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Caro estudante, para terminar a nossa aula sobre o texto argumentativo, e para treinamento, agradeço

a leitura do texto que se segue que já serviu de prova de exame na Cadeira de TELP:

Cuidado com o fumo!


A OMS estima que um terço da população mundial adulta seja fumante, ou seja, 1,2 bilhão de pessoas
(entre as quais 200 milhões de mulheres).
O Ministério da Saúde adverte: "Fumar faz mal à saúde". Você já leu isto em jornais e revistas, já ouviu
no rádio e já viu na televisão, com poucas variações. Toda vez que se faz a propaganda de uma marca de
cigarro, aparece junto um aviso deste tipo. Você sabe por quê? Porque está cientificamente provado:
tabaco é droga. E mais: os fumantes vivem menos que os não-fumantes. Além disto, sofrem de várias
doenças que não só encurtam a vida, mas diminuem a sua qualidade. Pressão alta, câncer de pulmão,
câncer de bexiga, infarto do miocárdio, derrame cerebral, arteriosclerose, bronquite asmática, enfisema
pulmonar, impotência sexual no homem, complicações na gravidez, na mulher e inúmeras outras
doenças graves. Quem não fuma pode ter estas doenças também, mas elas atingem muito, muito mais
aos fumantes.
O vício de fumar pode ser comparado à confrontação armada devido às suas consequências na vida das
pessoas porquanto tanto um como o outro mata, deixa viúvos, viúvas e órfãos em abundância.
Os malefícios do fumo são maiores nas mulheres devido às peculiaridades próprias do sexo, como a
gestação e o uso da pílula anticoncepcional. A mulher fumante tem um risco maior de infertilidade,
câncer de colo de útero, menopausa precoce (em média 2 anos antes) e dismenorreia (sangramento
irregular).
Por força de lei, de alguns anos para cá, as companhias produtoras de cigarros são obrigadas a avisar que
o hábito de fumar faz mal à saúde. Elas o fazem de má vontade e com letras muito pequenas, mas são
obrigadas. Esta é a razão da advertência do Ministério da Saúde que você encontra todos os dias.
Você fuma? Então saiba que o hábito de fumar realmente faz mal. A advertência do governo não tem
carácter moralista, mas apenas científico e econômico. Científico porque está mais do que provado por
diferentes cientistas de todo o mundo que o cigarro faz mal à saúde; e econômico porque os gastos de
todos os governos do mundo com os cuidados com os fumantes são extraordinariamente altos.
Apesar de os governos arrecadarem muito com os impostos sobre os cigarros, as despesas que têm com
as internações e tratamentos dos fumantes são avultadas.
Fumar pode ser agradável para algumas pessoas, pode acalmar, pode ser uma espécie de muleta
emocional para outros, mas faz mal à saúde. E faz mal não somente aos fumantes, mas aos que
convivem com os fumantes, tanto no trabalho como em casa. São os chamados fumantes passivos,
adultos e crianças.
Nunca viu alguém, jovem até, apanhar e chupar uma beata que outra pessoa desconhecida acabava de
deitar. Não continue escravo: Pare imediatamente de fumar!

