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Aula 11

Normas de Auditoria p/ TCE-AM (Analista


de Controle Externo. - Auditoria
Governamental) - FGV

Autores:
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de
Carvalho Oliveira
Aula 11
21 de Abril de 2020

00411713221 - Janaína Miranda dos Santos


Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira
Aula 11

1619643

Sumário
Introdução ......................................................................................................................... 3
1. Contextualização ........................................................................................................... 4
2. Revisão em mapas e esquemas ...................................................................................... 5
2.1 – Conceitos iniciais ...................................................................................................................... 5
2.2 – Documentação de auditoria e planejamento de auditoria .................................................... 14
2.3 – Amostragem. Eventos subsequentes. Controle de qualidade. ............................................... 20
2.4 – Evidência de auditoria. Testes e procedimentos de auditoria. .............................................. 25
2.5 – Relatório de Auditoria ............................................................................................................ 31
2.6 – Controles internos. ................................................................................................................. 37
2.7 – Procedimentos em áreas específicas...................................................................................... 46
2.8 – Auditoria governamental: tipos, formas e procedimentos. ................................................... 50
2.9 – Auditoria Governamental: INTOSAI. ...................................................................................... 57
2.10 – Governança e Coso. .............................................................................................................. 66
2.2 – Auditoria Interna .................................................................................................................... 84
3. Simulado...................................................................................................................... 91
4. Gabarito....................................................................................................................... 98

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5. Simulado Comentado................................................................................................... 91
6. Agradecimentos ......................................................................................................... 104

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INTRODUÇÃO

Olá, amigos do Estratégia Concursos, tudo bem?

Chegamos à última aula do nosso CURSO DE NORMAS DE AUDITORIA P/ TCE-AM (ANALISTA DE


CONTROLE EXTERNO).

Havendo qualquer dificuldade na compreensão da teoria ou na resolução


dos exercícios, não deixe de entrar em contato conosco pelo fórum de
dúvidas e também por meio de nossas redes sociais! Vamos à nossa aula!

Tonyvan Carvalho (@professortonyvancarvalho)


Guilherme Sant’Anna (@prof.guilhermesantanna)

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1. CONTEXTUALIZAÇÃO
A aula de hoje é diferente. Será apresentada uma consolidação de todos os 153 mapas mentais e
esquemas explorados durante o curso, bem como um simulado com 15 questões.
A nossa ideia é antever aquilo que tem uma probabilidade razoável de cair na sua prova de
Auditoria!
Ressalte-se que nosso curso contemplou 12 aulas, com 554 questões objetivas comentadas na
íntegra e 153 questões subjetivas, conforme o relatório a seguir.

RELATÓRIO DO CURSO DE AUDITORIA PARA ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO DO TCE AM


AULA SUBJETIVAS OBJETIVAS MAPAS
0 - Conceitos iniciais de Auditoria 18 60 18
1 - Planejamento e Documentação 18 64 13
2 - Amostragem, Eventos subsequentes e controle de 19 54 10
qualidade.
3 - Evidência e Procedimentos de Auditoria 15 75 11
4 - Relatório de Auditoria 14 45 8
5 - Controle Interno 5 37 12
6 - Procedimentos em áreas específicas 14 42 8
7 - Auditoria Governamental: tipos, formas. 18 33 11
8 - Auditoria Governamental: INTOSAI. 15 26 19
9 - Governança e Coso. 17 36 28
10 - Auditoria interna 0 82 15
TOTAL 153 554 153

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2. REVISÃO EM MAPAS E ESQUEMAS

2.1 – CONCEITOS INICIAIS

1.

DIFERENÇAS ENTRE AUDITORIA INTERNA E EXTERNA

Elementos Auditoria Interna Auditoria Externa

Sujeito Funcionários da empresa – via Profissional independente


de regra (externo)

Ação e Objetivo Exames dos controles Exame das demonstrações


operacionais financeiras

Finalidade Promover melhorias nos Opinar sobre as demonstrações


controles operacionais financeiras

Relatório Recomendações de controle


principal interno e eficiência Relatório (parecer)
administrativa

Grau de
Menos amplo Mais amplo
independência

Interessados no
Própria Empresa Empresa e público em geral
trabalho

Responsabilidade Trabalhista Profissional, civil e criminal

Continuidade do
Contínuo Periódico / Pontual
trabalho

Tipo de Auditoria Contábil e operacional Contábil


2
Quem exerce a Contador com registro no CRC
atividades

Documento que Relatório


produz

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2.

Palvras-chave dos tipos de Auditoria

Auditoria de Avaliação da Gestão: CERTIFICAR A REGULARIDADE DAS


CONTAS, VERIFICAR A EXECUÇÃO DE CONTRATOS,...,A PROBIDADE NA
APLICAÇÃO DE DINHEIROS PÚBLICOS.

Auditoria de Acompanhamento da Gestão: ATUAR EM TEMPO REAL SOBRE


OS ATOS DE GESTÃO.

Auditoria Contábil: OPINAR SE OS REGISTROS CONTÁBEIS ESTÃO EM


CONFORMIDADE COM A ESTRUTURA DE RELATÓRIO APLICÁVEL.

Auditoria opercional: EMITIR UMA OPINIÃO SOBRE A GESTÃO QUANTO AOS


ASPECTOS DA EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E ECONOMICIDADE.

Auditoria especial: EXAME DE FATOS OU SITUAÇÕES CONSIDERADAS


RELEVANTES.

3.

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4.

As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela


sua administração

A auditoria das demonstrações contábeis NÃO exime dessas responsabilidades a


administração ou os responsáveis pela governança.

5.

6.

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7.

8.

O que NÃO é objetivo do Auditor

Assegurar a viabilidade futura da entidade (fora do escopo do trabalho);

Atestar a eficiência/eficácia dos negócios (fora do escopo do trabalho);

Elaborar demonstrações contábeis (cabe à Administração da entidade);

Detectar e prevenir erros e fraudes (cabe à Administração da entidade);

Auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos


(isso é objetivo do Auditor Interno).

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13.

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15.

Definição dos princípios éticos

Integridade – ser franco e honesto em todos os relacionamentos profissionais e


comerciais

Objetividade – não permitir que comportamento tendencioso, conflito de interesse ou


influência indevida de outros afetem o julgamento profissional ou de negócio.

Competência profissional e devido zelo – manter o conhecimento e a habilidade


profissionais no nível adequado para assegurar que clientes e/ou empregador
recebam serviços profissionais competentes com base em desenvolvimentos atuais da
prática, legislação e técnicas, e agir diligentemente e de acordo com as normas técnicas e
profissionais aplicáveis.

Sigilo profissional (ou confidencialidade) – respeitar o sigilo das informações obtidas


em decorrência de relacionamentos profissionais e comerciais e, portanto, não divulgar
nenhuma dessas informações a terceiros, a menos que haja algum direito ou dever
legal ou profissional de divulgação, nem usar as informações para obtenção de
vantagem pessoal pelo profissional da contabilidade ou por terceiros.

Comportamento profissional – cumprir as leis e os regulamentos pertinentes e evitar


qualquer ação que desacredite a profissão.

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18.

19.

Independência compreende:

Independência de pensamento: postura que permite a apresentação de conclusão que não


sofra efeitos de influências que comprometam o julgamento profissional, permitindo que a
pessoa atue com integridade, objetividade e ceticismo profissional.

Aparência de independência: evitar fatos e circunstâncias que sejam tão significativos a


ponto de que um terceiro com experiência, conhecimento e bom senso provavelmente
concluiria, ponderando todos os fatos e circunstâncias específicas, que a integridade, a
objetividade ou o ceticismo profissional da firma, ou de membro da equipe de auditoria
ficaram comprometidos.

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2.2 – DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA E PLANEJAMENTO DE AUDITORIA

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4.

Finalidades do planejamento:

Auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da


auditoria;

Auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas


potenciais

Auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria


para que seja realizado de forma eficaz e eficiente;

Auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis


apropriados de capacidade e competência para responderem aos riscos
esperados e na alocação apropriada de tarefas;

Facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a


revisão do seu trabalho;

Auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros


auditores e especialistas.

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8.

Fatores que alteram a natureza, a época e a extensão do planejamento:

O porte e a complexidade da entidade

A área da auditoria

Os riscos de distorções relevantes

A capacidade e a competência dos membros individuais da equipe

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2.3 – AMOSTRAGEM. EVENTOS SUBSEQUENTES. CONTROLE DE QUALIDADE.

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4.

