexto das diferentes
papa, na cultura africana imagens de tradições e filosofias de vida.
danças africanas, tambores, orixás e na
cultura oriental pode colar imagens de
uma pessoa meditando, um templo
budista ou xintoísta. Poderá também
realizar esta atividade verificando o
intercâmbio entre religiões de outras
partes do mundo nas religiões
brasileiras.
 Pesquisa, nas concepções das variadas
religiões, sobre o valor do ser humano e
do modo como a ideia do transcendente
em cada uma delas contribui para a
fraternidade entre os homens.

81
5º ANO–3° BIMESTRE - ENSINO RELIGIOSO

 Objetivos  Conteúdos
 Propostas de atividades  Formas de avaliação
Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar
Situações de ensino e aprendizagem para Situações mais adequadas para
competências amplas condições para que os alunos aprendam e
trabalhar com os conteúdos avaliar
da disciplina desenvolvam as capacidades que são objetivos

 Conviver com a  Identificação das  As diferentes  Exibição de filmes ou documentários que  Análise de filmes, posicionando-se
diversidade de representações religiosas expressões retratem as diferentes expressões criticamente sobre eles, através da
crenças, em diferentes expressões artísticas e suas religiosas. Análise a partir de roteiros escrita de uma resenha (descrição
pensamentos, artísticas (pinturas, representações previamente elaborados pelo professor. do fato/conteúdo, seja ele bom ou
convicções, modos de arquitetura, esculturas, religiosas. Sugestão: Roda de conversa sobre a ruim, mesclando com
ser e viver. ícones, símbolos, imagens). série Harry Potter, Senhor dos Anéis, argumentações e posicionamentos
entre outras. De que modo é possível acerca do conteúdo).
perceber, por detrás dessas mídias,  Participação dos alunos na
relações com conceitos religiosos, elaboração de roteiros, cartazes,
metafísicos ou considerados maquetes, álbuns, painéis, etc.
sobrenaturais?  Envolvimento dos alunos nas
 Elaboração de um roteiro coletivo, com o pesquisas e exposições, de modo a
intuito de definir os parâmetros da garantir a identificação das
pesquisa sobre as diferentes expressões representações religiosas em
artísticas presentes nas tradições diferentes expressões artísticas.
religiosas: decoração e arquitetura de
templos, desenhos, pinturas,
vestimentas, artesanatos etc., de
variadas religiões, como indígenas, afro-
brasileiras, daime etc.
 Confecção de cartazes, maquetes,
álbuns, painéis, entre outros.
 Realização de exposições utilizando
objetos, símbolos, fotografias das
diversas tradições religiosas, de modo a
identificar as expressões artísticas
presentes em cada tradição.
 Reconhecimento da  Textos sagrados  Pesquisas na Internet para ilustrar a  Propostas que permitam verificar
importância dos textos e tradições orais importância dos textos sagrados e como o aluno:

82
 Analisar as relações sagrados e tradição oral e sua tradição oral presentes nas diversas  Percebe a importância das
entre as tradições para preservar memórias, importância na religiões do Brasil. Conhecer um pouco tradições orais e dos textos
religiosas e os campos acontecimentos religiosos, preservação de mais sobre como as religiões se sagrados para a preservação de
da cultura, da política, ensinamentos e modos de memórias, organizam para garantir a preservação memórias, acontecimentos, etc.
da economia, da ser e viver. acontecimentos de memórias, acontecimentos religiosos,  Relaciona os diferentes modos de
saúde, da ciência, da e ensinamentos ensinamentos, como se processa a ser e de viver, das diferentes
tecnologia e do meio religiosos e transmissão oral desses ensinamentos tradições religiosas.
ambiente. modos de ser e etc.  Percebe as semelhanças e
de viver.  Rodas de conversas sobre os diversos diferenças existentes nas
modos de ser e viver, de maneira a diferentes religiões e filosofias de
refletir sobre o que é comum e o que vida.
pode ser diferente nas diferentes  Participação dos alunos durante as
religiões, incluído o respeito ao que é atividades realizadas: pesquisas,
diferente em relação a sua própria rodas de conversa, dramatizações
religião. e reflexões.
 Dramatizações sobre os modos de ser e
de viver nas diferentes culturas e
religiões, de modo a se reconhecer o
grau de respeito a ser mantido em
relação ao que o outro encara como
sagrado.
 Pesquisa sobre a origem das religiões e
como, ao longo da história, fatos
fundantes entre outros também
relevantes são mantidos, por escrito, ou
transmitidos, em tradições orais. Que
efeito têm ao longo da história e no
momento atual? De que modo
contribuem para o reforço de princípios
éticos e bom relacionamento entre as
pessoas? Elaborar outros
questionamentos.
 Identificação do papel de  O papel dos  Divisão da sala em grupos para que  Participação nos trabalhos
líderes religiosos na líderes reflitam sobre o papel dos líderes individuais e em grupo, tais como:
comunicação e preservação religiosos na religiosos em diversas culturas. reflexões, pesquisas, entrevistas,
da tradição oral em diversas preservação e etc.
culturas, incluídas comunicação de

83
religiosidades indígenas, tradições orais  Resgate através de pesquisas e  Avaliação dos registros escritos
afro-brasileiras, ciganas, nas diferentes entrevistas, com moradores ou líderes (cartas, poesias, resumos, folhetos
entre outras. culturas religiosos, sobre práticas culturais e informativos, panfletos, etc.)
religiosas. religiosas com predomínio da oralidade, elaborados pelos alunos.
realizadas por indígenas, africanos,  Atividades de comparação entre a
ciganos, etc. própria opinião e a de seus pares
 Registro escrito sobre o conteúdo das sobre um mesmo assunto.
pesquisas e entrevistas. O texto poderá  Envolvimento nas palestras, como
ser feito em gêneros diferentes: carta, ouvinte-participante, mediante a
poesia, resumos, fichas análise do resumo contendo o
informativas/panfletos, dentre outros, feedback da atividade.
em parceria com o componente Língua  Análise do roteiro das entrevistas e
Portuguesa, de modo a subsidiar pesquisas.
pesquisas, entrevistas e produção  Trabalhos individuais e em grupos.
textual.  Participação ativa nas pesquisas
 Leitura do registro dos colegas e de campo, qualidade do registro e
proposição de questões que possam das informações coletadas.
orientar uma revisão ou a melhor
compreensão dos conteúdos.
 Convite a alguns líderes religiosos das
tradições religiosas da cidade para
palestrar na sala sobre:
 A mensagem principal do texto sagrado
e/ou tradição oral da sua religião.
 Como o texto sagrado e/ou tradição oral
de sua religião abordam a realidade
humana, realidade material e realidade
espiritual.
 Como a fé é ensinada e/ou despertada
para alguém de seu próprio grupo que
não a conhece.
 Qual o nome atribuído ao líder e como se
dá a sua indicação ou escolha?
 Visitas à campo para conhecer as
tradições religiosas dos alunos da sala

84
de aula (agendar com antecedência e
pedir autorização aos pais).

5º ANO–4° BIMESTRE - ENSINO RELIGIOSO

 Objetivos  Conteúdos
 Propostas de atividades  Formas de avaliação
Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar
Situações de ensino e aprendizagem para Situações mais adequadas para
competências amplas condições para que os alunos aprendam e
trabalhar com os conteúdos avaliar
da disciplina desenvolvam as capacidades que são objetivos

 Debater,  Reconhecimento da  A capacidade  Levantamento dos conhecimentos  Propostas que permitam verificar
problematizar e capacidade transformadora transformadora prévios do aluno, como ponto de partida como o aluno:
posicionar-se frente do ser humano em ações do ser humano para a construção e socialização do  Relaciona os conhecimentos
aos discursos e que favorecem a formação na formação de conhecimento religioso. prévios que possui com as
práticas de de valores éticos, morais e valores morais,  Atividades de reflexões sobre o sentido informações disponibilizadas em
intolerância, religiosos. éticos e da atitude moral, como consequência da sala de aula, mediante reflexões,
discriminação e religiosos. vivência do fenômeno religioso e leituras e análise de vivências do
violência de cunho expressão da consciência e da resposta cotidiano.
religioso, de modo a pessoal e comunitária do ser humano.  Percebe a importância da atitude
assegurar os direitos  Organização de uma lista de valores moral no contexto das tradições
humanos no humanos que ajudem na convivência religiosas e no convívio com
constante exercício da entre as pessoas de diferentes religiões pessoas que não possuem religião.
cidadania e da cultura ou sem religião. Exemplos: respeito,  Relaciona a importância do
de paz. valorização, diálogo, amor, paz, exercício de valores morais e éticos
compreensão, fraternidade, união, no convívio com pessoas religiosas
caridade, justiça, solidariedade, e não religiosas.
amizade, bondade, perdão, acolhimento,  Participação ativa nas atividades
sinceridade, etc. de exemplificação, interpretações
 Leitura e reflexão sobre o sentido de de textos, reflexões, etc.
cada valor na convivência do dia-a-dia.
Proposição de que cada aluno escolha
um valor humano e crie um símbolo que
o represente. Apresentação, com a
participação coletiva dos alunos, dos
símbolos criados pelos próprios alunos

85
um título significativo para cada símbolo
criado.
 Exemplificação de ações que
demonstrem a formação de valores
éticos, morais e religiosos, na
convivência entre as pessoas.
 Reflexão sobre o modo que a escolha da
futura carreira e/ ou profissão contribui
para o bem comum, atendendo à
valorização do outro e ao crescimento da
sociedade, independentemente da
religião ou não opção religiosa.
 Reconhecimento e  A valorização da  Observação de como o ser humano se  Participação nas atividades de
valorização da arte como arte como parte comunica, interpreta e reflete sua observação, análises de textos,
parte integrante da integrante da vivência em um determinado contexto, imagens, objetos, etc.
identidade de diferentes identidade de seja pela música, dança linguagem,  Envolvimento e criatividades nas
culturas e tradições diferentes moda, artes, alimentação, situações culturais ou religiosas,
religiosas. culturas e comportamentos, consumo, lazer e onde necessite realizar
tradições tradições. representações ou dramatizações.
religiosas.  Dramatização de situações culturais ou  Análise de charges, cartuns, tiras,
religiosas onde a arte se faz presente HQs, etc.
cotidianamente, sejam manifestações  Participação ativas em atividades
de arte popular, assim como de outras de leitura, escrita e interpretação.
categorias.
 Análise das diversas manifestações de
arte nas diferentes culturas e tradições,
seja por meio de imagens, textos,
objetos, dentre outras, no seu aspecto
histórico, bem como em relação ao estilo
e modalidades: pintura, artesanato,
arquitetura, música, dança etc.
Sugestões:
 Com relação à música, desde a clássica
até os cancioneiros das tradições ayahu
as queiras;
 Arte sacra na história das artes;

86
 Arte religiosa de povos pré-colombianos,
indígenas e afro-brasileiros;
 Discussão sobre o respeito às religiões
por parte de manifestações artísticas,
por meio de charges, cartuns, tiras etc.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
<http://www.altinomachado.com.br>. Diversidade religiosa no Acre.
<http://www.ihu.unisinos.br/564083> A transição religiosa em ritmo acelerado no Brasil.
<http://www.pesquisas.org.br/wpcontent/uploads/2017/08/perfil_e_opiniao_dos_evangelicos_no_brasil.pdf> Perfil e opinião dos evangélicos no
Brasil.
<https://cardapiopedagogico.blogspot.com/2015/07/fanatismo-roda-de-leitura-e-conversa.html>
<https://www.ecodebate.com.br/2017/04/10/rio-brancoacre-capital-mais-adiantada-na-transicao-religiosa-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/>. Rio
Branco/Acre: a capital mais adiantada na transição religiosa.
<https://www.infoescola.com/comportamento/fanatismo/>Estudo de caso.
<https://www.infoescola.com/comportamento/fanatismo/>Fanatismo.
<https://www.letras.mus.br/dj-alpiste/314244/>música Fanático, Dj Alpiste.
ACRE, Fórum de Ensino Religioso. Proposta Curricular do Ensino Religioso: Implementação. Rio Branco, 2002. (Organização: Iris Célia
CabannellasZannini e outros)
ALVES, José Eustáquio Diniz. Uma projeção linear da transição religiosa no Brasil: 1991-2040. Eco debate, RJ, 11/01/2017
BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Base Nacional Comum Curricular: Educação é a base. Brasília: CONSED/UNDIME, 2018.
BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Ética e Cidadania: construindo valores na escola e na sociedade. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais: Tema Transversal- Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEB, 1997.
COSTA, Manoel Pacífico da.et al. Muitos são os caminhos de Deus: um pouco de nossa história e de nossas crenças. Rio Branco: Instituto Ecumênico
Fé e Política-Acre, Secretaria de Estado de Educação e Esporte, 2011.

87
Depoimentos
HONORATO, Elaine Costa. O Ensino Religioso e seus fundamentos pedagógicos. São Paulo: Recriar. 2019.
http://www.youtube.com/watch?v=-m8qTw6NXkI. Ramificações do budismo.
http://www.youtube.com/watch?v=Tgl-isRE-sc. Islamismo.
http://www.youtube.com/watch?v=wfBsgAn3pLo. Xintoísmo
https://educador.brasilescola.uol.com.br/gestao-educacional/contexto-competencias-habilidades.htm. O contexto, as competências e habilidades.
JUNQUEIRA, Sérgio Roberto Azevedo (org.). Ensino Religioso no Brasil. Florianópolis: Insular. 2015.
JUNQUEIRA, Sérgio Roberto Azevedo et.al (orgs.). Perspectivas Pedagógicas do Ensino Religioso: Formação Inicial para um profissional do Ensino
Religioso. Florianópolis: Insular. 2015.

GEOGRAFIA
88
COMPONENTE CURRICULAR:
GEOGRAFIA
ESCOLA:

PROFESSOR:

CARGA HORÁRIA BIMESTRAL: 20h/a

CARGA HORÁRIA ANUAL: 80h/

89
5º ANO– 1°BIMESTRE - GEOGRAFIA

 Objetivos  Conteúdos
 Propostas de atividades  Formas de avaliação
Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar
Situações de ensino e aprendizagem para Situações mais adequadas para
competências condições para que os alunos aprendam e
trabalhar com os conteúdos avaliar
amplas da disciplina desenvolvam as capacidades que são objetivos

 Descrever e  Descrição e análise do  Território, redes e  Situação de identificação das principais Observação, registro e análise:
analisar dinâmicas crescimento da população urbanização. características da população acreana, a  dos conhecimentos que a criança já
populacionais na local, a partir das taxas de  Crescimento partir, sobretudo, dos fluxos migratórios, possui sobre as dinâmicas
Unidade da natalidade, mortalidade populacional. movimentos de migração interna e populacionais;
Federação em que infantil, mortalidade e dos imigração no país.  de como a criança procede
vive, estabelecendo fluxos migratórios.  Atividade de leitura e análise de gráficos, enquanto realiza atividades de
relações entre  Estabelecimento de relação  Relação do tabelas e mapas referente ao leitura e análise de mapas,
migrações e das taxas com as condições crescimento crescimento da população local, a partir imagens, gráficos, tabelas e textos
condições de de infraestrutura do seu populacional e das taxas de natalidade, mortalidade etc.
infraestrutura. município e estado. infraestrutura. infantil, mortalidade e dos fluxos  Registro de observação utilizando
migratórios, relacionando com as pautas individualizadas, contendo
condições de infraestrutura do seu itens relacionados às expectativas
município e estado. de aprendizagem.

 Identificar  Identificação das diferenças  Desigualdades  Situação de uso do mapa para iidentificar Observação, registro e análise:
diferenças étnico- e desigualdades sociais dos sociais. as diferenças étnico-culturais e  dos conhecimentos que a criança já
raciais e étnico- diferentes grupos étnico- desigualdades sociais entre grupos nos possui sobre as diferenças étnico-
culturais e raciais e étnico-culturais. diferentes territórios, regiões e raciais e étnico-culturais e
desigualdades municípios (pode-se utilizar a base desigualdades sociais;
sociais entre  Descrição e análise da  População cartográfica para reafirmar o estudo do  De como a criança procede
grupos em composição da população brasileira. Brasil político e regional). enquanto realiza atividades de
diferentes brasileira relacionado com  Situação de descrição e análise da leitura e análise de mapas,
territórios. as migrações e condições de composição da população brasileira, imagens, gráficos, tabelas e textos
infraestrutura. caracterizando-a quanto à sua etc.
distribuição territorial nas unidades da  Registro de observação, utilizando
Federação, estabelecendo relações entre pautas individualizadas, contendo
migrações e condições de infraestrutura itens relacionados às expectativas
(Pode-se destacar as causas das de aprendizagem.

90
migrações e a relação com as
desigualdades sócio territoriais).

 Compreender a  Análise e comparação de  Transformações  Situações de trabalho de campo para Observação, registro e análise:
espacialidade e imagens, mapas, textos de do espaço vivido. observar a organização local para o  dos conhecimentos que a criança já
temporalidade dos diferentes épocas, buscando comércio, transportes, lazer, entre possui sobre o espaço vivido e a
fenômenos interpretar as outros. organização de atividades
geográficos transformações sócio  Situações de organização das econômicas, culturais e ambientais;
estudados, em espaciais, ao longo do informações obtidas em trabalho de  de como a criança procede
suas dinâmicas e tempo. campo para construir explicações sobre a enquanto realiza atividades de
interações.  Comparação de dados  Transformações transformação urbana e rural. produção e leitura de mapas,
obtidos em gráficos e do espaço vivido.  Situações de análise e comparação de imagens e textos etc.
tabelas de diferentes imagens de lugares em diferentes  de como a criança procede
épocas. épocas, para identificar permanências e enquanto realiza atividades
 Identificação de  Transformações transformações nas paisagens. diversas.
transformações nas do espaço vivido.  Situações de uso do mapa no estudo dos  Registro de observação, utilizando
paisagens do espaço vivido povos indígenas ontem e hoje ou pautas individualizadas, contendo
para explicar por que as qualquer outro tema sobre a população itens relacionados às expectativas
paisagens mudam. brasileira, utilizando Atlas e outras de aprendizagem.
 Comparação das  Transformações referências.  Análise do registro das anotações
transformações nas das paisagens do  Situações de trabalho com a leitura de sobre como a criança procede nas
paisagens, destacando espaço vivido. legenda de mapas. atividades de leitura e produção de
semelhanças e diferenças  Situações de trabalho com o Atlas para mapas quanto
em relação a ritmos das compor pequenas sínteses temáticas  às aquisições sobre percepção e
mudanças, aspectos da (por exemplo: sobrepor por transparência perspectiva; descrição e
estrutura, entre outros. o mapa de população com o mapa da interpretação; mapeamento e
 Utilização de mapas para ler  Povos indígenas cobertura vegetal alterada do Brasil e na trabalho de campo.
fenômenos sociais e ontem e hoje. Amazônia; sobrepor o mapa do relevo  Propostas de produção de textos
ambientais, por exemplo,  Desmatamento. com o de vegetação brasileira, entre sobre as impressões individuais
sobre povos indígenas outros). relativas ao assunto estudado.
ontem e hoje,

91
desmatamento na Amazônia  Distribuição da  Atividades com croquis, plantas, imagens
ontem e hoje, distribuição da população de satélites, fotografias aéreas, mapas
população brasileira ontem e brasileira temáticos e representações gráficas para
hoje etc. estabelecer conexões e hierarquias entre
 Utilização de mapas  Produção e diferentes cidades.
temáticos para localizar consumo.  Atividade com diferentes escalas de
atividades econômicas  Leitura de mapas mapas para trabalhar a noção de escala.
(indústrias, agricultura, temáticos.
mineração, comércio,  Uso da terra.
extrativismo etc.) e redes  Fluxo migratório.
que se estabelece entre as
cidades pelo fluxo de
produção.
 Utilização de recursos A uso da
cartográficos (croquis, cartográfica para
plantas, imagens de representar
satélites e fotografias produção e
aéreas) para estabelecer consumo, oferta
conexões e hierarquias (pela de serviços,
produção e consumo, pela emprego e
dependência da oferta de moradia.
serviços (hospitais
especializados), pela rede de
empregos versos moradia
etc.)
 Leitura de mapas sobre A uso da
diferentes assuntos cartográfica para
estudados. representar
produção e
consumo, oferta
de serviços,
emprego e
moradia.
 Reconhecimento de que os  Mapas e suas
mapas representam e linguagens.
comunicam diferentes tipos

92
de informação, utilizando
símbolos variados.
 Utilização de mapas  Mapas e suas
dinâmicos – uso da terra, linguagens.
fluxos migratórios, evolução
numérica e espacial da
população.
 Mapas e suas linguagens.  Mapas e suas
linguagens.
 Produção de mapas e  Produção de
croquis, utilizando mapas.
linguagem dos mapas.
 Identificação dos passos  Produção de
para se produzir mapas mapas.
(trabalhando com fotografias
aéreas verticais).
 Construção de maquete.  Produção de
mapas.

5º ANO – 2°BIMESTRE - GEOGRAFIA

 Objetivos  Conteúdos
 Propostas de atividades  Formas de avaliação
Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar
Situações de ensino e aprendizagem para Situações mais adequadas para
competências amplas condições para que os alunos aprendam e
trabalhar com os conteúdos avaliar
da disciplina desenvolvam as capacidades que são objetivos

 Identificar e  Identificação do território  Território.  Situação de pesquisa ou mesmo projeto Observação, registro e análise:
comparar como uma construção sobre migrações e trabalho.  dos conhecimentos que a criança já
transformações humana.  Situação de entrevistas com moradores possui sobre mobilidade espacial
dos meios de  Reconhecimento das  Tecnologia no da comunidade sobre deslocamentos em em sua família e comunidade
transporte e de tecnologias que foram cotidiano. outras épocas, na formação do lugar (mudanças de cidade, bairros,
comunicação para produzidas ao longo dos  Meios de (construção de modelo de entrevista com países);
compreender que séculos: da produção comunicação. apoio do professor).  de como a criança procede
artesanal às técnicas enquanto realiza atividades de

93
as melhorias nas modernas empregadas na  Situação de elaboração de um mapa dos produção e leitura de mapas,
condições de vida, comunicação entre as deslocamentos familiares, nas últimas imagens e textos.
os direitos pessoas. décadas e também em tempos mais  Registro de observação, utilizando
políticos, os  Reconhecimento da  Tecnologia no distantes (pensar em um recorte de pautas individualizadas, contendo
avanços técnicos e importância das tecnologias cotidiano. tempo que permita visualizar a formação itens relacionados às expectativas
tecnológicos e as no cotidiano.  Meios de da comunidade). de aprendizagem.
transformações  Reconhecimento da comunicação.  Situação de leitura de mapas das redes  Análise do registro das anotações
socioculturais são importância das tecnologias  Tecnologia no hidrográficas do Acre e do Brasil e sobre como a criança procede nas
conquistas no cotidiano. cotidiano. pesquisa sobre o povoamento do Estado atividades de pesquisa.
decorrentes de  Meios de do Acre.  Propostas de produção de textos
conflitos e acordos, comunicação.  Situação de pesquisa sobre as vias de sobre as impressões individuais
que ainda não são comunicação e transporte no Estado do relativas ao assunto estudado.
 Identificação dos meios de  Tecnologia no
usufruídas por Acre e também na sua localidade.  Avaliação da participação e
comunicação como forma de cotidiano.
todos os seres  Descrição da história das redes de disposição das crianças nas
aproximação dos lugares.  Meios de
humanos e, dentro comunicação e transporte no Estado do diferentes atividades realizadas.
comunicação.
de suas Acre e região Amazônica, utilizando
possibilidades,  Reconhecimento da  Tecnologia no
importância das tecnologias cotidiano. mapas e textos históricos.
desenvolver  Situação de discussão sobre o papel da
atitudes. dos meios de comunicação  Meios de
no cotidiano, como por comunicação. televisão na vida contemporânea e as
propositivas em transformações socioculturais.
favor dessas exemplo, rádio, TV, jornais,
revistas e Internet.  Pesquisa com dados empíricos sobre os
conquistas.
 Utilização de registros  Tecnologia no programas de TV que as crianças de
escritos para se comunicar cotidiano. turma assistem, apresentando os dados
nas diferentes atividades de  Meios de em tabelas e gráficos.
estudo. comunicação.  Visita a algum profissional que trabalhe
com comunicações para que as crianças
 Identificação de como a  Urbanização.
possam entrevistá-lo sobre as mudanças
urbanização e a  Industrialização.
culturais e as mídias (impressas,
industrialização mudaram a
televisiva, falada e digital).
vida das pessoas.
 Situações de leitura de livros e demais
 Identificação e comparação  Meios de
textos sobre o tema das mudanças
dos meios de transporte e transportes.
culturais, atualmente e em vários
sua relação com a
tempos.
mobilidade das pessoas, no
meio urbano e rural.

94
 Reconhecimento de alguns  Características  Situação de discussão sobre as relações
fatos que caracterizam as das metrópoles. de trabalho e de produção apresentadas
metrópoles brasileiras a partir das mudanças dos tipos de
 Conhecimento da divisão  Divisão Regional trabalho e desenvolvimento tecnológico
regional do Brasil. do Brasil. na agropecuária, na indústria, no
 Exploração de diferentes  Divisão Regional comércio e nos serviços.
fontes de informação escrita do Brasil.
e imagética em seus estudos
e pesquisas.
 Reconhecer e  Identificação das funções  Funções das  Pesquisa sobre as principais funções das Observação, registro e análise:
identificar as das cidades (político- cidades. cidades e a sua forma urbana  dos conhecimentos que a criança já
formas e funções administrativas, turística, (volumetria). possui sobre o assunto;
das cidades, portuárias, industriais,  Situação de análise e descrição das  de como a criança procede
analisar as religiosas etc.). interações entre a cidade e o campo e enquanto realiza atividades de
mudanças sociais,  Identificação, análise e A estrutura entre cidades na rede urbana. desenho, leitura e análise de textos
econômicas e descrição das mudanças urbana diante do  Atividade de desenhar e representar os etc.
ambientais provocadas pelo crescimento diferentes tipos de crescimento de uma  Registro de observação, utilizando
provocadas pelo crescimento: na estrutura populacional. cidade: linear, radial e planejado; e as pautas individualizadas, contendo
seu crescimento e urbana, na oferta de saúde, redes formadas pelas cidades a partir da itens relacionados às expectativas
as interações entre na educação ou produção. produção, comércio e circulação de aprendizagem.
a cidade e o campo  Comparação das formas e A estrutura  Situação de análise da associação entre
e o campo e entre funções das cidades ao urbana diante do atividades econômicas e os espaços
cidades, na rede processo de crescimento e crescimento rurais e urbanos para caracterizar e
urbana. urbanização. populacional. diferenciar o uso do território, como por
 Reconhecimento e análise  Redes entre exemplo, a relação entre cidades e redes
das relações da integração cidades. com o sistema de transportes no Brasil
que existe entre diferentes  Interação campo (rodoviário, ferroviário, aquático e aéreo)
cidades (próximas ou e cidade. e os meios de comunicação.
distantes) e a distribuição da
oferta de bens e serviços,
além de apontar o papel das
redes entre cidades e nas
interações urbanas entre
campo e cidade.

95
 Valorizar o  Identificação e valorização  Patrimônio  Situação de pesquisa de campo para Observação, registro e análise
patrimônio do patrimônio cultural da cultural. levantamento do patrimônio  dos conhecimentos que a criança já
sociocultural e cidade. arquitetônico da localidade. possui sobre o patrimônio cultural
respeitar a sócio  Identificação e valorização  Patrimônio  Situação de trabalho com a máquina da cidade.
diversidade, das manifestações culturais cultural. fotográfica para aprender sobre  Registro de observação, utilizando
reconhecendo-a de sua comunidade. fotografia (enquadramento, distância, pautas individualizadas, contendo
como um direito  Participação em atividades  Patrimônio uso do zoom, iluminação etc.). itens relacionados às expectativas
dos povos e culturais cultural.  Situação de pesquisa sobre de aprendizagem.
indivíduos e um manifestações culturais na comunidade.  Análise do registro das anotações
elemento de  Situações de vivências na escola de sobre como a criança procede nas
fortalecimento da atividades culturais valorizadas pela atividades de pesquisa.
democracia. comunidade.  Propostas de produção de textos
sobre as impressões individuais
relativas ao assunto estudado.
 Avaliação da participação e
disposição das crianças nas
diferentes atividades realizadas.

 Identificar e  Identificação e comparação  O trabalho e a  Atividade de problematização sobre a Observação, registro e análise:
comparar as do trabalho antes e depois tecnologia. tecnologia (televisão, internet,  dos conhecimentos que a criança já
mudanças dos do desenvolvimento smartphone, satélites) no cotidiano do possui sobre o assunto;
tipos de trabalho e tecnológico no campo e na aluno para reconhecer a importância  de como a criança procede
desenvolvimento cidade, e sua importância dessa ferramenta na interação entre enquanto realiza atividades de
tecnológico na nos diferentes setores da cidade e campo. leitura, discussão e pesquisa de
agropecuária, na economia.  Atividade de pesquisa de imagens que imagens etc.
indústria, no  Identificação dos impactos  Transformação apresente as mudanças impactos na  Registro de observação, utilizando
comércio e nos na transformação das da paisagem com transformação das paisagens urbanas e pautas individualizadas, contendo
serviços. paisagens urbanas e rurais o avanço rurais frente aos avanços tecnológicos. itens relacionados às expectativas
frente aos avanços tecnológico.  Situação de discussão sobre de que de aprendizagem.
tecnológicos. modo a ampliação da tecnologia e dos
meios de comunicação modifica hábitos
e costumes nas cidades e no campo? E
tem influência no crescimento urbano e
problemas ambientais.

96
5º ANO – 3°BIMESTRE - GEOGRAFIA

 Objetivos  Conteúdos
 Propostas de atividades  Formas de avaliação
Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar
Situações de ensino e aprendizagem para Situações mais adequadas para
competências condições para que os alunos aprendam e
trabalhar com os conteúdos avaliar
amplas da disciplina desenvolvam as capacidades que são objetivos

 Identificar os  Reconhecimento e  Tipos de energia.  Situação de leitura para identificar e Observação, registro e análise:
diferentes tipos de identificação dos diferentes descrever os diferentes tipos de energia  de como a criança procede
energia utilizados tipos de energia utilizados utilizados pelo ser humano (fogo, carvão enquanto realiza atividades de
na produção pelo ser humano (fogo, mineral, água, petróleo, sol, energia leitura e de pesquisa;
industrial, agrícola carvão mineral, água, nuclear etc.), utilizados na produção  dos conhecimentos que já possui
e extrativa e no petróleo, sol, energia nuclear industrial, agrícola e extrativa e no sobre os procedimentos de
cotidiano das etc.), utilizados na produção cotidiano das populações. pesquisa.
populações, industrial, agrícola e  Situação de conversa para levantamento  Observação: É importante dialogar,
desenvolvendo o extrativa e no cotidiano das de hipóteses de uma pesquisa qualquer. utilizando produções anteriores das
espírito de populações.  Construção de perguntas científicas a crianças, conversando e ouvindo
pesquisa  Identificação das fontes de  Fontes de serem pesquisadas em diferentes fontes sobre a construção de cada uma
fundamentado na energias que são utilizados energia. de informação. das etapas de pesquisa.
ideia de que, para na produção de alimentos e  Análises de procedimentos para  Registro de observação, utilizando
compreender o bens de serviço. obtenção de dados indiretos pautas individualizadas, contendo
tema estudado, é  Reconhecimento dos  Fontes de (secundários) e diretos (primários em itens relacionados às expectativas
importante recorrer procedimentos de pesquisa. energia. campo). de aprendizagem.
aos vários recursos  Organização de fontes de  Fontes de  Situação de construção de questionários  Análise do registro das anotações
(textos, mapas, informação. energia. para pesquisa de campo. sobre como a criança procede nas
gráficos, tabelas,  Tratamento de dados de  Fontes de  Situação de construção do caderno de atividades de pesquisa.
fotografias, pesquisa (textos, mapas, energia. campo e roteiros de visitas de campo.  Propostas de produção de textos,
imagens de gráficos, tabelas, fotografias,  Construção de tabelas para organizar relatórios, artigos, utilizando as
satélite) que imagens de satélite). dados.

