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Juízo de realidade
● Quais realidades a psicopatologia utiliza quando examina o juizo de realidade?
● A realidade que a psicopatologia considera operacionalmente e de utilidade para essa ciência é a
realidade compartilhada, aquela que as pessoas tacitamente aceitam e com a qual buscam viver de
modo mais ou menos coerente.
● É preciso lembrar que as alterações do juízo de realidade são alterações do pensamento.
● Juízos falsos podem ser produzidos de várias formas e pode ou não ser patológico
● o principal juízo falso determinado por transtorno mental é o delírio
Erro
● se origina da ignorância, do julgar apressado, do uso de premissas falsas ou da carência de lógica no
pensamento.
● são social ou psicologicamente compreensíveis,
● Delírio: incompreensibilidade
● o erro simples ocorre no julgar quando:
○ 1)Tomam-se coisas parecidas ou semelhantes por iguais ou idênticas: exemplo, confundir um
camelo com um cavalo. Ou achar que uma pessoa bem vestida é honesta
○ 2)Atribui-se a coincidências ocasionais ou fortuitas: causa e efeito (“Sempre que me cair um
dente, alguém conhecido irá morrer”.)
○ 3)Aceitar ingenuamente as impressões de nossos sentidos como verdades indiscutíveis (erros
por enganos dos sentidos): “O Sol gira em torno da Terra”.
Yuri Banov
● Os erros são passíveis de correção pela experiência, pelas provas e pelos dados que a realidade
oferece, por se aprender a pensar com lógica
● Por que acontece os erros de ajuizamento
○ boa parte é determinada por situações afetivas intensas ou dolorosas, que impedem que o
indivíduo analise a experiência de forma objetiva e lógica
● Os erros são psicologicamente (acrescentaríamos, também, sociologicamente) compreensíveis, pois
admite-se que possam surgir e persistir em virtude de ignorância e/ou fanatismo religioso ou político,
enquanto o delírio tem como característica principal a incompreensibilidade. Nessa concepção, não se
pode compreender psicologicamente o delírio (Jaspers, 1979).
● Erros comuns
○ preconceitos,
○ crenças culturalmente sancionadas
○ superstições
○ ideias prevalentes.
Preconceito
● Trata-se, geralmente, de um juízo a priori, sem reflexão, um ajuizamento apressado com base em
premissas falsas
● uma opinião precipitada que transforma-se numa prevenção (Paim, 1993)
● Produzidos: social e culturalmente, por interesses de determinados grupos sociais, que, no mais das
vezes, constroem tais concepções preconceituosas para se colocarem em situação de superioridade
e/ou para justificar atitudes, posturas, normas, regras e políticas institucionais que privilegiam certos
grupos em detrimento de outros.
Discriminação social
● racismo (os brancos são superiores aos negros)
● sexismo (os homens são mais inteligentes que as mulheres)
● etnocentrismo (o ocidental é mais sensível que o indígena)
● classismo ou preconceito de classe (os pobres são preguiçosos)
● preconceito religioso (os muçulmanos são desequilibrados)
Anorexia nervosa Em pessoa muito emagrecida: “Tenho certeza de que estou muito
(observa-se também gorda”, “Minha barriga está enorme”
na bulimia)
3)O DELÍRIO
● as ideias delirantes, ou delírio, são juízos patologicamente falsos
● o delírio é um erro do ajuizar que tem origem no adoecimento mental.
● Sua base é mórbida, pois ele é motivado por fatores patológicos (Jaspers, 1979)
● Exemplo ideia delirantes:
○ “Tenho certeza de que meus pais (ou os vizinhos) querem me envenenar”,
○ “As pessoas que trabalham em minha empresa fizeram um plano para acabar comigo, primeiro
me desmoralizando, para depois me prender e torturar”,
○ “Eu sou a nova divindade que tem poderes para acabar com o sofrimento no mundo a hora que
quiser”,
○ “Implantaram um chip em meu cérebro que comanda meus pensamentos”
● Obs: o conteúdo ser falso não é um fator determinante para dizer que aquele juizo(crença) é um delírio
(por mais que quase sempre a crença delirante seja falsa).