FATORES QUE INFLUENCIAM NO TAMANHO DA AMOSTRA

Testes de Controle Testes de Detalhes

Fator Relação Fator Relação

Avaliação de Avaliação do
riscos considera risco de
Direta Direta
os controles distorção
relevantes relevante

Taxa tolerável de Distorção


Inversa Inversa
desvio tolerável

Valor da
Taxa esperada distorção que o
Direta Direta
de desvios auditor espera
encontrar

Nível de
Nível de
segurança
segurança
desejado de que
desejado de que
a taxa tolerável
a distorção
não seja Direta Direta
tolerável não é
excedida pela
excedida pela
taxa real de
distorção real na
desvio na
população
população

Uso de outros
- procedimentos Inversa
substantivos

Estratificação da
- Inversa
população

Quantidade de unidades de amostragem na população: efeito


negligenciável

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7.

Informações complementares:

• Seleção sistemática: a qtd. de un. de amostragem na população é


dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem
como, por exemplo, 50, e após determinar um ponto de início dentro das
primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem seguinte é selecionada.

• Seleção ao acaso: embora nenhuma técnica estruturada seja usada, o


auditor, ainda assim, evitaria qualquer tendenciosidade ou previsibilidade
consciente. A seleção ao acaso não é apropriada quando se usar a
amostragem estatística.

• Seleção de bloco: a seleção de bloco geralmente não pode ser usada


em amostragem de auditoria porque a maioria das populações está
estruturada de modo que esses itens em sequência podem ter
características semelhantes entre si, mas características diferentes de
outros itens de outros lugares da população.

8.

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2.4 – EVIDÊNCIA DE AUDITORIA. TESTES E PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA.

1.

2.

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2.5 – RELATÓRIO DE AUDITORIA

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2.

Tipos de opinião modifica:

Com ressalvas

Adversa

Abstenção de opinião

3.

Elementos mínimos que devem estar contidos no


Relatório de Auditoria:

(a) título;

(b) destinatário, conforme exigido pelas circunstâncias da contratação;

(c) parágrafo da opinião contendo a opinião expressa sobre as demonstrações contábeis


e referência à estrutura de relatório financeiro aplicável utilizada para elaborar as
demonstrações contábeis.

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d) identificação de que as demonstrações contábeis da entidade foram auditadas;

(e) declaração de que o auditor é independente da entidade, de acordo com as


exigências éticas relevantes relacionadas com a auditoria, e que ele atendeu às outras
responsabilidades éticas do auditor, de acordo com essas exigências.

[...]

(j) descrição das responsabilidades da administração pela elaboração das


demonstrações contábeis e identificação dos responsáveis pela supervisão do processo
de apresentação de relatórios financeiros;

(k) referência às normas brasileiras e internacionais de auditoria e à lei ou regulamento


e descrição da responsabilidade do auditor pela auditoria das demonstrações
contábeis;

(l) nome do sócio ou técnico responsável e seu número de registro no CRC;

(m) assinatura do auditor;

(n) localidade em que o relatório foi emitido;

(o) data do relatório do auditor.

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4.

==18b6bb==

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7.

Exemplos de circunstâncias em que o auditor pode considerar necessário incluir um


parágrafo de ênfase são:

existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio excepcional ou


ação regulatória.

evento subsequente significativo ocorrido entre a data das demonstrações


contábeis e a data do relatório do auditor .

aplicação antecipada (quando permitida) de nova norma contábil com efeito


relevante sobre as demonstrações contábeis.

grande catástrofe que tenha tido, ou continue a ter, efeito significativo sobre a
posição patrimonial e financeira da entidade.

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2.6 – CONTROLES INTERNOS.

1.

Sistema
contábil e de
controles
internos

Conjunto
Plano de integrado de
organização método e
procedimentos

2.

Fatores a considerar no estudo e avaliação do sistema contábil e de controles internos da


entidade como base para determinação da natureza, oportunidade e extensão dos
procedimentos:

O tamanho e a complexidade das atividades da entidade.

Os sistemas de informação contábil, para efeitos tanto internos quanto


externos.

As áreas de risco da auditoria.

A natureza da documentação, em face dos sistemas de informatização


adotados pela entidade.

O grau de descentralização de decisão, adotado pela administração da


entidade.

O grau de envolvimento da auditoria interna, se existente.

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3.

Avaliação do
sistema
contábil e de
controles
internos

Procedimentos de
Ambiente de
controle adotados
controle
pela
existente na
administração da
entidade
entidade.

4.

Definição de funções de toda a administração

Processo decisório adotado na entidade

Avaliação do Estrutura organizacional da entidade e os métodos de delegação de


ambiente de autoridade e responsabilidade
controle:
Políticas de pessoal e a segregação de funções

Sistema de controle da administração, incluindo as atribuições da


auditoria interna, se existente.

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5.

As normas para a elaboração de demonstrações contábeis e


quaisquer outros informes contábeis e administrativos, para fins
internos ou externos.

A elaboração, a revisão e a aprovação de conciliações de contas.

A sistemática revisão da exatidão aritmética dos registros.

A adoção de sistemas de informação computadorizados e os


controles adotados na sua implantação, alteração, acesso a
arquivos e geração de relatórios.
Avaliação dos
procedimentos Os controles adotados sobre as contas que registram as
de controle: principais transações da entidade.

O sistema de aprovação e a guarda de documentos.

A comparação de dados internos com fontes externas de


informação.

Os procedimentos de inspeções físicas periódicas em ativos da


entidade

A limitação do acesso físico a ativos e registros.

Comparação dos dados realizados com os dados projetados.

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6.

ESTRUTURA DE
CONTROLE INERNO

AMBIENTE DE CONTROLE

MAPEAMENTO E AVALIAÇÃO
DE RISCOS

PROCEDIMENTOS DE
CONTROLE

INFORMAÇÃO E
COMUNICAÇÃO

MONITORAMENTO

7.

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8.

Componentes do controle interno:

Ambiente de controle: deve demonstrar o grau de comprometimento em todos os níveis


da administração com a qualidade do controle interno em seu conjunto.

Mapeamento de riscos: é a identificação dos eventos ou das condições que podem afetar
a qualidade da informação contábil.
Avaliação de riscos: corresponde à análise da relevância dos riscos identificados,
incluindo:
(a) a avaliação da probabilidade de sua ocorrência;
(b) a forma como serão gerenciados;
(c) a definição das ações a serem implementadas para prevenir a sua ocorrência ou
minimizar seu potencial; e
(d) a resposta ao risco, indicando a decisão gerencial para mitigar os riscos, a partir de
uma abordagem geral e estratégica, considerando as hipóteses de eliminação, redução,
aceitação ou compartilhamento.

Procedimentos de controle: são medidas e ações estabelecidas para prevenir ou detectar


os riscos inerentes ou potenciais à tempestividade, à fidedignidade e à precisão da
informação contábil, classificando-se em:
(a) procedimentos de prevenção – medidas que antecedem o processamento de um ato
ou um fato, para prevenir a ocorrência de omissões, inadequações e intempestividade da
informação contábil;
(b) procedimentos de detecção – medidas que visem à identificação, concomitante ou a
posteriori, de erros, omissões, inadequações e intempestividade da informação contábil.

Monitoramento: compreende o acompanhamento dos pressupostos do controle interno,


visando assegurar a sua adequação aos objetivos, ao ambiente, aos recursos e aos riscos.

O sistema de informação e comunicação da entidade do setor público: deve identificar,


armazenar e comunicar toda informação relevante, na forma e no período determinados,
a fim de permitir a realização dos procedimentos estabelecidos e outras
responsabilidades, orientar a tomada de decisão, permitir o monitoramento de ações e

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contribuir para a realização de todos os objetivos de controle interno.

9.

10.

Os controles internos administrativos


implementados em uma organização devem:

(a) prioritariamente, ter caráter preventivo.

(b) permanentemente, estar voltados para a correção de eventuais desvios em relação


aos parâmetros estabelecidos.

(c) prevalecer como instrumentos auxiliares de gestão.

(d) estar direcionados para o atendimento a todos os níveis hierárquicos da


administração.

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11.

A empresa e o ambiente de controle

O sistema de controle interno

Controles Administrativos
- estrutura organizacional;
- delegação de autoridade; Controles Contábeis
- intruções escritas; - Sistema Contábil
- ambiente operacional;
ambiente de TI

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12.

Princípios de controle interno administrativo:

I. relação custo/benefício - consiste na avaliação do custo de um controle em relação aos


benefícios que ele possa proporcionar;

II. qualificação adequada, treinamento e rodízio de funcionários - a eficácia dos


controles internos administrativos está diretamente relacionada com a competência,
formação profissional e integridade do pessoal. É imprescindível haver uma política de
pessoal que contemple:
a) seleção e treinamento de forma criteriosa e sistematizada, buscando melhor
rendimento e menores custos;
b) rodízio de funções, com vistas a reduzir/eliminar possibilidades de fraudes; e
c) obrigatoriedade de funcionários gozarem férias regularmente, como forma, inclusive,
de evitar a dissimulação de irregularidades.

