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Exercício do Biscoito
No terceiro exercício, ainda com a Emanuela, foi realizado o teste do
biscoito, que consiste em comparar a quantidade de biscoito ofertados para
cada pessoa. Na primeira fase do teste, peguei três biscoitos e dei dois para a
Emanuela e fiquei com um. Em seguida perguntei a ela se estávamos com a
mesma quantidade de biscoitos, e ela respondeu que não. Inverti a situação,
dei a ela dois biscoitos e fiquei com um dos três biscoitos que eu havia pegado
e voltei a perguntar novamente. “Estamos com a mesma quantidade de
biscoitos” e novamente ela respondeu que não. Na segunda fase do teste,
continuei com os dois biscoitos, porem quebrei ao meio o biscoito que estava
com ela, resultando em duas partes iguais. Retornei a perguntar “E agora,
estamos com a mesma quantidade de biscoitos?”. Dessa vez ela respondeu
que sim, tratando apenas a metade de um biscoito, como uma quantidade
inteira. Em seguida perguntei o porquê de termos a mesma quantidade de
biscoitos. Sua resposta foi “porque agora eu e você temos dois biscoitos”.
Nota: No já nesse terceiro teste, a Emanuela confunde a quantidade em partes
do biscoito partido com o real biscoito inteiro. Então para ela o importante é o
numero de biscoitos e não sua totalidade. Sendo assim o caso ainda possui
características da Centração de Piaget.
2ª) Proposta teórica de Vygotsky
Fala e Ação
De acordo com o pensamento de Vygotsky a fala começa quando a
criança interage com o meio, em que precisa fazer representações para suprir
suas necessidades. Na criança esses estímulos, motores e verbais estão
misturados, logo ele precisa organizar esses estímulos, para se conseguir o
que deseja. Através da observação, principalmente quando em interação com
outras pessoas, a criança consegue assimilar mais rapidamente os estímulos e
as representações. A criança começa a interagir com o meio primeiramente
através das demonstrações, apontando ou fazendo movimentos significativos
em busca de objetos para atrair a atenção do adulto para o que ela deseja, e
conseguinte pela fala, onde utiliza da palavra de um objeto para representar
uma necessidade, como por exemplo, falar a única palavra “água”,
representando que está com sede. Por fim as ações sociais são constructos
para o intelecto da criança e do indivíduo, adotando um caráter interacionista.