Você está na página 1de 103

1

Síndrome Pré-Menstrual

Uma Publicação Instituto Ana Paula Pujol Ltda ME. Copyright ©2019
2

ÍNDICE
Introdução 3

Epidemiologia 6

Sinais e Sintomas 8

Tipos/classificação da SPM 9

SPM e consumo energético 13

SPM e compulsão por doces 15

Suplementação e fitoterapia na SPM 18

Referências 94
3

INTRODUÇÃO
A síndrome pré-menstrual (SPM) é caracterizada por sintomas recorrentes, moderados a
graves afetivos, físicos e comportamentais que se desenvolvem durante o ciclo menstrual
luteal e desaparecem poucos dias após a menstruação. O transtorno disfórico pré-
menstrual (TDPM) é uma condição grave e incapacitante que pode afetar relacionamentos
pessoais e atividades ocupacionais.

É considerada síndrome, pois engloba sintomas muito abrangentes, tanto psíquicos como
físicos. Os principais são: depressão, confusão, irritabilidade, fadiga, dor nas mamas,
distensão abdominal, dor de cabeça, edema, ganho de peso e acne discreta

(RYU, 2015)
4

INTRODUÇÃO

O sistema endócrino, reprodutor e o serotoninérgico tendem a


realizar a regulação do comportamento. As alterações nos níveis
de estrógeno e de progesterona, durante o ciclo menstrual,
agem sobre a função serotoninérgica e em mulheres mais
sensíveis, podem ocorrer manifestações emocionais da síndrome
pré-menstrual.
(SILVA et al., 2006)
5

SÍNDROME PRÉ MENSTRUAL

Síndrome pré-menstrual (SPM) é o termo


usado para descrever sintomas físicos,
cognitivos, afetivos, e comportamentais que
ocorrem ciclicamente durante a fase lútea do
ciclo menstrual os quais se resolvem dentro
de poucos dias (7 e 14 dias) do início da
menstruação.

(NULUFER, et al., 2010)


6

EPIDEMIOLOGIA
1 2 3
Existe um pico de Cerca de 95% das mulheres Estudo brasileiro de base
incidência entre a em idade reprodutiva expe- populacional encontrou
segunda e a terceira rienciam sintomas pré- prevalência de 25,2% em
década de vida. menstruais indesejáveis, mulheres com cinco ou
sendo que 75% têm sinais e mais sintomas de SPM
sintomas recorrentes. com interferência na
vida familiar ou social.

(MURAMATSU et al., 2013; EKE et al., 2011; DUEÑAS et al., 2011; BALAHA et al., 2010; DELL, 2009; SALAMAT et al., 2007;
ISMAIL et al., 2005; ISMAIL et al., 2001)
7

EPIDEMIOLOGIA
ESTUDO 1: Amostra: 1.008 estudantes
( média de 21 anos)

A frequência de SPM foi de A SPM foi maior nas estudantes com


36,3%. personalidade irritada/agressiva em
comparação com outras estudantes (p <0,05).
Esse tipo de personalidade aumenta
frequência de SPM em 5.301 vezes (p
<0,0001).
(SAHIN et al.,2014)
ESTUDO 2:
Amostra: 232 mulheres
(idade acima de 18
anos)
As proporções de SPM e TDPM entre mulheres que tentam o suicídio eram
50% e 23%, respectivamente. Foi encontrado um padrão impulsivo-agressivo
da personalidade em mulheres com SPM ou TDPM, independentemente do
momento do ciclo menstrual. (DUCASSE, D et al., 2016)
8

Sinais e
sintomas da SPM
A SPM possui sintomas com grande duração,
número e intensidade, podendo ser divididos em
sintomas físicos ou somáticos e emocionais.

Os sintomas somáticos descritos referem-se à


sensibilidade nos seios, inchaço abdominal, dor
de cabeça, inchaço nas extremindades.

Os sintomas emocionais relatados são depressão,


explosões de raivas, irritabilidade, ansiedade,
confusão, isolamento social.

(KAEWRUDEE, 2018)
Tipos/classificação da
9

SPM

SPM Síndrome pré-menstrual


Caracteriza-se por alterações de
humor de comportamento que
ocorrem durante vários dias a duas
semanas antes da menstruação e
diminuem durante o fluxo menstrual

TDPM
Transtorno disfórico
pré-menstrual
Presença de sintomas físicos e/ou
psíquicos severos no período pré-
menstrual promovendo prejuízos
sociais, familiares ou profissionais.
(SADLER et al., 2010, FREEMAN, 2017)
Tipos/classificação da
10

SPM
Conforme a manifestação principal, a SPM pode ser
definida em quatro grupos:

A Predominância de sintomas ansiosos, como


pressa, agitação, instabilidade e agressividade.

C Predominância da compulsão alimentar


irresistível, em especial, por doces,
principalmente por chocolate.

(DE MATTIA, 2008)


Tipos/classificação da
11

SPM
Conforme a manifestação principal, a SPM pode ser
definida em quatro grupos:

D Predominância de sintomas depressivos 15 dias


que antecedem a menstruação.

Ocorrência de inchaço nos seios (deixando as

H mamas extremamente doloridas), distúrbio do


sistema nervoso central, causando dores de
cabeça e musculares.

(DE MATTIA, 2008)


12

DIAGNÓSTICO DA
SPM

Não existe um teste, exame definitivo


ou critério rigidamente estabelecido
para o diagnóstico da SPM, sendo este
obtido por meio de minuciosa anamnese
e exame físico da paciente. Exames
complementares podem ser solicitados
com o intuito de descartar outras causas
para os sintomas relatados.
SPM e consumo 13

energético
O período menstrual influencia o tamanho das
refeições e do apetite, o consumo de
macronutrientes consumidos, modificações na
escolha de produtos alimentícios e a compulsão por
certos tipos de alimentos, especialmente os doces.
(SAMPAIO, 2002; BARBOSA, 2012)

A ingestão aumentada de carboidratos, principalmente do tipo simples na


fase lútea pode ser explicada pela diminuição dos mediadores de
serotonina nessa fase do ciclo. Uma modificação na dieta de modo que se
priorizem alimentos ricos em carboidratos, faz com que aumente a
produção de 3-fosfoglicerato, um metabólito da glicólise que gera a
síntese de aminoácidos aromáticos como o triptofano. Este, por meio da
da enzima triptofano hidroxilase, converte-se em serotonina, aumentando
sua concentração.
(COSTA, FAGUNDES E CARDOSO, 2007; BARBOSA, 2012)
SPM e ingestão energética 14

O aumento da ingestão energética é devido à


elevação do apetite e alteração nos
neurotransmissores provocados pela oscilação
hormonal.

1 Fase lútea

2 Período imediatamente
anterior ao sangramento

Ingestão energética
Ingestão energética

(NKONDJOCK,2006; WAHNEFRIED,2008)
SPM e compulsão por doces 15

40% - 50% das


mulheres

Relatam compulsão por


chocolates e doces no
período perimenstrual.
SPM e retenção hídrica 16

Retenção hídrica

Estudos mostram que a alteração do


nível de progesterona associada à
fase lútea pode levar à retenção de
líquidos e de sódio, ocasionando
aumento do volume plasmático, logo
após a ovulação, alcançando valor
máximo dois dias antes do
sangramento.

(FRANKOVIT; LEBRUM, 2000; BÄCKSTRÖM et al., 2003)


SPM e retenção hídrica 17

Estudo
Estudo com 45 mulheres jovens estudantes
por 3 meses.

Pode-se observar um grande número de


voluntárias com percentual de água corporal
acima do padrão (>500mL/kg) na fase lútea do
ciclo. Cabe ressaltar que não foi observado
efeito do uso de contraceptivo oral sobre o Sintomas como ganho de peso, dor
conteúdo de água corporal total nas mulheres articular e cefaleia estão vinculados à
estudadas, excluindo a ação do medicamento retenção de líquidos, o que pode levar
na retenção hídrica. ao ganho temporário de peso.
(SANTOS et al., 2011)

(NOVOTNY, 1994 apud SANTOS 2011)


SUPLEMENTAÇÃO E
18

FITOTERAPIA NA SPM
Nas últimas décadas, os métodos complementares e
alternativos, como homeopatia e fitoterapia foram
frequentemente utilizados no alívio da TPM.
(CHEN et al., 2014)

Desde que SPM foi considerada uma condição


crônica, tem se observado efeitos colaterais de
alguns medicamentos utilizados para aliviar os
sintomas. A Fitoterapia tem sido reconhecida
como um tratamento aceitável porque
normalmente provoca menos efeitos colaterais.

Pesquisas feitas por telefone os EUA, (OZGOLI, 2009)


evidenciaram que 80% das mulheres preferiram
intervenções não-farmacológicas, como
vitaminas e suplementos ou métodos
alternativos de tratamentos.
(O’BRIEN, 1993 ;CHOI, 2009)
19

CÁLCIO
O cálcio atua na bomba Ca/Mg, sua deficiência pode apresentar sintomas como
alterações do SNC (alteração de humor, irritabilidade, nervosismo, insônia e depressão).
Atuando assim de forma positiva na atenuação dos sintomas relacionados a SPM.
(PASCHOAL et al., 2015)

179 mulheres
com diagnostico de SPM

Foram divididas em 2 grupos: 88 estudantes do Grupo


A (placebo) e 91 no Grupo B (cálcio). O grupo B
(cegamente) recebeu 3 meses de tratamento com 500
mg de carbonato de cálcio, duas vezes por dia,
enquanto o outro grupo recebeu um placebo.
(GHANBARI, et al. 2009)
20

CÁLCIO
Os resultados mostraram que os suplementos de
cálcio são capazes de reduzir a fadiga precoce (de
72.2% antes para 36.0% depois do tratamento com
Ca), alterações do apetite (de 77.0% antes para 52.7%
depois do tratamento com Ca) e depressão (de 70.3%
antes para 37.1% depois do tratamento com Ca) em Pode-se associar com vitamina D -
mulheres com SPM. 400 UI.
(GHANBARI, et al. 2009)
(BERTONE-JOHNSON et al., 2005)

Os resultados indicam que as


mulheres que consumiram,

Ca 30% e 20 % Desenvolver SPM.


