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Autores:
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de
Carvalho Oliveira
Aula 11
21 de Abril de 2020
1619643
Sumário
Introdução ......................................................................................................................... 3
1. Contextualização ........................................................................................................... 4
2. Revisão em mapas e esquemas ...................................................................................... 5
2.1 – Conceitos iniciais ...................................................................................................................... 5
2.2 – Documentação de auditoria e planejamento de auditoria .................................................... 14
2.3 – Amostragem. Eventos subsequentes. Controle de qualidade. ............................................... 20
2.4 – Evidência de auditoria. Testes e procedimentos de auditoria. .............................................. 25
2.5 – Relatório de Auditoria ............................................................................................................ 31
2.6 – Controles internos. ................................................................................................................. 37
2.7 – Procedimentos em áreas específicas...................................................................................... 46
2.8 – Auditoria governamental: tipos, formas e procedimentos. ................................................... 50
2.9 – Auditoria Governamental: INTOSAI. ...................................................................................... 57
2.10 – Governança e Coso. .............................................................................................................. 66
2.2 – Auditoria Interna .................................................................................................................... 84
3. Simulado...................................................................................................................... 91
4. Gabarito....................................................................................................................... 98
5. Simulado Comentado................................................................................................... 91
6. Agradecimentos ......................................................................................................... 104
INTRODUÇÃO
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
A aula de hoje é diferente. Será apresentada uma consolidação de todos os 153 mapas mentais e
esquemas explorados durante o curso, bem como um simulado com 15 questões.
A nossa ideia é antever aquilo que tem uma probabilidade razoável de cair na sua prova de
Auditoria!
Ressalte-se que nosso curso contemplou 12 aulas, com 554 questões objetivas comentadas na
íntegra e 153 questões subjetivas, conforme o relatório a seguir.
1.
Grau de
Menos amplo Mais amplo
independência
Interessados no
Própria Empresa Empresa e público em geral
trabalho
Continuidade do
Contínuo Periódico / Pontual
trabalho
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
Independência compreende:
20.
1.
2.
3.
4.
Finalidades do planejamento:
5.
6.
7.
8.
A área da auditoria
9.
10.
11.
12.
13.
1.
2.
3.
4.
Avaliação de Avaliação do
riscos considera risco de
Direta Direta
os controles distorção
relevantes relevante
Valor da
Taxa esperada distorção que o
Direta Direta
de desvios auditor espera
encontrar
Nível de
Nível de
segurança
segurança
desejado de que
desejado de que
a taxa tolerável
a distorção
não seja Direta Direta
tolerável não é
excedida pela
excedida pela
taxa real de
distorção real na
desvio na
população
população
Uso de outros
- procedimentos Inversa
substantivos
Estratificação da
- Inversa
população
5.
6.
7.
Informações complementares:
8.
9.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
1.
2.
Com ressalvas
Adversa
Abstenção de opinião
3.
(a) título;
[...]
4.
==18b6bb==
5.
6.
7.
grande catástrofe que tenha tido, ou continue a ter, efeito significativo sobre a
posição patrimonial e financeira da entidade.
8.
1.
Sistema
contábil e de
controles
internos
Conjunto
Plano de integrado de
organização método e
procedimentos
2.
3.
Avaliação do
sistema
contábil e de
controles
internos
Procedimentos de
Ambiente de
controle adotados
controle
pela
existente na
administração da
entidade
entidade.
4.
5.
6.
ESTRUTURA DE
CONTROLE INERNO
AMBIENTE DE CONTROLE
MAPEAMENTO E AVALIAÇÃO
DE RISCOS
PROCEDIMENTOS DE
CONTROLE
INFORMAÇÃO E
COMUNICAÇÃO
MONITORAMENTO
7.
8.
Mapeamento de riscos: é a identificação dos eventos ou das condições que podem afetar
a qualidade da informação contábil.
Avaliação de riscos: corresponde à análise da relevância dos riscos identificados,
incluindo:
(a) a avaliação da probabilidade de sua ocorrência;
(b) a forma como serão gerenciados;
(c) a definição das ações a serem implementadas para prevenir a sua ocorrência ou
minimizar seu potencial; e
(d) a resposta ao risco, indicando a decisão gerencial para mitigar os riscos, a partir de
uma abordagem geral e estratégica, considerando as hipóteses de eliminação, redução,
aceitação ou compartilhamento.
