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Atividade 1

Saulo de Souza Maia

A partir da vídeo aula assistida, percebe-se diversas áreas de atuação para o técnico em
qualidade, dentre elas: área alimentícia, área da saúde(hospitais e laboratórios) e setor
metalúrgico. Dentre as atividades desenvolvidas, destacam-se: controle, inspeção, garantia e
gestão da qualidade. Nesses setores, é comum ver diversas atividades inerentes ao técnico em
qualidade serem feitas por profissionais sem qualificação técnica, já que a qualidade está ligada
à diversos núcleos da organização, o que faz com que pessoas de diversas áreas de atuação
tenham contato com a mesma. Porém, nota-se a importância do profissional técnico em
qualidade no ambiente profissional, uma vez que, um técnico em qualidade pode alavancar a
imagem da empresa no mercado e garante, para todos os efeitos, uma experiência digna ao
cliente e, por sua vez, ao colaborador.

Referente aos cargos do técnico em qualidade, sobressaem-se:

 Auditor da qualidade: realiza auditorias internas e externas;


 Inspetor da qualidade: realiza inspeção dos resultados obtidos nos processos;
 Assistente da qualidade de processos: acompanha os resultados dos processos e
auxiliam na melhoria.

Explicita-se a particularidade dos setores da qualidade, onde cada empresa é uma empresa e o
serviço prestado pelo técnico é diferenciado com foco na atividade exercida no ambiente de
trabalho.

A respeito das atividades corriqueiras no dia-a-dia de um técnico, podemos elucidar:

 Participação em auditorias internas e/ou externas;


 Atualização dos indicadores da qualidade;
 Elaboração e realização de pesquisas de satisfação de cliente e de mercado.

O papel da qualidade no ambiente de trabalho é visível quando se fala em planejamento, uma


vez que, o sucesso da organização depende diretamente de um planejamento estratégico e útil,
pensado justamente no sucesso individual e, consequentemente, da organização como um todo.
Além do mais, a implementação da qualidade endossa para que haja: competitividade, pessoas
mais competentes, produtividade, inovação tecnologia, eficácia, uso racional dos recursos
financeiros e etc. Tudo isso engloba o planejamento, de forma afirmativa, quando falamos dos
cases de sucesso, onde é possível ver a atuação da qualidade na conquista das empresas com
certificação ISSO 9001.

Contextualizando a qualidade no ambiente organizacional, é importante suscitar que as


empresas tendem a serem resistentes à implementação do modelo adequado de qualidade no
início, mas, com as certas decorrências e foco é possível implementá-la.

A qualidade tem um histórico advindo do processo de revolução industrial e das duas grandes
guerras, onde o Japão foi um pioneiro na implementação dos processos de qualidade. Em todos
as obras e movimentos históricos promovidos pela ideia central da qualidade, percebe-se que,
em sua maioria, os autores evidenciam a necessidade de que todos no ambiente organizacional
tenham noções mínimas sobre os processos para a qualidade do ambiente de trabalho e,
concomitantemente, defendem que a qualidade não é algo imensurável ou inatingível. Dentre os
pensamentos disseminados, na minha percepção, destaca-se o de Deming, que acreditava no
envolvimento da gerência no processo da qualidade. Além dele, vários outros nomes se
elucidam, como: Juran e Kaoru Ishikawa.

É importante, também, trazer à tona o pensamento de Ishikawa, que dizia: “O controle da


qualidade com a educação e termina com a educação. Para promover o controle da qualidade
com a participação de todos, a educação em controle de qualidade precisa ser dada a todos os
empregados, do presidente aos operários na linha de montagem.”. Pensamento esse que se
compara ao de Karl Marx, quando disse que: “o trabalho é uma dimensão ineliminável da vida
humana, isto é, uma dimensão ontológica fundamental, pois, por meio dele, o homem cria, livre
e conscientemente, a realidade, bem como o permite dar um salto da mera existência orgânica à
sociabilidade.”, já que, espera-se que o ambiente de trabalho seja um local não só de lucro,
mas, também, de sociabilidade de conhecimento entre os indivíduos para que não haja
disparidade entre as competências que cada um possui.

Outro pensamento que desponta da vídeo aula, é o de Crosby, que diz: “A responsabilidade
principal da qualidade é dos gestores, não dos trabalhadores.”. O pensamento dele traz à tona
uma crítica forte à realidade em que se encontra diversos setores da indústria, onde muitos
colaboradores têm que exercer atividades para as quais não foram capacitados ou nem sequer
foram avisados de que fariam. Muitas das vezes, como dito anteriormente, as empresas nem se
lembram de cobrar um técnico de qualidade no setor que seria de sua responsabilidade, e isso
pode ocasionar diversos problemas para o ambiente organizacional, dentre eles, a não conquista
na certificação ISSO 9001.

Quando se fala em metodologias da qualidade, podemos citar o ciclo PDCA, que propaga em
sua composição o planejamento das atividades e alcance das metas propostas para a
sobrevivência da organização. Nesse ciclo temos os seguintes termos:

 P = Planejamento: onde são propostas as metas a serem alcançadas;


 D = Execução: onde são executadas as metas planejadas anteriormente;
 C = verificação: onde são feitos as comparações dos dados colhidos na primeira
etapa(P) e averiguado se é viável continuar a implementação;
 A = atuação: é o momento onde decidimos a maneira de atuação no planejamento.

Do ponto A, despontam duas formas de atuação, são elas:

 Caso a meta seja satisfatória, adotar o planejamento proposto inicialmente;


 Caso a meta não seja satisfatória, agir sobre o planejamento fazendo alterações.

Uma organização que não tem responsabilidade acerca dos métodos da qualidade ou não tem
conhecimento delas, normalmente, faz seu controle a partir de uma inspeção do produto final,
ou seja, apenas a etapa A do ciclo PDCA, o que não é eficaz em nenhum sentido, já que é uma
medida tardia e gera custos de retrabalho e matéria prima.

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