III. delegação de poderes e definição de responsabilidades - a delegação de


competência, conforme previsto em lei, será utilizada como instrumento de
descentralização administrativa, com vistas a assegurar maior rapidez e objetividade às
decisões. O ato de delegação deverá indicar, com precisão, a autoridade delegante,
delegada e o objeto da delegação. Assim sendo, em qualquer unidade/entidade, devem
ser observados:
a) existência de regimento/estatuto e organograma adequados, onde a definição de
autoridade e consequentes responsabilidades sejam claras e satisfaçam plenamente as
necessidades da organização; e
b) manuais de rotinas/procedimentos, claramente determinados, que considerem as
funções de todos os setores do órgão/entidade.

IV. segregação de funções - a estrutura das unidades/entidades deve prever a separação


entre as funções de autorização/aprovação de operações, execução, controle e
contabilização, de tal forma que nenhuma pessoa detenha competências e atribuições
em desacordo com este princípio;

V. instruções devidamente formalizadas - para atingir um grau de segurança adequado é


indispensável que as ações, procedimentos e instruções sejam disciplinados e
formalizados através de instrumentos eficazes e específicos; ou seja, claros e objetivos e

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emitidos por autoridade competente;

VI. controles sobre as transações - é imprescindível estabelecer o acompanhamento dos


fatos contábeis, financeiros e operacionais, objetivando que sejam efetuados mediante
atos legítimos, relacionados com a finalidade da unidade/entidade e autorizados por
quem de direito; e

VII. aderência a diretrizes e normas legais – o controle interno administrativo deve


assegurar observância às diretrizes, planos, normas, leis, regulamentos e procedimentos
administrativos, e que os atos e fatos de gestão sejam efetuados mediante atos legítimos,
relacionados com a finalidade da unidade/entidade.

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2.7 – PROCEDIMENTOS EM ÁREAS ESPECÍFICAS

1.

2.

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3.

4.

Ativo fictício
Bem registrado, mas não existe!

Passivo oculto
Obrigações não registradas (ou a menor), mas existem!

Passivo fictício
Manutenção no passivo de obrigações já pagas ou manutenção no passivo de obrigações cuja
exigibilidade não seja comprovada. (Obrigações registradas, mas não existem!)

Ativo oculto
Bem ou direito não registrado, mas existe!

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5.

TESTE PARA SUPERAVALIAÇÃO

RAZÃO GERAL

REGISTRO FINAL

REGISTRO INTERMEDIÁRIO

REGISTRO INICIAL

DOCUMENTO

6.

TESTE PARA SUBAVALIAÇÃO

DOCUMENTO

REGISTRO INICIAL

REGISTRO INTERMEDIÁRIO

REGISTRO FINAL

RAZÃO

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7.

8.

TESTES ESPECÍFICOS UTILIZADOS PELO AUDITOR PARA


SUPERAVALIAÇÃO E SUPERAVALIAÇÃO, RESPECTIVAMENTE:

Rastreamento: o auditor seleciona documentos criados quando transações são


executadas e determina quais informações daqueles documentos encontram-se
adequadamente registradas nos livros contábeis (diários e razões). A direção dos testes é
dos documentos para os registros contábeis, refazendo o fluxo original dos dados do
sistema contábil. Assim, constitui importante procedimento para obtenção de evidências
relacionadas com afirmações de integridade. Sua eficácia aumenta quando o cliente
utiliza documentos pré-numerados. Rastreamento fornece evidência ascendente,
inicialmente, para dispor do contexto econômico para rastreamento e teste de afirmações
de integridade.
Vouching: envolve (1) seleção de lançamentos nos registros contábeis e (2) obtenção e
inspeção da documentação com base na qual os lançamentos foram efetuados, para
determinação da validade e exatidão das transações contabilizadas. A direção do teste é
oposta à do rastreamento. É um procedimento muito utilizado para detectar
lançamentos a maior nos registros contábeis. Assim, constitui procedimento importante
para obtenção de evidências sobre afirmações de existência ou ocorrência. Vouching
fornece evidência ascendente e como acontece com rastreamento e contagem,
geralmente é precedido pela realização de procedimentos descendentes com os quais se
obtêm evidências do contexto econômico com base no qual o vouching deve ser
realizado.

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2.8 – AUDITORIA GOVERNAMENTAL: TIPOS, FORMAS E PROCEDIMENTOS.

1.

2.

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3.

Gestão Aplicação dos recursos X parâmetros definidos


Auditoria Governamental

Programas Realizado ao longo do processo de gestão.

Operacional Eficiência, eficácia, economicidade e efetividade.

Adequação e a fidedignidade das demonstrações


Contábil
contábeis.

Sistemas Avalia os sistemas informatizados de controle interno.

Qualidade Avalia da qualidade do uso dos recursos da entidade.

Avalia os controles, processos e sistemas utilizados para


Intergral
gerenciar os recursos da organização.

Especial Avalia as ocorrências imprevistas.

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4.

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5.

6.

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DIMENSÕES DA AUDITORIA

ECONOMIDICADE PREÇO X QUALIDADE


OPERACIONAL

EFETIVIDADE IMPACTO X AÇÃO

TIPOS

EFICÁCIA METAS

OTIMIZAÇÃO DOS
EFICIÊNCIA
RECURSOS

7.

8.

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9.

Tipos de evidências
de auditoria

Física Documental Testemunhal Analítica

10.

11.

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2.9 – AUDITORIA GOVERNAMENTAL: INTOSAI.

1.

INTEGRIDADE Correto e justo.

INDEPENDÊNCIA Ausência de influências externas.


PRINCÍPIOS ÉTICOS DA

OBJETIVIDADE Extatos.
INTOSAI

IMPARCIALIDADE Ausência de influências externas.

NEUTRALIDADE
POLÍTICA Ausência de conflitos profissionais

CONFLITO DE
INTERESSES Ausência de relação com o ente auditado.

SEGREDO Informações obtidas não devem ser


PROFISSIONAL reveladas.

COMPETÊNCIA
PROFISSIONAL Altos níveis de profissionalismo

2.

3.

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A auditoria de conformidade compreende:

(a) A certificação da responsabilidade financeira das entidades responsáveis por


dinheiro público a isso, que inclui o exame e avaliação das situações contábeis e a
expressão da opinião sobre as contas e os estados financeiros;

(b) A certificação da responsabilidade financeira da administração governamental


como um todo;

(c) A auditoria dos sistemas e das operações financeiras, que inclui avaliação do
cumprimento dos estatutos e regulamentos aplicáveis;

(d) A auditoria das funções de controle e auditoria internos;

(e) A auditoria da probidade e correção das decisões administrativas adotadas pela da


entidade fiscalizadora;

(f) Informar qualquer outra questão resultante da auditoria ou a ela relacionada, e que
a EFS considere que deva ser manifestada.

4.

A auditoria de desempenho preocupa-se com a auditoria de economia, eficiência


e eficácia, e compreende:

(a) auditoria da economia das atividades administrativas, de acordo com


princípios e práticas administrativas sólidas e com políticas de gerenciamento;

(b) auditoria da eficiência na utilização dos recursos humanos, financeiros e de


qualquer outro tipo, juntamente com o exame dos sistemas de informação, dos
indicadores de desempenho, e dos procedimentos seguidos pelas entidades
fiscalizadas para corrigir as deficiências encontradas;

(c) auditoria da eficácia do desempenho em relação ao alcance dos objetivos


da entidade fiscalizada, bem como auditoria do real impacto as atividades em
relação ao impacto pretendido.

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5.

6.

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7.

8.

9.

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10.

11.

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12.

13.

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14.

15.

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16.

17.

18.

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2.10 – GOVERNANÇA E COSO.

1.

2.

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3.

Ambiente de Controle:

• Conjunto de normas, processos e estruturas que fornece a base para a


condução do controle interno por toda a organização

• Abrange a integridade e os valores éticos da organização

• Inclui a estrutura organizacional

• Abrange ainda a delegação de autoridade e responsabilidade

4.

Avaliação de riscos:

• Define-se risco como a possibilidade de que um evento ocorra e afete


adversamente a realização dos objetivos.

•Envolve um processo dinâmico e iterativo para identificar e avaliar os riscos.

• Requer que a administração considere o impacto de possíveis mudanças no


ambiente externo e dentro de seu próprio modelo de negócio que podem tornar
o Controle Interno ineficaz.

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5.

Atividades de controle:

• São ações estabelecidas por meio de políticas e procedimentos que ajudam


a garantir o cumprimento das diretrizes determinadas pela administração para
mitigar os riscos à realização dos objetivos.

• Tem natureza preventiva ou de detecção e abrangem uma série de


atividades manuais e automáticas, como autorizações e aprovações,
verificações, reconciliações e revisões de desempenho do negócio.

• A segregação de funções é geralmente inserida na seleção e no


desenvolvimento das atividades de controle.

6.

