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FILOSOFIA E SOCIEDADE
Demócrito
Luanda
2023
ROMEU JEREMIAS GANGA – 20220904
FILOSOFIA E SOCIEDADE
Orientador:
Luanda
2023
Resumo
Neste trabalho, farei um estudo da vida e obra de Demócrito, tomando por base para minha
pesquisa alguns livros e sites que relatam a vida,teoria,obras e importancia de Demócrito.
Índice
Introdução………………………………………………………………………………….1
Vida……………………..……………………………………………………………….....3
Obras…………..…………………………………………………………………………...4
Frases……………………………………...……………………………………………….7
A Importância De Demócrito……………………………………………………………....3
Teoria Atómica De Demócrito……………………………………………………………..2
Filosofia………………………………………………………………………………….…9
Legado…………………..……………………………………………..………………….10
Conclusão……………………………………………………………………………….....13
Referências Bibliográficas……………………...................................................................14
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Introdução
VIDA
e espaço vazio.
De acordo com Demócrito, tal como os átomos eram eternos, assim também o
movimento.Demócrito excluiu a necessidade de uma causa inteligente para a criação do
universo. Segundo este, o movimento inicial dos átomos teria sido em todas as direções e
do tipo vibratório, daí resultando colisões e, em particular, movimento circular, pelo qual os
átomos semelhantes foram unidos para formar corpos maiores. Para Demócrito, tal não
tinha acontecido como resultado de qualquer projeto inteligente, mas sim como resultado da
manifestação normal da Natureza dos próprios átomos. Demócrito atribuiu a crença em
deuses como resultado de um desejo de explicar fenómenos extraordinários (trovões,
relâmpagos,terremotos).
Obras.
Demócrito foi um estudioso nas áreas da matemática, física, astronomia, ética, filosofia,
linguística, natureza, música.
Discípulo do filósofo grego, Leucipo de Mileto, uma das mais destacadas ideias de
Demócrito envolve a sistematização do pensamento sobre a "Teoria Atômica".
Nesse ínterim, todo o universo está composto de dois elementos básicos: o vácuo (o
vazio ou o não-ser) e os átomos.
Frases
Importância de Demócritos
→ Átomo
objeto fosse azul, os átomos seriam azuis. Se o objeto fosse triangular, os átomos que
o formavam eram triangulares. Os átomos eram infinitos e agrupavam-se pela
similaridade, ou seja, os iguais tinham a capacidade de se juntar, dando forma às
coisas.
Os átomos eram infinitos e nunca foram criados, tendo sempre existido no Universo.
Também eram invisíveis e somente poderiam ser racionalizados e nunca provados
É claro que também podemos construir objetos de barro. Mas o barro nem
sempre pode ser reaproveitado, pois se desfaz em partes cada vez menores, até se
reduzir a pó. E estas minúsculas partículas de argila podem ser reunidas para
formar novos objetos.
Hoje em dia podemos dizer que a teoria atômica de Demócrito estava quase
perfeita. De fato, a natureza é composta de diferentes átomos, que se ligam a
outros para depois se separarem novamente. Um átomo de hidrogênio presente
numa molécula de água pode ter pertencido um dia à uma molécula de metano.
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Hoje em dia, porém, a ciência descobriu que os átomos podem ser divididos
em partículas ainda menores, as partículas elementares. São elas os prótons,
nêutrons e elétrons. E estas partículas também podem ser divididas em outras,
menores ainda. Mas os físicos são unânimes em achar que em alguma parte deve
haver um limite para esta divisão. Deve haver as chamadas partículas mínimas, a
partir das quais toda a natureza se constrói.
Mas o que acontece com a consciência? Está aí uma coisa que não pode ser
composta de átomos, quer dizer, de coisas materiais, certo? Errado. Demócrito
acreditava que a alma era composta por alguns átomos particularmente
arredondados e lisos, os átomos da alma. Quando uma pessoa morre, os átomos
de sua alma espalham-se para todas as direções e podem se agregar a outra alma,
no mesmo momento em que esta é formada.
Isto significa que o homem não possui uma alma imortal. E este é um
pensamento compartilhado por muitas pessoas em nossos dias. Como Demócrito,
elas acreditam que a alma está intimamente relacionada ao cérebro e que não
podemos possuir qualquer forma de consciência quando o cérebro deixa de
funcionar e degenera.