(IKEMORI,2003)
21

CÁLCIO
Outro estudo randomizado duplo cego
controlado foi realizado em 76 estudantes
da Universidade de Hamadan de Ciências
Médicas.

As alunas foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos


(38 pessoas em cada grupo).

Um grupo de intervenção recebeu


Outro grupo recebeu apenas
tablet de cálcio (500 mg) e
vitamina B6 duas vezes por dia.
vitamina B6 (40 mg)

Entre os dias 16º dia do ciclo menstrual até o 5º


dia do próximo período menstrual por dois
meses consecutivos.
(MASOUMI et al., 2016)
22

CÁLCIO
Os resultados mostraram que embora a pontuação dos sintomas gerais de síndrome
pré-menstrual nos dois grupos diminuiu, esta redução foi significativamente maior no
grupo que recebeu o cálcio e a vitamina B6 combinado.

A vitamina B6 e o cálcio desempenham um papel


essencial na regulação do humor, desequilíbrios
psicológicos, particularmente sintomas de depressão.
Este efeito está relacionado com a produção de
serotonina e metabolismo do triptofano.

(MASOUMI et al., 2016)


23

CÁLCIO
BIODISPONIBILIDADE
Quando se avalia a fonte de cálcio, a quantidade de cálcio presente é mais importante que
a biodisponibilidade em si. A eficiência da absorção do cálcio é praticamente similar na
maioria dos alimentos, incluindo o leite e seus derivados.

FONTES ALIMENTARES
O cálcio pode ter baixa absorção em Alimentos Peso (g) Cálcio (mg)
alimentos ricos em ácido oxálico, com o
Iogurte desnatado com baixo teor de 245 488
espinafre, batata doce e feijão. O ácido gordura
oxálico é o inibidor mais potente da Leite desnatado 245 300
absorção do cálcio.
Leite integral 24 290

Queijo suíço 28,4 272

Queijo provolone 28,4 214

(COZZOLINO, 2016)
24

CÁLCIO
EFEITOS ADVERSOS E CONTRAINDICAÇÕES
Até 1.200 mg por dia não provoca efeitos
colaterais.
(LEVENSON; BOCKMAN, 1994)

Distúrbios no metabolismo do cálcio resultam


em efeitos colaterais, como formação de
litíase, insuficiência renal e síndrome da
hipercalemia.
(COZZOLINO, 2009)
UL: 2.500mg/dia

EAR: 800mg/dia Pacientes com hiperparatireoidismo, doença


renal crônica ou litíase renal não devem
RDA: 1.000mg/dia exceder a suplementação de cálcio. Podem
ocorrer relatos de obstipação e flatulência com
ANVISA *- 1.500 mg o uso de suplementos de cálcio.
*dose máxima
25

MAGNÉSIO
Micronutriente fundamental
para a formação da serotonina.

Neurotransmissor sintetizado a
Eficaz no tratamento de crises
partir da conversão de triptofano
de abstinência, quando há
por uma reação mediada pela
restrição de cafeína; prevenção
enzima hidroxilase, dependente de
dos sintomas associados a SPM
alguns nutrientes como: vitamina
e dismenorreia.
B9, B6 e B12.

(PASCHOAL et al., 2015)


26

MAGNÉSIO
Níveis deficientes de magnésio
foram observados em mulheres
com SPM.

Estudo caso-controle, randomizado


em 62 mulheres com diagnóstico de
SPM.

Foram registrados idade, altura,


índice de massa corporal (IMC),
os níveis séricos de Ca, Mg e
vitamina D e um questionário
Um terço dos casos de SPM estavam deficientes recordatório alimentar de 24
em Mg (P <0,05). horas

(KIA, A. S. et al.,2015)
27

MAGNÉSIO
BIODISPONIBILIDADE
O Mg é absorvido sobretudo no íleo e no cólon. 30 a 50% são absorvidos principalmente
por um mecanismo paracelular passivo. Cerca de 25% do Mg absorvido é secretado
novamente para o lúmen intestinal na forma de secreções digestivas, e parte significativa
desse elemento pode ser reabsorvida.

Distribuição do Mg no organismo:

60 – 65% no tecido ósseo 6% em outros tecidos

27% no tecido muscular (COZZOLINO, 2016)


28

MAGNÉSIO
EFEITOS ADVERSOS E CONTRAINDICAÇÕES

Com a elevação dos níveis de magnésio no


plasma, os efeitos adversos são náuseas,
vômitos, hipotensão, bradicardia, sonolência,
dupla visão e fraqueza.

A toxicidade também pode ocorrer em


pacientes com falência renal tratados com
magnésio, os quais podem ter hipotensão,
depressão do sistema nervoso central,
diminuição dos reflexos do tendão e até mesmo EAR: 255 – 265mg/dia
paralisia.
RDA: 310 – 320mg/dia
O excesso de magnésio pode causar diarreia, UL: 350mg/dia
pois promove elevação do peristaltismo
intestinal. ANVISA – 700 mg/dia
(DOBSON, 2006) *dose máxima
29

PIRIDOXINA
VITAMINA B6 - PIRIDOXINA

Os níveis de vitamina B6 tem efeito significativo na


produção central de serotonina e GABA
(neurotransmissores de controlam depressão,
percepção da dor e ansiedade).

Quando os níveis dessa vitamina estão baixos,


pode ocorrer aumento dos níveis de prolactina,
que podem acarretar edema e os sintomas
psicológicos associados à SPM.

25 a 100 mg/ dia

(PASCHOAL et al., 2015)


30

PIRIDOXINA
BIODISPONIBILIDADE

A maioria dos alimentos possuem vitamina B6 e a absorção geralmente é alta. Entretanto,


muitos alimentos de origem vegetal contêm quantidade significativa de vitamina B6 na
forma glicosilada, principalmente como piridoxina-5’-β-glicosídio, que se acredita ter
metade da eficiência quando comparada às demais formas disponíveis.

FONTES ALIMENTARES
As perdas de vitamina B6 são altas no Alimentos Peso (g) Vitamina
B6 (mg)
cozimento e no processamento
Bife de fígado 100 1,43
(enlatados) de carnes e vegetais. A
moagem do trigo para a fabricação da Banana 118 0,70
farinha pode resultar em perdas de 70
Salmão cozido 100 0,65
a 90% e o congelamento de vegetais,
de 35 a 55%. As carnes fornecem cerca Frango (carne magra) cozido 100 0,63
de 40% das recomendações de B6.
Fígado de frango cozido 100 0,60

(COZZOLINO, 2016)
31

PIRIDOXINA
EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES

Não há nenhuma toxicidade associada com


vitamina B6. Entretanto, quando ingerida em
altas doses, tem sido associada a efeitos que
incluem formigamento de mãos e pés, redução
da coordenação muscular e dificuldade de
caminhar.

RDA: 1,3mg/dia Alguns estudos revelam que, em doses


elevadas, a vitamina B6 pode causar
EAR: 1,1 mg/dia
sonolência, distúrbios neurológicos e
UL: 100mg/dia entorpecimento. A piridoxina deve ser evitada
em pacientes parkinsonianos em tratamento
ANVISA- 200 mg/dia com levodopa pura.
*dose máxima

(SCHACUMBURG et al., 1983; AMORIM; TIRAPEGUI, 2008)


32

VITAMINA E
ALFA TOCOFEROL
A vitamina E pode melhorar o humor e aliviar
sintomas físicos, incluindo ansiedade e mastalgia
por meio da síntese de prostaglandinas e
equilíbrio hipotalâmico de neurotransmissores.

E Em estudo randomizado, duplo-cego, controlado


onde 86 mulheres foram diagnosticadas com SPM, e
aleatoriamente dividida em 3 grupos.

(DADKHAH et al., 2015)


33

VITAMINA E
Grupo que recebeu 200 mg de vitamina D, 100 mg
de vitamina E, ou um placebo por dia,
respectivamente durante 2 meses.

Os resultados mostraram que a vitamina E


reduziu de forma mais eficaz os sintomas de

E depressão relacionados com a SPM.

(DADKHAH et al., 2015)


34

VITAMINA E
BIODISPONIBILIDADE

Todas as formas de vitamina E

E
podem ser absorvidas pelas células
intestinais, sem discriminação pela
forma química. Entretanto, estudos
mais recentes têm demonstrado que
pode haver uma seletividade.

O principal local de absorção é na parte proximal do


intestino delgado, no jejuno, sendo dependente de
uma função pancreática adequada, da secreção de
bile e formação de micelas – condição semelhantes
às necessárias para a absorção de gorduras. Assim,
qualquer dificuldade para tal atividade também terá
influência na absorção da vitamina.
(COZZOLINO, 2016)
35

VITAMINA E
EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES:

Quando ingerida em excesso, pode eventualmente,


competir na absorção e reduzir a disponibilidade das
outras vitaminas lipossolúveis. Doses acima de
1.000UI/dia podem estar relacionados com o aumento

E da pressão arterial. O consumo deve ser suspenso antes


de um procedimento cirúrgico e deve-se ter critério ao
associar com medicamentos anticoagulantes.

(KAPPUS; DIPLOCK, 1992)

RDA: 15mg/dia UL: 1.000mg/dia

EAR: 12mg/dia ANVISA: 1200 UI/dia


*dose máxima
36

TRIPTOFANO
É um aminoácido precursor da serotonina.
Quando há níveis reduzidos de triptofano, pode
ocorrer um agravo nos sintomas de SPM.

A serotonina auxilia na saciedade e


seu déficit está, muitas vezes,
associado com aumento do apetite e
psicopatologias, como depressão,
agressão e ansiedade.

(SCHMITT; JORISSEN; DYE, 2005; DIAZ-MARSA et al., 2006; )


37

TRIPTOFANO
Para produção de serotonina no sistema
nervoso central (SNC) é necessário que o
triptofano ou 5-HTP ultrapasse a barreira
hematoencefálica (BHE).

O triptofano compete com outros 6 aminoácidos para atravessar a BHE, entre eles os
aminoácidos de cadeia ramificada (leucina, isoleucina, valina), além da tirosina,
fenilalanina e metionina.

Um aspecto que melhora a captação de triptofano pelo SNC é o aumento de ácidos


graxos livres (AGL), pois esses são transportados também pela albumina, o que desloca o
triptofano, aumentando a concentração de triptofano livre. Um dos meios de aumento
de AGL é a prática de exercícios.