9.
10.
11.
Controles Administrativos
- estrutura organizacional;
- delegação de autoridade; Controles Contábeis
- intruções escritas; - Sistema Contábil
- ambiente operacional;
ambiente de TI
12.
1.
2.
3.
4.
Ativo fictício
Bem registrado, mas não existe!
Passivo oculto
Obrigações não registradas (ou a menor), mas existem!
Passivo fictício
Manutenção no passivo de obrigações já pagas ou manutenção no passivo de obrigações cuja
exigibilidade não seja comprovada. (Obrigações registradas, mas não existem!)
Ativo oculto
Bem ou direito não registrado, mas existe!
5.
RAZÃO GERAL
REGISTRO FINAL
REGISTRO INTERMEDIÁRIO
REGISTRO INICIAL
DOCUMENTO
6.
DOCUMENTO
REGISTRO INICIAL
REGISTRO INTERMEDIÁRIO
REGISTRO FINAL
RAZÃO
7.
8.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
TIPOS
EFICÁCIA METAS
OTIMIZAÇÃO DOS
EFICIÊNCIA
RECURSOS
7.
8.
9.
Tipos de evidências
de auditoria
10.
11.
1.
OBJETIVIDADE Extatos.
INTOSAI
NEUTRALIDADE
POLÍTICA Ausência de conflitos profissionais
CONFLITO DE
INTERESSES Ausência de relação com o ente auditado.
COMPETÊNCIA
PROFISSIONAL Altos níveis de profissionalismo
2.
3.
(c) A auditoria dos sistemas e das operações financeiras, que inclui avaliação do
cumprimento dos estatutos e regulamentos aplicáveis;
(f) Informar qualquer outra questão resultante da auditoria ou a ela relacionada, e que
a EFS considere que deva ser manifestada.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
1.
2.
3.
Ambiente de Controle:
4.
Avaliação de riscos:
5.
Atividades de controle:
6.
Informação e comunicação:
7.
Monitoramento:
9.
10.
11.
12.
11
13.
• Sociedade e Estado
• Órgãos e entidades
• Atividades intraorganizacionais.
14.
15.
• Legitimidade
•Equidade
• Responsabilidade
• Eficiência
• Probidade
• Transparência
• Accountability
16.
Componentes de governança:
• Pessoas e competências.
•Princípios e comportamentos.
• Liderança organizacional.
• Sistema de governança.
• Estratégia organizacional.
• Alinhamento transorganizacional.
• Auditoria Interna.
• Accountability e transparência
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
Linha de Defesa
Situada ao nível da gestão, a primeira linha de defesa é responsável por identificar, avaliar,
controlar e mitigar os riscos, guiando o desenvolvimento e a implementação de políticas e
procedimentos internos destinados a garantir que as atividades sejam realizadas de acordo com
as metas e objetivos da organização.
Primeira linha A primeira linha contempla os controles primários, que devem ser instituídos e mantidos pelos
de defesa gestores responsáveis pela implementação das políticas públicas durante a execução de
atividades e tarefas, no âmbito de seus macroprocessos finalísticos e de apoio.
De forma a assegurar sua adequação e eficácia, os controles internos devem ser integrados ao
processo de gestão, dimensionados e desenvolvidos na proporção requerida pelos riscos, de
acordo com a natureza, a complexidade, a estrutura e a missão da organização.
As instâncias de segunda linha de defesa estão situadas ao nível da gestão e objetivam assegurar
que as atividades realizadas pela primeira linha sejam desenvolvidas e executadas de forma
apropriada.
Essas instâncias são destinadas a apoiar o desenvolvimento dos controles internos da gestão e
Segunda linha realizar atividades de supervisão e de monitoramento das ações desenvolvidas no âmbito da
de defesa primeira linha de defesa, que incluem gerenciamento de riscos, conformidade, verificação de
qualidade, controle financeiro, orientação e treinamento.