97
possam oferecer  Produção de relatórios de  Fontes de  Orientação para seleção de fontes de impressões individuais relativas ao
informações, com pesquisa. energia. informação: como selecionar, o que assunto estudado.
ajuda para fazer  Produção de análises de  Fontes de guardar, o que ler e para quê.  Avaliação da participação e
sua própria leitura. dados em tabelas e gráficos. energia.  Organização da informação pesquisada disposição das crianças nas
 Produção de legendas para  Fontes de em formato de relatório (o que deve ser diferentes atividades realizadas.
imagens. energia. escrito na introdução, nas justificativas,
 Produção de croquis de  Fontes de métodos e resultados).
imagens. energia.  Situação de apresentação de resultados
 Utilização de diversas fontes  Fontes de de pesquisas em diversos formatos
de informação. energia. (painéis, oralmente em seminários, por
escrito com entrega de relatório etc.).
 Desenvolvimento das  Fontes de
primeiras noções para energia.
escrita de artigo em modelo
científico (contendo
introdução, justificativa,
metodologia, análise de
dados e resultados e
conclusões).
 Reconhecer o  Descrição de diferentes  Comunicação.  Situação de conversa sobre as formas de  Observação, registro e análise de
significado da formas de comunicação no comunicação contemporânea, revendo o como a criança procede enquanto
cartografia como dia-a-dia, para obter que já foi estudado no 4º. Ano. realiza atividades de produção e
uma forma de informações sobre países,  Seleção de fontes documentais para leitura de mapas e dos
linguagem que dá estados e cidades. análise comparativa dos diferentes conhecimentos que já possui sobre
identidade à  Comparação de diferentes  Mapas como meios de comunicação e informação mapas.
geografia, documentos (mapas, meios de utilizados na atualidade, sob orientação.  Registro de observação, utilizando
mostrando que a objetos, imagens e outros comunicação.  Situações de trabalho com o mapa do pautas individualizadas, contendo
mesma se registros), como meios de mundo e como são produzidos. itens relacionados às expectativas
apresenta como informação e comunicação.  Situação de pesquisa sobre a história da de aprendizagem.
uma forma de  Noção de mapa como  Representação cartografia.  Propostas de produção de textos
leitura e de registro representação do espaço. do espaço.  Simulação de outros tempos para sobre as impressões individuais
da espacialidade  Conhecimento sobre as  Representações perceber como os mapas eram utilizados relativas ao assunto estudado.
dos fatos do seu diferentes representações do mundo ontem e quais limitações possuíam.  Avaliação da participação e
cotidiano e do do mundo e sobre suas e hoje.  Situação de pesquisa sobre o uso de disposição das crianças nas
mundo. relações com a visão de satélites na atualidade para a diferentes atividades realizadas.
distintos grupos sociais no comunicação simultânea do mundo.
passado e nos dias de hoje.

98
 Reconhecimento do mapa  Representações  Situação de leitura de mapas, utilizando
mundi como uma construção do mundo ontem o alfabeto cartográfico para ler diferentes
humana, ao longo dos e hoje. mapas temáticos.
tempos e relacionando essa
construção com alguns
eventos que ocorreram à
época das Grandes
Navegações e expansão
ultramarina europeia.
 Utilização de mapas como  Representações
texto informativo para do mundo ontem
localizar e descrever objetos e hoje.
e fenômenos.
 Utilização da linguagem  Representações
cartográfica para ler e do mundo ontem
produzir mapas. e hoje.
 Identificar órgãos  Identificação dos órgãos  Gestão pública  Atividade de pesquisa e elaboração de Observação, registro e análise:
do poder público e públicos responsáveis por na qualidade de uma lista dos órgãos públicos  dos conhecimentos que a criança já
canais de atuar na preservação e vida. responsáveis por atuar na preservação e possui sobre o assunto;
participação social conservação dos recursos conservação dos recursos naturais e dos  de como a criança procede
responsáveis por naturais. problemas ambientais. enquanto realiza atividades de
buscar soluções  Participação em palestras  Gestão pública  Situação de palestra sobre a pesquisa e produção de listas, etc.
para a melhoria da com representantes de na qualidade de responsabilidade do poder público e a  da participação em palestras,
qualidade de vida órgãos públicos. vida. necessidade de canais de participação campanhas e projetos.
(em áreas como  Participação em campanhas  Gestão pública social para buscar soluções para a  Registro de observação, utilizando
meio ambiente, na escola em busca de na qualidade de melhoria da qualidade de vida (com pautas individualizadas, contendo
mobilidade, soluções para a melhoria da vida. debates sobre mobilidade, moradia e itens relacionados às expectativas
moradia e direito à qualidade de vida. direito à cidade). de aprendizagem.
cidade) e discutir  Participação em debates na  Gestão pública  Atividade de elaboração de projetos,
as propostas proposição, implementação na qualidade de campanhas e produção de textos de
implementadas por e avaliação de solução para vida. divulgação na escola, visando a
esses órgãos que problemas locais e regionais. participação ativa do aluno no debate e
afetam a  Pesquisa sobre os principais  Gestão pública na proposição, implementação e
comunidade em problemas ambientais e na qualidade de avaliação de solução para problemas
que vive. possíveis soluções. vida. locais e regionais.

99
 Levantamento e divulgação  Gestão pública  Situação de elaboração de uma lista e
dos canais de participação na qualidade de divulgação dos canais de participação
popular e órgãos públicos vida. popular e órgãos públicos responsáveis
responsáveis para atender para atender aos problemas que afetam
aos problemas que afetam a a comunidade.
comunidade.
 Discutição das propostas  Gestão pública
implementadas por esses na qualidade de
órgãos que afetam a vida.
comunidade em que vive.

5º ANO – 4°BIMESTRE - GEOGRAFIA

 Objetivos  Conteúdos
 Propostas de atividades  Formas de avaliação
Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar
Situações de ensino e aprendizagem para Situações mais adequadas para
competências condições para que os alunos aprendam e
trabalhar com os conteúdos avaliar
amplas da disciplina desenvolvam as capacidades que são objetivos

 Identificar os  Reconhecimento da  Importância e  Discussão sobre o uso de recursos no Observação, registro e análise:
cuidados importância do solo e da uso do solo. cotidiano (retomar assuntos já estudados  dos conhecimentos que a criança já
necessários para água para a vida, sobre o consumo, destacando o uso do possui sobre os usos de recursos
utilização da água identificando seus diferentes solo, da água e materiais diversos que naturais.
na agricultura e na usos. são descartados).  de como a criança procede
geração de energia  Reconhecimento das formas  Importância e  Levantamento de problemas ambientais enquanto realiza as atividades.
e reconhecer a de uso da terra e problemas uso da água. na escola, organizando inicialmente uma  de como a criança participa nos
importância de de perda de solos, lista e a seguir, hierarquizando debates.
uma atitude contaminação por prioridades para estudo e busca de  Registro de observação, utilizando
responsável de agroquímicos no município e soluções. pautas individualizadas, contendo
cuidado com o no Estado do Acre.  Situações em que as crianças devam itens relacionados às expectativas
meio em que vive,  Caracterização, a partir de  Problemas discutir como solucionar problemas da de aprendizagem.
evitando o ilustrações e mapas, de ambientais na vida cotidiana, sendo necessário medir e  Análise do registro sobre como a
desperdício e problemas ambientais no cidade e no comunicar o resultado da medição, em criança procede nas atividades de
percebendo os campo ou na cidade. campo. estudos sobre o uso da água e da pesquisa.
cuidados que se  Observação do uso da água,  Problemas energia.
deve ter na do desperdício e de atitudes ambientais na

100
preservação e na de controle na escola e em cidade e no  Desenvolvimento de um pequeno projeto  Propostas de produção de textos
conservação da casa. campo. em que se busque investigar os sobre as impressões individuais
natureza.  Reconhecimento e  Problemas problemas ambientais na escola, para relativas ao assunto estudado.
comparação de atributos da ambientais na proposição de uma ‘Agenda 21 escolar’.  Observação: as tabelas e os
qualidade ambiental e das cidade e no  Situações-problema em que as crianças gráficos de colunas sobre uso e
formas de poluição dos campo. possam discutir formas de solução para consumo da água, energia e
cursos de água e dos racionalizar o uso da água na escola, na produção de resíduos, aparecem
oceanos (esgotos, efluentes moradia, na cidade. com frequência nos textos de
industriais, marés negras  Situações-problema em que as crianças jornais, revistas e livros didáticos.
etc.). possam discutir sobre o lixo produzido na Esses instrumentos devem ser
 Análise coletiva do caminho  Problemas escola, na moradia e na cidade. trabalhados em sala de aula, com
da água e os problemas de ambientais na  Discussão de procedimentos para apoio do professor, para que a
abastecimento urbano. cidade e no resolução do problema dos resíduos criança aprenda a ler e coletar
campo. sólidos na escola. dados.
 Identificação dos cuidados  Cuidados  Situações em que as crianças possam
necessários para utilização necessários para compartilhar opiniões sobre como
da água na agricultura e na utilização da resolver problemas do uso de recursos
geração de energia de modo água. naturais na escola.
a garantir a manutenção do  Situações em que as crianças
provimento de água potável. reconheçam e utilizem unidades de
 Identificação das fontes de  Fontes de medidas de tempo, para saber qual o
energia (hidrelétricas) que energia elétrica. período necessário à decomposição dos
abastecem a cidade e o  Geração de variados tipos de resíduos sólidos na
campo, avaliando os energia e natureza.
impactos socioambientais impactos  Situação em que a criança conheça a
provocados por elas. ambientais. importância do solo para a sobrevivência
 Reconhecimento dos objetos dos diferentes seres vivos, e também a
produzidos com materiais relação da vida com a água. (o solo é a
reciclados e industrializados, camada mais superficial da crosta
compreendendo a relação terrestre, que se formou por meio da ação
entre produção de objetos, de agentes do meio físico, como, por
consumo e desperdício. exemplo, sol, chuva e calor, que
 Participação em campanhas  Consumo e transformaram rochas em terra).
na escola pelo uso correto desperdício.  Situações em que as crianças
dos recursos ambientais reconheçam, em trabalho de campo,

101
(energia, água, materiais, como é o manejo do solo agrícola na
entre outros). região onde vivem, identificando
 Produção de textos de  Consumo e problemas e possíveis soluções, como
divulgação para campanhas desperdício. também o reconhecimento dos
ambientais no âmbito da diferentes tipos de solo, relacionando-os
escola. ao desenvolvimento de determinadas
 Leitura sobre temas  Consumo e culturas (alimentação e plantio — campo
ambientais em diferentes desperdício. e cidade).
fontes de informação  Organização de gráficos de colunas para
(enciclopédias, livros, apresentar o resultado de observações
jornais, revistas, site da realizadas sobre consumo de água e
Internet). energia, que mostre a importância da
água, desde a alimentação, cultivo de
plantas até a geração de energia,
agricultura e portabilidade.
 Organização de informações e dados
apresentados em um texto, em tabelas
ou em gráficos de barras ou de colunas.
 Situação de debate e produção textual
sobre o impacto das atividades
econômicas urbanas e rurais, o ambiente
físico-natural e as formas de poluição dos
cursos de água e dos oceanos para que
os estudantes possam identificar e
descrever problemas ambientais que
ocorrem no entorno da escola e da
residência (lixões, indústrias poluentes,
destruição do patrimônio histórico etc.).
 Situação de resgatar o ciclo da água ou
ciclo hidrológico para o aluno perceber o
caminho que a água percorre e apontar
possíveis formas de poluição das águas
superficiais e também das subterrâneas
associadas ao lixo doméstico, ao
lançamento irregular de esgoto
(doméstico e industrial) e ao uso de

102
produtos químicos na mineração,
indústria e agricultura, entre outros.
 Identificar e  Identificação dos hábitos de  Consumo.  Atividade de elaboração de um projeto Observação, registro e análise:
descrever consumo na família e entre para conscientização da comunidade  dos conhecimentos que a criança já
problemas os colegas de escola, referente à produção de lixo doméstico e possui sobre os problemas
ambientais que relacionando a produção do também do lixo da escola e o consumo ambientais;
ocorrem no lixo com os problemas de excessivo, a fim de que o aluno possa  de como a criança procede
entorno da escola consumo e o destino do lixo construir propostas para um consumo enquanto realiza atividades de
e da residência aos problemas ambientais consciente, considerando a ampliação de leitura diversas, roda de conversas
(lixos domésticos e nos espaços urbanos e no hábitos de redução, reuso e e projeto.
da escola, campo. reciclagem/descarte de materiais  Registro de observação, utilizando
indústrias  Identificação e descrição dos  Produção de lixo. consumidos em casa, na escola e/ou no pautas individualizadas, contendo
poluentes, problemas ambientais que entorno. Deve-se considerar a relação itens relacionados às expectativas
destruição do ocorrem no entorno da dos resíduos com a poluição e, para de aprendizagem.
patrimônio escola e da residência tanto, utilizar outras linguagens, como
histórico etc.), (lixões, indústrias poluentes, músicas, reportagens, fotografias e
propondo soluções destruição do patrimônio imagens, exercitando o multiletramento
(inclusive histórico etc.), e elaboração do aluno.
tecnológicas) para de propostas (inclusive  Situação de identificação e descrição dos
esses problemas. tecnológicas) para esses problemas que ocorrem no entorno da
problemas. escola, no bairro e nos lugares de
 Identificação dos tipos de  Destino do lixo. vivência e permanência.
coleta do lixo existentes na  Atividades de leituras diversas
localidade. (enciclopédias, livros, jornais, revistas,
 Participação em campanhas  Lixo e problemas site da Internet) que desperte o senso
na escola por atitudes ambientais. crítico e exercício de ética e cidadania,
conscientes e responsáveis  Situação de participação em roda de
em relação à natureza, conversa onde é preciso relatar sobre
resíduos e consumo. problemas ambientais no campo ou na
 Produção de textos de  Lixo e problemas cidade, com propostas de soluções.
divulgação para campanhas ambientais.  Situação de leitura sobre temas
ambientais no âmbito da ambientais em diferentes fontes de
escola. informação (enciclopédias, livros, jornais,
 Apresentação de pequenas  Lixo e problemas revistas, site da Internet).
exposições sobre temas ambientais.

103
estudados em Geografia,
com ajuda do professor.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACRE. Secretaria de Estado de Educação. Série Cadernos de orientação curricular: Orientações curriculares para o Ciclo Inicial do Ensino fundamental
Volumes 1, Rio Branco, AC. SEE, 2009.
ACRE. Secretaria de Estado de Educação. Série Cadernos de orientação curricular: Orientações Curriculares para o Ensino Fundamental – Caderno 1 –
Geografia, Rio Branco, AC. SEE, 2010a.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – Educação é base. Brasília. 2017.
CALLAI, Helena Copetti e AZAMBUJA,Leonardo Dirceu de. A licenciatura de Geografia e a articulação com a Educação Básica, In CASTROGIOVANNI,
Antonio Carlos [et al]. Geografia em sala de aula: práticas e reflexões 2.ed. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS/AGB, Sessão Porto Alegre1999,
p. 187 a 193.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Integrar para entregar: políticas públicas e Amazônia. Campinas: Papirus, 1988.
PONTUSCHKA, Nidi;, PAGANELLI, Tomoko; CACETE, NuriaHanglei. Para Ensinar e Aprender Geografia. 1ª ed. São Paulo: Cortez, 2007

104
COMPONENTE CURRICULAR:
HISTÓRIA
ESCOLA:

PROFESSOR:

CARGA HORÁRIA BIMESTRAL: 20h/a

CARGA HORÁRIA ANUAL: 80h/


105
5º ANO– 1° BIMESTRE – HISTÓRIA

 Objetivos  Conteúdos
 Propostas de atividades  Formas de avaliação
Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar
Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas para
competências condições para que os alunos aprendam e desenvolvam
para trabalhar com os conteúdos avaliar
amplas da disciplina as capacidades que são objetivos

 Identificar e  Estudo e identificação da  Processo de  Troca de informações (e anotações) Algumas propostas:


relacionar lugares relação entre a história das formação das a respeito das diferentes formas de  Pesquisa dos conhecimentos prévios
e tempos vividos famílias, das histórias do culturas e dos registro feitas por sociedades em das crianças sobre os temas
na vida cotidiana local onde moram, e dos povos, relacionando- diferentes tempos, que contribuem estudados;
(na família, escola, processos de formação das os com o espaço para que hoje seja possível estudar  Confronto dos conhecimentos
ruas, parques, culturas e dos povos, geográfico ocupado. sua história. prévios das crianças e suas
bairro...) com relacionando-os com o  Estudo de produções, feitas por hipóteses iniciais com o registro de
rotinas, medições espaço geográfico ocupado. distintas sociedades e por diferentes seus conhecimentos e opiniões, ao
e marcadores de  Discussão sobre as  Diferentes formas grupos sociais, identificando seus longo do ano, a respeito da
tempo cronológico diferentes formas de de registros das contextos históricos e as organização do tempo;
para aprender registro, feitas por sociedades em informações que fornecem a  Observação, registro e análise de
noções de tempo sociedades em diferentes diferentes tempos. respeito de seu modo de vida, dos como a criança procedem nas
vivido no presente. tempos, que contribuem materiais que utilizavam e de sua atividades propostas na coluna
para que hoje seja possível forma de pensar. anterior.
estudar sua história.  Leitura, estudo, debate e registro de
 Estudo e análise de pinturas  O surgimento da pinturas rupestres brasileiras, dos
rupestres brasileiras, dos escrita e a noção de grafismos e materiais indígenas, das
grafismos e materiais, das fonte para a produções artísticas africanas no
produções artísticas, das transmissão de Brasil, das produções portuguesas e
culturas e das religiões, na saberes, culturas e de diferentes imigrantes europeus e
composição identitária dos histórias. asiáticos, identificando seus
povos antigos, africanos e contextos, os materiais e as
indígenas. informações que delas podem ser

106
 Comparações sobre  Produções culturais, coletadas (relatos de viagem,
produções, feitas por por distintas crônicas, imagens, filmes, músicas,
distintas sociedades e por sociedades e memórias, poemas, objetos, cartas,
diferentes grupos sociais, diferentes grupos ofícios, leis etc.).
identificando o uso de sociais.  Apresentação de pequenas
diferentes linguagens e  As diferentes exposições sobre diferentes formas
tecnologias no processo de linguagens e de registros históricos, produzidos
comunicação e avaliando os tecnologias no por diferentes indivíduos, grupos e
significados sociais, políticos processo de classes sociais no Brasil, com ajuda
e culturais atribuídos a elas, comunicação e do professor.
seus contextos históricos e produção.  Conversas e debates coletivos a
as informações que respeito da importância da
fornecem a respeito de seu valorização e preservação dos
modo de vida. registros deixados por diferentes
 Apresentação de pequenas  Produções culturais, grupos ao longo da história
exposições, apresentando e por distintas brasileira.
analisando diferentes sociedades e
formas de registros diferentes grupos
históricos, produzidos por sociais
diferentes indivíduos, grupos  As diferentes
e classes sociais no Brasil e linguagens e
na comunidade onde tecnologias no
residem, com ajuda do processo de
professor. comunicação e
produção.
 Interesse e empenho na  Produções culturais,
valorização e preservação por distintas
dos registros, deixados por sociedades e
diferentes grupos, ao longo diferentes grupos
da história brasileira. sociais.
 As diferentes
linguagens e
tecnologias no
processo de
comunicação e
produção.

107
 Relacionar lugares  Identificação de formas de  Marcação do tempo  Situações cotidianas em que as Algumas propostas:
e tempos marcação da passagem do em distintas crianças tenham que fazer leitura,  Pesquisa dos conhecimentos prévios
diferentes com tempo em distintas sociedades. registro e uso constante de datas, das crianças sobre noções de tempo:
medições e sociedades, incluindo os (seringueiros, medidas de tempo cronológico,  Distinção entre acontecimentos do
marcadores de povos indígenas originários indígenas e sequências temporais e relações presente e do passado;
tempo cronológico e os povos africanos, a partir africanos). entre o tempo cronológico e as  Relações entre acontecimentos e
e histórico (datas, de estudos históricos, de narrativas históricas. medidas de tempo cronológico;
décadas e forma individual e/ou  Troca de informações, de leitura e de  Organização de acontecimentos em
séculos) no coletiva. debate de temas históricos. sequências temporais.
esforço de  Uso frequente, em sala de  Marcação do tempo  Identificação de autoria, tempos e  Pesquisa dos conhecimentos prévios
apreensão do aula, de medidas de tempo em distintas lugares em relação às obras das crianças sobre as narrativas
tempo. cronológico –meses, anos, sociedades. estudadas, que contribuem para históricas:
décadas, séculos... (seringueiros, estudos históricos.  A distinção entre ficção e realidade;
indígenas e  Rodas de conversa que envolvam  A autoria;
africanos). temas cotidianos e históricos (e suas  As relações entre a sequência de
 Identificação de marcadores  Marcação do tempo relações com medidas de tempo acontecimentos e o tempo
de tempo e referências a em distintas cronológico), instigando à reflexão cronológico.
espaços em materiais de sociedades. sobre relações entre histórias vividas,  Confronto dos conhecimentos
leitura nos estudos (Seringueiros, histórias coletivas, história local, prévios das crianças e suas
históricos (textos, imagens, indígenas e história do Brasil, lugares e tempo hipóteses iniciais com o registro de
objetos, filmes...). africanos). cronológico. seus conhecimentos e opiniões ao
 Participação em situações de  Autores e obras em  Situações em que as crianças longo do ano.
estudos históricos, individual diferentes tempos e organizem acontecimentos no tempo.  Observação, registro e análise de
e coletivamente, lugares.  Apresentação de pequenas como a criança procede nas
distinguindo autorias, o exposições sobre temas históricos, atividades propostas na coluna
contexto histórico e os que envolvam debates e propostas anterior.
acontecimentos na ordem de organização, a partir de critérios
temporal e a partir dos de tempo.
lugares.
 Construção de relações entre  Relação entre
histórias vividas, histórias histórias vividas, em
coletivas, história local, diferentes lugares e
história do Brasil, lugares e tempos.
tempo cronológico.
 Organização coletiva de  Relação entre
histórias, no tempo. histórias vividas, em

108
diferentes lugares e
tempos.
 Interesse e empenho em ler,  Relação entre
relatar, ouvir e organizar histórias vividas, em
informações no tempo. diferentes lugares e
tempos.

5º ANO– 2° BIMESTRE – HISTÓRIA

 Objetivos  Conteúdos  Propostas de atividades


 Formas de avaliação
Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições Situações de ensino e
Situações mais adequadas para
competências para que os alunos aprendam e desenvolvam as aprendizagem para trabalhar com
avaliar
amplas da disciplina capacidades que são objetivos os conteúdos

 Conhecer a  Identificação dos registros  Registros de memória  Conversa sobre a diversidade de Algumas propostas:
diversidade da de memória na cidade na cidade.(ruas, procedência das pessoas da  Pesquisa dos conhecimentos
população local, (nomes de ruas, monumentos, edifícios família, da escola, que são prévios das crianças sobre os temas
os moradores monumentos, edifícios etc.), e etc.) conhecidas e/ou que morem na estudados;
antigos, as discutindo os critérios que localidade do aluno.  Confronto dos conhecimentos
diferentes explicam a escolha desses prévios das crianças e suas
procedências das nomes.  Pesquisa e estudo a respeito da hipóteses iniciais com o registro de
famílias e as  Participação na construção  Processos de formação procedência das crianças (onde seus conhecimentos e opiniões, ao
relações de de linhas do tempo, das culturas e povos, nasceram), de seus pais e avós longo do ano, a respeito da
diferenças e de demarcando a história dos relacionando-os com o (como levantamento de fotos e organização do tempo;
identidades, por deslocamentos espaço geográfico objetos, coleta de depoimentos,  Observação, registro e análise de
meio das histórias populacionais, identificando ocupado. visitas à casa de pessoas mais como a criança procede nas
coletadas em os processos de formação velhas para entrevistas etc.). atividades propostas na coluna
fontes orais, das culturas e dos povos, anterior.
escritas e relacionando-os com o  Organização dos dados coletados
iconográficas, espaço geográfico ocupado. em tabelas, mapas e textos.
através de  Identificação e coleta de  Processos de formação  Pesquisas e análise (para coleta
relatos de vivências de das culturas e povos, de informações históricas) de
pessoas da família e da relacionando-os com o diferentes materiais que contam

109
estudos do meio localidade a respeito de espaço geográfico a história da procedência das
ou do entorno. suas memórias e de suas ocupado. crianças, de sua família e das
identidades em relação aos pessoas da localidade.
locais onde viveram,
discutindo a presença e/ou  Coleta de vivências de pessoas
a ausência de diferentes da família e da localidade a
grupos que compõem a respeito de suas memórias e
sociedade na nomeação suas identidades, em relação aos
desses marcos de memória. locais onde viveram.
 Discussão sobre a  Diversidade e
diversidade de procedência procedência das  Organização de linhas do tempo
das pessoas da família, da pessoas da família. demarcando a história dos
escola, que são conhecidas deslocamentos das pessoas
e/ou que morem na estudadas.
localidade do aluno.
 Pesquisa e estudo sobre a  Diversidade e
procedência das crianças procedência das  Construção de exposição com as
(onde nasceram), de seus pessoas da família. histórias de deslocamentos da
pais e avós. população local.
 Organização dos dados  Diversidade e
coletados em tabelas, procedência das
mapas e textos. pessoas da família.
 Pesquisa e análise (para  Diversidade e
coleta de informações procedência das
históricas) de diferentes pessoas da família.
materiais que contam a
história da procedência das
crianças, de sua família e
das pessoas da localidade.
 Identificação das  Transformação nos
transformações ocorridas processos de
nos processos de deslocamento de
deslocamento das pessoas pessoas e mercadorias.
e mercadorias, analisando
as formas de adaptação ou
marginalização.

110
 Exposição sobre as histórias  Transformação nos
de deslocamentos da processos de
população local. deslocamento de
pessoas e mercadorias.
 Relacionar as  Discussão sobre as relações  Vivências  Conversas coletivas a respeito das Algumas propostas:
histórias pessoais entre as vivências individuais, de relações entre as vivências individuais  Pesquisa dos conhecimentos
e das famílias com individuais das crianças e de suas famílias e das crianças e de suas famílias, com as prévios das crianças sobre os temas
a história do local suas famílias, com as os locais onde histórias do local onde moram. estudados;
onde moram, histórias do local onde moram.  Estudo sobre a história das famílias, as  Confronto dos conhecimentos
identificando a moram. histórias do local onde moram, por meio prévios das crianças e suas
diversidade  Discussão sobre a relação  Diversidade e de coleta de depoimentos, imagens, hipóteses iniciais com o registro de
cultural da entre a história do local identidade construções, mapas, textos históricos etc. seus conhecimentos e opiniões, ao
população e onde moram e as histórias cultural do local  Debate a respeito da relação entre a longo do ano, a respeito da
valorizando as individuais, das famílias, dos onde moram e história do local onde moram e as organização do tempo;
diferenças de bairros... em distintas histórias individuais, das famílias e dos  Observação, registro e análise de
costumes dos sociedades. bairros. como a criança procede nas
grupos sociais e  Estudo sobre a diversidade  Diversidade e  Estudos de identificação da diversidade atividades propostas na coluna
étnicos. cultural do local onde identidade cultural, no local onde moram. anterior.
moram, associando à noção cultural do local  Organização de painéis, debatendo a
de cidadania com os onde moram e diversidade e a identidade dos elementos
princípios de respeito à em distintas culturais da população local
diversidade, à pluralidade e sociedades.
aos direitos humanos.
 Organização de painéis,  Diversidade e
debatendo a diversidade e a identidade
identidade dos elementos cultural do local
culturais da população local, onde moram e
identificando formas de em distintas
marcação da passagem, do sociedades.
tempo em distintas
sociedades, incluindo os
povos indígenas originários
e os povos africanos.

111
5º ANO– 3° BIMESTRE – HISTÓRIA

 Objetivos  Conteúdos  Propostas de atividades


 Formas de avaliação
Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições Situações de ensino e
Situações mais adequadas para
competências para que os alunos aprendam e desenvolvam as aprendizagem para trabalhar com
avaliar
amplas da disciplina capacidades que são objetivos os conteúdos

 Conhecer a  Participação em estudo do  A história local  Conversas coletivas sobre diferentes Algumas propostas:
história do local meio, a um ou mais lugares e os materiais que podem ser estudados para  Pesquisa dos conhecimentos
onde moram, da localidade, para coleta de movimentos conhecer a história da localidade e de prévios das crianças sobre os temas
usando diferentes informações e registros a sociais da grupos sociais que lutam por melhores estudados;
fontes históricas respeito de uma população. condições de vida (envolvendo, por  Confronto dos conhecimentos
(escritas, orais, problemática local que exemplo, moradia, saneamento básico, prévios das crianças e suas
iconográficas, busque a melhoria da coleta de lixo, serviços de água e energia hipóteses iniciais, com o registro de
musicais...) e qualidade de vida dos elétrica, transporte, áreas verdes, lazer, seus conhecimentos e opiniões, ao
através de estudo grupos onde moram, qualidade das águas dos rios e do ar.…). longo do ano, a respeito da
do meio, associando essas  Estudo de identificação de diferentes organização do tempo;
identificar os conquistas à inserção do ser materiais sobre a história da localidade e  Observação, registro e análise de
movimentos humano como um ser social de grupos sociais que nela vivem, como a criança procede nas
sociais da atuante. verificando procedência, autoria, contexto atividades propostas na coluna
população, em  Discussão sobre diferentes  Os grupos histórico e os assuntos possíveis de anterior.
prol de melhores materiais que podem ser sociais da serem estudados por meio deles.
condições de vida estudados para conhecer a localidade.  Estudo e análises das fontes históricas
(por terra, história do local onde coletadas, com a identificação e
trabalho, escola, moram e de grupos sociais confrontação de informações.
moradia, que lutam por melhores  Estudo do meio, a um ou mais lugares da
saneamento condições de vida. localidade, para coleta de informações e
básico, coleta de  Pesquisa, estudo e análise  Os grupos registros a respeito de uma problemática
lixo, serviços de das fontes históricas sociais da local, envolvendo a história da localidade
água e energia coletadas, a partir da localidade. e sua relação com grupos sociais.
elétrica, identificação e confrontação  Organização de painéis sobre a história
transporte, áreas de informações, que da localidade e a relação com grupos
verdes, lazer, contribuam para estudar e sociais estudados, que estimulem o
qualidade das problematizar a história da interesse das crianças nas reflexões a
localidade e sua relação

112
águas dos rios e com grupos sociais que nela respeito da qualidade de vida no lugar
doar...) como vivem. onde moram.
garantia à  Organização de painéis  A qualidade de
cidadania. sobre a história da vida no local
localidade e a relação com onde moram e
grupos sociais estudados. a relação entre
sua história e
os grupos
sociais.
 Estímulo ao Interesse em  A qualidade de
debater e refletir sobre a vida no local
qualidade de vida na onde moram e
localidade e a relação entre a relação entre
sua história e os grupos sua história e
sociais. os grupos
sociais.
 Confrontar  Participação em leituras  Diferentes  Debate a respeito de diferentes Algumas propostas:
informações e coletivas e estudos interpretações interpretações, possíveis para os  Pesquisa dos conhecimentos
pontos de vista comparativos de materiais, para os mesmos acontecimentos históricos, prévios das crianças a respeito do
diferentes, contendo diferentes mesmos distinguindo autores, compromissos tema estudado;
referentes aos interpretações para os acontecimentos sociais e contextos históricos – escritos  Confronto dos conhecimentos
mesmos mesmos acontecimentos históricos de em épocas diferentes, que partem de prévios das crianças e suas
acontecimentos históricos e temas que diferentes abordagens distintas, construídas por hipóteses iniciais com o registro de
históricos e sobre impactam a vida cotidiana, grupos sociais. grupos sociais diferentes (europeus, seus conhecimentos e opiniões, ao
temas que no tempo presente, indígenas, proprietários de escravos, longo do ano;
impactam a vida incluindo fontes orais. trabalhadores escravos, donos de  Observação, registro e análise de
cotidiana, no  Organização e comparação  Diferentes fábrica, operários, perspectiva da história como a criança procede nas
tempo presente, de diferentes linguagens e linguagens e das mulheres etc.). atividades propostas na coluna
por meio do tecnologias usadas no tecnologias  Leitura e estudo coletivo de materiais, anterior.
acesso a processo de comunicação e usadas no abordando diferentes interpretações para
diferentes fontes, avaliação dos significados processo de os mesmos acontecimentos históricos,
incluindo as orais. sociais, políticos e culturais comunicação da história da localidade e da história do
atribuídos a elas. Brasil.
 Discussão sobre diferentes  Diferentes  Organização de tabelas, distinguindo as
interpretações possíveis linguagens e informações e interpretações
para os mesmos tecnologias

113
acontecimentos históricos, usadas no selecionadas por diferentes perspectivas,
distinguindo autores, processo de para um mesmo acontecimento histórico.
compromissos sociais e comunicação.  Organização, com a ajuda do(a)
contextos históricos. professor(a), de materiais para debater
 Organização de tabelas,  Diferentes diferentes versões para os mesmos
distinguindo as informações linguagens e acontecimentos históricos, distinguindo
e interpretações tecnologias autores, compromissos sociais e
selecionadas por diferentes usadas no contextos históricos.
perspectivas para um processo de
mesmo acontecimento comunicação.
histórico.
 Relacionar as  Relacionar as normas e  Regras, normas  Conversa a respeito das normas e regras Algumas propostas:
normas e regras regras de convívio na sala e leis de de convivência na sala de aula, na  Pesquisa dos conhecimentos
de convívio na de aula, na escola, no local convivência na escola, na localidade etc. prévios das crianças a respeito do
sala de aula, na onde moram, com leis e sociedade.  Estudo para identificação de regras e leis tema estudado;
escola, no local normas gerais da sociedade  Cidadania, de convivência na sociedade onde  Confronto dos conhecimentos
onde moram, com (por exemplo, com o diversidade moram e na sociedade brasileira (por prévios das crianças e suas
leis e normas Estatuto da Criança e do cultural e exemplo, Estatuto da Criança e do hipóteses iniciais com o registro de
gerais da Adolescente, lei de direitos respeito às Adolescente, lei de direitos humanos, da seus conhecimentos e opiniões ao
sociedade (por humanos, da abolição, diferenças abolição do trabalho escravo, contra o longo do ano;
exemplo, com o contra o racismo...). sociais, racismo...).  Observação, registro e análise de
Estatuto da culturais e  Estudo de determinadas leis e normas como a criança procede nas
Criança e do históricas. gerais da sociedade, envolvendo direitos atividades propostas na coluna
Adolescente, lei de  Relacionar as normas e  Normas e e deveres das crianças, relacionando anterior.
direitos humanos, regras de convívio na sala regras de com suas vivências cotidianas.
da abolição, de aula, na escola, no local convivência na  Organização de produções individuais e
contra o onde moram, com leis e sala de aula, na coletivas, a respeito dos mecanismos de
racismo...). normas gerais da sociedade escola. convivência social, com demonstração de
(por exemplo, com o interesse no debate e no bem comum.
Estatuto da Criança e do
Adolescente, lei de direitos
humanos, da abolição,
contra o racismo...).
 Relacionar as normas e  Normas e
regras de convívio na sala regras de
de aula, na escola, no local convivência na

114
onde moram, com leis e sala de aula, na
normas gerais da sociedade escola.
(por exemplo, com o
Estatuto da Criança e do
Adolescente, lei de direitos
humanos, da abolição,
contra o racismo...).
 Relacionar as normas e  Normas e
regras de convívio na sala regras de
de aula, na escola, no local convivência na
onde moram, com leis e sala de aula, na
normas gerais da sociedade escola.
(por exemplo, com o 
Estatuto da Criança e do
Adolescente, lei de direitos
humanos, da abolição,
contra o racismo...).
 Relacionar as normas e  Normas e
regras de convívio na sala regras de
de aula, na escola, no local convivência na
onde moram, com leis e sala de aula, na
normas gerais da sociedade escola.
(por exemplo, com o
Estatuto da Criança e do
Adolescente, lei de direitos
humanos, da abolição,
contra o racismo...).