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Com sua teoria atômica, Demócrito coloca um ponto final, pelo menos
temporariamente, na filosofia natural grega. Ele concorda com Heráclito em que
tudo flui na natureza, pois as formas vão e vêm. Por detrás de tudo o que flui,
porém, há algo de eterno e de imutável, que não flui. A isto ele dá o nome de
átomo.
filosofia
Aristóteles diz que o raciocínio que guiou Demócrito para afirmar a existência dos
átomos foi o seguinte: o movimento pressupõe o vazio no qual a matéria se desloca, mas se
a matéria se dividisse em partes sempre menores infinitamente no vazio, ela não teria
consistência, nada poderia se formar porque nada poderia surgir da diluição sempre cada
vez mais infinitamente profunda da matéria no vazio. Daí concluiu que, para explicar a
existência do mundo tal como o conhecemos, a divisão da matéria não pode ser infinita, isto
é, que há um limite indivisível, o átomo. "Há apenas átomos e vazio", disse ele. Observando
um raio de sol que penetrou numa fresta de um recinto escuro, Demócrito viu partículas de
poeira num movimento de turbilhão, levando-o à ideia de que os átomos (os indivisíveis da
matéria) se comportariam da mesma maneira, colidindo aleatoriamente, alguns se
aglomerando, outros se dispersando, outros ainda nunca se juntando com outro átomo.[9]
Para Demócrito, o cosmos (o Universo e tudo o que nele existe) é formado por
um turbilhão de infinitos átomos de diversos formatos que jorram ao acaso e se chocam.
Com o tempo, alguns se unem por suas características (às vezes, as formas dos átomos
coincidentemente se encaixam tão bem como peças de quebra-cabeça) e muitos outros se
chocam sem formar nada (porque as formas não se encaixam ou se encaixam fracamente).
Dessa maneira, alguns conjuntos de átomos que se aglomeram tomam consistência e
formam todas as coisas que conhecemos, que depois se dissolvem no mesmo movimento
turbilhonar dos átomos do qual surgiram.[9]
A consistência dos aglomerados de átomos que faz com que algo pareça sólido,
líquido, gasoso ou anímico ("estado de espírito") seria então determinada pelo formato
(figura) e arranjo dos átomos envolvidos. Desse modo, os átomos de aço possuem um
formato que se assemelha a ganchos, que os prendem solidamente entre si; os átomos
de água são lisos e escorregadios; os átomos de sal, como demonstra o seu gosto, são
ásperos e pontudos; os átomos de ar são pequenos e pouco ligados, penetrando todos os
outros materiais; e os átomos da alma e do fogo são esféricos e muito delicados.
Legado
Na antiguidade
O epicurismo (cujos representantes principais foram Epicuro e Lucrécio), que teve uma
ampla difusão na antiguidade, foi influenciado pelo atomismo de Demócrito, mas com
grandes mudanças. A principal diferença foi o abandono da ideia de turbilhão de átomos e a
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afirmação de que os átomos possuem peso e que, por isso, os átomos percorrem linhas
retilíneas paralelas, tal como objetos em queda livre. Ocasionalmente, cada átomo exibe
espontaneamente um desvio mínimo da linha reta indeterminado e imprevisível, desvio esse
chamado clinamen. Esse desvio mínimo é que explicaria o choque e encontro entre os
átomos.
Conclusão
Referências Bibliográficas
Os pensadores, Volume II, As Nuvens. Tradução de Gilda Maria Reale Starzynski. SãoEd.
Abril,1972.
Cazavechia, William R. e Tada, Elton V. S. Demócrito e o Método Maiêutico. <
http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2006/anaisEvento/docs/CI-226-TC.pdf>
Cícero.
Tusculanae Disputationes. García Morente, Manuel. Fundamentos da Filosofia I: lições
preliminares. Tradução de Guilhermo de la Cruz Coronado. São Paulo: Ed. Mestre Jou,
1980.
Law, Stephen. Filosofia. Tradução de Maria Luiza X. de A. Borges: Ed. Zahar, 2011.
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