Informação e comunicação:

A administração obtém ou gera e utiliza informações importantes e de qualidade, originadas


tanto de fontes internas quanto externas, a fim de apoiar o funcionamento de outros
componentes do controle interno.

A comunicação é o processo contínuo e iterativo de proporcionar, compartilhar e obter as


informações necessárias.

A comunicação interna é o meio pelo qual as informações são transmitidas para a


organização, fluindo em todas as direções da entidade.

A comunicação externa apresenta duas vertentes: permite o recebimento, pela organização,


de informações externas significativas, e proporciona informações a partes externas em
resposta a requisitos e expectativas.

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7.

Monitoramento:

• Uma organização utiliza avaliações contínuas, independentes, ou uma combinação das


duas, para se certificar da presença e do funcionamento de cada um dos cinco
componentes de controle interno.

• As avaliações contínuas, inseridas nos processos corporativos nos diferentes níveis da


entidade, proporcionam informações oportunas.

• As avaliações independentes, conduzidas periodicamente, terão escopos e frequências


diferentes, dependendo da avaliação de riscos, da eficácia das avaliações contínuas e de
outras considerações da administração.
8.

9.

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10.

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12.

11

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13.

A governança no setor público pode ser analisada sob quatro


perspectivas de observação:

• Sociedade e Estado

•Entes federativos, esferas de poder e políticas públicas

• Órgãos e entidades

• Atividades intraorganizacionais.

14.

Instâncias do Sistema de Governança do Setor Público:

• Instâncias externas de governança: fiscalização, controle e regulação. Ex:


Congresso Nacional e Tribunais de Contas.

•Instâncias externas de opoio à governança: avaliação, auditoria e


monitoramento independente. Ex: auditorias independentes e o controle
social organizado.

• Instâncias internas de governança: avaliar a estratégia e as políticas, bem


como monitorar a conformidade e o desempenho destas. Ex: conselhos de
administração ou equivalentes e, na falta desses, a alta administração.

• Instâncias internas de opoio à governança: realizam a comunicação entre


partes interessadas internas e externas à administração, bem como
auditorias internas . Ex: a ouvidoria, a auditoria interna, o conselho fiscal,
as comissões e os comitês.

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15.

Princípios da boa governança, segundo o Banco Mundial:

• Legitimidade

•Equidade

• Responsabilidade

• Eficiência

• Probidade

• Transparência

• Accountability

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16.

Componentes de governança:

• Pessoas e competências.

•Princípios e comportamentos.

• Liderança organizacional.

• Sistema de governança.

• Relacionamento com partes interessadas.

• Estratégia organizacional.

• Alinhamento transorganizacional.

• Gestão de riscos e controle interno.

• Auditoria Interna.

• Accountability e transparência

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17.

Processo de avaliação de riscos:

Processo global de identificação de riscos: gera uma lista abrangente


de riscos baseada nos eventos que possam criar, aumentar, evitar,
reduzir, acelerar ou atrasar a realização dos objetivos.

Análise de riscos: fornece uma entrada para a avaliação de riscos e para


as decisões sobre a necessidade dos riscos serem tratados, e sobre as
estratégias e métodos mais adequados de tratamento de riscos.

Avaliação de riscos: auxilia na tomada de decisões com base nos


resultados da análise de riscos, sobre quais riscos necessitam de
tratamento e a prioridade para a implementação do tratamento.

18.

Atributos de uma gestão de riscos avançada:

Melhoria contínua: a ênfase é colocada sobre a melhoria contínua na gestão de


riscos através do estabelecimento de metas de desempenho organizacional,
através da mensuração e de análises críticas, além das subsequentes mudanças
de processos, sistemas, recursos, capacidade e habilidades.

Responsabilização integral pelos riscos: responsabilização abrangente,


integralmente aceita e muito bem definida, relativa aos riscos, controles e
tarefas do tratamento dos riscos.

Aplicação da gestão de riscos em todas as tomadas de decisão: o processo de


tomada de decisão dentro da organização, seja qual for o nível de sua
importância e significância, envolve explicitamente a consideração dos riscos e
aplicação da gestão de riscos em algum grau apropriado.

Comunicação contínua: comunicações contínuas com partes interessadas


internas e externas, incluindo informativos ou relatórios abrangentes e
freqüentes a respeito do desempenho da gestão de riscos, como parte da boa
governança.

Integração total na estrutura de governança da organização: gestão de riscos


eficaz é considerada por gestores como sendo essencial para a realização dos
objetivos da organização.

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19.

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20.

21.

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22.

Funções dos principais atores e estruturas da política de governança


Atores/estruturas Funções
Responsável, em última instância, pela condução da política de
Presidente da República
governança.
Assessora o presidente da República na condução da política de
CIG
governança (coordenação).
Órgãos e entidades da
administração pública federal Executam a política de governança,
(APF)
Responsável pela implementação da política de governança
Alta administração
nos respectivos órgãos e entidades.
Promove e monitora a política de governança em seus
Comitê Interno de Governança
respectivos órgãos e entidades.

23.

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Linha de Defesa
Situada ao nível da gestão, a primeira linha de defesa é responsável por identificar, avaliar,
controlar e mitigar os riscos, guiando o desenvolvimento e a implementação de políticas e
procedimentos internos destinados a garantir que as atividades sejam realizadas de acordo com
as metas e objetivos da organização.
Primeira linha A primeira linha contempla os controles primários, que devem ser instituídos e mantidos pelos
de defesa gestores responsáveis pela implementação das políticas públicas durante a execução de
atividades e tarefas, no âmbito de seus macroprocessos finalísticos e de apoio.
De forma a assegurar sua adequação e eficácia, os controles internos devem ser integrados ao
processo de gestão, dimensionados e desenvolvidos na proporção requerida pelos riscos, de
acordo com a natureza, a complexidade, a estrutura e a missão da organização.
As instâncias de segunda linha de defesa estão situadas ao nível da gestão e objetivam assegurar
que as atividades realizadas pela primeira linha sejam desenvolvidas e executadas de forma
apropriada.
Essas instâncias são destinadas a apoiar o desenvolvimento dos controles internos da gestão e
Segunda linha realizar atividades de supervisão e de monitoramento das ações desenvolvidas no âmbito da
de defesa primeira linha de defesa, que incluem gerenciamento de riscos, conformidade, verificação de
qualidade, controle financeiro, orientação e treinamento.

Os assessores e as Assessorias Especiais de Controle Interno (AECIs) nos ministérios integram a


segunda linha de defesa e podem ter sua atuação complementada por outras estruturas
específicas definidas pelas próprias organizações.

A terceira linha de defesa é representada pela atividade de auditoria interna governamental, que
presta serviços de avaliação e de consultoria com base nos pressupostos de autonomia técnica e
de objetividade.
A atividade de auditoria deve ser desempenhada com o propósito de contribuir para o
aprimoramento das políticas públicas e a atuação das organizações que as gerenciam. Os
Terceira linha destinatários dos serviços de avaliação e de consultoria prestados pelas unidades são a alta
de defesa administração, os gestores das organizações e entidades públicas federais e a sociedade.
As unidades de auditoria interna governamental devem apoiar os órgãos e as entidades do
Poder Executivo federal na estruturação e no efetivo funcionamento da primeira e da segunda
linha de defesa da gestão, por meio da prestação de serviços de consultoria e avaliação dos
processos de governança, gerenciamento de riscos e controles internos.

24.

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Linhas de defesa da gestão :

A primeira linha de defesa é responsável por identificar, avaliar, controlar e


mitigar os riscos, guiando o desenvolvimento e a implementação de políticas e
procedimentos internos destinados a garantir que as atividades sejam realizadas
de acordo com as metas e objetivos da organização.

As instâncias de segunda linha de defesa estão situadas ao nível da gestão e


objetivam assegurar que as atividades realizadas pela primeira linha sejam
desenvolvidas e executadas de forma apropriada.

A terceira linha de defesa é representada pela atividade de auditoria interna


governamental, que presta serviços de avaliação e de consultoria com base nos
pressupostos de autonomia técnica e de objetividade.

25.

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2.2 – AUDITORIA INTERNA

1.

2.

3.

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4.

"Execução" dos trabalhos da Auditoria Interna:

Planejamento

Análise de Riscos

Execução de Procedimentos de Auditoria;

Emprego da Amostragem

Utilização de Processamento Eletrônico de Dados (PED).

5.

Fatores relevantes na execução dos trabalhos que devem ser


considerados no planejamento:

O conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de


gestão de riscos da entidade.
O conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos
sistemas contábil e de controles internos e seu grau de
confiabilidade da entidade.

A natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos


de auditoria interna a serem aplicados, alinhados com a
política de gestão de riscos da entidade
A existência de entidades associadas, filiais e partes
relacionadas que estejam no âmbito dos trabalhos da
Auditoria Interna.