5º ANO– 4° BIMESTRE – HISTORIA

 Objetivos  Conteúdos
 Propostas de atividades  Formas de avaliação
Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar
Situações de ensino e aprendizagem para Situações mais adequadas para
competências condições para que os alunos aprendam e
trabalhar com os conteúdos avaliar
amplas da disciplina desenvolvam as capacidades que são objetivos

115
 Conhecer,  Estudo sobre a organização  As formas de  Estudo de identificação de formas de Algumas propostas:
identificar e do poder político, com vistas organização governos implantados historicamente na  Pesquisa dos conhecimentos
registrar os à compreensão da ideia de social e política: história brasileira, (por exemplo, prévios das crianças a respeito do
mecanismos de Estado, identificando formas a noção de frequentemente encontradas em livros tema estudado;
organização do de ordenação social do local Estado. didáticos).  Confronto dos conhecimentos
poder político, onde moram e de governos  Situações de estudo para a construção prévios das crianças e suas
com vistas à implantados, de relações entre a história das formas hipóteses iniciais com o registro de
compreensão da historicamente, na história de governo, implantadas no Brasil e seus conhecimentos e opiniões ao
ideia de Estado brasileira. marcadores de tempo (como os anos, os longo do ano;
e/ou de outras  Construção de relações  Formas de séculos e os períodos históricos clássicos  Observação, registro e análise de
formas de entre a história das formas governos da história do Brasil). como a criança procede nas
ordenação social de governo implantadas no implantadas no  Situações frequentes de estudo de atividades propostas na coluna
do local onde Brasil e marcadores de Brasil (colônia, diferentes temas, no que diz respeito à anterior.
moram e do Brasil, tempo (como os anos, os império e relação entre diferentes fatos históricos e
em diferentes séculos e os períodos república). marcadores de tempo (que fazem
momentos: históricos clássicos da referência a períodos históricos distintos
colônia, império, história do Brasil). da história do Brasil – colônia, império e
república e  Comparação de períodos da  Comparação de república).
democracia. história do Brasil, da períodos da  Estudo de confrontações entre períodos
localidade e de história do históricos do Brasil e períodos
determinados grupos sociais Brasil, construídos para a história da localidade
etc. localidade e de e de determinados grupos sociais etc.
determinados  Conversas para instigar as crianças a
grupos sociais. refletirem sobre outras possibilidades de
 Discussão sobre outras  Comparação de periodizações para a história do Brasil.
possibilidades de períodos da  Situações frequentes de construção de
delimitação de períodos da história do linhas do tempo, com delimitação de
história do Brasil, a partir da Brasil, anos, séculos, períodos e durações de
organização de linhas do localidade e de tempo dos períodos.
tempo. determinados
grupos sociais.
 Compreender e  Organização de textos,  História do Acre  Conversas sobre a relação da história da Algumas propostas:
organizar a contendo relações entre e a relação com localidade com a do Brasil.  Pesquisa dos conhecimentos
história do local acontecimentos da a História do prévios das crianças a respeito do
onde moram e sua localidade e da história do Brasil e os tema estudado;
Brasil, identificando e

116
relação com a discutindo a presença e/ou grupos sociais  Conversas sobre acontecimentos de  Confronto dos conhecimentos
história brasileira, a ausência de diferentes envolvidos. curta, média e longa duração da história prévios das crianças e suas
identificando a grupos que compõem a da localidade e em relação à do Brasil. hipóteses iniciais com o registro de
presença e/ou a sociedade.  Organização de textos, contendo relações seus conhecimentos e opiniões ao
ausência de  Discussão sobre a relação  História do Acre entre acontecimentos da localidade e da longo do ano;
diferentes grupos da história da localidade e a relação com história do Brasil.  Observação, registro e análise de
sociais que com a história do Brasil. a História do  Organização de linhas do tempo como a criança procede nas
compõem a Brasil e os contendo, simultaneamente, atividades propostas na coluna
sociedade, grupos sociais acontecimentos da localidade e da anterior.
discernindo envolvidos. história do Brasil, com discernimento dos
acontecimentos  Discussão sobre  Acontecimentos acontecimentos de curta, média e longa
de curta, média e acontecimentos de curta, locais de curta, duração.
longa duração. média e longa duração da média e longa
história da localidade em duração da
relação à do Brasil. história local.
 Organização de linhas do  Acontecimentos
tempo contendo, locais de curta,
simultaneamente, média e longa
acontecimentos da duração da
localidade e da história do história local.
Brasil, com discernimento
dos acontecimentos de
curta, média e longa
duração.
 Relacionar e  Escuta de narrativas  Os patrimônios  Participação em conversas/debates e Algumas propostas:
valorizar registros históricas a respeito de materiais e registro a respeito da presença de  Pesquisa dos conhecimentos
históricos com a objetos e espaços de imateriais da elementos do passado nas atividades prévios das crianças a respeito da
preservação da memória da localidade humanidade, culturais, nos objetos e nos espaços da presença de elementos do passado
memória de (museus, exposições, suas mudanças localidade onde as crianças moram, nas atividades culturais, nos objetos
grupos e classes, prédios, praças...), e distinguindo também aqueles que fazem e nos espaços da localidade onde
analisando as inventariando os permanências. referência à história do Brasil. as crianças moram e no Brasil;
mudanças e patrimônios materiais e  Escolha de um elemento do passado que  Confronto dos conhecimentos
permanências imateriais da humanidade e ainda faz parte das vivências da prévios das crianças e suas
desses analisando mudanças e localidade dos alunos no presente (e que hipóteses iniciais com o registro de
permanências desses possa remeter à história do Brasil) para
patrimônios, ao longo do

117
patrimônios, ao tempo, na história local e do ser estudado – identificação de suas seus conhecimentos e opiniões ao
longo do tempo. Brasil. características -, pesquisa a respeito de longo do ano;
 Identificação dos processos  Produção sua história, levantamento de dados  Observação, registro e análise de
de produção, hierarquização hierarquização sobre o processo de sua preservação até como a criança procede nas
e difusão dos marcos de e difusão dos o presente, o uso que dele é feito etc. atividades propostas na coluna
memória, discutindo a marcos de  Organização de registros do estudo anterior.
presença e/ou a ausência memória e os realizado a respeito da história do
de diferentes grupos que diferentes elemento do passado da localidade
compõem a sociedade na grupos que escolhido para estudo textos, tabelas e
nomeação desses marcos compõem a imagens.
de memória. sociedade.  Escuta de narrativas históricas a respeito
 Discussão a respeito da  As tradições de objetos e espaços de memória da
presença de elementos do orais e localidade e da história do Brasil
passado nas atividades familiares (museus, exposições, prédios, praças...).
culturais, nos objetos e nos valorização da  Visitas a espaços de memória da
espaços da localidade onde memória, nas localidade (e que possam estar
as crianças moram, atividades relacionados à história do Brasil),
distinguindo também culturais, conhecendo sua história, observando
aqueles que fazem objetos e suas características e debatendo sua
referência à história do espaços. preservação.
Brasil.  Debate a respeito da preservação de
 Participação na escolha e  Elementos do objetos, construções e espaços de
estudo de um elemento do passado que memória da história local e do Brasil.
passado (local e da história ainda fazem  Organização, com a ajuda do professor,
do Brasil) que ainda faz parte das de materiais e exposições sobre os
parte das vivências da vivências da objetos, construções e espaços
localidade dos alunos, no sua localidade. memoriais da localidade, debatendo
presente. também propostas de preservação no
 Organização de textos,  Elementos do local e no Brasil.
tabelas e imagens, passado que
registrando e identificando a ainda fazem
história do elemento do parte das
passado da localidade vivências da
escolhido para estudo. sua localidade.

118
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACRE. Secretaria de Estado de Educação. Série Cadernos de orientação curricular: Orientações curriculares para o Ciclo Inicial do Ensino fundamental
Volumes 1, Rio Branco, AC. SEE, 2009. (1º ao 5º Ano)
BITTENCOURT, Circe. (org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1998.
BITTENCOURT. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – Educação é base. Brasília. 2017.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: História (1ª a 4ª série).
CUNHA, Maria Isabel da. O Bom Professor e Sua Prática. 2 ed. Campinas, SP, Papirus Editora, 1992, p. 32.

119
COMPONENTE CURRICULAR:
MATEMÁTICA
ESCOLA:

PROFESSOR:

CARGA HORÁRIA BIMESTRAL: 50h/a

CARGA HORÁRIA ANUAL: 200h/

120
5º ANO– MATEMÁTICA– 1° BIMESTRE

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que Situações de ensino e aprendizagem para Situações mais adequadas para
competências amplas os alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são trabalhar com os conteúdos avaliar
da disciplina objetivos

NÚMEROS  Resolução e elaboração de  Situações-problema  Realização de atividades rotineiras, ao  Observação, registro e análise
problemas de adição e subtração envolvendo as quatro longo do ano, envolvendo sequências de de como a criança:
 Ampliar os com números naturais e com operações com o uso de cálculo mental, em que as crianças  desenvolve procedimentos de
procedimentos de números racionais cuja números racionais na possam construir estratégias de cálculo cálculo relativos à adição e
cálculo – mental, representação decimal seja finita, forma decimal. rápido relativas aos fatos básicos da subtração, envolvendo cálculo
escrito, exato, utilizando estratégias diversas,  Cálculo mental. adição e da subtração, compreendendo e mental, por escrito, por
aproximado – pelo como cálculo por estimativa,  Estimativa. memorizando-os. estimativa ou por uso de
conhecimento de cálculo mental e algoritmos, com  Algoritmos  Situações que permitam o uso de uma calculadora e pela utilização de
regularidades dos compreensão dos processos nelas convencionais das técnica convencional para calcular o algoritmos convencionais;
fatos fundamentais, envolvidos. operações envolvendo resultado de adições e subtrações.  identifica e utiliza os sinais
de propriedades das  Resolução e elaboração de números racionais na  Realização de atividades rotineiras, ao convencionais na escrita de
operações e pela problemas de multiplicação e forma decimal. longo do ano, em que as crianças operações de adição e de
antecipação e divisão com números naturais e precisem fazer uma estimativa do subtração;
verificação de com números racionais cuja resultado de adições e subtrações e uso  identifica e utiliza os sinais
resultados. representação decimal seja finita posterior da calculadora para "validar" se convencionais na escrita de
(com multiplicador natural e divisor a estimativa foi razoável. operações de multiplicação e
natural e diferente de zero),  Situações que permitam usar os sinais de divisão;
utilizando estratégias diversas, convencionais para representar adição e  faz uso de estratégias pessoais
como cálculo por estimativa, subtração e indicar o resultado dessas para calcular resultados de
cálculo mental e algoritmos. operações (+, - e =). multiplicação e de divisão;
 Ampliação do repertório básico das  Realização de atividades que permitam  resolve e elabora problemas de
operações com números naturais e resolver e elaborar problemas de adição adição e subtração com
racionais para o desenvolvimento e subtração com números naturais e com
do cálculo mental e escrito.

121
 Desenvolvimento de estratégias de  Operações inversas. números racionais cuja representação números naturais e com
verificação e controle de resultados  Cálculo mental. decimal seja finita, utilizando estratégias números racionais;
pelo uso do cálculo mental e da diversas, como cálculo por estimativa,  resolve e elabora problemas de
calculadora. cálculo mental e algoritmos, com multiplicação e divisão com
compreensão dos processos nelas números naturais e com
envolvidos. números racionais.
 Situações que permitam o uso de
estratégias pessoais para calcular
resultados de multiplicação e de divisão.
 Situações que permitam usar os sinais
convencionais para representar
multiplicação e divisão e indicar o
resultado dessas operações (x, ÷ e =).
 Situações que permitam às crianças
fazer estimativas de resultados do
quociente em uma divisão, como, por
exemplo, ao dividir 1640 por 15, quantas
vezes o 15 cabe em 1640? – Mais que
10? Mais que 100? Mais que 200? –,
pela exploração de multiplicações por 10,
por 100, pelo estabelecimento de
relações de dobro, de metade, entre
outros.
 Situações que permitam resolver e
elaborar problemas de multiplicação e
divisão com números naturais e com
números racionais cuja representação
decimal é finita (com multiplicador
natural e divisor natural e diferente de
zero), utilizando estratégias diversas,
como cálculo por estimativa, cálculo
mental e algoritmos.

122
 Decisão sobre a adequação do uso  Estratégias de resolução  Situações-problema que envolvam os 
do cálculo mental – exato ou de problemas. significados de composição (juntar
aproximado – ou da técnica quantidades), em que se busca o estado
operatória, em função do final ou os estados inicial e intermediário,
problema, dos números e das permitindo ao aluno expressar-se
operações envolvidas. oralmente ou por escrito, oportunizando,
assim, uma discussão das formas de
resolução para encontrar a resposta e
validá-la.
 Situações-problema que envolvam os
significados de transformações (positiva
ou negativa), em que se busca o estado
final ou os estados inicial e intermediário,
permitindo ao aluno expressar-se
oralmente ou por escrito, oportunizando,
assim, uma discussão das formas de
resolução para encontrar a resposta e
validá-la.
 Situações-problema que envolvam os
significados de comparação, permitindo
ao aluno expressar-se oralmente e por
escrito, explorando formas de resolução
para encontrar a resposta e validá-la.
 Formulação de situações-problema que
possam ser resolvidas por meio de
adição ou subtração.
 Situações-problema que envolvam o
significado de proporcionalidade da
multiplicação, permitindo ao aluno
expressar-se oralmente ou por escrito,
oportunizando, assim, uma discussão
das formas de resolução para encontrar
a resposta e validá-la.
 Situações-problema que envolvam o
significado de configuração retangular da
multiplicação, permitindo ao aluno

123
expressar-se oralmente ou por escrito,
oportunizando, assim, uma discussão
das formas de resolução para encontrar
a resposta e validá-la.
 Situações-problema que envolvam o
significado de combinatória, permitindo
ao aluno expressar-se oralmente ou por
escrito, oportunizando, assim, uma
discussão das formas de resolução para
encontrar a resposta e validá-la.
 Situações-problema que envolvam os
significados de comparação da
multiplicação (noção de dobro, triplo
etc.), permitindo ao aluno expressar-se
oralmente ou por escrito, oportunizando,
assim, uma discussão das formas de
resolução para encontrar a resposta e
validá-la.
 Situações-problema que envolvam o
significado de divisão equitativa (em
partes iguais), permitindo ao aluno
expressar-se oralmente ou por escrito,
oportunizando, assim, uma discussão
das formas de resolução para encontrar
a resposta e validá-la.
 Situações-problema que envolvam os
significados de medida da divisão
(quantos cabem), permitindo ao aluno
expressar-se oralmente ou por escrito,
oportunizando, assim, uma discussão
das formas de resolução para encontrar
a resposta e validá-la.
 Formulação de situações-problema que
possam ser resolvidas por meio de
multiplicação ou divisão, utilizando
estratégias diversas, como cálculo por
estimativa, cálculo mental e algoritmos.

124
 Compreender e  Resolução de situações- -  Função social dos  Situações em que seja possível utilizar  Observação, registro e análise
utilizar as regras do problema que envolvam números em situações- - números naturais em suas diversas de como a criança:
Sistema de contagens, medidas e códigos problema. funções, como cardinal, ordinal, código  percebe as funções dos
Numeração Decimal numéricos, considerando as ou medida. números e de como as utiliza
para leitura e diferentes funções do número  Realização de atividades em que o em situações- -problema,
escrita, natural no contexto social. professor faça ditado de números que verificando sua evolução;
comparação, podem ser registrados no caderno ou no  registra números ditados;
ordenação e  Reconhecimento de ordens e  Sistema de numeração visor de uma calculadora.  faz composição e
arredondamento de classes na escrita numérica de decimal: leitura e escrita  Situações em que os alunos possam ler decomposição de números
números naturais números da ordem de grandeza de números naturais. um texto que tenha números ou naturais;
de qualquer ordem dos milhões.  Quadro valor de lugar. completar um texto com números.  faz a leitura de números e como
de grandeza, pelo  Nesses textos devem aparecer números ela escreve números;
seu uso em em situações de quantidades,  usa a calculadora nas
situações-problema comparações e estimativas. atividades propostas;
e pelo  Realização de atividades que explorem  completa um texto com
reconhecimento de quadros numéricos em que as crianças números: se ela estabelece
relações e percebam regularidades no SND e comparações, se usa
regularidades. possam fazer a leitura de números por estimativas, se percebe que o
meio de comparações e observações texto fica sem sentido pela falta
dessas regularidades. de números, se os números que
 Realização de atividades que explorem a ela coloca no texto possibilitam
decomposição e composição de números dar sentido a ele;
naturais em suas diversas ordens,
inclusive em sua forma polinomial como
256 = 2 x 100 + 5 x 10 + 6.
 Realização de atividades que explorem
quadros de valor posicional para
reconhecimento das ordens e classes
para fazer a leitura de números.

125
ÁLGEBRA  Exploração dos enunciados, da  Análise, compreensão  Situações em que a resolução de  Observação, registro e análise
 Demonstrar proposta de resolução e execução e elaboração de problemas está envolvida. de como a criança:
interesse para dos planos para a solução e a situações-problema  compreende o enunciado do
investigar, explorar verificação de comunicação da diversas. problema;
e interpretar, em resposta.  Uso adequado da  faz um plano para resolvê-lo;
diferentes contextos linguagem  utiliza alguma estratégia;
do cotidiano e de matemática.  verifica se a resposta é correta;
outras áreas do  comunica a resposta.
conhecimento, os
conceitos e
procedimentos
matemáticos
abordados.
GRANDEZAS E  Identificação, reconhecimento e  Medidas de  Situações em que as crianças precisem  Observação, registro e análise
MEDIDAS utilização de unidades usuais de comprimento, área, identificar unidades de medida usuais de como a criança:
 Construir o medida de comprimento, como massa e capacidade: em problemas da vida prática em que  identifica unidades de medida
significado das metro, centímetro, quilômetro; de utilização de unidades essas unidades de medida aparecem. usuais em problemas da vida
medidas, a partir de massa, como grama, miligrama, convencionais e  Exploração de rótulos de embalagens de prática em que essas unidades
situações-problema quilograma; de capacidade, como relações entre as alimentos e líquidos em que apareçam de medida aparecem;
que expressem seu litro e mililitro; e de área, como unidades de medida unidades usuais de medida, com a  usa a terminologia e a
uso no contexto metro quadrado. mais usuais. finalidade de identificá-las e usar simbologia adequadas para
social e em outras  Estabelecimento das relações terminologia adequada. unidades de medida usuais em
áreas do entre unidades usuais de medida  Situações em que as crianças utilizem problemas da vida prática em
conhecimento e que de uma mesma grandeza. unidades de medida para exploração de que essas unidades de medida
possibilitem a  Reconhecimento e utilização de  Medidas de tempo e seus significados, simbologia e aparecem;
comparação de unidades usuais de temperatura e temperatura: utilização terminologia adequadas.  resolve e elabora situações-
grandezas de tempo. de unidades  Exploração de situações-problema do -problema que envolvam o
mesma natureza. convencionais. cotidiano que envolvam unidades de significado de unidades de
medida de comprimento, como metro, medida, de comprimento, como
 Resolução e elaboração de  Situações-problema centímetro e quilômetro. metro, centímetro e quilômetro;
situações-problema que envolvam envolvendo as unidades  Exploração de situações-problema do  resolve e elabora situações-
medidas de comprimento e suas de medida de cotidiano que envolvam unidades de -problema que envolvam o
unidades de medida, como metro, comprimento. medida de massa, como grama, significado de unidades de
centímetro e quilômetro. miligrama e quilograma. medida de capacidade, como

126
 Resolução e elaboração de  Situações-problema  Exploração de situações-problema do litro e mililitro; de como a
situações-problema que envolvam envolvendo as unidades cotidiano que envolvam unidades de criança resolve situações-
medidas de capacidade e suas de medida de medida de capacidade, como litro e problema que envolvam o
unidades de medida, como litro e capacidade. mililitro. significado de unidades de
mililitro.  Exploração de situações-problema do medida de massa, como grama
 Resolução e elaboração de  Situações-problema cotidiano que envolvam relações entre e quilograma, grama e
situações-problema que envolvam envolvendo as unidades diferentes unidades de medida de miligrama;
medidas de massa e suas de medida de massa. comprimento, como metro e quilômetro,  estabelece relações entre
unidades de medida, como o metro e centímetro. diferentes unidades de medida
grama, o miligrama e o quilograma.  Exploração de situações-problema do de comprimento, como metro,
cotidiano que envolvam relações entre centímetro e quilômetro, em
diferentes unidades de medida de situações-problema;
capacidade, como litro e mililitro.  estabelece relações entre
 Exploração de situações-problema do diferentes unidades de medida
cotidiano que envolvam relações entre de capacidade, como litro e
diferentes unidades de medida de mililitro, em situações- -
massa, como grama e quilograma, grama problema;
e miligrama.  estabelece relações entre
 Exploração de situações-problema do diferentes unidades de medida
cotidiano que envolvam moedas e de massa, como grama e
cédulas do sistema monetário brasileiro. quilograma, grama e miligrama,
 Exploração de atividades nas quais o em situações-problema;
aluno recrie situações no âmbito escolar,  estabelece relações entre as
possibilitando a adequação do raciocínio cédulas e moedas do sistema
empírico ao concreto. monetário brasileiro;
 Exploração de situações-problema que  determina o perímetro e a área
envolvam trocas entre moedas e cédulas de um polígono desenhado em
do sistema monetário brasileiro. uma malha quadriculada;
 Exploração de situações-problema que  reconhece o volume como
envolvam medidas de tempo. grandeza associada a sólidos
 Exploração de situações-problema que geométricos e mede volumes
envolvam leitura de horas e conversão de por meio de empilhamento de
medidas de tempo. cubos, preferencialmente na
 Exploração de situações-problema que forma de objetos concretos.
envolvam relações entre horário de início
e de término de um evento.

127
 Exploração de situações-problema que
envolvam o cálculo de perímetro e de
área de polígonos desenhados em
malhas quadriculadas.
 Realização de atividades que permitam
investigar que figuras que tenham
perímetros iguais podem ter áreas
diferentes e que, também, figuras que
têm a mesma área podem ter perímetros
diferentes.
 Realização de atividades que permitam
reconhecer o volume como grandeza
associada a sólidos geométricos e medir
volumes por meio de empilhamento de
cubos, preferencialmente na forma de
objetos concretos.
 Realização de atividades que permitam
tilizar terminologia e simbologia
convencionais para as unidades de
medida tratadas anteriormente.

128
5º ANO– MATEMÁTICA – 2° BIMESTRE

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
competências amplas da alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar
disciplina
 Leitura e produção de escrita,  Sistema de numeração  Situações em que seja possível  Observação, registro e
NUMEROS
comparação e ordenação de decimal: leitura, escrita e utilizar números naturais em suas análise de como a criança:
 Compreender e utilizar números naturais de qualquer ordenação de números diversas funções, como cardinal,  percebe as funções dos
as regras do Sistema de ordem de grandeza pela naturais. ordinal, código ou medida. números e de como as utiliza
Numeração Decimal compreensão e utilização das  Características do SND.  Realização de atividades em que o em situações- -problema,
para leitura e escrita, regras do Sistema de professor faça ditado de números verificando sua evolução;
comparação, Numeração Decimal (SND). que podem ser registrados no  registra números ditados;
ordenação e caderno ou no visor de uma  faz composição e
arredondamento de  Localização de um número  Reta numérica. calculadora. decomposição de números
números naturais de natural na reta numérica.  Situações em que os alunos naturais;
qualquer ordem de
possam ler um texto que tenha  faz a leitura de números e
grandeza, pelo seu uso
números ou completar um texto como ela escreve números;
em situações-problema
com números.  usa a calculadora nas
e pelo reconhecimento
 Nesses textos devem aparecer atividades propostas;
de relações e
números em situações de  completa um texto com
regularidades.
quantidades, comparações e números: se ela estabelece
estimativas. comparações, se usa
 Realização de atividades que estimativas, se percebe que
explorem quadros numéricos em o texto fica sem sentido pela
que as crianças percebam falta de números, se os
regularidades no SND e possam números que ela coloca no

129
fazer a leitura de números por texto possibilitam dar
meio de comparações e sentido a ele;
observações dessas  coloca um número num
regularidades. intervalo dado na reta
 Realização de atividades que numérica: se ela localiza
explorem a decomposição e apenas números menores
composição de números naturais que 10, se localiza números
em suas diversas ordens, inclusive entre 10 e 100, se localiza
em sua forma polinomial como números entre 100 e 1000,
256 = 2 x 100 + 5 x 10 + 6. em intervalos definidos.
 Realização de atividades que
explorem quadros de valor
posicional para reconhecimento
das ordens e classes para fazer a
leitura de números.
 Situações em que as crianças
localizem números na reta
numérica, usando como
referência a reta dividida de 1 em
1, para números até 10; de 10 em
10, para números da ordem das
dezenas; de 100 em 100, para
números da ordem das centenas.
 Compreender os  Reconhecimento de que os  Conjunto dos números  Exploração de situações em que a  Observação, registro e
diferentes significados números naturais são racionais: conceito e uso social. criança reconheça que os análise de como a criança:
de um número racional insuficientes para resolver  Leitura e escrita dos números números são insuficientes para  reconhece que há situações
(parte-todo, razão e determinados problemas e racionais de conhecimento resolver determinados problemas em que o uso apenas de
quociente), utilização de números racionais social dos alunos. e utilize os números racionais no números naturais não é
reconhecendo e no contexto diário, contexto diário, identificando suas suficiente para exprimir a
utilizando-o em identificando suas representações (fracionária e medida de uma grandeza ou
diversos contextos que representações (fracionária e decimal), sua leitura e escrita. o resultado de uma divisão;
decimal), sua leitura e escrita.

130
permitam identificá-lo e  Extensão das regras do  Quadro valor de lugar: as  Exploração de situações em que  registra quantidades
representá-lo nas Sistema de Numeração ordens menores que a unidade. as crianças, usando apenas menores do que a unidade;
formas fracionária e Decimal e formulação de  Números racionais expressos números naturais, não conseguem  faz uso de estratégias
decimal, relacionando- hipóteses sobre a grandeza na forma decimal: leitura, exprimir a medida de uma pessoais para comparar e
o com a sua leitura e numérica, para compreensão, escrita. grandeza ou o resultado de uma ordenar números racionais
escrita e resolver leitura e representação dos divisão. representados na forma
situações-problema números racionais na forma  Situações que envolvam o decimal;
envolvendo decimal. reconhecimento de quantidades  identifica e localiza números
comparação e  Leitura, escrita, comparação e  Números racionais expressos menores que a unidade. racionais representados na
representação na reta ordenação de números na forma decimal e sua  Situações-problema que envolvam forma decimal na reta
numérica. racionais na forma decimal representação e localização na a escrita decimal de cédulas e numérica;
com compreensão das reta numérica. moedas do sistema monetário  compreende o significado de
principais características do  As características do SND no brasileiro. fração, verificando que tipos
Sistema de Numeração conjunto dos números  Situações que envolvam a de situações- -problema são
Decimal, utilizando como racionais representados na comparação e a ordenação de compreendidos mais
recursos a composição e forma decimal. números racionais representados facilmente, em que tipos ela
decomposição, quadro valor de na forma decimal. tem mais dificuldades, para
lugar e a reta numérica.  Situações em que as crianças propor novas situações de
 Localização, na reta numérica, identifiquem e localizem números aprendizagem adequadas às
de números racionais racionais representados na forma suas necessidades;
representados na forma decimal na reta numérica.  procede para representar
decimal.  Situações que explorem frações números racionais em suas
como representações de formas decimal e fracionária;
quantidades menores, iguais ou  procede para calcular
maiores que o inteiro. porcentagem no contexto
 Situações-problema que envolvam diário, utilizando estratégias
o significado da fração como a pessoais, cálculo mental e
relação parte-todo, por exemplo, calculadora, em contextos de
em que uma barra de chocolate é educação financeira, entre
dividida em 5 partes iguais e uma outros.
criança come 3 dessas partes.
 Situações-problema que envolvam
o significado da fração como um
quociente, por exemplo, em que
três barras de chocolate são
divididas para 5 pessoas.

131
 Situações-problema que envolvam
o significado de fração como uma
razão, por exemplo, ao tratar
informações do tipo: “de cada 5
crianças de uma classe, três
preferem o chocolate da marca A”.
 Situações que explorem relações
entre as representações decimais
e fracionárias de um mesmo
número decimal.

 Conclusão, por meio de  Propriedades da igualdade e  Situações em que a criança, por  Observação, registro e
ÁLGEBRA
investigações, de que a relação noção de equivalência. meio de investigações, possa análise de como a criança:
 Resolver e elaborar
problemas,
de igualdade existente entre concluir a noção de equivalência,  faz investigação;
dois membros permanece ao realizando operações em ambos  conclui a noção de
compreendendo o
adicionar, subtrair, multiplicar os lados da igualdade. equivalência;
símbolo de igualdade
como sendo a
ou dividir cada um desses  Situações em que a criança  resolve e elabora problemas
membros por um mesmo resolva e elabore problemas em em que um dos termos é
equivalência de duas
número, para construção da que um dos termos é desconhecido.
escritas com números
noção de equivalência. desconhecido.
naturais, envolvendo as
operações básicas da  Resolução e elaboração de
Matemática. problemas cuja conversão em
sentença matemática seja
uma igualdade com uma
operação em que um dos
termos é desconhecido.
 Leitura e Interpretação de  Leitura, coleta, classificação,  Situações em que as crianças  Observação, registro e
PROBABILIDADE E
dados estatísticos interpretação e representação possam criar registros pessoais análise de como a criança:
ESTATISTICA apresentados em textos, de dados em tabelas de dupla como desenhos, códigos para  constrói registros próprios
 Resolver problemas tabelas e gráficos (colunas, entrada, gráfico de colunas, representar dados de pequenas para representar e
com dados recolhidos barras ou linhas), referentes a gráficos pictóricos e gráfico de pesquisas realizadas na escola, comunicar dados de
de informações e outras áreas do conhecimento linhas. como, por exemplo, a qualidade da pequenas pesquisas
apresentados de forma ou a outros contextos, como merenda, o tipo de condução que realizadas na escola;
organizada, por meio saúde e trânsito. os alunos da escola usam para ir  interpreta dados de pesquisa
da elaboração de  Produção de textos com o de sua casa até a escola, o período apresentados em tabelas
tabelas, e interpretar objetivo de sintetizar em que as crianças preferem simples ou gráficos de
dados apresentados

132
sob forma de tabelas e conclusões a partir de tabelas estudar, o tipo de passeio que colunas, pictóricos, de
gráficos e valorizar essa e gráficos. gostam de fazer, o gênero de linhas, ou de barras;
linguagem como forma  Construção de gráficos e leitura de que mais gostam etc.  organiza um texto, a partir de
de comunicação. tabelas com base em  Situações em que as crianças informações apresentadas
informações contidas em possam ler e interpretar em gráficos de colunas,
textos jornalísticos, científicos informações e dados pictóricos, de linhas, ou
ou outros. apresentados em tabelas simples, barras ou tabelas simples;
 Realização de pesquisa em gráficos de colunas, pictóricos,  organiza dados
envolvendo variáveis de linhas e de barras. apresentados em um texto
categóricas e numéricas,  Situações em que as crianças em tabelas simples, gráficos
organização e descrição de possam organizar um texto, a de barras ou de colunas;
dados coletados por meio de partir de informações  organiza dados de pesquisa
tabelas, gráficos de colunas, apresentadas em gráficos de em tabelas simples, em
barras, pictóricos e de linhas, colunas ou barras ou tabelas gráficos de colunas ou de
com e sem uso de tecnologias simples. barras;
digitais, e apresentação de  Situações em que as crianças  obtém e interpreta a média
texto escrito sobre a finalidade possam construir gráficos de aritmética de uma série de
da pesquisa e a síntese dos colunas, de linhas, ou de barras dados.
resultados. para apresentar o resultado de
observações realizadas em
situações similares ao que foi
descrito nos dois itens anteriores.
 Situações em que as crianças
possam organizar tabelas simples
para registrar observações
realizadas como as propostas no
item anterior e outras como as
condições do tempo e da
temperatura.
 Situações em que as crianças
possam organizar dados em
tabelas e obter e interpretar a
média aritmética.