(MORITZ, B.; MANOSSO, L. M., 2006)


38

TRIPTOFANO
EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES:

Em ruminantes, a utilização por via oral do triptofano esteve relacionada com edema
pulmonar e enfisema. Em virtude disso, surge preocupação quanto ao uso de
triptofano em pacientes com conteúdo bacteriano gastrointestinal elevado. Há
outros relatos de que produtos do metabolismo do triptofano podem promover a
ação de certos carcinógenos. Além disso, a foto-oxidação do triptofano e de certos
metabólitos pode estar envolvida na formação de catarata, se houver exposição à luz
ultravioleta.

É importante destacar que esses


Dose recomendada: 200 – relatos foram encontrados quando
250mg utilizadas altas doses além das
recomendadas normalmente.

(KAPCZINSKI, 1999)
39

Crocus sativus

Apresenta efeito ansiolítico e de melhora do humor, devido à


modulação de vias neurológicas que apresentam efeitos
antidepressivos e ansiolíticos

(HOSSEINZADEH; NORAEI, 2009; LECHTENBERG et al., 2008; SCHMIDT et al., 2007; SARRIR et al., 2011)
40

Crocus sativus
Crocus sativus (açafrão) alivia os sintomas da SPM, pois
aumenta os níveis de serotonina. Este neurotransmissor
é importante para redução da ansiedade (BELL et al.,
2002; ALLGULANDER, 2007).

É um excelente antioxidante, pois neutraliza a ação dos


radicais livres, auxilia na redução da compulsão por
doces e carboidratos. Além disso, ajuda no controle da
saciedade, redução do estresse, diminuição da
ansiedade e dos sintomas da depressão.
41

Crocus sativus

Estudos sugerem que o mecanismo serotonérgico está


envolvido no efeito antidepressivo do açafrão, devido a
sua atividade de inibir a recaptação de serotonina,
aumentando seu nível para ligar-se ao receptor pós-
sináptico.

Partes utilizadas: estigmas secos

Padronização/Marcador: princípios amargos


(crocina e pricrocina) e óleo essencial.

(AGHA-HOSSEINI, M. et al. 2008)


42

Crocus sativus
Após tomadas diárias durante dois ciclos menstruais, os
participantes de um estudo, obtiveram redução significativa nos
sintomas da Síndrome Pré Menstrual.
(BRITISH JOURNAL OF OBSTETRICS AND GYNECOLOGY, 2008)

Foi demonstrado que o açafrão foi significativamente


eficaz em três de quatro ciclos menstruais avaliados no
total de sintomas pré-menstruais segundo escala Hamilton
Depression Rating.
(JOURNAL OF AMERICAN SCIENCE, 2011)
43

Crocus sativus
O Saffrin® é o extrato verdadeiro do açafrão,
padronizado em 0,3% em safranal, também conhecido Concentração de uso:
como o “ouro vermelho”, extraído e obtido por 176,5 mg ao dia
secagem dos três estigmas vermelhos da flor de Crocus
sativus L.
O Saffrin® age no sistema nervoso central (SNC) da
seguinte maneira:

↓ Estresse Oxidativo em hipocampo;


↓ Frequência de beliscar;
Crocina - inibe a recaptação de dopamina;
Safranal - inibe recaptação de serotonina;
Metabolitos do safranal - agem como inibidores da MAO

Com isso reduz a compulsão alimentar e aumenta o prazer e o bom humor.

(AKHONDZADEH et al, 2005; AKHONDZADEH et al., 2004 apud GALENA ; WANG Y et al.,
2010; GHADRDOOST B. et al., 2011).
44

Crocus sativus
Estudo realizado em 60 mulheres sobrepesadas no
período de oito semanas, utilizando 88,25 mg, 2 vezes ao
dia de Saffrin® ou placebo, sendo avaliada a redução de
peso e a frequência na ingestão de guloseimas.

Saffrin® promoveu redução do peso, aumento da saciedade


e diminuição da frequência no hábito de beliscar quando
comparado ao placebo.

Ajuda a diminuir o estresse, a ansiedade, os


sintomas da depressão, contribuindo assim para
o equilíbrio emocional

(AKHONDZADEH et al, 2005; AKHONDZADEH et al., 2004 apud GALENA ; WANG Y et al.,
2010; GHADRDOOST B. et al., 2011).
45

Crocus sativus

Dose usual: 30 mg / dia (15 mg duas vezes por dia - manhã e à noite)

Contraindicado para:
gestantes e lactantes.

Em doses elevadas é considerado abortivo, hemorrágico e pode


provocar vertigens. O seu uso como abortivo tem levado a intoxicações
graves. A dose letal para o adulto é considerada entre 12 a 20g.

(MODAGHEGH et al., 2008)


46

Oenothera biennis
Óleo de Prímula

É indicado no tratamento coadjuvante da SPM por ser rico em ácido linoleico,


precursor do ácido gama linolênico (DGLA). Este, auxilia na redução de
prostaglandinas inflamatórias e aumento de prostaglandinas anti-inflamatórias,
as quais aliviam a cólica menstrual, mastalgias e retenção hídrica. Uma das
causas da SPM ocorre devido à queda do estrogênio na fase lútea, o DGLA pode
estimular a síntese de pequenas quantidades deste hormônio.

(BENDICH, 2000; STONEMETZ, 2008)


47

Oenothera biennis

Óleo de prímula (Oenothera biennis)


padronizado a 7% de DGLA - 1g

2 doses ao dia pela manhã a partir do


14º dia do ciclo menstrual

Não há evidências de efeitos colaterais


descritos na literatura.

DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 6 g


Parte utilizada: óleo essencial
Contraindicado para: gestantes e lactantes. * Não há recomendação diária preconizada na DRI ou ANVISA. Dose usual
descrita em publicações científicas.
48

Glycine max.
Glycine max. (Soja)
Soja extrato seco (Glycine max.) a 40% de isoflavonas:

Padronização/Marcador: Isoflavonas totais. Sendo assim, podem reduzir os


sintomas pré-menstruais,
estabilizando a flutuação cíclica
Fitoestrógenos podem ser eficazes na natural dos estrogênios, além de
redução de alguns sintomas pré- reduzir cefaleia e mastalgias.
menstruais devido à capacidade de atuar
como antioxidante, inibir a angiogênese,
facilitar as ações neurocomportamentais
e exibir reduzidos efeitos estrogênicos e
antiestrogênicos.

(MCFADYEN et al., 2000; BURKE; OLSON; CUSACK, 2002; INGRAM


et al., 2002; LEPHART; GALINDO; BU, 2003; BRYANT et al., 2005) Parte utilizada: semente
49

Glycine max.
Estudo duplo-cego, randomizado, controlado
por placebo foi realizado em 70 mulheres com
diagnóstico de SOP de acordo com os critérios
de Rotterdam que estavam 18-40 anos de
idade.

Os participantes foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos:

50 mg isoflavonas de
Placebo (n = 35).
soja (n = 35)

Durante 12 semanas

(JAMILIAN, M.; ASEMI, Z., 2016)


50

Glycine max.
A administração isoflavona de soja diminuiu significativamente os níveis séricos de
insulina, homeostase da resistência à insulina e aumentou o índice da sensibilidade
à insulina. A suplementação com isoflavonas de soja resultou em reduções
significativas no índice de andrógeno livre e triglicerídeos séricos em comparação
com o grupo placebo.

O estudo concluiu que a administração de


isoflavonas de soja, durante 12 semanas em
mulheres com a SOP, melhorou significativamente
os marcadores de resistência à insulina, o estado
hormonal, triglicerídeos séricos, e biomarcadores
de estresse oxidativo.

(JAMILIAN, M.; ASEMI, Z., 2016)


51

Glycine max.
Soja extrato seco (Glycine max.) a 40% de isoflavonas:

100 a 250 mg/ dia

Quantidade de extrato seco que forneça


de 40 a 100 mg de isoflavonas de soja por
dia, divididas em 1-2 tomadas.

Isoflavonas são consideradas medicamento,


e por isto, não podem ser prescritas por
nutricionistas. O nutricionista pode
prescrever o extrato seco da soja (Glycine
max.) a 40% de isoflavonas.
52

Glycine max.
EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES

Soja extrato seco (Glycine max.) a 40% de isoflavonas:

Ausência de efeitos tóxicos hepáticos e renais


pelo uso crônico de Isoflavonas de soja nas
quantidades e tempo do estudo. A soja é
contraindicada para mulheres com histórico de
câncer de mama e em indivíduos com
alterações tireoidianas. Há alguns estudos
relatando que o consumo de doses elevadas
pode causar crescimento de tecido anormal no
útero.
(RIBEIRO et al., 2011; VINAGRE; SOUZA, 2011)

DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida Contraindicado para:


gestantes e lactantes.
53

Griffonia simplicifolia
O 5-hidroxitriptofano (5-HTP) é o principal
componente ativo da semente da Griffonia
simplicifolia.

Proveniente do triptofano, é essencial para a


biossíntese de serotonina, sendo que em média 70%
da substância consegue chegar à corrente sanguínea,
atravessando a barreira hematoencefálica para atuar
efetivamente na síntese do neurotransmissor no
sistema nervoso central. Parte utilizada: semente

Verificou-se que o 5-HTP está envolvido na regulação do humor, apetite,


sono e estresse e vem sendo muito usado em virtude dos inúmeros efeitos
positivos associados à Síndrome de Deficiência de Serotonina. Esta
síndrome, muitas vezes está associada ao estresse e ansiedade, comuns
na SPM.
(AMER et al., 2004; MUSZYNSKA et al., 2015)
54

Griffonia simplicifolia
Um estudo duplo-cego, randomizado,
controlado por placebo foi realizado em 20
mulheres com excesso de peso.

Foram aleatoriamente divididos em dois grupos:

Extrato de Griffonia Placebo


simplicifolia (10 indivíduos) (10 indivíduos combinados)

Durante 4 semanas, em conjunto com


uma dieta personalizada e com déficit
calórico.
(RONDANELLI M. et al., 2012)
55

Griffonia simplicifolia

Em conclusão, o presente estudo mostra que a presença de 5-hidroxitriptofano no


extrato de Griffonia, administrada através de pulverização na cavidade oral, é
absorvida adequadamente, como evidenciado pelo aumento na concentração urinária
de 24h de 5-HIAA, e que a suplementação da dieta de mulheres com excesso de peso
com 5-hidroxitriptofano aumenta a sensação de saciedade associadas com uma
diminuição do IMC.