● O ponto central é a justificativa para a crença que o delirante apresenta, o tipo de evidência que lhe
assegura que as coisas são assim
3)O delírio é, quase sempre, um juízo falso; seu conteúdo é impossível(Unmöglichkeit des Inhalts).
● Embora esse seja o aspecto mais evidente do delírio, mais fácil de caracterizar, é, também, seu
aspecto, do ponto de vista psicopatológico, mais frágil.
● alguns pacientes delirantes podem eventualmente ter delírios verídicos
● O fato que o paciente relata pode ocorrer realmente (Bastos, 1986)
● Ex: indivíduo com alcoolismo crônico que tem delírios de ciúmes e sua mulher realmente o trai
● O modo como ela construiu seu ajuizamento e como mantém a crença são patológicos, determinados
por fatores mórbidos.
● cabe reforçar: na maioria dos casos, o delírio é, de fato, um juízo falso
--
● outros autores acrescentaram algumas categorias adicionais relevantes (Butler; Braff, 1991):
3.1)Dimensões do delírio
● Appelbaum, Robbins e Roth (1999) estudaram essas dimensões do delírio nos diferentes
transtornos mentais
1)Grau de convicção
● determina até que ponto o paciente está convencido da realidade de suas ideias delirantes
● mais marcante na esquizofrenia e menos intensa nas psicoses reativas breves e nos transtornos do
humor com sintomas psicóticos.
2)Extensão
● Trata-se da extensão com que as ideias delirantes envolvem diferentes áreas da vida do paciente
3)Bizarrice ou implausibilidade
● grau em que as crenças delirantes se distanciam das convicções culturalmente compartilhadas pelo
grupo social de origem do paciente,
● quanto seu delírio se distancia da realidade consensual, do quão implausível e impossível é o delírio.
● Bizarro (DSM-5): Delírios que envolvem a perda do controle da mente ou do corpo por forças ou
entidades externas
○ DSM-5: os delírios bizarros, implausíveis no contexto sociocultural do paciente, têm valor
diagnóstico mais importante para se identificar a esquizofrenia do que os delírios não bizarros.
4)Desorganização
● até que ponto as ideias delirantes são consistentes internamente, têm lógica própria e em que grau
são sistematizadas, com ordem interna.
● Os delírios mais organizados são observados nos transtornos delirantes e em pacientes psicóticos,
que, de modo geral, têm inteligência mais privilegiada.
● Indivíduos com deficiência intelectual e/ou demência geralmente apresentam delírios mais
desorganizados.
5)Pressão ou preocupação
● o quanto o paciente está preocupado e envolvido com suas crenças delirantes
● o quanto ele se sente pressionado pelo delírio.
Diferenças do primário
● não se originar de alteração primária do pensamento, do ajuizar
● no secundário ocorre alterações profundas em outras áreas da atividade mental (afetividade, nível de
consciência, etc.), que indiretamente produzem juízos falsos.
● É fruto de condições psicologicamente rastreáveis e compreensíveis (Leme Lopes, 1982).
4)Delírios sistematizados
● São bem organizados, com histórias ricas, consistentes e bem concatenadas,
● que mantêm ao longo do tempo os mesmos conteúdos, com riquezas de detalhes
● Ocorrem mais em indivíduos intelectualmente desenvolvidos e nos chamados transtornos delirantes (o
termo clássico de Kraepelin é paranoia)
● “inteligência a serviço do delírio” - Jaspers
○ é como se a inteligência do indivíduo fosse sequestrada pelo delírio, pela forte imantação que
este representa na vida do sujeito, para servir à lógica do delírio.
3.5)Surgimento e evolução do delírio: estados pré delirantes (trema, apofania, fase apocalíptica,
consolidação, fase de resíduo)
● Em geral, os delírios surgem após um período pré-delirante, denominado humor delirante (Jaspers,
1979).