133
GRANDEZAS E  Resolução e elaboração de  Situações-problema  Situações em que as crianças  Observação, registro e
situações-problema que envolvendo relação entre as precisem identificar unidades de análise de como a criança:
MEDIDAS envolvam relações entre unidades de medida de medida usuais em problemas da  identifica unidades de
 Construir o significado diferentes unidades de medida comprimento. vida prática em que essas medida usuais em
das medidas, a partir de comprimento, como metro e unidades de medida aparecem. problemas da vida prática
de situações-problema quilômetro, metro e  Exploração de rótulos de em que essas unidades de
que expressem seu uso centímetro. embalagens de alimentos e medida aparecem;
no contexto social e em líquidos em que apareçam  usa a terminologia e a
outras áreas do  Resolução e elaboração de  Situações-problema unidades usuais de medida, com a simbologia adequadas para
conhecimento e que situações-problema que envolvendo relação entre as finalidade de identificá-las e usar unidades de medida usuais
possibilitem a envolvam relações entre unidades de medida de massa. terminologia adequada. em problemas da vida
comparação de diferentes unidades de medida  Situações em que as crianças prática em que essas
grandezas de mesma de massa, como grama e utilizem unidades de medida para unidades de medida
natureza quilograma, grama e exploração de seus significados, aparecem;
miligrama. simbologia e terminologia  resolve e elabora situações-
adequadas. -problema que envolvam o
 Resolução de situações- -  Situações-problema  Exploração de situações-problema significado de unidades de
problema que envolvam envolvendo relação entre as do cotidiano que envolvam medida, de comprimento,
relações entre diferentes unidades de medida de unidades de medida de como metro, centímetro e
unidades de medida de capacidade. comprimento, como metro, quilômetro;
capacidade, como litro e centímetro e quilômetro.  resolve e elabora situações-
mililitro.  Exploração de situações-problema -problema que envolvam o
do cotidiano que envolvam significado de unidades de
unidades de medida de massa, medida de capacidade, como
 Resolução e elaboração de  Situações-problema como grama, miligrama e litro e mililitro; de como a
situações-problema que envolvendo unidade de medida quilograma. criança resolve situações-
envolvam a grandeza de temperatura.  Exploração de situações-problema problema que envolvam o
temperatura, compreendendo do cotidiano que envolvam significado de unidades de
seu significado. unidades de medida de medida de massa, como
capacidade, como litro e mililitro. grama e quilograma, grama e
miligrama;

134
 Exploração de situações-problema  estabelece relações entre
do cotidiano que envolvam diferentes unidades de
relações entre diferentes medida de comprimento,
unidades de medida de como metro, centímetro e
comprimento, como metro e quilômetro, em situações-
quilômetro, metro e centímetro. problema;
 Exploração de situações-problema  estabelece relações entre
do cotidiano que envolvam diferentes unidades de
relações entre diferentes medida de capacidade, como
unidades de medida de litro e mililitro, em situações-
capacidade, como litro e mililitro. -problema;
 Exploração de situações-problema  estabelece relações entre
do cotidiano que envolvam diferentes unidades de
relações entre diferentes medida de massa, como
unidades de medida de massa, grama e quilograma, grama e
como grama e quilograma, grama miligrama, em situações-
e miligrama. problema;
 Exploração de situações-problema  estabelece relações entre as
do cotidiano que envolvam cédulas e moedas do
moedas e cédulas do sistema sistema monetário brasileiro;
monetário brasileiro.  determina o perímetro e a
 Exploração de atividades nas área de um polígono
quais o aluno recrie situações no desenhado em uma malha
âmbito escolar, possibilitando a quadriculada;
adequação do raciocínio empírico  reconhece o volume como
ao concreto. grandeza associada a sólidos
 Exploração de situações-problema geométricos e mede volumes
que envolvam trocas entre por meio de empilhamento
moedas e cédulas do sistema de cubos, preferencialmente
monetário brasileiro. na forma de objetos
 Exploração de situações-problema concretos.
que envolvam medidas de tempo.
 Exploração de situações-problema
que envolvam leitura de horas e
conversão de medidas de tempo.

135
 Exploração de situações-problema
que envolvam relações entre
horário de início e de término de
um evento.
 Exploração de situações-problema
que envolvam o cálculo de
perímetro e de área de polígonos
desenhados em malhas
quadriculadas.
 Realização de atividades que
permitam investigar que figuras
que tenham perímetros iguais
podem ter áreas diferentes e que,
também, figuras que têm a mesma
área podem ter perímetros
diferentes.
 Realização de atividades que
permitam reconhecer o volume
como grandeza associada a
sólidos geométricos e medir
volumes por meio de
empilhamento de cubos,
preferencialmente na forma de
objetos concretos.
 Realização de atividades que
permitam utilizar terminologia e
simbologia convencionais para as
unidades de medida tratadas
anteriormente.

5º ANO– MATEMÁTICA– 3° BIMESTRE

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

136
Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
competências amplas da alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar
disciplina
 Identificação e produção de  Frações equivalentes e a  Exploração de situações em que a  Observação, registro e
NÚMEROS frações equivalentes pela representação geométrica. criança reconheça que os análise de como a criança:
 Compreender os
diferentes significados
observação de representações  Frações equivalentes e a números são insuficientes para  reconhece que há situações
gráficas e de regularidades nas regularidade nas escritas resolver determinados problemas em que o uso apenas de
de um número racional
escritas numéricas. dessas frações. e utilize os números racionais no números naturais não é
(parte-todo, razão e
contexto diário, identificando suas suficiente para exprimir a
quociente),
representações (fracionária e medida de uma grandeza ou
reconhecendo e
decimal), sua leitura e escrita. o resultado de uma divisão;
utilizando-o em
diversos contextos que  Exploração de situações em que  registra quantidades
permitam identificá-lo e as crianças, usando apenas menores do que a unidade;
representá-lo nas números naturais, não conseguem  faz uso de estratégias
formas fracionária e exprimir a medida de uma pessoais para comparar e
decimal, relacionando-  Leitura, escrita, comparação e  Comparação e ordenação de grandeza ou o resultado de uma ordenar números racionais
o com a sua leitura e ordenação de representações números racionais na forma divisão. representados na forma
escrita e resolver fracionárias de uso frequente. fracionária.  Situações que envolvam o decimal;
situações-problema reconhecimento de quantidades  identifica e localiza números
envolvendo menores que a unidade. racionais representados na
comparação e  Situações-problema que envolvam forma decimal na reta
representação na reta a escrita decimal de cédulas e numérica;
numérica. moedas do sistema monetário  compreende o significado de
brasileiro. fração, verificando que tipos
 Situações que envolvam a de situações- -problema são
comparação e a ordenação de compreendidos mais

137
 Reconhecimento de que os  Equivalência de frações. números racionais representados facilmente, em que tipos ela
números racionais admitem  Família de equivalência. na forma decimal. tem mais dificuldades, para
diferentes (infinitas)  Situações em que as crianças propor novas situações de
representações na forma identifiquem e localizem números aprendizagem adequadas às
fracionária. racionais representados na forma suas necessidades;
decimal na reta numérica.  procede para representar
 Situações que explorem frações números racionais em suas
como representações de formas decimal e fracionária;
quantidades menores, iguais ou  procede para calcular
maiores que o inteiro. porcentagem no contexto
 Situações-problema que envolvam diário, utilizando estratégias
o significado da fração como a pessoais, cálculo mental e
 Identificação, representação e  Significados do número relação parte-todo, por exemplo, calculadora, em contextos de
exploração dos diferentes racional. em que uma barra de chocolate é educação financeira, entre
significados das frações dividida em 5 partes iguais e uma outros.
(menores e maiores que a criança come 3 dessas partes.
unidade), associando-as ao  Situações-problema que envolvam
resultado de uma divisão o significado da fração como um
(quociente), à ideia de parte de quociente, por exemplo, em que
um todo e razão, utilizando a três barras de chocolate são
reta numérica como recurso. divididas para 5 pessoas.
 Situações-problema que envolvam
o significado de fração como uma
razão, por exemplo, ao tratar
 Observação de que os números  Compreender que todo número informações do tipo: “de cada 5
naturais podem ser expressos natural é um número racional. crianças de uma classe, três
na forma fracionária. preferem o chocolate da marca A”.
 Situações que explorem relações
entre as representações decimais
e fracionárias de um mesmo
número decimal.
 Situações que explorem o
reconhecimento do uso da
porcentagem no contexto diário,
associando as representações
10%, 25%, 50%, 75% e 100%,

138
respectivamente, à décima parte,
quarta parte, metade, a três
quartos e a um inteiro.
 Situações que permitam o cálculo
de porcentagens, utilizando
estratégias pessoais, cálculo
mental e calculadora, em
contextos de educação financeira,
entre outros.

 Propriedades da igualdade e  Situações em que a criança, por  Observação, registro e


ÁLGEBRA Resolução e elaboração de
noção de equivalência. meio de investigações, possa análise de como a criança:
 Resolver e elaborar problemas cuja conversão em
sentença matemática seja uma
concluir a noção de equivalência,  faz investigação;
problemas, realizando operações em ambos
igualdade com uma operação em  conclui a noção de
compreendendo o os lados da igualdade.
que um dos termos é equivalência;
símbolo de igualdade  Situações em que a criança
desconhecido.  resolve e elabora problemas
como sendo a resolva e elabore problemas em em que um dos termos é
equivalência de duas que um dos termos é desconhecido.
escritas com números desconhecido.
naturais, envolvendo
as operações básicas da
Matemática.

139
 Leitura e Interpretação de dados  Leitura, coleta, classificação,  Situações em que as crianças  Observação, registro e
PROBABILIDADE
estatísticos apresentados em interpretação e representação possam criar registros pessoais análise de como a criança:
E ESTATÍSTICA textos, tabelas e gráficos de dados em tabelas de dupla como desenhos, códigos para  constrói registros próprios
 Resolver problemas (colunas, barras ou linhas), entrada, gráfico de colunas, representar dados de pequenas para representar e
com dados recolhidos referentes a outras áreas do gráficos pictóricos e gráfico de pesquisas realizadas na escola, comunicar dados de
de informações e conhecimento ou a outros linhas. como, por exemplo, a qualidade da pequenas pesquisas
apresentados de forma contextos, como saúde e merenda, o tipo de condução que realizadas na escola;
organizada, por meio trânsito. os alunos da escola usam para ir  interpreta dados de pesquisa
da elaboração de  Produção de textos com o de sua casa até a escola, o período apresentados em tabelas
tabelas, e interpretar objetivo de sintetizar conclusões em que as crianças preferem simples ou gráficos de
dados apresentados a partir de tabelas e gráficos. estudar, o tipo de passeio que colunas, pictóricos, de
sob forma de tabelas e  Construção de gráficos e tabelas gostam de fazer, o gênero de linhas, ou de barras;
gráficos e valorizar essa leitura de que mais gostam etc.
com base em informações  organiza um texto, a partir de
linguagem como forma contidas em textos jornalísticos,  Situações em que as crianças informações apresentadas
de comunicação. científicos ou outros. possam ler e interpretar em gráficos de colunas,
 Realização de pesquisa informações e dados pictóricos, de linhas, ou
envolvendo variáveis apresentados em tabelas simples, barras ou tabelas simples;
categóricas e numéricas, em gráficos de colunas, pictóricos,  organiza dados
organização e descrição de de linhas e de barras. apresentados em um texto
dados coletados por meio de  Situações em que as crianças em tabelas simples, gráficos
tabelas, gráficos de colunas, possam organizar um texto, a de barras ou de colunas;
barras, pictóricos e de linhas, partir de informações  organiza dados de pesquisa
com e sem uso de tecnologias apresentadas em gráficos de em tabelas simples, em
digitais, e apresentação de texto colunas ou barras ou tabelas gráficos de colunas ou de
escrito sobre a finalidade da simples. barras;
pesquisa e a síntese dos  Situações em que as crianças  obtém e interpreta a média
resultados. possam construir gráficos de aritmética de uma série de
colunas, de linhas, ou de barras dados.
para apresentar o resultado de
observações realizadas em
situações similares ao que foi
descrito nos dois itens anteriores.
 Situações em que as crianças
possam organizar tabelas simples
para registrar observações
realizadas como as propostas no
item anterior e outras como as

140
condições do tempo e da
temperatura.
 Situações em que as crianças
possam organizar dados em
tabelas e obter e interpretar a
média aritmética.

141
GRANDEZAS E  Resolução e elaboração de  Situações-problema  Situações em que as crianças  Observação, registro e
situações-problema que envolvendo as unidades de precisem identificar unidades de análise de como a criança:
MEDIDAS envolvam medidas de tempo medida de tempo. medida usuais em problemas da  identifica unidades de
 Construir o significado (dias, semanas, meses, anos, vida prática em que essas medida usuais em
das medidas, a partir semestres, bimestres). unidades de medida aparecem. problemas da vida prática
de situações-problema  Exploração de rótulos de em que essas unidades de
que expressem seu uso embalagens de alimentos e medida aparecem;
no contexto social e em líquidos em que apareçam  usa a terminologia e a
outras áreas do unidades usuais de medida, com a simbologia adequadas para
conhecimento e que finalidade de identificá-las e usar unidades de medida usuais
possibilitem a terminologia adequada. em problemas da vida
comparação de  Situações em que as crianças prática em que essas
grandezas de mesma utilizem unidades de medida para unidades de medida
natureza. exploração de seus significados, aparecem;
simbologia e terminologia  resolve e elabora situações-
adequadas. -problema que envolvam o
 Exploração de situações-problema significado de unidades de
do cotidiano que envolvam medida, de comprimento,
unidades de medida de como metro, centímetro e
comprimento, como metro, quilômetro;
centímetro e quilômetro.  resolve e elabora situações-
 Exploração de situações-problema -problema que envolvam o
do cotidiano que envolvam significado de unidades de
unidades de medida de massa, medida de capacidade, como
litro e mililitro; de como a

142
 Resolução e elaboração de  Situações-problema como grama, miligrama e criança resolve situações-
situações-problema que envolvendo leitura de horas. quilograma. problema que envolvam o
envolvam leitura de horas.  Exploração de situações-problema significado de unidades de
do cotidiano que envolvam medida de massa, como
unidades de medida de grama e quilograma, grama e
capacidade, como litro e mililitro. miligrama;
 Exploração de situações-problema  estabelece relações entre
do cotidiano que envolvam diferentes unidades de
relações entre diferentes medida de comprimento,
unidades de medida de como metro, centímetro e
comprimento, como metro e quilômetro, em situações-
quilômetro, metro e centímetro. problema;
 Exploração de situações-problema  estabelece relações entre
do cotidiano que envolvam diferentes unidades de
relações entre diferentes medida de capacidade, como
unidades de medida de litro e mililitro, em situações-
capacidade, como litro e mililitro. -problema;
 Exploração de situações-problema  estabelece relações entre
do cotidiano que envolvam diferentes unidades de
relações entre diferentes medida de massa, como
unidades de medida de massa, grama e quilograma, grama e
como grama e quilograma, grama miligrama, em situações-
e miligrama. problema;
 Exploração de situações-problema
do cotidiano que envolvam

143
 Realização de conversões  Situações-problema moedas e cédulas do sistema  estabelece relações entre as
simples entre dias e semanas, envolvendo relação entre as monetário brasileiro. cédulas e moedas do
horas e dias, semanas e unidades de medida de tempo.  Exploração de atividades nas sistema monetário brasileiro;
meses. quais o aluno recrie situações no  determina o perímetro e a
âmbito escolar, possibilitando a área de um polígono
adequação do raciocínio empírico desenhado em uma malha
ao concreto. quadriculada;
 Exploração de situações-problema  reconhece o volume como
que envolvam trocas entre grandeza associada a sólidos
moedas e cédulas do sistema geométricos e mede volumes
monetário brasileiro. por meio de empilhamento
 Exploração de situações-problema de cubos, preferencialmente
que envolvam medidas de tempo. na forma de objetos
 Exploração de situações-problema concretos.
que envolvam leitura de horas e
conversão de medidas de tempo.
 Exploração de situações-problema
que envolvam relações entre
horário de início e de término de
um evento.
 Exploração de situações-problema
que envolvam o cálculo de
perímetro e de área de polígonos
desenhados em malhas
quadriculadas.

144
 Relações entre horário de início  Início, término e duração de um  Realização de atividades que
e de término de um evento. evento. permitam investigar que figuras
que tenham perímetros iguais
podem ter áreas diferentes e que,
também, figuras que têm a mesma
área podem ter perímetros
diferentes.
 Realização de atividades que
permitam reconhecer o volume
como grandeza associada a
sólidos geométricos e medir
volumes por meio de
empilhamento de cubos,
preferencialmente na forma de
objetos concretos.
 Realização de atividades que
permitam utilizar terminologia e
simbologia convencionais para as
unidades de medida tratadas
anteriormente.

 Utilização e compreensão das  Localização e movimentação  Situações em que as crianças  Observação, registro e
GEOMETRIA
diferentes representações para de pessoas ou objetos no possam compartilhar opiniões análise de como a criança:
 Descrever, interpretar e
representar, por meio
a localização de objetos ou espaço por meio de diferentes sobre como usar terminologia  identifica um objeto ou
pessoas no plano, como mapas, representações. adequada em uma malha pessoa desenhados em uma
de desenhos, a
localização ou a
células em planilhas eletrônicas  Direção, sentido e giro. quadriculada para localizar objeto malha quadriculada, usando
e coordenadas geográficas, a fim  Par ordenado e coordenadas ou pessoa, ou para explicar um terminologia adequada;
movimentação de uma
de desenvolver as primeiras  Plano cartesiano: itinerário.  identifica um objeto ou
pessoa ou um objeto no
plano e identificar
noções de coordenadas coordenadas cartesianas (1º  Situações em que as crianças pessoa desenhados em
cartesianas. quadrante) e representação possam interpretar e representar malha quadriculada, usando
características das
figuras geométricas,  Interpretação, descrição e de deslocamentos no plano a localização de um objeto ou coordenadas;
representação da cartesiano. pessoa em uma malha

145
percebendo movimentação de objetos ou quadriculada que mostre trajetos  usa coordenadas para
semelhanças e pessoas no plano cartesiano (1º ou desenhos. identificar a localização ou
diferenças entre elas, quadrante) e construção de  Situações em que as crianças movimentação de pontos ou
por meio de itinerários, utilizando possam analisar representações pessoas desenhados em
composição e coordenadas cartesianas, de objetos ou pessoas em malhas malha quadriculada;
decomposição, indicando mudanças de direção quadriculadas usando  reconhece figuras
simetrias, ampliações e e de sentido e giros. coordenadas. tridimensionais e seus
reduções.  Situações em que as crianças elementos;
possam usar coordenadas  reconhece semelhanças e
cartesianas, para localização ou diferenças entre poliedros;
indicação de movimentação de  reconhece faces, vértices e
pontos ou pessoas em malhas arestas de poliedros como
quadriculadas. cubos, paralelepípedos e
 Situações em que as crianças outros prismas e pirâmides;
montem e desmontem caixas com  reconhece planificações de
formatos de cubos, cubos, paralelepípedos e
paralelepípedos, prismas, pirâmides;
pirâmides, cilindros ou cones,  compõe e decompõe figuras
observando que, ao desmontá-las, tridimensionais para obter
suas superfícies se "transformam" sua planificação;
em formas planas circulares ou  utiliza material de desenho
poligonais, e estabeleçam ou tecnologias digitais;
relações entre as figuras  identifica simetria ou não em
tridimensionais e seus moldes. figuras tridimensionais;
 Situações em que as crianças  reconhece, nomeia e
explorem figuras tridimensionais compara os polígonos das
reconhecendo, nomeando e faces planas de uma figura
comparando os polígonos que as tridimensional e identifica os
compõem, a forma de suas faces lados e os ângulos desses
laterais, os lados e ângulos dos polígonos;
polígonos que compõem essas
 compõe e decompõe figuras
faces, utilizando material de
planas, especialmente, os
desenho ou tecnologias digitais.
polígonos;
 Situações em que as crianças
 amplia e reduz figuras planas
reconheçam vértices, faces e
com o auxílio de malhas
arestas de poliedros.
quadriculadas;

146
 Situações em que as crianças  reconhece elementos
façam a contagem de vértices, geométricos em formas da
faces e arestas de poliedros. natureza e em obras de arte.
 Situações em que as crianças
possam observar, por exemplo,
que em toda pirâmide o número
de vértices é igual ao número de
arestas.
 Situações em que as crianças
identifiquem semelhanças ou
diferenças em figuras poligonais
quanto ao número de lados e tipos
de ângulos (agudos, obtusos ou
retos).
 Situações em que as crianças
identifiquem quadriláteros como
polígonos de 4 lados, observando
as posições relativas entre seus
lados (paralelos, concorrentes,
perpendiculares).
 Identificação de modificação ou
não de elementos (como as
medidas de lados, do perímetro e
da área) quando da ampliação e
redução de figuras planas pelo uso
de malhas quadriculadas.
 Realização de atividades que
permitam reconhecer a
congruência dos ângulos e a
proporcionalidade entre os lados
correspondentes de figuras
poligonais em situações de
ampliação e de redução em
malhas quadriculadas, usando
tecnologias digitais, identificando
elementos (como as medidas do

147
perímetro e da área) que se
modificam ou se conservam.

5º ANO– MATEMÁTICA– 4° BIMESTRE

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
competências amplas da alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar
disciplina

NÚMEROS  Comparação e ordenação de  Relação de equivalência de um  Exploração de situações em que a  Observação, registro e
 Compreender os um número racional positivo, numero racional nas suas criança reconheça que os análise de como a criança:
diferentes significados nas formas fracionária e diferentes representações. números são insuficientes para  reconhece que há situações
de um número racional decimal, relacionando-o a resolver determinados problemas em que o uso apenas de
(parte-todo, razão e pontos na reta numérica. e utilize os números racionais no números naturais não é
quociente),  Reconhecimento do uso da  Porcentagem: conceito e contexto diário, identificando suas suficiente para exprimir a
reconhecendo e porcentagem no contexto representações. representações (fracionária e medida de uma grandeza ou
utilizando-o em diário, associando as  Cálculo de porcentagem. decimal), sua leitura e escrita. o resultado de uma divisão;
diversos contextos que representações 10%, 25%,  Exploração de situações em que  registra quantidades
permitam identificá-lo e 50%, 75% e 100%, as crianças, usando apenas menores do que a unidade;
representá-lo nas respectivamente, à décima números naturais, não conseguem  faz uso de estratégias
formas fracionária e parte, quarta parte, metade, a exprimir a medida de uma pessoais para comparar e
decimal, relacionando- três quartos e a um inteiro, para grandeza ou o resultado de uma ordenar números racionais
o com a sua leitura e calcular porcentagens, divisão. representados na forma
escrita e resolver utilizando estratégias pessoais,  Situações que envolvam o decimal;
situações-problema cálculo mental e calculadora, reconhecimento de quantidades  identifica e localiza números
envolvendo em contextos de educação menores que a unidade. racionais representados na
comparação e financeira, entre outros.  Situações-problema que envolvam forma decimal na reta
representação na reta a escrita decimal de cédulas e numérica;
numérica. moedas do sistema monetário  compreende o significado de
brasileiro. fração, verificando que tipos
 Situações que envolvam a de situações- -problema são
comparação e a ordenação de compreendidos mais
facilmente, em que tipos ela

148
números racionais representados tem mais dificuldades, para
na forma decimal. propor novas situações de
 Situações em que as crianças aprendizagem adequadas às
identifiquem e localizem números suas necessidades;
racionais representados na forma  procede para representar
decimal na reta numérica. números racionais em suas
 Situações que explorem frações formas decimal e fracionária;
como representações de  procede para calcular
quantidades menores, iguais ou porcentagem no contexto
maiores que o inteiro. diário, utilizando estratégias
 Situações-problema que envolvam pessoais, cálculo mental e
o significado da fração como a calculadora, em contextos de
relação parte-todo, por exemplo, educação financeira, entre
em que uma barra de chocolate é outros.
dividida em 5 partes iguais e uma
criança come 3 dessas partes.
 Situações-problema que envolvam
o significado da fração como um
quociente, por exemplo, em que
três barras de chocolate são
divididas para 5 pessoas.
 Situações-problema que envolvam
o significado de fração como uma
razão, por exemplo, ao tratar
informações do tipo: “de cada 5
crianças de uma classe, três
preferem o chocolate da marca A”.
 Situações que explorem relações
entre as representações decimais
e fracionárias de um mesmo
número decimal.
 Situações que explorem o
reconhecimento do uso da
porcentagem no contexto diário,
associando as representações
10%, 25%, 50%, 75% e 100%,

149
respectivamente, à décima parte,
quarta parte, metade, a três
quartos e a um inteiro.
 Situações que permitam o cálculo
de porcentagens, utilizando
estratégias pessoais, cálculo
mental e calculadora, em
contextos de educação financeira,
entre outros.
 Resolver problemas,  Análise, interpretação,  Problemas: adição e subtração  Situações-problema que envolvam  Observação, registro e
consolidando alguns formulação e resolução de de números naturais e os diferentes significados análise de como a criança:
significados das situações-problema, números racionais cuja relacionados à adição e à  compreende os enunciados:
compreendendo diferentes representação decimal é finita. subtração, como composição se há palavras
operações significados das operações  Problemas: multiplicação e (juntar quantidades), desconhecidas, se
fundamentais e envolvendo números naturais e divisão de números racionais transformação (positiva ou efetivamente os
construindo novos, racionais. (Para o conjunto dos cuja representação decimal é negativa) e comparação, compreendeu e se sabe o
em situações que números racionais, aplicam-se finita por números naturais. realizadas oralmente e por escrito, que deve buscar (caso a
envolvam números todas as ideias do campo  Algoritmos convencionais das para que as crianças discutam criança desconheça algum
naturais e, em alguns aditivo; para o campo operações envolvendo formas de solução, encontrem a termo, é preciso explicitá-lo
casos, números multiplicativo, não se aplica, números racionais na forma resposta e validem-na. antes de solicitar que resolva
racionais na forma apenas a ideia de decimal.  Situações-problema que possam o problema);
decimal. combinatória). ser resolvidas por meio de adição  resolve uma situação-
 Reconhecimento de que ou subtração. problema proposta,
diferentes situações- -  Situações-problema que envolvam verificando quais tipos são
problema podem ser resolvidas os diferentes significados compreendidos mais
por uma única operação e de relacionados à multiplicação facilmente, em quais tipos
que diferentes operações (proporcionalidade, comparação, ela tem mais dificuldades,
podem resolver um mesmo configuração retangular e para propor novas situações
problema. combinatória), permitindo ao de aprendizagem ajustadas
 Cálculo de adição e subtração aluno expressar-se oralmente e às suas necessidades;
de números racionais na forma por escrito, discutindo formas de  procede enquanto realiza
decimal, por meio de resolução para encontrar a situações--problema, se
estratégias pessoais e pelo uso resposta e validá-la. utiliza estratégias próprias
de técnicas operatórias ou se usa algoritmos, se a
convencionais.

150
 Resolução de situações- -  Situações-problema  Situações-problema que envolvam criança sente necessidade
problema que envolvam cálculo envolvendo porcentagem. o significado de divisão equitativa de validar a resposta após
simples de porcentagens. (em partes iguais), permitindo ao obtê-la.
aluno expressar-se oralmente e
por escrito, discutindo formas de
resolução para encontrar a
resposta e validá-la.
 Situações-problema que envolvam
os significados de medida da
divisão (quantos cabem),
permitindo ao aluno expressar-se
oralmente e por escrito, discutindo
formas de resolução para
encontrar a resposta e validá-la.
 Situações-problema que possam
ser resolvidas por meio de
multiplicação ou divisão.
 Situações-problema em que as
crianças compreendam o
significado, por exemplo, da
expressão “dez por cento” e que
possam calcular 20% de 350,
achando 10% de 350 (35) e
determinando o dobro (2 x 35 =
70).
 Exploração da ideia de  Cálculo de probabilidade de  Situações em que as crianças  Observação, registro e
PROBABILIDADE
probabilidade em situações- - eventos equiprováveis. possam interpretar e acompanhar análise de como a criança:
E ESTATÍSTICA problema simples,  Espaço amostral: análise de informações e dados sobre o  interpreta e acompanha
 Identificar identificando sucessos chances de eventos aleatórios. comportamento do tempo durante dados apresentados em uma
características de possíveis, sucessos seguros e um período, para fazerem algumas tabela ou em um texto e de
acontecimentos as situações de “sorte”. previsões sobre o tempo. como os utiliza para fazer
previsíveis ou  Apresentação de todos os  Situações em que as crianças previsões;
aleatórios a partir de possíveis resultados de um possam observar a frequência de  observa a frequência de
situações- - experimento aleatório, ocorrência de um dado ocorrência de um dado
problema, utilizando estimando se esses resultados acontecimento e, por um número acontecimento, identificando
recursos estatísticos e razoável de experiências, características do
probabilísticos.

151
são igualmente prováveis ou identificando características de acontecimento como
não. acontecimentos previsíveis ou previsível ou aleatório.
 Determinação da probabilidade aleatórios.
de ocorrência de um resultado  Situações em que as crianças
em eventos aleatórios, quando possam observar a frequência de
todos os resultados possíveis ocorrência de um dado
têm a mesma chance de acontecimento e, por um número
ocorrer (equiprováveis). razoável de experiências,
desenvolvendo algumas noções
de probabilidade, quando todos os
resultados possíveis têm a mesma
chance de ocorrer (equiprováveis).
 Reconhecimento de  Corpos redondos:  Situações em que as crianças  Observação, registro e
GEOMETRIA
semelhanças e diferenças reconhecimento, possam compartilhar opiniões análise de como a criança:
 Descrever, interpretar e entre corpos redondos, como a representações (forma), sobre como usar terminologia  identifica um objeto ou
representar, por meio esfera, o cone e o cilindro, em características e identificação e adequada em uma malha pessoa desenhados em uma
de desenhos, a situações que envolvam nomeação dos seus elementos. quadriculada para localizar objeto malha quadriculada, usando
localização ou a descrições orais, exploração de  Poliedros: reconhecimento, ou pessoa, ou para explicar um terminologia adequada;
movimentação de uma figuras e representações. itinerário.
representações (forma),  identifica um objeto ou
pessoa ou um objeto no  Reconhecimento de características e identificação e  Situações em que as crianças pessoa desenhados em
plano e identificar semelhanças e diferenças nomeação dos seus elementos. possam interpretar e representar malha quadriculada, usando
características das entre poliedros (como os a localização de um objeto ou coordenadas;
figuras geométricas, prismas, as pirâmides e outros) pessoa em uma malha  usa coordenadas para
percebendo e identificação de elementos quadriculada que mostre trajetos identificar a localização ou
semelhanças e como faces, vértices e arestas. ou desenhos. movimentação de pontos ou
diferenças entre elas,
 Composição e decomposição  Composição e decomposição  Situações em que as crianças pessoas desenhados em
por meio de
de figuras tridimensionais, de formas tridimensionais. possam analisar representações malha quadriculada;
composição e
identificando diferentes  Relação entre as de objetos ou pessoas em malhas  reconhece figuras
decomposição,
possibilidades, associando as características de um sólido e quadriculadas usando tridimensionais e seus
simetrias, ampliações e
suas planificações e sua planificação. coordenadas. elementos;
reduções.
analisando, nomeando e  Situações em que as crianças  reconhece semelhanças e
comparando seus elementos. possam usar coordenadas diferenças entre poliedros;
 Exploração das planificações cartesianas, para localização ou  reconhece faces, vértices e
de algumas figuras indicação de movimentação de arestas de poliedros como
tridimensionais.

