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Resumo Summary
Este artigo reflexiona sobre a “ludicidade”, seus significados This article presents “ludicity/play-playthings”, its meanings
e manifestações, especialmente como “criatividade latente” e and manifestations, especially as “latent creativity” and
função estruturante na constituição da “identidade humana”, structuring function in the constitution of “human identity/
a partir do desenvolvimento da criança. As referências são individuality”, from child development The references are in
em pesquisas pela Neurociência e Psicomotricidade com os research by Neuroscience and Psychomotricity with the sys-
paradigmas sistêmicos – corpo e mente integrados. Decorre temic paradigms – integrated body and mind. It stems from
da experiência pessoal no brincar em brinquedotecas e da personal experience in playing in toy libraries and from
prática docente/clínica na Psicopedagogia e Psicologia. teaching/clinical practice in Psychopedagogy/Psychology.
Unitermos: Ludicidade/Jogos-Brinquedos. Criatividade. Keywords: Playfulness/Play and Playthings. Creativity.
Identidade Humana/Individualidade. Human Identity/Individuality.
Trabalho realizado no Centro Universitário – Fundação Santo André (FSA), Santo André, SP, Brasil.
Conflito de interesses: A autora declara não haver.
1. Beatriz Picolo Gimenes – Doutora em Ciências (UNIFESP) e Mestre em Psicologia da Saúde (UMESP); Matemática, Psicóloga Clínica e Institucional,
Gestalt e Neo-Reich, Neuropsicomotricista e Arteterapeuta; Psicopedagoga (UMESP/ titular ABPp); Psicoterapeuta Familiar em Hospital (Psiquiatria/
EPM-UNIFESP); Terapeuta em Visão Subnormal e Reabilitação Visual (Oftalmologia/EPM-UNIFESP); e em TDAH-Dislexia (FMABC); Membro
Presidente do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Brinquedotecas (ABBri) e International Toy Library Association (ITLA) Member,
São Bernardo do Campo, SP, Brasil.
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um ato comum com um brinquedo – objeto lúdico e, sim, simplesmente, como um “fenômeno humano”!
concreto. Para muitos desenvolvimentistas, prin- Na abordagem da Fenomenologia (do Existencialis-
cipalmente Vygotsky (1991), a brincadeira começa mo/Humanismo) o valor fundamental nessa área
na evocação provocada por um objeto diferente de é a “ação lúdica”, pois “no acontecendo”, já atinge
brinquedo estruturado, acionando a imaginação sua finalidade (Gimenes & Teixeira, 2012). Sinte-
que conduz à criatividade. Tanto Piaget (1978, tizando, há tempos Huizinga (1990, p. 4) considera
2014) e Wallon (1995b) trabalham muito a questão o brincar/jogar “como ludicidade, precedendo à
do desejo envolvendo o corpo, a intencionalidade cultura humana, por ter origem filogenética” e
junto à afetividade/emoção nessas ações (Gimenes, “função significante” (Gimenes, 1996, 2000a, 2021a).
2021a; Wallon, 1995a). Atualmente, as escolas estão incentivando e
Quando alguém brinca, é uma manifestação de- programando atividades do brincar, porém, visam,
sejante atrelada à motivação (intrínseca – interna ao ainda, priorizando “um fim lá longe”, isto é, de a
indivíduo) e livre às descobertas ambientais, cujos criança ser “o protagonista”, “o empreendedor”
estímulos são incentivos ao sujeito cognoscente, e outras finalidades alheias para o momento, em
a construir seu saber direcionado pela afetividade detrimento de o indivíduo desfrutar do prazer/
(Piaget, 1978), bem como, uma expressão psíquica bem-estar da ação como tal no agora.
do Eu (Klein, 1981). Recreio curto, aulas com tarefas repetitivas e
Atualmente, nas questões terapêuticas médicas enfadonhas, tempo distribuído sob a opinião do
e nas especializações, o sujeito pesquisado ainda é adulto e sob o aval dos pais, que exigem e acham
dividido entre cognição e afetividade, separado da ser o certo. Contudo, e o momento “presente” – a
atenção e da emoção, por meio de recursos psicomé- presença do ser; como é que fica? Será que nas
tricos, pela análise cartesiana reducionista e intuitiva, situações mencionadas consideram o brincar/lu-
particular do observador não sistêmico. Atitude dicidade como uma manifestação espontânea da
esta que deveria ser invertida! Será que os testes dinâmica infantil?! Claro que não! Há um condi-
psicológicos investigam os sentimentos – “interior” cionamento, uma castração da criatividade infantil
do sujeito observado? A atenção é desvinculada do
preconizando um amadurecimento forçado, para
interesse? E a vontade, ela está atrelada ao desejo?
atingir lá na juventude...