O uso do trabalho de especialistas

Os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade


das transações e operações

O conhecimento do resultado e das providências tomadas em


relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados

As orientações e as expectativas externadas pela administração


aos auditores internos

O conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade.

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6.

7.

8.

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9.

Objetivo e a extensão dos trabalhos

Metodologia adotada
Relatório da Auditoria Interna

Principais procedimentos aplicados

Limitações ao alcance dos


procedimentos aplicados

Fatos e evidências encontradas

Riscos associados aos fatos constatados

Conclusões e recomendações efetuadas

10.

Os propósitos das Normas do IIA :

1. Delinear os princípios básicos que representam a prática de auditoria


interna.

2. Fornecer uma estrutura para a execução e promoção de um amplo


espectro de auditoria interna de valor agregado.

3. Estabelecer as bases para a avaliação de desempenho da auditoria interna.

4. Promover a melhoria dos processos e operações organizacionais.

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11.

Partes envolvidas nos serviços de


avaliação (assurance) :

(1) a pessoa ou o grupo diretamente envolvido com a entidade, operação,


função, processo, sistema ou outro ponto importante - o proprietário do
processo

(2) a pessoa ou grupo que efetua a avaliação – o auditor interno

(3) a pessoa ou grupo que utiliza a avaliação – o usuário.

12.

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13.

14.

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15.

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3. SIMULADO

1. (FGV / ALERO – Consultor Legislativo – Assess. em Orçamentos – 2018)


Assinale a opção que indica o objetivo da auditoria de acordo com a NBC TA 200 - Objetivos
Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria.
a) Detectar fraudes.
b) Prevenir fraudes.
c) Corrigir erros.
d) Aumentar a qualidade das demonstrações contábeis.
e) Aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários.

2. (FGV / ISS Cuiabá – AFTRM – 2016)


De acordo com a NBC 200, Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria
em Conformidade com as Normas de Auditoria, assinale a opção que indica os objetivos gerais
do auditor ao conduzir a auditoria das demonstrações contábeis.
a) Obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção
relevante e apresentar relatório sobre elas.
b) Identificar fraudes nas demonstrações contábeis e aprimorar o controle interno para que
novas fraudes não aconteçam.
c) Detectar erros nas demonstrações contábeis e instruir a administração e os responsáveis pela
governança, de modo que novos erros sejam evitados.
d) Apresentar um relatório com parecer que reflita sua opinião sobre as demonstrações
contábeis apresentadas e assegurar que elas estão livres de fraudes.
e) Dar uma opinião imparcial sobre as demonstrações contábeis e assegurar que estas estão
livres de fraudes e de erros.

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3. (FGV / CGM Niterói – AMCI – Auditoria Governamental – 2018)


Em relação aos papéis de trabalho, assinale a afirmativa correta.
a) São cópias de documentos utilizados anteriormente, que dão suporte ao trabalho
desenvolvido pelo auditor.
b) Devem permitir que um auditor experiente e sem envolvimento na auditoria verifique o
trabalho realizado para fundamentar as conclusões.
c) São classificados, segundo a natureza da informação, como correntes, quando utilizados
por mais de um período.
d) Devem ser preparados pelo auditor responsável pelo trabalho de auditoria.
e) Devem ser detalhados, contendo o máximo de palavras possíveis.

4. (FGV - ISS Cuiabá – AFTRM – 2016)


De acordo com a NBC TA 230, Documentação de Auditoria, o auditor deve preparar
documentação suficiente para que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento
anterior com a auditoria, entenda:
I. a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com
as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis.
II. os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria
obtida.
III. os assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a
respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas
conclusões.
Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

5. (FGV / CM Salvador – Analista Legislativo – Controladoria – 2018)


Na execução de trabalhos de auditoria, quando há muitos dados e transações a serem
examinados, é muito comum a seleção de uma amostra para exame.
A seleção procedida de forma que sempre haja um intervalo constante entre cada item
selecionado, seja seleção direta na população ou por estratos, é denominada amostragem:

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a) aleatória;
b) casual;
c) intencional;
d) randômica;
e) sistemática.

6. (FGV / ALERO – Consultor Legislativo – Assessoramento em Orçamentos – 2018)


Assinale a opção que indica o critério que deve ser adotado na decisão quanto ao uso de
abordagem de amostragem estatística ou não estatística no processo de auditoria de uma
entidade.
a) O julgamento do auditor.
b) A experiência do auditor.
c) O tamanho da amostra.
d) A representatividade da amostra.
e) O nível de risco de amostragem que a empresa auditada oferece.

7. (FGV / DPE RJ – 2019)


Uma das finalidades do trabalho do auditor interno é obter informações sobre os assuntos
relacionados aos objetivos e ao alcance da Auditoria Interna.
Entre outras qualidades, as informações obtidas precisam ser relevantes, o que ocorre
quando a informação:
a) auxilia a entidade a atingir suas metas;
b) dá suporte às conclusões e às recomendações da auditoria interna;
c) é confiável e propicia a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das
técnicas de auditoria interna;
d) é factual e convincente, de modo que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la
assim como um auditor interno;
e) é obtida mediante a aplicação de procedimentos da auditoria interna, incluindo testes
substantivos.

8. (FGV / DPE RJ – 2019)


Durante o planejamento do trabalho de auditoria, um auditor verificou a necessidade de
analisar a forma pela qual os funcionários da entidade auditada realizam a contagem anual de

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estoques, e de examinar, por amostragem, certos itens do estoque para avaliar a condição
em que eles se encontram.
Os procedimentos de auditoria indicados nesse caso são, respectivamente:
a) entrevista e conferência;
b) indagação e inspeção;
c) indagação e rastreamento;
d) observação e inspeção;
e) observação e conferência..

9. (FGV / SEFIN RO – Auditor Fiscal de Tributos Estaduais – 2018)


Ao auditar uma sociedade empresária, o auditor independente concluiu que os estoques
estão superavaliados. A distorção é considerada relevante, no entanto não é generalizada
para as demonstrações contábeis.
Nesse caso, o auditor independente deve emitir um relatório com
a) opinião sem ressalva.
b) opinião com ressalva.
c) opinião adversa.
d) abstenção de opinião.
e) parágrafo de ênfase.

10. (FGV / ALERO – Consultor Legislativo – 2018)


A Cia. Vermelha é controladora da Cia. Preta. A Cia. Vermelha é auditada pela Cia. V e a Cia.
Preta é auditada pela Cia. P.
Acerca do relatório do auditor em relação ao fato, assinale a afirmativa correta.
a) O relatório da Cia. Vermelha deve trazer uma ressalva.
b) O relatório da Cia. Preta deve trazer uma ressalva.
c) O relatório da Cia. Vermelha deve conter um parágrafo de ênfase.
d) O relatório da Cia. Preta deve conter um parágrafo de ênfase.
e) O auditor da Cia. Vermelha deve abster-se de dar uma opinião, a menos que a controlada e
a controladora sejam auditadas pela mesma empresa de auditoria.

11. (FGV - Agente de Fiscalização (TCM SP)/Ciências Jurídicas - 2015)

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A NBC TA 265 dispõe que o auditor tem responsabilidade de comunicar apropriadamente,


aos responsáveis pela governança e à administração, as deficiências de controle interno que
foram identificadas na auditoria das demonstrações contábeis. De acordo com a norma
citada, constituem indicadores de deficiência significativa do controle interno, EXCETO:
a) ausência de processo de avaliação de risco na entidade em que a existência desse processo
seria normalmente esperada;
b) distorção detectada pelos procedimentos do auditor que não foi prevenida ou detectada e
corrigida, pelo controle interno da entidade;
c) evidência da incapacidade da administração de supervisionar a elaboração das
demonstrações contábeis;
d) evidência de subjetividade na determinação de valores estimados, a exemplo de
estimativas contábeis a valor de mercado;
e) reapresentação de demonstrações contábeis emitidas anteriormente para refletir a
correção de distorção relevante devido a erro ou a fraude.

12. (FGV - Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal (Cuiabá)/2016)


Um auditor precisa avaliar os estoques de entidade auditada.
As opções a seguir apresentam possíveis procedimentos de auditoria para lidar com riscos
avaliados de distorção relevante decorrente de fraude em relação à quantidade do estoque, à
exceção de uma. Assinale-a.
a) Examinar os registros de estoque da entidade, identificando os locais que exigem atenção
específica durante ou após a contagem física do estoque.
b) Realizar contagens físicas de estoque em datas pré-agendadas e traçar um cronograma
escalonado para contagens físicas de estoques em diferentes localidades.
c) Conduzir contagens de estoque no fim ou perto do fim do período de reporte.
d) Executar procedimentos adicionais durante a observação da contagem física de estoques,
como examinar mais rigorosamente o conteúdo de itens encaixotados.
e) Comparar as quantidades para o período corrente com períodos anteriores por classe ou
categoria de estoque, local ou outros critérios, ou comparação de quantidades contadas com
registros de estoques.

