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Varíola dos Macacos

MONKEYPOX

Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar - NCIH/HRAN


Conceito
• Doença infectocontagiosa causada por um vírus
(Orthopoxvirus sp.), da mesma família do vírus da
varíola.
Epidemiologia:
• Essa doença é endêmica do continente Africano.
• A maior parte dos casos ocorre na África central e
ocidental

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Transmissão
Entre humanos ocorre por meio de:

• Gotículas respiratórias;
• Contato com as lesões;
• Contato com fluídos corporais;
• Contato com superfícies e objetos contaminados,
especialmente vestimentas e roupas de cama;

❖ O vírus penetra no organismo através da pele não íntegra,


trato respiratório ou mucosas (olhos, nariz e boca).

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Período de incubação
• O período de incubação da Monkeypox pode ser de
06 a 13 dias podendo variar entre 5 a 21 dias.

DURANTE O PERÍODO DE INCUBAÇÃO


A DOENÇA NÃO É TRANSMITIDA !!

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Sinais e sintomas
• Febre
• Cefaléia intensa
• Linfoadenomegalias
• Dor nas costas
• Mialgia e astenia
• Erupções que afetam primeiro o rosto e depois o restante do
corpo

As áreas mais afetadas são: face, palmas das mãos e plantas dos
pés. Também são afetadas mucosas orais, genitália e conjuntiva.

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Lesões

Máculas Pápulas Vesículas Pústulas Crostas

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Definições de casos
Caso suspeito:
Indivíduo de qualquer idade que: apresente início súbito de erupção
cutânea, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo, incluindo região
genital, associada ou não com adenomegalia ou relato de febre;
e
• Viagem a países endêmicos nos últimos 21 dias;
ou
• Vínculo com pessoas que vieram de países endêmicos nos últimos 21
dias;
ou
• Vínculo com caso suspeito, provável ou confirmado nos últimos 21 dias;
ou
• Histórico de contato íntimo com desconhecido e/ou parceiro casual nos
últimos 21 dias.
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Diagnóstico diferencial
• Varicela
• Sarampo
• Rubéola
• Infecções bacterianas de pele
• Sífilis
• Reações alérgicas

Atenção!
No exame clínico atentar-se para adenomegalia durante o
período febril, que pode ser uma característica clínica para
distinguir a Monkeypox de outras doenças.

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Confirmação diagnóstica
• A confirmação se dá por teste molecular (RT-PCR)
que detecta sequência específica do vírus em amostras
do paciente. O material mais indicado para o diagnóstico
é a coleta de material das vesículas e crostas
• Deve ser realizada no leito do paciente. Caso não esteja
internado, realizar a coleta na área de isolamento
(unidade de coorte)
• O paciente deve usar máscara cobrindo nariz e boca
• O profissional deve utilizar máscara cirúrgica, gorro,
avental, óculos de proteção ou protetor facial e luvas de
procedimento.

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Confirmação diagnóstica
• Também poderá ser coletado swab de
secreção naso/orofaringe
• Deverão ser coletados 3 swabs: 2 da nasofaringe e 1 da
orofaringe
• A coleta deve ser realizada até o 5º dia a partir do início dos
sintomas
• O paciente deve descobrir apenas o nariz para se posicionar
no momento da coleta
• O profissional deve utilizar máscara N95 ou equivalente,
gorro, avental, óculos de proteção ou protetor facial e luvas
de procedimento

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Tratamento:
• Alívio dos sintomas;
• Gerenciar complicações;
• Prevenir sequelas a longo prazo;
• Hidratação e manter estado nutricional;
• Prevenir e tratar infecções secundárias;
• Tratamento medicamentoso a critério médico.

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Orientações para isolamento
• Os pacientes suspeitos devem ser mantidos em
área separada até o atendimento e utilizar máscara
cirúrgica desde a triagem até sua chegada no
isolamento o mais rápido possível.

• No caso de isolamento domiciliar, este deve ser


monitorado a cada 48 horas pela equipe de saúde
da área de residência no sentido de identificar
piora dos sintomas ou sinais de gravidade que
podem demandar avaliação presencial ou
encaminhamento para internação hospitalar

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Notificação dos Casos

• Todo caso suspeito deve ser notificado imediatamente,


em até 24 horas ao CIEVS.

• Telefone: (61) 99145-9439

• E-mail: notificadf@gmail.com com cópia para


exantemáticas.df@gmail.com

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FONTE CONSULTADA:
• Nota técnica nº
3/2022-GECAMP/DIVEP,GBM/LACEN;NVIR/LACEN,
NURE/LACEN,COASIS/DASIS/RTD infectologia;
GRSS/DIVISA

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