A terceira linha de defesa é representada pela atividade de auditoria interna governamental, que
presta serviços de avaliação e de consultoria com base nos pressupostos de autonomia técnica e
de objetividade.
A atividade de auditoria deve ser desempenhada com o propósito de contribuir para o
aprimoramento das políticas públicas e a atuação das organizações que as gerenciam. Os
Terceira linha destinatários dos serviços de avaliação e de consultoria prestados pelas unidades são a alta
de defesa administração, os gestores das organizações e entidades públicas federais e a sociedade.
As unidades de auditoria interna governamental devem apoiar os órgãos e as entidades do
Poder Executivo federal na estruturação e no efetivo funcionamento da primeira e da segunda
linha de defesa da gestão, por meio da prestação de serviços de consultoria e avaliação dos
processos de governança, gerenciamento de riscos e controles internos.
24.
25.
26.
27.
28.
1.
2.
3.
4.
Planejamento
Análise de Riscos
Emprego da Amostragem
5.
6.
7.
8.
9.
Metodologia adotada
Relatório da Auditoria Interna
10.
11.
12.
13.
14.
15.
3. SIMULADO
a) aleatória;
b) casual;
c) intencional;
d) randômica;
e) sistemática.
estoques, e de examinar, por amostragem, certos itens do estoque para avaliar a condição
em que eles se encontram.
Os procedimentos de auditoria indicados nesse caso são, respectivamente:
a) entrevista e conferência;
b) indagação e inspeção;
c) indagação e rastreamento;
d) observação e inspeção;
e) observação e conferência..
b) Operacional.
c) de Demonstrações Contábeis.
d) de Sistemas Contábeis.
e) de Obras Públicas.
4. GABARITO
1. E
2. A
3. B
4. E
5. E
6. A
7. B
8. D
9. B
10. C
11. D
12. B
13. B
14. B
15. D
5. SIMULADO COMENTADO
b) Identificar fraudes nas demonstrações contábeis e aprimorar o controle interno para que
novas fraudes não aconteçam.
c) Detectar erros nas demonstrações contábeis e instruir a administração e os responsáveis pela
governança, de modo que novos erros sejam evitados.
d) Apresentar um relatório com parecer que reflita sua opinião sobre as demonstrações
contábeis apresentadas e assegurar que elas estão livres de fraudes.
e) Dar uma opinião imparcial sobre as demonstrações contábeis e assegurar que estas estão
livres de fraudes e de erros.
Comentários
Questão bem tranquila, que pede a literalidade do “famoso” item 11 da NBC TA 200 (R1).
Vejamos mais uma vez:
Item 11. Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, os objetivos gerais do auditor
são:
(a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres
de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando
assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório
financeiro aplicável; e
(b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido
pelas NBCs TA, em conformidade com as constatações do auditor.
Letras B e C trazem responsabilidades primárias da administração da entidade, e não do
auditor (prevenção e detecção de fraudes e erros). O erro das letras D e E está no trecho
“assegurar que as demonstrações estão livres de fraudes” – vimos que o auditor busca
segurança razoável a esse respeito.
Gabarito: “A”.
Vimos que a documentação de auditoria (ou papéis de trabalho) deve ser preparada
tempestivamente pelo auditor de maneira que um outro auditor experiente, sem
envolvimento com os trabalhos, entenda o contexto geral em que a auditoria foi conduzida,
ou seja, os procedimentos executados, as evidências obtidas e as conclusões alcançadas.
Pelo exposto, nosso gabarito é a letra B. Vamos analisar as demais assertivas:
A: ERRADA. Assertiva carece de qualquer previsão normativa e é, em certa medida, absurda.
Seria mais razoável entender que cópias dos documentos utilizados no ano corrente fazem
parte da documentação de auditoria.
C: ERRADA. A melhor doutrina, bem como as normas de auditoria governamental, classificam
a documentação de auditoria em corrente (utilizadas no exercício em curso) e permanente
(papéis que são de importância de importância diária e contínua, ano após ano para
consulta). Portanto a assertiva erra ao dizer que documentação corrente é utilizada por mais
de um período.