● Característica: aflição e ansiedade intensas, sente como se algo terrível estivesse por acontecer, mas
não sabe exatamente o quê (Ver Berrios; Fuentenebro de Diego, 1996).
○ Marcante perplexidade, sensação de fim do mundo, de estranheza radical
○ Pode durar horas ou dias
○ Humor delirante acaba quando o paciente descobre o delirio “Ah, então é isso, os vizinhos
organizaram um grande complô para me matar”,
○ após a revelação do delírio o individuo se acalma, como se tivesse encontrado explicação
plausível para a perplexidade anteriormente inexplicável
3)Fase apocalíptica
● certa desorganização do sujeito após a primeira revelação do delírio inicial
● acompanhada de vivências ameaçadoras de fim de mundo (Weltuntergang), de perda da sensação de
que há alguma continuidade de sentido no mundo
● parece viver a estranha reestruturação de seu mundo
● Podem surgir sintomas catatônicos, excitação motora e psíquica, bem como vivências de alteração do
Eu psíquico e corporal (“Eu não sou mais eu”, ou “Sinto que já morri”).
4)Consolidação
● Depois de certo tempo do início do processo psicótico, de idas e vindas de desorganização e
reorganização, ocorre certa estabilização.
● O delírio tende a cristalizar-se
● há certa elaboração intelectual em torno dele,
● com a fixação de elementos a partir da personalidade do sujeito, o que pode incluir também defesas
neuróticas (“Finalmente me deixaram em paz, apesar de ainda estarem me observando”).
5)Fase de resíduo
● Fase final do processo delirante
● Há perda do impulso e da afetividade manifesta.
● Não consegue mais confiar e relacionar-se calorosamente com os outros;
● busca passiva ou ativamente certo isolamento, concentra-se no impessoal da vida.
● (Corin; Lauzon, 1992; Corin, 1998) identificou, entretanto, que alguns pacientes com esquizofrenia
crônica buscam peculiar reestruturação, denominada por ela retração positiva (retrait positif, positive
withdrawal), na qual mantêm distância das pessoas, mas procuram interagir de modo impessoal com
elas (frequentando certos bares, certas praças, certos grupos de pessoas, geralmente um tanto
marginalizadas, bem como acessando chats e redes sociais na internet, etc.).
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Curso do delírio
● Delírios agudos: surgem de forma rápida, podendo desaparecer em pouco tempo (horas a dias).
Podem ser passageiros, estando, nesses casos, associados a transtornos da consciência em psicoses
tóxicas ou infecciosas
● Delírios crônicos: tendem a ser persistentes, contínuos, de longa duração (vários anos), pouco
modificáveis ao longo do tempo.
Yuri Banov
3.6)Os mecanismos constitutivos do delírio
● Deve-se pensar o delírio como uma construção
● Tal construção está inserida em um processo de tentativa de reorganização do funcionamento mental:
o esforço que o aparelho psíquico do paciente empreende no sentido de lidar com a desorganização
que a doença de fundo produz.
● Carlos Pereyra (1973) alerta que: Costuma-se considerar como mecanismos (formadores) dos delírios
aqueles fenômenos ostensivos ou processos segundo os quais se produzem as ideias delirantes.
○ Assim, fala-se em mecanismo alucinatório, interpretativo, intuitivo, imaginativo, retrospectivo
(fantasias da memória), onírico, etc
1)A inércia em mudar as próprias ideias e a necessidade de consistência das produções ideativas que são
formadas ao longo do tempo.
2)A pobreza na comunicação interpessoal, a falta de contatos pessoais satisfatórios, o isolamento social, o
fato de ser estrangeiro e não falar a língua dominante, etc.
3)O comportamento agressivo por parte do paciente, resultante do delírio persecutório, pode desencadear
mais rejeição pelo meio social e, dessa forma, reforçar o círculo vicioso de sentimentos paranoides, rejeição,
hostilidade, mais sentimentos paranoides, e assim por diante.
4)O delírio pode diminuir o respeito e a consideração que as pessoas que convivem com o paciente têm por
ele. A partir dessa situação, o indivíduo delirante pode construir novas interpretações delirantes a fim de,
involuntariamente, tentar manter sua autoestima.