Lido, atentamente o texto, assinale com V apenas a opção correcta e sem borrões na página seguinte:
1. Segundo o texto, a preocupação contra o fumo deriva de:
i. Fumar ser bom para os adultos mas prejudicial às crianças. ____; ii. O consumo de cigarros é mortífero.
____; iii. As principais vítimas do fumo são as mulheres. ____; iv. Quem não consegue comprar cigarro
convencional acaba fumando suruma.____.
2. Fumar prejudica mais as mulheres porque:
i. Elas é que ficam mais expostas à respiração do marido fumante. ____; ii. Elas o fazem de má vontade e
com letras muito pequenas porque são obrigadas. ____; iii. Elas envelhecem cedo quando fumam.____;
iv. Elas podem ter perturbações uterinas que podem afectar a sua feminidade. ____.
3. “Não continue escravo: Pare imediatamente de fumar!”
3.1. O uso global de tabaco, de acordo com texto pode: i. Transformar os jovens em vadios ('molweni')
____,
ii. Aumentar as machambas de tabaco ____; ii. Aumentar divórcios ____; iv. Degradar a qualidade de
vida dos fumantes ____.
4. Uma das formas para as pessoas não se drogarem é: i. Criar leis que proíbam a produção e
comercialização de drogas ____; ii. Educar pessoas a não usar drogas ____; iii. Prender os que usam
drogas ____; submeter os usurários a tratamento médico ____.
5. O texto da sua prova é: i. Narrativo ____; ii. Argumentativo____; iii. Expositivo-explicativo ____; iv.
Educativo ____.
5.1. Justificação: A intenção comunicativa do sujeito enunciador é: i. Convencer os leitores que a droga
mata ____ ; ii. Convencer os leitores a não usarem tabaco. ____; iii. Ensinar que várias doenças são
provocadas pelo fumo. ____; iv. Mostrar que as mulheres se prejudicam mais com o cigarro do que as
crianças
5.2. A tese principal (geradora) deste texto é: i. Cuidado com o fumo! ____; ii. Pare imediatamente de
fumar ____; iii. O uso do fumo é prejudicial ____; iv. Fumar é como guerra _____.
5.3. Os argumentos a favor da tese geradora são: i. (…) os gastos de todos os governos do mundo com
os cuidados com os fumantes são extraordinariamente altos.____ ii. A OMS estima que um terço da
população mundial adulta seja fumante ____; iii. Fumar pode ser agradável para algumas pessoas ____;
iv. (…) Está cientificamente provado que os fumantes vivem menos que os não-fumantes. ____.
5.4. Podem ser contra argumentos: i. Fumar pode aliviar frustrações ____; ii. A mulher fumante tem um
risco maior de infertilidade e câncer de colo de útero ____; ii. O homem fumante poderá sofrer de
impotência sexual. ____; iv. Quem não fuma pode, também, sofrer de pressão alta e câncer de
pulmão...____.
6. Em seguida, faça o resumo do texto em menos de cinco linhas.
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7. No verso da sua prova, escreva um texto argumentativo tendo como tema: Religião, dízimo e
imposto.

Em seguida, leia o texto que se segue


A. Ficha técnica
A Ficha Técnica de um livro ou de uma publicação periódica (revista) é o nome dado ao conjunto de
informações referentes à sua identificação, bem como à sua edição, impressão, distribuição, etc.

Localização
A folha onde consta a ficha técnica do livro é normalmente a seguinte à folha de rosto. Em alguns casos
poderá ser encontrada na contracapa do livro. Alguns elementos poderão também, em alguns casos,
encontrar-se no final do livro.

A ficha técnica 1 - título 2 - autor(es) 3 - ilustrador(es) 4 - capa 5 - nº de edição / editor / local de edição /
data de edição 6 - tiragem 7 - impressão ou acabamento 8 - data de impressão 9 - depósito legal (nº.) 10
- isbn 11 - endereço electrónico do editor

Observe-se o livro:
Título do Livro: UMA AVENTURA NA ESCOLA Autoras: Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada Ilustrações:
Arlindo Fagundes Capa: Arranjo gráfico da Editorial Caminho sobre ilustrações de Arlindo Fagundes ©
Editorial Caminho, SA, Lisboa - 1984 Tiragem: 25 000 exemplares Impressão e acabamento: Resopal, SA
Data de impressão: Agosto de 1989 Depósito legal nº 9669/85 ISBN 972-21-0007-6 www.editorial-
caminho.pt
Elementos Identificativos do Livro Vejamos agora os diferentes elementos identificativos do livro de
acordo com o exemplo dado:
1. Título Refere-se ao nome da obra: Uma aventura na escola
2. Autor(es) - A pessoa (ou pessoas) que escreveu(ram) o livro: Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
3. Ilustrador(es) - É o responsável pelos desenhos e ilustrações que aparecem na obra: Arlindo Fagundes
4. Capa - É referida a autoria do arranjo gráfico, isto é, a distribuição dos diferentes elementos gráficos
que aparecem na capa do livro. Arranjo gráfico da Editorial Caminho.
5. N.º de Edição / Editor /Local de Edição / Data de Edição - Informa-nos sobre o n.º da edição, o nome
da Editora da Obra, o nome da cidade ou localidade onde se encontra a empresa e qual a data em que o
livro foi editado. No exemplo dado, trata-se da Editorial Caminho, situada em Lisboa, tendo o livro sido
editado em 1984. Nota: Quando não é feita referência ao n.º da edição, normalmente trata-se da 1.ª
edição. Quando se trata de outro n.º de edição (2.ª, 3.ª, etc.) ela é sempre referida. Neste caso é a 8.ª
edição.
6. Tiragem - Indica-nos o número de livros feitos para esta edição. 25000 Exemplares
7. Impressão - Refere-nos o nome da tipografia e o local da impressão.
8. Data de Impressão - Indica-nos o mês e o ano em que o livro foi impresso. Agosto de 1989
9. Depósito Legal - Em Portugal compete à tipografia, ou seu equivalente, solicitar o número de registo
de Depósito Legal, que só deve ser atribuído às monografias e publicações em série. Devem ser
depositados na Biblioteca Nacional 11 exemplares de cada publicação. Ao número de registo atribuído é
acrescentado o ano em que este foi feito, que constitui no seu todo o número do Depósito Legal.