13. (FGV - Auditor do Ministério Público (MPE AL) - 2018)


Uma entidade, para verificar a implementação de políticas públicas pela Administração, em
relação aos princípios da eficácia, economicidade, eficiência, equidade e efetividade, deve
adotar a Auditoria
a) de Conformidade.

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b) Operacional.
c) de Demonstrações Contábeis.
d) de Sistemas Contábeis.
e) de Obras Públicas.

14. (FGV / TCM SP – Agente de Fiscalização – 2015)


A Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores (Intosai, na sigla em
inglês) foi fundada em 1953 e promove o intercâmbio de informações e de experiências entre
as chamadas entidades fiscalizadoras superiores (EFS), que são organizações de auditoria
governamental externa, entre elas tribunais de contas, auditorias gerais, controladorias e
congêneres, a depender do país onde estão instituídas.
A “Declaração de Lima”, adotada no IX Congresso da Intosai, ocorrido em 1977, em Lima, no
Peru, é reconhecida como a magna carta da auditoria governamental, e fornece as bases
filosóficas e conceituais para os trabalhos desenvolvidos pelas EFS.
De acordo com a Declaração de Lima, é atividade considerada típica e indispensável de uma
EFS:
a) a realização de pré-auditorias;
b) a realização de pós-auditorias;
c) a realização de auditorias estritamente nas operações previstas no orçamento;
d) o estabelecimento de procedimentos operacionais para a administração pública;
e) o estabelecimento de normas de auditoria para o setor governamental.

15. (FGV / CM Salvador – Analista Legislativo – 2018)


A estrutura integrada de controle interno e gerenciamento de risco proposta pelo Committee
Of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO) está baseada em quatro
categorias de objetivos.
A categoria de objetivo relacionada à sobrevivência, continuidade e sustentabilidade
organizacional é o(a):
a) comunicação;
b) conformidade;
c) desempenho;
d) estratégica;
e) operacional.

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4. GABARITO

1. E
2. A
3. B
4. E
5. E
6. A
7. B
8. D
9. B
10. C
11. D
12. B
13. B
14. B
15. D

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5. SIMULADO COMENTADO

1. (FGV / ALERO – Consultor Legislativo – Assess. em Orçamentos – 2018)


Assinale a opção que indica o objetivo da auditoria de acordo com a NBC TA 200 - Objetivos
Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria.
a) Detectar fraudes.
b) Prevenir fraudes.
c) Corrigir erros.
d) Aumentar a qualidade das demonstrações contábeis.
e) Aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários.
Comentários
Como vimos na aula, de acordo com a NBC TA 200 (R1):
3. O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por
parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre
se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável (...).
Prevenir e detectar fraudes e erros é responsabilidade principal dos responsáveis pela
governança em conjunto com a administração da entidade. Corrigir, efetivamente, erros
também não é responsabilidade d o auditor (nesse caso, ele pode até sugerir alguma
correção). Finalmente, quem assegura a qualidade das demonstrações é que as elabora
propriamente (administração da entidade e, quando aplicável, responsáveis pela
governança).
Gabarito: “E”.

2. (FGV / ISS Cuiabá – AFTRM – 2016)


De acordo com a NBC 200, Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria
em Conformidade com as Normas de Auditoria, assinale a opção que indica os objetivos gerais
do auditor ao conduzir a auditoria das demonstrações contábeis.
a) Obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção
relevante e apresentar relatório sobre elas.

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b) Identificar fraudes nas demonstrações contábeis e aprimorar o controle interno para que
novas fraudes não aconteçam.
c) Detectar erros nas demonstrações contábeis e instruir a administração e os responsáveis pela
governança, de modo que novos erros sejam evitados.
d) Apresentar um relatório com parecer que reflita sua opinião sobre as demonstrações
contábeis apresentadas e assegurar que elas estão livres de fraudes.
e) Dar uma opinião imparcial sobre as demonstrações contábeis e assegurar que estas estão
livres de fraudes e de erros.
Comentários
Questão bem tranquila, que pede a literalidade do “famoso” item 11 da NBC TA 200 (R1).
Vejamos mais uma vez:
Item 11. Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, os objetivos gerais do auditor
são:
(a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres
de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando
assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório
financeiro aplicável; e
(b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido
pelas NBCs TA, em conformidade com as constatações do auditor.
Letras B e C trazem responsabilidades primárias da administração da entidade, e não do
auditor (prevenção e detecção de fraudes e erros). O erro das letras D e E está no trecho
“assegurar que as demonstrações estão livres de fraudes” – vimos que o auditor busca
segurança razoável a esse respeito.
Gabarito: “A”.

3. (FGV / CGM Niterói – AMCI – Auditoria Governamental – 2018)


Em relação aos papéis de trabalho, assinale a afirmativa correta.
a) São cópias de documentos utilizados anteriormente, que dão suporte ao trabalho
desenvolvido pelo auditor.
b) Devem permitir que um auditor experiente e sem envolvimento na auditoria verifique o
trabalho realizado para fundamentar as conclusões.
c) São classificados, segundo a natureza da informação, como correntes, quando utilizados
por mais de um período.
d) Devem ser preparados pelo auditor responsável pelo trabalho de auditoria.
e) Devem ser detalhados, contendo o máximo de palavras possíveis.
Comentários

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Vimos que a documentação de auditoria (ou papéis de trabalho) deve ser preparada
tempestivamente pelo auditor de maneira que um outro auditor experiente, sem
envolvimento com os trabalhos, entenda o contexto geral em que a auditoria foi conduzida,
ou seja, os procedimentos executados, as evidências obtidas e as conclusões alcançadas.
Pelo exposto, nosso gabarito é a letra B. Vamos analisar as demais assertivas:
A: ERRADA. Assertiva carece de qualquer previsão normativa e é, em certa medida, absurda.
Seria mais razoável entender que cópias dos documentos utilizados no ano corrente fazem
parte da documentação de auditoria.
C: ERRADA. A melhor doutrina, bem como as normas de auditoria governamental, classificam
a documentação de auditoria em corrente (utilizadas no exercício em curso) e permanente
(papéis que são de importância de importância diária e contínua, ano após ano para
consulta). Portanto a assertiva erra ao dizer que documentação corrente é utilizada por mais
de um período.
D: ERRADA. Assertiva aparentemente não contém nenhuma impropriedade. Ocorre que ela
não conta, como no caso da letra B, com previsão normativa expressa.
E: ERRADA. Assertiva também carece de previsão normativa. As normas dizem ainda que não
é necessário nem praticável para o auditor documentar todos os assuntos considerados ou
todos os julgamentos profissionais exercidos na auditoria.
Gabarito: “B”.

4. (FGV - ISS Cuiabá – AFTRM – 2016)


De acordo com a NBC TA 230, Documentação de Auditoria, o auditor deve preparar
documentação suficiente para que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento
anterior com a auditoria, entenda:
I. a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com
as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis.
II. os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria
obtida.
III. os assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a
respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas
conclusões.
Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

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Comentários
Conforme vimos ao longo da aula, o auditor deve preparar tempestivamente a
documentação de auditoria, que seja suficiente para permitir que um auditor experiente,
sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda:
(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir
com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis;
(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria
obtida; e
(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito
deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões.
Pelo exposto, todos os itens da questão estão corretos (literalidade da NBC TA 230 (R1) –
Item 8).
Gabarito: “E”.

5. (FGV / CM Salvador – Analista Legislativo – Controladoria – 2018)


Na execução de trabalhos de auditoria, quando há muitos dados e transações a serem
examinados, é muito comum a seleção de uma amostra para exame.
A seleção procedida de forma que sempre haja um intervalo constante entre cada item
selecionado, seja seleção direta na população ou por estratos, é denominada amostragem:
a) aleatória;
b) casual;
c) intencional;
d) randômica;
e) sistemática.
Comentários
São 05 os métodos de seleção da amostra trazidos pela NBC TA 530. Vamos relembrar o
esquema apresentado em nossa aula:

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Apenas com o esquema acima, podemos fechar o gabarito letra E.