● A temática seguramente mais frequente é a perseguição. Ela inclui ameaças, planos de homicídio,
envenenamento, torturas, complôs, calúnias, enfim, atos planejados ou realizados contra o sujeito por
seus perseguidores.
● Foi agrupado o delírio de perseguição junto com o de autorreferência, relação e de
influência(controle). embora não sejam nominalmente designados como persecutórios, revelam a
temática, o colorido, de perseguição.
Delírios de perseguição
● O indivíduo acredita com toda a convicção que é vítima de um complô e está sendo perseguido por
pessoas conhecidas ou desconhecidas, como máfias, vizinhos, polícia, pais, esposa ou marido, chefe
ou colegas do trabalho (ou do ambiente estudantil).
● Ele pensa que querem envenená-lo, prendê-lo, torturá-lo, matá-lo, prejudicá-lo no trabalho ou na
escola, desmoralizá-lo, expô-lo ao ridículo ou mesmo enlouquecê-lo.
Delírio de relação
● constrói conexões significativas (delirantes) entre os fatos normalmente percebidos
● surgem geralmente sem motivação compreensível
● O paciente agora sabe que tudo faz sentido, os fatos se relacionam (as chuvas do verão passado, o
inverno atual mais frio, etc.), indicando “que realmente a guerra dos seres alienígenas que visa me
destruir irá começar”.
● Tal tipo de delírio também apresenta, quase sempre, colorido persecutório.
Delírio erótico
● ou erotomania, síndrome ou delírio de Clerambault
● indivíduo afirma que uma pessoa, geralmente de destaque social (um artista ou cantor famoso, um
milionário, etc.) ou de grande importância para o paciente (o médico ou psicólogo que o trata), está
totalmente apaixonada por ele e irá abandonar tudo para que possam ficar juntos, se casar.
● erotomania: ocorre mais entre mulheres, e a pessoa amante/amada geralmente é mais rica, com mais
idade, de status social mais alto em comparação ao paciente (Clerambault, 1921/1995)
Outros delírios
● Delírios de falsa identificação
● Delírios de conteúdo depressivo
● Delírio de ruína (ou niilista)
● Delírio de culpa e de autoacusação
● Delírio de negação de órgãos
● Delírio hipocondríaco
● Delírio cenestopático
○ cenestesia: sensações normais do compo interior
○ cenestopatia: sensação desagradavel do corpo (vazio, torção, gelado, encolhido, queimando,)
Yuri Banov
● Os delírios mais frequentes (3/4 do total) são os que têm conteúdos de perseguição, que incluem não
apenas os delírios propriamente persecutórios, mas também os de referência, de relação e de
influência (todos eles quase sempre com colorido persecutório).
● Estudos com séries históricas de descrição de pacientes delirantes revelaram também que, nos
últimos 100 a 200 anos, o tipo de delírio mais frequente é o de perseguição.
● Estudos eslovenos defendem que mudanças sociopolíticas, em meios de comunicação (rádio e
televisão) e tecnológicas na sociedade influenciaram os conteúdos dos delírios (Skodlar et al., 2008).
●
● casos de delírios intimamente relacionados à internet começaram a surgir no fim dos anos de 1990
(Tan et al., 1997; Catalano et al., 1999):
● ideias delirantes de que pessoas, via internet,
○ controlam sua vida, suas ações e pensamentos ou de que estão lendo seus pensamentos
através da rede,
○ fazendo fotografias sexuais e expondo-as nas redes sociais,
○ Bill Gates estaria espionando e destruindo seus arquivos, suas atividades estariam sendo
publicadas na internet,
○ implantaram um chip em seu cérebro e transmitem pela web tudo o que pensa, vê ou sente
(revisão em Bell et al., 2005).
● delírio tipo Truman:
○ o indivíduo acredita (delirantemente) que sua vida é uma grande encenação, parte de um
reality show.