152
 Identificação de figuras  Figuras poligonais e não pontos ou pessoas em malhas cubos, paralelepípedos e
poligonais e circulares nas poligonais. quadriculadas. outros prismas e pirâmides;
superfícies planas das figuras  Os polígonos e suas  Situações em que as crianças  reconhece planificações de
tridimensionais. denominações. montem e desmontem caixas com cubos, paralelepípedos e
 Reconhecimento, nomeação e  Figuras geométricas planas: formatos de cubos, pirâmides;
comparação de polígonos, características, paralelepípedos, prismas,  compõe e decompõe figuras
considerando lados, vértices, representações, ângulos e pirâmides, cilindros ou cones, tridimensionais para obter
ângulos e eixos de simetria, identificação e nomeação dos observando que, ao desmontá-las, sua planificação;
desenhando-os com o auxílio seus elementos. suas superfícies se "transformam"  utiliza material de desenho
de material de desenho ou  Eixo de simetria. em formas planas circulares ou ou tecnologias digitais;
tecnologias digitais.  Paralelismo e poligonais, e estabeleçam  identifica simetria ou não em
 Identificação de quadriláteros, perpendicularismo. relações entre as figuras figuras tridimensionais;
observando a posição relativa  Quadriláteros e suas tridimensionais e seus moldes.  reconhece, nomeia e
entre seus lados (paralelos, características.  Situações em que as crianças compara os polígonos das
concorrentes,  Composição e decomposição explorem figuras tridimensionais faces planas de uma figura
perpendiculares). de figuras planas. reconhecendo, nomeando e tridimensional e identifica os
 Identificação de semelhanças e comparando os polígonos que as lados e os ângulos desses
diferenças entre polígonos, compõem, a forma de suas faces polígonos;
usando critérios como número laterais, os lados e ângulos dos  compõe e decompõe figuras
de lados, número de ângulos, polígonos que compõem essas planas, especialmente, os
eixos de simetria etc. faces, utilizando material de polígonos;
 Composição e decomposição desenho ou tecnologias digitais.  amplia e reduz figuras planas
de figuras planas e  Situações em que as crianças com o auxílio de malhas
identificação de que qualquer reconheçam vértices, faces e quadriculadas;
polígono pode ser composto a arestas de poliedros.  reconhece elementos
partir de figuras triangulares.  Situações em que as crianças geométricos em formas da
 Reconhecimento, em figuras  Ampliação e redução de figuras façam a contagem de vértices, natureza e em obras de arte.
poligonais, da congruência dos poligonais em malhas faces e arestas de poliedros.
ângulos e da proporcionalidade quadriculadas.  Situações em que as crianças
entre os lados  Reconhecimento da possam observar, por exemplo,
correspondentes, em situações congruência dos ângulos e da que em toda pirâmide o número
de ampliação e de redução, proporcionalidade dos lados de vértices é igual ao número de
com o auxílio de malhas correspondentes em ampliação arestas.
quadriculadas e tecnologias e redução de figuras planas.  Situações em que as crianças
digitais, para verificar se as  Regularidades entre o tamanho identifiquem semelhanças ou
dos lados, o tamanho da área e diferenças em figuras poligonais

153
medidas do perímetro e da área o tamanho do perímetro em quanto ao número de lados e tipos
se modificam ou se conservam. ampliações e reduções de de ângulos (agudos, obtusos ou
figuras planas. retos).
 Situações em que as crianças
identifiquem quadriláteros como
polígonos de 4 lados, observando
as posições relativas entre seus
lados (paralelos, concorrentes,
perpendiculares).
 Identificação de modificação ou
não de elementos (como as
medidas de lados, do perímetro e
da área) quando da ampliação e
redução de figuras planas pelo uso
de malhas quadriculadas.
 Realização de atividades que
permitam reconhecer a
congruência dos ângulos e a
proporcionalidade entre os lados
correspondentes de figuras
poligonais em situações de
ampliação e de redução em
malhas quadriculadas, usando
tecnologias digitais, identificando
elementos (como as medidas do
perímetro e da área) que se
modificam ou se conservam.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACRE. Secretaria de Estado de Educação do Acre. Cadernos de orientação curricular: orientações curriculares para o ensino fundamental – Caderno 1,
1º ao 5º ano. Rio Branco, AC: SEE, 2009.
ACRE. Secretaria de Estado de Educação do Acre. Cadernos de orientação curricular: orientações curriculares para o ensino fundamental – 6º ao 9º
ano. Rio Branco, AC: SEE, 2009.
BALLONGA, Pep Pérez. Matemática. In: ZABALA, Antoni (Org.). Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula. Porto Alegre: Artmed, 1999.

154
BIANCHINI, Edwaldo. Matemática Bianchini. 9. ed. São Paulo: Moderna, 2018.
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FRANCHI, A. Considerações sobre a teoria dos campos conceituais. In: Educação matemática: uma introdução. São Paulo:Educ, 1999, p. 155-195.
LERNER, D.; SADOVSKY, P. Didática da Matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
PIRES, C. M. C. Currículo de Matemática: da organização linear à ideia de rede. São Paulo: FDT, 2000.
PIRES, C. M. C. Programa de formação de professores em educação matemática – PROFEMAT. 1. ed. São Paulo: Zapt Editora, 2009.
POZZO, Juan Ignácio (Org.).A solução de problemas. Aprender a resolver, resolver para aprender. Porto Alegre: Artmed, 1998.
PROJETO ARARIBÁ MAIS. Matemática. 1. ed. São Paulo: Moderna, 2018. (Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna).
SITE NOVA ESCOLA. Nova Escola: Para aprender, para ensinar, 2018. Planos de aula totalmente gratuitos e alinhados à BNCC. Disponível em:
<https://novaescola.org.br/plano-de-aula>. Acesso em: 30 de outubro de 2019.
VERGNAUD, G. La théorie des champsconceptuels.RecherchesenDidactique des Mathématiques, v. 10, n. 23, p. 133-170, 1990.

155
COMPONENTE CURRICULAR:
PORTUGUÊS
ESCOLA:

PROFESSOR:

CARGA HORÁRIA BIMESTRAL: 50h/a

CARGA HORÁRIA ANUAL: 200h/

156
5º ANO– PORTUGUÊS– 1° BIMESTRE

Objetivos Conteúdos

Capacidades / competências amplas da O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e desenvolvam as
disciplina capacidades que são objetivos

ORALIDADE  Usos formais e coloquiais da fala.


 Comunicar-se pela fala espontânea em  Valorização do domínio de vários usos da fala, dos mais
diferentes situações de interlocução em coloquiais aos mais formais.
que sejam manifestados sentimentos,  Participação em situações de intercâmbio oral em que é  Intercâmbio oral.
ideias e opiniões; relatadas experiências preciso relatar acontecimentos, expressando-se com clareza,
cotidianas e outros acontecimentos; preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor,
formulados convites, pedidos, propostas usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e
ou respostas a eles; apresentados ritmo adequado.
argumentos e contra-argumentos;
desenvolvidas reflexões críticas;  Escuta, com atenção, de falas de professores e colegas,  Escuta e interação.
negociados acordos; elaboradas formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando
conclusões sobre questões suscitadas por esclarecimentos sempre que necessário.
fontes diversas de informação, utilizando a
linguagem oral de modo planejado em  Posicionamento crítico quanto a textos orais persuasivos e/ou  Textos orais persuasivos.
situações que favoreçam o progressivo que veiculem conteúdos discriminatórios (com ajuda).
domínio de registros formais.
 Reconhecimento das características da conversação  Conversação espontânea.
espontânea presencial, respeitando os turnos de fala,
selecionando e utilizando, durante a conversação, formas de
tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição
do interlocutor.
 Análise crítica da participação, própria e alheia, nos  Intercâmbios orais.
intercâmbios orais.

 Atribuição de significado a aspectos não linguísticos  Aspectos não-linguísticos da fala.


(paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar,
riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou
discordância), expressão corporal, tom de voz.

157
Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos

 Situações de diálogo a respeito de necessidades cotidianas ou específicas de uso da fala (convidar, solicitar, propor, criticar, argumentar, fazer acordo).
 Rodas de conversa em que sejam propiciadas condições para análise das situações comunicativas e dos gêneros que nelas circulam, oportunizando o desenvolvimento
da proficiência em gêneros orais mais produtivos e culturalmente relevantes na região, como por exemplo:
 Relato minucioso de casos ou experiências vividas (considerados cômicos, originais, interessantes);
 Recapitulação do que foi ouvido;
 Comentários sobre notícias relativas a acontecimentos da realidade próxima ou mais distante;
 Exposição de opiniões sobre fatos presenciados ou não, informações veiculadas pela mídia, músicas, filmes ou espetáculos assistidos, de uma pesquisa para audiência,
participação em debates sobre questões controversas.
 Apresentação de poemas em saraus, de indicações literárias
 Leitura de textos produzidos para programas de rádios.
 Atividades de estudo em grupos/duplas, ou individual de diferentes tipos de conversação, em diferentes situações comunicativas, como: gravações em áudio e/ou vídeo
dessas conversas que permitem a análise dos mais variados fatores que podem interferir na fluidez e na eficácia dos eventos registrados.
 Situações de atividades como seminários, mesas-redondas, rodas de conversa, programas de TV etc., que envolvam gêneros como: exposição oral, discussão
argumentativa e/ou debate, entrevista oral etc., vivenciando o estudo da situação comunicativa (como assistir a entrevistas); o planejamento e análise do gênero e suas
marcas linguísticas (identificar o recurso de considerar a resposta e reelaborar a próxima pergunta, por exemplo). Além disso, recomenda-se o trabalho em colaboração
realizado coletivamente, progredindo para situações em que a autonomia é cada vez mais requerida.
 Situações de atividades para solicitar informações em espaços públicos (biblioteca ou secretaria da escola), realizações de seminários, mesas-redondas, rodas de
conversas etc., vivenciando gêneros como: exposição oral, discussão argumentativa e/ou debate, entrevista oral etc., observando o estudo da situação comunicativa
(como assistir a entrevistas); o planejamento e análise do gênero e suas marcas linguísticas (identificar o recurso de considerar a resposta e reelaborar a próxima
pergunta, por exemplo). o trabalho em colaboração realizado coletivamente, progredindo para situações em que a autonomia é cada vez mais requerida.
 Situações de atividades que estimulem a curiosidade, o reconhecimento e o respeito relativos à variação linguística local e nacional, elegendo gêneros que circulem em
variadas situações de comunicação, como ouvir canções com legendas, participar de saraus lendo e declamando textos etc., contemplando produções de autores locais
e de diferentes regiões do país, favorecendo o convívio respeitoso com a diversidade linguística, de modo a legitimar os diferentes falares do Brasil, resgatando as
práticas de letramento/produtos culturais locais para legitimá-los, e explorar a gramática das variedades linguísticas usadas em comparação (e não oposição) com outros
produtos culturais não locais para que os alunos possam compreender as diferenças e as similaridades como constitutivas das identidades de seus falantes. Possibilidade

158
de trabalho interdisciplinar com Geografia e História, no que se refere à identificação de características regionais, urbanas e rurais da fala, respeitando as diversas
variedades linguísticas.

Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar

Pelo professor:
 Observação e levantamento dos conhecimentos prévios de cada criança em relação à fala e à escuta.
 Observação e registro sistemático de como cada criança procede, tanto em situações cotidianas, como naquelas planejadas com a intenção de favorecer o
desenvolvimento da comunicação oral, e comparação periódica das anotações, para análise da evolução.
 Acompanhamento do processo
 Individual de aprendizagem por meio de ficha periodicamente discutida com cada criança, em que se explicitem indicadores relativos à:
 Compreensão de textos orais;
 Utilização da fala espontânea e da fala planejada;
 Esforço em adequar a fala à cada situação comunicativa;
 Participação em situações de intercâmbio oral (com ênfase na produção de argumentos e contra-argumentos adequados à situação).
 Acompanhamento do processo colaborativo das crianças em situações de intercâmbio oral por meio de ficha periodicamente discutida com a classe, em que se explicitem
indicadores relativos a:
 Respeito à fala do outro;
 Adequação dos diálogos travados;
 Pertinência das intervenções;
 Contribuição nas situações avaliativas.
Observação:
 São imprescindíveis estratégias continuadas de incentivo à produção da criança, em que se apontam os avanços conseguidos.
Pela criança:

159
 Reflexão sobre o próprio processo de aprendizagem e sobre a participação no processo de avaliação a partir do preenchimento de campo específico da mesma ficha
utilizada pelo professor e discussão conjunta.
Pelo grupo:
 Monitoramento permanente dos avanços alcançados quanto ao aprimoramento dos intercâmbios comunicativos a partir da análise das fichas preenchidas.
Observação:
 As formas de avaliação dos conteúdos referentes a esse objetivo em relação ao uso da linguagem oral são as mesmas especificadas para o objetivo anterior.

Objetivos Conteúdos
Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos
competências amplas da aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos
disciplina
LEITURA  Leitura.
 Ler, de modo autônomo e voluntário,  Valorização da leitura como trabalho ativo de mobilização
textos correspondentes a diferentes de conhecimentos – de mundo, temáticos, linguísticos – do
gêneros selecionados para o ano e sujeito leitor.
desenvolver procedimentos adequados de  Interesse pela leitura como fonte de aprendizagem,  Leitura como fonte de aprendizagem.
estudo. informação, divertimento e sensibilização.
 Valorização da diversidade cultural refletida em textos  Diversidade cultural refletida em textos.
produzidos em diferentes regiões e épocas.
 Identificação da função social de textos que circulam em  Função social de textos que circulam em campos da vida
campos da vida social dos quais participa cotidianamente social, de massa e digital.
(a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias
impressa, de massa e digital, reconhecendo para que
foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a
quem se destinam, com ajuda do professor.
 Estabelecimento de expectativas em relação ao texto que  Estratégias de leitura (pressuposições antecipadoras dos
vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da sentidos, da forma e da função social do texto).

160
forma e da função social do texto), apoiando-se em seus
conhecimentos prévios sobre as condições de produção e
recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo
temático, bem como sobre saliências textuais: recursos
gráficos; imagens; dados da própria obra (índice, prefácio
etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas
antes e durante a leitura de textos, checando a adequação
das hipóteses realizadas, com ajuda do professor.
 Localização de informações explícitas em textos  Informações explícitas.
adequados para o ano.
 Identificação do efeito de sentido produzido pelo uso de  Efeito de sentido pelo uso de recursos gráfico-visuais e
recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos.
multissemióticos..
 Estabelecimento de relações entre texto, imagens a ele  Relação entre texto, imagem e outros recursos gráficos.
associadas e outros recursos gráficos complementares.
 Observação de recursos expressivos utilizados por bons  Recursos expressivos de diversos escritores
escritores.
 Leitura silenciosa e compreensão e, em seguida, leitura em  Leitura silenciosa e em voz alta.
voz alta, com autonomia e fluência, de textos curtos com
nível de textualidade adequado, de acordo com a situação
comunicativa.
 Seleção de livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura  Seleção e justificativa de escolha de livros.
da sala de aula e/ou disponíveis em meios digitais para
leitura individual, justificando a escolha e compartilhando
com os colegas sua opinião, após a leitura.
 Identificação das finalidades e de especificidades dos  Finalidades e especificidades dos gêneros (definir
gêneros priorizados ao longo do ano. gêneros).
 Identificação da ideia central do texto, demonstrando  Ideia central do texto.
compreensão global.
 Inferência das informações implícitas nos textos lidos.  Informações implícitas em textos orais.

161
Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos

 Leitura em voz alta pelo professor (inclusive em “capítulos”, quando preciso), para compartilhar textos com diferentes propósitos como sensibilizar, divertir, informar.
 Situações que exijam uso de diferentes estratégias de abordagem do texto (leitura pontual, item a item ou extensiva), de acordo com a finalidade do leitor:
 Obtenção de informações precisas, sem considerar dados irrelevantes para o momento;
 Pesquisa sobre um tema;
 Domínio de regras ou de instruções para fazer algo;
 Resolução de dúvidas;
 Entretenimento;
 Conhecimento da obra de autores escolhidos;
 Ampliação do repertório de textos literários.
 Leitura colaborativa com pausas para que as crianças explicitem antecipações, inferências, dúvidas relativas ao texto.
 Situações (coletivas ou em pequenos grupos) de análise do texto e confronto de diferentes leituras:
 Tema tratado;
 Informações explícitas (localização) e implícitas (inferência);
 Relações entre as ideias do texto, articulando as informações dos diferentes trechos, identificando as partes mais relevantes com base em pistas fornecidas pelo próprio
texto e, por meio desse processo de sumarização, identificando a ideia central;
 Pluralidade de sentidos atribuídos, ambiguidades, subentendidos (sentidos literal e conotativo/figurado de palavras e expressões);
 Ocorrência de homonímia;
 Recursos expressivos (linguísticos e gráficos) utilizados para criar ironia e humor;
 Relações texto, imagens a ele associadas e outros recursos gráficos complementares;
 Vínculos intertextuais.
 Atividades de apreciação de textos (coletiva ou em pequeno grupo), com a parceria ativa do professor, para análise de escolhas feitas por bons escritores:
 Implicações semânticas -da seleção lexical;
 Recursos expressivos (comparações, metáforas, interjeições, onomatopéias, diminutivo, aumentativo, superlativo etc.);

162
 Soluções adotadas para coesão referencial e sequencial (elementos que marcam relações lógico-discursivas);
 Formas de garantir a coerência (continuidade de sentido).
 Situações de visita a espaços destinados à leitura e a participação em atividades como a roda de leitores, aprendendo: a selecionar materiais de leitura (utilizando
critérios pessoais de apreciação estética, tema etc.); a usar espaços nos quais esses materiais circulam (frequentando salas de leitura e bibliotecas físicas e digitais,
sabendo solicitar ou encontrar materiais de leitura); a apreciar o compartilhamento da leitura (utilizando os critérios de apreciação pessoal para divulgar sua opinião a
respeito de materiais lidos, em espaços escolares, como uma roda de leitores, ou digitais, como sites de comentários sobre livros lidos).
 Situações de utilização dos conhecimentos gramaticais e textuais já internalizados para, em situações epilinguísticas (de uso se analisa o uso dos recursos textuais, e
não a sua sistematização em categorias), constituir os sentidos do texto escrito, consolidá-los e/ou resolver problemas de compreensão. Os recursos citados garantem
a coesão (e a coerência) do texto, contribuindo para estabelecer a continuidade dos enunciados por meio da recuperação do referente, como por exemplo: Ex.: Hoje Ana
lembrou-se de seu avô. Ela não o vê há quase três anos (ELA retoma ANA; O recupera AVÔ; SEU retoma ANA.).

Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar
Pelo professor:
 Observação e levantamento dos conhecimentos prévios de cada criança em relação à leitura.
 Observação e registro sistemático de como cada criança procede como leitor voluntário e autônomo, tanto em atividades semelhantes às
 Relacionadas na coluna anterior como em situações de avaliação processual relativas aos objetivos estabelecidos para leitura.
 Comparação contínua dos registros de acompanhamento da evolução da criança quanto a:
 Interesse em ouvir a leitura;
 Interesse em dedicar-se à leitura;
 Interesse em ler oralmente;
 Participação nas atividades coletivas de comentário e apreciação de texto;
 Seleção de textos que atendam a seus objetivos;
 Utilização de estratégias adequadas para a compreensão dos diversos textos;
 Uso de dados textuais para construção de argumentos;
 Identificação de relações entre ideias do texto;
 Compreensão do sentido denotativo e conotativo;

163
 Estabelecimento de relações entre texto, ilustração e outros recursos complementares;
 Iniciativa de procurar fontes adequadas para resolver dúvidas ou ampliar o conhecimento; desembaraço e fluência na leitura oral;
 Atitudes esperadas em espaços mediadores de leitura;
 Iniciativa para ampliação do repertório de leitura.
 Acompanhamento do processo individual de aprendizagem por meio de ficha periodicamente discutida
 Com cada criança, em que se
 Explicitem indicadores a respeito de:
 Ato de ler:
 Interesse e empenho em:
 Ouvir a leitura;
 Ler individualmente;
 Ler em voz alta.
 Participação nas atividades coletivas sobre textos lidos;
 Compreensão de textos correspondentes aos gêneros tratados;
 Iniciativa para resolver dúvidas quanto aos textos;
 Ato de estudar:
 Curiosidade quanto aos textos para estudo;
 Localização e destaque das informações mais relevantes;
 Organização e síntese das informações selecionadas;
 Interesse em obter mais informações sobre o assunto estudado; colaboração nas atividades em parceria;
 Atitude em espaços mediadores de leitura:
 Interesse em conhecer/frequentar espaços de leitura;
 Compreensão das orientações sobre procedimentos;
 Iniciativa em selecionar material de leitura;
 Leitura oral:
 Fluência;
 Tom de voz;

164
 Efeito produzido nos ouvintes.
 Observação
 São imprescindíveis estratégias continuadas de incentivo, em que se apontam os avanços da criança quanto
 À leitura.
 Pela criança:
 Reflexão sobre o próprio processo de aprendizagem e sobre a participação no processo de avaliação a partir d preenchimento de campo específico da mesma ficha
utilizada pelo professor e discussão conjunta.
 Pelo grupo:
 Monitoramento permanente dos avanços alcançados quanto à constituição do grupo como uma comunidade de leitores.

Objetivos Conteúdos

Capacidades / competências amplas da O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que
disciplina são objetivos

ESCRITA ORTOGRAFICA  Convenções da língua escrita.


 Empenho em apropriar-se das convenções da língua
 Utilizar, em situações de escrita com
escrita.
diversas finalidades, os conhecimentos já
construídos sobre aspectos convencionais
(ortografia, acentuação, concordância,  Reconhecimento da importância da norma ortográfica na  Norma ortográfica e comunicação escrita.
pontuação), buscando o maior ajuste comunicação escrita.
possível aos padrões normativos da língua.

 Consulta ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a  Escrita de palavras e consulta ao dicionário.
escrita de palavras, especialmente no caso de palavras
com relações irregulares fonema-grafema.

 Compreensão e uso progressivo do conhecimento sobre:  Regularidade ortográfica.


 casos de regularidade ortográfica(direta, contextual ou
ligada à categoria gramatical);

165
 ocorrências de irregularidade ortográfica no vocabulário  Irregularidade ortográfica.
usual;

 regras de acentuação (oxítonas, paroxítonas e  Regras de acentuação.


proparoxítonas);

 concordância nominal e verbal;  Concordância.

Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos

 Situações de constatação de regularidades* quanto a aspectos da língua escrita, com emprego


 Da terminologia, quando facilitar a comunicação e a reflexão.
 *Prioridade: o que pode contribuir para maior adequação e legibilidade dos textos dos alunos em dado momento.
 Situações de uso do dicionário, em que o professor informe sobre sua organização: aspectos relativos à ordem alfabética e composição dos verbetes (entrada, numeração,
pontuação, verbos não flexionados, predomínio de palavras no masculino-singular.), apresentação das várias acepções possíveis da palavra. Importante e fundamental
ensinar ao aluno a buscar o significado do vocábulo também pelo contexto, pela releitura do trecho em que ele foi encontrado, especialmente no caso dos textos da
esfera literária, de modo a garantir a familiarização com esse procedimento antes da busca no dicionário.
 Atividades de ditado inicial para verificar e organizar as intervenções com os diferentes tipos de ocorrências irregulares que se fizerem necessários, podendo ampliar a
atividade para enfocar o som do S (auxílio, cidade); do Z; do L e H (família e toalha etc.). É possível propor ainda exercícios que orientem as ações necessárias à
memorização, como participar de atividade de leitura de listas de palavras para destacar o H inicial, ter uma frequência de leitura articulada à tarefa de destacar/buscar
palavras com determinada letra; fazer exercícios de pesquisa e registro para consulta posterior até chegar à memorização; participar de jogos que favoreçam a
memorização; etc. Deve-se observar que a construção da ortografia se inicia após a aquisição da base alfabética.
 Atividades com foco na acentuação em que ocorram:
 Identificação das sílabas tônicas (oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas);
 Explicitação de dúvidas;

166
 Agrupamento de palavras para observação de aspectos como tonicidade, número de sílabas, ocorrência de ditongo ou hiato;
 Inferência de regularidades;
 Registro de regras
 Atividades sequenciadas que possibilitem:
 Discussão sobre formas errôneas que poderiam aparecer na escrita de certas palavras;
 Conclusões sobre a existência ou não de regra ortográfica para cada caso;
 Sistematização das regras ortográficas, sob orientação do professor.
 Atividades de análise da pontuação de textos bem escritos, em parceria, para observação de:
 Escolhas do autor;
 Efeito da pontuação para a compreensão do texto;
 Resultados estilísticos obtidos;
 Usos característicos da pontuação em diferentes gêneros.
 Situações de identificação, observação, análise, comparação e derivação de regularidades no trabalho com os tempos verbais, para que na escrita o estudante possa
garantir a manutenção do tempo verbal predominante, conferindo coesão e coerência ao texto.
 Situações de estudo reflexivo de observação, análise, comparação e derivação de regularidades no trabalho com as classes gramaticais das palavras indicadas (pronomes
pessoais, possessivos e demonstrativos) e identificar os papéis que desempenham na constituição da coesão do texto.
 Atividades sequenciadas que incluam introdução de sinais de pontuação em texto curto ou fragmento de texto (sem pistas como recuo de linha ou letra maiúscula) e
discussão de diferentes possibilidades propostas pelas crianças.
 Situações de análise da articulação entre trechos de enunciados, avaliando os sentidos produzidos pelas conjunções empregadas e sua adequação às intenções de
significação pretendidas.
 Situações de análise e observação da diferenciação de palavras primitivas, derivadas e compostas, e derivadas por adição de prefixo, afixos e de sufixo, compreendendo
o processo de derivação quanto os diferentes processos de composição (justaposição e aglutinação).

167
Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar
Pelo professor:
 Observação e levantamento dos conhecimentos prévios de cada criança em relação à escrita.
 Observação e registro sistemático de como cada criança procede como autora competente de texto e como parceira de trabalho, tanto em atividades semelhantes às
relacionadas na coluna anterior como em situações de avaliação processual relativas aos objetivos estabelecidos para a escrita.
 Comparação contínua de registros de acompanhamento da evolução da criança quanto a:
 Interesse em garantir a boa apresentação dos textos;
 Interesse em garantir a adequação dos textos aos padrões normativos;
 Aprendizado das convenções relativas à ortografia, acentuação, concordância e pontuação;
 Participação nas situações de produção em parceria;
 Adequação dos textos de apoio produzidos;
 Organização do texto de acordo com as condições de produção;
 Adequação do nível de informatividade do texto;
 Emprego de estratégias de coesão e coerência.
 Acompanhamento do processo individual de aprendizagem por meio de ficha periodicamente discutida com cada aluno, em que se explicitem indicadores a respeito de:
 Interesse em produzir (em parceria e individualmente) textos de autoria;
 Empenho em revisar versões do texto próprio e do outro;
 Participação nas atividades de reflexão sobre a língua;
 Aprendizado das convenções da escrita.
Observação:
 São imprescindíveis estratégias continuadas de incentivo à produção da criança, em que se apontam os avanços conseguidos.
Pela criança:
 Reflexão sobre o próprio processo de aprendizagem e sobre a participação no processo de avaliação a partir do preenchimento de campo específico da mesma ficha
utilizada pelo professor e discussão conjunta.
Pelo grupo:
 Monitoramento permanente dos avanços alcançados quanto às produções/revisões coletivas de texto.

168
Objetivos Conteúdos

Capacidades / competências amplas da O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que
disciplina são objetivos

PRODUÇÃO DE TEXTOS  Usos formais e cotidianos da escrita.


 Produzir, de modo autônomo, textos de  Valorização da possibilidade de assumir a palavra por
autoria e de apoio à fala planejada, coesos escrito ao produzir textos com diferentes funções.
e coerentes, correspondentes aos gêneros  Empenho no domínio de vários usos da escrita, dos mais
selecionados para o ano, planejados de cotidianos aos mais formais.
acordo com diferentes situações
comunicativas e revisar textos próprios e  Interesse pela escrita tanto como atividade individual  Escrita individual e coletiva.
de outros quanto a aspectos discursivos e quanto produto de interação grupal.
notacionais, levando em consideração as  Planejamento, com a ajuda do professor, do texto que será  Situação comunicativa e contexto de produção de
condições de produção estabelecidas. produzido, considerando a situação comunicativa, os diferentes textos.
interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a
finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação
(onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do
texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu
tema, pesquisando em meios impressos ou digitais,
sempre que for preciso, informações necessárias à
produção do texto, organizando em tópicos os dados e as
fontes pesquisadas.
 Releitura e revisão do texto produzido com a ajuda do  Revisão textual.
professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e
aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações,
correções de ortografia e pontuação.
 Edição da versão final do texto, em colaboração com os  Reescrita de versão final do texto.
colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for
o caso, em suporte adequado, manual ou digital.

169
 Utilização de software, inclusive programas de edição de  Programas de edição de texto.
texto, para editar e publicar os textos produzidos,
explorando os recursos multissemióticos disponíveis.
 Utilização, ao produzir um texto, de conhecimentos  Conhecimentos linguísticos e gramaticais.
linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras
básicas de concordância nominal e verbal, pontuação
(ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação,
vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso direto,
quando for o caso.

Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos

 Atividades sequenciadas de produção e roteiros para exposição oral, que incluam:


 Estabelecimento do tema;
 Seleção de tópicos;
 Comparação entre o que já conhece do assunto e o que pretende abordar;
 Busca em diversas fontes do que for necessário;
 Organização da sequência das ideias por escrito;
 Revisão;
 Reprodução do roteiro final para distribuição aos colegas.
 Atividades em que o aluno reconheça e considere os diferentes processos da escrita, de forma autônoma, como: planejar o conteúdo do texto de acordo com o gênero:
criação do conteúdo temático (gêneros como: contos em geral, crônicas etc.) ou de pesquisa desse conteúdo (textos nos gêneros: notícia, verbetes, artigos em geral etc.);
planejar o texto parte a parte, na ordem demandada pelo gênero trabalhado.
 Atividades sequenciadas de produção, em parceria, de registros a respeito de relatos e exposições orais que incluam, além da anotação das ideias importantes, das
dúvidas e de outros aspectos a serem comentados, o compartilhamento e a revisão das anotações.
 Situações que exijam consulta a registros individuais e possibilitem que as crianças façam as complementações necessárias em seu caderno ou agenda, por exemplo.
 Produção de sínteses (resumos e, sob orientação do professor, esquemas) como etapa final do estudo de textos expositivos.
 Produção de textos expositivos como etapa final de pesquisas ou produto final de projetos.

170
 Atividades de edição de textos utilizando ferramentas digitais de edição, com ajuda do professor. Pode-se trabalhar com projetos de elaboração de textos encontrados
em: folhetos com orientações sobre questões/problemas locais; guias de pesquisas sobre povos indígenas/africanos ou assuntos de interesse da turma, entre outros.
Possiblidade de trabalho Interdisciplinar com Arte no que se refere à utilização de diferentes tecnologias e recursos digitais nos processos de criação.
 Atividades de revisão de reescrita em que uma criança lê a produção de outra e faz sugestões para melhorá-la, a partir da indicação do que “não compreendeu”/ “está
fora de ordem”/ “está faltando” / “está errado”, dividindo o texto em parágrafos, respeitando as normas da pontuação, o encadeamento das ideias e a hierarquia das
informações presentes, de acordo com as características do gênero e a finalidade comunicativa.
 Situações de produção de textos, com diversos propósitos e graus de formalidade, que circulem no ambiente social cotidiano, nas quais sejam selecionados pelos autores
o gênero e o suporte que melhor atendam à intenção comunicativa.
 Situações de “produção com apoio”: transformação de textos conhecidos (mudanças relativas a personagens, ambiente, ponto de vista, enredo, diálogos e, mesmo, ao
gênero).
 Situações de produção, em parceria, de textos (informativos, literários, publicitários) associados a imagens e/ou sons.

 Atividades de produção de partes de textos: completar ou ampliar a sequência narrativa; introduzir descrição ou diálogo; apresentar (em uma carta, por exemplo)
argumento (s) que valide (m) determinado ponto de vista.
 Atividades sequenciadas de produção de textos (em parceria/individualmente) que envolvam:
 Registro preliminar de ideias, à medida que ocorrem;
 Consultas a fontes ou especialistas no assunto, quando for necessário obter informações;
 Esboço do texto (seleção do que será escrito, estabelecimento de relações lógicas, decisões sobre como será escrito);
 Elaboração de rascunhos, incluindo reorganizações necessárias, até que se tenha a 1ª versão do texto;
 Revisões do texto;
 Divulgação da versão final.
 Produção de textos no âmbito de projetos que potencializem o interesse das crianças sem atividades de leitura e apreciação, com a parceria ativa do professor, de grande
variedade de textos de um mesmo gênero.
 Projetos didáticos que contextualizem atividades sequenciadas de produção de textos de diversos gêneros (para um almanaque, por exemplo)
 Atividades que propiciem a prática de reflexão (compartilhada ou individual) sobre a linguagem escrita a partir da necessidade de aprimorar um texto que circulará na
sala de aula ou fora dela, fazendo análise, reflexão e utilização das regularidades morfológico-gramaticais
 Atividades de revisão, em que o professor atua como principal parceiro, em grupos nos quais a heterogeneidade de conhecimentos a respeito da escrita favoreça a
colaboração e a própria aprendizagem, analisando a utilização de recursos coesivos, evitando problemas de compreensão e garantindo a coerência do texto, ao utilizar
os recursos de referenciação; vocabulário apropriado ao gênero; recursos de coesão pronominal e articuladores de relação de sentido.