(RONDANELLI M. et al., 2012)


56

Griffonia simplicifolia
EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES:

Não utilizar associado a medicamentos


inibidores da MAO (monoamina oxidase),
antidepressivos, no caso de doenças
cardiovasculares e na insuficiência renal grave.
Pode gerar sonolência, náuseas, tontura e
cefaleia.
(LESCAR et al., 2002)

Dose recomendada: 50 a 200 mg/dia.

Contraindicado para: gestantes e lactantes.


57

Curcuma longa L.
Efeitos protetores da curcumina foram
avaliadas na última década.

A curcumina é o principal curcuminoide da especiaria


cúrcuma, que é um membro da família do gengibre
(Zingiberaceae).

Muitos estudos demonstraram que a curcumina tem efeitos benéficos em condições


fisiológicas e patológicas (por exemplo, antidepressivos, anti-inflamatória,
antioxidante, anti-cancerígena, antiartrítica, trombo supressora, anti-microbiano,
e os efeitos hipoglicêmicos).

(KULKARNI & DHIR, 2010; KULKARNI et al., 2009 ; LOPRESTI et al., 2012).
58

Curcuma longa L.
A curcumina foi reconhecida como tendo
uma atividade protetora em vários
modelos animais de desordens
neuropsiquiátricas.

Embora o mecanismo do efeito neuroprotetor da


curcumina não é totalmente compreendido,
observou-se que atua por meio da modulação da
liberação de certos neurotransmissores, tais como o
fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF).

(LOPRESTI et al., 2012; KULKARNI & DHIR, 2010; KULKARNI et al., 2009;
KULKARNI et al., 2008; HE et al., 2015; GHOSH et al., 2015; LIU et al., 2014;
KULKARNI et al., 2009; FRANCO-ROBLES et al., 2014).
59

Curcuma longa L.

Um estudo randomizado, duplo-cego e placebo controlado


avaliou 70 estudantes do sexo feminino dos dormitórios da
Universidade de Teerã de Ciências Médicas, no ano de 2013.

As participantes registraram seus sintomas com


questionários de registo diários durante dois ciclos
menstruais antes da intervenção (uma tabela com
19 sintomas de síndrome pré-menstrual com base
no questionário DSM-IV, Self-Rating Scale).

(FANAEI et al., 2015)


60

Curcuma longa L.
Este questionário determina a severidade
da SPM usando 3 itens, incluindo:

• Sintomas do humor (inquietação, irritabilidade, ansiedade, depressão ou


tristeza, choro, sentimento de isolamento);
• Sintomas físicos (dores de cabeça, sensibilidade mamária, dor nas costas, dor
abdominal, ganho de peso, inchaço das extremidades, rigidez muscular, sintomas
gastrointestinais e náusea);
• Características comportamentais (fadiga, falta de energia, a insónia, dificuldade
de concentração, o aumento ou diminuição do apetite).

(FANAEI et al., 2015)


61

Curcuma longa L.
As participantes foram divididas em 2
grupos:

Grupo curcumina (n=35) Grupo placebo (n=35)

(FANAEI et al., 2015)


62

Curcuma longa L.
As doses de curcumina e de placebo foram
100 mg/12 h.

Cápsulas de curcumina e de placebo foram dadas


durante três ciclos menstruais consecutivos e
cada ciclo correu 10 dias (em cada ciclo
menstrual 7 dias antes e 3 dias após o início do
sangramento menstrual).

(FANAEI et al., 2015)


63

Curcuma longa L.
Após a intervenção, a pontuação total da SPM, a gravidade do comportamento,
humor e sintomas físicos no grupo curcumina foram significativamente menores
do que no grupo placebo.

O presente estudo mostrou que a curcumina aumentou os níveis séricos de BDNF


e ao mesmo tempo reduz a gravidade dos sintomas da SPM durante três ciclos
menstruais sucessivos.

Embora sejam necessários mais estudos,


este estudo demonstra que a curcumina
pode ser considerada como uma opção
terapêutica eficaz para SPM.

(FANAEI et al., 2015)


64

Curcuma longa L.
Extrato seco padronizado com no mínimo de 95 % de
curcuminoides.

Posologia:
Efeitos colaterais:
Dose mínima: 100mg.
Dose usual: 220mg – 450mg. Não demonstra toxicidade em humanos até
Dose máxima: 600mg. doses de 600mg ao dia por 3 meses. Doses
muito elevadas podem provocar irritação
gastrointestinal e reduzir a fertilidade
(estudado em ratos machos em dose
correspondente a 35 g ao dia), não produz
alterações na fertilidade em doses regulares.

Contraindicado para: gestantes e lactantes.


65

Phaseolus vulgaris
Phaseolus vulgaris L.
Padronização de extrato seco não definido no Brasil

Phaseolus vulgaris L. é rico em uma glicoproteína


denominada faseolamina, que tem como ação inibir a
atividade da enzima alfa-amilase (responsável pela hidrólise
de carboidratos), reduz os níveis de glicose no sangue,
diminui ou atenua alguns dos efeitos renais e hepáticos de
diabetes em ratos induzida por estreptozotocina.
(CELLENO et al, 2007; GOUVEIA et al., 2014)

Tem sido proposto em alguns estudos, que sua


atividade está relacionada com a modulação da
atividade da colecistoquinina e peptídeos análogos
do glucagon, induzidas por fito-hemaglutinina,
Princípio ativo: faseolamina. gerando assim, supressão do apetite.
(UDANI; SINGH, 2007)
66

Phaseolus vulgaris
Faseolamina
Padronização de extrato seco não definido no Brasil

Faseolamina não é recomendada para indivíduos


hipoglicêmicos. Pode ocorrer no primeiro dia de uso
diarreia apenas em indivíduos com dieta
concentrada em carboidratos.

Contraindicado para: gestantes e lactantes.

Posologia:

1,5 a 4,5g/dia do extrato seco


de Phaseolus vulgaris. Parte utilizada: sementes.
67

Garcínia cambogia
Garcínia Cambogia
Padronização de extrato seco, mínimo de 50% de ácido
hidroxicítrico (HCA)

O extrato é obtido do pericarpo dos frutos de Garcínia


cambogia e seu principal princípio ativo é o ácido
hidroxicítrico. Adicionalmente, tem em sua composição a
lactona hidroxicítrica, cambogina, camboginol, garcinol,
isofarcinol e antocianinas.

O ácido hidroxicítrico tem ação redutora de


apetite e acredita-se que isso se deve à Parte utilizada: casca
alteração do fluxo metabólico, resultante do seca e polpa do fruto.
desvio de carboidratos da dieta e seus
metabólitos, da síntese lipídica.
(BATISTUZZO, ITAYA, ETO, 2006)
68

Garcínia cambogia
Uma revisão da literatura de estudos que envolveram
a administração de Garcínia cambogia.

Observou que a Garcínia cambogia mostrou efeitos


positivos sobre o processo de perda de peso,
redução do apetite, percentual de gordura
corporal, triglicerídeos, colesterol e glicemia,
processo de lipogênese.

(FASSINA, P. et al., 2015)


69

Garcínia cambogia
Garcínia Cambogia
Padronização de extrato seco, mínimo de 50% de HCA

Interações e efeitos:
Posologia
Teoricamente a Garcínia pode
interagir com insulina, agentes 1.200 a 2.400mg/dia do extrato seco de
hipoglicemiantes, hipolipidêmicos, Garcínia cambogia padronizado a 50% de HCA.
incluindo inibidores da lipase,
exercendo efeito aditivo. Em doses
altas, observou-se náuseas e
Dose Usual
vômitos. (FERREIRA, 2008)
O extrato de Garcínia é usado por via oral na
dosagem de 1g, 3 vezes ao dia, na primeira
Contraindicado para: semana e a seguir, 500mg, 3 vezes ao dia, 30
gestantes e lactantes. minutos a 1 hora antes das refeições.
70

Gymnema sylvestris

Padronização de extrato seco, mínimo de 75%


de ácido gimnêmico.

Parte utilizada: folhas.

Ácido gimnêmico é o princípio ativo da Gymnema sylvestris responsável pela ação


hipoglicemiante, antidiabética e adaptogênica da planta. A Gymnema sylvestris é,
portanto, capaz de reduzir a concentração de glicose (glicemia), mediada por estímulos
diretos à liberação de insulina, ou estímulos de um ou mais hormônios entéricos,
responsáveis pelos sinais insulinogênicos, promovendo, assim, consequente liberação de
insulina.
(MURATA et al., 2003; ALONSO, 2005)
71

Gymnema sylvestris
Ácidos gimnêmicos das folhas de G. sylvestre têm efeito antiobesidade e provoca atraso
de absorção de glicose a partir do intestino para o sangue.

A estrutura de moléculas do ácido gimnêmico é semelhante à


de moléculas de glicose. Estas moléculas (ácido gimnêmico)
ligam-se ao receptor que está localizado nas papilas
gustativas da língua, impedindo assim a sua ativação por
moléculas de açúcar, suprimindo a absorção de açúcar.

Da mesma forma, um peptídeo isolado a partir da


folha de G. sylvestre chamado gurmarina tem
igualmente o mesmo efeito na prevenção de
ingestão de alimentos que contêm açúcar.

(apud POTHURAJU, R.et al., 2014)


72

Gymnema sylvestris
Os mecanismos possíveis para os efeitos
hipoglicemiantes de ácidos gimnêmicos das folhas de
G. sylvestre pode ser a secreção de mais insulina
pelo pâncreas, promover a regeneração das células
das ilhotas, aumentar a utilização da glicose,
aumentando a atividade da enzima, que é
responsável pela utilização de glicose por uma via
dependente de insulina.

As moléculas de ácido gimnêmicos também podem se ligar aos receptores (Na+ -


glucose symporter) presentes no intestino, evitando assim a absorção de glicose.