A NBC TA 530 diz que principais métodos para selecionar amostras correspondem ao uso de
seleção aleatória, seleção sistemática e seleção ao acaso. Vejamos na íntegra o que diz a
norma sobre a seleção sistemática:
Seleção sistemática, em que a quantidade de unidades de amostragem na população é
dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem como, por exemplo,
50, e após determinar um ponto de início dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade de
amostragem seguinte é selecionada. Embora o ponto de início possa ser determinado ao
acaso, é mais provável que a amostra seja realmente aleatória se ela for determinada pelo
uso de um gerador computadorizado de números aleatórios ou de tabelas de números
aleatórios. Ao usar uma seleção sistemática, o auditor precisaria determinar que as unidades
de amostragem da população não estão estruturadas de modo que o intervalo de
amostragem corresponda a um padrão em particular da população.
Gabarito: “E”.
6. (FGV / ALERO – Consultor Legislativo – Assessoramento em Orçamentos – 2018)
Assinale a opção que indica o critério que deve ser adotado na decisão quanto ao uso de
abordagem de amostragem estatística ou não estatística no processo de auditoria de uma
entidade.
a) O julgamento do auditor.
b) A experiência do auditor.
c) O tamanho da amostra.
d) A representatividade da amostra.
e) O nível de risco de amostragem que a empresa auditada oferece.
Comentários

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Como vimos, a decisão quanto ao uso de abordagem de amostragem estatística ou não


estatística é uma questão de julgamento do auditor, não sendo o tamanho da amostra um
critério válido para distinguir entre as abordagens estatísticas e não estatísticas.
Gabarito: “A”.

7. (FGV / DPE RJ – 2019)


Uma das finalidades do trabalho do auditor interno é obter informações sobre os assuntos
relacionados aos objetivos e ao alcance da Auditoria Interna.
Entre outras qualidades, as informações obtidas precisam ser relevantes, o que ocorre
quando a informação:
a) auxilia a entidade a atingir suas metas;
b) dá suporte às conclusões e às recomendações da auditoria interna;
c) é confiável e propicia a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das
técnicas de auditoria interna;
d) é factual e convincente, de modo que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la
assim como um auditor interno;
e) é obtida mediante a aplicação de procedimentos da auditoria interna, incluindo testes
substantivos.
Comentários
As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas de
“evidências”, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer
base sólida para as conclusões e recomendações à administração da entidade.
Informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria
Interna. Assertiva correta, portanto, é a letra B. A letra A trata da informação útil, a letra C da
informação adequada, a letra D da informação suficiente.
Gabarito: “B”

8. (FGV / DPE RJ – 2019)


Durante o planejamento do trabalho de auditoria, um auditor verificou a necessidade de
analisar a forma pela qual os funcionários da entidade auditada realizam a contagem anual de
estoques, e de examinar, por amostragem, certos itens do estoque para avaliar a condição
em que eles se encontram.
Os procedimentos de auditoria indicados nesse caso são, respectivamente:
a) entrevista e conferência;
b) indagação e inspeção;
c) indagação e rastreamento;

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d) observação e inspeção;
e) observação e conferência.
Comentários
Quando o auditor acompanha a contagem física de estoque (inventário) feita por
funcionários da entidade (outros que não o próprio auditor), estamos diante do
procedimento da Observação. Já quando o auditor faz (ele próprio) um exame físico de um
ativo tangível, estamos diante do procedimento de Inspeção.
Gabarito: “D”.

9. (FGV / SEFIN RO – Auditor Fiscal de Tributos Estaduais – 2018)


Ao auditar uma sociedade empresária, o auditor independente concluiu que os estoques
estão superavaliados. A distorção é considerada relevante, no entanto não é generalizada
para as demonstrações contábeis.
Nesse caso, o auditor independente deve emitir um relatório com
a) opinião sem ressalva.
b) opinião com ressalva.
c) opinião adversa.
d) abstenção de opinião.
e) parágrafo de ênfase.
Comentários
Bateu o olho na expressão do enunciado “não é generalizada”, já pode “cravar” o gabarito
opinião com ressalva. Analisando a questão de forma completa, o enunciado nos diz que o
“auditor concluiu que os estoques estão superavaliados” (ou seja, obteve evidência
apropriada e suficiente). Diz ainda que as distorções são “relevantes e não generalizadas”.
Pelo exposto, estamos na primeira linha e na primeira coluna de nossa tabelinha (opinião
com ressalva). Veja:

Julgamento do auditor sobre a disseminação de


forma generalizada dos efeitos ou possíveis efeitos
Natureza do assunto que gerou a sobre as demonstrações contábeis
modificação
Relevante, mas não Relevante e
generalizado generalizado

Demonstrações contábeis
Opinião com ressalva Opinião adversa
apresentam distorções relevantes

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Impossib. de se obter evidência


Opinião com ressalva Abstenção de opinião
apropriada e suficiente

Gabarito: “B”.
10. (FGV / ALERO – Consultor Legislativo – 2018)
A Cia. Vermelha é controladora da Cia. Preta. A Cia. Vermelha é auditada pela Cia. V e a Cia.
Preta é auditada pela Cia. P.
Acerca do relatório do auditor em relação ao fato, assinale a afirmativa correta.
a) O relatório da Cia. Vermelha deve trazer uma ressalva.
b) O relatório da Cia. Preta deve trazer uma ressalva.
c) O relatório da Cia. Vermelha deve conter um parágrafo de ênfase.
d) O relatório da Cia. Preta deve conter um parágrafo de ênfase.
e) O auditor da Cia. Vermelha deve abster-se de dar uma opinião, a menos que a controlada e
a controladora sejam auditadas pela mesma empresa de auditoria.
Comentários
Antes de entrar no mérito da questão, vamos esclarecer cada nome de companhia previsto
no enunciado.
Cia. Vermelha: controla a Cia. Preta – a Cia. Vermelha é a controladora.
Cia. Preta: é controlada pela Cia. Vermelha.
Cia. V: firma de auditoria que audita a Cia. Vermelha.
Cia. P: firma que audita a Cia. Preta.
Das informações acima, nos interessa o fato de que as demonstrações da empresa controlada
(Cia. Preta) são auditadas por uma firma (Cia. P), enquanto as demonstrações da
controladora (Cia. Vermelha) são auditadas por firma distinta (Cia. V).
A NBC T 11 previa que, nesses casos, o auditor da controladora (Cia. Vermelha) deve destacar
esse fato em seu parecer. Veja o que diz a norma:
11.3.9 – PARECER QUANDO DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE CONTROLADAS E/OU
COLIGADAS SÃO AUDITADAS POR OUTROS AUDITORES
11.3.9.1 – O auditor deve assegurar-se de que as demonstrações contábeis das controladas
e/ou coligadas, relevantes, utilizadas para fins de consolidação ou contabilização dos
investimentos pelo valor do patrimônio líquido na controladora e/ou investidora, estão de
acordo com as disposições contidas no item 11.1.1.1.
11.3.9.2 – Quando houver participação de outros auditores independentes no exame das
demonstrações contábeis das controladas e/ ou coligadas, relevantes, o auditor da
controladora e/ou investidora deve destacar esse fato no seu parecer.

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11.3.9.3 – Nessas circunstâncias, o auditor da controladora e/ou investidora deve expressar


sua opinião sobre as demonstrações contábeis como um todo, baseando-se exclusivamente
no parecer de outro auditor com respeito às demonstrações contábeis de controladas e/ou
coligadas. Esse fato deve ser destacado no parecer, indicando os valores envolvidos.
Como vimos, o instrumento adequado para se destacar assunto divulgado de forma
apropriada nas demonstrações é o Parágrafo de Ênfase.
Logo, o auditor da Cia. Vermelha (controladora) deve emitir um Parágrafo de Ênfase.
Não há previsão normativa para modificação de opinião nesses casos.
Frisamos que a NBC T 11 foi revogada pela primeira versão da NBC TA 200, a partir de
01/01/2010. Não obstante, não é incomum as bancas cobrarem alguns entendimentos desse,
e outros, normativos revogados.
Gabarito: “C”.
11. (FGV - Agente de Fiscalização (TCM SP)/Ciências Jurídicas - 2015)
A NBC TA 265 dispõe que o auditor tem responsabilidade de comunicar apropriadamente,
aos responsáveis pela governança e à administração, as deficiências de controle interno que
foram identificadas na auditoria das demonstrações contábeis. De acordo com a norma
citada, constituem indicadores de deficiência significativa do controle interno, EXCETO:
a) ausência de processo de avaliação de risco na entidade em que a existência desse processo
seria normalmente esperada;
b) distorção detectada pelos procedimentos do auditor que não foi prevenida ou detectada e
corrigida, pelo controle interno da entidade;
c) evidência da incapacidade da administração de supervisionar a elaboração das
demonstrações contábeis;
d) evidência de subjetividade na determinação de valores estimados, a exemplo de
estimativas contábeis a valor de mercado;
e) reapresentação de demonstrações contábeis emitidas anteriormente para refletir a
correção de distorção relevante devido a erro ou a fraude.
Comentários
O auditor deve comunicar aos responsáveis pela governança e à administração as deficiências
significativas de controles internos identificadas durante a auditoria. Deficiência significativa
de controle é aquela que, no julgamento profissional do auditor, é de importância suficiente
para merecer a atenção dos responsáveis pela governança. A NBC TA 265 apresenta uma
série de indicadores de deficiência significativa nos controles internos. Veja o que diz a
norma:
A7. Os indicadores de deficiência significativa do controle interno incluem, por exemplo:
 Evidência de aspectos ineficazes do ambiente de controle, como:

