Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NÍVEL Da ESCRITA
ALFABÉTICO
Componentes do grupo:
ANDRE RICARDO PEREIRA DA SILVA - UL22210329
BERNADETH DE JESUS FARIAS - UL22207130
CLAUDIANE FARIAS MUNIZ - UL22120283
CLEISON DA SILVA FERNANDES - UL22110999
DORATIS FERNANDES LOPES MOREIRA - UL 22119069
ENEDINA FERREIRA DE SOUZA SOARES - UL22113079
HÁDINA DA SILVA SOUSA - UL22115191
MATEUS MANOEL SOUSA GOMES - UL22206729
SIMONE DA SILVA CORRERIA SANTANA - UL 22115998
TALITA NOLETO ARRUDA - UL22121561
THIAGO OLIVEIRA DOS SANTOS - UL22113613
VANUZA RODRIGUES DE ALCANTARA - UL22115188
introdução
Como diria Emília Ferreiro e Ana Teberosky, a escrita é uma
forma de representar aquilo que é funcionalmente
significativo, estabelecendo um sistema de regras próprias.
Através dos resultados obtidos por meio da pesquisa
realizada por Emilia Ferreiro e Ana Teberosky foram
definidos cinco níveis de desenvolvimento da escrita e neste
estudo iremos enfatizar o nível de escrita alfabético, neste
nível, o aluno já domina a relação existente entre letras sílaba
som e as regularidades da língua. Faz relação sonora das
palavras, escreve do jeito que fala, oculta letras quando
mistura a hipótese alfabética e silábica, problemas
ortográficos.
NÍVEL DA ESCRITA:
ALFABÉTICO
Para a criança ser alfabetizada ela passa por um processo de
aprendizagem. Nesse processo a criança passa por vários estágios ou
fases.
Para Emilia Ferreiro, a alfabetização das crianças não provém de
métodos de como ensinar a ler e a escrever. Mas sim, de como as
crianças aprendem, elas “(re)constroem o conhecimento sobre a língua
escrita por meio de hipóteses que formulam para compreender o
funcionamento desse objeto de conhecimento” (MELLO, 2015, p.272).
Emilia defende a teoria Construtivista sobre o aprendizado, com base
nas ideias de Piaget, onde “a criança ativa constrói seu conhecimento na
interação com o meio — neste caso a língua escrita — e se desenvolve
ao longo de estágios” (ANDRADE, 2017, p.1416).
Os postulados de Ferreiro e Teberosky sobre alfabetização
nos permite compreender que se trata de um processo contínuo,
onde a criança cria hipóteses gráficas para representar seu próprio
nome, ou o nome dos objetos, como todas as outras coisas que
fazem parte de seu meio social.
No último nível, chamado alfabético, a criança já compreende
a relação entre a palavra escrita e sua quantidade de letras,
mesmo que algumas sílabas tenham som de apenas uma letra. A
criança é capaz de entender e diferenciar vogais e consoantes, que
a linguagem escrita é a representação da linguagem oral, sem mais
a existência de conflito sobre a quantidade de letras que se deve
utilizar. Mendonça (2008) é crítico ao afirmar que depois de já
alfabetizadas, devem entender que nem sempre o jeito que se fala
é o mesmo jeito que se escreve.
A partir do momento em que a criança passa a considerar a
grafia da palavra em seu processo de leitura, “os fragmentos
gráficos são colocados em correspondência com segmentos do
enunciado.” (FERREIRO; TEBEROSKY, 1999, p. 101).
Em outra perspectiva teórica, os modelos de aprendizagem da
leitura de palavras, em sistemas de escrita alfabética, se baseiam
em fases nas quais estratégias de reconhecimento da palavra
escrita são modificadas (EHRI, 2005). Nessa fase, a criança ainda
não demonstra ter noção da função simbólica das letras, que é
desenvolvida por meio de um processo mais amplo de apropriação
da natureza do sistema de escrita, como descrito na teoria da
psicogênese da língua escrita.
Essa seria uma forma incipiente de leitura alfabética, “chamada
leitura por pistas fonéticas” (EHRI, 2013a, p. 162), que precederia
a decodificação. Na teoria de Ehri, essa fase, que é denominada
alfabética parcial,