(apud POTHURAJU, R.et al., 2014)


73

Gymnema sylvestris
A gurmarina, um componente desta planta,
promove supressão da resposta à ingestão de
alimentos doces, por preencher as papilas
gustativas responsáveis pelo reconhecimento
desse sabor.

O ácido gimnênico demonstrou em mamíferos


atividade bloqueadora da sensação gustativa lingual
aos hidratos de carbonos, glicerol e demais
edulcorantes, reduzindo ou suprimindo a
palatabilidade ao sabor doce.

Dose usual:
50 a 100 mg duas vezes ao dia 30 minutos antes do
almoço e jantar.

(MURATA et al., 2003; CARVALHO, 2003; ALONSO, 2005)


74

Gymnema sylvestris
EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES

Não há evidências de efeitos colaterais


descritos na literatura. Deve ser utilizado
com cautela em pacientes que fazem uso
de hipoglicemiantes.

DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 400 mg

(MURATA et al., 2003; CARVALHO, 2003; ALONSO, 2005)


* Não há recomendação diária preconizada na DRI ou ANVISA.
Dose usual descrita em publicações científicas.

Contraindicado para:
gestantes e lactantes.
75

Vitex agnus-castus

Ao longo dos últimos anos, Vitex agnus-castus tem sido


amplamente utilizado na Europa para condições ginecológicas,
tais como TPM, mastalgia, irregularidades do ciclo menstrual e
sangramento uterino disfuncional.

(DANTE et al., 2011).


76

Vitex agnus-castus
Mulheres com SPM: normalmente há uma excessiva produção de prolactina,
associada com uma insuficiência de corpo lúteo, o que provoca uma deficiência relativa
de progesterona.

O Vitex, por se ligar em receptores opiáceos, é capaz de reduzir a secreção de prolactina


e promover o aumento da produção de progesterona.

Parte utilizada: frutos.

(ROEMHELD-HAMM, 2005; HOBBS, 1996; MILLS,1992; WALKER, 1997; SCHELLENBERG,2001; HAYA et al., 2005)
77

Vitex agnus-castus
Distúrbios menstruais como amenorreia secundária, sangramento
frequente ou excessivo, oligomenorreia, dismenorreia e polimenorreia, o
uso de Vitex tem mostrado ser eficaz em muitos casos, ao redefinir e
reequilibrar ciclos ovulatórios.

Padronização/Marcador: casticin
(min.0,08% ext.seco); agnusid e aucubina.

(ROEMHELD-HAMM, 2005; HOBBS, 1996; MILLS,1992; WALKER, 1997; SCHELLENBERG,2001; HAYA et al., 2005)
78

Vitex agnus-castus
Vitex contêm compostos de flavonóides ativos
(casticina, penduletina e isovitexina)
monoterpeno iridóide glicosídeos (aucubina e
agnúsido), terpenóides (rotundifurano) e óleos
essenciais.

O conjunto de compostos de ativos presentes no


extrato tem maior atividade terapêutica.

Nível elevado de controle hormonal: a glândula


pituitária do cérebro, imita a ação do
neurotransmissor dopamina, o que ajuda a
normalizar a produção de gonadotrofinas que
controlam a liberação de hormônios sexuais.

(ROEMHELD-HAMM, 2005; HOBBS, 1996; MILLS,1992; WALKER, 1997; SCHELLENBERG,2001; HAYA et al., 2005)
79

Vitex agnus-castus
O Vitex imita a ação da dopamina e se une ao receptor de
ligação dopaminérgica D2, o que inibe a secreção de
prolactina na hipófise, aumentando a produção de hormônio
luteinizante (LH) e inibindo a liberação de hormônio folículo-
estimulante (FSH).

Isto favorece um aumento na secreção de progesterona


durante a fase lútea do ciclo, que ajuda mulheres com
baixos níveis de progesterona recuperarem o equilíbrio de
estrogênio e progesterona.

Alguns componentes do Vitex podem unir-se


aos receptores opiáceos e ß estrogênicos, o que
explica o incremento na produção de
endorfinas endógenas e sua atividade
fitoestrógena respectivamente.

(ROEMHELD-HAMM, 2005; HOBBS, 1996; MILLS,1992; WALKER, 1997; SCHELLENBERG,2001; HAYA et al., 2005)
80

Vitex agnus-castus
Efeitos:
Nas doses mencionadas, estudos mostram que extratos de Vitex são seguros sem
efeitos adversos significativos. Houveram relatos de ligeira indisposição gástrica,
dor de cabeça, cansaço, boca seca e pouca reação da pele.

• Não deve ser associada à terapia de reposição hormonal;

• Recomenda-se não associar com agonistas ou antagonistas de dopamina.

Dose usual: 30 a 40mg dia Contraindicado para:


(SCHULTZ;HANSEL;TYLER,2002) gestantes e lactantes.

(ROEMHELD-HAMM, 2005; HOBBS, 1996; MILLS,1992; WALKER, 1997; SCHELLENBERG,2001; HAYA et al., 2005)
81

Citrus sinensis
Serenzo™ é um ativo de origem natural que Dose usual: 500 mg
contém D-limoneno obtido a partir do Citrus
sinensis.

Contribui para reduzir os marcadores inflamatórios


associado ao sobrepeso, como TNF-α (Fator de
necrose tumoral), I-CAM (molécula intercelular de
adesão) e V-CAM (molécula de adesão celular
vascular).

(ESCH T et al., 2002; PLANTE, G. 2002 apud GALENA)


82

Citrus sinensis
Auxilia na diminuição da compulsão alimentar
associada à ansiedade.

Ajuda a controlar as alterações


comportamentais como irritabilidade,
alterações de humor e sono.

(ESCH T et al., 2002; PLANTE, G. 2002 apud GALENA)


83

SUGESTÕES DE FÓRMULAS
REDUÇÃO DA COMPULSÃO POR DOCES

Spray oral

Griffonia simplicifolia- 25mg


Garcína Cambogia - 50mg
Gymnena sylvestris - 25mg
Aroma chocolate - 0,02%
Veículo.......................1ml
Frasco de 20ml
Borrifar 4 x ao dia.
84

SUGESTÕES DE FÓRMULAS
COMPULSÃO ALIMENTAR
Saffrin®, Crocus sativus, extrato padronizado 0,3% de safranal, estigma – 90 mg
Magnésio glicina — 250 mg
Cálcio citrato — 600 mg
Griffonia simplicifolia, extrato seco padronizado a 90% de 5-hidroxitriptofano —
50 mg
Piridoxina — 25 mg
Riboflavina — 1,6 mg
Manganês quelado — 1,5 mg
Aviar X doses em cápsulas

Consumir de manhã após café da


manhã a partir do 14º dia do ciclo.
85

SUGESTÕES DE FÓRMULAS
SÍNDROME PRÉ MENSTRUAL
Vitex agnus-castus, extrato seco padronizado a 0,5% agnosídeos — 20 mg
Piridoxina — 50 mg
Vitamina D – 800 UI
Griffonia simplicifolia, extrato seco padronizado a 90% de 5-hidroxitriptofano — 75 mg
Gymnema silvestre, extrato seco padronizado a 75% de ácidos gimnêmicos — 250 mg
Magnésio quelado — 250 mg
Glycine max., Soja, extrato seco padronizado a 40% de isoflavonas – 100 mg
Aviar X doses em cápsulas

Cápsulas – 1 dose ao dia no final da tarde


Consumir a partir do 14º dia do ciclo
menstrual.
86

SUGESTÕES DE FÓRMULAS
SÍNDROME PRÉ MENSTRUAL COM MASTALGIA
Oenothera biennis, Óleo de prímula, extrato padronizado a 20% de ácido
gamalinolênico — 1 g
Posologia: 1 dose ao dia pela manhã. Consumir a partir do 14º dia do ciclo menstrual.

Associar com:
Mix de Tocoferois – 800 mg
Piridoxina -20 mg
Magnésio (quelado) -250 mg
Vitex agnus-castus, extrato seco padronizado a 0,5% agnosídeos — 20 mg
Aviar X doses em cápsulas.

Posologia:
Consumir 1 dose ao dia
87

RECEITAS

Shake Anti TPM


Ingredientes:
1 copo de leite vegetal
1 colher (sopa) de gergelim
1 colher (sopa) de semente de linhaça
1 colher (café) de levedura de cerveja
1 colher (sopa) de açúcar demerara (ou a gosto)

Modo de fazer:
Bater todos os ingredientes no liquidificador. Rendimento:
Consumir em seguida. 2 porções
88

RECEITAS
Shake serotoninérgico

Ingredientes:
1 colher de chá de levedo de cerveja
1 colher de sopa de semente de linhaça
1 copo de leite vegetal
1 banana

Modo de preparo:
Bater todos os ingredientes no liquidificador. Tomar
pela manhã.

88
89

RECEITAS
Suco antiansiedade
Ingredientes:
1 maço de couve-manteiga médio (sem talo)
1 colher (sobremesa) de mel
1 colher (sopa) de gérmen de trigo
1 unidade de maracujá (polpa)
1 xícara de chá de Melissa officinalis (erva cidreira)
Água o quanto baste

Modo de fazer:
Preparar a infusão do chá de melissa;
Higienizar a couve e retirar os talos;
Peneirar a polpa do maracujá, de modo que só fique o suco, sem as sementes;
Colocar tudo no liquidificador e bater bem.
Acrescentar a água à gosto.

89
90

RECEITAS

Suco verde diurético Ingredientes:


1 copo médio de água de coco
1 fatia grossa de melão
1 folha de couve- manteiga
1 colher (sopa) de hortelã
1 colher (sopa) de salsa crua
1 colher (sopa) de limão
3 cubos de gelo

Modo de fazer:
Bater todos os ingredientes no liquidificador.

