Levando em consideração a “sístole e diástole” do governo quanto a abertura política,
vamos ter como destaque as grandes greves do ABC 1978, fim da censura prévia, maior tolerância com os comentários sobre o governo.
Filmes citados:
• Greve, de João Batista de Andrade (1979;
• ABC da Greve, por Leon Hirszman (1990); • Braços Cruzados, Máquinas Paradas, de Roberto Gervitz, Sérgio Toledo (1979); • Eles Não usam Black Tie de Leon Hirszman (1981). Baseado na peça Eles não usam black-tie, de Gianfrancesco Guarnieri; • Pra Frente, Brasil, por Roberto Faria (1982). Há cenas de tortura; • Paula - A História de uma Subversiva, por Francisco Ramalho Jr. (1979). Temática da repressão novamente em destaque; • A Próxima Vítima, por João Batista de Andrade (1983). Filme de grande apelo comercial com atores famosos no elenco; • Cabra Marcado Para Morrer, por Eduardo Coutinho (1984). Inspirado na morte do João Pedro Teixeira, com pessoas envolvidas interpretando-as (inclusive a esposa do Teixeira), as gravações foram paradas e ao retomar temos relatos da tortura.
Livros citados:
• A Formação da Classe Operária Inglesa, por E. P. Thompson (1963).
• O ano que não terminou, por Zuenir Ventura (1988)
Cinema da abertura com perspectivas para um país diferente, é marcada pelo
rompimento da falta de direitos individuais, coletivos, abordando a democracia.