- Busque a resposta para cada questão...
Urge oportunizar o tempo livre! Esquecem que
o ócio é o momento de ressignificação do tempo
Ludicidade enquanto “fenômeno” descompromissado, cujo fim é de gerar possibilidades
A atividade lúdica pode ser vista como fruto de imaginativas; sim, criar mentalmente! Deve-se
atividades prazerosas, interessantes e que ocorrem facilitar que a criança tenha a tomada de consciência
num inter-espaço, havendo a íntima relação entre durante esse “nada” para fazer, que implica em des-
sujeito-objeto, na qual o sujeito exercita as suas construir o organizado, reorganizando-o em nível
funções psicomotoras plenamente sobre a ideia/ mental sobre as estruturas já instituídas (Gimenes,
objeto lúdico. Ao brincar, a criança exercita as suas 2019, 2020a).
funções nos aspectos sensorial, motor, perceptivo- A ludicidade é um contínuo “vir-a-ser”, prove
cognitivo, volitivo-psíquico, social, afetivo... e, niente do universo interno do ser humano em
também, fenomenológico (Gimenes, 2021a) – a ação qualquer idade, com o significado ampliado de
lúdica em sua plenitude! “permanente juventude mental”, que independe da
A partir desse ponto de vista reflexivo é que este cronologia a que o corpo está vinculado (Gimenes,
artigo começa a tomar sentido. 2021b). Para isso, carece, portanto, de o adulto res-
Isso porque, também, deve-se analisar o brincar ponsável pela escola entender melhor esse conceito.
sem a visão desenvolvimentista, ontológica, sem o Mesmo que o processo ensino-aprendizagem seja
olhar de seu valor prático, pedagógico ou psicológico; incrementado com maior enfoque à comunicação/
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multimídia, cuja base é cognitiva/tecnológica e fa- atingir o sentar, o arrastar e o engatinhar, que vão
zendo a população agilizar/instrumentalizando-se lhe facilitando a exploração no espaço e a evolução
[que é bom]. Contudo, se for mais isso, intensa e viso-manual dos membros superiores do corpo.
somente, estarão distanciando-se do aspecto prin- Ficará de pé, primeiramente, apoiado em algum
cipal da ludicidade - o “humano”, principalmente móvel, até a criança caminhar lateralmente com a
durante a Educação Infantil e primeiros anos do En- planta dos pés no chão. Andar pela ponta dos pés,
sino Fundamental, cujas ações socioemocionais e por exemplo, pode ser indicador do uso de andador,
relacionais devem focá-la a partir da introspecção que, sentada, deslizava-se assim no ambiente, sendo
individual e, paralelamente à coletividade, em nada aconselhável. (Fonseca, 2018; Gimenes, 1998,
ciclo vital posterior. 2002, 2003a, 2003b, 2011, 2020b, 2020c; Gimenes et
- Fundamente o brincar considerando a presente al., 2012, 2020a, 2022).
reflexão! Ao chegar na condição de se colocar na postura
bípede e de obter o autodomínio e o autocontrole,
foi por ter construído um “GPS cerebral” e a “pinça
O desenvolvimento humanístico do
manual”, pelo recurso da estrutura talâmica-vesti-
indivíduo e a Neurociência
bular e a generalização da preensão posteriormente,
O processo educativo no lar tem se equivocado como exemplos, além de estruturas básicas em ní-
sobre a questão ontológica da espécie humana. Nos vel cerebral para o pensamento contínuo e lógico
tempos hodiernos, os pais têm supervalorizado a (Damásio, 2000; Gimenes, 2020a).