171
 Revisão coletiva ou em pequeno grupo com determinado foco (texto preparado pelo professor ou versão de texto de uma criança, já corrigida quanto aos demais
aspectos):
 Especificidades do gênero;
 Adequação ao destinatário;
 Suficiência, relevância e articulação de informações;
 Estratégias de coesão e coerência textual (pontuação, uso de conjunções e outros conectivos, substituição lexical, pronominalização, emprego de tempos verbais etc.);
 Precisão e riqueza lexical;
 Ortografia, entre outros.
 Situações de trabalho em parceria, nas quais uma criança atua como revisora do texto da outra:
 Leitura da produção alheia;
 Sugestão de possíveis alterações;
 Discussão sobre as decisões cabíveis.
 Situações de reflexão, sob orientação do professor, a respeito de aspectos gramaticais* relacionados a dúvidas/problemas identificados durante atividade de revisão,
nas quais sejam experimentadas variações na forma de redigir, discutidos os resultados e estabelecidas relações entre a morfossintaxe e o sentido do texto.
 Prioridade estabelecida com base em dois fatores: o que pode contribuir para maior adequação dos textos produzidos pelas crianças e os conhecimentos prévios do
grupo. Quanto à terminologia: uso da que facilita a comunicação nas atividades de reflexão sobre a língua, ou seja, exclusão dos termos desnecessários em dado
momento.
 Produção de nova versão do texto com base em indicações feitas pelo professor, sobre aspectos a serem melhorados (de acordo com as possibilidades de cada criança
quanto à revisão).

Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar
Pelo professor:
 Observação e levantamento dos conhecimentos prévios de cada criança em relação à escrita.
 Observação e registro sistemático de como cada criança procede como autora competente de texto e como parceira de trabalho, tanto em atividades semelhantes às
relacionadas na coluna anterior como em situações de avaliação processual relativas aos objetivos estabelecidos para a escrita.
 Comparação contínua de registros de acompanhamento da evolução da criança quanto a:
 Interesse em garantir a boa apresentação dos textos;

172
 Interesse em garantir a adequação dos textos aos padrões normativos;
 Aprendizado das convenções relativas à ortografia, acentuação, concordância e pontuação;
 Participação nas situações de produção em parceria;
 Adequação dos textos de apoio produzidos;
 Organização do texto de acordo com as condições de produção;
 Adequação do nível de informatividade do texto;
 Emprego de estratégias de coesão e coerência.
 Acompanhamento do processo individual de aprendizagem por meio de ficha periodicamente discutida com cada aluno, em que se explicitem indicadores a respeito de:
 Interesse em produzir (em parceria e individualmente) textos de autoria;
 Empenho em revisar versões do texto próprio e do outro;
 Participação nas atividades de reflexão sobre a língua;
 Aprendizado das convenções da escrita.
Observação:
 São imprescindíveis estratégias continuadas de incentivo à produção da criança, em que se apontam os avanços conseguidos.
Pela criança:
 Reflexão sobre o próprio processo de aprendizagem e sobre a participação no processo de avaliação a partir do preenchimento de campo específico da mesma ficha
utilizada pelo professor e discussão conjunta.
Pelo grupo:
 Monitoramento permanente dos avanços alcançados quanto às produções/revisões coletivas de texto.

173
5º ANO– PORTUGUÊS– 2° BIMESTRE

Objetivos Conteúdos

Capacidades / competências amplas da O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e desenvolvam as
disciplina capacidades que são objetivos

ORALIDADE  Identificação das finalidades da interação oral em  Interação oral e contextos comunicativos.
 Comunicar-se pela fala espontânea em diferentes contextos comunicativos (solicitar
diferentes situações de interlocução em informações, apresentar opiniões, informar, relatar
que sejam manifestados sentimentos, experiências etc.).
ideias e opiniões; relatadas experiências  Valorização da cooperação como fator determinante da
cotidianas e outros acontecimentos; qualidade da produção oral e do intercâmbio
formulados convites, pedidos, propostas comunicativo.
ou respostas a eles; apresentados
argumentos e contra-argumentos;  Comparação de diferentes opiniões e informações  Opiniões em textos orais.
desenvolvidas reflexões críticas; veiculadas em textos orais.
negociados acordos; elaboradas
conclusões sobre questões suscitadas  Identificação das razões de mal-entendidos na  Comunicação oral.
por fontes diversas de informação, comunicação oral e levantamento de possíveis
utilizando a linguagem oral de modo soluções.
planejado em situações que favoreçam o
progressivo domínio de registros formais.  Identificação de gêneros do discurso oral, utilizados em  Gêneros do discurso oral.
diferentes situações e contextos comunicativos, e suas
características linguístico-expressivas e composicionais
(conversação espontânea, conversação telefônica,
entrevistas pessoais, entrevistas no rádio ou na TV,
debate,
 noticiário de rádio e TV, narração de jogos esportivos no
rádio e TV, aula, debate etc.).
 Planejamento e produção de textos orais de acordo  Textos orais (definir gêneros).
com:
 A intenção comunicativa;

174
 As características dos gêneros em uso;
 Os conhecimentos prévios dos ouvintes;
 as relações entre os interlocutores, além de exigências
específicas da situação.
 Escuta de gravações, canções, textos falados em  Variação linguística.
diferentes variedades linguísticas, identificando
características regionais, urbanas e rurais da fala e
respeitando as diversas variedades linguísticas como
características do uso da língua por diferentes grupos
regionais ou diferentes culturas locais, rejeitando
preconceitos linguísticos.
 Reconto de textos literários.
 Reconto oral de textos literários, com e sem apoio de
imagem, lidos pelo professor.

Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos

 Situações de revisão da produção oral em que as crianças ouçam recontos e sejam convidadas a sugerir alterações considerando a situação comunicativa: o espaço
onde será recontada a história, os conhecimentos do destinatário, a adequação a linguagem que se usa para escrever.
 Atividades de estudos de textos poéticos da cultura local, nacional, tradicionais e aqueles referentes às culturas periféricas, especialmente os mais representativos e
vivos nas culturas locais, em que o estudante, conheça os efeitos de sentido em jogo e possa ler/recitar/cantar com fluência, ritmo e entonação adequados. Sugere-se
que a atividade esteja inserida em projeto/sequência de estudo de textos nos gêneros citados para apresentação em sarau, slam etc.

175
Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar
Pelo professor:
 Observação e levantamento dos conhecimentos prévios de cada criança em relação à fala e à escuta.
 Observação e registro sistemático de como cada criança procede, tanto em situações cotidianas, como naquelas planejadas com a intenção de favorecer o
desenvolvimento da comunicação oral, e comparação periódica das anotações, para análise da evolução.
 Acompanhamento do processo
 Individual de aprendizagem por meio de ficha periodicamente discutida com cada criança, em que se explicitem indicadores relativos à:
 Compreensão de textos orais;
 Utilização da fala espontânea e da fala planejada;
 Esforço em adequar a fala à cada situação comunicativa;
 Participação em situações de intercâmbio oral (com ênfase na produção de argumentos e contra-argumentos adequados à situação).
 Acompanhamento do processo colaborativo das crianças em situações de intercâmbio oral por meio de ficha periodicamente discutida com a classe, em que se explicitem
indicadores relativos a:
 Respeito à fala do outro;
 Adequação dos diálogos travados;
 Pertinência das intervenções;
 Contribuição nas situações avaliativas.
Observação:
 São imprescindíveis estratégias continuadas de incentivo à produção da criança, em que se apontam os avanços conseguidos.
Pela criança:
 Reflexão sobre o próprio processo de aprendizagem e sobre a participação no processo de avaliação a partir do preenchimento de campo específico da mesma ficha
utilizada pelo professor e discussão conjunta.
Pelo grupo:
 Monitoramento permanente dos avanços alcançados quanto ao aprimoramento dos intercâmbios comunicativos a partir da análise das fichas preenchidas.
Observação:
As formas de avaliação dos conteúdos referentes a esse objetivo em relação ao uso da linguagem oral são as mesmas especificadas para o objetivo anterior.

176
Objetivos Conteúdos

Capacidades / competências O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos
amplas da disciplina

LEITURA  Inferência do sentido de palavras ou expressões desconhecidas  Sentidos de palavras desconhecidas.


 Ler, de modo autônomo e em textos, com base no contexto da frase ou do texto.
voluntário, textos
correspondentes a  Recuperação de relações entre partes de um texto, identificando  Relações entre as partes do texto.
diferentes gêneros substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou
selecionados para o ano e pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais,
desenvolver procedimentos possessivos, demonstrativos) que contribuem para a
adequados de estudo. continuidade do texto.
 Uso de múltiplas estratégias para resolver dúvidas quanto ao  Dedução do contexto, debate, consulta para resolução de
sentido do que foi lido: dedução do contexto, debate, consulta a dúvidas.
diferentes fontes.
 Análise de relações entre partes e elementos do texto:  Relações entre partes e elementos do texto.
encadeamento lógico, causa-efeito, razão-consequência, fato-
opinião e (com ajuda) proposição-argumento.
 Interpretação de comparações, metáforas, antíteses, efeitos de  Figuras de linguagem.
ironia ou humor (com ajuda).
 Empenho em compartilhar opiniões, ideias e preferências sobre  Compartilhamento de opiniões e ideias sobre leituras.
leituras realizadas.
 Comparação de opiniões sobre o que foi lido e elaboração de  Opinião e conclusão pessoal sobre leituras.
conclusões pessoais.
 Valorização da cooperação como meio de dar qualidade ao
trabalho do sujeito leitor.
 Comparação entre construções linguísticas: padrões sintáticos e  Padrões sintáticos e possibilidades estilísticas.
possibilidades estilísticas (com ajuda do professor).
 Diferenciação de sequências, no texto, de narração, descrição,  Sequências narrativas, descritivas e de conversação.
conversação ou (com ajuda do professor) argumentação.

177
 Observação de divergências entre informações de fontes diversas  Informações de fontes diversas.
e elaboração de conclusões.
 Histórias em quadrinhos e tirinhas.
 Construção do sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas,
relacionando imagens e palavras e interpretando recursos
gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias).
 Leitura e compreensão, com autonomia, de textos instrucional de  Texto instrucional de regras de jogo.
regras de jogo, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana,
de acordo com as convenções do gênero e considerando a
situação comunicativa e a finalidade do texto.
 Leitura e compreensão, com autonomia, de anedotas, piadas e  Anedotas, piadas e cartuns, dentre outros gêneros do campo da
cartuns, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de vida cotidiana.
acordo com as convenções do gênero e considerando a situação
comunicativa e a finalidade do texto.
 Comunidades de leitura.
 Interesse pela natureza cultural e pelo caráter ficcional da
literatura.
 Disponibilidade para participar de comunidades de leitura com
diferentes
 Propósitos selecionados pelo grupo.
 Uso adequado de espaços mediadores de leitura.

Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos

 Leitura em voz alta pelo professor (inclusive em “capítulos”, quando preciso), para compartilhar textos com diferentes propósitos como sensibilizar, divertir, informar.
 Situações que exijam uso de diferentes estratégias de abordagem do texto (leitura pontual, item a item ou extensiva), de acordo com a finalidade do leitor:
 Obtenção de informações precisas, sem considerar dados irrelevantes para o momento;

178
 Pesquisa sobre um tema;
 Domínio de regras ou de instruções para fazer algo;
 Resolução de dúvidas;
 Entretenimento;
 Conhecimento da obra de autores escolhidos;
 Ampliação do repertório de textos literários.
 Leitura colaborativa com pausas para que as crianças explicitem antecipações, inferências, dúvidas relativas ao texto.
 Situações (coletivas ou em pequenos grupos) de análise do texto e confronto de diferentes leituras:
 Tema tratado;
 Informações explícitas (localização) e implícitas (inferência);
 Relações entre as ideias do texto, articulando as informações dos diferentes trechos, identificando as partes mais relevantes com base em pistas fornecidas pelo próprio
texto e, por meio desse processo de sumarização, identificando a ideia central;
 Pluralidade de sentidos atribuídos, ambiguidades, subentendidos (sentidos literal e conotativo/figurado de palavras e expressões);
 Ocorrência de homonímia;
 Recursos expressivos (linguísticos e gráficos) utilizados para criar ironia e humor;
 Relações texto, imagens a ele associadas e outros recursos gráficos complementares;
 Vínculos intertextuais.
 Atividades de apreciação de textos (coletiva ou em pequeno grupo), com a parceria ativa do professor, para análise de escolhas feitas por bons escritores:
 Implicações semânticas -da seleção lexical;
 Recursos expressivos (comparações, metáforas, interjeições, onomatopeias, diminutivo, aumentativo, superlativo etc.);
 Soluções adotadas para coesão referencial e sequencial (elementos que marcam relações lógico-discursivas);
 Formas de garantir a coerência (continuidade de sentido).
 Situações de visita a espaços destinados à leitura e a participação em atividades como a roda de leitores, aprendendo: a selecionar materiais de leitura (utilizando
critérios pessoais de apreciação estética, tema etc.); a usar espaços nos quais esses materiais circulam (frequentando salas de leitura e bibliotecas físicas e digitais,
sabendo solicitar ou encontrar materiais de leitura); a apreciar o compartilhamento da leitura (utilizando os critérios de apreciação pessoal para divulgar sua opinião a
respeito de materiais lidos, em espaços escolares, como uma roda de leitores, ou digitais, como sites de comentários sobre livros lidos).
 Situações de utilização dos conhecimentos gramaticais e textuais já internalizados para, em situações epilinguísticas (de uso se analisa o uso dos recursos textuais, e
não a sua sistematização em categorias), constituir os sentidos do texto escrito, consolidá-los e/ou resolver problemas de compreensão. Os recursos citados garantem

179
a coesão (e a coerência) do texto, contribuindo para estabelecer a continuidade dos enunciados por meio da recuperação do referente, como por exemplo: Ex.: Hoje Ana
lembrou-se de seu avô. Ela não o vê há quase três anos (ELA retoma ANA; O recupera AVÔ; SEU retoma ANA.)
 Leitura compartilhada de gibis, apresentando aos alunos a relação entre as imagens e palavras, a utilização dos recursos gráficos (tipos de balões, de letras,
onomatopeias).
 Projetos didáticos que potencializem o interesse das crianças pela leitura de textos de diferentes gêneros, como os textos instrucionais de regras de jogo, considerando
as características dos textos selecionados para leitura. As instruções de jogos, por exemplo, organizam-se pela presença de: título, jogadores, material para jogar, objetivo,
regras.
 Atividades de leitura autônoma dos gêneros anedotas, piadas e cartuns, dentre outros, observando as características de cada um dos gêneros do campo da vida cotidiana
(organização interna; marcas linguísticas; conteúdo temático) e dos textos específicos a serem lidos.

Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar
Pelo professor:
 Observação e levantamento dos conhecimentos prévios de cada criança em relação à leitura.
 Observação e registro sistemático de como cada criança procede como leitor voluntário e autônomo, tanto em atividades semelhantes às
 Relacionadas na coluna anterior como em situações de avaliação processual relativas aos objetivos estabelecidos para leitura.
 Comparação contínua dos registros de acompanhamento da evolução da criança quanto a:
 Interesse em ouvir a leitura;
 Interesse em dedicar-se à leitura;
 Interesse em ler oralmente;
 Participação nas atividades coletivas de comentário e apreciação de texto;
 Seleção de textos que atendam a seus objetivos;
 Utilização de estratégias adequadas para a compreensão dos diversos textos;
 Uso de dados textuais para construção de argumentos;
 Identificação de relações entre ideias do texto;
 Compreensão do sentido denotativo e conotativo;
 Estabelecimento de relações entre texto, ilustração e outros recursos complementares;
 Iniciativa de procurar fontes adequadas para resolver dúvidas ou ampliar o conhecimento; desembaraço e fluência na leitura oral;

180
 Atitudes esperadas em espaços mediadores de leitura;
 Iniciativa para ampliação do repertório de leitura.
 Acompanhamento do processo individual de aprendizagem por meio de ficha periodicamente discutida
 Com cada criança, em que se
 Explicitem indicadores a respeito de:
 Ato de ler:
 Interesse e empenho em:
 Ouvir a leitura;
 Ler individualmente;
 Ler em voz alta.
 Participação nas atividades coletivas sobre textos lidos;
 Compreensão de textos correspondentes aos gêneros tratados;
 Iniciativa para resolver dúvidas quanto aos textos;
 Ato de estudar:
 Curiosidade quanto aos textos para estudo;
 Localização e destaque das informações mais relevantes;
 Organização e síntese das informações selecionadas;
 Interesse em obter mais informações sobre o assunto estudado; colaboração nas atividades em parceria;
 Atitude em espaços mediadores de leitura:
 Interesse em conhecer/frequentar espaços de leitura;
 Compreensão das orientações sobre procedimentos;
 Iniciativa em selecionar material de leitura;
 Leitura oral:
 Fluência;
 Tom de voz;
 Efeito produzido nos ouvintes.

Observação

181
 São imprescindíveis estratégias continuadas de incentivo, em que se apontam os avanços da criança quanto à leitura.
Pela criança:
 Reflexão sobre o próprio processo de aprendizagem e sobre a participação no processo de avaliação a partir d preenchimento de campo específico da mesma ficha
utilizada pelo professor e discussão conjunta.
Pelo grupo:
 Monitoramento permanente dos avanços alcançados quanto à constituição do grupo como uma comunidade de leitores.

Objetivos Conteúdos

Capacidades / competências O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos
amplas da disciplina

ESCRITA ORTOGRAFICA  Marcas de segmentação do texto (paragrafação, pontuação e  Segmentação.


 Utilizar, em situações de outros sinais gráficos como parênteses e aspas).
escrita com diversas
finalidades, os
conhecimentos já  Verificação do papel da concordância nominal e verbal na coesão  Coesão textual.
construídos sobre aspectos textual.
convencionais (ortografia,
acentuação, concordância,
pontuação), buscando o
maior ajuste possível aos  Memorização da grafia de palavras de uso frequente nas quais as  Grafia de palavras de uso frequente.
padrões normativos da relações fonema-grafema são irregulares e com h inicial que não
língua. representa fonema.

 Identificação das sílabas tônicas e acentuação correta das  Acentuação de palavras e sílaba tônica.
palavras (oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas).

182
 Constatação e experimentação de possibilidades diversas de  Pontuação.
pontuação como vírgula, ponto e vírgula, dois-pontos, reticências,
aspas e parênteses conforme os efeitos de sentido desejados, em
diferentes gêneros.
 Identificação e análise dos tempos verbais do modo indicativo  Tempos verbais do modo indicativo.
(presente, passado e futuro), para uso reflexivo na produção
escrita, afim de garantir a coesão e a coerência do texto.

 Identificação em textos e uso na produção textual de pronomes  Pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos, como recurso
pessoais, possessivos e demonstrativos, como recurso coesivo coesivo anafórico.
anafórico.

Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos

 Situações de constatação de regularidades quanto a aspectos da língua escrita, com emprego da terminologia, quando facilitar a comunicação e a reflexão.
 Prioridade: o que pode contribuir para maior adequação e legibilidade dos textos dos alunos em dado momento.
 Situações de uso do dicionário, em que o professor informe sobre sua organização: aspectos relativos à ordem alfabética e composição dos verbetes (entrada, numeração,
pontuação, verbos não flexionados, predomínio de palavras no masculino-singular.), apresentação das várias acepções possíveis da palavra. Importante e fundamental
ensinar ao aluno a buscar o significado do vocábulo também pelo contexto, pela releitura do trecho em que ele foi encontrado, especialmente no caso dos textos da
esfera literária, de modo a garantir a familiarização com esse procedimento antes da busca no dicionário.
 Atividades de ditado inicial para verificar e organizar as intervenções com os diferentes tipos de ocorrências irregulares que se fizerem necessários, podendo ampliar a
atividade para enfocar o som do S (auxílio, cidade); do Z; do L e H (família e toalha etc.). É possível propor ainda exercícios que orientem as ações necessárias à
memorização, como participar de atividade de leitura de listas de palavras para destacar o H inicial, ter uma frequência de leitura articulada à tarefa de destacar/buscar
palavras com determinada letra; fazer exercícios de pesquisa e registro para consulta posterior até chegar à memorização; participar de jogos que favoreçam a
memorização; etc. Deve-se observar que a construção da ortografia se inicia após a aquisição da base alfabética.
 Atividades com foco na acentuação em que ocorram:
 Identificação das sílabas tônicas (oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas);
 Explicitação de dúvidas;

183
 Agrupamento de palavras para observação de aspectos como tonicidade, número de sílabas, ocorrência de ditongo ou hiato;
 Inferência de regularidades;
 Registro de regras
 Atividades sequenciadas que possibilitem:
 Discussão sobre formas errôneas que poderiam aparecer na escrita de certas palavras;
 Conclusões sobre a existência ou não de regra ortográfica para cada caso;
 Sistematização das regras ortográficas, sob orientação do professor.
 Atividades de análise da pontuação de textos bem escritos, em parceria, para observação de:
 Escolhas do autor;
 Efeito da pontuação para a compreensão do texto;
 Resultados estilísticos obtidos;
 Usos característicos da pontuação em diferentes gêneros.
 Situações de identificação, observação, análise, comparação e derivação de regularidades no trabalho com os tempos verbais, para que na escrita o estudante possa
garantir a manutenção do tempo verbal predominante, conferindo coesão e coerência ao texto.
 Situações de estudo reflexivo de observação, análise, comparação e derivação de regularidades no trabalho com as classes gramaticais das palavras indicadas (pronomes
pessoais, possessivos e demonstrativos) e identificar os papéis que desempenham na constituição da coesão do texto.
 Atividades sequenciadas que incluam introdução de sinais de pontuação em texto curto ou fragmento de texto (sem pistas como recuo de linha ou letra maiúscula) e
discussão de diferentes possibilidades propostas pelas crianças.
 Situações de análise da articulação entre trechos de enunciados, avaliando os sentidos produzidos pelas conjunções empregadas e sua adequação às intenções de
significação pretendidas.
 Situações de análise e observação da diferenciação de palavras primitivas, derivadas e compostas, e derivadas por adição de prefixo, afixos e de sufixo, compreendendo
o processo de derivação quanto os diferentes processos de composição (justaposição e aglutinação).

184
Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar
Pelo professor:
 Observação e levantamento dos conhecimentos prévios de cada criança em relação à escrita.
 Observação e registro sistemático de como cada criança procede como autora competente de texto e como parceira de trabalho, tanto em atividades semelhantes às
relacionadas na coluna anterior como em situações de avaliação processual relativas aos objetivos estabelecidos para a escrita.
 Comparação contínua de registros de acompanhamento da evolução da criança quanto a:
 Interesse em garantir a boa apresentação dos textos;
 Interesse em garantir a adequação dos textos aos padrões normativos;
 Aprendizado das convenções relativas à ortografia, acentuação, concordância e pontuação;
 Participação nas situações de produção em parceria;
 Adequação dos textos de apoio produzidos;
 Organização do texto de acordo com as condições de produção;
 Adequação do nível de informatividade do texto;
 Emprego de estratégias de coesão e coerência.
 Acompanhamento do processo individual de aprendizagem por meio de ficha periodicamente discutida com cada aluno, em que se explicitem indicadores a respeito de:
 Interesse em produzir (em parceria e individualmente) textos de autoria;
 Empenho em revisar versões do texto próprio e do outro;
 Participação nas atividades de reflexão sobre a língua;
 Aprendizado das convenções da escrita.
Observação:
 São imprescindíveis estratégias continuadas de incentivo à produção da criança, em que se apontam os avanços conseguidos.
Pela criança:
 Reflexão sobre o próprio processo de aprendizagem e sobre a participação no processo de avaliação a partir do preenchimento de campo específico da mesma ficha
utilizada pelo professor e discussão conjunta.

Pelo grupo:

185
 Monitoramento permanente dos avanços alcançados quanto às produções/revisões coletivas de texto.

Objetivos Conteúdos

Capacidades / competências O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos
amplas da disciplina

PRODUÇÃO DE TEXTOS  Utilização, ao produzir um texto, de recursos de referenciação (por  Recursos de referenciação, vocabulário apropriado, recursos de
 Produzir, de modo substituição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e coesão pronominal e articuladores de relações de sentido.
autônomo, textos de autoria demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursos de
e de apoio à fala planejada, coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de
coesos e coerentes, relações de sentido
correspondentes aos  (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível
gêneros selecionados para o suficiente de informatividade.
ano, planejados de acordo
com diferentes situações  Organização do texto em unidades de sentido, dividindo-o em  Paragrafação.
comunicativas e revisar parágrafos segundo as normas gráficas e de acordo com as
textos próprios e de outros características do gênero textual.
quanto a aspectos
discursivos e notacionais,  Compromisso com o contínuo aprimoramento da própria  Aprimoramento da escrita.
levando em consideração as produção escrita.
condições de produção
 Reconhecimento do papel da revisão para que se cumpra a  Importância da revisão da produção textual.
estabelecidas.
intenção comunicativa.

 Empenho em tornar o texto mais compreensível pelo leitor.  Revisão e reescrita.

 Identificação, em diferentes momentos do processo de produção  Limpeza do texto.


textual, da necessidade de:
 Substituir elementos característicos da linguagem oral ou
inadequados à situação comunicativa por algum outro motivo;

186
 Eliminar informações redundantes ou contraditórias e introduzir
informações ausentes;
 Empregar formas verbais mais eficazes para expressar diversas
ideias relativas a tempo;
 Fazer ajustes variados quanto à coesão (referencial e sequencial);
 Corrigir inadequações referentes às convenções escritas.
 Estabelecimento de relações entre aspectos gramaticais e o  Aspectos gramaticais e sentido do texto.
sentido do texto (com ajuda do professor).

Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos

 Atividades sequenciadas de produção e roteiros para exposição oral, que incluam:


 Estabelecimento do tema;
 Seleção de tópicos;
 Comparação entre o que já conhece do assunto e o que pretende abordar;
 Busca em diversas fontes do que for necessário;
 Organização da sequência das ideias por escrito;
 Revisão;
 Reprodução do roteiro final para distribuição aos colegas.
 Atividades em que o aluno reconheça e considere os diferentes processos da escrita, de forma autônoma, como: planejar o conteúdo do texto de acordo com o gênero:
criação do conteúdo temático (gêneros como: contos em geral, crônicas etc.) ou de pesquisa desse conteúdo (textos nos gêneros: notícia, verbetes, artigos em geral etc.);
planejar o texto parte a parte, na ordem demandada pelo gênero trabalhado.
 Atividades sequenciadas de produção, em parceria, de registros a respeito de relatos e exposições orais que incluam, além da anotação das ideias importantes, das
dúvidas e de outros aspectos a serem comentados, o compartilhamento e a revisão das anotações.
 Situações que exijam consulta a registros individuais e possibilitem que as crianças façam as complementações necessárias em seu caderno ou agenda, por exemplo.

187
 Produção de sínteses (resumos e, sob orientação do professor, esquemas) como etapa final do estudo de textos expositivos.
 Produção de textos expositivos como etapa final de pesquisas ou produto final de projetos.
 Atividades de edição de textos utilizando ferramentas digitais de edição, com ajuda do professor. Pode-se trabalhar com projetos de elaboração de textos encontrados
em: folhetos com orientações sobre questões/problemas locais; guias de pesquisas sobre povos indígenas/africanos ou assuntos de interesse da turma, entre outros.
Possibilidade de trabalho interdisciplinar com Arte no que se refere à utilização de diferentes tecnologias e recursos digitais nos processos de criação.
 Atividades de revisão de reescrita em que uma criança lê a produção de outra e faz sugestões para melhorá-la, a partir da indicação do que “não compreendeu”/ “está
fora de ordem”/ “está faltando” / “está errado”, dividindo o texto em parágrafos, respeitando as normas da pontuação, o encadeamento das ideias e a hierarquia das
informações presentes, de acordo com as características do gênero e a finalidade comunicativa.
 Situações de produção de textos, com diversos propósitos e graus de formalidade, que circulem no ambiente social cotidiano, nas quais sejam selecionados pelos autores
o gênero e o suporte que melhor atendam à intenção comunicativa.
 Situações de “produção com apoio”: transformação de textos conhecidos (mudanças relativas a personagens, ambiente, ponto de vista, enredo, diálogos e, mesmo, ao
gênero).
 Situações de produção, em parceria, de textos (informativos, literários, publicitários) associados a imagens e/ou sons.

 Atividades de produção de partes de textos: completar ou ampliar a sequência narrativa; introduzir descrição ou diálogo; apresentar (em uma carta, por exemplo)
argumento (s) que valide (m) determinado ponto de vista.
 Atividades sequenciadas de produção de textos (em parceria/individualmente) que envolvam:
 Registro preliminar de ideias, à medida que ocorrem;
 Consultas a fontes ou especialistas no assunto, quando for necessário obter informações;
 Esboço do texto (seleção do que será escrito, estabelecimento de relações lógicas, decisões sobre como será escrito);
 Elaboração de rascunhos, incluindo reorganizações necessárias, até que se tenha a 1ª versão do texto;
 Revisões do texto;
 Divulgação da versão final.
 Produção de textos no âmbito de projetos que potencializem o interesse das crianças sem atividades de leitura e apreciação, com a parceria ativa do professor, de grande
variedade de textos de um mesmo gênero.
 Projetos didáticos que contextualizem atividades sequenciadas de produção de textos de diversos gêneros (para um almanaque, por exemplo)
 Atividades que propiciem a prática de reflexão (compartilhada ou individual) sobre a linguagem escrita a partir da necessidade de aprimorar um texto que circulará na
sala de aula ou fora dela, fazendo análise, reflexão e utilização das regularidades morfológico-gramaticais

188
 Atividades de revisão, em que o professor atua como principal parceiro, em grupos nos quais a heterogeneidade de conhecimentos a respeito da escrita favoreça a
colaboração e a própria aprendizagem, analisando a utilização de recursos coesivos, evitando problemas de compreensão e garantindo a coerência do texto, ao utilizar
os recursos de referenciação; vocabulário apropriado ao gênero; recursos de coesão pronominal e articuladores de relação de sentido.
 Revisão coletiva ou em pequeno grupo com determinado foco (texto preparado pelo professor ou versão de texto de uma criança, já corrigida quanto aos demais
aspectos):
 Especificidades do gênero;
 Adequação ao destinatário;
 Suficiência, relevância e articulação de informações;
 Estratégias de coesão e coerência textual (pontuação, uso de conjunções e outros conectivos, substituição lexical, pronominalização, emprego de tempos verbais etc.);
 Precisão e riqueza lexical;
 Ortografia, entre outros.
 Situações de trabalho em parceria, nas quais uma criança atua como revisora do texto da outra:
 Leitura da produção alheia;
 Sugestão de possíveis alterações;
 Discussão sobre as decisões cabíveis.
 Situações de reflexão, sob orientação do professor, a respeito de aspectos gramaticais* relacionados a dúvidas/problemas identificados durante atividade de revisão,
nas quais sejam experimentadas variações na forma de redigir, discutidos os resultados e estabelecidas relações entre a morfossintaxe e o sentido do texto.
 Prioridade estabelecida com base em dois fatores: o que pode contribuir para maior adequação dos textos produzidos pelas crianças e os conhecimentos prévios do
grupo. Quanto à terminologia: uso da que facilita a comunicação nas atividades de reflexão sobre a língua, ou seja, exclusão dos termos desnecessários em dado
momento.
 Produção de nova versão do texto com base em indicações feitas pelo professor, sobre aspectos a serem melhorados (de acordo com as possibilidades de cada criança
quanto à revisão).

Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar
Pelo professor:
 Observação e levantamento dos conhecimentos prévios de cada criança em relação à escrita.
 Observação e registro sistemático de como cada criança procede como autora competente de texto e como parceira de trabalho, tanto em atividades semelhantes às
relacionadas na coluna anterior como em situações de avaliação processual relativas aos objetivos estabelecidos para a escrita.

189
 Comparação contínua de registros de acompanhamento da evolução da criança quanto a:
 Interesse em garantir a boa apresentação dos textos;
 Interesse em garantir a adequação dos textos aos padrões normativos;
 Aprendizado das convenções relativas à ortografia, acentuação, concordância e pontuação;
 Participação nas situações de produção em parceria;
 Adequação dos textos de apoio produzidos;
 Organização do texto de acordo com as condições de produção;
 Adequação do nível de informatividade do texto;
 Emprego de estratégias de coesão e coerência.
 Acompanhamento do processo individual de aprendizagem por meio de ficha periodicamente discutida com cada aluno, em que se explicitem indicadores a respeito de:
 Interesse em produzir (em parceria e individualmente) textos de autoria;
 Empenho em revisar versões do texto próprio e do outro;
 Participação nas atividades de reflexão sobre a língua;
 Aprendizado das convenções da escrita.