90
91

RECEITAS
Bolinhas de banana-passa
cobertas com chocolate Ingredientes:
10 unidades de banana-passa
1 barra de 30 g de chocolate 70% cacau

Modo de fazer:
Picar em uma vasilha as bananas secas e reservar;
Picar em uma vasilha de vidro o chocolate e derreter por
aproximadamente 2 minutos no micro-ondas, interrompendo na
metade do tempo para mexer;
Adicionar as bananas picadas;
Mexer com uma colher;
Modelar as bolinhas;
Passar no cacau em pó;
91 Acondicionar em forminhas de brigadeiro.
92

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Síndrome Pré-Menstrual (SPM) sempre esteve no conhecimento do público
feminino. Esta popularidade se deve aos inúmeros sintomas que a SPM pode
ocasionar. Algumas dessas alterações são suficientes para modificar toda a
rotina de uma mulher tanto no pessoal, profissional, social, emocional e
psicológico.
93

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Encontrar alternativas para lidar com essa fase é essencial, uma vez que o uso de
medicamentos pode acarretar em efeitos colaterais. Formas mais naturais para o
controle desta Síndrome tem sido aplicada, bem como fórmulas fitoterápicas e
receitas para a ansiedade e o bem-estar. Faz-se necessário então, tomar
conhecimento dessas alternativas para o melhor controle da Síndrome Pré-Menstrual
e promoção da qualidade de vida de mulheres que sofrem com esta síndrome.
94

REFERÊNCIAS
1. SAMPSON, G. Premenstrual syndrome. Baill. Clin. Obstet. Gynecol., volume 3, número 4, págs. 687-704, 1989.
2. EKE, A, AKABUIKE, J, MADUEKWE, K. Predictors of Premenstrual Syndrome among Nigerian university students.
International Journal of Gynecology and Obstetrics, volume 112, nº 1, págs. 63-64, 2011.
3. ISMAIL, K, O’BRIEN, P. Premenstrual Syndrome. Current Obstetrics & Gynaecology, nº 11, págs. 251-255, 2001.
4. ISMAIL, K, O’BRIEN, P. Premenstrual Syndrome. Current Obstetrics & Gynaecology, nº 15, págs. 25-30, 2005.
5. SALAMAT, S, ISMAIL, K, O’BRIEN, P. Premenstrual Syndrome. Obstetrics, Gynaecology and Reproductive Medicine, volume
18, nº 2, págs. 29-32, 2007.
6. DELL, D. Symptoms of premenstrual disorders. Gynaecology Forum, volume 14, nº 3, págs. 5-8, 2009.
7. DUEÑAS, J, LETE, I, BERMEJO, R, ARBAT, A, PÉREZ-CAMPOS, E, MARTÍNEZ-SALMEÁN, J, SERRANO, I, DOVAL, J, COLL, C.
Prevalence of premenstrual syndrome and premenstrual dysphoric disorder in a representative cohort of Spanish women of
fertile age. European Journal of Obstetrics & Gynecology and Reproductive Biology, volume 156, nº 1, págs. 72-77, 2011.
8. BALAHA, M, AMR, M, MOGHANNUM, M, MUHAIDAB, N. The phenomenology of Premenstrual Syndrome in female medical
students: a cross sectional study. Pan African Medical Journal, 2010.
9. MURAMATSU, C, VIEIRA, O, SIMÕES, C, KATAYAMA, D, NAKAGAWA, F. Consequências da Síndrome de Tensão Pré-Menstrual na
vida da mulher, Rev Esc Enferm U.S.P., volume 35, nº 3, 2001, págs. 205-2013.
10. DERMAN, O, NURAY, O, TOKUR, T, KUTLUK, T. Premenstrual Syndrome and associated symptoms in adolescent girls.
European Journal of Obstetrics & Gynaecology and Reproductive Biology, nº 116, págs. 201-206, 2004.
11. VICHNIN, M, FREEMAN, E, LIN, H, HILLMAN, J, BUI, S. Premenstrual Syndrome (PMS) in Adolescents: Severity and
Impairment. Journal of Pediatric and Adolescent Gynecology, nº 19, págs. 397-402, 2006.
12. CAMPAGNE, A, CAMPAGNE, G. The Premenstrual Syndrome revisited. European Journal of Obstetrics & Gynaecology and
Reproductive Biology, nº 130, págs. 4-17, 2007.
13. BERTHONE-JONHSON, E. R.; HANKINSON, S. E.; BENDICH, A.; JOHNSON, S. R.; WILLETT, W. C.; MANSON, J. E. Calcium and
Vitamin D intake and risk of incident premenstrual syndrome. Arch Intern Med., v. 165, p. 1246-1252, jun. 2005.
14. MURAMATSU, C. H.; VIEIRA, O. C. S.; SIMÕES, C. C.; KATAYAMA, D. A.; NAKAGAWA, F. H. Consequências da síndrome da
tensão pré-menstrual na vida da mulher. Rev Esc Enferm USP, v. 35, n. 3, p. 205-213, nov. 2001.
15. SAMPAIO, H. A. C. Aspectos nutricionais relacionados ao ciclo menstrual. Rev Nutr., v. 15, n. 3, p. 309-317, set./dez.
2002.
16. VIEIRA, G. O.; SILVA, L. R.; VIEIRA, T. O.; ALMEIDA, J. A. G.; CABRAL, V. A. Hábitos alimentares de crianças menores de 1
ano amamentadas e não-amamentadas. J Pediatr., v. 80, n. 5, p. 411-416, jun. 2004.
95

REFERÊNCIAS
17. BOUZAS, I.; BRAGA, C.; LEÃO, L. Ciclo menstrual na adolescência. Adolesc Saúde, v. 7, n. 3, p. 59-63, jul. 2010.
18. VALADARES, G. C.; FERREIRA, L. V.; CORREA FILHO, H.; ROMANO-SILVA, M. A. Transtorno disfórico pré-menstrual - revisão –
conceito, história, epidemiologia e etiologia. Rev Psiquiatr Clín., v. 33, n. 3, p. 117-123, mar. PMid:15505738, 2006.
19. APPROBATO, M. S.; SILVA, C. D. A.; PERINI, G. F.; MIRANDA, T. G.; FONSECA, T. D.; FREITAS, V. C. Síndrome Pré Menstrual e
desempenho escolar. Rev Bras Gincecol Obstet., v. 23, n. 7, p. 459-462, ago. 2001.
20. SILVA, C. M. L.; GIGANTE, D. P.; CARRET, M. L. V.; FASSA, A. G. Estudo populacional de síndrome pré-menstrual. Rev. Saúde
Pública, v. 40, p. 47-56, 2006.
21. SADLER, C.; SMITH, H.; HAMMOND, J.; BAYLY, R.; BORLAND, S., PANAY, N. et al. Lifestyle factors, hormonal symptoms: the
United Kingdom Southampton Woamen’s Survey. J. Womens Health (Larchmt) v. 19, p. 391-6, 2010.
22. COFFEE, A.L.; KUEHL, T. J.; SULAK, P. J. Comparison of scales for evaluating premenstrual symptoms in women using oral
contracptives. Pharmacotherapy, v. 28, p. 576-83, 2008.
23. NOGUEIRA CWM, SILVA JLP. Prevalência dos sintomas da síndrome pré-menstrual. Rev Bras Ginecol Obstet., v.22, n.6,
p.347-51. 2000.
24. FACCINETTI, F.; DANTE, G.; BITZER, J. Attitude toward pré-menstrual syndrome (changes): Na international survey. Journal
of psychosomatic Obstetrics and Gynecology, v. 28, supl. 21-5, 50, 2007.
25. OZGOLI and co-researchers in the area of premenstrual syndrome published. Premenstrual Syndrome. Studies from
G. Anonymous. OBGYN & Reproduction Week. Atlanta: Sept. 28,. p. 45., 2009.
26. MARSDEN T. Alternative approach for PMS symptoms: CAM review Pharmacy Post. Scarborough: September; 11( 9):
20, 2003.
27. FACCHINETTI F, et al. Magnésio oral alivia com sucesso alterações de humor pré-menstrual. Obstet Gynecol. 78 (2) :177-81,
1991.
28. STEINBERG PN. Isoflavonas e os novos suplementos de soja concentrado. New York: Cura Wisdom Publications, 4-7, 1996.
29. ALDERCREUTZ H. Phytoestrogens: Epidemiologia e um possível papel na proteção contra o câncer. Ambiente Saúde
Perspect. 103S (7) :103-12, 1995.
30. SAMPAIO, H.A.C. Aspectos nutricionais relacionados ao ciclo menstrual. Rev Nutr, Vol. 15. Num. 3, Campinas, Set, 2002.
31. COSTA, Y.R.; FAGUNDES, R.L.M.; CARDOSO, R.B. Ciclo Menstrual e Consumo de Alimentos. Rev Bras Nutr Clin, Vol. 22. Num.
3; p. 203-209, 2007.
32. SILVA, C.M.L. e Colaboradores. Estudo Populacional de síndrome pré-menstrual. Rev Saúde Pública. Vol. 40. Num. 1. São
Paulo, jan/fev, 2006.
96

REFERÊNCIAS
33. MODAGHEGH, M.H.; SHAHABIAN, M.; ESMAEILI, H.A.; RAJBAI, O.; HOSSEINZADEH, H. Safety evaluation of saffron (Crocus
sativus) tablets in healthy volunteers. Phytomedicine. v.15, n.12, p.1032-7. 2008.
34. AMER, A.; BREU, J.; MCDERMOTT, J.; WURTMAN, R. J et al. 5-Hydroxy-L-tryptophan suppresses food intake in food-
deprived and stressed rats. Pharmacol Biochem Behav., v.7 7, n. 1, p.137-143, 2004.
35. BENDICH, A. The Potential for Dietary Supplements to Reduce Premenstrual Syndrome (PMS) Symptoms. Journal of the
American College of Nutrition, v. 19, n. 1, p. 3-12, 2000.
36. STONEMETZ, D. A review of the clinical efficacy of evening primrose. Holistic Nursing Practice. v. 22, n. 3, p. 171-174,
2008.
37. MCFADYEN, I. J.; CHETTY, U.; SETCHELL, K.D.R. et al. A randomized double blind–cross over trial of soya protein for the
treatment of cyclical breast pain. Breast, v. 9, p. 271 – 276, 2000.
38. BURKE, B. E.; OLSON, R. D.; CUSACK, B. J. Randomized, controlled trial of phytoestrogen in the prophylactic treatment
of menstrual migraine. Biomed Pharmacother., v. 56, p. 283 – 288, 2002.
39. INGRAM, D. M.; HICKLING, C.; WEST, L. et al. A double-blind randomized controlled trial of isoflavones in the treatment
of cyclical mastalgia. The Breast, v. 11, p. 170–174, 2002.
40. LEPHART, E. D; GALINDO, E.; BU, L. H. Stress (hypothalamic–pituitary–adrenal axis) and pain response in male rats
exposed lifelong to high vs. low phytoestrogen diets. Neurosci Lett, v. 342, p. 65 – 68, 2003.
41. BRYANT, M.; CASSIDY, A.; HILL, C. et al. Effect of consumption of soy isoflavones on behavioural, somatic and affective
symptoms in women with premenstrual syndrome. British Journal of Nutrition, v. 93, p. 731-739, 2005.
42. SCHMITT, J. A.; JORISSEN, B. L.; DYE, L. et al. Memory function in women with premenstrual complaints and the effects
of serotonergic stimulation by acute administration of an alpha-lactalbumin protein. J. Psychopharmacol., v. 19, n. 4, p.
375-384, 2005.
43. DIAZ-MARSA, M.; LOZANO, C.; HERRANZ, A. S. et al. Acute tryptophan depletion in eating disorders. Actas Esp Psiquiatr,
v. 34, n. 6, p. 397-402, 2006.
44. KAPPUS, H. DIPLOCK, A. T. Tolerance and safety of vitamin E: a toxicological position report. Free Radic. Biol. Med., v.
13, p. 55-74, 1992.
45. SCHACUMBURG, H. et al. Sensory neuropathy from pyridoxine abuse. N. Engl. Med., v. 309, p. 445-448, 1983.
46. AMORIM, A. G.; TIRAPEGUI, J. Aspectos atuais da relação entre exercício físico, estresse oxidativo e magnésio. Rev. Nutr.,
Campinas, v. 21, n. 5, p. 563-575, 2008.
97