○ está constantemente sendo vigiado e filmado por câmeras escondidas e que essas gravações
serão transmitidas mundo afora, para divertimento das pessoas ou com outros fins nefastos
para o sujeito (Gold; Gold, 2012).
● jacques Lacan (1901-1981) formulou que o delírio pode implicar tentativa de autocura
○ Foraclusão: O sujeito psicótico apresentaria um mecanismo de rechaço ou eliminação radical
de elementos essenciais à constituição do psiquismo (especificamente, de sua dimensão
simbólica),
Yuri Banov
Hipóteses causais: psicologia cognitivista (processamento de informações) e delírio (Connors; Halligan, 2015)
● os modelos cognitivos do delírio (sobretudo para o de perseguição) têm ganhado relevância no debate
científico internacional (revisão em Blackwood et al., 2001)
● Sensorial
○ “Sinto que não tenho mais fígado”; “Sinto que uma cobra anda dentro do meu corpo”; ou
○ “É como se toda noite o demônio tocasse meus órgãos genitais, viesse para me obrigar à
penetração”),
○ não têm qualquer referência em percepções normais (a pessoa sadia não sente seu fígado
para poder perceber que ele não mais está lá), ou,
○ nelas, a experiência sensorial é amplamente interpretativa, com caráter ideativo
Delírios de perseguição:
● Você tem motivos para desconfiar de alguém? Alguém tentou prejudicá-lo?
● Recebeu ameaças? Foi roubado ou enganado? Alguém o persegue?
● Tem inimigos? Insultam-no? Por que motivos?
● Trata-se de um complô, de uma “armação”, de uma máfia?
● Como se comporta sua família em relação a você? Também querem prejudicá-lo?
● E seu cônjuge, confia nele? Também quer prejudicá-lo?
● Quando começou a perseguição e por que motivo?
● Você está certo do que me disse ou acha que podem ser “coisas de sua imaginação”? Você não está
enganado? Como pensa defender-se desses perigos?
Delírios de referência:
● Observou se as pessoas falam de você quando conversam?
● Tem notado se, na rua ou em outro lugar, alguém o segue ou espia?
● Alguém faz gestos ou sinais quando você passa?
● Viu nos jornais ou na televisão alguma coisa a seu respeito?
● Conhece as pessoas que fazem essas coisas? Que intenção elas têm?
Delírios de influência:
● Já sentiu algo externo influenciando seu corpo?
● Já recebeu algum tipo de mensagem?
● Alguma força externa influencia ou controla seus pensamentos?
● Já teve a sensação de que alguém ou algo pode ler sua mente?
● Já sentiu que seus pensamentos podem ser percebidos ou ouvidos pelos outros?
● Tem a sensação de que controlam seus sentimentos, seu corpo ou suas vontades?
Ideias/delírios de ciúmes:
● Você confia no seu cônjuge? Tem motivos para suspeitar de sua fidelidade?
● Tem provas de que o enganou ou o traiu? Como foi que começou?
● Como tem certeza de que o traiu?
Delírios de grandeza:
● Sente-se especialmente forte ou capaz?
● Tem algum talento ou alguma habilidade especial?
● Tem projetos, realizações especiais para o futuro?
● Aumentou ultimamente sua capacidade para o trabalho?
● Observou se uma pessoa importante se interessa por você?
● Você é uma pessoa rica?
Yuri Banov
Delírios religiosos:
● Você é uma pessoa religiosa? Já teve contato ou recebeu influências de espíritos ou forças
sobrenaturais?
● Você sente que tem uma relação especial com Deus?
● Teve contato com forças sobrenaturais, como espíritos, anjos ou demônios?
● Já conversou com Deus? Já conversou com espíritos?
Ideias obsessivas:
● Há pensamentos que surgem com frequência em sua mente?
● Quais são esses pensamentos? Eles se repetem constantemente?
● De onde vêm tais pensamentos? São seus mesmo? São desagradáveis?
● Você faz algo para livrar-se deles?
● Pratica rituais (de verificação, de limpeza, etc.) para atenuar ou neutralizar esses pensamentos?