intelectualização da criança com recursos tecnoló- A informação é frequentemente processada de
gicos, esquecendo-se de que o bebê deve se desen- maneira simultânea em duas vias separadas,
volver depois do parto biológico, facilitando-lhe o consciente e inconsciente, estando a ativação
segundo “nascimento” relacionado à construção de cerebral ligada à cognição, envolvendo percepção,
valores humanísticos, como o “parto social do lar”. pensamento, memória e linguagem; operando em
Ou seja, primeiramente a apropriação cultural do níveis: deliberada/consciente e a automática/in-
meio natal, para enfrentar os desafios da infância e consciente [...] Promovendo... [...] especializações
adentrar na adolescência, e, mais à frente, renascer dos hemisférios cerebrais – direito, mais intuitivo,
pela terceira vez, quando assume certa indepen- e o esquerdo mais consciente e racional; o fun-
dência pelo aspecto profissional, na entrada do cionamento de nossa mente oculta, mostrado em
ciclo vital – adulto jovem. Mas, a tecnologia não pesquisas sobre a pré-ativação inconsciente (o
deve estar inserida nesse processo? Sim, porém na priming); as memórias conscientes (explícita) e
medida e no momento certos! inconsciente (implícita); o preconceito consciente
O segundo nascimento deve ocorrer visando versus o automático; e, também, o processamen-
uma adaptação do corpo para abstrair a inteligên- to oculto, que possibilita reflexões repentinas e
cia possível de sua coletividade natal, decorrente momentos criativos. (Gimenes, 2020a, p. 168)
do “desenvolvimento biológico complementar”, Quando o bebê atinge a postura de se sustentar
porque o bebê não nasce pronto como seus outros sentado, sem amparo seguramente, então ele amplia
irmãos-animais da natureza, de espécies distintas. seu campo visual de 45 graus para 90 e, gradativa
Ele não tem os recursos físicos e motores para ir e posteriormente, para 180 graus com o livre girar
em busca da sobrevivência, seja o comparando com do pescoço. É pelo engatinhar que seu olhar de-
uma tartaruga, ou a um potrinho, que caminha senvolve a visão bifocal, fazendo o rastreamento
instintivamente pelo olfato até uma mama, a fim ocular do plano visual à sua volta, bem como, criar
de receber o alimento (Gimenes, 2021c). para si, como se os objetos no espaço estivessem
Portanto, todo o processo de desenvolvimento movimentando-se, decorrente de mudar sua posição
motor global deve prevalecer sobre o estritamente física e não o contrário, deixando-o parado diante
visual-cognitivo nos nove primeiros meses, como de uma tela por muito tempo (Gimenes et al., 2012).
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Figuras 1, 2 e 3
O Cesto de Tesouros
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emocional, conforme pesquisa na teoria kleiniana latente. O que leva a criança a sentir em si vários
e winnicottiana sobre 42 bebês em seu primeiro tipos de sensações, sentimentos e pensamentos,
ano de vida, com evidências posteriores (Gimenes, que, conforme a idade, pode controlar a influência
2002, 2003b, 2022a; Oliveira & Cabral, 2019). dessas ações e do meio-ambiente sobre si. Ou seja,
A criança, após a fase de um ano e meio, prepara-se ela se autoressignifica pelos processos internos de
para o período simbólico, desenvolvendo a lingua- homeostase e autorregulação, sob o comando cere-
gem e é fácil observá-la falando com os objetos. bral, reconstruindo-se pela contínua ação da plasti-
Depois dos três-três e meio, a falar: “agora eu vou cidade neural em nível sináptico. Essas mudanças
colocar a roupinha na boneca”, ou “vou pegar o são decorrentes da experiência vivenciada, consi-
carrinho para ele passar na ponte, indo dentro do derada aprendizagem – a adaptação aos estímulos
túnel”, e para firmação do Eu (ego). Igualmente, externos do meio (Damásio, 2000; Gimenes, 2021d;
quando o adulto aprendendo a dirigir: “vou parar, Gimenes & Perrone, 2020). Assim, a ludicidade é
então vou colocar o desembreio em ponto morto”, avaliada como uma faculdade saudável de expressão
mesmo estando com estruturas mentais avançadas humana, proveniente da filogênese e culminada na
(Gimenes, 1999, 2009). fase hominal, com o advento da razão/inteligência
Antigamente, aconselhava-se sobre o cuidado de (Gimenes, 2000b, 2021e).
a criança assistir à TV, por tempo reduzido e apenas – O brincar auxilia na saúde orgânica?