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- indicações de que transações significativas, nas quais a administração está financeiramente


interessada, não estão sendo apropriadamente analisadas pelos responsáveis pela
governança;
- identificação de fraude da administração, relevante ou não, que não foi prevenida pelo
controle interno da entidade;
- falha da administração ao não implementar medidas corretivas apropriadas para as
deficiências significativas anteriormente comunicadas;
 Ausência de processo de avaliação de risco na entidade em que a existência desse processo
seria normalmente esperada – LETRA A;
 Evidência de processo de avaliação de risco ineficaz, tais como falha da administração para
identificar risco de distorção relevante que o auditor esperaria que o processo de avaliação de
risco tivesse identificado;
 Evidência de resposta ineficaz a riscos significativos identificados (por exemplo, ausência de
controle sobre esses riscos);
 Distorção detectada pelos procedimentos do auditor que não foi prevenida ou detectada e
corrigida, pelo controle interno da entidade – LETRA B;
 Reapresentação de demonstrações contábeis emitidas anteriormente para refletir a
correção de distorção relevante devido a erro ou a fraude – LETRA E;
 Evidência da incapacidade da administração de supervisionar a elaboração das
demonstrações contábeis – LETRA C.
Percebe-se que a única assertiva que não consta no rol acima é a letra D.
Gabarito: “D”.

12. (FGV - Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal (Cuiabá)/2016)


Um auditor precisa avaliar os estoques de entidade auditada.
As opções a seguir apresentam possíveis procedimentos de auditoria para lidar com riscos
avaliados de distorção relevante decorrente de fraude em relação à quantidade do estoque, à
exceção de uma. Assinale-a.
a) Examinar os registros de estoque da entidade, identificando os locais que exigem atenção
específica durante ou após a contagem física do estoque.
b) Realizar contagens físicas de estoque em datas pré-agendadas e traçar um cronograma
escalonado para contagens físicas de estoques em diferentes localidades.
c) Conduzir contagens de estoque no fim ou perto do fim do período de reporte.
d) Executar procedimentos adicionais durante a observação da contagem física de estoques,
como examinar mais rigorosamente o conteúdo de itens encaixotados.

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e) Comparar as quantidades para o período corrente com períodos anteriores por classe ou
categoria de estoque, local ou outros critérios, ou comparação de quantidades contadas com
registros de estoques.
Gabarito: “B”.

13. (FGV - Auditor do Ministério Público (MPE AL) - 2018)


Uma entidade, para verificar a implementação de políticas públicas pela Administração, em
relação aos princípios da eficácia, economicidade, eficiência, equidade e efetividade, deve
adotar a Auditoria
a) de Conformidade.
b) Operacional.
c) de Demonstrações Contábeis.
d) de Sistemas Contábeis.
e) de Obras Públicas.
Comentários
Praticamente todas as definições de auditoria operacional fazem referência aos aspectos da
eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, etc.
De acordo com as NAT:
1. Auditorias de regularidade, que objetivam examinar a legalidade e a legitimidade dos atos
de gestão dos responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal, quanto aos aspectos contábil,
financeiro, orçamentário e patrimonial. Compõem as auditorias de regularidade as auditorias
de conformidade e as auditorias contábeis.
2. Auditorias operacionais, que objetivam examinar a economicidade, eficiência, eficácia e
efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de
avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública. [grifo nosso]
No mesmo sentido, a NAG 1000 conceitua auditoria operacional da seguinte forma:
1102.1.2 – AUDITORIA OPERACIONAL: exame de funções, subfunções, programas, ações
(projetos, atividades, operações especiais), áreas, processos, ciclos operacionais, serviços e
sistemas governamentais com o objetivo de se emitir comentários sobre o desempenho dos
órgãos e das entidades da Administração Pública e o resultado das políticas, programas e
projetos públicos, pautado em critérios de economicidade, eficiência, eficácia, efetividade,
equidade, ética e proteção ao meio ambiente, além dos aspectos de legalidade.[grifo nosso]
Dessa forma, alternativa correta é B.
Em relação às demais alternativas:
a) Auditoria Conformidade. Definição apresentada acima.
c) e d) Auditoria de Demonstrações Contábeis ou Auditoria financeira: foca em determinar se
a informação financeira de uma entidade é apresentada em conformidade com a estrutura

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de relatório financeiro e o marco regulatório aplicável. Isso é alcançado obtendo-se evidência


de auditoria suficiente e apropriada para permitir o auditor expressar uma opinião quanto a
estarem as informações financeiras livres de distorções relevantes devido a fraude ou erro
(ISSAI 100).
e) Auditoria de Obras Públicas: é o conjunto de procedimentos voltados à análise da
conformidade técnica e legal de uma obra pública, em qualquer de suas fases (desde o
planeamento até a entrega definitiva da obra). Tal análise envolve a avaliação dos projetos
elaborados, dos procedimentos adoptados na contratação e execução da obra, incluindo os
aspectos de qualidade, adequação das técnicas construtivas e dos materiais empregues, bem
como dos preços praticados em relação ao mercado. A auditoria de Obras Públicas abrange
também toda obra de construção, ampliação, alteração, adaptação, conservação, restauro,
reparação ou reabilitação de bens imóveis do Estado.
Gabarito: “B”.

14. (FGV / TCM SP – Agente de Fiscalização – 2015)


A Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores (Intosai, na sigla em
inglês) foi fundada em 1953 e promove o intercâmbio de informações e de experiências entre
as chamadas entidades fiscalizadoras superiores (EFS), que são organizações de auditoria
governamental externa, entre elas tribunais de contas, auditorias gerais, controladorias e
congêneres, a depender do país onde estão instituídas.
A “Declaração de Lima”, adotada no IX Congresso da Intosai, ocorrido em 1977, em Lima, no
Peru, é reconhecida como a magna carta da auditoria governamental, e fornece as bases
filosóficas e conceituais para os trabalhos desenvolvidos pelas EFS.
De acordo com a Declaração de Lima, é atividade considerada típica e indispensável de uma
EFS:
a) a realização de pré-auditorias;
b) a realização de pós-auditorias;
c) a realização de auditorias estritamente nas operações previstas no orçamento;
d) o estabelecimento de procedimentos operacionais para a administração pública;
e) o estabelecimento de normas de auditoria para o setor governamental.
Comentários
Ao analisar as alternativas, temos a desconfiança de que pode haver mais de uma correta.
Nesse caso, devemos ficar atentos àquela que fornece a atividade considerada típica e
indispensável de uma EFS. Segundo item 4, Seção 2, da Declaração de Lima, a situação
jurídica e as condições e requisitos de cada país determinam se uma Entidade Fiscalizadora
Superior deve ou não realizar pré-auditorias (ou controle prévio). A pós-auditoria (ou,
simplesmente, auditoria) é uma tarefa indispensável de todas as Entidades Fiscalizadoras
Superiores, a despeito do fato de ela realizar pré-auditorias (controle prévio) ou não.

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Gabarito: “B”.

15. (FGV / CM Salvador – Analista Legislativo – 2018)


A estrutura integrada de controle interno e gerenciamento de risco proposta pelo Committee
Of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO) está baseada em quatro
categorias de objetivos.
A categoria de objetivo relacionada à sobrevivência, continuidade e sustentabilidade
organizacional é o(a):
a) comunicação;
b) conformidade;
c) desempenho;
d) estratégica;
e) operacional.
Comentários
Inicialmente, podemos identificar que o enunciado está fazendo menção ao COSO II, que
prevê quatro categorias de objetivos (o COSO I prevê apenas 3 categorias de objetivos).
Segundo o Manual de Gerenciamento de Riscos Corporativos — Estrutura Integrada
(COSO II):
Essa estrutura de gerenciamento de riscos corporativos é orientada a fim de alcançar os
objetivos de uma organização e são classificados em quatro categorias:
Estratégicos – metas gerais, alinhadas com o que suportem à sua missão.
Operações – utilização eficaz e eficiente dos recursos.
Comunicação – confiabilidade de relatórios.
Conformidade – cumprimento de leis e regulamentos aplicáveis.

Apesar do COSO II não utilizar as expressões “sobrevivência”, “continuidade” e


“sustentabilidade organizacional”, podemos tranquilamente associá-las ao nível mais
macro de categorias de objetivos: os objetivos estratégicos.
Gabarito: “D”.

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6. AGRADECIMENTOS
Chegamos ao final do nosso curso. Esperamos que tenham gostado.
Saibam que estamos sempre abertos às críticas e sugestões!
Boa prova e fiquem com Deus!

Tonyvan Carvalho (@professortonyvancarvalho)

Guilherme Sant’Anna (@prof.guilhermesantanna)

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