B. Ficha bibliográfica
A Ficha bibliográfica é a primeira ficha a ser feita, a primeira parte de uma pesquisa. Nela, anotamos
todos os documentos que poderemos consultar, entre outros, sua localização, como se pode ver no
quadro que se segue.

Ficha bibliográfica
Título genérico

Título específico
Referências bibliográficas

Texto comentários

Localização do material bibliográfico

C. Ficha de leitura

Como elaborar uma ficha de leitura?


Para fazer uma ficha de leitura, é necessário atentar-se a algumas questões. Confira como fazer uma
ficha de leitura.

1. Cabeçalho
O cabeçalho de ficha de leitura deve conter todas as informações da obra.
 Título
 Autor
 Número de páginas
 Edição
 Editora
 Ano
 Gênero (Literário/Textual)
 Palavras-chave

2. Conteúdo
O conteúdo da ficha de leitura deve, primeiramente, resumir a obra. Em seguida, liste as informações
importantes como época, personagens principais, relações com outros textos, informações sobre o autor
e reflexões pessoais. Aqui, pode-se incluir, também, citações diretas marcantes.

3. Por outras palavras,


Uma ficha de leitura é uma técnica de estudo que consiste em fazer um registo sobre os dados da obra,
autor, resumo do enredo/assunto e alguns trechos importantes. É por meio dela que sistematizamos o
conteúdo que estamos estudando e construímos reflexões sobre ele.
A seguir temos o modelo de ficha de leitura que pode ser utilizado. Para toda a actividade, pode
pesquisar-se, pelo menos, três obras referentes ao tema. Ai, pode utilizar-se uma ficha para cada obra
pesquisada.

Ficha de leitura no: [Indicar aqui o número de ordem 1, 2,3 conforme a vez de cada ficha]

Referências [Indicar aqui a referência completa de acordo com a metodologia científica]

Assunto: Título Edição,


Notas/Resumo e citações Editora, Ano,
Pág. [Apresentar de forma sintetizada o tema do texto estudado, destacando os Observaçõe
conceitos elementares, explicando-os e apresentando a linha de raciocínio do s
Indicar texto. Sugere-se realizar esta síntese com as próprias palavras, recorrendo Conclusões
as pontualmente a citações directas para endossar o argumento apresentado. pessoais
páginas sobre o
de onde [Indique aqui citações relevantes do texto estudado. Para fins de organização, tema em
se toda a citação, longa ou curta, deverá estar entre aspas e, ao final, ter a estudo ou
tiraram indicação, entre parenteses, das páginas das quais das quais foi extraída. O outros
notas propósito aqui é que essas citações lhe auxiliem no processo de revisitação ao comentário
conteúdo ou mesmo de apropriação para a produção de trabalho académico] s
(p.ex.: para
[Redija aqui uma avaliação crítica do texto. Lembre-se que o termo crítica não usar no
significa ser do contra, mas sim se posicionar diante da leitura, destacando trabalho na
Insights e possíveis links]. cadeira de
Redija aqui, afinidades e contrapontos com outros autores ou outros …)
estudados, destaque de questões que julga relevantes do texto para o debate,
perspectivas que o texto pode lançar para a reflexão do tema (isto é, o tema
pensado para além do que o texto desenvolve).

D. Exemplo de referência bibliográfica

Amaro, Rogério Roque (2004). Desenvolvimento – Um conceito ultrapassado ou em renovação, ISCTE,


Lisboa.
Butler, Judith P. (2003). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade.
www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-026X2005000100012...[Acessado a 22 de Julho de 2013].

Farah, Marta Ferreira Santos (2004) Políticas Públicas e Género


http://ww2.prefeitura.sp.gov.br//cidadania/conselhos_e_coordenadorias/coordenadoria_da_mulher/
Politicas_Genero_2.pdf [Acessado a 22 de Julho de 2013].

Laraia, Roque de Barros (s/d). Cultura: Um conceito Antropológico. Rio de Janeiro.

Lima, A. Mesquetela (1991). A Cultura e as Culturas. In: Introdução à Antropologia Cultural. Presença,
Lisboa.

→Deve ter notado que:


i. a referência bibliográfica obedece a ordem alfabética no sentido que foi escrito Amaro depois Butler
seguido por Farah, Laraia e Lima;
ii. o registo de cada obra é feita, primeiro, pelo apelido do autor seguido pelos restantes nomes, ano
(entre parenteses), sinal de ponto (.), título da obra, edição, editora, local de edição.

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