REFERÊNCIAS
47. RIBEIRO, G. A. et al. Avaliação dos efeitos das isoflavonas de soja em ratas com hipoestrogenismo induzido. Cad. Pesq.,
São Luís, v. 18, 2011.
48. VINAGRE, A. L. M.; SOUZA, M. V. L. Interferências na absorção de levotiroxina e dificuldades no manuseio de pacientes
com hipotireoidismo na unidade de terapia intensiva: relato de dois casos e revisão de literatura. Rev Bras Ter Intensiva, v.
23, n. 2, p. 242-248, 2011.
49. LEVENSON, D. I.; BOCKMAN, R. S. A review of calcium preparations. Nutr Rev., v. 52, p. 221–232, 1994.
50. COZZOLINO, S. M. F. Biodisponibilidade de nutrientes. 3 ed. atualizada e ampliada, Barueri, SP: Manole, 2009.
51. DOBSON, A. W.; ERIKSON, K. M.; ASCHNER, M. Manganese toxicity. Am N Y Acad Sci, v. 1012, p. 115-128, 2006.
52. PELIZZA, M. C. Uso de cereus sp e cordia ecalyculata vell como emagrecedores: uma revisão. Universidade Federal do
Rio Grande do Sul. Porto Alegre. Monografia de graduação curso de farmácia, 2010.
53. MURATA, Y.; NAKASHIMA, K.; YAMADA, A. et al. Gurmarin suppression of licking responses to sweetener-quinine mixtures in
C57BL mice. Chem Senses., v. 28, n. 3, p. 237-243, 2003.
54. ALONSO, J. Tratado de Fitofármacos y nutracéuticos. Corpus, 2005.
55. CELLENO, L; TOLAINI, M.V; D AMORE; PERRICONE, N.V; PREUSS, H.G. A Dietary Supplement Containing Standardized
Phaseolus vulgaris Extract Influences Body Composition of Overweight Men and Women. Int.J. Med. Sci., vol. 4,p. 45-52, 2007.
56. SANTOS, L. A. S. D.; SOARES, C.; DIAS, A. C. G.; PENNA, N.; CASTRO, A. O. D. S.; AZEREDO, V. B. D. Estado nutricional e
consumo alimentar de mulheres jovens na fase lútea e folicular do ciclo menstrual. Rev. Nutr. v.24 n.2, Mar./Apr., 2011.
57. FRANKOVIT RJ, LEBRUM CM. The athletic woman: menstrual cycle, contraception, and performance. Clin Sports Med.;
19(2):251-71, 2000.
58. BÄCKSTRÖM T, ANDREEN L, BIRZNIECE V, BJÖRN I, JOHANSSON IM, NORDENSTAM-HAGHJO M, et al. The role of hormones
and hormonal treatments in premenstrual syndrome. CNS Drugs.; 17(5): 325-42, 2003.
59. HOBBS, C. Vitex the Women’s Herb. Botanica Press, Santa Cruz, CA, 1996.
60. BATISTUZZO, J.A.O., ITAYA, M., ETO, Y. Formulário Médico Farmacêutico. 3ª ed, São Paulo: Pharmabooks, 2006.
61. FERREIRA, A.O Guia Prático de Farmácia Magistral. 3° ed, São Paulo: Pharmabooks, 2008.
62. UDANI J, SINGH BB. Blocking carbohydrate absorption and weight loss: a clinical trial using a proprietary fractionated
white bean extract. Altern Ther Health Med. Jul-Aug;13(4):32-7, 2007.
63. CANGIANO C. Effects of oral 5-hydroxy-tryptophan on energy intake and macronutrient selection in non-insulin dependent
diabetic patients. Int J Obes Relat Metab Disord; 22(7): 648-54, 1998.
98

REFERÊNCIAS
64. KAPCZINSKI, F. et al. Aspectos da Fisiologia do Triptofano. Rev. Psiq. Clin., v. 25, n. 4, p. 158-165, 1999.
65. DOUGLAS, S. Premenstrual syndrome. Can Fam Physician, v. 48, p. 1789-1797, 2002.
66. SHARMA, P; KULSHRESHTHA, S.; SINGH, G. M. et al. Role of bromocriptine and pyridoxine in premenstrual tension
syndrome. Indian J. Physiol Pharmacol., v. 51, n. 4, p. 368-674, 2007.
67. LONDON, R. S.: MURPHY, L.; KITLOWSKI, et al. Tocopherol efficacy in the treatment of premenstrual syndrome. J Reprod
Med., v. 32, n. 6, p. 400-404, 1987.
68. LA HOZ FJE. Utilidad de los fitoestrógenos en ginecología. Medicas Uis, v.23, p.217-23, 2010.
69. ELOBEIDY, A.A. Introducing Cereus into na Arid Region as a new fruit crop. International Conferenece on water resources
& arid environment, 2004.
70. MIZRAHI, Y.; NERD E., SITRIT,Y. New fruits for arid climates. Trends in new crops and news uses. JANICK AND a. Whipkey
(eds). ASHS Press, Alexandria, VA,2002.
71. CARVALHO, J.C.T., Formulário de Prescrições Fitoterápica. São Paulo: Atheneu, 2003.
72. ROEMHELD-HAMM, Beatrix. Chasteberry: American Family Physician, v72, n5, september1, 2005.
73. MILLS, S. Woman Medicine: Vitex agnus castus. Amberwood Publishing Ltd, Christchurch, Dorset, 1992.
74. CHRISTIE, S.; WALKER, A. F.; Vitex agnus castus L.: (1) A review of its traditional and modern traditional use; (2) Current
use from a survey of practitioners. The European Journal of Herbal Medicine 3 (3); 29-45.1997.
75. SCHELLENBERG, R. Treatment for the premestrual syndrome with agnus castus fruit extract: prospective, randomised,
placebo control study. British Medical Journal; 322 (7279); 134-7, 2001.
76. HAYA , Javier.; RISCO, Ester.; RODRIGUEZ, Mª José. El sauzgatillo en los trastornos perimenstruales. Ginecología y
Obstetricia Clínica;6 (2): 103-109, 2005.
77. BARACAT, E. C.; LIMA, G. R. Ginecologia: Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar UNIFESP/ Escola
Paulista de Medicina. 1. ed., São Paulo: Manole, 339-403p, 2005.
78. AKHONDZADEH, S.; TAHMACEBI-POUR N.; NOORBALA AA, AMINI H.; FALLAH-POUR H.; JAMSHIDI AH, KHANI M. Crocus
sativus L. in the treatment of mild to moderate depression: a double-blind, randomized and placebo-controlled trial.
Phytother Res. Feb;19(2):148-51, 2005.
79. WANG Y1, HAN T, ZHU Y, ZHENG CJ, MING QL, RAHMAN K, QIN LP. Antidepressant properties of bioactive fractions from the
extract of Crocus sativus L. J NAT MED. Jan;64(1):24-30. doi: 10.1007/s11418-009-0360-6. Epub 2009 Sep 29, 2010.
99

REFERÊNCIAS
80. GHADRDOOST B1, VAFAEI AA, RASHIDY-POUR A, HAJISOLTANI R, BANDEGI AR, MOTAMEDI F, HAGHIGHI S, SAMENI
HR, PAHLVAN S. Protective effects of saffron extract and its active constituent crocin against oxidative stress and spatial
learning and memory deficits induced by chronic stress in rats. Eur J Pharmacol. Sep 30;667(1-3):222-9. doi:
10.1016/j.ejphar.2011.05.012. Epub 2011 May 18, 2011.
81. ALLGULANDER, C. O que nossos pacientes querem e necessitam saber sobre transtorno de ansiedade generaliza- da? Rev
Bras Psiquiatr., v. 29, n. 2, p.172-176, 2007.
82. BELL, C.; FORSHALL, S.; ADROVER, M. et al. Does 5-HT restrain panic? A tryptophan depletion study in panic disor- der
patients recovered on paroxetine. J Psychopharmacol, v. 16, n. 1, p. 5-14, 2002.
83. AGHA-HOSSEINI, M.; KASHANI, A.L.; ALEYASEEN, B.A.; GHOREISHI, A.A.; RAHMANPOUR, C.H.; ZARRINARA, D.A.R.;
AKHONDZADEHF, E.S. Crocus sativus L. (saffron) in the treatment of premenstrual syndrome: a double-blind, randomised and
placebo-controlled trial. The Authors Journal compilation. BJOG: An International Journal of Obstetrics & Gynaecology
Volume 115, Issue 4, Article first published online: 6 feb 2008.
84. Nulufer E, Ayşenur K, Tulay K: Investigation of premenstrual syndrome and contributing factors among university students.
Turk J Med Sci 2010, 40(4):565–573.
85. KUMARI, S.; ANKUR SACHDEVA, A. Patterns and Predictors of Premenstrual Symptoms among Females Working in a
Psychiatry Hospital. Scientifica (Cairo). 2016; 2016: 6943852.
86. Sahin, S.; Ozdemir, K.; Unsal, A. Evaluation of premenstrual syndrome and quality of life in university students. J Pak Med
Assoc, Vol. 64, No. 8, August 2014.
87. DUCASSE, D et al. Personality Traits of Suicidality Are Associated with Premenstrual Syndrome and Premenstrual Dysphoric
Disorder in a Suicidal Women Sample. PLoS One. 2016 Feb 10;11(2):e0148653. doi: 10.1371/journal.pone.0148653. eCollection
2016.
88. Chen HY, Huang BS, Lin YH, Su IH, Yang SH, Chen JL, et al. Identifying Chinese herbal medicine for premenstrual
syndrome: implications from a nationwide database. BMC Complement Altern Med.2014;14:206. doi: 10.1186/1472-6882-14-
206.
89. Choi DS. Premenstrual syndrome. J Women Med. 2009;2(4):141–146.
90. O’Brien PM. Helping women with premenstrual syndrome. Br Med J. 1993;307:1471–1475. doi:
10.1136/bmj.307.6917.1471.
91. GHANBARI, et al. EFFECTS OF CALCIUM SUPPLEMENT THERAPY IN WOMEN WITH PREMENSTRUAL SYNDROME Taiwan J Obstet
Gynecol, June 2009, Vol 48, No 2
100