Observação:
 São imprescindíveis estratégias continuadas de incentivo à produção da criança, em que se apontam os avanços conseguidos.
Pela criança:
 Reflexão sobre o próprio processo de aprendizagem e sobre a participação no processo de avaliação a partir do preenchimento de campo específico da mesma ficha
utilizada pelo professor e discussão conjunta.
Pelo grupo:
 Monitoramento permanente dos avanços alcançados quanto às produções/revisões coletivas de texto.

190
5º ANO– PORTUGUÊS– 3° BIMESTRE

Objetivos Conteúdos

Capacidades / competências O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são
amplas da disciplina objetivos

ORALIDADE  Declamação de poemas, com entonação, postura e  Declamação de poemas.


 Comunicar-se pela fala interpretação adequadas.
espontânea em diferentes
situações de interlocução
em que sejam
manifestados sentimentos,  Resenhas digitais em áudio e vídeo.
ideias e opiniões; relatadas  Observação, em vídeo digital, de postagem de vlog infantil de
experiências cotidianas e críticas de brinquedos e livros de literatura infantil e, a partir
outros acontecimentos; dele, planejar e produzir resenhas digitais em áudio ou vídeo.
formulados convites,
pedidos, propostas ou  Vlogs argumentativos (mídia para público infantil).
respostas a eles;  Elaboração de roteiro, produção e edição de vídeo para vlogs
apresentados argumentos argumentativos sobre produtos de mídia para público infantil
e contra-argumentos; (filmes, desenhos animados, HQs, games etc.), com base em
desenvolvidas reflexões conhecimentos sobre os mesmos, de acordo com as
críticas; negociados convenções do gênero e considerando a situação
acordos; elaboradas comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
conclusões sobre questões
suscitadas por fontes  Argumentação oral sobre acontecimentos de interesse social,  Argumentação oral.
diversas de informação, com base em conhecimentos sobre fatos divulgados em TV,
utilizando a linguagem oral rádio, mídia impressa e digital, respeitando pontos de vista
de modo planejado em diferentes.
situações que favoreçam o
progressivo domínio de  Escuta, formulação de perguntas e esclarecimentos.
registros formais.  Escuta, com atenção, de apresentações de trabalhos
realizados por colegas, formulando perguntas pertinentes ao
tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.

191
 Recuperação das ideias principais em situações formais de  Ideias principais em exposições, apresentações e palestras.
escuta de exposições, apresentações e palestras.

Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos

 Situações de utilização de ferramentas digitais que viabilizem a produção de resenhas digitais em áudio ou vídeo, para isso pode-se propor: a análise de vlogs,
identificando os gêneros que nele circulem; a seleção do gênero mais indicado para a apresentação de críticas do tipo de produto a ser comentado; critérios de análise
dos produtos focalizados; estudo de recursos da mídia utilizada, assim como dos para textuais que compõem a performance do locutor. As atividades a serem
desenvolvidas, além das indicações já apresentadas, podem: envolver análise de textos do gênero resenha, para compreender as suas características, de acordo com a
situação comunicativa.
 Situações de elaboração de roteiro, produção e edição de vídeo para vlogs argumentativos sobre produtos de mídia para público infantil (filmes, desenhos animados,
HQs, games etc.), com base em conhecimentos sobre os mesmos, de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.
 Situações, desenvolvidas no âmbito ou não de projetos, que envolvam planejamento, ensaio e posterior análise crítica da classe: encenação de diálogos, simulação de
programas de rádio ou televisão e de outros eventos de uso público da fala, desenvolvendo atividades de reconhecimento e análise das expressões corporais associadas
à fala, determinando papel na construção dos sentidos dos textos orais. Possibilidade de trabalho interdisciplinar com Artes.
 Situações voltadas para análise crítica do intercâmbio oral e solução de dificuldades relativas à comunicação (esclarecimento de dúvidas, mal-entendidos, equívocos).
 Exposições orais em pequenos e grandes grupos (duplas ou individual) sobre temas em estudo nas diferentes áreas de conhecimento atividades sequenciadas que
incluam:
 Exame da extensão do conhecimento partilhado entre os participantes da situação;
 Elaboração de roteiro prévio à busca de fontes;
 Consultas pertinentes;
 Seleção de recursos complementares;
 Elaboração de roteiro final;
 Apresentação das conclusões;
 Avaliação conjunta da forma e do conteúdo da exposição.
 Debates em que sejam propiciadas condições para apresentação de pontos de vista com argumentos favoráveis ou desfavoráveis a determinada posição, como:
seminários, mesas-redondas, entre outras que envolvam gêneros como: exposição oral, discussão argumentativa e/ou debate, entrevista oral etc., envolvendo diferentes
situações formais de escuta e induzindo ao ensino das formas de registro que possibilitem a recuperação da fala.

192
 Resumos orais de textos ouvidos -atividades sequenciadas que incluam:
 Escuta atenta;
 Esclarecimento de dúvidas;
 Identificação dos tópicos principais;
 Organização prévia da fala.
 Situações em que sejam propiciadas condições para o aprimoramento da participação planejada em intercâmbios orais, tais como debates para:
 Resolução de problemas (identificação da questão central, levantamento de hipóteses de solução, seleção e programação de encaminhamentos mais adequados);
 Análise de posições divergentes;
 Apreciação de programas de rádio ou televisão e de publicidade abusiva ou enganosa.
 Entrevistas para coleta de informações sobre temas em estudo, com alternância dos papéis de entrevistador e entrevistado atividades sequenciadas que incluam:
 Definição de tópicos;
 Elaboração das perguntas;
 Execução da entrevista;
 Registro das respostas;
 Análise da relevância das informações obtidas e do desenvolvimento da entrevista (dificuldades encontradas, aspectos positivos, procedimentos que podem ser
melhorados).
 Apreciação de situações de comunicação oral presenciadas ou gravadas, com foco em aspectos como:
 Adequação do registro, considerando contexto, interlocutor (es) e propósito;
 Pertinência e suficiência de informações, explicações, argumentos; elementos reais e fantasiosos, no caso de relato;
 Encadeamento de ideias, manutenção do fio condutor;
 Hesitações, repetições, digressões, ênfases, correções;
 Uso de marcadores conversacionais como “eu acho”, “quer dizer”, “então”, “daí”, “aí”, “viu?”, “sabe?”, “né?”, “certo?”;
 Dicção, inflexão, projeção da voz, ritmo, pausas;
 Gesticulação, postura, riso, olhar; efeito produzido pela fala no(s) interlocutor(es), considerando a intenção comunicativa.

193
Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar
Pelo professor:
 Observação e levantamento dos conhecimentos prévios de cada criança em relação à fala e à escuta.
 Observação e registro sistemático de como cada criança procede, tanto em situações cotidianas, como naquelas planejadas com a intenção de favorecer o
desenvolvimento da comunicação oral, e comparação periódica das anotações, para análise da evolução.
 Acompanhamento do processo
 Individual de aprendizagem por meio de ficha periodicamente discutida com cada criança, em que se explicitem indicadores relativos à:
 Compreensão de textos orais;
 Utilização da fala espontânea e da fala planejada;
 Esforço em adequar a fala à cada situação comunicativa;
 Participação em situações de intercâmbio oral (com ênfase na produção de argumentos e contra-argumentos adequados à situação).
 Acompanhamento do processo colaborativo das crianças em situações de intercâmbio oral por meio de ficha periodicamente discutida com a classe, em que se explicitem
indicadores relativos a:
 Respeito à fala do outro;
 Adequação dos diálogos travados;
 Pertinência das intervenções;
 Contribuição nas situações avaliativas.
Observação:
 São imprescindíveis estratégias continuadas de incentivo à produção da criança, em que se apontam os avanços conseguidos.
Pela criança:
 Reflexão sobre o próprio processo de aprendizagem e sobre a participação no processo de avaliação a partir do preenchimento de campo específico da mesma ficha
utilizada pelo professor e discussão conjunta.
Pelo grupo:
 Monitoramento permanente dos avanços alcançados quanto ao aprimoramento dos intercâmbios comunicativos a partir da análise das fichas preenchidas.
Observação:
 As formas de avaliação dos conteúdos referentes a esse objetivo em relação ao uso da linguagem oral são as mesmas especificadas para o objetivo anterior.

194
Objetivos Conteúdos
Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos
competências amplas da aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos
disciplina
LEITURA  Escolha e busca do que quer ler, de acordo com interesses,  Escolha de leitura.
 Ler, de modo autônomo e voluntário, possibilidades, necessidades pessoais.
textos correspondentes a diferentes
gêneros selecionados para o ano e  Reconhecimento de que os textos literários fazem parte do  Mundo do imaginário e dimensão lúdica dos textos
desenvolver procedimentos adequados mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, literários.
de estudo. de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade
cultural, como patrimônio artístico da humanidade.
 Leitura (em colaboração com os colegas e com a ajuda do  Narrativas maiores contos (populares, de fadas,
professor e, mais tarde, de maneira autônoma) e acumulativos, de assombração etc.) e crônicas.
compreensão de textos narrativos de maior porte como
contos (populares, de fadas, acumulativos, de assombração
etc.) e crônicas.
 Apreciação de poemas visuais e concretos, observando  Poemas visuais e concretos.
efeitos de sentido criados pelo formato do texto na página,
distribuição e diagramação das letras, pelas ilustrações e
por outros efeitos visuais.
 Relação entre textos com ilustrações e outros recursos  Texto e recursos gráficos.
gráficos, articulando o texto verbal com o visual. (em
colaboração).
 Leitura e compreensão, de forma autônoma, de textos  Textos literários de gêneros diversos.
literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive
aqueles sem ilustrações, estabelecendo preferências por
gêneros, temas, autores.

195
 Observação de diálogos em textos narrativos, percebendo o  Diálogos em textos narrativos.
efeito de sentido de verbos de enunciação e, se for o caso,
o uso de variedades linguísticas no discurso direto.
 Apreciação de poemas e outros textos versificados,  Poemas e outros textos versificados.
observando rimas, aliterações e diferentes modos de
divisão dos versos, estrofes e refrãos e seu efeito de
sentido.
 Identificação das funções do texto dramático (escrito para  Funções do texto dramático.
ser encenado) e da sua organização por meio de diálogos
entre personagens e marcadores das falas das personagens
e de cena.
 Criação de narrativas ficcionais, com certa autonomia,  Narrativas ficcionais.
utilizando detalhes descritivos, sequências de eventos e
imagens apropriadas para sustentar o sentido do texto, e
marcadores de tempo, espaço e de fala de personagens.
 Leitura e compreensão, com certa autonomia, de narrativas  Narrativas ficcionais.
ficcionais que apresentem cenários e personagens,
observando os elementos da estrutura narrativa: enredo,
tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do
discurso indireto e discurso direto.
 Leitura e compreensão, com certa autonomia, de textos em  Leitura de textos em versos.
versos, explorando rimas, sons e jogos de palavras, imagens
poéticas (sentidos figurados) e recursos visuais e sonoros.
 Textos de gêneros jornalísticos.
 Leitura/observação e compreensão, com autonomia, de
notícias, reportagens, vídeos em vlogs argumentativos,
dentre outros gêneros do campo político-cidadão, de acordo
com as convenções dos gêneros e considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto.
 Comparação de informações sobre um mesmo fato  Diferentes fontes de publicação.
veiculadas em diferentes mídias e conclusão sobre qual é
mais confiável e por quê.

196
Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos

 Leitura compartilhada de gibis, apresentando aos alunos a relação entre as imagens e palavras, a utilização dos recursos gráficos (tipos de balões, de letras,
onomatopeias).
 Projetos didáticos que potencializem o interesse das crianças pela leitura de textos de diferentes gêneros, como os textos instrucionais de regras de jogo, considerando
as características dos textos selecionados para leitura. As instruções de jogos, por exemplo, organizam-se pela presença de: título, jogadores, material para jogar, objetivo,
regras.
 Atividades de leitura autônoma dos gêneros anedotas, piadas e cartuns, dentre outros, observando as características de cada um dos gêneros do campo da vida cotidiana
(organização interna; marcas linguísticas; conteúdo temático) e dos textos específicos a serem lidos.
 Atividades de leitura colaborativa, coletiva, de textos literários e não-literários, para que os alunos compreendam a natureza dos objetivos das diferentes práticas de
leitura. Pode-se propor leitura por autores, por gênero, por região, valorizando a cultura de diferentes grupos sociais
 Atividades coletivas de análise, sob orientação do professor, de sequências narrativas, descritivas, conversacionais ou argumentativas em textos de diferentes gêneros:
 Padrões de organização geral (como esquema sequencial da narrativa e estrutura lógica da argumentação);
 Características do nível léxico-gramatical (como a relevância das formas verbais na narração, dos adjetivos na descrição, dos recursos dêiticos na conversação).
 Atividades de leitura e análise de contos populares, de fadas e acumulativos, de maior extensão, resgatando conhecimentos prévios dos alunos sobre os contos de fada,
observando e compreendendo as características dos gêneros literários, como por exemplo os acontecimentos dentro da narrativa:
 Enredo (conflito gerador; ordenação temporal dos fatos e relações de causalidade);
 Personagens (protagonista, antagonista, secundário; traços de personalidade, características físicas; ações, intenções; linguagem);
 Posição do narrador (pessoa gramatical em que a narrativa é feita; comentários sobre situações ou personagens;
 Distinção autor-narrador);
 Ambiente (local/locais dos acontecimentos; caracterização);
 Tempo (época e duração das ações; ordem cronológica ou com recuos no tempo);
 Tema (narrativa de aventura, de suspense, de amor, de fundo histórico etc.).
 Atividades de leitura colaborativa, como roda de leitores, de poemas visuais e concretos, utilizando materiais digitais com recursos de som, movimento e imagem para
perceber os efeitos de sentido e visuais produzidos pelo texto, como a eliminação do verso; a disposição das palavras; a exploração dos aspectos sonoros, visuais dentre
outros.
 Atividades de leitura colaborativa, coletiva entre texto verbal e visual, propondo apreciações estéticas e afetivas que colaboram para a percepção, pelo aluno, das
diferentes perspectivas pelas quais uma obra pode ser vista.
 Remontagem de texto desordenado (fragmentação por parágrafos) com base na focalização de organizadores textuais (unidades linguísticas que marcam conexão
sintática e semântica).

197
Roda de leitores para:
 Interlocução sobre interesses, preferências, necessidades e conhecimentos prévios das crianças a respeito de gêneros textuais, suportes, escritores ou assuntos;
 Comentários sobre livros lidos por escolha pessoal e recomendação dos preferidos aos colegas;
 Troca de opiniões sobre livro lido por todos;
 Explicitação das relações estabelecidas entre o texto e as experiências de vida de cada leitor;
 Intercâmbio de informações sobre o autor;
Análise de resenhas;
 Debate sobre adaptações de obras literárias lidas pelo grupo para cinema ou televisão (com foco em diferentes elementos da narrativa);
 Manuseio compartilhado de jornais do dia – leitura conjunta da primeira página de cada um; seleção de questão a ser debatida a partir do conteúdo de algum/alguns
de seus textos (notícia, reportagem, charge, entrevista, artigo, editorial, carta de leitor, resenha, propaganda); discussões sobre a distinção entre fato e opinião.
 Projetos didáticos que potencializem o interesse das crianças pela leitura de textos de diferentes gêneros, que circulam em meios impressos e digitais.
 Situações posteriores a ampla leitura de textos correspondentes a um mesmo gênero, em que o professor põe em discussão sua finalidade e coordena o levantamento
de especificidades* (estruturais e linguísticas) observadas pelas crianças.
Exemplos:
 Ciclos sequenciais da narrativa literária (situação inicial, complicação, clímax, resolução);
 Relacionamento entre ações dos protagonistas (animados ou inanimados) e moral (implícita ou explícita) da fábula;
 Explicações fantásticas para acontecimentos de diferentes naturezas nas lendas e mitos;
 Elementos comuns às narrativas literárias e histórias em quadrinhos (narrador, personagem, tempo e espaço);
 Perguntas que norteiam a progressão temática da notícia (O quê? Quem? Como? Quando? Onde? Por quê? Para quê?);
 Estrutura da argumentação em artigos jornalísticos (proposição – tese, declaração, opinião – seguida de razões, fatos, evidências para validá-la);
 Conjugação de marcas linguísticas de persuasão e complementos icônicos nos textos de propaganda;
 Recursos linguísticos e gráficos utilizados no texto expositivo, para guiar a compreensão do leitor;
 Exposição cronológica de fatos e indicações relativas a circunstâncias sócio históricas na biografia;
 Múltiplos formatos, graduação da formalidade da linguagem e fórmulas típicas dos textos de correspondência (pessoal, oficial, comercial);
 Trama conversacional dos textos teatrais e notações cênicas (rubricas do autor sobre interpretação, cenografia, figurinos etc.);
 Organização visual, fônica, rítmica, léxica, morfossintática, semântica do poema.
 Organização gráfica, musicalidade e sentido conotativo de palavras ou expressões do poema: rimas, aliterações e diferentes modos de divisão dos versos, estrofes e
refrãos e seu efeito de sentido;
 Efeitos de sentido produzidos em textos narrativos por: verbos introdutórios da fala de terceiros (verbos de enunciação ou dicendi) em casos de discurso citado (discurso
direto; indireto; indireto livre); e uso de variedades linguísticas na representação das falas no discurso direto.
 Interpretação de dados de gráficos e tabelas, compreendendo as diferenças e semelhanças de apresentação correspondentes a cada um.
 Atividades de leitura de textos dramáticos, envolvendo: o desenvolvimento de leitura como um todo; o caráter não utilitário (lúdico/estético) dos textos literários; as
características dos diferentes gêneros dramáticos, proporcionando formação de um repertório literário específico como a previsão de estratégias didáticas que progridam

198
da leitura colaborativa para a autônoma, ao longo dos três últimos anos. Pode-se desenvolver projeto de leituras feitas por um grupo de pessoas que assumem os
diferentes papéis da peça teatral, representando-os e cria um espaço de socialização dos textos, possibilitando assim o desenvolvimento da fluência leitora.
 Situações de estudo de narrativas representativas da cultura local, nacional e universal (culturas africana e latino-americana, por exemplo), ampliando para a criação
parcial (produzir parte desconhecida de um conto lido) e/ou colaboração no planejamento. Pode-se, ainda, analisar as características dos gêneros, a partir do estudo
dos recursos presentes nos textos.
 Atividades de leitura/observação e compreensão de textos do campo político-cidadão e jornalístico, com autonomia, presentes em notícias, reportagens, vídeos em vlogs
argumentativos, dentre outro, de acordo com as convenções dos gêneros e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto, para que os alunos possam
conhecer o local de publicação dos textos, contextualizando-os quanto à extensão, orientação de valores, características gráficas e também quanto aos recursos digitais
disponíveis.
Situações coletivas de identificação de diferenças entre textos correspondentes:
 Ao mesmo gênero;
 A gêneros distintos, mas sobre mesmo tema (diferenças em função das condições em que foi produzido cada um e daquelas em que será recebido);
 A informações sobre um mesmo fato veiculadas em diferentes mídias.
Atividades variadas em espaços mediadores de leitura:
 Exploração de capas, contracapas, índices, orelhas de livros;
 Consulta a catálogos de editoras;
 Busca orientada de material para estudo ou entretenimento em diferentes suportes;
 Seleção autônoma do que será lido.

Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar
Pelo professor:
 Observação e levantamento dos conhecimentos prévios de cada criança em relação à leitura.
 Observação e registro sistemático de como cada criança procede como leitor voluntário e autônomo, tanto em atividades semelhantes às
 Relacionadas na coluna anterior como em situações de avaliação processual relativas aos objetivos estabelecidos para leitura.
 Comparação contínua dos registros de acompanhamento da evolução da criança quanto a:
 Interesse em ouvir a leitura;
 Interesse em dedicar-se à leitura;
 Interesse em ler oralmente;
 Participação nas atividades coletivas de comentário e apreciação de texto;

199
 Seleção de textos que atendam a seus objetivos;
 Utilização de estratégias adequadas para a compreensão dos diversos textos;
 Uso de dados textuais para construção de argumentos;
 Identificação de relações entre ideias do texto;
 Compreensão do sentido denotativo e conotativo;
 Estabelecimento de relações entre texto, ilustração e outros recursos complementares;
 Iniciativa de procurar fontes adequadas para resolver dúvidas ou ampliar o conhecimento; desembaraço e fluência na leitura oral;
 Atitudes esperadas em espaços mediadores de leitura;
 Iniciativa para ampliação do repertório de leitura.
 Acompanhamento do processo individual de aprendizagem por meio de ficha periodicamente discutida com cada criança, em que se explicitem indicadores a respeito
de:
 Ato de ler:
 Interesse e empenho em:
 Ouvir a leitura;
 Ler individualmente;
 Ler em voz alta.
 Participação nas atividades coletivas sobre textos lidos;
 Compreensão de textos correspondentes aos gêneros tratados;
 Iniciativa para resolver dúvidas quanto aos textos;
 Ato de estudar:
 Curiosidade quanto aos textos para estudo;
 Localização e destaque das informações mais relevantes;
 Organização e síntese das informações selecionadas;
 Interesse em obter mais informações sobre o assunto estudado; colaboração nas atividades em parceria;
 Atitude em espaços mediadores de leitura:
 Interesse em conhecer/frequentar espaços de leitura;
 Compreensão das orientações sobre procedimentos;
 Iniciativa em selecionar material de leitura;

200
 Leitura oral:
 Fluência;
 Tom de voz;
 Efeito produzido nos ouvintes.
 Observação
São imprescindíveis estratégias continuadas de incentivo, em que se apontam os avanços da criança quanto à leitura.
Pela criança:
 Reflexão sobre o próprio processo de aprendizagem e sobre a participação no processo de avaliação a partir d preenchimento de campo específico da mesma ficha
utilizada pelo professor e discussão conjunta.
Pelo grupo:
 Monitoramento permanente dos avanços alcançados quanto à constituição do grupo como uma comunidade de leitores.

Objetivos Conteúdos

Capacidades / competências amplas da O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que
disciplina são objetivos

ESCRITA ORTOGRAFICA  Identificação, em textos, do uso de conjunções e a relação  Conjunções entre partes do texto.
 Utilizar, em situações de escrita com que estabelecem entre partes do texto: adição, oposição,
diversas finalidades, os conhecimentos tempo, causa, condição, finalidade.
já construídos sobre aspectos  Diferenciação de palavras primitivas, derivadas e  Formação de palavras.
convencionais (ortografia, acentuação, compostas, e derivadas por adição de prefixo e de sufixo.
concordância, pontuação), buscando o
maior ajuste possível aos padrões
normativos da língua.  Formatação de textos de resenha crítica de brinquedos ou
 Identificação e reprodução, em textos de resenha crítica de livros de literatura infantil.
brinquedos ou livros de literatura infantil, da formatação
própria desses textos (apresentação e avaliação do
produto).
 Diagramação de textos jornalísticos impressos e orais.
 Identificação e reprodução, em notícias, manchetes, lides e
corpo de notícias simples para público infantil e cartas de
reclamação (revista infantil), digitais ou impressos, a

201
formatação e diagramação específica de cada um desses
gêneros, inclusive em suas versões orais.

 Análise da validade e da força de argumentos em  Produtos de mídia para público infantil.


argumentações sobre produtos de mídia para público
infantil (filmes, desenhos animados, HQs, games etc.), com
base em conhecimentos sobre os mesmos.
 Análise do padrão entonacional, da expressão facial e  Padrão entonacional de vloggers de vlogs opinativos.
corporal e das escolhas de variedade e registro linguísticos
de vloggers de vlogs opinativos ou argumentativos.

Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos

 Situações de constatação de regularidades quanto a aspectos da língua escrita, com emprego da terminologia, quando facilitar a comunicação e a reflexão.
 Prioridade: o que pode contribuir para maior adequação e legibilidade dos textos dos alunos em dado momento.
 Situações de uso do dicionário, em que o professor informe sobre sua organização: aspectos relativos à ordem alfabética e composição dos verbetes (entrada, numeração,
pontuação, verbos não flexionados, predomínio de palavras no masculino-singular.), apresentação das várias acepções possíveis da palavra. Importante e fundamental
ensinar ao aluno a buscar o significado do vocábulo também pelo contexto, pela releitura do trecho em que ele foi encontrado, especialmente no caso dos textos da
esfera literária, de modo a garantir a familiarização com esse procedimento antes da busca no dicionário.
 Atividades de ditado inicial para verificar e organizar as intervenções com os diferentes tipos de ocorrências irregulares que se fizerem necessários, podendo ampliar a
atividade para enfocar o som do S (auxílio, cidade); do Z; do L e H (família e toalha etc.). É possível propor ainda exercícios que orientem as ações necessárias à
memorização, como participar de atividade de leitura de listas de palavras para destacar o H inicial, ter uma frequência de leitura articulada à tarefa de destacar/buscar
palavras com determinada letra; fazer exercícios de pesquisa e registro para consulta posterior até chegar à memorização; participar de jogos que favoreçam a
memorização; etc. Deve-se observar que a construção da ortografia se inicia após a aquisição da base alfabética.
 Atividades com foco na acentuação em que ocorram:
 Identificação das sílabas tônicas (oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas);
 Explicitação de dúvidas;
 Agrupamento de palavras para observação de aspectos como tonicidade, número de sílabas, ocorrência de ditongo ou hiato;

202
 Inferência de regularidades;
 Registro de regras
 Atividades sequenciadas que possibilitem:
Discussão sobre formas errôneas que poderiam aparecer na escrita de certas palavras;
Conclusões sobre a existência ou não de regra ortográfica para cada caso;
Sistematização das regras ortográficas, sob orientação do professor.
 Atividades de análise da pontuação de textos bem escritos, em parceria, para observação de:
Escolhas do autor;
Efeito da pontuação para a compreensão do texto;
Resultados estilísticos obtidos;
Usos característicos da pontuação em diferentes gêneros.
 Situações de identificação, observação, análise, comparação e derivação de regularidades no trabalho com os tempos verbais, para que na escrita o estudante possa
garantir a manutenção do tempo verbal predominante, conferindo coesão e coerência ao texto.
 Situações de estudo reflexivo de observação, análise, comparação e derivação de regularidades no trabalho com as classes gramaticais das palavras indicadas (pronomes
pessoais, possessivos e demonstrativos) e identificar os papéis que desempenham na constituição da coesão do texto.
 Atividades sequenciadas que incluam introdução de sinais de pontuação em texto curto ou fragmento de texto (sem pistas como recuo de linha ou letra maiúscula) e
discussão de diferentes possibilidades propostas pelas crianças.
 Situações de análise da articulação entre trechos de enunciados, avaliando os sentidos produzidos pelas conjunções empregadas e sua adequação às intenções de
significação pretendidas.
 Situações de análise e observação da diferenciação de palavras primitivas, derivadas e compostas, e derivadas por adição de prefixo, afixos e de sufixo, compreendendo
o processo de derivação quanto os diferentes processos de composição (justaposição e aglutinação).
 Atividade de leitura colaborativa que possibilitam estudar os recursos e analisar a adequação dos textos que serão produzidos, participando de sites ou blogs em que
são apresentadas resenhas de livros e ou brinquedos, observando a formatação própria desses textos (apresentação e avaliação do produto).
 Atividades de leitura para identificar e reconhecer os recursos linguísticos e discursivos pertencentes aos gêneros jornalísticos, para emprega-los adequadamente nos
textos produzidos. Pode ser desenvolvido projetos de elaboração de cartas de reclamação (de serviços, de produtos etc.) para serem publicadas em revistas e jornais
impressos ou em sites específicos viabilizam o desenvolvimento da atividade.
 Atividades de análise da validade e da força de argumentos em argumentações sobre produtos de mídia para público infantil (filmes, desenhos animados, HQs, games
etc.), com base em conhecimentos sobre os mesmos, refletindo e analisando os textos midiáticos, com o objetivo de reconhecer a força dos argumentos e seu poder de
persuasão na apresentação de tais produtos.
 Estudo de aspectos relativos a comunicações orais (algumas entrevistas, vídeos de vloggers) ou oralizadas (fala de âncora ou locutor de notícias, por exemplo), permitindo
ao aluno perceber e avaliar o papel persuasivo do padrão entonacional, da expressão corporal e da variedade linguística selecionada no discurso argumentativo de
vloggers.

203
 Busca de determinado número de erros de ortografia, acentuação ou concordância em texto curto e apresentação de justificativa para a correção de cada um.

Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar
Pelo professor:
 Observação e levantamento dos conhecimentos prévios de cada criança em relação à escrita.
 Observação e registro sistemático de como cada criança procede como autora competente de texto e como parceira de trabalho, tanto em atividades semelhantes às
relacionadas na coluna anterior como em situações de avaliação processual relativas aos objetivos estabelecidos para a escrita.
 Comparação contínua de registros de acompanhamento da evolução da criança quanto a:
 Interesse em garantir a boa apresentação dos textos;
 Interesse em garantir a adequação dos textos aos padrões normativos;
 Aprendizado das convenções relativas à ortografia, acentuação, concordância e pontuação;
 Participação nas situações de produção em parceria;
 Adequação dos textos de apoio produzidos;
 Organização do texto de acordo com as condições de produção;
 Adequação do nível de informatividade do texto;
 Emprego de estratégias de coesão e coerência.
 Acompanhamento do processo individual de aprendizagem por meio de ficha periodicamente discutida com cada aluno, em que se explicitem indicadores a respeito de:
 Interesse em produzir (em parceria e individualmente) textos de autoria;
 Empenho em revisar versões do texto próprio e do outro;
 Participação nas atividades de reflexão sobre a língua;
 Aprendizado das convenções da escrita.
Observação:
 São imprescindíveis estratégias continuadas de incentivo à produção da criança, em que se apontam os avanços conseguidos.

204
Pela criança:
 Reflexão sobre o próprio processo de aprendizagem e sobre a participação no processo de avaliação a partir do preenchimento de campo específico da mesma ficha
utilizada pelo professor e discussão conjunta.
Pelo grupo:
 Monitoramento permanente dos avanços alcançados quanto às produções/revisões coletivas de texto.

Objetivos Conteúdos
Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos
competências amplas da aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos
disciplina
PRODUÇÃO DE TEXTOS  Empenho na elaboração de novas versões do texto até  Aprimoramento do texto.
 Produzir, de modo autônomo, textos de considerá-lo de boa qualidade.
autoria e de apoio à fala planejada,  Monitoramento da própria escrita passo a passo, relendo
coesos e coerentes, correspondentes cada parte do texto em produção (autocorreção).
aos gêneros selecionados para o ano,
planejados de acordo com diferentes  Valorização da cooperação como fator favorável à qualidade
situações comunicativas e revisar textos da produção escrita.
próprios e de outros quanto a aspectos  Disponibilidade para submeter seu texto à leitura crítica do  Leitura crítica.
discursivos e notacionais, levando em outro e para apreciar a produção dos colegas.
consideração as condições de produção
estabelecidas.  Respeito à produção do outro no que se refere às ideias e  Respeito ao estilo e ideias do outro.
ao estilo do escritor.
 Colaboração, no papel de revisor, para o contínuo  Revisão de texto próprio e do outro.
aprimoramento da produção escrita do outro.
 Anedotas, piadas e cartuns.
 Escrita, com autonomia, de anedotas, piadas e cartuns,
dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de
acordo com as convenções do gênero e considerando a
situação comunicativa e a finalidade do texto.

205
 Planejamento e produção, com autonomia, de textos  Textos instrucionais de regras de jogo.
instrucionais de regras de jogo, dentre outros gêneros do
campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do
gênero e considerando a situação comunicativa e a
finalidade do texto.
 Roteiro para edição de reportagem digital.
 Produção de roteiro para edição de uma reportagem digital
sobre temas de interesse da turma, a partir de buscas de
informações, imagens, áudios e vídeos na internet, de
acordo com as convenções do gênero e considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos

 Atividades sequenciadas de produção e roteiros para exposição oral, que incluam:


 Estabelecimento do tema;
 Seleção de tópicos;
 Comparação entre o que já conhece do assunto e o que pretende abordar;
 Busca em diversas fontes do que for necessário;
 Organização da sequência das ideias por escrito;
 Revisão;
 Reprodução do roteiro final para distribuição aos colegas.
 Atividades em que o aluno reconheça e considere os diferentes processos da escrita, de forma autônoma, como: planejar o conteúdo do texto de acordo com o gênero:
criação do conteúdo temático (gêneros como: contos em geral, crônicas etc.) ou de pesquisa desse conteúdo (textos nos gêneros: notícia, verbetes, artigos em geral etc.);
planejar o texto parte a parte, na ordem demandada pelo gênero trabalhado.
 Atividades sequenciadas de produção, em parceria, de registros a respeito de relatos e exposições orais que incluam, além da anotação das ideias importantes, das
dúvidas e de outros aspectos a serem comentados, o compartilhamento e a revisão das anotações.

