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A partir da vídeo aula assistida, percebe-se diversas áreas de atuação para o técnico em
qualidade, dentre elas: área alimentícia, área da saúde(hospitais e laboratórios) e setor
metalúrgico. Dentre as atividades desenvolvidas, destacam-se: controle, inspeção, garantia e
gestão da qualidade. Nesses setores, é comum ver diversas atividades inerentes ao técnico em
qualidade serem feitas por profissionais sem qualificação técnica, já que a qualidade está ligada
à diversos núcleos da organização, o que faz com que pessoas de diversas áreas de atuação
tenham contato com a mesma. Porém, nota-se a importância do profissional técnico em
qualidade no ambiente profissional, uma vez que, um técnico em qualidade pode alavancar a
imagem da empresa no mercado e garante, para todos os efeitos, uma experiência digna ao
cliente e, por sua vez, ao colaborador.
Explicita-se a particularidade dos setores da qualidade, onde cada empresa é uma empresa e o
serviço prestado pelo técnico é diferenciado com foco na atividade exercida no ambiente de
trabalho.
A qualidade tem um histórico advindo do processo de revolução industrial e das duas grandes
guerras, onde o Japão foi um pioneiro na implementação dos processos de qualidade. Em todos
as obras e movimentos históricos promovidos pela ideia central da qualidade, percebe-se que,
em sua maioria, os autores evidenciam a necessidade de que todos no ambiente organizacional
tenham noções mínimas sobre os processos para a qualidade do ambiente de trabalho e,
concomitantemente, defendem que a qualidade não é algo imensurável ou inatingível. Dentre os
pensamentos disseminados, na minha percepção, destaca-se o de Deming, que acreditava no
envolvimento da gerência no processo da qualidade. Além dele, vários outros nomes se
elucidam, como: Juran e Kaoru Ishikawa.
Outro pensamento que desponta da vídeo aula, é o de Crosby, que diz: “A responsabilidade
principal da qualidade é dos gestores, não dos trabalhadores.”. O pensamento dele traz à tona
uma crítica forte à realidade em que se encontra diversos setores da indústria, onde muitos
colaboradores têm que exercer atividades para as quais não foram capacitados ou nem sequer
foram avisados de que fariam. Muitas das vezes, como dito anteriormente, as empresas nem se
lembram de cobrar um técnico de qualidade no setor que seria de sua responsabilidade, e isso
pode ocasionar diversos problemas para o ambiente organizacional, dentre eles, a não conquista
na certificação ISSO 9001.
Quando se fala em metodologias da qualidade, podemos citar o ciclo PDCA, que propaga em
sua composição o planejamento das atividades e alcance das metas propostas para a
sobrevivência da organização. Nesse ciclo temos os seguintes termos:
Uma organização que não tem responsabilidade acerca dos métodos da qualidade ou não tem
conhecimento delas, normalmente, faz seu controle a partir de uma inspeção do produto final,
ou seja, apenas a etapa A do ciclo PDCA, o que não é eficaz em nenhum sentido, já que é uma
medida tardia e gera custos de retrabalho e matéria prima.