REFERÊNCIAS
92. Kia, A. S.; Amani, R.; Cheraghian, B. The Association between the Risk of Premenstrual Syndrome and Vitamin D,
Calcium, and Magnesium Status among University Students: A Case Control Study. Health Promotion Perspectives, Vol. 5, No.
3, 2015; P: 225-230.
93. HOSSEINZADEH, H; NORAEI, N.B. Efeitos ansiolítico e hipnótico de Crocus sativus extrato aquoso e seus constituintes,
crocin e safranal, em ratos. Phytother Res. v. 23, p. 768-774, 2009.
94. LECHTENBERG, M; SCHEPMANN, D; NIEHUES, M; HELLENBRAND, N; WUNSCH, B; HENSEL, A. Qualidade e funcionalidade de
açafrão: controle de qualidade, variedade de espécies e de afinidade de extrair compostos e isolados açafrão para NMDA e
sigma 1 receptores. Planta Med. v. 74, 2008.
95. SCHMIDT, M; BETTI, G; HENSEL, A. Saffron em fitoterapia: farmacologia e usos clínicos. Wien. Med. Wochenschr, 2007.
96. SARRIR, J.; PANOSSIAN, A.; SCHWEITZER, I.; STOUGH, C.; SCHOLEY, A. Herbal medicine for depression, anxiety and
insomnia: A review of psychopharmacology and clinical evidence. European Neuropsychopharmacology., v. 21, n. 12, p.
841-860, 2011.
97. MUSZYNSKA, B.; LOJEWSKI, M.; ROJOWSKI, J.; OPAKA, W.; SULKOWSKA-ZIAJA. Natural products fo relevance in the
prevention and supportive treatment of depression. Psychiatr Pol. v. 49, n. 3, p. 435-453, 2015.
98. Ghadrdoost B, Vafaei AA, Rashidy-Pour A, Hajisoltani R, Bandegi AR, Motamedi F, Haghighi S, Sameni HR, Pahlvan S.
Protective effects of saffron extract and its active constituentcrocin against oxidative stress and spatial learning and
memory deficits induced by chronic stress in rats. Eur J Pharmacol 2011; 667:222-9
99. Wang Y, Han T, Zhu Y, Zheng CJ, Ming QL, Rahman K, Qin LP., Antidepressant properties of bioactive fractions from the
extract of Crocus sativus L.,J Nat Med. 2010 Jan;64(1):24-30.
100. Akhondzadeh S, Tahmacebi-Pour N, Noorbala AA, et al. Crocus sativus L. in the treatment of mild to moderate
depression: a double-blind, randomized and placebo-controlled trial. Phytother Res 2005;19(2):148–51.
101. Akhondzadeh S, Fallah-Pour H, Afkham K, Jamshidi AH, Khalighi-Cigaroudi F., Comparison of Crocus sativus L. and
imipramine in the treatment of mild to moderate depression: a pilot doubleblind randomized trial. BMC Complement Altern
Med. 2004 Sep 2;4:12.
102. Esch T et al. Proinflammation: a common denominator or initiator of different pathophysiological disease processes.
Med Sci Monit. 2002 May;8(5):HY1-9.
103. Plante GF. Vascular response to stress in health and disease. Metabolism. 2002 Jun;51 (6 Suppl 1): 25-30.
104. DANTE, G.; FACCHINETTI , F. Herbal treatments for alleviating premenstrual symptoms: a systematic review. Journal of
Psychosomatic Obstetrics & Gynecology, March 2011; 32(1): 42–51.
101

REFERÊNCIAS
105. JAMILIAN, M.; ASEMI, Z., The Effects of Soy Isoflavones on Metabolic Status of Patients With Polycystic Ovary Syndrome .
The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, v. 101, n. 9, 2016.
106. RONDANELLI M. et al. Relationship between the absorption of 5-hydroxytryptophan from an integrated diet, by means
of Griffoniasimplicifolia extract, and the effect on satiety in overweight females after oral spray administration. Eat Weight
Disord. 2012 Mar;17(1):e22-8.
107. GOUVEIA, N. M.; ALVES, F. V.; FURTADO, F. B.; SCHERER, D. L.; MUNDIM, A. V.; ESPINDOLA, F. F. An in vitro and in vivo
study of the α-amylase activity of phaseolamin. J Med Food. 2014 Aug;17(8):915-20. doi: 10.1089/jmf.2013.0044. Epub 2014
Mar 20.
108. FASSINA, P. et al. THE EFFECT OF GARCINIA CAMBOGIA AS COADJUVANT IN THE WEIGHT LOSS PROCESS. Nutr Hosp. 2015
Dec 1;32(6):2400-8.
109. POTHURAJU, R.et al. A systematic review of Gymnema sylvestre in obesity and diabetes management. J Sci Food Agric
2014; 94: 834–840
110. MASOUMI et al. Effect of Combined Use of Calcium and Vitamin B6 on Premenstrual Syndrome Symptoms: a Randomized
Clinical Trial. J Caring Sci. 2016 Mar; 5(1): 67–73.
111. COZZOLINO, S. M. F. (org.). Biodisponibilidade de nutrientes. Barueri, SP: Manole, 2016.
112. Kulkarni, S.K., Dhir, A., 2010. An overview of curcumin in neurological disorders. Indian J. Pharm. Sci. 72 (2), 149–154.
113. Kulkarni, S., Dhir, A., Akula, K.K., 2009. Potentials of curcumin as an antidepressant. ScientificWorldJournal 9, 1233–1241.
114. Lopresti, A.L., Hood, S.D., Drummond, P.D., 2012. Multiple antidepressant potential modes of action of curcumin: a
review of its anti-inflammatory, monoaminergic, antioxidant, immune-modulating and neuroprotective effects. J.
Psychopharmacol. 26 (12), 1512–1524.
115. Kulkarni, S.K., Bhutani, M.K., Bishnoi, M., 2008. Antidepressant activity of curcumin: involvement of serotonin and
dopamine system. Psychopharmacology 201 (3), 435–442.
116. He, Y., et al., 2015. Curcumin, inflammation, and chronic diseases: how are they linked? Molecules 20 (5), 9183–9213.
117. Ghosh, S., Banerjee, S., Sil, P.C., 2015. The beneficial role of curcumin on inflammation, diabetes and neurodegenerative
disease: a recent update. Food Chem. Toxicol. 83, 111–124.
102

REFERÊNCIAS
118. Liu, D., et al., 2014. Effects of curcumin on learning and memory deficits, BDNF, and ERK protein expression in rats
exposed to chronic unpredictable stress. Behav. Brain Res. 271, 116–121.
119. Franco-Robles, E., et al., 2014. Effects of curcumin on brain-derived neurotrophic factor levels and oxidative damage in
obesity and diabetes. Appl. Physiol. Nutr. Metab. 39 (2), 211–218.
120. Khayat, S., et al., 2014a. Effect of treatment with ginger on the severity of premenstrual syndrome symptoms. ISRN
Obstet. Gynecol. 2014, 5.
121. American Psychiatric Association, 2000. Diagnostic criteria from DSM-IV-TR xii. American Psychiatric Association,
Washington, D.C. (370 p.).
122. Abbasinia, K., et al., 2013. A comparative study of the effects of omega-3 and perforan on severity mood symptoms in
premenstrual syndrome. Complement. Med. J. 3 (3), 529–540.
123. Fanaei, H., et al., Effect of curcumin on serum brain-derived neurotrophic factor levels in women with premenstrual
syndrome: A randomized, double-bli..., Neuropeptides (2015).
124.Ryu, A., & Kim, T.-H. (2015). Premenstrual syndrome: A mini review. Maturitas, 82(4), 436–
440.doi:10.1016/j.maturitas.2015.08.010
125.KAEWRUDEE, Srinaree et al. Suplementos vitamínicos ou minerais para a síndrome pré-menstrual. Cochrane Database of
Systematic Reviews , n. 1, 2018.
126.FREEMAN, Ellen W. Transtorno Disfórico Pré-Menstrual. O Oxford Handbook of Mood Disorders , p. 238, 2017
127.DE MATTIA, Ana Lúcia et al. Síndrome pré-menstrual: influências na equipe de enfermagem de centro cirúrgico. Mundo
Saúde, v. 32, n. 04, p. 495-505, 2008.
128.BARBOSA, Sabrina Reis; LIBERALI, Rafaela; COUTINHO, Vanessa Fernandes. Relação dos aspectos nutricionais na tensão
pré-menstrual (TPM): Revisão sistemática. RBONE-Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, v. 4, n. 19,
2012.
103

SIGA A GENTE
/anapaulapujol @institutoapp

CONTATO
(47) 3365 6627
atendimento@iappshop.com.br
www.institutoanapaulapujol.com

Você também pode gostar