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Tamanho da porção:
Essa é uma dúvida frequente quando estão iniciando a
alimentação complementar. A porção varia conforme a
necessidade de cada bebê. Ele é quem vai determinar o
quanto comer. Os pais/cuidadores são quem determina o
que, quando e onde a criança deve se alimentar. Ofereça a
comida e quando a criança não aceitar mais, não force e nem
a obrigue a comer tudo.
PREPARO DOS ALIMENTOS
Higienização dos alimentos:
Frutas e verduras devem ser lavadas em água corrente
(folhas devem ser lavadas uma a uma). No caso de frutas,
raízes, tubérculos e couve manteiga, é recomendável o uso
de uma escovinha (compre uma escovinha nova somente
para este fim) para limpar as regiões próximas aos talos,
onde a sujeira se acumula.
Também é recomendado deixar as frutas, verduras e
legumes em solução de água e cloro para uso culinário, para
livrar os alimentos de microrganismos.
*O vinagre não é suficiente para matar os microrganismos
que podem causar doenças
Formas de cocção :
Vapor
Forno (assados)
Refogado
Cozido
PREPARO DOS ALIMENTOS
Sal: Não é recomendado o uso de sal para crianças até 1 ano.
Após 1 ano, usar o mínimo possível ou continuar sem usar.
Armazenamento:
Armazene em potes de vidro ou de plástico (livre de bisfenol
A - BPA) esterilizados previamente.
Como descongelar:
• Descongelar na geladeira;
• Retire na véspera do consumo;
• Após descongelado o alimento não pode mais voltar
ao congelador;
• Caso esteja sem tempo, utilize o banho-maria ou
microondas para descongelar.
REFEIÇÃO
- Local calmo e tranquilo, sem TV, celulares ou eletrônicos;
- Praticar as refeições junto com toda a família (integração
do bebê com os horários e rotinas);
- Cadeira de alimentação.
COMPOSIÇÃO DO PRATO
- Grupo energético: Os chamados carboidratos. Importantes
para o fornecimento de energia necessária para o
crescimento e atividades diárias. Entram nesse grupo a
batata, mandioquinha, batata-doce, inhame, mandioca,
cará, arroz...
- Grupo construtores: são ricos em proteínas. Entram nesse
grupo, as leguminosas, como feijão, ervilha, lentilha, grão-
de-bico, carnes (caldo e/ou desfiadas).
- Grupo reguladores: aumentam a resistência imunológica
por serem ricos em vitaminas e minerais, além de regular os
processos bioquímicos e oferecer fibras. Entram nesse grupo,
todas as verduras e hortaliças, como alface, abóbora,
brócolis, chuchu, cenoura, beterraba, acelga, couve...
Vantagens:
- Promover autonomia do bebê o desenvolvimento do
paladar;
- Oferecer experiência sensorial – sentir o cheiro, segurar,
testar, o que faz com que comer torne-se mais prazeroso para
o bebê. Por isso, mesmo que ele não coma tudo que for
oferecido, deixe que sinta os alimentos;
- Não se preocupe com quantidade, ele sabe exatamente o
suficiente que precisa (possui controle de saciedade). Se não
quiser comer, não force;
- A comida não deve ser feita separada da comida
da família - só evite os temperos picantes e o uso
do sal (até 1 ano);
- Promove experiência positiva coma comida.
MÉTODOS DE INTRODUÇÃO ALIMENTAR
Desvantagens:
- Faz (muita) bagunça: Sim, você encontrará pedaços de
alimentos até dentro da fralda e é possível que tenha que dar
banho após todas as refeições. A boa notícia é que esse
período deve ter uma duração curta e logo o bebê aprenderá a
comer fazendo menos bagunça.
- Ter que lidar com preocupações de amigos, parentes que não
conhecem o método
NUNCA
- Forçar a comida, abrir a boca à força, obrigar a engolir;
- Insistir, ameaçar, subornar;
- Distrair com músicas ou brincadeiras para o
bebê comer mais;
Estas atitudes acima podem trazer risco de
obesidade infantil ou doenças futuras
alimentos proibidos antes de 1 ano
- leite de vaca e derivados (iogurte, queijo, etc.);
- refrigerantes (ricos em sódio, açúcar, cafeína e aditivos
químicos);
- açúcares e adoçantes (calorias vazias, sem valor nutricional
que podem mascarar o sabor dos alimentos e trazer risco de
obesidade futura);
- biscoitos doces e recheados
- chocolate e achocolatados (ricos em açúcar, cafeína, gordura
podendo causar irritabilidade, insônia e sobrepeso);
- sal e temperos industrializados;
- salgadinhos (ricos e sal e gordura);
- embutidos e carnes processadas (ricas em gorduras, corantes
e conservantes químicos);
- café (contém cafeína que pode causar insônia e
irritabilidade);
- mel (risco de botulismo);
- frutos do mar como camarão, lula, polvo, siri, etc. (são
potenciais alergênicos);
- oleaginosas como castanha, nozes, amendoim, etc. (são
potenciais alergênicos).
alergias alimentares
Alergia alimentar é o resultado de uma reação imunológica
após a ingestão de proteínas alimentares em indivíduos
previamente sensibilizados. Ocorre em cerca de 3% das
crianças.
Como identificar?
Há três tipos de manifestações:
a) Mediadas por IgE ou imediatas, que ocorrem dentro de
minutos até 2 horas após a ingestão do alimento (urticária e
angioedema, hipersensibilidade gastrointestinal imediata,
síndrome oral alérgica e anafilaxia) e são as manifestações
mais comuns de alergia alimentar.
b) Não-mediadas por IgE ou tardias, que surgem horas após
ingerir o alimento (proctocolite, doença celíaca e intolerância
ao leite de vaca).
c) O terceiro grupo tem características de ambas, imediata e
tardia (dermatite atópica, esofagite, gastrite e enterocolite
alérgicas).
alergias alimentares
Diagnóstico
O diagnóstico de alergia alimentar se inicia com a suspeita e
se completa somente com os testes de provocação oral.
a) Qual alimento é suspeito de provocar a reação;
b) O intervalo entre a ingestão do alimento e o surgimento
dos sintomas;
c) Quais foram os sintomas.
d) Se os sintomas ocorrem sempre que o alimento é ingerido.
e) Se os sintomas ocorrem sem que o alimento seja ingerido.
Consulte um alergista e faça destes cutâneos ou de sangue
para identificar as possíveis alergias.
bom apetite!
Em caso de dúvidas:
(82) 9.9314-6768
Renata Greco - CRN 22.046