206
 Situações que exijam consulta a registros individuais e possibilitem que as crianças façam as complementações necessárias em seu caderno ou agenda, por exemplo.
 Produção de sínteses (resumos e, sob orientação do professor, esquemas) como etapa final do estudo de textos expositivos.
 Produção de textos expositivos como etapa final de pesquisas ou produto final de projetos.
 Atividades de edição de textos utilizando ferramentas digitais de edição, com ajuda do professor. Pode-se trabalhar com projetos de elaboração de textos encontrados
em: folhetos com orientações sobre questões/problemas locais; guias de pesquisas sobre povos indígenas/africanos ou assuntos de interesse da turma, entre outros.
Possibilidade de trabalho Interdisciplinar com Arte no que se refere à utilização de diferentes tecnologias e recursos digitais nos processos de criação.
 Atividades de revisão de reescrita em que uma criança lê a produção de outra e faz sugestões para melhorá-la, a partir da indicação do que “não compreendeu”/ “está
fora de ordem”/ “está faltando” / “está errado”, dividindo o texto em parágrafos, respeitando as normas da pontuação, o encadeamento das ideias e a hierarquia das
informações presentes, de acordo com as características do gênero e a finalidade comunicativa.
 Situações de produção de textos, com diversos propósitos e graus de formalidade, que circulem no ambiente social cotidiano, nas quais sejam selecionados pelos autores
o gênero e o suporte que melhor atendam à intenção comunicativa.
 Situações de “produção com apoio”: transformação de textos conhecidos (mudanças relativas a personagens, ambiente, ponto de vista, enredo, diálogos e, mesmo, ao
gênero).
 Situações de produção, em parceria, de textos (informativos, literários, publicitários) associados a imagens e/ou sons.
 Atividades de produção de partes de textos: completar ou ampliar a sequência narrativa; introduzir descrição ou diálogo; apresentar (em uma carta, por exemplo)
argumento (s) que valide (m) determinado ponto de vista.
 Atividades sequenciadas de produção de textos (em parceria/individualmente) que envolvam:
Registro preliminar de ideias, à medida que ocorrem;
Consultas a fontes ou especialistas no assunto, quando for necessário obter informações;
Esboço do texto (seleção do que será escrito, estabelecimento de relações lógicas, decisões sobre como será escrito);
Elaboração de rascunhos, incluindo reorganizações necessárias, até que se tenha a 1ª versão do texto;
Revisões do texto;
Divulgação da versão final.
 Produção de textos no âmbito de projetos que potencializem o interesse das crianças sem atividades de leitura e apreciação, com a parceria ativa do professor, de grande
variedade de textos de um mesmo gênero.
 Projetos didáticos que contextualizem atividades sequenciadas de produção de textos de diversos gêneros (para um almanaque, por exemplo)
 Atividades que propiciem a prática de reflexão (compartilhada ou individual) sobre a linguagem escrita a partir da necessidade de aprimorar um texto que circulará na
sala de aula ou fora dela, fazendo análise, reflexão e utilização das regularidades morfológico-gramaticais
 Atividades de revisão, em que o professor atua como principal parceiro, em grupos nos quais a heterogeneidade de conhecimentos a respeito da escrita favoreça a
colaboração e a própria aprendizagem, analisando a utilização de recursos coesivos, evitando problemas de compreensão e garantindo a coerência do texto, ao utilizar
os recursos de referenciação; vocabulário apropriado ao gênero; recursos de coesão pronominal e articuladores de relação de sentido.

207
 Revisão coletiva ou em pequeno grupo com determinado foco (texto preparado pelo professor ou versão de texto de uma criança, já corrigida quanto aos demais
aspectos):
Especificidades do gênero;
Adequação ao destinatário;
Suficiência, relevância e articulação de informações;
Estratégias de coesão e coerência textual (pontuação, uso de conjunções e outros conectivos, substituição lexical, pronominalização, emprego de tempos verbais etc.);
Precisão e riqueza lexical;
Ortografia, entre outros.
 Situações de trabalho em parceria, nas quais uma criança atua como revisora do texto da outra:
Leitura da produção alheia;
Sugestão de possíveis alterações;
Discussão sobre as decisões cabíveis.
 Situações de reflexão, sob orientação do professor, a respeito de aspectos gramaticais* relacionados a dúvidas/problemas identificados durante atividade de revisão,
nas quais sejam experimentadas variações na forma de redigir, discutidos os resultados e estabelecidas relações entre a morfossintaxe e o sentido do texto.
 Prioridade estabelecida com base em dois fatores: o que pode contribuir para maior adequação dos textos produzidos pelas crianças e os conhecimentos prévios do
grupo. Quanto à terminologia: uso da que facilita a comunicação nas atividades de reflexão sobre a língua, ou seja, exclusão dos termos desnecessários em dado
momento.
 Produção de nova versão do texto com base em indicações feitas pelo professor, sobre aspectos a serem melhorados (de acordo com as possibilidades de cada criança
quanto à revisão).
 Atividades de produção de texto, com autonomia, de anedotas, piadas e cartuns, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do
gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.
 Situações de planejamento e produção, com autonomia, de textos instrucionais de regras de jogo, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as
convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.
 Atividade de produção de roteiro para edição de uma reportagem digital sobre temas de interesse da turma, a partir de buscas de informações, imagens, áudios e vídeos
na internet, organizando as ideias e utilizando as informações coletadas por pesquisa para depois escrevê-las, de acordo com as convenções do gênero e considerando
a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
 Atividades de produção de comentário/carta de leitor no jornal escolar, carta aberta à comunidade dentre outros do gênero opinativo, em que levem os alunos a expressar
pontos de vista sobre temas controversos de sua vivência (como o bullying, o uso da tecnologia na sala de aula etc.) e argumentar para legitimar essas opiniões,
observando a situação/tema ou assunto e ao uso adequado do registro formal dos recursos de argumentação. Pode-se prever a participação dos alunos em interações
verbais que requeiram a argumentação, como debates, seminários, mesas-redondas, assembleias, entre outras, para que se informem sobre as questões temáticas;
discutam as opiniões para terem argumentos na produção do texto.

208
Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar
Pelo professor:
 Observação e levantamento dos conhecimentos prévios de cada criança em relação à escrita.
 Observação e registro sistemático de como cada criança procede como autora competente de texto e como parceira de trabalho, tanto em atividades semelhantes às
relacionadas na coluna anterior como em situações de avaliação processual relativas aos objetivos estabelecidos para a escrita.
 Comparação contínua de registros de acompanhamento da evolução da criança quanto a:
Interesse em garantir a boa apresentação dos textos;
Interesse em garantir a adequação dos textos aos padrões normativos;
Aprendizado das convenções relativas à ortografia, acentuação, concordância e pontuação;
Participação nas situações de produção em parceria;
Adequação dos textos de apoio produzidos;
Organização do texto de acordo com as condições de produção;
Adequação do nível de informatividade do texto;
Emprego de estratégias de coesão e coerência.
 Acompanhamento do processo individual de aprendizagem por meio de ficha periodicamente discutida com cada aluno, em que se explicitem indicadores a respeito de:
Interesse em produzir (em parceria e individualmente) textos de autoria;
Empenho em revisar versões do texto próprio e do outro;
Participação nas atividades de reflexão sobre a língua;
Aprendizado das convenções da escrita.
Observação:
 São imprescindíveis estratégias continuadas de incentivo à produção da criança, em que se apontam os avanços conseguidos.
Pela criança:
 Reflexão sobre o próprio processo de aprendizagem e sobre a participação no processo de avaliação a partir do preenchimento de campo específico da mesma ficha
utilizada pelo professor e discussão conjunta.
Pelo grupo:
 Monitoramento permanente dos avanços alcançados quanto às produções/revisões coletivas de texto.

209
5º ANO– PORTUGUÊS– 4° BIMESTRE

Objetivos Conteúdos

Capacidades / competências O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são
amplas da disciplina objetivos

ORALIDADE  Uso da escrita como apoio para o planejamento da fala.  Escrita para apoio da fala.
 Comunicar-se pela fala
espontânea em diferentes
situações de interlocução
em que sejam
manifestados sentimentos,  Compromisso com o contínuo aprimoramento da própria  Aprimoramento da produção e de intercâmbios orais.
ideias e opiniões; relatadas produção e dos intercâmbios orais dos quais participa.
experiências cotidianas e
outros acontecimentos;
formulados convites,
pedidos, propostas ou
respostas a eles;  Exposição de trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de  Apresentação com recursos multissemióticos (imagens,
apresentados argumentos aula, com apoio de recursos multissemióticos (imagens, diagramas, tabelas, etc.) e roteiro de planejamento.
e contra-argumentos; diagrama, tabelas etc.), orientando-se por roteiro escrito,
desenvolvidas reflexões planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à
críticas; negociados situação comunicativa.
acordos; elaboradas  Empenho em dialogar na realização de atividades conjuntas,
conclusões sobre questões mediação de conflitos ou divergências, negociação de acordos
suscitadas por fontes e tomada de decisões coletivas.
diversas de informação,
utilizando a linguagem oral  Adequação do grau de preparo da fala às especificidades do  Adequação da fala.
de modo planejado em evento comunicativo.
situações que favoreçam o

210
progressivo domínio de  Autoconfiança na defesa de argumentos próprios e  Defesa de argumentos próprios.
registros formais. disponibilidade para modificá-los, quando preciso.

 Apresentação de argumentos/contra-argumentos na defesa  Argumentação


de ponto de vista.

Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos

 Situações voltadas para análise crítica do intercâmbio oral e solução de dificuldades relativas à comunicação (esclarecimento de dúvidas, mal-entendidos, equívocos).
 Exposições orais em pequenos e grandes grupos (duplas ou individual) sobre temas em estudo nas diferentes áreas de conhecimento atividades sequenciadas que
incluam:
 Exame da extensão do conhecimento partilhado entre os participantes da situação;
 Elaboração de roteiro prévio à busca de fontes;
 Consultas pertinentes;
 Seleção de recursos complementares;
 Elaboração de roteiro final;
 Apresentação das conclusões;
 Avaliação conjunta da forma e do conteúdo da exposição.
 Debates em que sejam propiciadas condições para apresentação de pontos de vista com argumentos favoráveis ou desfavoráveis a determinada posição, como:
seminários, mesas-redondas, entre outras que envolvam gêneros como: exposição oral, discussão argumentativa e/ou debate, entrevista oral etc., envolvendo diferentes
situações formais de escuta e induzindo ao ensino das formas de registro que possibilitem a recuperação da fala.
 Resumos orais de textos ouvidos -atividades sequenciadas que incluam:
Escuta atenta;
Esclarecimento de dúvidas;

211
Identificação dos tópicos principais;
Organização prévia da fala.
 Situações em que sejam propiciadas condições para o aprimoramento da participação planejada em intercâmbios orais, tais como debates para:
Resolução de problemas (identificação da questão central, levantamento de hipóteses de solução, seleção e programação de encaminhamentos mais adequados);
Análise de posições divergentes;
Apreciação de programas de rádio ou televisão e de publicidade abusiva ou enganosa.
 Entrevistas para coleta de informações sobre temas em estudo, com alternância dos papéis de entrevistador e entrevistado atividades sequenciadas que incluam:
Definição de tópicos;
Elaboração das perguntas;
Execução da entrevista;
Registro das respostas;
Análise da relevância das informações obtidas e do desenvolvimento da entrevista (dificuldades encontradas, aspectos positivos, procedimentos que podem ser
melhorados).
 Apreciação de situações de comunicação oral presenciadas ou gravadas, com foco em aspectos como:
Adequação do registro, considerando contexto, interlocutor (es) e propósito;
Pertinência e suficiência de informações, explicações, argumentos;
Elementos reais e fantasiosos, no caso de relato;
Encadeamento de ideias, manutenção do fio condutor;
Hesitações, repetições, digressões, ênfases, correções;
Uso de marcadores conversacionais como “eu acho”, “quer dizer”, “então”, “daí”, “aí”, “viu?”, “sabe?”, “né?”, “certo?”;
Dicção, inflexão, projeção da voz, ritmo, pausas;
Gesticulação, postura, riso, olhar;
Efeito produzido pela fala no(s) interlocutor(es), considerando a intenção comunicativa.

212
Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar
Pelo professor:
 Observação e levantamento dos conhecimentos prévios de cada criança em relação à fala e à escuta.
 Observação e registro sistemático de como cada criança procede, tanto em situações cotidianas, como naquelas planejadas com a intenção de favorecer o
desenvolvimento da comunicação oral, e comparação periódica das anotações, para análise da evolução.
 Acompanhamento do processo individual de aprendizagem por meio de ficha periodicamente discutida com cada criança, em que se explicitem indicadores relativos à:
Compreensão de textos orais;
Utilização da fala espontânea e da fala planejada;
Esforço em adequar a fala à cada situação comunicativa;
Participação em situações de intercâmbio oral (com ênfase na produção de argumentos e contra-argumentos adequados à situação).
 Acompanhamento do processo colaborativo das crianças em situações de intercâmbio oral por meio de ficha periodicamente discutida com a classe, em que se explicitem
indicadores relativos a:
Respeito à fala do outro;
Adequação dos diálogos travados;
Pertinência das intervenções;
Contribuição nas situações avaliativas.
Observação:
 São imprescindíveis estratégias continuadas de incentivo à produção da criança, em que se apontam os avanços conseguidos.
Pela criança:
 Reflexão sobre o próprio processo de aprendizagem e sobre a participação no processo de avaliação a partir do preenchimento de campo específico da mesma ficha
utilizada pelo professor e discussão conjunta.
Pelo grupo:
 Monitoramento permanente dos avanços alcançados quanto ao aprimoramento dos intercâmbios comunicativos a partir da análise das fichas preenchidas.
Observação:
 As formas de avaliação dos conteúdos referentes a esse objetivo em relação ao uso da linguagem oral são as mesmas especificadas para o objetivo anterior.

213
Objetivos Conteúdos
Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos
competências aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos
amplas da
disciplina
LEITURA  Crítica de leitura própria e do outro.
 Ler, de modo autônomo e  Análise crítica da leitura oral, própria e de outros.
voluntário, textos  Interesse em explorar diferentes fontes de pesquisa.  Pesquisa em diferentes fontes.
correspondentes a
diferentes gêneros  Empenho em utilizar procedimentos de estudo adequados.  Procedimentos de estudo.
selecionados para o ano e
desenvolver procedimentos  Identificação do propósito do estudo a ser feito.  Propósito do estudo.
adequados de estudo.
 Estudo de textos expositivos:  Textos expositivos.
Observação da estrutura textual (lógica que determina a
sequência/organização interna do texto);
Identificação do tema;
Localização tanto das informações principais como das
complementares e sua articulação;
Esclarecimento de dúvidas (releitura, consulta a fontes diversas);
Seleção das informações necessárias para o estudo do momento;
Elaboração de resumo ou (com ajuda do professor) esquema.
 Leitura e compreensão de verbetes de dicionário, identificando a  Verbetes de dicionário.
estrutura, as informações gramaticais (significado de
abreviaturas) e as informações semânticas.
 Comparação de informações apresentadas em gráficos ou  Gráficos e tabelas.
tabelas.

214
 Busca e seleção, com o apoio do professor, de informações de  Pesquisa de informação sobre fenômenos naturais e sociais.
interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que
circulam em meios impressos ou digitais.
 Distinção entre fato e opinião sobre o fato.  Fato e opinião.
 Comparação de opiniões e informações veiculadas em textos  Comparação de opiniões.
sobre um mesmo assunto.
 Reconhecimento de diferenças no tratamento dado ao mesmo  Tratamento de um tema em gêneros distintos.
tema em textos de gêneros distintos.
 Posicionamento crítico quanto a textos persuasivos e/ou que  Textos persuasivos de conteúdos discriminatórios.
veiculem conteúdos discriminatórios (com ajuda).
 Consulta a diferentes suportes em busca de informações relativas  Pesquisa em diversos suportes.
a fatos relevantes para a realidade próxima ou mais distante.
 Análise (em colaboração) de sínteses relativas a textos estudados  Síntese de textos estudados.
quanto à configuração e à informatividade.

Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos

 Situações de estudo de verbetes de dicionário e enciclopédia, para que aluno os conheça e seja proficiente na sua leitura e saber que, no dicionário: as entradas são
organizadas por ordem alfabética; os verbos são apresentados no infinitivo; o singular e o masculino são a forma padrão de apresentação de substantivos e adjetivos.
 Leitura em voz alta, para diferentes plateias, após preparação, com propósitos diversos (como comunicar algo, compartilhar texto literário ou socializar texto próprio).
 Situações que propiciem apreciação da leitura oral de cada criança (pela própria e pelas outras), com ênfase no efeito produzido nos ouvintes.
 Atividades de leitura de texto didático e outros textos expositivos:
 Clarificação do propósito do estudo;
 Levantamento dos conhecimentos prévios sobre o tema a partir da leitura do título/subtítulos;
 Observação dos recursos utilizados para salientar ideias (negrito, itálico, disposição espacial, legendas de ilustrações, tabelas, quadros, notas de rodapé etc.);

215
 Busca e identificação das ideias mais importantes, parágrafo a parágrafo;
 Utilização de procedimentos de suporte para a síntese (sublinhar, tomar notas, levantar palavras-chave sob orientação do professor);
 Verificação da própria compreensão e esclarecimento de dúvidas (relendo, perguntando, trocando ideias, buscando o dicionário etc.);
 Organização da síntese (resumo ou, sob orientação do professor, esquema).
 Atividades coordenadas pelo professor de análise de textos-síntese (resumos, esquemas), para discutir sua organização lógica, estrutura, clareza e, se necessário,
complementá-los, reordená-los, corrigir informações de acordo com os textos-fonte.
 Atividades sequenciadas de pesquisa, desenvolvidas no âmbito ou não de projetos:
 Levantamento de conhecimentos prévios sobre o tema-base;
 Levantamento, hierarquização e ordenação de questões a serem respondidas (roteiro prévio);
 Planejamento dos passos do trabalho;
 Estabelecimento dos grupos e decisões sobre os papéis a serem desempenhados por seus integrantes;
 Seleção de fontes adequadas à pesquisa consulta a índices e outros facilitadores de localização da informação;
 Extração das informações pertinentes (respostas às questões iniciais e outras informações);
 Produção de texto expositivo em que se articulem as informações selecionadas;
 Compartilhamento e análise dos trabalhos.
 Rodas de avaliação processual e final para troca de opiniões sobre:
O estudo em realização/realizado;
As informações a obter/obtidas;
O interesse provocado;
As possibilidades de desdobramento.

Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar

216
Pelo professor:
 Observação e levantamento dos conhecimentos prévios de cada criança em relação à leitura.
 Observação e registro sistemático de como cada criança procede como leitor voluntário e autônomo, tanto em atividades semelhantes às
 Relacionadas na coluna anterior como em situações de avaliação processual relativas aos objetivos estabelecidos para leitura.
 Comparação contínua dos registros de acompanhamento da evolução da criança quanto a:
Interesse em ouvir a leitura;
Interesse em dedicar-se à leitura;
Interesse em ler oralmente;
Participação nas atividades coletivas de comentário e apreciação de texto;
Seleção de textos que atendam a seus objetivos;
Utilização de estratégias adequadas para a compreensão dos diversos textos;
Uso de dados textuais para construção de argumentos;
Identificação de relações entre ideias do texto;
Compreensão do sentido denotativo e conotativo;
Estabelecimento de relações entre texto, ilustração e outros recursos complementares;
Iniciativa de procurar fontes adequadas para resolver dúvidas ou ampliar o conhecimento; desembaraço e fluência na leitura oral;
Atitudes esperadas em espaços mediadores de leitura;
Iniciativa para ampliação do repertório de leitura.
 Acompanhamento do processo individual de aprendizagem por meio de ficha periodicamente discutida com cada criança, em que se explicitem indicadores a respeito
de:
 Ato de ler:
Interesse e empenho em: ouvir a leitura; ler individualmente; ler em voz alta.
Participação nas atividades coletivas sobre textos lidos;
Compreensão de textos correspondentes aos gêneros tratados;
Iniciativa para resolver dúvidas quanto aos textos;
 Ato de estudar:
Curiosidade quanto aos textos para estudo;
Localização e destaque das informações mais relevantes;
Organização e síntese das informações selecionadas;
Interesse em obter mais informações sobre o assunto estudado; colaboração nas atividades em parceria;

217
 Atitude em espaços mediadores de leitura:
Interesse em conhecer/frequentar espaços de leitura;
Compreensão das orientações sobre procedimentos;
Iniciativa em selecionar material de leitura;
 Leitura oral:
Fluência;
Tom de voz;
Efeito produzido nos ouvintes.

Observação
 São imprescindíveis estratégias continuadas de incentivo, em que se apontam os avanços da criança quanto
À leitura.
Pela criança:
 Reflexão sobre o próprio processo de aprendizagem e sobre a participação no processo de avaliação a partir d preenchimento de campo específico da mesma ficha
utilizada pelo professor e discussão conjunta.
Pelo grupo:
Monitoramento permanente dos avanços alcançados quanto à constituição do grupo como uma comunidade de leitores.

Conteúdos

Capacidades / competências O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos
amplas da disciplina

ESCRITA ORTOGRÁFICA  Conhecimentos linguísticos e gramaticais.


 Utilizar, em situações de  Utilização, ao produzir o texto, de conhecimentos linguísticos e
escrita com diversas gramaticais: regras sintáticas de concordância nominal e verbal,
finalidades, os convenções de escrita de citações, pontuação (ponto final, dois-
conhecimentos já pontos, vírgulas em enumerações) e regras ortográficas.
construídos sobre aspectos
convencionais (ortografia,  Utilização, ao produzir o texto, de recursos de coesão pronominal  Recursos de coesão pronominal e articuladores de relações de
acentuação, concordância, (pronomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido sentido.
pontuação), buscando o (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível
maior ajuste possível aos adequado de informatividade.

218
padrões normativos da  Elementos da narrativa.
língua.  Identificação, em narrativas, do cenário, personagem central,
conflito gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual
histórias são narradas, diferenciando narrativas em primeira e
terceira pessoas.
 Diferenciação do discurso indireto e discurso direto,  Efeito de sentido do discurso direto e indireto.
determinando o efeito de sentido de verbos de enunciação e
explicando o uso de variedades linguísticas no discurso direto,
quando for o caso.
 Identificação, em textos versificados, de efeitos de sentido  Recursos rítmicos, sonoros e metafóricos em textos versificados.
decorrentes do uso de recursos rítmicos e sonoros e de
metáforas.

 Observação, em ciberpoemas e minicontos infantis em mídia  Recursos multissemióticos em ciberpoemas e minicontos.


digital, dos recursos multissemióticos presentes nesses textos
digitais.

Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos

 Discussão de problemas de concordância nominal ou verbal e das mudanças necessárias para ajustar a coesão do texto, inserida em situação de revisão.
 Atividades de busca de alternativas para a resolução de problema de sentido decorrente de pontuação inadequada.
 Situações de análise e estudo da utilização, ao produzir o texto, de recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo,
causa, oposição, conclusão, comparação), com nível adequado de informatividade.
 Atividades de identificação, em narrativas, de cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual histórias são narradas,
diferenciando narrativas em primeira e terceiras pessoas, levando em consideração o estudo de textos poéticos da cultura local, nacional, tradicionais e aqueles
referentes às culturas periféricas. Quanto à identificação de pontos de vista, são muito produtivas as leituras de obras que apresentam textos clássicos narrados do
ponto de vista de outro personagem da história base.
 Atividades de leitura de reconhecimento das diferenças e semelhanças entre discurso direto e indireto, focalizando não apenas a pontuação, mas o uso dos verbos
dicendi em cada caso, compreendendo que a presença, na fala de personagens, de variedades linguísticas diferentes daquela em que o texto é narrado produz efeitos
de sentido relevantes.

219
 Atividades colaborativas de leitura para identificar, em textos versificados, os efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos e sonoros e de metáforas,
reconhecendo que recursos linguísticos e discursivos constituem os gêneros literários.
 Atividades de leitura e estudo de ciberpoemas e minicontos digitais, para que os alunos aprendam as suas características fundamentais: o modo de ocupação do espaço
— que pode não ser estático; a presença de recursos de áudio e movimento; o emprego de recursos de interação entre leitor e texto para definição — ou não — dos rumos
do poema. Disponibilizados nas mídias digitais infantis, é importante observar quais recursos multissemióticos os constituem e que efeitos de sentido foram por eles
provocados.
 Situações de registro (no caderno ou em outro suporte) de textos ouvidos, nas quais a criança precisa tratar de aspectos do plano da expressão (“como dizer”) e não do
plano do conteúdo (“o que dizer”) por exemplo, escrita de lembretes de tarefas ou compromissos, notas sobre curiosidades.

Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar
Pelo professor:
 Observação e levantamento dos conhecimentos prévios de cada criança em relação à escrita.
 Observação e registro sistemático de como cada criança procede como autora competente de texto e como parceira de trabalho, tanto em atividades semelhantes às
relacionadas na coluna anterior como em situações de avaliação processual relativas aos objetivos estabelecidos para a escrita.
 Comparação contínua de registros de acompanhamento da evolução da criança quanto a:
Interesse em garantir a boa apresentação dos textos;
Interesse em garantir a adequação dos textos aos padrões normativos;
Aprendizado das convenções relativas à ortografia, acentuação, concordância e pontuação;
Participação nas situações de produção em parceria;
Adequação dos textos de apoio produzidos;
Organização do texto de acordo com as condições de produção;
Adequação do nível de informatividade do texto;
Emprego de estratégias de coesão e coerência.

220
 Acompanhamento do processo individual de aprendizagem por meio de ficha periodicamente discutida com cada aluno, em que se explicitem indicadores a respeito de:
Interesse em produzir (em parceria e individualmente) textos de autoria;
Empenho em revisar versões do texto próprio e do outro;
Participação nas atividades de reflexão sobre a língua;
Aprendizado das convenções da escrita.
Observação:
 São imprescindíveis estratégias continuadas de incentivo à produção da criança, em que se apontam os avanços conseguidos.
Pela criança:
 Reflexão sobre o próprio processo de aprendizagem e sobre a participação no processo de avaliação a partir do preenchimento de campo específico da mesma ficha
utilizada pelo professor e discussão conjunta.
Pelo grupo:
 Monitoramento permanente dos avanços alcançados quanto às produções/revisões coletivas de texto.

Objetivos Conteúdos
Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos
competências aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos

221
amplas da
disciplina
PRODUÇÃO DE TEXTOS  Expressão de opinião e defesa do ponto de vista sobre tema  Opinião e defesa do ponto de vista sobre tema polêmico.
 Produzir, de modo polêmico relacionado a situações vivenciadas na escola e/ou na
autônomo, textos de autoria comunidade, utilizando registro formal e estrutura adequada à
e de apoio à fala planejada, argumentação, considerando a situação comunicativa e o
coesos e coerentes, tema/assunto do texto.
correspondentes aos
gêneros selecionados para o  Escrita como instrumento.
 Valorização da escrita como recurso de organização e estudo.
ano, planejados de acordo
com diferentes situações  Uso da escrita como instrumento de planejamento, aprendizagem
comunicativas e revisar e comunicação de conhecimento.
textos próprios e de outros  Produção de apontamentos, roteiros, resumos e (com ajuda)  Textos expositivos.
quanto a aspectos esquemas, quadros, relatórios e outros textos expositivos.
discursivos e notacionais,
levando em consideração as  Empenho em cuidar, ao escrever, da boa apresentação do texto  Aprimoramento do texto.
condições de produção distribuição espacial, limpeza e caligrafia legível.
estabelecidas.  Monitoramento do próprio processo de estudo: conhecimentos já
construídos, dúvidas, necessidades particulares.
 Planejamento e produção de texto sobre tema de interesse,  Divulgação de resultados de pesquisa em forma de texto.
organizando resultados de pesquisa em fontes de informação
impressas ou digitais, incluindo imagens e gráficos ou tabelas,
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
 Planejamento e produção, com certa autonomia, de verbetes de  Verbetes de dicionário, digitais ou impressos.
dicionário, digitais ou impressos, considerando a situação
comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do texto.
 Narrativas ficcionais.
 Criação de narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando
detalhes descritivos, sequências de eventos e imagens
apropriadas para sustentar o sentido do texto, e marcadores de
tempo, espaço e de fala de personagens.

222
Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos

 Atividade de produção de roteiro para edição de uma reportagem digital sobre temas de interesse da turma, a partir de buscas de informações, imagens, áudios e vídeos
na internet, organizando as ideias e utilizando as informações coletadas por pesquisa para depois escrevê-las, de acordo com as convenções do gênero e considerando
a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
 Atividades de produção de comentário/carta de leitor no jornal escolar, carta aberta à comunidade dentre outros do gênero opinativo, em que levem os alunos a expressar
pontos de vista sobre temas controversos de sua vivência (como o bullying, o uso da tecnologia na sala de aula etc.) e argumentar para legitimar essas opiniões,
observando a situação/tema ou assunto e ao uso adequado do registro formal dos recursos de argumentação. Pode-se prever a participação dos alunos em interações
verbais que requeiram a argumentação, como debates, seminários, mesas-redondas, assembleias, entre outras, para que se informem sobre as questões temáticas;
discutam as opiniões para terem argumentos na produção do texto.

 Atividades de planejamento e produção de textos com temáticas relevantes para o país ou região, como meio-ambiente e sustentabilidade (tratamento do lixo, água etc.),
aspectos relacionados à saúde etc., articulados de modo interdisciplinar em projetos que prevejam situações comunicativas orais, organizando resultados de pesquisa
em fontes de informação impressas ou digitais, incluindo imagens e gráficos ou tabelas e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. Possibilidade
de trabalho interdisciplinar com Matemática, no que se refere à utilização e interpretação de gráficos e tabelas em textos.
 Atividade de planejamento e produção, com certa autonomia, de verbetes de dicionário, digitais ou impressos, considerando a situação comunicativa e o tema/
assunto/finalidade do texto.

 Atividades de produção de narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando detalhes descritivos, sequências de eventos e imagens apropriadas para sustentar o
sentido do texto, e marcadores de tempo, espaço e de fala de personagens. É possível prever o estudo de narrativas representativas da cultura local, nacional e universal
(culturas africana e latino-americana, por exemplo), além de ampliar com a criação parcial (produzir parte desconhecida de um conto lido) e/ou colaboração no
planejamento.

223
Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar

Pelo professor:
 Observação e levantamento dos conhecimentos prévios de cada criança em relação à escrita.
 Observação e registro sistemático de como cada criança procede como autora competente de texto e como parceira de trabalho, tanto em atividades semelhantes às
relacionadas na coluna anterior como em situações de avaliação processual relativas aos objetivos estabelecidos para a escrita.
 Comparação contínua de registros de acompanhamento da evolução da criança quanto a:
Interesse em garantir a boa apresentação dos textos;
Interesse em garantir a adequação dos textos aos padrões normativos;
Aprendizado das convenções relativas à ortografia, acentuação, concordância e pontuação;
Participação nas situações de produção em parceria;
Adequação dos textos de apoio produzidos;
Organização do texto de acordo com as condições de produção;
Adequação do nível de informatividade do texto;
Emprego de estratégias de coesão e coerência.
 Acompanhamento do processo individual de aprendizagem por meio de ficha periodicamente discutida com cada aluno, em que se explicitem indicadores a respeito de:
Interesse em produzir (em parceria e individualmente) textos de autoria;
Empenho em revisar versões do texto próprio e do outro;
Participação nas atividades de reflexão sobre a língua;
Aprendizado das convenções da escrita.

Observação
 São imprescindíveis estratégias continuadas de incentivo à produção da criança, em que se apontam os avanços conseguidos.

Pela criança
 Reflexão sobre o próprio processo de aprendizagem e sobre a participação no processo de avaliação a partir do preenchimento de campo específico da mesma ficha
utilizada pelo professor e discussão conjunta.

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Pelo grupo
 Monitoramento permanente dos avanços alcançados quanto às produções/revisões coletivas de texto.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BNCC comentada. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/início Acesso em: dezembro, 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF, 2017. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/início Acesso em: abril, 2018.
BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua portuguesa - anos iniciais. Brasília, MEC/SEF, 1998.
DOLZ, Joaquim. Revista “Na ponta do lápis”. Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. 2010.

QUADRO REFERÊNCIA PARA O PLANEJAMENTO DO TRABALHO COM OS GÊNEROS TEXTUAIS DO 5°ANO

5º ANO - Gêneros priorizados para o Bimestre


1º BIMESTRE 2º BIMESTRE 3º BIMESTRE 4º BIMESTRE
Relato de experiência Relato de experiência Relato de experiência Relato de experiência

Canções História em Quadrinhos Charge Verbete


Texto instrucional (Bula) Cartuns Poema Entrevista
*Conto (assombração) Anedota *Crônica *Resenha
*Notícia *Folheto *Reportagem digital *Artigo de Opinião
*Carta pessoal (roteiro)
*Seguir todas as etapas de produção.

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