após os dois a três anos, para evitar distúrbios psí-
quicos manifestados durante o sono, repercutindo
como agitação/irritabilidade na vigília, conforme Identidade Humana/Individualidade –
alerta a psicanalista Soifer (citado em Gimenes et Conceito e Expressões
al., 2020a). Todavia, quais são os desconfortos ou A identidade humana/individualidade define-se
prejuízos à saúde mental do bebê, com o celular ou pelo processo de construção dinâmica da “unidade
tablet oferecidos intensamente, desde os seus nove da consciência de si”, das relações subjetivas, das
meses? Estando a intencionalidade desenvolvendo-se, comunicações, da linguagem e das experiências
o bebê já sabe desejar, manifestando-se pelo choro sociais formadas no meio em que se vive. Este atua
ou gritos, e tem sido atendido prontamente pelos sobre o indivíduo, influenciando-o pelos fatores
pais neófitos. Certamente, desconhecem o perigo intrapessoais, “as capacidades inatas do indivíduo e
dessa exposição contínua ao psiquismo infantil! as características adquiridas da personalidade”, bem
Toda imagem nessa fase deve existir também como como, dos fatores interpessoais, que são as “identi-
objeto concreto, para que o bebê possa lamber, ficações com outras pessoas”, além daqueles fatores
apalpar, explorar e controlar alguma fantasia que culturais, os “valores sociais, aos quais o ser humano
aquela figura lhe cause. está exposto, tanto global quanto comunitários”. É
A emoção acompanha sempre a razão em cons- a consciência de quem eu sou, diferindo-se do ego
trução, desde os primórdios do pensamento, tendo auxiliar – a mãe, quando na infância (Damásio, 2000;
a percepção visual sobrepondo-se em nível mental Myers, 2012; Gimenes & Perrone, 2020, 2021).
até antes dos seis-sete anos, responsável pelos Se desde bebê for facilitado o livre brincar e o
espantos, ou pesadelos, e até o medo, gerando sen- brincar livre na natureza, colabora-se na construção
timentos de tristeza/alegria registrados na memória de sua identidade, promovendo a criatividade e au-
e de até sentir-se feliz (Damásio, 2000; Gimenes, tonomia, logo, o advir das competências executivas,
2021b, 2021d; Goleman, 1995; Klein, 1981; Marino cognitivas e conativas (Gimenes, 2003a; Gimenes &
Júnior, 1975). Cotrim, 2021) e, mesmo quando enferma, a criança
Pela Neurociência, sabe-se dos benefícios que o tem o direito de brincar e prosseguir seu desenvol-
brincar promove, quer com a evocação da imagi- vimento (Gimenes & Ribeiro, 2018; Gimenes, 2022b;
nação, ou com algum objeto, que ative a ludicidade Gimenes et al., 2020b; Macedo et al., 2015).
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Isso lhe assegurará na autoconfiança e proativi- da Informação (TI), do mundo virtual pela repre-
dade, e, pela constância de referências de mesmas sentação, como formas distintas de brincar (Figura 4).
pessoas e objetos, facilita-lhe na construção do Assim agindo, tal estado psíquico repercute no sis-
mecanismo de defesa do ego – a identificação proje- tema imunológico, por autorregulação, sentindo-se
tiva, base da resiliência e da noção de permanência mental e fisicamente saudável, porque naquele
de objeto, pois tudo lhe ocorre em nível cerebral e momento se é feliz (Gimenes, 2019, 2021d).
emoção corporal (Gimenes, 2003b, 2020b).
O brincar vai modificando-se ao longo do desen-
volvimento humano. Geralmente, adota-se a classi- Considerações
ficação piagetiana: Jogos de Exercícios (Funcionais É brincando que se aprende afetiva, cognitiva
– surgem no início da vida); Jogos Simbólicos e socialmente, porque o brincar é terapêutico, por
(aparecem próximo dos dois anos, apoiado pela proporcionar curas e/ou minimizar sequelas emo-
Imitação); Jogos de Construção (final dos quatro cionais/orgânicas. Com o direito de brincar pela
anos, intermediário das fases intuitiva articulada descoberta – atividade espontânea, acontece a cria-
e a de início de regras); e Jogos de Regras (entre ção da “intuição” – “sabedoria que fica” (experiência)
seis/sete anos em diante e dominando os jogos mais e se integrando na sapiência dos algoritmos, num
complexos - Gimenes, 2000b, 2020a). jogo lúdico interdependente valioso, forma-se o
Há as consideradas linguagens expressivas que universo lógico-matemático. E com outros saberes,
vão surgido como produção do (jogo mente-corpo) emerge a “identidade” (única – aspectos físico, psi-
ato de desenhar, pintar, modelar, pelas Artes Plás- cológico e psíquico-espiritual).
ticas. Cantar, tocar, dançar e dramatizar, exemplos Configura-se, assim, a “identidade humana” decor-
pelas Artes Musical e Cênica. Redigir, ler, declamar rente da ludicidade e esta, como um eficiente e eficaz
e outras, pelas Artes Literárias; e, pela Tecnologia agente estruturante de manutenção da saúde mental,
Figura 4
Produções: a IDENTIDADE em Poesia e Pintura
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Ludicidade e identidade humana
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Correspondência
Beatriz Picolo Gimenes
Rua José Bonifácio 350/52 – Centro – São Bernardo do
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