D: ERRADA. Assertiva aparentemente não contém nenhuma impropriedade. Ocorre que ela
não conta, como no caso da letra B, com previsão normativa expressa.
E: ERRADA. Assertiva também carece de previsão normativa. As normas dizem ainda que não
é necessário nem praticável para o auditor documentar todos os assuntos considerados ou
todos os julgamentos profissionais exercidos na auditoria.
Gabarito: “B”.
Comentários
Conforme vimos ao longo da aula, o auditor deve preparar tempestivamente a
documentação de auditoria, que seja suficiente para permitir que um auditor experiente,
sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda:
(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir
com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis;
(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria
obtida; e
(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito
deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões.
Pelo exposto, todos os itens da questão estão corretos (literalidade da NBC TA 230 (R1) –
Item 8).
Gabarito: “E”.
d) observação e inspeção;
e) observação e conferência.
Comentários
Quando o auditor acompanha a contagem física de estoque (inventário) feita por
funcionários da entidade (outros que não o próprio auditor), estamos diante do
procedimento da Observação. Já quando o auditor faz (ele próprio) um exame físico de um
ativo tangível, estamos diante do procedimento de Inspeção.
Gabarito: “D”.
Demonstrações contábeis
Opinião com ressalva Opinião adversa
apresentam distorções relevantes
Gabarito: “B”.
10. (FGV / ALERO – Consultor Legislativo – 2018)
A Cia. Vermelha é controladora da Cia. Preta. A Cia. Vermelha é auditada pela Cia. V e a Cia.
Preta é auditada pela Cia. P.
Acerca do relatório do auditor em relação ao fato, assinale a afirmativa correta.
a) O relatório da Cia. Vermelha deve trazer uma ressalva.
b) O relatório da Cia. Preta deve trazer uma ressalva.
c) O relatório da Cia. Vermelha deve conter um parágrafo de ênfase.
d) O relatório da Cia. Preta deve conter um parágrafo de ênfase.
e) O auditor da Cia. Vermelha deve abster-se de dar uma opinião, a menos que a controlada e
a controladora sejam auditadas pela mesma empresa de auditoria.
Comentários
Antes de entrar no mérito da questão, vamos esclarecer cada nome de companhia previsto
no enunciado.
Cia. Vermelha: controla a Cia. Preta – a Cia. Vermelha é a controladora.
Cia. Preta: é controlada pela Cia. Vermelha.
Cia. V: firma de auditoria que audita a Cia. Vermelha.
Cia. P: firma que audita a Cia. Preta.
Das informações acima, nos interessa o fato de que as demonstrações da empresa controlada
(Cia. Preta) são auditadas por uma firma (Cia. P), enquanto as demonstrações da
controladora (Cia. Vermelha) são auditadas por firma distinta (Cia. V).
A NBC T 11 previa que, nesses casos, o auditor da controladora (Cia. Vermelha) deve destacar
esse fato em seu parecer. Veja o que diz a norma:
11.3.9 – PARECER QUANDO DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE CONTROLADAS E/OU
COLIGADAS SÃO AUDITADAS POR OUTROS AUDITORES
11.3.9.1 – O auditor deve assegurar-se de que as demonstrações contábeis das controladas
e/ou coligadas, relevantes, utilizadas para fins de consolidação ou contabilização dos
investimentos pelo valor do patrimônio líquido na controladora e/ou investidora, estão de
acordo com as disposições contidas no item 11.1.1.1.
11.3.9.2 – Quando houver participação de outros auditores independentes no exame das
demonstrações contábeis das controladas e/ ou coligadas, relevantes, o auditor da
controladora e/ou investidora deve destacar esse fato no seu parecer.
e) Comparar as quantidades para o período corrente com períodos anteriores por classe ou
categoria de estoque, local ou outros critérios, ou comparação de quantidades contadas com
registros de estoques.
Gabarito: “B”.
Gabarito: “B”.
6. AGRADECIMENTOS
Chegamos ao final do nosso curso. Esperamos que tenham gostado.
Saibam que estamos sempre abertos às críticas e sugestões!
Boa prova e fiquem com Deus!